?????? ???? TOP 10£»2024? 9? ?? ?? / Vida digital para pessoas Fri, 11 Oct 2024 15:32:02 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ??£»??? ???£»??? ?? ??? / 32 32 ????? ??£»??????, ?????? //emiaow553.com/historico-de-covid-19-duplica-risco-de-ataque-cardiaco-e-derrame/ Fri, 11 Oct 2024 18:07:48 +0000 //emiaow553.com/?p=602003 Se a pessoa foi hospitalizada, o cenário é ainda pior, quadruplicando o risco de ataques cardíacos.

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A infecção de Covid-19 pode duplicar o risco de ataques cardíacos e derrames cerebrais por, pelo menos, três anos após a doença, segundo um novo estudo.

Com grande abrangência, o estudo publicado na quarta-feira (9) usou registros médicos de mais de 200 mil pessoas de um banco de dados do Reino Unido. 

No dataset, os pesquisadores identificaram mais de 11 mil pessoas que testaram positivo para Covid-19 durante a primeira onda da pandemia. Desses 11 mil, três mil foram hospitalizados. O estudo comparou esses registros com outros 222 mil do mesmo banco de dados que não tiveram histórico de Covid-19 também na primeira onda.

Risco de ataques cardíacos é ainda maior em quem foi hospitalizado por Covid-19

Segundo o estudo, quem teve Covid em 2020, ou seja, antes das vacinas, tem o dobro de risco de sofrer ataques cardíacos e derrames cerebrais durante os três primeiros anos após o contágio.

Se a pessoa foi parar no hospital, o cenário é ainda pior, quadruplicando o risco de ataques cardíacos ou derrames em comparação àqueles que não tiveram histórico de Covid-19.

Além disso, pessoas hospitalizadas durante a primeira onda também pode contrair diabetes e outras doenças arteriais.

O estudo ressalta que o risco elevado de ataques cardíacos pelo histórico de Covid não diminui com o tempo. “Não há sinais de redução desse risco� de acordo com o autor do estudo, Stanley Hazen, da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA.

Os cientistas envolvidos no estudo disseram não saber o que há por trás de tais efeitos colaterais tão duradouros da Covid-19 no sistema cardiovascular.

Algumas variantes genéticas já são conhecidas pela ligação entre o histórico de Covid-19 e ataques cardíacos. Desse modo, os pesquisadores realizaram análises genéticas para descobrir se essas variantes eram responsáveis pelo risco pós-infecção.

No entanto, os resultados não apresentaram nenhuma relação entre tais variantes e o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Em vez disso, o estudo revelou uma associação entre o risco elevado e o tipo sanguíneo da pessoa.

Aliás, estudos anteriores já mostraram que pessoas com tipos sanguíneos A, B ou AB são mais propensas a contrair Covid-19. No novo estudo, os cientistas encontraram uma associação de maior risco de ataques cardíacos em pessoas com esses tipos sanguíneos com histórico de Covid-19.

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???? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? //emiaow553.com/vacinados-contra-covid-tem-menos-risco-de-ter-doencas-cardiovasculares/ Sun, 06 Oct 2024 20:25:28 +0000 //emiaow553.com/?p=599097 De acordo com o estudo feitona Suécia, a vacinação completa reduz o risco de doenças cardiovasculares, sobretudo após a terceira dose da vacina

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Suspeitas sobre efeitos negativos das vacinas da Covid-19 são comuns, principalmente em relação a doenças cardiovasculares. Mas agora, um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, traz boas notícias.

De acordo com o estudo, publicado na segunda-feira (30), o risco de doenças cardiovasculares severas em vacinados contra Covid-19 é significativamente menor no período pós-infecção do vírus.

Embora alguns impactos cardiovasculares menores ocorram em alguns vacinados, o estudo indica que tais casos envolvem doses individuais.

Metodologia

Com abrangência nacional, o estudo investigou a relação entre a vacinação contra Covid-19 e o risco de diversas doenças cardiovasculares em mais de 8 milhões de adultos.

Esse número corresponde por todos os adultos que residiram na Suécia desde 2018 e ainda residiam em dezembro de 2020. O período do estudo foi entre 27 de dezembro de 2020 a 31 de dezembro de 2022 para definir o nível de exposição com base nas campanhas de vacinação que ocorreram entre essas datas.

Os pesquisadores, do Instituto de Medicina da Universidade de Gotemburgo, avaliaram o risco de vacinados terem doenças cardiovasculares como disritmias, insuficiência cardíaca, infarto no miocárdio e AVCs.

Usando o modelo de Cox, que permite identificar variáveis independentes para análise estatística, o estudo comparou vacinados e não-vacinados para estimar a taxa de risco.

O modelo apresentou um intervalo de confiança de 95% para o efeito de cada dose da vacina na comparação com não vacinados, considerando idade, gênero, comorbidade e infecção por Covid-19. 

Idosos vacinados contra Covid-19 têm menos riscos de doenças cardiovasculares

De acordo com o estudo, a vacinação completa reduz o risco de doenças cardiovasculares, sobretudo após a terceira dose da vacina contra Covid-19.

Além disso, os pesquisadores descobriram que esse efeito protetivo é mais aparente em grupos mais velhos, que já estavam no grupo de risco do vírus.

A descoberta sugere, portanto, que a vacinação contra Covid-19 não apenas reduz o risco de infecção pelo vírus, mas também previne graves complicações cardiovasculares.

Um ponto interessante do estudo é que, embora os dados indiquem um aumento no risco de miocardite e pericardite, os casos aconteceram em homens jovens. Outro fator é que esses casos ocorreram de maneira transitória.

Por outro lado, o estudo observou um leve aumento no risco de extrassístoles e de ataques isquêmicos transitórios. No entanto, esses riscos foram relativamente pequenos.

Aliás, é preciso ponderar tais dados com os benefícios substanciais para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares graves após a vacinação contra a Covid-19.

Desse modo, as descobertas do estudo ressaltam a importância da vacinação completa para proteção contra complicações cardiovasculares da COVID-19.

