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No novo terror do diretor Damien Leone, após sobreviver ao massacre do Palhaço Art (David Howard Thornton), Sienna (Lauren LaVera) e seu irmão, Jonathan Shaw (Eliott Fullam), lutam para reconstruir suas vidas. Porém, quando pensam que estão seguros, o vilão retorna para transformar a alegria natalina em um pesadelo.

Desta vez com um orçamento maior, “Terrifier” explora ainda mais cenários e personagens enquanto o filme segue a matança de Art até chegar a Sienna. Além de Victoria Heyes (Samantha Scaffidi), que retorna no novo longa, a melhor adição ao elenco é, de longe, a pequena Gabbie Shaw (Antonella Rose).

No entanto, a verba extra acabou por acrescentar cenas que tornam o filme desnecessariamente longo, apenas para aumentar a violência gratuita. Porém, obviamente, nada fora do esperado, já que estamos falando sobre um dos terrores mais grotescos dos últimos tempos — ou de todos.

Afinal, “Terrifier 3” é mais violento do que os anteriores?

Por falar em grotesco, o terceiro capítulo da franquia é, sim, ainda mais sangrento do que os anteriores, como prometeu Leone. E se o público acusou os longas anteriores de serem misóginos – devido às cruéis mortes que ficaram restritas ao elenco feminino -, desta vez não há muita distinção. Isso porque o novo filme não perdoa ninguém: até crianças e animais morrem em “Terrifier 3”.

Enquanto se conecta ainda com um lado sobrenatural — tática inteligente e irritante para garantir sequências com um vilão imortal –, “Terrifier 3” aposta ainda mais em duas características marcantes de seus vilões: o prazer pela violência e a comicidade. Não podemos esquecer, é claro, que Art é um palhaço. Ou seja, em alguns momentos arranca risos do público.

O longa-metragem também brinca, aliás, com um tema atual: a popularidade do gênero true crime, que vem inspirando diversas séries e podcasts nos últimos tempos.

Além disso, é impossível não falar de Lauren LaVera, a intérprete de Sienna, que já pode competir com Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e Sidney Prescott (Neve Campbell), de “Halloween” e “Pânico”, respectivamente, pelo posto de final girl que mais sofreu na história do cinema.

Por fim, o filme é bom, mas só assista se gostar de gore e muito sangue falso, à la “Jogos Mortais“. Apesar de não haver muitos momentos de susto em “Terrifier 3”, uma coisa é certa: você pode até não vomitar, mas vai ser quase impossível manter os olhos totalmente abertos durante as duas horas da sessão.

“Terrifier 3” estreia no Halloween, dia 31 de outubro, em diversas salas espalhadas pelo Brasil, com ingressos já disponíveis em pré-venda. Assista ao trailer abaixo do filme que colocou “Coringa 2” no bolso:

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Situada na Segunda Era da Terra-média, milhares de anos antes dos eventos de “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”, a série explora a criação dos anéis de poder e acompanha Galadriel (Morfydd Clark) e um grupo de personagens que enfrentam o ressurgimento do mal.

“Das profundezas escuras das Montanhas de Névoa, das majestosas florestas de Lindon, do belíssimo reino da ilha de Númenor, até os confins do mapa, esses reinos e personagens criarão legados que permanecerão vivos muito além de suas partidas”, diz a sinopse.

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Segunda temporada de “Os Anéis de Poder”

A temporada dois de “Os Anéis de Poder” estreou com três episódios em 29 de agosto Foram lançamentos semanais para completar seus oito episódios. A trama da nova fase foca na ascensão do Lorde das Trevas Sauron (Charlie Vickers) em meio às aventuras épicas dos elfos, anões e homens. Confira as impressões do Giz Brasil:

Com um orçamento de US$ 58 milhões na primeira temporada, a série de televisão é considerada a mais cara já feita, superando o dos filmes. E a segunda parte não foi diferente, visto que a série manteve seus padrões no que diz respeito a qualidade de cenários e figurinos, por exemplo. Assim, embora algumas cenas muito escuras sejam um ponto negativo, o aspecto visual segue sendo o ponto alto do programa.

No entanto, a nova temporada consegue superar a crítica inicial do público em relação aos episódios muito “arrastados”, necessários para o desenvolvimento do enredo. Essa evolução fica nítida principalmente nos capítulos nos mais recentes. Isso porque eles dão início de vez à guerra entre os “mocinhos” e o lado das trevas.

Episódio final de “Anéis  do Poder”

O episódio final, particularmente, é tenso e dramático, consagrando Sauron como um grande vilão sombrio e talvez o melhor nome do elenco. Também dá o devido destaque a Galadriel, que protagoniza boas cenas – visto que ela nem sempre se destaca em meio aos diversos núcleos que a série apresenta em grande parte dos episódios.

Além disso, o fim traz ainda a conclusão de uma trama que já se desenrolava há muito tempo: quem é o Estranho, amigo da Pé-Peludo Nori (Markella Kavanagh). Ao mesmo tempo, conta com algumas perdas, pois, claro, mortes seriam inevitáveis. O que também fica parecendo inevitável é a confirmação de uma terceira temporada, já que o encerramento deixa espaço para uma continuação — e gostinho de quero mais para os fãs.

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Supostamente um filme de suspense, o longa-metragem parece promissor por estrelar o veterano do cinema como Elvis, um radialista que recebe uma ligação ao vivo de um desconhecido que ameaça matar sua família. Então, para salvá-los, ele terá que participar de um jogo de sobrevivência para descobrir a identidade do criminoso.

Fatores como o atuações, o cenário e o som ajudam a sustentar a narrativa e a torná-la mais atrativa. Um forte ponto positivo, aliás, é que a trama consegue prender o público do começo ao fim, gerando expectativa pela descoberta do vilão durante todo o tempo.

No entanto, o filme surpreende – e muito – em seus momentos finais, trazendo uma grande reviravolta. A partir daí, tudo o que foi visto até então é praticamente desconsiderado. Isso porque, após o grande plot twist final, a maior parte do público só vai conseguir sentir uma coisa: raiva.

Como resultado, qualquer confiança no roteiro desaparece, e o sentimento é de que os roteiristas só quiseram fazer uma pegadinha. Sendo assim, o que fica é a sensação de que o suspense era, na verdade, uma comédia.

