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Felizmente, o incidente ocorreu após o estágio se separar da nave com os astronautas a bordo. Porém, uma falha no motor fez com que os restos do foguete caíssem fora da área de reentrada prevista pela SpaceX.

Em uma publicação no X/Twitter, no último domingo (29), a SpaceX confirmou a falha dizendo que o estágio superior apresentou uma “anomalia” ao realizar a manobra para desorbitar. Reveja o lançamento da missão Crew-9:

Na prática, o motor do segundo estágio do Falcon 9 ficou ativo por mais de seis minutos para levar corretamente a nave Crew Dragon à órbita programada. Em seguida, o motor deveria reativar a ignição com a intenção de controlar a trajetória do estágio superior na volta à Terra.

Aliás, esse retorno serve para garantir que o foguete não se tornasse mais um pedaço de lixo espacial em órbita do nosso planeta. Porém, apesar da falha, o segundo estágio do foguete caiu em segurança no oceano, mas “fora da área pré-estabelecida�

A empresa, no entanto, não forneceu mais detalhes sobre o incidente, apesar de informar a suspensão dos lançamentos do Falcon 9 por tempo indeterminado.

“Assim que descobrirmos o motivo da falha, vamos retomar os lançamentos dos foguetes Falcon 9� disse a empresa de Elon Musk.

Vale ressaltar que a FAA, a agência reguladora da aviação dos EUA, deve abrir uma investigação sobre o caso. Isso deve aumentar ainda mais a relação já tensa entre a entidade e o bilionário.

Falha em foguete atrapalha planos da SpaceX

Antes do lançamento que levou os astronautas, alertas de seguranças emitidos para marinheiros e pilotos indicavam que o estágio superior do foguete da SpaceX deveria cair no “Cemitério de Naves Espaciais�

O local, no sul do Oceano Pacífico, a 3.900 km da Nova Zelândia, é escolhido para maioria das reentradas de naves espaciais.

A falha do último final de semana é a segunda envolvendo o estágio superior foguete da SpaceX em menos de três meses.

Assim como as anteriores, a falha — e suspensão dos lançamentos — do foguete ocorre em um momento importante para a SpaceX. O Falcon 9 faria o lançamento da missão HERA, da ESA (Agência Espacial Europeia), a partir do próximo dia 7 de outubro.

A missão Crew-9 levou a próxima tripulação da ISS, o astronauta da NASA Nick Hague e o cosmonauta russo Alexandr Gorbunov. A nave decolou com dois assentos vagos, pois eles serão destinados aos astronautas Sunni Williams e Butch Wilmore voltarem à Terra no ano que vem, após ficaram “presos” na estação espacial, devido a problemas de propulsão na nave desenvolvida pela Boeing.

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A tripulação da Polaris Dawn é composta exclusivamente por civis treinados para viajar ao espaço. Ou seja, eles não são astronautas profissionais.

A viagem terá duração de cinco dias e será a bordo de uma capsula Crew Dragon, da SpaceX, que possui um suporte limitado. Aliás, o principal hype da Polaris Dawn representa um dos maiores riscos da missão: a primeira caminhada espacial por astronautas comerciais.

Por isso, confira os principais riscos da missão:

Caminhada espacial da Polaris Dawn

Diferentemente dos ambientes controlados da ISS (Estação Espacial Internacional), a Dragon não possui o sistema de comportas de ar, obrigando ela ser totalmente despressurizada durante atividades fora da nave.

Desse modo, a tripulação, incluindo os que ficarem na nave durante a caminhada do bilionário, estará exposta ao vácuo do espaço, dependendo apenas dos trajes que a SpaceX desenvolveu para a missão.

Aliás, a nave não foi desenhada inicialmente para esse tipo de atividade. Por isso, a SpaceX precisou adaptar a tradicional escotilha de atracação da Crew Dragon com a ISS para permitir esta caminhada espacial.

Além disso, como os astronautas não vão utilizar aquela famosa mochila de astronauta para se locomover no espaço, durante toda a caminhada — que deve durar entre 15 e 20 minutos — as mãos ou os pés do bilionário estarão envoltos em um sistema de segurança que foi chamado de “Skywalker”. Ele também estará conectado a um cabo de cerca de 3 metros que fornece oxigênio durante o passeio fora da nave.