Essa capacidade de proteção, segundo o estudo, ocorre pela habilidade da vacina em prevenir graves infecções por Covid-19. Essas infecções, comprovadamente, aumentam o risco de problemas cardíacos.

Além disso, o estudo destaca a importância de doses de reforço da vacina para manter essa proteção, sobretudo em idosos.

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??? ??£»?????? //emiaow553.com/para-subverter-a-resposta-imune-virus-da-covid-estimula-a-producao-de-proteinas-sem-funcao-protetora/ Sat, 31 Aug 2024 23:01:37 +0000 //emiaow553.com/?p=589656 De acordo com pesquisadores da UFMG e do Hospital Israelita Albert Einstein, essa é a estratégia do SARS-CoV-2 para manipular a maquinaria das células de defesa do hospedeiro; descoberta abre caminho para novas estratégias de tratamento

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Texto: Julia Moióli | Agência FAPESP

Para evadir a resposta imune e se replicar no organismo humano, o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19, utiliza a maquinaria das células de defesa para induzir a produção de proteínas improdutivas, ou seja, sem função protetiva. Foi o que demonstrou um estudo conduzido por pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein e das universidades de São Paulo (USP) e Federal de Minas Gerais (UFMG). Publicado recentemente no International Journal of Molecular Science, o trabalho oferece uma nova base para o desenvolvimento de terapias antivirais.

Diferentemente de outros vírus (incluindo outros coronavírus) que também interferem em um mecanismo celular conhecido como splicing �responsável por “editar�o RNA mensageiro (mRNA) que dará origem a uma proteína � o SARS-CoV-2 vai além, bloqueando de forma única a expressão de interferon (proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções) e modulando populações específicas de células do sistema imunológico. A falta de detalhes mais precisos sobre esse processo tem sido um dos principais dificultadores para a criação de novas opções de tratamento para a COVID-19.

Neste estudo financiado pela FAPESP, os pesquisadores voltaram sua atenção para a investigação de uma hipótese já sugerida na ciência, porém ainda não caracterizada: a produção de isoformas de mRNA que dão origem a proteínas sem função. Trata-se de proteínas “defeituosas� que não funcionam como deveriam por sofrer alterações no processamento de RNA.

Para isso, realizaram uma análise integrativa, com diversos conjuntos de dados transcriptômicos e proteômicos, que permitiu uma observação mais detalhada das células hospedeiras infectadas tanto in vitro quanto in vivo.

Os cientistas descobriram que a infecção por SARS-CoV-2 induz uma expressão predominante de isoformas sem função em genes relacionados ao sistema de defesa imunológica e à resposta antiviral (IFN, ISGs, MHC de classe I, IRF7, OAS3, HLA-B e HNRNPH1). Esses genes também apresentam menor produção de proteínas “normais� que, por sua vez, se tornam mais suscetíveis ao ataque das proteínas virais.

Por outro lado, genes envolvidos na produção de moléculas inflamatórias importantes respondem de forma diferente à infecção, como os das citocinas e quimiocinas IL6, CXCL8 e TNF.

“Apesar de já existirem mais de 50 trabalhos de transcritômica em COVID-19, é a primeira vez que essa estratégia do vírus é demonstrada em nível molecular �e tudo isso com dados públicos� afirma Glória Regina Franco, professora do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG e uma das autoras do trabalho.

“Ao demonstrar a interação molecular entre o SARS-CoV-2 e a maquinaria de splicing do hospedeiro, fornecemos informações fundamentais sobre potenciais alvos para medicamentos antivirais e intervenções imunomoduladoras� completa Helder Nakaya, pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP e um dos autores do artigo. “As descobertas podem orientar, por exemplo, terapias que restaurem o processamento normal do RNA durante infecções virais.�/p>

COVID longa e novas pandemias

Apesar de o pior momento da pandemia de COVID-19 ter ficado para trás, Nakaya destaca a importância de novas publicações sobre o tema: “O coronavírus tem potencial para pandemias severas e nada impede o surgimento de um SARS-CoV-3 ou um SARS-CoV-4, portanto, quanto mais descobrirmos sobre sua ação, melhor�

A continuidade de estudos, especialmente os que mostram os danos em nível molecular, também é importante para desvendar os mecanismos por trás da COVID longa, doença ainda enfrentada por milhões de pessoas em todo o mundo e cada vez mais negligenciada.

O trabalho contou ainda com a participação de pesquisadores das universidades de Indiana e Estadual de Michigan (Estados Unidos) e com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (PRPq-UFMG).

O artigo SARS-CoV-2 Selectively Induces the Expression of Unproductive Splicing Isoforms of Interferon, Class I MHC, and Splicing Machinery Genes pode ser lido em: www.mdpi.com/1422-0067/25/11/5671.

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??? ??? £»??????£»??????? //emiaow553.com/pessoas-hospitalizadas-com-covid-19-apresentam-declinio-cognitivo-diz-estudo/ Thu, 01 Aug 2024 22:11:57 +0000 //emiaow553.com/?p=583662 O estudo observou 475 pessoas que foram hospitalizadas antes de 31 de março de 2021, que completaram testes psiquiátricos e cognitivos seis meses após receberem alta

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Pessoas que foram hospitalizadas por quadros graves de Covid-19, durante a primeira onda da pandemia, enfrentam um declínio cognitivo contínuo. De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, a média de declínio cognitivo causado pela Covid-19 mostra uma redução de 10 pontos de QI.

O estudo faz parte de uma pesquisa mais ampla de longo prazo do Reino Unido sobre os efeitos da pós-internação por Covid, o PHOSP-COVID.

O estudo observou 475 pessoas que foram hospitalizadas antes de 31 de março de 2021. Todas elas completaram testes psiquiátricos e cognitivos seis meses após receberem alta, como parte de um estudo anterior do PHOSP-COVID.

A equipe de pesquisadores liderada por Maxime Taquet, professor em Oxford e coautor do estudo publicado na quarta-feira (31/7), solicitou que os participantes repetissem os testes por dois ou três anos.

Os pesquisadores descobriram que, em média, houve um agravo nos sintomas de depressão, ansiedade e fadiga dos participantes. �a href="//emiaow553.com/baleias-eram-mais-felizes-durante-a-pandemia-de-covid-diz-estudo/">A maioria está ficando pior do que melhor� afirma Taquet.