Apesar disso, o filme ainda merece algum crédito por oferecer aos espectadores uma grande surpresa – algo difícil visto que a premissa do filme não é exatamente uma novidade.

Enfim, se vale a pena assistir a “Até o Limite”? Para um público que busca um passatempo e é menos crítico em relação ao enredo e à sua fidelidade à vida real, sim. Afinal, ele captura a atenção do espectador e não deixa de oferecer, à seu modo, um grand finale.

Assista ao trailer de “Até o Limite”, clicando aqui!

VEJA TAMBÉM: “Criaturas do Senhor�?chega ao streaming Adrenalina Pura; veja crítica do Giz Brasil

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O filme das diretoras Saela Davis e Anna Rose Holme é de 2022, mas chega este mês ao streaming de ação, terror e suspense Adrenalina Pura, disponível pelo Prime Video Channels, Apple TV+ e Claro TV+. Confira o resumo do Giz Brasil:

Fotografia e trilha sonora são marcantes em “Criaturas do Senhor”

Com uma paleta de cores frias semelhante à de “Blue Jean” (veja a crítica do Giz Brasil), “Criaturas do Senhor” nos leva a uma pacata (ou sombria?) vila de pescadores na Irlanda onde um filho, Brian (Mescal), retorna após um longo tempo sem contato com a família.

Depois de causar inúmeros problemas, ele deixa sua mãe, Aileen — interpretada pela atriz britânica Emily Watson –, em uma situação difícil quando ela resolve mentir para protegê-lo. Com o tempo, Aileen percebe que pode não ter feito a melhor escolha à medida que as consequências atingem os outros, mas não Brian.

Apesar de calma, a trilha sonora é inquietante, com sons repentinos que perturbam propositalmente o espectador. Esse fator complementa bem a fotografia, que ajuda a compor a ambientação de um cenário bastante tenso. Com isso, o filme desperta uma grande sensação de desconforto constante.

Boas atuações de Paul Mescal e Emily Watson se destacam

Basicamente, a trama gira em torno de questões de gênero, mostradas nas repercussões de um caso que atinge Sarah (Aisling Franciosi). Contudo, explora o tema a partir de uma ótica diferente que não a da vítima, mas sim a da família do abusador. E, sobretudo, retrata bem a proteção entre os homens, um dos pilares do machismo.

Paul Mescal, por sua vez, interpreta muito bem seu papel. Ele não é um vilão claramente cruel, mas ainda assim demonstra ser alguém que só pensa em si mesmo. Uma prova disso é como ele se dirige à própria mãe pelo nome, com exceção de um momento no final, em que está em uma situação de desespero.

Assim como Mescal, Watson também faz um ótimo trabalho no elenco do longa-metragem, transmitindo emoções de uma maneira ímpar. Ela, na verdade, se destaca ainda mais devido à complexidade de sua personagem: uma pessoa empática que abandona o senso do que é correto para defender o filho que ama.

No entanto, um ponto negativo é o tempo que o roteiro leva para introduzir os personagens e a dinâmica entre eles, que faz com que o enredo principal demore demais a começar. Porém, isso não é tão necessário, visto que o filme não revela quase nada sobre o passado.

Assista ao trailer de “Criaturas do Senhor” abaixo:

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Sem usar de recursos característicos desse gênero cinematográfico, como entrevistas com familiares, amigos e colegas de trabalho, a obra mostra vídeos de entrevistas, trabalhos e imagens do acervo pessoal da escritora e roteirista para relembrar quem ela foi em vida.

Nascida em 1 de maio de 1970, em Niterói, no Rio de Janeiro, Fernanda Young teve uma morte precoce em 2019, aos 49 anos. Tudo devido a uma crise de asma seguida de parada cardíaca. Ela deixou o marido, Alexandre Machado – seu principal parceiro de trabalho -, e os filhos Cecília Madonna e Estela May, na época com 19 anos, e Catarina Lakshimi e John Gopala, ambos com 10 anos.

Mas além da família, também deixou uma grande contribuição na televisão brasileira. Fernanda criou séries como “Os Normais”, “Minha Nada Mole Vida”, “Macho Man”, entre outras. Além disso, também apresentou programas como “Irritando Fernanda Young”, no GNT.

“Foge-me ao Controle” é um mergulho na mente de Fernanda Young

É na mente por trás dos sucessos da TV que o documentário foca. Sem se aprofundar em sua morte, a intenção da diretora Susanna Lira é celebrar a autenticidade de Fernanda. E de que forma isso se manifestou em sua arte.

Mais do que roteirista, o filme reforça seu lado escritora, poetisa e até desenhista. Além de vídeos e fotografias da autora, o documentário exibe animações criadas a partir de desenhos da própria Fernanda, acompanhados por trechos de seus livros com narração da atriz Maria Ribeiro.

Entre citações literárias e trechos de programas de televisão, “Foge-me ao Controle” é como álbum de memórias de Fernanda Young. Mas mais do que sua história de vida, ressalta principalmente suas inspirações – incluindo a cantora Madonna – e pensamentos, trazendo reflexões sobre amor, sexualidade e até mesmo a morte.

Resumidamente, o documentário não visa introduzir o público na trajetória e na obra de Fernanda, e sim mostrar o que fazia dela especial.

Vencedor dos prêmios de Melhor Montagem no Festival “É Tudo Verdade” e de crítica no Festival de Paraty, “Fernanda Young – Foge-me ao Controle” estreia nos cinemas brasileiros em 29 de agosto, quatro dias após os 5 anos da morte da autora. Assista ao trailer abaixo:

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No quarto capítulo, “Boom”, que foi ao ar na semana passada (veja nossa crítica aqui), vemos o Doutor (Ncuti Gatwa) preso em uma guerra. Depois de pisar em uma mina terrestre, ele tem que descobrir como se salvar e ainda proteger Ruby (Millie Gibson). Tudo isso enquanto se mantém imóvel.

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Já no novo episódio, o protagonista e sua parceira de aventuras viajam com sua máquina do tempo TARDIS para o País de Gales. Por lá, Ruby precisa lidar com o sumiço do Doutor enquanto é perseguida por uma mulher misteriosa e acredita ter liberado um mal perigoso.