Quanto ao traje espacial, esta será a primeira vez que ele será testado no vácuo do espaço. Veja:

So cool!pic.twitter.com/z8mQIgbZav

— Space Sudoer (@spacesudoer) May 4, 2024

Altitude

Outro risco que a missão enfrenta é a ambiciosa trajetória de enorme altitude. Ao atingir 1.400 km acima da Terra — mais do que o triplo da altitude da ISS, por exemplo –, a tripulação da missão Polaris Dawn enfrentará os riscos do alto nível de radiação, sobretudo quando a nave passar pelo Cinturão de Radiação Van Allen.

A propósito, um dos objetivos da missão Polaris Dawn é justamente estudar os efeitos dessa radiação espacial na saúde humana, mas, ao mesmo tempo, os tripulantes correm riscos ao serem expostos a ela.

Micrometeoritos

Encontrar detritos espaciais e micrometeoritos é sempre uma preocupação nas viagens espaciais. Até mesmo um impacto pequeno pode causar danos à nave, resultando na perda de pressão da cabine ou em danos aos sistemas vitais.

Apesar da SpaceX desenvolver a Crew Dragon para suportar impactos menores, a missão Polaris Dawn não está livre dos riscos de impactos por objetos espaciais.

Riscos inerentes à exploração espacial: o acaso e o desconhecido 

Mesmo com todo o planejamento e testes de segurança da Polaris Dawn, qualquer missão a exploração espacial sempre enfrentará riscos por se aventurar no desconhecido.

Portanto, há riscos como falhas em equipamentos, eventos climáticos inesperados e outras circunstâncias que podem afetar o sucesso da missão e o bem-estar dos astronautas civis.

Tripulação civil

Imagem: SpaceX/Divulgação

Por fim, um dos maiores riscos à missão é a composição da própria tripulação da Polaris Dawn. Apesar de capazes e bem treinados, a missão será a primeira viagem espacial de três dos quatro membros da tripulação. Vale lembrar que o bilionário Jared Isaacman viajou ao espaço durante a missão Inspiration4.

A falta de astronautas profissionais — treinados extensivamente por anos — pode trazer desafios para lidar com situações inesperadas ou complicações que podem surgir durante a missão.

Enfim, a Polaris Down é uma iniciativa corajosa e audaciosa, mas é importante reconhecer os riscos inerentes a uma missão que pode revolucionar a exploração espacial comercial.

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De acordo com um grupo de astrônomos entrevistados pela CBC (Canadian Broadcasting Corporation), os destroços fazem parte do módulo Crew Dragon, da Space X.

(Imagem: CBC/ Reprodução)

Lixo caindo do céu

No início de fevereiro, uma espaçonave da SpaceX desacoplou da ISS (Estação Espacial Internacional) na região sobre o Oceano Pacífico, a oeste do Equador.

Isso aconteceu quando a tripulação da missão privada Axiom-3 estava retornando à Terra. Durante o procedimento, o módulo de serviço da Crew Dragon é ejetado da cápsula com a tripulação, reentrando posteriormente na atmosfera. Dessa forma, especialistas afirmam que o lixo espacial que caiu no Canadá provavelmente é o resquício deste módulo.

Se a informação se confirmar, não será a primeira vez que lixo espacial da Space X cai na Terra. Em julho de 2022, um fragmento de metal carbonizado foi encontrado em uma fazenda na Austrália. Na época, especialistas também associaram o metal ao módulo da Crew Dragon.

Em março deste ano, por sua vez, um objeto cilíndrico de 700 gramas descartado pela NASA em órbita atingiu uma casa na Flórida, nos EUA. Os moradores pretendem processar a agência espacial e iniciar um debate mais amplo sobre o lixo espacial.

Os perigos do lixo espacial

Sawchuk não está preocupado com o incidente. Por enquanto, o fazendeiro canadense planeja vender o pedaço de lixo espacial. Posteriormente, ele quer doar parte parte do dinheiro arrecadado para a construção de uma pista de hóquei em sua cidade.

Contudo, nem sempre a situação é tão simples. O crescimento da indústria espacial soma, ao todo, cerca de 27 mil pedaços de lixo espacial em órbita. Anualmente, algo entre 200 e 400 pedaços de lixo espacial retornam à atmosfera terrestre, de acordo com a ESA (Agência Espacial Europeia).

Mas há 651 fragmentos sob o risco de cair de maneira descontrolada na Terra nos próximos 10 anos, segundo estudo publicado na revista científica Nature Astronomy. No total, a ESA estima que o risco dessas quedas causaram vítimas já aumentou para 1 em 10 mil.