No geral, 47% (ou cerca de 223 pessoas) apresentaram quadros de depressão moderada ou severa no segundo teste, em comparação ao primeiro teste. 40% (ou 190 pessoas) tiveram quadros moderados ou severos de fadiga, comparando com 26% dos primeiros testes.

Os quadros de ansiedade, no entanto, tiveram uma mudança menor, subindo de 23% para 27%, de acordo com o estudo.

Declínio cognitivo associado à mudança de emprego 

Os números dos resultados de declínio cognitivo continuaram os mesmos, com 10% de declínio entre pessoas hospitalizadas por Covid-19. Porém, como essas pessoas não fizeram testes para constatar o vírus antes da hospitalização, não há uma referência comparativa.

Desse modo, segundo um dos pesquisadores, Paul Harrison, a equipe comparou os resultados do declínio cognitivo dos participantes com a expectativa média para pessoas do mesmo gênero, idade e escolaridade com base em um censo britânico chamado “Great British Intelligence Test�

Ainda não há uma conclusão sobre a causa do declínio cognitivo entre pessoas hospitalizadas com quadros graves de Covid-19. Também não se sabe porque as pessoas estão ficando piores. No entanto, o estudo descobriu que as pessoas com sintomas mais severos nos testes psiquiátricos iniciais foram mais propensas a ter agravos nesses sintomas.

Segundo Taquet, um participante do estudo afirmou que, por três anos, “�difícil ficar com falta de ar durante três anos e não ter depressão�

Além disso, o estudo descobriu que 26% das pessoas mudaram de emprego após serem hospitalizadas, sendo os impactos posteriores da Covid-19 o principal motivo, seguido pelo declínio cognitivo.

O estudo descobriu que �em vez de depressão, ansiedade e fadiga �o declínio cognitivo está associado à mudança de emprego dos participantes. “Muitas pessoas mudaram de emprego porque não conseguem mais atender às demandas cognitivas dos empregos anteriores, e não por falta de energia ou interesse� afirma Taquet.

Contudo, o pesquisador reconhece as limitações do estudo. Isso porque ele só inclui 20% das pessoas que participaram do primeiro estudo, além de focar apenas em internações durante a primeira onda da pandemia.

Taquet ressalta a necessidade de mais pesquisas mais abrangentes que focam no declínio cognitivo de pessoas hospitalizadas por Covid-19 para entender os mecanismos biológicos por trás desses sintomas.

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?????? ¡¾????¡¿ ??????£»?????? //emiaow553.com/covid-19-pode-impactar-o-cerebro-de-maneira-semelhante-a-esquizofrenia-e-acelerar-deficiencias-cognitivas/ Mon, 29 Jul 2024 23:30:57 +0000 //emiaow553.com/?p=583005 Cientistas examinaram padrões de proteínas de cérebros de pessoas falecidas, que tinham esquizofrenia ou faleceram devido à Covid-19

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Pesquisa revela que o mecanismo de atuação da infecção causada pelo novo coronavírus pode ser parecido com doenças mentais como a esquizofrenia
  • Ambas as doenças aceleram o envelhecimento cerebral e aumentam o risco para diabetes, ataques cardíacos e derrames cerebrais
  • Achado pode avançar estudos sobre possíveis tratamentos para doenças que atingem o cérebro

Ao infectar o cérebro, o vírus da Covid-19 afeta processos cerebrais também impactados por distúrbios como esquizofrenia e doença de Alzheimer. É o que aponta artigo publicado na sexta (19), na revista científica “European Archives of Psychiatry and Clinical Neurosciences� assinado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa e do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM). O achado pode colaborar para a compreensão e o tratamento dessas e de outras doenças com efeitos no cérebro.

Para investigar os mecanismos de atuação dessas condições, o grupo de pesquisadores examinou padrões de expressão de proteínas em cérebros de pessoas falecidas que tinham esquizofrenia ou que morreram devido à Covid-19, a partir de estudos prévios e de bancos de dados científicos. Eles identificaram uma espécie de assinatura cerebral proteica para cada uma das doenças. O segundo passo foi comparar esses padrões e entender quais funções do cérebro são afetadas pelas mudanças na quantidade e no tipo de proteínas presentes em relação a cérebros saudáveis.

“Nós esperávamos encontrar mais diferenças do que semelhanças, já que uma das condições é uma infecção viral aguda e a outra é uma doença que acontece desde o neurodesenvolvimento, com base genética� explica Daniel Martins-de-Souza, pesquisador da Unicamp e autor do estudo. Contrariando as expectativas da equipe, os resultados mostram que diversas vias cerebrais em comum são afetadas pela Covid-19 e pela esquizofrenia, especialmente em termos de impactos moleculares e funcionais do cérebro.

Para o pesquisador, o que mais chama a atenção é a semelhança entre as duas condições nos processos que aceleram o envelhecimento cerebral. Além disso, ambas modificam os processos de obtenção de energia das células cerebrais e de comunicação com o organismo. A longo prazo, essa combinação pode contribuir para deficiências cognitivas e sintomas psiquiátricos, traços já observados em casos dessas doenças. “A infecção do vírus mostra um potencial de dessintonizar a maquinaria cerebral, deixando a pessoa mais propensa a eventos psiquiátricos e, aparentemente, também aos neurodegenerativos� comenta o autor.

Outro efeito comum entre a Covid-19 e a esquizofrenia, destacado pelo estudo, é o aumento do risco de comorbidades metabólicas, como diabetes e síndrome metabólica, um grupo de condições que eleva o risco de ataques cardíacos e derrames. Isso porque essas condições alteram a maneira como o corpo processa carboidratos, como a glicose, resultando em dificuldades para regular os níveis de açúcar no sangue. Isso, por sua vez, aumenta a probabilidade de complicações graves e a taxa de mortalidade dos pacientes afetados.