Novo episódio de “Doctor Who” foca em Ruby

Com o título “73 Yards” (“73 jardas”, em tradução livre) — unidade de medida usada no Reino Unido –, o novo episódio de “Doctor Who” é um presente para os fãs de Ruby. Isso porque, se o primeiro da temporada traz um pouco do passado da personagem, este nos dá uma visão do seu futuro.

Embora uma presença maior do carismático Ncuti Gatwa faça falta, Gibson prova que consegue capturar a atenção e dominar um enredo voltado para si própria. Além disso, em suas interações até aqui, a dupla continua mostrando que tem a química necessária para estrelar a nova geração do programa.

Deixando de lado a tensão constante presente em “Boom”, o novo episódio se mostra mais dinâmico, mesclando diferentes cenários e saltos temporais. Por outro lado, traz um quê de mistério e terror pela primeira vez na temporada, o que é muito bem-vindo. Por fim, o roteiro também é bastante “redondo” e bem concluído, embora restem mistérios sobre Ruby para desvendar.

Assista à prévia do novo episódio de “Doctor Who”, em inglês, abaixo:

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Entendendo “Doctor Who”

A nova temporada é considerada a 14ª de acordo com a contagem desde o retorno em 2005. No entanto, a série britânica surgiu, na verdade, há 60 anos. Porém, apesar do longo histórico de “Doctor Who”, a trama de ficção científica se renova com o passar das temporadas, trazendo um novo elenco e novas aventuras.

Desta vez, o famoso Doutor é interpretado por Ncuti Gatwa, o Eric de “Sex Education”, o primeiro protagonista negro da série. E, para a alegria dos fãs mais antigos, no comando do programa, está um dos showrunners antigos, Russell T. Davies.

Junto com o Doutor na nova temporada está sua companheira Ruby Sunday (Millie Gibson), com quem ele viaja através do espaço e tempo. A dupla utiliza a máquina de viagem no tempo TARDIS para viver aventuras tanto no passado quanto em mundos futuristas, chegando a envolver até mesmo os Beatles.

O 4º episódio de “Doctor Who”

No episódio desta semana, intitulado “Boom”, o protagonista de Gatwa fica preso em uma guerra, como já visto na prévia no fim do terceiro capítulo. Vale lembrar que o episódio de estreia da temporada é um dos especiais de 2023, “A Igreja da Rua Ruby”, que mostra como ela e o Doutor se conheceram.

Então, após pisar em uma mina terrestre, ele precisa descobrir como se salvar, além de proteger Ruby e todo o planeta, sem poder se mover.

No geral, o episódio segue a fórmula dos anteriores, com um novo desafio para os personagens em um lugar diferente. Contudo, ele é um pouco mais tenso e dramático do que seus antecessores. Além disso, também tem um ritmo mais lento, tornando a trama levemente cansativa. Entretanto, como um ponto positivo, a série mantém o padrão de bons efeitos especiais que mostrou até aqui.

Por fim, pode-se dizer que, até a metade da nova temporada, “Doctor Who” tem feito um bom trabalho em apresentar a série para uma nova geração de fãs. A trama da Disney introduz temas atuais, como a inteligência artificial, mantendo a pitada de comédia que é característica do programa — e adicionando um pouco mais de música.

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O que o Giz Brasil achou

Sam Taylor-Johnson dirigiu o novo filme. Ela já havia comandado “O Garoto de Liverpool�? que retrata a vida do eterno beatle John Lennon. Porém, ela também é conhecida principalmente pelo seu trabalho na adaptação do livro “Cinquenta Tons de Cinza�?— que está longe de ser uma unanimidade.

Após o sucesso de “Bohemian Rhapsody�? filme sobre o grupo  Queen, a indústria cinematográfica passou a investir em outras cinebiografias de grandes nomes da música, como “Rocket Man�? de Elton John, e “I Wanna Dance with Somebody�? sobre Whitney Houston. Porém, nem sempre a história de uma grande artista garante um longa-metragem de boa qualidade.

Infelizmente, os responsáveis por “Back to Black�?não souberam utilizar todo o potencial que a história de Amy Winehouse teria para uma adaptação. O resultado é bastante superficial onde ninguém parece ter nenhum grau de responsabilidade sobre o que ocorreu com a cantora.

Amy nas telonas

A produção apresenta Amy (Marisa Abela), uma jovem talentosa que desperta o interesse de produtores musicais de Londres por sua voz única. Ao mesmo tempo em que se revela uma artista promissora, desde a juventude já apresenta sinais de adicção por álcool.

O filme aborda sua história desde o ótimo “Frank�? seu álbum de estreia, até o período que sucedeu o lançamento do aclamado “Back to Black�? além de passar rapidamente por alguns momentos importantes da vida da cantora. Isso inclui a perda da avó, de quem era muito próxima, e o conturbado relacionamento com Blake Fielder-Civil (Jack O’Connell).

Fielder-Civil é acusado de ter apresentado drogas mais pesadas à Amy e é uma figura central em sua trajetória. A artista, inclusive, tinha uma tatuagem e lançou algumas canções dedicadas ao ex-marido, com quem ficou casada entre 2007 e 2009.

No entanto, o roteiro parece não tratar o relacionamento com a devida importância ou peso. Em algumas sequências, o longa parece romantizar o relacionamento que era extremamente tóxico. Isso porque o retratou como uma história de amor verdadeira entre pessoas que, apesar das idas e vindas, ainda permanecem juntas. 

O lado polêmico da cantora

O longa menciona os transtornos alimentares da cantora. Mas optou pelo não aprofundamento. O filme tem uma clara preferência em focar em outras questões polêmicas. Isso inclui alcoolismo, abuso de drogas ou o relacionamento com os fotógrafos que acampavam em frente da casa da artista.

Enquanto tenta retratar de forma fidedigna os acontecimentos mais controversos, o longa alterna com apresentações dos maiores sucessos da cantora como “Stronger Than Me�? “Fuck me Pumps�? “Valerie�? “Rehab�? “Loving is a Losing Game�?e, claro, “Back to Black�? mas isso não é suficiente para melhorar as impressões sobre o filme, que deixou bastante a desejar.

Marisa Abela se destaca

Embora o filme possa decepcionar, o trabalho de Marisa Abela tem de ser destacado. A atriz vai bem na atuação, emulando trejeitos e até o jeito de andar e correr de Amy Winehouse. 

