??? ?????? ?? ?? ? ??? ?? ?? / Vida digital para pessoas Thu, 10 Oct 2024 14:04:08 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? / 32 32 UEFA ?????? Archives£»¡¾?????¡¿????? //emiaow553.com/cientistas-analisam-sinais-vitais-da-terra-conclusao-chegou-o-colapso-climatico/ Thu, 10 Oct 2024 16:08:25 +0000 //emiaow553.com/?p=601562 Caso não haja ação para reverter esses níveis, haverá uma enorme desestabilização na vida humana, revela o estudo elaborado por cientistas de vários países, incluindo o Brasil

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A maioria dos sinais vitais da Terra atingiram recordes negativos extremos, indicando que o futuro da humanidade está em risco por um colapso climático. É o que alertam cientistas de vários países que prepararam um relatório que soa como um alerta. Veja abaixo.

De acordo com esta análise climática anual, publicada no site da Oxford Academic na terça-feira (8), 70% dos sinais vitais da Terra bateram recordes negativos.

Cientistas de instituições como a Universidade de Oregon (EUA) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG – Brasil), ficaram surpresos com o resultado do estudo.

“Estamos à beira de um desastre climático irreversível� diz o estudo, que revela que 25 dos 35 sinais vitais da Terra, que indicam mudanças climáticas, atingiram níveis recordes em 2023 e 2024.

Segundo a análise, 70% dos sinais da Terra apresentando recordes negativos representam uma “emergência global� com o tempo de vida da Terra em perigo.

Os 35 sinais vitais são categorizados em quatro grupos:

  • Humanidade: inclui sinais vitais como população; taxa de fertilidade; população de gado; produção de carne bovina per capita; PIB mundial; perda arbórea global; desmatamento na Amazônia; mortes por calor nos EUA e perda de ativos institucionais.
  • Energia: consiste no consumo de energia por várias fontes, incluindo petróleo; carvão; gás; solar e eólica.
  • Emissões: Corresponde às emissões de CO2 totais e per capita; percentual de emissões de gases do efeito estufa pela precificação de carbono; precificação de carbono; subsídios de combustíveis fósseis; e o número de governos que declararam emergência climática.
  • Clima: essa categoria inclui uma ampla gama de variáveis relacionadas ao clima, como concentração de CO2, metano e óxido nitroso na atmosfera; desequilíbrio de energia na Terra; aquecimento e acidez dos oceanos; mudança do nível do mar; degelo na Antártida; queimadas nos EUA; enchentes e o percentual de dias extremamente quentes.

Principais recordes negativos de sinais vitais da Terra

Os principais causadores da crise climática atual, como enfatiza o estudo, são as emissões de carbono e outros gases do efeito estufa pela ação humana. Também são eles os sinais vitais que mais bateram recordes entre 2023 e 2024, preocupando cientistas sobre o futuro da Terra.

90% das emissões ocorrem pela queima de combustíveis fósseis, enquanto o restante se dá pela devastação da Terra, sobretudo o desmatamento.

De acordo com a análise, a temperatura da superfície e acidez dos oceanos da Terra atingiu níveis recordes, como informamos recentemente aqui no Giz.

Além disso, a média do nível do mar também quebrou seu recorde histórico e o aquecimento global teve seu auge em julho, com os três dias mais quentes da história.

As emissões de combustíveis fósseis não ficaram para trás, crescendo em 1,5% em 2023. Nos próximos anos, o estudo alerta que haverá mais eventos climáticos extremos devido a esses recordes infames.

Por outro lado, a população no planeta cresce em uma taxa de 200 mil pessoas por dia. Similarmente, surgem 170 mil novos animais da pecuária, produzindo emissões consideráveis, além de contribuir para o desmatamento.

Possível colapso climático

Caso não haja ação para reverter esses níveis, haverá uma enorme desestabilização na vida humana �e não humana. O estudo ressalta que, com os dados, o colapso da sociedade é uma possibilidade real.

“Já estamos no meio de uma reviravolta climática extrema, que colocará em perigo a vida na Terra de uma forma nunca antes vista pelos humanos� diz William Ripple, professor de ecologia da Universidade de Oregon e co-autor do estudo.

No Brasil, segundo Cássio Cardoso Pereira, pesquisador da UFMG e um dos autores do estudo, a principal fonte das emissões é o desmatamento.

Portanto, segundo Pereira, o Brasil deve “frear o desmatamento�e investir em formas regenerativas de agricultura e pecuária, bem como restaurar as áreas desmatadas.

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????? ???£»??? ??, ?? ???? //emiaow553.com/mapa-mostra-como-sua-cidade-sera-devastada-pelas-mudancas-climaticas/ Sat, 20 Jul 2024 19:55:05 +0000 //emiaow553.com/?p=580931 Este mapa interativo desenvolvido por um ecoligista nos EUA mostra como as alterações do clima vão afetar as cidades daqui a 60 anos. Saiba como usar

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Um novo mapa interativo mostra como as mudanças climáticas vão impactar a temperatura de cada cidade ao redor do mundo.

O mapa, chamado The Future Urban Climates, foi desenvolvido pelo ecologista Matthew Fitzpatrick, da Universidade de Maryland (EUA), para mostrar como seria o clima no ano de 2080.

Fitzpatrick usou dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, para elaborar o mapa com projeções baseadas nas tendências atuais de enchentes, queimadas e ondas de calor.

Para usar o mapa, basta digitar o nome de uma cidade para obter a previsão. Há algumas localizações indisponíveis devido à base de dados.

Como usar o mapa de mudanças climáticas

Ao selecionar a cidade, o mapa exibe uma projeção do clima desse local em 2080. Ele também traça uma linha até outra área que, atualmente, possui características climáticas semelhantes às que a cidade selecionada terá no futuro.

No caso de São Paulo, por exemplo, conforme os níveis atuais de emissão e o ritmo das mudanças climáticas, o mapa mostra que a cidade terá um clima similar ao de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul.

Mapa mostra como será o clima de cidades devido às mudanças climáticas

Em 2080, São Paulo terá um clima similar ao de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. Imagem: Screenshot/Giz Brasil.

Em 2080, São Paulo será 3,8 °C mais quente no verão e 4,1 °C mais quente no inverno, apresentando uma umidade maior.

Aliás, com exceção do Rio de Janeiro, as principais capitais do país terão climas similares a cidades do Mato Grosso do Sul devido ao clima do cerrado.

Porto Alegre terá clima semelhante a Puerto Esperanza Misiones, na Argentina. A capital gaúcha será 3,7 °C mais quente e 10% mais úmida.

A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, será semelhante ao de Puerto Esperanza Misiones, na Argentina. Em 2080, a cidade gaúcha será 3,7 °C mais quente.

De acordo com o criador do mapa, quanto mais próximo do Equador, há menos projeções de será o clima de uma cidade em 2080 conforme as mudanças climáticas.

No Brasil, isso ocorre em algumas cidades do Norte e do Nordeste. Ao selecionar Belém, capital do Pará, o mapa vai mostrar um aviso. Ele diz que a projeção do clima para esse local vai ser diferente de qualquer coisa encontrada atualmente na Terra.

Para acessar o mapa e descobrir como será o clima da sua cidade em 2080, clique aqui.

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????? £»??? ??? ??? | ??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/518-c-mais-de-900-morrem-por-calor-meca/ Wed, 19 Jun 2024 17:55:06 +0000 //emiaow553.com/?p=576510 Na segunda-feira (17), quando o clima na Grande Mesquita de Meca chegou a uma temperatura de 51,8 °C, os fiéis começaram a passar mal pelo calor, principalmente os idosos, ocorrendo as primeiras mortes.

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Mais de 900 pessoas morreram durante a peregrinação anual à Meca, conhecida como Hajj, devido ao clima extremo de intenso calor, com temperaturas que chegaram a 51,8 °C.

A agência de notícias AFP, em contato com dois diplomatas árabes, reportou, na terça-feira (18), 550 mortes em Meca devido ao calor. 323 eram cidadãos egípcios, enquanto, de acordo com a Reuters, 144 eram da Indonésia. Senegal, Jordânia, Tunísia e Irã também confirmaram mortes durante a peregrinação devido ao calor em Meca.

Aliás, a AFP informou que o número de mortes de pessoas da Jordânia subiu de 41 para 60, totalizando 577 mortes até a manhã desta quarta-feira (19). Esse número era duas vezes maior que o do ano passado, que teve 240 mortes reportadas.

Na segunda-feira (17), quando o clima na Grande Mesquita de Meca chegou a uma temperatura de 51,8 °C, os fiéis começaram a passar mal pelo calor, principalmente os idosos, ocorrendo as primeiras mortes.