As semelhanças encontradas pelo estudo na forma como as duas doenças atingem os mecanismos cerebrais podem levar a mais estudos e, no futuro, ao desenvolvimento de novas terapias para tratar pacientes afetados por uma ou ambas as condições. “Talvez a gente possa aprender mais sobre esquizofrenia com os dados de Covid e vice-versa� ressalta Martins-de-Souza. “Acho que isso encurta caminhos para eventuais tratamentos, até mesmo na perspectiva de olhar para outras infecções virais que têm o potencial de afetar o cérebro, como o zika vírus, por exemplo� conclui.

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??? ????? ???? ????£»????????WINNER) ?? //emiaow553.com/estudo-revela-novo-fator-associado-ao-risco-de-covid-19-grave-em-pessoas-com-obesidade/ Sun, 14 Jul 2024 22:59:09 +0000 //emiaow553.com/?p=580519 Ao analisar amostras de obesos não diabéticos, pesquisadores da Unicamp descobriram que teores sanguíneos elevados de ácidos graxos saturados causam uma pré-ativação de células do sistema imune inato que, ao serem infectadas pelo SARS-CoV-2, produzem níveis aumentados de moléculas inflamatórias. Resultados foram apresentados durante a FAPESP Week China

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Texto: Karina Toledo, de Shenzhen | Agência FAPESP

Ainda no início da pandemia de COVID-19, um grupo de pesquisadores brasileiros mostrou de forma pioneira por que a infecção pelo SARS-CoV-2 tende a ser mais grave em pacientes diabéticos. Agora, a mesma equipe sediada no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) descobriu um dos motivos pelos quais pessoas com obesidade que não têm diabetes ou mesmo resistência à insulina também apresentam risco aumentado de desenvolver a forma grave da doença.

“Novos experimentos mostram que os mecanismos moleculares são bem diferentes nos dois casos� revela à Agência FAPESP Pedro Moraes-Vieira, professor do IB-Unicamp que coordena a investigação.

A pesquisa é apoiada pela FAPESP por meio de dois projetos (20/16030-0 e 20/04579-7) e também está vinculada ao Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) �um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) sediado na Unicamp.

Os dados foram apresentados no dia 29 de junho, em um painel dedicado a temas de saúde e biomedicina que integrou a programação da FAPESP Week China. Também participaram da sessão Zhang Zhiyong, da Universidade de Medicina de Guangzhou; Luciana Cezar de Cerqueira Leite, do Instituto Butantan; Xin Jin, cientista-chefe de Pesquisa da empresa chinesa BGI; e Dan Zhang, cofundador da empresa Hillgene BioPharma, também da China. Os mediadores foram Xin Jin e Simone Appenzeller, da Unicamp.

Em artigo publicado em maio de 2020, o grupo da Unicamp mostrou que, no caso de diabéticos infectados pelo SARS-CoV-2, o teor mais alto de glicose no sangue é captado por um tipo de célula de defesa conhecido como monócito e serve como uma fonte extra de energia que permite ao vírus se replicar mais do que em um organismo saudável. Em resposta à crescente carga viral, os monócitos passam a liberar uma grande quantidade de citocinas [proteínas com ação inflamatória], que causam uma série de efeitos, como a morte de células pulmonares. Os pesquisadores relataram ainda que, no pulmão de pacientes com COVID-19 grave, monócitos e macrófagos eram as células mais abundantes. E que a chamada via glicolítica, que metaboliza a glicose, estava bastante aumentada nesses leucócitos (leia mais em: agencia.fapesp.br/33237).

Já o trabalho mais recente, cujos resultados devem ser publicados em breve, mostra que no obeso não diabético o quadro de hiperinflamação está relacionado a níveis sanguíneos aumentados de ácidos graxos saturados �principalmente um tipo conhecido como palmitato. Também conhecido como ácido palmítico, ele é o principal componente do óleo de palma. Está presente na carne bovina, no leite e seus derivados.

“Por meio de experimentos in vitro, observamos que o palmitato promove uma pré-ativação das células da imunidade inata [a primeira que entra em ação diante de uma infecção]. Elas ficam num estado de alerta, prontas para responder de forma mais intensa se detectarem uma ameaça. Quando infectamos essas células pré-ativadas com o SARS-CoV-2, elas produzem uma quantidade de citocinas inflamatórias muito aumentada� relata Moraes-Vieira.

Pedro Moraes-Vieira, professor da Unicamp, em palestra apresentada na FAPESP Week China

Pedro Moraes-Vieira, professor da Unicamp, em palestra apresentada na FAPESP Week China (foto: Karina Toledo/Agência FAPESP)

Imunidade prejudicada

Em trabalhos anteriores, o grupo da Unicamp já havia observado que, no contexto da COVID-19, essa “tempestade de citocinas�produzidas por monócitos e macrófagos está na base de dois fenômenos bastante indesejados: a morte de células epiteliais pulmonares e a disfunção da resposta imune adaptativa �aquela que entra em ação cerca de duas semanas após a infecção e está relacionada à atuação de células (linfócitos T principalmente) capazes de reconhecer e matar patógenos de forma específica.

“Quando cultivamos as células T em um meio condicionado por monócitos infectados com o SARS-CoV-2, notamos uma menor capacidade proliferativa, secreção reduzida de citocinas inflamatórias e maior expressão de uma proteína chamada PD-1, cujo papel é sinalizar para os linfócitos T quando está na hora de parar de combater a infecção. A ideia é que essa sinalização ocorra após um tempo, para que não haja uma resposta imune exacerbada. No contexto da COVID-19 grave, porém, a PD-1 faz com que os linfócitos T parem de funcionar antes mesmo de resolvida a doença. Isso acarreta um processo chamado de exaustão, comumente encontrado em células T presentes em tumores, por exemplo, e associado a um pior prognóstico� explica o pesquisador.

“Esses achados nos ajudam a entender por que pessoas com obesidade não diabéticas também têm maior predisposição a desenvolver o quadro grave da COVID. Claro que esse não é o único fator. Mas estamos contribuindo com mais um tijolinho para a construção dessa história� avalia Moraes-Vieira.

Para saber mais sobre a FAPESP Week China acesse: fapesp.br/week/2024/china.