Mesmo a presença de outros bons atores no longa não são suficientes para tirar sensação de que a história deveria ter sido melhor aproveitada. É o caso, por exemplo, de Eddie Marsan, que interpreta Michel Winehouse, o pai da cantora — que é uma das figuras da história, mas tratada de forma muito superficial. Ou mesmo Lesley Manville, que interpreta Cynthia Winehouse, a avó de Amy.

Reveja o teaser do filme “Back To Black”:

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Segundo a sinopse, “O Sabor da Vida”, ambientado no século 19, retrata o relacionamento entre a talentosa cozinheira Eugenie (Binoche) e o famoso gourmet Dodin (Benoît Magimel), para quem ela trabalha há 20 anos.

A parceria resulta em pratos incríveis, desafiando até mesmo os chefs mais renomados do mundo. Com o tempo, a admiração mútua se transforma em um relacionamento. No entanto, Eugenie preza por sua liberdade e não quer se casar com Dodin. Então, ele decide fazer algo que nunca fez antes: cozinhar para ela.

De cara, é possível garantir que o filme irá agradar os amantes de comida – mas não só eles. “O Sabor da Vida” oferece uma experiência sensorial incrível, estimulando os sentidos dos espectadores através das cenas de preparo de diversos pratos e sons da cozinha de Eugenie.

É necessário, no entanto, ter paciência: em suas duas horas e 15 minutos, o filme pouco varia de cenários e assuntos, já que Eugenie e Dodin estão frequentemente à frente do fogão ou da mesa. A introdução do longa, aliás, é uma prova disso, com diversos minutos de pouco diálogo e muito som de comida na panela (quase um AMSR!).

Comida e relações humanos são o centro de “O Sabor da Vida”

A arte da gastronomia é o foco do filme. São personagens que dedicam suas vidas a cozinhar iguarias que despertem as emoções daqueles que as provam. Destaque para as cenas de Pauline (Bonnie Chagneau-Ravoire), uma cativante menininha que passa o tempo com Eugenie enquanto seus pais trabalham em uma horta. E desenvolve um amor notório pelo ofício, bem como um paladar extremamente sensível.

Diferente de outras produções sobre o tema, “O Sabor da Vida” — uma tradução extremamente apropriada para o título — não é sobre chefs de cozinha bravos ou competitividade no meio. É sobre o afeto que está presente no preparo e na degustação de um alimento. O que é bem representado pelo vínculo entre o casal principal. A química entre os dois não é puramente fictícia. Binoche e Magimel tiveram anteriormente um relacionamento de cinco anos fora das telas, e têm juntos uma filha.

Ao mesmo tempo sensual e refinado — é um filme francês, afinal –, o longa exibe, além da bela fotografia, uma delicadeza ao ligar a culinária à vida humana na Terra. E não é exagero dizer isso. Aqui, tudo é sobre comida, sua história e efeito sobre as pessoas. Desde Adão e Eva — e a maçã — até o casamento, que é comparado a um “jantar que começa pela sobremesa”.

Assista ao trailer de “O Sabor da Vida” abaixo:

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Segundo o resumo do longa, o filme acompanha a vida de Olfa, uma mulher tunisiana que teve quatro filhas. As duas mais velhas, Ghofrane e Rahma, desapareceram. Então, a partir desse evento, a história da família de Olfa é contada através de uma jornada de rebelião, violência e esperança.

Mesclando realidade e ficção, a produção conta com três atrizes: Nour Karoui e Ichraq Matar, como as filhas mais velhas, e Hend Sabri, como Olfa. A ideia de acrescentar as três ao documentário foi uma sacada genial da diretora, já que permitiu trocas emocionante entre as seis que não seriam possíveis sem alguém que ocupasse o lugar das meninas desaparecidas.

Além disso, a presença de uma “outra Olfa” evoca na mãe reflexões acerca de sua relação com as filhas. Isso porque, ao longo do documentário, a atriz, além de reconstituir momentos traumáticos da vida da mulher, também a provoca a pensar sobre como sua vida, repleta de violências, interferiu em sua maternidade.

Ao mesmo tempo, as garotas mais novas, Tayssir e Eya, ganham um espaço seguro para expor os conflitos que vivenciaram durante seu crescimento. É interessante ver como Olfa, uma mulher forte, cria suas filhas como pessoas “dignas de grandeza”, em suas próprias palavras. Mas, enquanto isso, reprime violentamente qualquer comportamento que considere “rebelde” por parte delas.

Política, religião e o desaparecimento das “Filhas de Olfa”

Inicialmente, pode ser um pouco difícil para o espectador compreender o tema central de “As 4 Filhas de Olfa”. Afinal, o documentário retrata um caso real que repercutiu na imprensa da Tunísia, mas que não ganhou tanto espaço na mídia do Brasil.

No entanto, aos poucos, o filme se aprofunda no desaparecimento de Ghofrane e Rhama e sua relação com o contexto sociopolítico da Tunísia na década de 2010 e o fundamentalismo religioso, enquanto discute o uso do niqab, vestimenta muçulmana, e a liberdade feminina além da visão ocidental.

Retratando temas complexos como o Jihad e a Sharia, “As 4 Filhas de Olfa” é um documentário brilhante que atrai até mesmo o público que não é fã do gênero de não-ficção.

Assista ao trailer do documentário abaixo:

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• Godzilla brilha nas primeiras imagens de "Monarch: Legacy of Monsters" da Apple TV+
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Estreou, nesta quarta-feira (22), o mais recente episódio de “Monarch”, que acontece no período após a batalha entre Godzilla e os Titãs em San Francisco. A trama acompanha Cate (Anna Sawai) e Kentaro (Ren Watabe), que descobrem ser irmãos e seguem os passos de seu pai para desvendar a conexão de sua família com a organização secreta Monarch. Tudo isso na companhia do oficial do exército Lee Shaw (Kurt Russell e e Wyatt Russell), que esteve envolvido na pesquisa da criatura nos anos 1950.

Ainda no segundo capítulo, lançado na semana passada, voltamos um pouco mais no tempo para descobrir como se iniciou a busca do jovem Shaw (Wyatt) e dos pesquisadores Keiko (Mari Yamamoto) e Randa (Anders Holm) e como os três se conheceram – um enredo que talvez pudesse funcionar bem no primeiro episódio.