Uma fonte da AFP revelou que acreditava que esse número de mortes fosse maior, pelo menos 600.

Na manhã desta quarta-feira (19), um diplomata disse à AFP que 68 indianos morreram durante o Hajj, superando a estimativa de mortes da outra fonte. Segundo o diplomata, muitos morreram pelas condições do clima em Meca.

Nesta tarde, outro diplomata informou que o número de mortes de egípcios subiu de 323 para 600. Segundo a AFP, agora são 922 mortes pelo calor durante a peregrinação à Meca, a maioria sendo do Egito, seguido pela Indonésia e Jordânia.

Peregrinação ‘clandestina�sofre mais com o clima em Meca

O hajj é um dos cinco pilares do Islã e todos os muçulmanos, com meios para realizar, devem completar a peregrinação pelo menos uma vez.

No entanto, a peregrinação à Meca vem sendo afetada pela crise climática. De acordo com um estudo publicado em maio, houve um aumento a cada década de 0,4°C das temperaturas na região onde os rituais. 

Neste ano, 1,8 milhão de pessoas participaram do hajj, sendo 80% de outros países, de acordo com autoridades sauditas.

A cada ano, milhares de fiéis tentam participar do hajj sem obter vistos oficiais da peregrinação para economizar dinheiro. Isso é perigoso porque esses peregrinos ‘clandestinos�não podem acessar as instalações com climatização do governo saudita ao longo da rota da peregrinação.

Um dos diplomatas que informou sobre as mortes à AFP, nesta quarta-feira (19), afirmou que a maioria era de egípcios sem registro oficial.

O Hajj ocorre desde o ano 632 e é uma das maiores reuniões religiosas do mundo, mas também é marcado por tragédias, como o pisoteamento em Mecca em 2015, quando mais de duas mil pessoas morreram.

Mesmo assim, o governo saudita afirmou que o hajj deste ano foi um sucesso, com o ministro da saúde se dizendo satisfeito pelo fato de não haver registros de movimentos similares ao de 2015, ou outras ameaças à saúde pública, apesar do grande número de fiéis e “os desafios impostos pelo clima�

 

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??? ??????, ???, ??????£»??????? //emiaow553.com/como-o-urso-coala-consegue-prever-quando-vai-mudar-para-calor/ Tue, 18 Jun 2024 23:40:50 +0000 //emiaow553.com/?p=576347 O coala é um dos poucos mamíferos que conseguem prever quando vai mudar para calor. Saiba como ele faz isso.

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Um estudo observou como o coala consegue prever a mudança do clima para calor e regular suas temperaturas corporais antes dos dias quentes ou frios.

A líder da pesquisa, Valentina Mella, afirmou que essa capacidade de regular a temperatura do corpo sugere que os coalas conseguem prever o calor pelas condições do dia durante a manhã. 

Durante três semanas, pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, observaram coalas que habitam o noroeste do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, durante o período mais quente de 2019.

No dia mais quente, que chegou a 40,8º C, os cientistas constaram a maior temperatura corporal em coalas, de 48,8º C. No entanto, na mesma manhã, o estudo registrou a menor temperatura corporal em um coala: 32,4º C. Isso sugere que a espécie regula a temperatura corporal em um nível muito superior atualmente.

“Essa autorregulação requer que um coala consiga prever, na noite anterior, a chegada de dias de calor extremo, ajustando a sua temperatura corporal de acordo� diz a pesquisadora.

Os resultados do estudo indicam um alinhamento entre a temperatura do ar e a temperatura corporal dos coalas. “O que nos surpreendeu foi que os coalas ‘permitiram�uma flutuação da média de temperatura corporal com base em condições ambientais, sendo uma possível tática de adaptação para preservar a água no corpo� afirma Mella.

Ainda de acordo com a pesquisadora, essa autorregulação da temperatura corporal tem um papel importante nas técnicas para sobreviver em dias mais quentes.

Risco

Os pesquisadores destacaram que todos os coalas observados continuaram vivos seis meses após o estudo, sinalizando a técnica de sobrevivência.

No entanto, com o aumento do calor devido às mudanças climáticas, essa capacidade do coala pode ser um risco. Temperaturas acima de 40º C podem ser fatais para mamíferos como o coala, diz o estudo.

“Modelos climáticos globais preveem que o clima seco e quente vai aumentar, assim como períodos de seca, em duração, impacto e frequência. Com isso, os coalas vão chegar ao seu limite termal� diz o estudo. Assim, reforça a importância de medidas que contenham a crise climática para garantir a sobrevivência dos coalas.

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?????? Archives£»??????? //emiaow553.com/baleias-estao-encolhendo-e-o-culpado-disso-e-o-homem-diz-estudo/ Tue, 18 Jun 2024 17:07:17 +0000 //emiaow553.com/?p=576261 Desde 2016, o Laboratório de Ecologia Geoespacial da Universidade de Oregon estuda essas baleias, usando drones para medir os seus tamanhos.

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As baleias enfrentam vários perigos, como colisões com navios, poluentes, emaranhamento e, agora, estão encolhendo devido à crise climática — provocada pelo homem.

Segundo um estudo da Universidade de Oregon, nos EUA, publicado na revista Global Change Biology, as baleias-cinzentas estão encolhendo desde 2000. Essa mudança pode ter impactos profundos na saúde, na reprodução e no equilíbrio geral do ecossistema marinho.

A pesquisa foca no PCFG (Pacific Coast Feeding Group), um pequeno grupo de cerca de 200 baleias-cinzentas de uma população de 14 mil. Os pesquisadores estudaram o grupo que fica nas águas mais rasas da costa de Oregon e, portanto, tem menos condicionamento físico que outras baleias-cinzentas.

Desde 2016, o Laboratório de Ecologia Geoespacial da Universidade de Oregon estuda esse grupo de baleias. Para isso, usa drones para medir os seus tamanhos ao longo do tempo. Ao analisar imagens de 130 baleias entre 2016 e 2022, pesquisadores descobriram que uma baleia nascida em 2020 é 1,65 metro menor que as baleias nascidas antes de 2000.

Baleais-cinzentas estão encolhendo desde 2000.

Imagem mostra a queda no comprimento entre uma baleia cinzenta adulta nascida antes de 2000 e uma nascida em 2020. Imagem: Oregon State University/Divulgação

Esse número corresponde a um encolhimento de 13% no tamanho das baleias-cinzentas do PCFG, que costumam atingir 12 metros de comprimento.

“Esse pode ser um alerta de que a abundância dessa espécie está começando a diminuir ou não está saudável� disse K.C. Bierlich, co-autor do estudo.

De acordo com o estudo, são as mudanças climáticas que causam essa queda no tamanho. A crise climática é responsável por alterar as temperaturas no planeta, afetando, sobretudo, animais maiores. Além disso, em um mundo mais quente, alguns animais não conseguem comida suficiente para crescer.

Mudanças climáticas afetaram ciclo do oceano

Ainda de acordo o estudo, as baleias-cinzentas estão encolhendo coincidentemente durante uma mudança nos ciclos de ressurgência e relaxamento. A ressurgência leva nutrientes do fundo do mar para regiões de águas mais rasas, onde permanecem no período de relaxamento, onde a luz permite o crescimento de organismos e presas das baleias. 

“Sem o equilíbrio entre ressurgência e relaxamento, o ecossistema, possivelmente, não consegue produzir presas suficientes para atender ao enorme tamanho dessas baleias� afirma Leigh Torres, co-autora do estudo.

Além disso, com as mudanças climáticas, os ventos estão mudando o curso e o oceano está ficando mais quente, embora ainda não se saiba como isso afeta a ressurgência.

“Não analisamos especificamente como as mudanças climáticas estão afetando esses padrões, mas, em geral, sabemos que as mudanças climáticas estão afetando a oceanografia da região nas mudanças dos padrões de vento e da temperatura da água� diz Bierlich.

Além disso, a presença de cicatrizes nas baleias do grupo PCFG, que surgiram por colisões com navios e emaranhamento em equipamentos de pesca, preocupam os pesquisadores. Elas indicam a queda da resiliência das baleias devido ao menor tamanho de seus corpos e menor reserva de energia.

Baleias encolhendo também significa menores reservas da camada de gordura na pele, tendo, portanto, menos energia reservada para tempos de escassez. “Em geral, o tamanho é importante� diz Enrico Pirotta, co-autor do estudo. Pirotta ressalta que alterações no tamanho afetam o comportamento, a fisiologia e a história dos animais. Esses impactos geram efeitos cascata nos animais e na comunidade.