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??? ?? ???£»?????? ???£»??????? //emiaow553.com/estudo-identifica-proteina-que-ajuda-o-virus-da-covid-19-a-fugir-do-sistema-imune/ Tue, 18 Jun 2024 13:30:30 +0000 //emiaow553.com/?p=576114 Descoberta de novo mecanismo de evasão viral e de anticorpo monoclonal que subverte essa estratégia é avanço em imunoterapia e oferece perspectiva promissora para combate a infecções

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Texto: Ricardo Muniz | Agência FAPESP

Investigar a estratégia utilizada pelo SARS-CoV-2 para escapar da imunidade citotóxica �mediada por células conhecidas como linfócitos �levou um grupo de pesquisadores a identificar uma proteína importante nesse mecanismo, a ORF6, descreve artigo publicado na revista Cell.

O trabalho, liderado por Wilfredo Garcia-Beltran e Julie Boucau, do Ragon Institute of Mass General, MIT e Harvard (Estados Unidos), tem na primeira autoria Marcella Cardoso, pesquisadora brasileira de pós-doutorado da Harvard Medical School – Massachusetts General Hospital, em conjunto com Jordan Hartmann, da mesma instituição. Também participaram cientistas de instituições do Brasil e da Alemanha.

“Descobrimos que o SARS-CoV-2 consegue evitar a detecção pelo sistema imune quando diminui os vestígios que apontam para a presença do vírus dentro das células. Esse processo é realizado pela ação do vírus, que perturba certas proteínas na superfície de células infectadas e diminui a interação dos linfócitos com elas� explica Cardoso.

Marcella Cardoso conduz experimentos com células de tecido pulmonar na Harvard Medical School �Massachusetts General Hospital

Marcella Cardoso conduz experimentos com células de tecido pulmonar na Harvard Medical School �Massachusetts General Hospital (foto: acervo pessoal)

As células de defesa conhecidas por natural killers (NK ou exterminadoras naturais) são fundamentais para detectar e combater vírus e fazem parte da resposta imune inata �a primeira barreira contra a infecção. As NKG2D reconhecem ligantes de estresse �como o MIC-A/B �liberados por infecção e esse reconhecimento é essencial para que células contaminadas sejam removidas do organismo.

Ao analisar sistematicamente as proteínas do SARS-CoV-2, a pesquisa identificou que a ORF6 �única e conservada entre os sarbecovírus de mamíferos (subgênero da família Coronaviridae ao qual pertence o vírus da COVID-19) �participa ativamente da remoção desses importantes sinalizadores de células infectadas, facilitando a permanência do vírus.

Para confirmar esse mecanismo de evasão, quando os receptores de MIC-A/B foram protegidos usando um “escudo�(anticorpo chamado 7C6), as células NK tiveram muito mais sucesso em encontrar e destruir as células infectadas.

O estudo conta com outros quatro pesquisadores brasileiros: a doutoranda Maria Cecília Ramiro e os professores Fernanda Orsi, Lício Velloso e Erich de Paula, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp).

De Paula destaca que a participação da Unicamp no estudo é um desdobramento de projetos financiados pela FAPESP durante a pandemia.

“Nosso grupo colaborou com a discussão de estratégias e compartilhamento de uma coorte clínica que foi usada na validação dos dados� conta de Paula, coordenador do projeto �strong>Avaliação dos mecanismos da ativação da hemostasia em COVID-19 e sua modulação por inibidores de bradicinina�

Velloso, por sua vez, esteve a cargo do auxílio �strong>Ensaio clínico de inibição de bradicinina em adultos hospitalizados com COVID-19 grave� do qual parte dos dados clínicos e amostras foi obtida.

“Estudos sobre a resposta imunológica em pacientes que desenvolveram a forma severa da COVID-19 revelaram que essa eliminação de proteínas também ocorria. Os dados coletados de pacientes durante a hospitalização foram essenciais para essa pesquisa internacional e mostram a importância do papel da pesquisa em conjunto com os hospitais na contenção de pandemias em tempo real� ressalta Cardoso.

Os pesquisadores contam que as amostras coletadas no Hospital de Clínicas da Unicamp apresentaram maior diversidade de desfechos clínicos diante da atuação de diferentes cepas do vírus. “Em paralelo também trabalhamos com toda a parte in vitro, realizando experimentos em que infectávamos as células de tecido pulmonar utilizando o vírus vivo� conta Cardoso.

Anticorpo monoclonal e novas frentes de pesquisa

A partir de recentes estudos oncológicos pré-clínicos demonstrando que o anticorpo monoclonal 7C6 é capaz de impedir a eliminação de MIC-A/B �aquele que faz o alerta da infecção � o artigo avaliou se ele também poderia ser eficaz para conter a estratégia de evasão imunológica do coronavírus.

“Em nossa concepção, essa abordagem não apenas estimularia a eliminação de células infectadas como também aumentaria a coestimulação dos linfócitos do sistema imune adaptativo [T CD8+], convocando tanto o sistema imunológico inato quanto o adaptativo� diz Cardoso. A partir daí, desenvolveram uma série de experimentos e ensaios in vitro para comprovar as hipóteses.

“Entender como o SARS-CoV-2 e outros coronavírus afetam essas proteínas e como isso influencia a resposta imunológica nos ajuda a entender melhor como o vírus interage com o corpo. Também auxilia a identificação de possíveis alvos para novos tratamentos, fortalecendo o sistema imunológico e combatendo a infecção viral� diz Cardoso.

A pesquisa abre frentes de investigação no campo das terapias antivirais direcionadas pelo hospedeiro, já que a descoberta do papel do anticorpo 7C6 na capacidade de eliminar células infectadas com o SARS-CoV-2 também é uma revelação que lança luz para possíveis estratégias terapêuticas inovadoras. “A partir dos resultados obtidos, abre-se a possibilidade de testes in vivo, em modelos animais transgênicos, que permitam avaliar a aplicabilidade clínica da estratégia� diz Cardoso. “Embora outras etapas de pesquisa ainda sejam necessárias, os resultados são potencialmente muito promissores� conclui.

O artigo Evasion of NKG2D-mediated cytotoxic immunity by sarbecoviruses pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0092867424003179.