Além disso, a série começa a se aprofundar nos segredos familiares e na relação do pai de Cate e Kentaro com Lee. Ao mesmo tempo, Monarch deixa de ser apenas um nome com a introdução de seus membros, que ameaçam a segurança dos jovens e sua amiga May (Kiersey Clemons).

Personagens ganham desenvolvimento em novos capítulos de “Monarch”

Já no terceiro episódio, o ritmo acelera mais à medida em que Kurt Russell entra de vez no elenco principal como a versão mais velha de Lee Shaw, unindo-se à busca de Cate, Kentaro e May por seu amigo. E por falar em May, o enredo também dá uma abertura para o desenvolvimento da personagem nos próximos episódios, o que é bom, já que ela ainda não mostrou a que veio e aparenta ser apenas uma sombra de seus colegas.

Enquanto isso, no núcleo de 1950, quem se mostra ainda mais indispensável para o elenco é Yamamoto. A cada episódio, a atriz se firma mais como a mais forte figura feminina da série no papel da brilhante e carismática cientista Dra. Keiko. Além disso, sua química com o Shaw de Wyatt Russell é inegável e os torna, de longe até agora, os personagens mais interessantes do programa.

E, por fim, como já adiantamos, em meio às buscas do grupo de Cate e dos cientistas (e do governo dos Estados Unidos) pela verdade, os monstros, que são o coração do Monsterverse, surgem em novas cenas emocionantes para dar um “gostinho” do universo de Godzilla aos fãs.

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De cara, a abertura do longa-metragem já causa um desconforto no espectador. Ele começa com uma conversa entre Anne e uma cliente, levando a uma reflexão sobre o julgamento de vítimas de abuso sexual. Poderia ser fácil enxergar a protagonista como uma simples “mocinha” de um romance, se a sinopse já não entregasse todo o enredo.

De acordo com o resumo, Anne (Léa Drucker), uma mãe bem-sucedida e respeitada advogada especializada em violência sexual contra menores, coloca tudo em risco ao entrar em um jogo de sedução com Théo (Samuel Kircher), filho de seu marido, Pierre (Olivier Rabourdin), em um casamento anterior.

Como se não fosse ruim o suficiente Anne se envolver com um menor de idade, tudo só piora por ele ser seu enteado e viver em sua casa. Assim, o filme desperta uma sensação semelhante à de um filme de terror, em que o espectador torce para que o personagem principal não siga o som do assassino à noite e acabe cometendo uma burrada – o que, inevitavelmente, acontece.

Personagens complexos

O enredo então se desenvolve com a introdução de Théo. Ele é um adolescente problemático e apático de 17 anos, que vai morar com o pai após causar problemas na escola. Apesar de não ser um ator tão bom quanto a vencedora do prêmio César Léa Drucker, Kircher é convincente o suficiente para o papel do jovem com problemas familiares que se apaixona pela madrasta.

O que fica difícil entender, entretanto, é de onde surge o tal “desejo” citado no título. Isso porque, mesmo em meio aos gestos e falas sugestivas de Théo – que surgem repentinamente -, não há, inicialmente, indícios de que Anne poderia estar atraída por ele.

Além disso, a culpa também não parece estar tão presente. Afinal, a sinopse sugere “uma história de desejo e traição com consequências devastadoras”, mas não é bem isso o que acontece – pelo menos não para ela. Ao se deparar com a revelação de seus atos, a postura da mulher parece demonstrar tudo, menos a culpa que a situação requer.

Por outro lado, o longa também explora a complexidade e hipocrisia dos seres humanos. Isso à medida em que Anne continua auxiliando jovens em situações de abuso enquanto faz o oposto com seu próprio enteado. No geral, a trama consegue envolver o público. Mas seu ponto alto é o final, quando as reações do trio principal surpreendem em meio à descoberta do caso.

Assista ao trailer de “Culpa e Desejo” abaixo:

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Mas antes de você assistir, o Giz Brasil te conta tudo o que você precisa saber sobre o piloto. Confira:

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A série estrela Kurt Russell, Wyatt Russell, Anna Sawai, Kiersey Clemons, Ren Watabe, Mari Yamamoto, Anders Holm, Joe Tippett e Elisa Lasowski após a batalha estrondosa entre Godzilla e os Titãs que arrasou San Francisco e a revelação de que os monstros são reais.

“Monarch – Legado de Monstros” acompanha os irmãos Cate (Sawai) e Kentaro (Watabe), que precisam seguir os passos de seu pai para desvendar a conexão de sua família com a organização secreta Monarch. As pistas os levam ao mundo dos monstros e ao oficial do exército Lee Shaw (Kurt Russell e Wyatt Russell) em dois períodos. Primeiramente, nos anos 1950, e em seguida, meio século depois, quando Monarch é ameaçada pelo que Shaw sabe.

Menos Godzilla, mais pessoas em “Monarch”

A princípio, a falta de conhecimento sobre o universo de “Godzilla” não prejudica tanto a experiência de assistir ao spin-off. Afinal, — talvez para a insatisfação de alguns –, ele deixa de lado, neste episódio, a história dos monstros para focar nas personagens humanas e em seus dramas familiares e segredos.

Resumidamente, a quase ausência de monstros e Godzilla na série não é necessariamente um problema. Até porque, quando aparecem, vêm sempre acompanhado de bons efeitos visuais. No entanto, ainda é preciso que o ritmo do programa acelere para manter o público interessado.

Ou seja, inicialmente, “Monarch” se apresenta mais como uma série de mistério. Dessa forma, seu núcleo principal pode agradar àqueles que não são fãs de seres mitológicos e monstros em geral. Mas, apesar de a história de Cate até conseguir prender o público pela curiosidade acerca de seu pai, é o enredo de 1950 que cativa de verdade.

Isso porque o núcleo de atores dos flashbacks, o jovem militar Shaw (Russell) e os pesquisadores Keiko (Yamamoto) e William Randa (Holm) se mostram muito mais interessantes, chegando a ofuscar a protagonista. Destaque, aliás, para a dupla de pai e filho Kurt e Wyatt Russell, que interpretam o mesmo personagem em épocas diferentes.