Aqui, o Giz Brasil contou sobre três vezes que pedaços de lixo espacial colocaram a Terra em risco.

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A medida é apenas preventiva, para o caso de ocorrer alguma situação de emergência em órbita que obrigue os astronautas a evacuar a estação espacial.

Originalmente, a nave da SpaceX foi desenvolvida para transportar apenas quatro astronautas. Porém, como a nave russa Soyuz MS-22 sofreu uma avaria em dezembro, a agência espacial dos EUA precisou criar um plano B para trazer os astronautas em segurança, adicionando um assento extra improvisado na Crew Dragon.

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Na última quarta-feira (18), os astronautas Josh Cassada e Nicole Mann, da NASA, retiraram o revestimento de um dos assentos da Soyuz e o instalaram na Crew Dragon. O lugar extra será reservado para o astronauta norte-americano Frank Rubio, que viajou para a estação com a nave russa.

Na última semana, a NASA e a agência russa Roscosmos anunciaram um plano para trazer os astronautas de volta à Terra em segurança, após a Soyuz ter sido atingida por um meteoroide �o que fez a nave perder o seu sistema de refrigeração, que controla a temperatura a bordo.

No próximo dia 20 de fevereiro, os russos pretendem adiantar o lançamento de uma nova nave sem tripulação, a Soyuz MS-23, para que ela substitua a nave danificada. Porém, as agências temem que ocorra alguma emergência médica ou técnica a bordo da ISS antes da chegada da nave substituta.

Apesar de autoridades russas afirmarem que a Soyuz MS-22 pode ser usada como um “bote salva-vidas�durante uma (improvável) evacuação de emergência, os três astronautas a bordo teriam que enfrentar temperaturas acima de 40º C. Para minimizar esse problema, a NASA propôs transferir um desses astronautas para a nave da SpaceX, o que ajudaria a reduzir o calor a bordo da Soyuz.

Atualmente, a ISS conta apenas com duas naves acopladas (a Crew Dragon Endurance e a Soyuz MS-22) para trazer de volta à Terra a tripulação de 7 astronautas, composta por três norte-americanos, três russos e um japonês.

Originalmente, os cosmonautas Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, além do norte-americano Frank Rubio, retornariam à Terra no final de março. Porém, com a avaria na nave russa, eles terão que permanecer a bordo por mais alguns meses, até a chegada da próxima tripulação â€?prevista para o quarto trimestre –, na missão Soyuz MS-24.

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A passagem do Ian pela Flórida impactou os preparativos para o lançamento do foguete Falcon 9 e da nave Crew Dragon. A NASA também afirma que está avaliando os impactos da passagem da tempestade na infraestrutura do Centro Espacial Kennedy.

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Inicialmente, a decolagem estava prevista para a próxima segunda-feira (3). Porém, a agência espacial e a SpaceX decidiram adiar o lançamento do foguete para não antes de 5 de outubro �com essa data ainda podendo sofrer ajustes.

Com a mudança de data, o retorno à Terra dos astronautas da missão Crew-4 também foi adiada, devendo ocorrer cinco dias depois da chegada da nova tripulação.

A missão Crew-5 da SpaceX

A tripulação da missão Crew-5. Da esquerda para direita, Anna Kikina, Josh Cassada, Nicole Mann e Koichi Wakata. Imagem: SpaceX/Divulgação

A Crew-Dragon levará ao espaço os astronautas americanos Nicole Mann e Josh Cassada, que servirão como comandante e piloto, respectivamente; e o astronauta japonês Koichi Wakata, que atuará como especialista da missão.

Além disso, estará a bordo da nave da SpaceX a cosmonauta Anna Kikina. Desde 2002, esta é a primeira vez que uma pessoa de nacionalidade russa viaja ao espaço em uma nave americana.

Apesar da guerra na Ucrânia e das tensões geopolíticas, a NASA e a Roscosmos chegaram a um acordo para fazer uma troca de tripulações. No último lançamento russo, no dia 21 de setembro, a nave Soyuz já havia levado o astronauta americano Frank Rubio para a ISS.

Essa troca garante que, no caso de uma emergência e o retorno de uma das naves, a estação espacial sempre terá pelo menos um americano e um russo a bordo. Por tradição, os astronautas sempre retornam à Terra com a mesma nave que chegaram em órbita.

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