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?? //emiaow553.com/virus-da-covid-19-pode-permanecer-no-espermatozoide-ate-110-dias-apos-a-infeccao/ Mon, 10 Jun 2024 13:30:13 +0000 //emiaow553.com/?p=574268 Pesquisadores identificaram por microscopia a presença do SARS-CoV-2 nas células reprodutivas masculinas, ainda que exames de PCR não tenham detectado o vírus no sêmen; descoberta acende alerta para possíveis implicações na concepção natural e, principalmente, na reprodução assistida

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Texto: Julia Moióli | Agência FAPESP

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostraram, pela primeira vez, que o vírus SARS-CoV-2 pode estar presente nos espermatozoides de pacientes até 90 dias após a alta hospitalar e até 110 dias após a infecção inicial, reduzindo a qualidade do sêmen. Os resultados da pesquisa, publicados recentemente na revista Andrology, alertam para a necessidade de se considerar um período de “quarentena�após a doença para quem pretende ter filhos.

Mais de quatro anos após o início da pandemia de COVID-19, já se sabe que o novo coronavírus é capaz de invadir e destruir uma série de células e tecidos humanos, entre eles os do sistema reprodutivo, dos quais os testículos funcionam como “porta de entrada� Embora diversos estudos já tenham observado sua maior agressividade para o trato genital masculino em comparação a outros vírus e, até mesmo, detectado o SARS-CoV-2 na gônada masculina durante autópsias, o patógeno raramente é identificado em exames de PCR [teste molecular que detecta o material genético viral] do sêmen humano.

Para preencher essa lacuna de conhecimento científico, o estudo atual, financiado pela FAPESP, lançou mão das tecnologias de PCR em tempo real para detecção de RNA e de microscopia eletrônica de transmissão (TEM) para analisar espermatozoides ejaculados por homens convalescentes de COVID-19.

Foram estudadas amostras de sêmen de 13 pacientes infectados e que desenvolveram COVID-19 nas formas leve, moderada e grave atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HC-FM-USP), com idade entre 21 e 50 anos, em um período de até 90 dias após a alta e 110 dias após o diagnóstico. Apesar de todos terem testado negativo para a presença do SARS-CoV-2 no teste de PCR do sêmen, o vírus foi identificado em espermatozoides de oito dos 11 (72,7%) pacientes com doença moderada a grave até 90 dias após a alta hospitalar, o que, segundo os autores, não quer dizer que não esteja presente por mais tempo.

O SARS-CoV-2 também foi identificado em um dos dois pacientes com COVID-19 leve. Assim, entre os 13 infectados, nove (69,2%) tiveram SARS-CoV-2 detectado de forma intracelular nos espermatozoides ejaculados. Outros dois pacientes apresentaram desarranjos ultraestruturais nos gametas semelhantes aos observados nos pacientes em que o vírus foi diagnosticado. Desse modo, os pesquisadores consideram que, ao todo, foram 11 os participantes com a presença viral dentro do gameta masculino.

“Mais do que isso, observamos que os espermatozoides produzem ‘armadilhas extracelulares�baseadas em DNA nuclear, ou seja, o material genético contido no núcleo se descondensa, as membranas celulares do espermatozoide se rompem e o DNA é expulso de forma extracelular, formando redes semelhantes às descritas anteriormente na resposta inflamatória sistêmica ao SARS-CoV-2� relata Jorge Hallak, professor da FM-USP e coordenador do estudo.

Hallak refere-se a um mecanismo imunológico conhecido como NET [armadilha extracelular neutrofílica, na sigla em inglês], que, como o nome sugere, é uma estratégia de defesa usada principalmente pelo neutrófilo, um tipo de leucócito capaz de fagocitar bactérias, fungos e vírus e que compõe a linha de frente do sistema imune. Quando esse mecanismo é ativado, os neutrófilos lançam “redes�para o meio extracelular de modo a isolar, prender, neutralizar e matar agentes invasores. Contudo, as NETs também são lesivas a outros tecidos do organismo, quando hiperativadas (leia mais em: agencia.fapesp.br/33435).

Os resultados da microscopia eletrônica revelaram que os espermatozoides produzem armadilhas extracelulares baseadas em DNA nuclear para neutralizar o agente agressor e se “suicidam�no processo. Ou seja, a célula se “sacrifica�para conter o patógeno �mecanismo conhecido em inglês como suicidal ETosis-like response.

“A descrição, inédita na literatura, de que os espermatozoides atuam como parte do sistema inato de defesa a invasores confere ao estudo uma grande importância. Pode ser considerada uma quebra de paradigma na ciência� avalia Hallak.

Até então, explica o pesquisador, eram quatro as funções conhecidas dos espermatozoides: trazer o conteúdo genetico do gameta masculino para as proximidades do gameta feminino, fertilizar o gameta feminino, promover o desenvolvimento embrionário adequado e crítico até a 12ª semana de gestação e ser codeterminante no desenvolvimento de diversas doenças crônicas na fase adulta, como infertilidade, hipogonadismo, diabetes, hipertensão, alguns tipos de câncer e doença cardiovascular, entre outras.

Agora, com esta descoberta, uma nova função foi adicionada à lista, além da reprodutiva.

“As possíveis implicações de nossas descobertas para o uso de espermatozoides em técnicas de reprodução assistida devem ser urgentemente consideradas e abordadas pelos médicos e órgãos regulatórios, particularmente na técnica utilizada em mais de 90% dos casos de infertilidade conjugal no Brasil, em laboratórios de micromanipulação de gametas, que é a injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo �método conhecido como ICSI [do inglês, intracytoplasmic sperm injection]� alerta Hallak, que defende adiamento da concepção natural e, particularmente, das técnicas de reprodução assistida por pelo menos seis meses após a infecção por COVID-19, mesmo em casos leves.

Descobertas anteriores

Um dos primeiros membros das comunidades científica e médica a sugerir mais cautela nos protocolos de reprodução durante a pandemia, Hallak estuda o impacto da COVID-19 na saúde reprodutiva e sexual desde 2020, quando atuou como médico voluntário na linha de frente do pronto-socorro do HC-FM-USP.