Assista ao trailer de “Monarch – Legado de Monstros” abaixo:

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• Drama “Os Filhos dos Outros�?retrata maternidade da mulher madura com olhar sensível
• “Uma Noite em Haifa�?retrata vivência de israelenses e palestinos de um jeito morno
• “Blue Jean�?acerta ao mostrar os horrores da Era Tatcher para os LGBT+

Com uma imobiliária comprando os imóveis da região onde mora, o teimoso patriarca da família se recusa a vender o negócio que construiu a duras penas.

E apesar da situação financeira não estar indo nada bem, ele também recusa as ideias do filho para atrair mais clientes além dos amigos e vizinhos que comem de graça no local, gerando conflitos entre os dois.

Em meio a isso, Amir, que trabalha como entregador, conhece Roy (Minne Koole) em uma palestra de criptomoedas. Então, ele acredita ter encontrado a fonte de sua independência financeira.

Com seu jeito “desenrolado”, mas ingênuo, o jovem consegue um emprego na área de vendas, sem imaginar o que está por trás da empresa.

O Giz Brasil assistiu ao filme holandês e traz um resumão crítico. Confira:

“Crypto Boy” é mais sobre família do que dinheiro

Embora seja um pouco previsível, “Crypto Boy” aborda um tema atual e relevante: a “seita” das moedas virtuais e os perigos que a envolvem. Como esperado, Roy abusa de discursos como “deixe o dinheiro trabalhar para você”, assim como outras promessas de ganho fácil que seduzem diversas pessoas para golpes financeiros.

Entretanto, o drama não explora esse potencial ao máximo, suavizando o impacto que um acontecimento como esse poderia ter na vida real.

Por outro lado, retrata de uma maneira interessante assuntos como gentrificação e o conflito entre gerações, que leva Amir a apostar em uma proposta insegura para fugir da dura realidade que vive seu pai.

No geral, o ponto alto do filme acaba sendo a trama envolvente sobre família, comunidade e redenção, ao invés das criptomoedas em si.

Além disso, vale ressaltar que as atuações de Shahine e Sabri El-Hummus, pai e filho na vida real, e a direção de Shady El-Hamus, ajudam a fortalecer esse lado da narrativa.

Somando esses fatores, o longa pode facilmente atrair até quem não tem o menor interesse por finanças.

Assista ao trailer de “Crypto Boy” abaixo:

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• “A Noite do Dia 12�?se inspira em caso real e retrata feminicídio de forma sensível
• “Uma Noite em Haifa�?retrata vivência de israelenses e palestinos de um jeito morno
• Os segredos de “Barbie�? nostalgia, comédia, drama e críticas ao machismo

O filme concorreu como Melhor Filme no Festival de Veneza de 2022 e ainda rendeu a Efira, vencedora de um César — o Oscar francês –, um prêmio de Melhor Atriz no Lumière Awards 2023, uma das principais premiações do país. E é bem fácil entender o motivo.

O longa começa quase como um romance, com sensualidade e química entre os atores de Rachel e Ali (Roschdy Zem). Embalados por uma boa trilha sonora, acompanha-se o desenrolar do relacionamento do casal, que é muito bem construído no roteiro.

A trama dramática

É então que entra o elemento dramático. Após conhecer a filha de Ali, Leila (Callie Ferreira-Goncalves), Rachel percebe que gostaria de ser mãe. E não é só com a menina que a vemos assumir o papel de cuidadora. Anteriormente, ela também enxergava seu papel como professora como uma forma de apoiar e aconselhar os jovens.

Com isso, só há um obstáculo no desejo de Rachel: o tempo. É assim que Efira brilha, ao se aprofundar nos anseios e dúvidas de uma mulher de uns 40 anos que encara os limites impostos por seu “relógio biológico” enquanto revela seus receios em relação à maternidade quando jovem.

No entanto, o “Os Filhos dos Outros” não faz isso de uma forma etarista, mas sim sensível. Afinal, a trama tem relação com a história da própria diretora, que descobriu sua primeira gravidez durante as filmagens.

O enredo, entretanto, é bastante realista, e mostra as dificuldades de se cuidar do filho de outra pessoa, seja como madrasta ou tia. E é devido a essa realidade que o final pode não ser como o público espera. Ele quebra expectativas sobre o futuro de Rachel, ao mesmo tempo que celebra seu impacto positivo na vida de seus alunos.

Assista ao trailer de “Os Filhos dos Outros” abaixo:

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A intenção é nobre: mostrar uma troca cultural entre israelenses e palestinos em meio a seu conflito histórico, usando como cenário o clube real Fattoush, onde foram feitas as filmagens. Além disso, a escolha das protagonistas mulheres é uma forma de destacá-las. O diretor justifica: “O Oriente Médio é dominado por homens que frequentemente encorajam a guerra e o conflito”, diz.

As protagonistas são Laila (Maria Zreik), Naama (Naama Preis), Hanna (Hana Laslo), Khawla (Khawla Ibraheem) e Bahira (Bahira Ablassi). Ou, pelo menos, deveriam ser, já que outros personagens, como o fotógrafo Gil (Tsahi Halevi), por exemplo, acabam se destacando mais do que algumas delas.

Excesso de personagens e falta de enredo claro

São muitos personagens, com pouco aprofundamento para o tempo de duração do filme de 1h40. Sendo assim, não há conexão real do espectador com a maioria, que parece ser apenas rostos e nomes jogados ao léu. Talvez, por essa razão, o filme pudesse se beneficiar de um narrador, oferecendo uma introdução mais clara aos personagens.

Também não há começo, meio e fim. É apenas uma noite comum em um bar de Haifa, cheia de diálogos reflexivos que acabam por não levar a lugar nenhum, o que acaba se tornando profundamente cansativo. Principalmente quando a irmã de Gil, Naama, entra em cena, eu diria.

Um ponto positivo é a diversidade. Afinal, o filme aborda, além da cultura machista, um pouco da vivência LGBT+. Outro personagem que capta a atenção é a militante Bahira, embora sua trama também não se desenvolva o suficiente.

Assista ao trailer de “Uma Noite em Haifa” abaixo:

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A produção é uma sequência do filme lançado em 2018. No primeiro longa, a tripulação de um submarino fica presa na fossa mais profunda do Oceano Pacífico após ser atacada por uma criatura pré-histórica que se achava estar extinta: um tubarão de mais de 20 metros de comprimento, conhecido como Megalodon. 