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????? ??£»??????, ??????? //emiaow553.com/crise-climatica-rios-estao-ficando-alaranjados-nos-eua/ Sat, 15 Jun 2024 14:17:06 +0000 //emiaow553.com/?p=575499 Imagens de satélites revelam que os rios alaranjados começaram a aparecer nos EUA já em 2008

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Um estudo do governo dos EUA observou um fenômeno que a crise climática causou em rios do Alaska, contabilizando mais de 70 cursos d’água que se tornaram alaranjados.

Publicado na revista Nature, o estudo foi feito pelo órgão que monitora as mudanças climáticas no Ãrtico, formado por cinco parques do norte do Alaska, sendo os únicos parques nacionais dos EUA localizados no ártico. 

O fenômeno dos rios alaranjados, se dá, portanto, à crise climática no Ãrtico, ocorrendo pelo derretimento do pergelissolo, a camada congelada do subsolo, que lançou altos níveis de metais tóxicos nas águas.

Os pesquisadores tiveram a ideia de fazer esse novo estudo após uma visita a um desses rios alaranjados em 2018, que apresentava uma coloração normal anteriormente.

Imagens de satélites revelam que os rios alaranjados começaram a aparecer nos EUA em 2008. Um dos autores do estudo, Brett Poulin, ressalta que os rios precisam apresentar uma contaminação muito alta para que essa coloração seja visível do espaço.

Contaminação dos rios pode aumentar nas próximas décadas

As análises químicas do estudo revelam que os rios apresentam altas taxas de zinco, níquel, cobre, cádmio e ferro. Os pesquisadores também descobriram que essas águas poluídas eram ácidas. Alguns riachos menores tinham um pH próximo de 2,3, o que corresponde ao índice de ácido do vinagre.

Assim como a alta concentração de metal nesses rios alaranjados, a acidez também é uma consequência do derretimento do pergelissolo. Conforme a crise climática vai causando o degelo do pergelissolo, minerais anteriormente selados foram expostos às chuvas pela primeira vez em milhares de anos.

Essa exposição faz os minerais se dissolverem das rochas e entrarem nos riachos ao redor, desembocando, assim, em rios maiores.

Os rios dessa região dos EUA não estão somente alaranjados, mas também cheios de minerais que colocam em risco a maioria da vida aquática. Os pesquisadores também alertam para o risco que essas águas contaminadas representam aos peixes em desova, que podem causar efeitos enormes na pesca dos EUA. 

Os cientistas responsáveis pelo estudo planejam realizar testes ainda neste ano para determinar a dimensão do problema. No entanto, eles temem mais derretimento do pergelissolo, como consequência do recorde de calor no ano passado, possa ter lançado ainda mais metais nos rios. E a contaminação pode piorar ainda mais nas próximas décadas com o aumento das temperaturas.

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??? ??£»??? ????£»??? ???? //emiaow553.com/surtos-de-sarna-piolhos-e-parasitas-podem-surgir-em-areas-de-enchentes-veja-como-prevenir-e-tratar/ Wed, 22 May 2024 13:43:57 +0000 //emiaow553.com/?p=571766 Aglomerações e contato com água e alimentos contaminados aumentam o risco de contrair infecções na pele e no intestino, entre outras

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Reportagem: Camila Neumam/Instituto Butantan

Surtos de sarna, piolho e parasitas são propícios em locais onde há aglomeração de pessoas sem acesso à higiene adequada, a exemplo dos abrigos criados em várias cidades do Rio Grande do Sul devido às enchentes que assolam o estado. As doenças de pele mais comuns nestes casos são a escabiose (sarna), a tungíase (bicho-de-pé) e a pediculose (piolho), todas causadas por artrópodes e transmitidas por contato direto entre pessoas contaminadas. Coceira e feridas na pele são os sintomas iniciais, mas, se não tratadas, elas podem causar complicações infecciosas ou infecções secundárias por bactérias.

O contato com água e alimentos contaminados aumenta o risco de também contrair outras doenças, como a giardíase, causada por um protozoário chamado Giardia lamblia, e a ascaridíase ou lombriga, causada pelo verme Ascaris lumbricoides �esses parasitas são encontrados em água não potável e em alimentos não higienizados. Diarreia e dor abdominal costumam ser os primeiros sintomas, mas as larvas de ambos podem percorrer o corpo e causar outras complicações, se não forem tratadas.

Entenda a diferença de cada doença, seus sintomas, como preveni-las e tratá-las.

Homem atravessa área alagada em Porto Alegre (RS); contato com água contaminada é a principal fonte de doenças em caso de enchentes

Homem atravessa área alagada em Porto Alegre (RS); contato com água contaminada é a principal fonte de doenças em caso de enchentes

Sarna

A escabiose ou sarna é uma parasitose humana causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, transmitido pelo contato direto e prolongado com uma pessoa infectada ou pelo uso de roupas e objetos do indivíduo infectado. A fecundação do ácaro ocorre na superfície da pele, onde a fêmea penetra para depositar os ovos que, quando eclodem, liberam as larvas. Vale ressaltar que animais, como cães e gatos, não transmitem a sarna humana.

Sintomas: coceira, prurido e pintas vermelhas na pele, geralmente nos dedos e palmas das mãos, aréolas, axilas e genitais.

Tratamento: uso de medicamentos diretamente na pele, pelos e cabelo, ou uso de medicamentos orais receitados por um médico.

Prevenção: evite contato com pessoas e roupas contaminadas pelo parasita. Se a escabiose for detectada, todos que tiveram contato com o infectado devem ser examinados e tratados para interromper a cadeia de transmissão.

 

Bicho-de-pé

A tungíase (bicho-de-pé) é uma doença infecciosa de pele causada pela picada da fêmea de uma espécie de pulga chamada Tunga penetrans, que se alimenta de sangue. A pulga penetra pela pele humana com mais frequência nos dedos dos pés e calcanhares, onde deposita seus ovos. Cães e gatos são os principais hospedeiros da pulga e o diagnóstico pode ser feito com análise clínica. Pessoas e animais próximos da pessoa infectada precisam ser avaliados e tratados para cortar a cadeia de transmissão. Se confirmada a infecção, o local onde a pessoa vive precisa ser inspecionado sob orientação de profissionais do Centro de Controle de Zoonoses.

Sintomas: um círculo claro em volta de um ponto escuro, que é o abdômen da pulga cheio de ovos. Também pode haver dor na vesícula.

Tratamento: os parasitas devem ser retirados por profissionais de saúde com agulhas esterilizadas e respeitando os devidos cuidados de higiene. Se a infestação for grave, a retirada deve ser feita com auxílio de anestesia. O uso de antibióticos com prescrição médica e a imunização contra o tétano também são recomendados.

Prevenção: evite andar descalço ao transitar ou permanecer em locais infestados; utilizar botas de cano alto e/ou de cor clara para facilitar a visualização das pulgas; animais devem ser examinados com regularidade para evitar infestação; evitar o uso de praias frequentadas por animais; evitar entrar em casas abandonadas ou desabitadas que possam ser abrigo de pessoas e/ou animais infectados; evitar o contato com areias de construção e grama de procedência desconhecida.

Médico atende paciente em abrigo criado no Colégio Marista Rosário, em Porto Alegre (RS); em caso de sintomas, procure ajuda médica

Médico atende paciente em abrigo criado no Colégio Marista Rosário, em Porto Alegre (RS); em caso de sintomas, procure ajuda médica

Piolhos

A pediculose é uma infestação dos cabelos causada pelo parasita Pediculus humanus, que ocorre essencialmente em lugares fechados onde há transmissão pelo contato entre pessoas ou troca de objetos como escovas de cabelo, chapéus, bonés ou roupas. Apesar da infestação por piolhos ser mais comum em ambientes escolares, as altas temperaturas também propiciam sua proliferação. É importante destacar que a pediculose não está relacionada à falta de higiene. Enquanto as lêndeas (ovos de piolhos) estiverem nos cabelos, podem acarretar novas infestações.

Sintomas: coceira intensa na cabeça; presença do parasita (piolho) no couro cabeludo e de seus ovos (lêndeas) grudados aos fios de cabelo.

Tratamento: lavagem dos cabelos com xampus ou loções específicos para pediculose. Em alguns casos pode ser necessária a medicação oral, prescrita por dermatologista; remoção total dos piolhos e lêndeas com pente fino ou manualmente, um por um, pois os medicamentos não matam as lêndeas. Todos que residem com a pessoa acometida pela pediculose devem ser examinados e, se necessário, tratados, para evitar reinfestação. Não é necessário cortar os cabelos de quem tem pediculose.