Seu grupo de pesquisa, que envolve colaboradores do Departamento de Patologia da FM-USP, já fez importantes descobertas sobre o tema, como o fato de o sexo masculino per se ser um fator de risco para maior mortalidade e gravidade da infecção pelo SARS-CoV-2. Uma das hipóteses está ligada ao fato de os testículos apresentarem uma grande quantidade de receptores ACE2 (proteína usada pelo vírus para invadir a célula humana) e da proteína TMPRSS2 (responsável pela ligação do vírus aos receptores ACE2), enquanto, nas mulheres, os ovários têm somente os receptores ACE2.

Em outro estudo, realizado com membros da Divisão de Clínica Urológica do Hospital das Clínicas da FM-USP, o grupo constatou uma queda acentuada na libido e na satisfação sexual geral, além de aumento no consumo de pornografia e frequência masturbatória, em profissionais de saúde em decorrência da pandemia.

A equipe da USP descobriu ainda que os testículos são órgãos-alvo potenciais para a infecção pelo vírus, que causa epididimite subclínica (inflamação do epidídimo, túbulo de 5 a 6 metros de comprimento, externo e em localização posterior aos testículos, essencial para o amadurecimento, aquisição de capacidade de fertilização do óvulo e armazenamento dos espermatozoides). E demonstrou, de forma inédita, a gravidade das lesões testiculares associadas à COVID-19.

No momento, o grupo de médicos e cientistas do HC-FM-USP, sob a coordenação do professor Carlos Carvalho, avalia os efeitos tardios da infecção pelo SARS-CoV-2 no grupo de mais de 700 pacientes acometidos e que foram avaliados, inicialmente, por meio de um Projeto Temático  financiado pela FAPESP (leia mais em: agencia.fapesp.br/51767).

O artigo Transmission electron microscopy reveals the presence of SARS-CoV-2 in human spermatozoa associated with an ETosis-like response pode ser lido em: //onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/andr.13612.

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???BLOG £»??????£»?????? //emiaow553.com/amigdalas-e-adenoides-sao-importantes-locais-de-persistencia-do-sars-cov-2-em-criancas/ Sun, 09 Jun 2024 22:55:39 +0000 //emiaow553.com/?p=571192 Análise de 48 amígdalas e adenoides retiradas cirurgicamente de crianças entre 3 e 11 anos, sem sintomas respiratórios nem histórico de infecção recente, detectou diferentes linhagens do SARS-CoV-2

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Texto: Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) identificaram que vírus respiratórios, inclusive o SARS-CoV-2, podem permanecer e se replicar nas amígdalas, adenoides e secreções de crianças sem sintomas da doença, nem histórico de infecção recente.

A partir da análise de amígdalas e adenoides retiradas cirurgicamente de 48 crianças entre 3 e 11 anos, os pesquisadores detectaram RNA e proteína dos vírus em amígdalas, lavados nasais e secreções respiratórias de crianças com hipertrofia tonsilar e sem sintomas de doenças respiratórias e de COVID-19.

Os resultados publicados na revista Microbiology Spectrum mostraram que diferentes linhagens do vírus da COVID-19 infectaram um quarto das crianças que participaram do estudo. A descoberta da persistência do SARS-CoV-2 nas amígdalas e adenoides, além de contribuir para o entendimento da COVID-19, indica uma nova via de interferência do vírus na resposta imune e uma potencial fonte de transmissão da doença para a comunidade, mesmo a partir de pessoas assintomáticas.

A investigação teve apoio da FAPESP por meio de um amplo estudo que busca compreender a biologia, patogênese e prospecção de vírus emergentes.

“Não imaginávamos encontrar tantos vírus nas tonsilas (amígdalas e adenoides) retiradas de crianças que não tinham nenhum sintoma nem histórico de infecção respiratória. É inusitado saber que, em uma mesma criança, podem ser detectados vários vírus respiratórios persistentes e, dentre eles, diferentes linhagens do SARS-CoV-2. Então, é o vírus de um resfriado de seis meses atrás, junto com outro de uma infecção mais recente, que vão sendo colecionados nas tonsilas� explica Eurico Arruda, professor de virologia da faculdade e autor do estudo. A pesquisa contou com a colaboração da equipe de otorrinolaringologia da FMRP-USP, liderada pela professora Fabiana Valera e por Carolina Miura.

“Porém, é também nas tonsilas, como mostrou o nosso estudo, onde o vírus SARS-CoV-2 consegue persistir por mais tempo, se replicar e ser secretado. A replicação e a potencial transmissão de COVID-19, mesmo em pessoas assintomáticas, podem indicar uma nova via de interferência do vírus na resposta imune. Isso porque amígdalas e adenoides são órgãos secundários do sistema linfoide, onde atuam células de defesa como os linfócitos, por exemplo� completa Arruda.

Os pesquisadores acreditam que a infecção de linfócitos B e T, macrófagos e células dendríticas por SARS-CoV-2 pode interferir na montagem de respostas imunes nesses órgãos linfoides secundários. “Não foi possível, no entanto, identificar quanto tempo os vírus persistem nas tonsilas analisadas� afirma Arruda.

O RNA do SARS-CoV-2 foi detectado por RT-qPCR (sigla em inglês para Transcrição Reversa e Reação quantitativa em Cadeia de Polimerase) em mais de uma amostra de algumas das crianças positivas para o vírus, com cargas virais variando de centenas a milhares de cópias por cópia de RNA mensageiro para RNase-p (um ácido ribonucleico normal da célula, que altera moléculas de RNA transportador), sugerindo que as crianças podem ter sido submetidas a amigdalectomia em diferentes tempos pós-infecção.

A descoberta reforça a importância da vacinação de crianças. “Mostramos que o vírus persiste nas tonsilas, mesmo em crianças que não apresentavam nenhum sintoma de infecção respiratória. Isso ressalta a importância da vacinação para essa faixa etária, que foi a última a ter o imunizante ofertado e ainda não atingiu bons índices de cobertura� diz Ronaldo Martins, autor do estudo.