A trama leva o público para mergulhar com pesquisadores submarinos em águas lotadas de megatubarões. Se no primeiro filme o tubarão gigante ocupava o papel de vilão, esse posto agora é dos saqueadores ambientais. O Giz Brasil já assistiu a “Megatubarão 2” e traz neste texto o nosso veredito. É possível que a sequência deste texto tenha um ou outro spoiler. Então, continue por sua conta em risco.

O vilão agora é outro

Logo no início do filme, somos apresentados a Jonas Taylor (Jason Statham) e Juming (Wu Jing), pesquisadores ambientais que estudam animais marinhos. 

O longa mostra os protagonistas explorando águas desconhecidas, com o objetivo de entender mais sobre os megatubarões. No entanto, eles acabam se tornando presas fáceis de outros animais selvagens que habitam o fundo do oceano, e são pegos de surpresa ao encontrar saqueadores ambientais. 

O longa estreia em 3 de agosto nos cinemas brasileiros �?Imagem: Divulgação/Warner Bros.

Roteiro confuso 

De início, o roteiro é meio confuso. Alguns novos personagens são inseridos na trama sem ao menos uma apresentação básica de quem são ou o que fazem, mas logo isso é deixado de lado, com rostos do filme anterior marcando presença. É importante dar uma olhada no “Megatubarão�?de 2018 para não ficar perdido.

Jason Statham dá um show de atuação e é o ponto forte do filme, encarnando uma mistura de James Bond com Ethan Hunt do meio ambiente. Outros personagens ainda trazem uma (necessária, porém já esperada) pitada de humor ao longa. O famoso CGI �?as imagens geradas por computador �?tem alguns pontos a serem melhorados, mas não compromete.

Para quem curte ação em alto mar com doses de suspense, “Megatubarão 2�?entretém. Caso você esteja cansado de histórias com mocinhos correndo contra o tempo, saiba que verá uma repetição disso. Considero um filme morno: não é lá tão ruim, mas também não é tão bom. Talvez não seja um sucesso de bilheteria como o anterior de 2018, mas sem dúvidas atrairá um público específico. Quem? Não sei dizer ao certo. Veja o trailer da produção: 

“Megatubarão 2” tem direção de Ben Wheatley (“Maldição da Floresta!�? “Free Fire: o Tiroteio�?, e estreia no dia 3 de agosto nos cinemas brasileiros.

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O filme acompanha Jean (Rosy McEwen), uma professora de educação física lésbica que vive no Reino Unido em 1988, durante o governo da primeira-ministra de direita Margaret Tatcher. A governante cria a “Cláusula 28”, lei que proíbe a “promoção da homossexualidade” nas escolas.

Na tentativa de manter seu trabalho, Jean mantém sua vida pessoal e seu relacionamento com Viv (Kerrie Hayes) de forma privada. Mas a chegada de uma nova aluna, Lois (Lucy Halliday), à escola pode abalar isso. A professora percebe que elas frequentam os mesmos espaços, o que é uma ameaça à sua privacidade.

Opressão e liberdade em Blue Jean

Desde o começo, o título “Blue Jean” se mostra completamente apropriado. A paleta de cores exibe, boa parte do tempo, um azul melancólico. Além disso, na língua inglesa, a expressão “sentir-se azul” significa estar triste ou depressivo, o que faz total sentido considerando a opressão vivida pela protagonista, bem transmitida através das imagens.

A atuação impecável de Rosy McEwen também ajuda a reforçar isso. Não é difícil sentir empatia por Jean: ela é uma mulher comum, que tem que observar diariamente o ódio de seus colegas de trabalho e alunos por outros como ela. E nem mesmo sua irmã, que diz apoiá-la, consegue compreendê-la totalmente.

Com isso, resta o apoio de outras mulheres lésbicas. As cenas entre elas, aliás, são um ponto positivo do filme, mostrando momentos mais leves e românticos que evitam resumir a vivência da personagem como apenas um grande drama.

Ao contrário de sua namorada e suas amigas, Jean não é abertamente lésbica, e muito menos capaz de provocar os homofóbicos, como faz Viv. Ela também não consegue ser um exemplo para jovens como ela, e acaba por falhar com sua aluna Louis. Mesmo assim, ela se mostra como uma apoiadora de sua causa, que consegue contribuir para ajudar outras mulheres à sua maneira — o que é provado no fim do filme.

Comovente e emocionante, não é à toa que “Blue Jean” conquistou a categoria de voto popular no Festival de Cinema de Veneza. Já no British Independent Film Award, o filme teve cinco indicações, levando o prêmio de Melhor Atriz. E, por fim, conseguiu uma indicação ao BAFTA deste ano em Melhor Estreia de Roteirista, Diretor ou Produtor Britânico para Georgia Oakley.

“Blue Jean” estreia nos cinemas brasileiros em 27 de julho. Assista ao trailer abaixo:

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O Giz Brasil também assistiu “Oppenheimer” antes da estreia e damos a seguir o nosso resumão!

Primeiro se prepare, pois a obra de Nolan tem TRÊS HORAS de duração. Antes de entrar nas salas de cinema, dá uma passada no banheiro e não exagere no refrigerante. Feito isso, é importante ter em mente que se trata de um filme histórico, com foco em um público mais adulto. 

Ou seja: “Oppenheimer” não tem aquela comédia que estamos acostumados em filmes de super-herói, por exemplo. A trama é um pouco mais séria e densa. Mostra a história de J. Robert Oppenheimer na criação da bomba atômica e quem já conhece os trabalhos de Christopher Nolan sabe que ele é bem detalhista. Faz de tudo para trazer realidade aos seus longa-metragens. 

“Oppenheimer�?chega exclusivamente aos cinemas no dia 20 de julho – Imagem: Reprodução/Universal Pictures

Insano, mais muito longo 

Com “Oppenheimer” não é diferente. Sem usar o famoso CGI, �?as imagens geradas por computador �?Nolan conseguiu fazer explosões das quais você se sente dentro do filme. A trilha e o som são insanos. As imagens intercaladas em preto e branco nos leva ainda mais para o passado. O filme é uma grande experiência sensorial, visual e, principalmente, sonora. 

A trama é cercada de muita tensão, com o público envolvido no desenvolvimento da bomba atômica até chegar em um clímax impactante.

Spoiler: o final vai te surpreender. Por outro lado, três horas de duração é bem cansativo. Por ser longo, em certos momentos, o roteiro de “Oppenheimer” fica confuso, com diálogos dispersos. 