Prevenção: se possível, evitar compartilhar roupas, toalhas, acessórios de cabelo e demais objetos de uso pessoal, assim como o contato direto com pessoas infectadas pelo parasita. Como as crianças são frequentemente mais infectadas, principalmente na escola, recomenda-se que sejam sempre examinadas e que seja passado pente fino nos seus cabelos para evitar a propagação da infestação. As crianças que usam cabelos compridos devem prendê-los para ir à escola.

 

Giardíase

A giardíase é uma das infecções parasitárias mais comuns entre humanos no mundo, sendo diretamente associada a locais com condições sanitárias precárias. A infecção é causada pelo protozoário Giardia duodenalis, também conhecido como Giardia lamblia ou Giardia intestinalis, e pode ocorrer a partir da ingestão dos cistos do microrganismo presentes nas águas de rios, piscinas e lagos.

Os cistos da Giardia lamblia são infecciosos assim que são eliminados pelas fezes de pessoas ou animais infectados. Isso torna a parasitose altamente infecciosa se alguém entrar em contato com ela, não lavar as mãos e tocar recipientes ou maçanetas e campainhas. Cães e gatos também podem ser vias de transmissão do parasita para os seres humanos.

Sintomas: diarreia aguda que pode se tornar persistente se não tratada. É caracterizada por dor abdominal, gases, náusea, vômito e desidratação.

Tratamento: quando a diarreia durar 14 dias ou mais, e forem identificados cistos ou trofozoítos nas fezes ou no intestino, um médico deve receitar um medicamento de atividade antiprotozoária adequada.

Prevenção: ingestão de água potável (filtrada e desinfetada) juntamente com a higiene pessoal; lavar frequentemente as mãos, recipientes, utensílios e alimentos com água limpa; disponibilidade de água potável em quantidade suficiente para beber.

Ascaridíase

A ascaridíase é uma infecção intestinal causada pelo verme Ascaris lumbricoides que, por lembrar uma lombriga, recebeu popularmente este nome. Nas infecções mais intensas pode causar déficit nutricional; nos casos mais graves, obstrução intestinal, com necessidade de intervenção cirúrgica e localizações ectópicas dos vermes na vesícula biliar e no pâncreas, causando inflamações.

A transmissão ocorre por meio da ingestão de ovos embrionados do verme presentes em alimentos crus mal lavados, como hortaliças, legumes e frutas, pela ingestão de água não tratada ou não filtrada e pelo manuseio de alimentos feito sem higienização adequada.

Sintomas: febre, suor, fraqueza, náuseas, tosse e palidez na fase inicial; desconforto abdominal, perda de apetite, cólicas, diarreia, anemia e dores musculares após as larvas se instalarem no intestino.

Tratamento: com medicamentos contra helmintos (vermes) prescritos por um médico.

Prevenção: ingestão de água potável (filtrada e desinfetada) juntamente com a higiene pessoal; lavar frequentemente as mãos; lavar recipientes, utensílios e alimentos com água limpa; disponibilidade de água potável em quantidade suficiente para beber.

 

*O infectologista e gestor médico de Ensaios Clínicos do Butantan, Érique Miranda, supervisionou este conteúdo.

Fontes:

Giardíase – Ministério da Saúde

Escabiose – Sociedade Brasileira de Dermatologia

Bicho-de-pé – Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

Pediculose – Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

Geo-helmintiase – Ministério da Saúde

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??? ????? ????£»???? ??????? DOPAMINE ??? //emiaow553.com/antes-e-depois-satelite-brasileiro-mostra-dimensao-da-tragedia-no-rs/ Wed, 15 May 2024 16:53:29 +0000 //emiaow553.com/?p=570734 Foto mostra a inundação nas principais bacias hidrográficas atingidas pelas chuvas extremas no Rio Grande do Sul

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Imagens capturadas pelo satélite brasileiro Amazônia 1, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostram o impacto devastador das enchentes que provocaram uma tragédia no estado do RS (Rio Grande do Sul).

Na última semana, o satélite capturou uma área equivalente a 57% do território gaúcho. As fotos feitas em 20 de abril e 6 de maio mostram a inundação nas principais bacias hidrográficas atingidas pelas chuvas extremas.

Veja o antes e depois da tragédia no RS:

Imagem: Inep/Reprodução

O estado do Rio Grande do Sul tem uma área total de mais de 281 mil km². A imagem registrou cerca de 160 mil km², com cerca de 400 km de largura, da região de Santa Maria até o litoral gaúcho; e 400 km de altura, abrangendo o Noroeste, acima de Passo Fundo, até a Lagoa dos Patos.

A imagem mostra a inundação das principais bacias atingidas pelas cheias, como Jacuí, Caí e Taquari, além dos rios Pardo, dos Sinos e o Guaíba.

“Em um evento de enchente de grande escala, como é este, o satélite é uma ferramenta essencial porque permite visualizar o global� explica o pesquisador Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe, Laércio Namikawa.

“As imagens de larga escala permitem observar onde estão os maiores danos, permitindo uma resposta mais ordenada do que uma baseada em visão local� complementa.

O pesquisador é o responsável pelas aquisições de imagens e ponto focal da Carta Internacional Espaço e Grandes Desastres (Disasters Chapter), uma iniciativa que reúne 17 agências espaciais.

A colaboração internacional permite que, a partir do registro de um desastre de grande escala, os satélites integrantes da iniciativa sejam direcionados para adquirir imagens que auxiliem nas medidas de resposta a desastres. A ativação para o desastre no Rio Grande do Sul adquiriu mais de 800 imagens e mais de 60 mapas estão disponíveis.

Uso das imagens

O conjunto de imagens providas por satélite permite verificar a extensão dos danos em áreas plantadas, áreas industriais e residenciais.

Na última quinta-feira (9), por exemplo, os técnicos estavam buscando as localizações de silos de grãos. “Estamos tentando verificar se os silos de arroz foram afetados pelas enchentes� explicou Namikawa.

O satélite Amazônia 1 está equipado com a câmera de visão larga (sensor WFI) e fica em órbita baixa a cerca de 700 km de distância da Terra. Desenvolvido pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia, o equipamento consegue ‘ver�uma área de 800 km de largura. Além disso, a resolução espacial da câmera pode variar entre 55 e 64 metros.

Além do Amazonia 1, o sensor desenvolvido no Brasil sob demanda do Inpe está instalado no CBERS 4 e CBERS4A.

De acordo com Namikawa, câmeras com essa capacidade é única no mundo. A frequência de aquisição de imagens varia de três a cinco dias, de acordo com o satélite. O CBERS4 e Amazonia 1 registram imagens do Brasil a cada três dias e CBERS 4A a cada cinco dias.

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??? ??? ??? ??? ??£»?????? //emiaow553.com/rs-recebera-105-mil-doses-adicionais-de-vacinas-ate-segunda/ Tue, 14 May 2024 16:13:48 +0000 //emiaow553.com/?p=570408 Ministério da Saúde já havia enviado 200 mil doses extras

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Texto: Alana Gandra/Agência Brasil

Até essa segunda-feira (13), o Ministério da Saúde enviará para a população gaúcha mais 105 mil doses emergenciais de vacinas, além das 926 mil que já estavam previstas na rotina de entrega ao estado, visando ampliar o acesso à saúde e garantir assistência à população afetada pelas enchentes dos últimos dias. No dia 5 deste mês, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a pasta enviou para o Rio Grande do Sul 200 mil doses das vacinas contra tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animais. Não há registro de desabastecimento de nenhuma vacina no estado, segundo o ministério.

O diretor do PNI, Eder Gatti, informou que o governo federal está disponibilizando recursos e promovendo a reposição dos estoques perdidos com as enchentes, não apenas de vacinas, mas também da rede de frio para seu armazenamento. “Esta semana, estamos enviando por via terrestre mais 200 caixas térmicas de alta qualidade, além de 4,8 mil bobinas de resfriamento� disse Gatti.

Farmácia Popular

Ontem (11), o Ministério da Saúde flexibilizou a retirada de medicamentos pelo programa Farmácia Popular no Rio Grande do Sul. Com essa medida, fica dispensada a apresentação dos documentos oficiais com foto, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e receita ou prescrição médica para acessar medicamentos para tratamento de asma, hipertensão e diabetes.

No âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, os cidadãos poderão manter também seus tratamentos por seis meses sem necessidade de renovar as receitas, contanto que a dose e o tipo do medicamento permaneçam os mesmos. O ministério determinou ainda que as pessoas que perderam medicamentos no intervalo de até dois meses antes do reconhecimento oficial da calamidade poderão solicitar uma nova retirada.

Hospital de Campanha

O Hospital de Campanha do Ministério da Saúde em Canoas (RS) superou a marca de mil atendimentos realizados. A unidade foi montada para o socorro emergencial das pessoas atingidas pelas enchentes e conta com 134 profissionais da saúde de diversas áreas. O balanço mais recente da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) revela que foram efetuados 786 atendimentos na unidade médica; 293 atendimentos volantes; e 21 atendimentos aeromédicos, totalizando 1,1 mil atendimentos.

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?????? ??????£»??????£»??????? //emiaow553.com/guaiba-no-rio-grande-do-sul-e-rio-ou-lago-geografo-explica-a-polemica/ Mon, 13 May 2024 18:53:48 +0000 //emiaow553.com/?p=570240 Definição se o Guaíba é rio ou lago não é puramente uma curiosidade científica e tem impactos inclusive na política ambiental

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O Guaíba, localizado no Rio Grande do Sul, é frequentemente objeto de debate sobre sua classificação. Alguns chamam de rio, outros de lago… Mas como o corpo hídrico é classificado realmente? O debate é antigo, mas por conta das chuvas que atingem o RS, o tema voltou à tona.

Oficialmente, governo gaúcho reconhece ele como um lago. No entanto, devido às suas características únicas, algumas pessoas podem referir-se a ele como um rio. O geógrafo Leonardo Fachel ajuda a explicar essa questão.

Ele conta que o Guaíba apresenta comportamento dual: é um corpo hídrico singular que possui características tanto de rio quanto de lago.

Isso porque possui características de lago em suas margens, com vegetação e profundidade típicas de um lago, e de rio em seu meio, onde há um canal mais profundo com correnteza. Essa dualidade faz com que a definição exata seja complexa.

Guaíba é como um lago com um rio passando no meio. Imagem: UFRGS/Reprodução

“O fluxo de escoamento é majoritariamente superficial, fazendo com que a lamina de agua se comporte como um lago. Entretanto, esse fluxo de escoamento é forte demais para o que habitualmente se vê em lagos, sendo característica de rio”, explicou no X, antigo Twitter.

Impacto da definição do Guaíba na política ambiental

A definição sobre rio ou lago não é puramente uma curiosidade científica. Fachel diz que a forma como o corpo hídrico é categorizado também impacta na política ambiental. As APPs (Ãreas de Proteção Permanente) — onde não é permitido desmatar ou construir –, por exemplo, são maiores para rios do que para lagos.

“Lagos em área urbana, independente do seu tamanho, tem APPs de apenas 30m ao longo da sua margem, enquanto um rio do tamanho do Guaíba, teria uma APP delimitada em até 500m de dimensão, a partir da sua faixa”, elabora.

A partir da década de 1990, a classificação do Guaíba mudou de rio para lago. Assim, tornou-se mais fácil o avanço da especulação imobiliária e da exploração de recursos no Guaíba.

“Importa se é rio ou lago? Na verdade sim. A nomenclatura é importante pra nos dizer como aquele corpo hídrico se comporta, que cuidados e medidas devemos tomar. A nomenclatura importa pra criarmos leis. O Guaíba não tem uma nomenclatura adequada, portanto não tem leis”, completou o geógrafo.

Tragédia ambiental e humanitária no RS

O número de pessoas que estão temporariamente morando em abrigos no Rio Grande do Sul chegou a 80 mil (80.826), conforme o mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado às 9h desta segunda-feira (13).

Devido às fortes chuvas que causaram estragos em centenas de cidades do Rio Grande do Sul, há duas semanas, mais de meio milhão (538.241) de gaúchos estão desalojados, porque foram obrigados a abandonar a própria casa para ficar em segurança.

As consequências dos temporais afetam cerca de 90% do estado, ou 447 dos 497 municípios, e mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactos direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos.

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??? ?? ???£»?? ???£»??? ??? //emiaow553.com/purificadores-de-agua-enviados-para-o-rs-usam-tecnologia-brasileira/ Thu, 09 May 2024 18:11:51 +0000 //emiaow553.com/?p=569560 Tecnologia foi desenvolvida por startup em parceria com cientistas da USP e UfsCar; purificadores de água produzirão cerca de um milhão de litros de água potável ao dia

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Na última quarta-feira (8), uma doação de 220 purificadores de água PW5660 chegou ao RS (Rio Grande do Sul) — que está enfrentando os efeitos severos de uma crise climática. A tecnologia de filtragem utilizada pelo equipamento foi desenvolvida por uma parceria de pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) com a startup PWTech.

Cada equipamento que utiliza a tecnologia brasileira consegue filtrar cerca de 50 mil litros de água por dia, tornando-a potável. No total, somando a capacidade de todos os aparelhos entregues, será possível produzir mais de um milhão de litros de água potável por dia.

De acordo com a primeira-dama, Janja Lula Silva, a doação aconteceu devido à uma parceria entre o influenciador Felipe Neto e o prefeito de Araraquara/SP, Edinho Silva (PT). Veja a postagem:

Como funciona a tecnologia brasileira

O processo de purificação de água do PW5660 utiliza a lógica de dialisadores de hospitais, aqueles usados em sessões de hemodiálise — o processo de filtração de impurezas do sangue feito em pacientes com problemas nos rins.

“Se você filtra o sangue e a pessoa não morre, logicamente que esse filtro vai filtrar a água. Então, a gente adaptou ele para a filtragem de água e ele é uma barreira física para vírus e bactérias. Seja ele qual for, não passa pela membrana de diálise. Daí sai uma água dentro das características de água potável, segundo o Ministério da Saúde, para fontes não alternativas de água”, explicou Fernando Marcos Silva, CEO e um dos fundadores da PWTech, ao Terra.

Na prática, a filtração ocorre da mesma maneira que em uma estação de tratamento de água. A primeira etapa consiste em passar o líquido por um clorador, e, em seguida, por dois níveis de filtro particulado. 

Por fim, a água passa por uma membrana de ultrafiltração, que é o filtro usado em máquinas de diálise. Todas as etapas garantem a qualidade final: uma água potável, sem vírus e bactérias. Além disso, o processo também reduz até 99,5% de partículas finas de sólidos suspensos no líquido, substâncias que deixam a água turva.

Assim, o purificador pode tanto transformar águas contaminadas de rios, lagos e poços do estado do RS em água potável. O equipamento também pode ser utilizado para tratar água da chuva, a fim de que se torne própria para consumo humano.

Para facilitar seu uso em situações de emergência, quando são necessários, e em comunidades carentes e de difícil acesso, os purificadores de água são portáveis. Além disso, são aparelhos bivolt, que podem funcionar à base de energia elétrica, produzida por meio solar fotovoltaico ou gerador automotivo.

De acordo com os desenvolvedores, além da energia, a única necessidade para operar o purificador é um recipiente para depositar a água potável após o tratamento.

Impacto mundial

Com o produto, a empresa venceu licitações internacionais da ONU (Organização das Nações Unidas). Dessa forma, o purificador de água com tecnologia brasileira está trabalhando para auxiliar pessoas em ações humanitárias mundo afora.

A empresa não vende o purificador para o consumidor final. Por isso, apenas instituições governamentais e empresas podem utilizá-lo. O envio é feito pelo Unops (Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos).

Até agora, o purificador de água atua em 20 países, entre eles Ucrânia, Haiti, Síria, Líbia e Gaza.

No Brasil, além do RS, o aparelho que purifica a água também opera na aldeia Taracoa, do povo Yanomami, no Amazonas, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e deve chegar a escolas na região de Macaé, no Rio de Janeiro.

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????? ???£»??????£»???£»??????? //emiaow553.com/mudancas-climaticas-podem-custar-us-26-bilhoes-ao-brasil/ Fri, 26 Apr 2024 15:21:03 +0000 //emiaow553.com/?p=566545 Estudo mostrou os prejuízos das mudanças climáticas e como elas são um risco aos negócios no país; agricultura é o setor mais afetado

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As mudanças climáticas estão entre as 10 principais ameaças aos negócios no mundo. No Brasil, elas ocupam a primeira posição. Isso significa que a crise do clima subiu de 11° para primeiro lugar em termos de risco ao país ao longo de apenas um ano – e há custos implicados nesse processo.

Os dados são da pesquisa Allianz Risk Barometer 2024, comparados com os resultados do mesmo estudo de 2023. Neste ano, a seguradora responsável pela análise contou com a participação de mais de três mil especialistas de 24 setores econômicos em 92 países mundo afora.

De acordo com a pesquisa, a agricultura é o setor que mais sofre os impactos das mudanças climáticas no mundo.

Segundo o Valor Econômico, o Banco Central Europeu com a Universidade de Potsdam, na Alemanha, estimou que a crise do clima deve causar uma inflação de 3,2% ao ano nos alimentos a nível global. No Brasil, esse índice deve chegar a 1,9% ao ano, ao longo de uma década, segundo. 