Até chegar ao fim, “Oppenheimer” passa por diversos momentos da história sem ao menos enumerar em que ano está. Além disso, a trama intercala passado e presente, causando confusão. A história é excelente, mas o caminho até a conclusão é longo.

Por isso, uma dica: fique atento a todos os detalhes. Caso contrário, vai ficar perdido na metade do filme. 

Show de atuação

O elenco dispensa apresentações. Cillian Murphy dá um show como J. Robert Oppenheimer, interpretando o personagem em diferentes fases da vida.Tem um jeito bem frio e calculista como já vimos em “Peaky Blinders�? só que ainda melhor.

Em alguns momentos, Murphy nem precisa falar, apenas com seu olhar já sabemos o que está sentindo ou acontecendo. Sem dúvidas, merece uma indicação ao Oscar. 

Outros destaques: Emily Blunt como sua esposa, a bióloga e botânica Katherine “Kitty�?Oppenheimer; Robert Downey Jr. como Lewis Strauss, um dos comissários fundadores da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos; e Florence Pugh no papel da amante do protagonista, Jean Tatlock. 

“Oppenheimer�?chega exclusivamente nos cinemas no dia 20 de julho – Imagem: Reprodução/Universal Pictures

“Oppenheimer” é de tirar o fôlego

No geral, “Oppenheimer” é excelente, com uma história de tirar o fôlego. Baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer ”Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer�? de Kai Bird e Martin J. Sherwin, a trama entrega aquilo que promete e um pouco mais. Por outro lado, Nolan exagera quando se trata de perfeccionismo, e extrapola em um longa-metragem [literalmente] de três horas. 

“Oppenheimer” é o filme perfeito para quem curte histórias da Segunda Guerra Mundial, mas dessa vez focado em um físico que teve seu triunfo ao construir a bomba atômica, mas reflete na tragédia que causou tarde demais. Como a Universal descreve, a trama “leva o público ao cerne do pulsante paradoxo vivido pelo enigmático homem que deve arriscar destruir o mundo para tentar salvá-lo�? 

Vale lembrar que “Oppenheimer�?foi filmado em IMAX 65mm e 65mm em grande formato combinados, incluindo, pela primeira vez, seções de cinematografia analógica em preto e branco em IMAX. Ou seja: é uma experiência única para assistir em tela grande.

Veja o trailer da produção: 

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As primeiras impressões do longa estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling já foram divulgadas no exterior. E não pouparam elogios à trama, sugerindo até indicação ao Oscar. O Giz Brasil também assistiu antes e traz aqui os segredos desse candidato a fenômeno de bilheteria. 

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Mas será que “Barbie�?é tudo isso mesmo? O filme é isso e muito mais. Superou as expectativas e entrega além do prometido. A trama de Greta Gerwig começa bem despretensiosa, contando a história da criação da boneca da Mattel, e apresenta a Barbieland. Parece mais uma comédia sobre o mundo cor de rosa onde os brinquedos ganham vida.

No entanto, a Barbie embarca em uma aventura ao lado do fiel companheiro Ken. É aí que a história começa a decolar. Enquanto a protagonista tenta entender porque seus pés estão igual aos dos humanos, seu “namorado�?faz uma descoberta surpreendente: o homem é quem domina o mundo real. 

“Barbie�?chega aos cinemas brasileiros em 20 de julho �?Imagem: Reprodução/Warner Bros.

Crítica ao cenário machista

É aí que Greta Gerwig entra com tudo e faz diversas críticas ao atual cenário machista. Enquanto na Barbieland as mulheres são médicas, professoras, jornalistas, ganhadoras do prêmio Nobel, e até uma presidente negra, no mundo real apenas os homens que estão em cargos de poder. A trama é bem divertida, ao mesmo tempo comovente, nos fazendo refletir sobre o mundo contemporâneo.

E não para por aí! “Barbie�?ainda coloca a personagem como o reflexo da sociedade que a criou, trazendo pontos importantes a serem debatidos. E até usando como referências e exemplos outros filmes de sucesso. O longa-metragem é inteligente, ousado, tem um humor ácido e afiado, além de tocar na ferida até dos chefões da Mattel [na trama, composto apenas por homens]. 

Não, “Barbie�?não é um filme para crianças. E também não abusa do musical, como muitos temiam. Margot Robbie dá um show de atuação — a melhor escolha de Greta para viver a boneca–, assim como Ryan Gosling, que brilha como Ken nas cenas que solta a voz.

Um dos principais destaques sem dúvidas é America Ferrera, que destrói tudo em um monólogo e merece concorrer ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. 

“Barbie�?chega aos cinemas brasileiros em 20 de julho �?Imagem: Reprodução/Warner Bros.

Jornada de autoconhecimento

E não dá para esquecer da diretora Greta Gerwig, que arrasa ao trazer pontos que mexem com o imaginário feminino, além de muita nostalgia. A trama aborda aquele mundo de plástico que toda menina conheceu durante a infância. Cita até bonecas que já saíram de linha e acabaram deixadas de lado. Importante destacar que a equipe de arte e figurino foram atentos a todos os detalhes. 

A trilha sonora se encaixa perfeitamente ao filme, e sem dúvidas valeu a pena investir em artistas de peso no cenário musical.

Por fim, “Barbie�?é um filme sobre a jornada de autoconhecimento por parte da boneca, e até mesmo do Ken de Gosling. A protagonista entra em uma crise existencial do qual nunca vivenciou antes, e descobre sentimentos novos, aprendendo até que chorar faz bem. 

Greta nos presenteia com um filme bem profundo, mas que ao mesmo tempo que diverte. “Barbie�?é engraçado, reflexivo, vai te arrancar boas risadas, assim como algumas lágrimas. A trama mexe com o imaginário daqueles que cresceram com uma boneca da Mattel, ao mesmo que traz uma crítica social surpreendente. 

Senti falta apenas de citar as meninas que colocavam as Barbies para se beijarem, ou os Kens, em referência a comunidade LGBTQIA+. Greta Gerwig prometeu e entregou tudo! “Barbie�?é 10/10, sem dúvidas é “o” filme de 2023. ALERTA DE SPOILER: o final vai te surpreender e emocionar. Relembre o trailer da produção:

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