Para a indústria pesada e a mídia, as mudanças climáticas ficaram em 2º lugar entre os maiores riscos aos negócios. Já os segmentos de bens de consumo, como petróleo e gás, indicaram que a crise do clima é seu 3º maior risco.

O prejuízo financeiro

Ainda de acordo com o estudo da Allianz, os custos com as mudanças climáticas a nível global podem chegar a US$ 22 bilhões anuais. No entanto, para o Brasil, o risco climático é triplo, segundo David Colmenares, diretor-geral da Allianz Commercial para a América Latina.

Primeiramente, o país tem que arcar com riscos físicos, que consistem em perda ou danos a negócios. Também tem que bancar a transição para uma economia mais sustentável, sob pressões regulatórias e de mercado. 

Por fim, tem que arcar com os gastos de responsabilidade climática, de disputas legais sobre danos financeiros e reputação. No total, os gastos brasileiros com as mudanças climáticas foram estimados em US$ 2,6 bilhões ao ano (aproximadamente R$13,3 bilhões, em conversão direta).

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?????? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/crise-climatica-gera-a-pior-safra-de-soja-e-milho-dos-ultimos-25-anos/ Sun, 21 Apr 2024 17:31:54 +0000 //emiaow553.com/?p=564566 Secas, ondas de calor e enchentes entre 2023 e 2024 geraram gastos que fizeram a safra atual ter o maior prejuízo recente

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A safra atual de soja e de milho (2023/2024) será a pior dos últimos 25 anos, segundo o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). E o motivo está claro: a crise climática.

A informação foi apresentada em coletiva de imprensa da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) e da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho). Segundo dados, os produtores terão o pior prejuízo financeiro devido aos eventos climáticos extremos que aconteceram nos últimos meses nas áreas do cerrado.

Dessa forma, mesmo com boa produtividade em algumas regiões, como Sorriso, no Mato Grosso, o preço das sacas não será suficiente para cobrir os gastos que o setor teve com as plantações durante as secas, as ondas de calor e as enchentes.

E, ao que tudo indica, os prejuízos da crise climática serão sentidos a longo prazo. Um estudo recente publicado na revista científica Agriculture, Ecosystems & Environment prevê que o aumento das temperaturas médias na região do cerrado resultará em queda da produção de grãos até 2070.

Além disso, a pesquisa identifica que a agricultura será parte de um ciclo vicioso. Nele, as plantações são afetadas pela crise climática, mas também reforçam a emissão de gases que alimentam o problema. 

Isso porque, frente às alterações no solo, o cenário de produção agrícola terá uma emissão maior de óxido nitroso, gás que acentua o efeito estufa.

Desmatamento no cerrado

Presente em 11 estados brasileiros, além do Distrito Federal e de extensões que se misturam a outros biomas, o cerrado enfrenta altos índices de desmatamento. Parte dele tem como objetivo “limpar” pedaços de terra para transformar em áreas de cultivo.

Contudo, o processo gera emissões de gases de efeito estufa, além de prejudicar o solo, o que se reverte contra a própria atividade agrícola.

De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), enquanto a taxa de desmatamento na Amazônia em março caiu 54% em comparação com o mesmo período no ano passado, a degradação do cerrado aumentou em 24%.

No total, a área do bioma que foi desmatada nos primeiros três meses de 2024 somam mais de 1.475 quilômetros quadrados. Esse é quase o tamanho da cidade de São Paulo.

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?? ?? ??? ?? ?? ??? ?????? ?? //emiaow553.com/por-que-a-cidade-do-mexico-esta-afundando/ Wed, 17 Apr 2024 17:49:34 +0000 //emiaow553.com/?p=564687 Em meio a uma crise hídrica, a capital mexicana, construída sobre um aquífero, está drenando água subterrânea e afundando em ritmo acelerado

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Enfrentando um longo período de seca, com problemas de infraestrutura e uma distribuição desigual entre a população, a capital mexicana vive uma crise hídrica histórica. E, junto a isso, a Cidade do México, que foi construída sobre um aquífero, também está afundando.

O sistema de água de Cutzamala, que fornece entre 20% e 25% da água utilizada pelos habitantes da cidade, está funcionando com reservatórios que têm apenas 38% de sua capacidade preenchida.

Por isso, a Conagua (Comissão Nacional de Ãguas) do país, tem restringido a distribuição de água deste sistema desde outubro de 2023. Dessa forma, parte da população da Cidade do México não tem acesso a abastecimento diário de água nas suas casas.

De acordo com o Pulitzer Center, essa parcela consistia em 30% da população urbana total da capital em julho do ano passado, quando o México passava pelo verão e enfrentava chuvas que inundavam a cidade.

Frente a esse cenário, os moradores contratam caminhões pipa de água não potável, mas limpa, para poder fazer os afazeres domésticos, como dar descarga, por exemplo. Além disso, também tem que gastar com a compra de água potável para beber.

Assim, a água é um recurso tão precioso e escasso que há relatos de guardas que acompanham os tanques de abastecimento.

Até agora, autoridades locais minimizam a crise e culpam o período de seca enfrentado do final de 2023 até agora pela escassez de água. Até o próximo verão no hemisfério Norte, estação de chuvas no país, ainda faltam muita semanas.

Por isso, a mídia mexicana especula se a cidade enfrentará o “Dia Zero”, quando a água deixaria de fluir do Cutzamala. A previsão é que a data seja o próximo dia 26 de junho.

A cidade que afunda

A localização da Cidade do México sugere que, na verdade, a capital devia ter água em abundância. Em geral, a cidade ocupa um vale de grande altitude, a 2.200 metros acima do nível do mar, no meio do país.

Entre as montanhas, desciam rios que alimentavam cinco lagos rasos da região. Por ali, próximo ao maior lago, os astecas construíram sua capital, Tenochtitlan, em 1325.

Na época, eles construíram um sistema de diques e aquedutos que possibilitava o aproveitamento dessa água para a sobrevivência, irrigando campos de cultivo de alimentos. Contudo, com a colonização espanhola do século 16, a engenharia asteca foi esquecida.

Para evitar as inundações que acometiam a cidade construída em cima de Tenochtitlan, os espanhois implementaram um projeto de drenagem que durou séculos. Dessa forma, a Cidade do México cresceu.

Atualmente, 47 dos 48 rios do local estão fechados por canos de esgoto. No total, 60% da água da Cidade do México provém do seu aquífero subterrâneo. Contudo, os lençois freáticos estão secando, o que exige perfurações mais profundas para captação de água. 

A extração tem sido tão intensa que está fazendo a cidade afundar em um ritmo acelerado, a cerca de 50 centímetros por ano, segundo estudo. Com isso, a capital mexicana afunda à medida que bebe antigas reservas de água subterrânea.

Motivos de falta de água

Além do crescimento urbano acelerado e da geografia mal aproveitada, a crise hídrica na Cidade do México também tem outros dois agravantes. O primeiro consiste nos problemas de infraestrutura do sistemas de abastecimento.

Em geral, a cidade perde 40% da água enviada para as casas por problemas de vazamentos na tubulação. Além disso, não há uma iniciativa de captura da água da chuva, o que aliviaria o sistema.

O segundo agravante da crise é a seca que afeta 60% do México e 90% de sua capital. A cidade já sofria para reabastecer os reservatórios depois de três anos de La Niña e a chegada do El Niño.

Com a influência das mudanças climáticas, que aumentam a frequência de ondas de calor, não só a Cidade do México enfrenta a seca como também perde a água disponível nos reservatórios pela evaporação, devido às altas temperaturas.

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??? ??? ??£»??????£»???£»??????? //emiaow553.com/em-relatorio-cientistas-pedem-exame-cientifico-urgente-de-intervencoes-climaticas/ Thu, 07 Dec 2023 11:00:19 +0000 /?p=538477 Mitigação da crise climática envolve redução radical de emissões de gases de efeito estufa e remoção de carbono da atmosfera

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Texto: CCAG | Agência Bori

As tentativas mundiais de reduzir as emissões globais falharam perigosamente. Como resultado, as reduções de emissões por si só já não são suficientes para nos colocar novamente no caminho de um futuro seguro e administrável para a humanidade. As conclusões são de um novo relatório, divulgado nesta terça (5) pelo Grupo Consultivo sobre Crise Climática (em inglês, Climate Crisis Advisory Group �CCAG).

O relatório afirma que são necessárias medidas urgentes para examinar criticamente toda a gama de intervenções climáticas, incluindo a remoção do excesso de gases de efeito estufa da atmosfera e a reparação de partes dos sistemas climáticos globais e regionais.

O CCAG defende uma abordagem equilibrada e baseada em evidências para as intervenções climáticas �particularmente técnicas de remoção de dióxido de carbono (CDR) e biomimética de reparação climática que requerem uma investigação mais aprofundada antes da implantação. O grupo apela a um trabalho urgente para aprofundar rapidamente a compreensão destas técnicas para garantir que qualquer utilização futura seja viável e segura.

“Embora seja claro que plantar árvores por si só não resolverá a crise climática, será necessário preservar as paisagens naturais e restaurar o maior número possível de ecossistemas da Terra para manter um sistema climático saudável. Da mesma forma, o CDR não é um solução definitiva para enfrentar a crise climática, mas as técnicas podem ser a nossa única esperança se o excesso �decorrente do atraso na eliminação progressiva dos combustíveis fósseis �exceder níveis críticos� comenta Gustavo Alves Luedemann, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e membro brasileiro do CCAG. “Portanto, é urgente que tenhamos discussões abertas entre as mais diversas partes interessadas sobre a questão, e que promovamos o envolvimento na ação climática.�/p>

À medida que o mundo provavelmente ultrapassar o limiar de 1,5ºC e os efeitos da crise climática continuarem a aumentar, o foco nas intervenções climáticas só irá intensificar, destacam os cientistas. Segundo o relatório, provavelmente serão necessárias uma governança forte e diretrizes para a implantação de estratégias, exigindo níveis sem precedentes de cooperação internacional.

Assim, políticas para cada fase de remoção de dióxido de carbono devem ser desenvolvidas, além de pesquisa para sua implementação dessas técnicas. Será preciso, por exemplo, levar em conta que os impactos sociais, econômicos e ambientais irão variar de acordo com a região de implementação destes programas, o que terá efeito sobre a aceitabilidade destas intervenções, destaca o documento.

Embora o relatório afirme que é mais importante do que nunca examinarmos e avaliarmos potenciais intervenções climáticas, também reconhece que o CDR e a reparação climática só ajudarão a alcançar os objetivos climáticos se a redução profunda e rápida das emissões de gases de efeito estufa também for intensificada.

O relatório faz parte de uma série de análises feitas de forma independente pelo CCAG �e divulgadas, em primeira mão, para jornalistas brasileiros pela Agência Bori (veja relatório anterior). O CCAG reúne 15 especialistas do clima de 10 países diferentes, com a missão de impactar na tomada de decisão sobre a crise climática.

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??? ?? ??? ????£»?????? //emiaow553.com/efeito-greta-30-dos-suicos-fizeram-escolhas-sustentaveis-influenciados-pela-garota/ Sat, 16 Sep 2023 23:14:42 +0000 /?p=518934 Depois de iniciar o movimento Fridays for Future, Greta impulsionou outras pessoas na busca por um estilos de vida sustentáveis

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Em 2018, Greta Thunberg iniciou sua greve escolar pelo clima. Faltando nas aulas da escola às sextas-feiras, a garota de 15 anos ficava sentada em frente ao parlamento sueco para protestar contra a falta de ação do governo em relação à crise climática.

No ano seguinte, isso se transformou em um movimento global que hoje envolve cerca de 4 milhões de estudantes em 150 países.

Cinco anos depois de seu início, um estudo do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne (EPFL) examinou o impacto do movimento Fridays for Future nas escolhas sustentáveis das pessoas. 

E, apesar de ser sueca, os resultados mostram que a ação coletiva que a jovem promoveu pode ter um efeito direto sobre a sociedade como um todo – especialmente na Suíça. 

//www.instagram.com/p/Cw27NAHM_oF/?hl=en

O efeito Greta

Em geral, a maioria dos participantes tinha uma visão favorável tanto de Greta quanto do Fridays for Future. Além disso, cerca de 30% dos suíços mudaram seus hábitos diários como resultado dos protestos da jovem.

Segundo a pesquisa, essas pessoas adotaram práticas mais sustentáveis relacionadas à maneira como se locomovem e ao que consomem. Os protestos também fizeram com que muitos despertassem para o hábito de separar lixo para reciclagem.

Na área de transporte, muitos passaram a caminhar ou andar de bicicleta para chegar ao trabalho. Muitos também alegaram que agora evitam voar de avião escolhendo destinos de férias mais próximos de casa.

Ao mesmo tempo, na área do consumo eles relataram buscar produtos orgânicos e locais, além de consumir mais refeições vegetarianas. Também disseram que agora fazem um esforço maior para reduzir o desperdício de plástico.

“Nossas descobertas mostraram que as pessoas se tornaram mais conscientes de como seu comportamento afeta o meio ambiente e que mudanças significativas estão ocorrendo em nível individual”, disse Livia Fritz, pesquisadora e autora principal do estudo, ao EuroNews.

“Também vimos que as mudanças feitas no nível individual podem levar a uma mudança mais ampla na sociedade, desde que sejam apoiadas por ação política ao mesmo tempo”, completou.

Apesar de não precisar mais faltar às aulas para protestar, Greta continua seu trabalho como ativista ambiental. Você pode conhecer a história da jovem no documentário Meu nome é Greta, disponível na Disney+.

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?????? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/mudancas-climaticas-2-bilhoes-de-pessoas-terao-29-graus-de-temperatura-media/ Mon, 15 Aug 2022 15:03:54 +0000 /?p=433841 Equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Cambridge lista os principais fatores de risco ligados as mudanças climáticas; veja quais são

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Um estudo liderado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, listou uma série de motivos pelos quais a humanidade deve olhar atentamente para as mudanças climáticas. De acordo com os cientistas, podemos estar caminhando para um colapso global sustentado por guerras, fome e desigualdade.

O artigo publicado na revista PNAS reforça que, caso o mundo siga na trajetória atual, haverá um aumento médio da temperatura entre 2,1°C e 3,9°C até 2100. Por outro lado, se as nações implementarem as mudanças prometidas até 2030, o aumento pode ser de 1,9 °C a 3,0 °C até o final do século. 

O número não deixa de ser preocupante. Como foi explicado no estudo, temperaturas de mais de 2°C acima dos valores pré-industriais não foram sustentadas na superfície da Terra desde antes do Pleistoceno, há 2,6 milhões de anos.

Simulações feitas pela equipe de pesquisadores sugerem que, até 2070, 2 bilhões de pessoas viverão em áreas com temperatura média superior a 29 ºC �considerado calor extremo. Hoje, apenas 30 milhões de pessoas vivem em tais condições no Saara e na Costa do Golfo. 

Riscos das mudanças climáticas

As mudanças climáticas estavam presentes em todos os eventos de extinção em massa pelos quais a Terra já passou. Além disso, o clima foi responsável por derrubar civilizações inteiras, como ocorreu durante o Império maia. 

Pensando em tais fatores, os pesquisadores listaram alguns motivos principais para se preocupar com o potencial colapso causado pelo clima. Para começar, as sociedades humanas estão localmente adaptadas a nichos climáticos específicos. Por exemplo: conseguimos produzir comida porque as temperaturas atuais permitem o crescimento de determinados grãos. Caso não haja adaptação, mais pessoas passarão fome.

As mudanças climáticas também aumentam o risco de doenças infecciosas. As áreas de cultivo estão cada vez mais próximas de regiões florestais, permitindo o contato entre humanos e animais. Os seres de vida selvagem, por sua vez, podem hospedar patógenos que apresentam riscos à saúde das pessoas. 

Tensões entre potências também podem ocorrer devido as alterações do clima. Danos econômicos, perda de terra, insegurança hídrica e alimentar são alguns dos fatores que podem levar a falhas no sistema e, consequentemente, guerras. Vale dizer que as comunidades mais vulneráveis do globo continuarão sendo as mais atingidas, reforçando as desigualdades.

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?????? ?????£»??????£»??????? //emiaow553.com/apetite-voraz-e-a-resposta-dos-peixes-ao-oceano-mais-quente-aponta-estudo/ Sun, 19 Jun 2022 20:06:46 +0000 /?p=425388 Segundo estudo, o impacto de predadores no Atlântico e no Pacífico é maior em temperaturas mais altas. Nesses cenários, espécies famintas se sobrepõem mais às presas, causando desequilíbrio

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Um oceano mais quente é sinônimo de peixes mais famintos. É o que aponta um novo estudo publicado na quinta-feira (9), na revista Science, por uma grande rede global de cientistas, dentre eles onze pesquisadores brasileiros. Os autores descobriram que o impacto de predadores no Atlântico e no Pacífico é maior em temperaturas mais altas, ou seja, os mais famintos se sobrepõem em relação às demais presas. Este cenário pode transformar outras formas de vida no oceano, potencialmente quebrando o balanço que tem existido por milênios.

Este estudo internacional, com participação de 36 locais ao longo da costa Atlântica e Pacífica das Américas e liderado pelo Smithsonian e Universidade de Temple, oferece, segundo os autores, a mais ampla visão sobre a temperatura dos oceanos impactando a cadeia alimentar. O Brasil está representado por sete instituições de cinco estados (UFC, UFRN, IEAPM-RJ, UFRJ, UFABC, USP e UFPR). Esta articulação com pesquisadores brasileiros permitiu que o experimento cobrisse praticamente todo o litoral do país, que tem uma extensão continental, demonstrando o papel relevante e a forte inserção internacional da ciência marinha brasileira.

De acordo com um dos autores brasileiros, o biólogo Guilherme Longo, o trabalho evidenciou que, em águas mais quentes, o apetite voraz dos predadores deixou marcas descomunais na comunidade de presas. “Por sua vez, nas áreas mais frias, vimos que deixar a comunidade de presas expostas ou protegidas praticamente não fez diferença. O que sugere que os efeitos dos predadores tendem a ser menores em águas mais geladas� destaca Longo, que é professor adjunto do Departamento de Oceanografia e Limnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Os locais de estudo foram desde o Alasca no Norte até a Terra do Fogo na ponta da América do Sul. “Nós sabemos de estudos prévios no Panamá que a predação nos trópicos pode ser intensa� disse Mark Torchin, coautor do trabalho e ecólogo marinho do Instituto de Pesquisa Tropical do Smithsonian no Panamá (STRI �Smithsonian Tropical Research Institute). “Entretanto, trabalhar com nossos colaboradores por toda a América nos permitiu testar a generalidade dessa ideia e avaliar como os efeitos da predação mudam em ambientes mais frios� destaca.

Uma resposta, em três experimentos

Em cada local, os pesquisadores realizaram três experimentos com predadores e presas, que tinham a proposta de responder à pergunta: o que um oceano mais quente e mais faminto significará para o resto da liga da cadeia alimentar? No primeiro experimento, os pesquisadores estimaram a atividade dos predadores usando ‘squid pops�/em> (pequenos discos feitos de lulas secas, que lembram pequenos petiscos de cafeterias). Depois de uma hora, os pesquisadores checavam quantos squid pops tinham sido devorados. O resultado confirmou a suspeita: em locais mais quentes, a predação foi mais intensa, enquanto em locais mais frios (abaixo dos 20 °C), a predação caiu a zero.

Nos outros dois experimentos, os autores olharam para os organismos que os peixes gostam de comer, como tunicados e briozoários, para ver como os predadores podem impactar seu crescimento e abundância. Eles acompanharam o crescimento das presas em placas de plástico que ficaram submersas por três meses. Algumas placas eram cobertas por gaiolas de proteção que mantinham os predadores sem acesso, enquanto outras placas foram deixadas abertas e desprotegidas, podendo ser acessadas pelos predadores. Além disso, os pesquisadores protegeram todas as placas por dez semanas, deixando as presas crescer sem serem predadas, e então abriram as gaiolas de metade delas por duas semanas, deixando os predadores acessarem as presas livremente.

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Os predadores preferiram comer organismos moles, como tunicados solitários, de forma que esse tipo de presa sofreu as maiores perdas nos trópicos em placas desprotegidas. Por outro lado, briozoários incrustantes, e que são mais resistentes por serem mineralizados, floresceram no novo espaço liberado já que os peixes nãos se importavam em comê-los. “Com a mudança na predação, algumas espécies serão vencedoras e algumas irão perder� disse o coautor Greg Ruiz, chefe do Laboratório de Pesquisa em Invasão Marinha do SERC. “Alguns se defenderão, outros estarão vulneráveis. Mas nós não sabemos exatamente como isso vai acontecer�

*Conteúdo publicado originalmente pela Agência Bori

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?? ??? Archives£»??????? //emiaow553.com/crise-climatica-esta-levando-primos-de-zazu-do-rei-leao-a-extincao/ Tue, 14 Jun 2022 19:39:50 +0000 /?p=425354 O aquecimento global está prejudicando a reprodução do calau-de-bico-amarelo, pássaro que habita o sul do continente africano

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Talvez o pássaro da imagem acima lhe cause uma sensação de nostalgia. Não é à toa �a foto mostra um calau-de-bico-amarelo do sul, conhecido cientificamente como Tockus leucomelas. O animal é uma espécie prima de Zazu, o pássaro conselheiro do filme da Disney “O Rei Leão� 

Mas os familiares do ator de penas correm perigo: a crise climática está prejudicando a reprodução da espécie, podendo fazer com que os membros de sua população que vivem em áreas mais quentes sejam extintos até 2027. O estudo completo foi publicado na revista Frontiers in Ecology and Evolution.

Uma equipe formada por pesquisadores da Ãfrica do Sul acompanhou os calaus-de-bico-amarelo que vivem no deserto de Kalahari, no sul do continente africano, entre os anos de 2008 e 2019. O objetivo era investigar como o aquecimento global estava interferindo na reprodução do animal. 

Quando as fêmeas de calau colocam seus ovos, acabam se fechando dentro de um ninho, onde permanecem por cerca de 50 dias. Nesse meio tempo, os machos ficam encarregados de alimentar a família, passando a comida através de uma fenda vertical estreita.

Isso impede que as fêmeas e seus filhotes sejam predados. Por outro lado, cria-se uma dependência do clima estável e disponibilidade de alimento para que o macho retorne abastecido e permita o sucesso reprodutivo. 

Não é bem isso que está acontecendo. Os cientistas compararam o período entre 2008 e 2011 com o intervalo entre 2016 e 2019. De uma data para outra, a porcentagem de ninhos ocupados diminuiu de 52% para 12%. Ao mesmo tempo, a criação com sucesso de pelo menos um filhote caiu de 58% para 17%.

Para ter uma ideia, os pesquisadores não registraram tentativas de reprodução bem-sucedidas acima da temperatura limite do ar de 35,7°C. De acordo com o estudo, a crise climática pode levar a extinções locais das espécies dentro dos próximos cinco anos, causando mudanças irreversíveis no ecossistema.

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?????? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/veja-as-cidades-do-mundo-onde-as-temperaturas-ja-superam-os-50oc/ Fri, 05 Nov 2021 13:00:53 +0000 //emiaow553.com/?p=398069 Cancelamentos de voos, derretimento de rodovias e de linhas de energia. Tudo isso já é realidade em diversas cidades do mundo - por conta do calor

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O papo sobre mudanças climáticas e sobre como a humanidade está alterando a dinâmica do planeta parece algo distante, que somente as gerações futuras sentirão. Mas isso está longe de ser verdade. Algumas cidades do planeta já estão sentindo para valer os efeitos da crise do clima, com altas temperaturas, aumento do nível do mar e muitos focos de incêndio.

Junho foi um mês excepcionalmente quente para vários países do hemisfério norte. Foram pelo menos 486 mortes registradas na província canadense de Colúmbia Britânica, onde as temperaturas atingiram quase 50° C. Nos Estados Unidos, uma onda de calor entortou rodovias e derreteu linhas de energia.

O recorde de calor ocorreu em 22 de junho, quando Nuwaiseeb, no Kuwait, registrou a temperatura mais alta do mundo em 2021, com 53,2°C. No país vizinho Iraque, as temperaturas atingiram 51,6ºC em 1 de julho de 2021.

O mesmo acontece em Ahmedabad, cidade da Ãndia, conforme relata a BBC News. As áreas muito povoadas são afetadas por um evento conhecido como efeito de ilha de calor urbana — concentração de materiais que absorvem mais calor e possuem baixa capacidade reflexiva, como asfalto e concreto dos prédios. A pior parte: não há trégua à noite, quando pode realmente ficar mais quente.

Shakeela Bano, moradora da cidade, contou à reportagem que costuma colocar as roupas de cama de sua família no telhado de sua casa de um andar na Ãndia, já que, algumas noites é impossível dormir — a temperatura pode chegar a 46°C. Ela mora com  o marido, a filha e três netos em um quarto sem janelas, e a residência conta com apenas um ventilador para refrescar o ambiente.

No Brasil, as temperaturas estão ligeiramente abaixo desses exemplos. Mas não muito. Cidades do interior de Goiás, por exemplo, superaram a marca dos 43°C no último mês de setembro.

Num momento crucial para que o mundo olhe com mais cautela para mudanças climáticas, acontece a a COP26, Conferência Anual de Mudança Climática da Organização das Nações Unidas (ONU). Iniciada em 31 de outubro e com fim previsto para 12 de novembro, o evento reúne representantes de vários países com o objetivo de discutir alternativas à crise climática.

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Aqui estão algumas atualizações sobre a questão do clima discutidas na COP 26, como apontou o Gizmodo EUA.

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