Não é apenas em crianças

Arruda explica que, embora o estudo tenha sido realizado a partir da análise de tonsilas de crianças, a persistência do SARS-CoV-2 nesses órgãos linfoides também é observada em adultos. “Esse estudo foi realizado em tonsilas retiradas de crianças, pois se trata de uma cirurgia muito mais comum em crianças que em adultos. Porém, em outro estudo, conseguimos analisar amígdalas retiradas de um adulto, e o resultado foi o mesmo. Portanto, é um achado que tem o potencial de mudar o nosso entendimento sobre a fisiopatologia da COVID-19 e de outras doenças respiratórias� diz.

“O inusitado é o achado em si. Se essas crianças ocasionalmente podem replicar e transmitir o vírus via secreções, elas podem vir a ser focos de surtos� contou Arruda.

O pesquisador afirma ainda que o achado reforça o papel das tonsilas de abrigar uma variedade de vírus. “Os resultados do nosso estudo sugerem que o tecido linfoide secundário é capaz de albergar uma quantidade muito maior de vírus. No nosso estudo testamos apenas os vírus respiratórios, e não testamos dengue, zika, chikungunya, febre amarela e outros vírus, que podem estar persistindo nesses tecidos� diz.

O artigo Tonsils are major sites of persistence of SARS-CoV-2 in children pode ser lido em: //journals.asm.org/doi/10.1128/spectrum.01347-23.

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???MK£»????? ?? ??? ???? ?? //emiaow553.com/sequela-pulmonar-pode-piorar-dois-anos-apos-a-internacao-por-covid-19-grave/ Tue, 04 Jun 2024 18:27:45 +0000 //emiaow553.com/?p=573377 Ao acompanhar 237 pacientes admitidos no Hospital das Clínicas em 2020, pesquisadores da USP constataram que 91% ainda apresentavam alteração no pulmão 24 meses após a alta, sendo a fibrose â€?33% dos casos â€?a mais preocupante

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

Dois anos após a alta hospitalar, a maioria dos pacientes que tiveram COVID-19 grave e precisaram ser intubados está apresentando sequelas pulmonares de longo prazo. Até mesmo alguns indivíduos que tinham tido uma boa recuperação após a doença voltaram a manifestar piora no quadro 24 meses após a internação. Foi o que mostrou estudo conduzido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM-USP), no âmbito do qual estão sendo monitorados 237 pacientes que desenvolveram a forma grave da infecção em 2020.

Entre os participantes, 219 (91%) apresentavam alguma alteração pulmonar nessa avaliação após dois anos, sendo 139 (58%) casos de inflamação no órgão e 80 (33%) de fibrose (quando o tecido, em decorrência de múltiplos danos, sofre alterações que o tornam mais rígido e dificultam as trocas gasosas). Entre os que tiveram lesões semelhantes à fibrose, cinco pacientes (2%) demonstraram melhora da alteração pulmonar em comparação com a avaliação feita um ano após a internação. No entanto, 20 (25%) apresentaram piora no quadro.

Publicado na revista The Lancet Regional Health �Americas, o estudo sobre as sequelas pulmonares de pacientes com COVID-19 grave integra um projeto apoiado pela FAPESP e pelo Instituto Todos pela Saúde. O grupo pretende acompanhar mais de 700 pacientes por pelo menos quatro anos após terem sobrevivido à internação por COVID-19. O trabalho investiga os impactos do SARS-CoV-2 em diferentes aspectos, desde questões genéticas até os efeitos físicos, psicológicos e cognitivos no que se tornou uma das principais coortes sobre o tema em todo o mundo.

Entre os participantes que tiveram lesões semelhantes à fibrose, cinco (2%) demonstraram melhora da alteração pulmonar em comparação com a avaliação feita um ano após a internação. No entanto, 20 (25%) apresentaram piora no quadro

Entre os participantes que tiveram lesões semelhantes à fibrose, cinco (2%) demonstraram melhora da alteração pulmonar em comparação com a avaliação feita um ano após a internação. No entanto, 20 (25%) apresentaram piora no quadro (imagem: HC-FM-USP)

“Em relação às questões pulmonares, dois anos após a alta hospitalar há um perfil de pacientes �que precisou de UTI e de ventilação mecânica, foi intubado e é idoso �com sinais de evolução para uma sequela pulmonar. Precisamos acompanhar para saber se ela será definitiva. Outro dado interessante, que mostra como o coronavírus está surpreendendo a todos, são os 20 participantes que tinham tido uma melhora no primeiro ano e voltaram a piorar na avaliação pulmonar feita após dois anos� conta Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, professor da FM-USP e coordenador do estudo.

A questão da fibrose é tão preocupante que, na avaliação de três anos pós-COVID (já realizada e ainda em análise), os pesquisadores pretendem fazer biópsias (exames de broncoscopia) para investigar mais a fundo o que tem sido observado por tomografia em termos de alteração da capacidade pulmonar.

“Precisamos descobrir se se trata de uma cicatriz ou de uma fibrose em instalação. A biópsia é importante, pois precisamos avaliar a necessidade de intervenções com medicamentos [corticoides ou antifibróticos] para tentar bloquear a evolução do processo fibrótico� diz.

Carvalho explica que existem mais de 200 fatores que podem levar à formação de cicatrizes e fibrose pulmonares. As causas mais conhecidas são a inalação de poeira de carvão, silicatos ou amianto por profissionais de mineração ou trabalhadores que fabricam esses materiais. Há também doenças autoimunes, como esclerodermia, lúpus e artrite reumatoide, cujas inflamações podem gerar essas cicatrizes pulmonares.

“Isso também já tinha sido observado em outras pneumonias virais, mas, no caso do novo coronavírus, a frequência parece ser maior. É um problema que precisa ser monitorado, pois quando a fibrose está em estágio avançado existem apenas dois tratamentos muito complexos e dispendiosos: uso de medicamento [considerado de alto custo] ou o transplante de pulmão. Trata-se, portanto, de uma sequela com grande peso para o indivíduo e de custo elevado. Existe, inclusive, uma preocupação em relação à sobrecarga do Sistema Único de Saúde [SUS]� afirma.

Sem fibrose, mas com bronquiolite

O estudo também identificou outro perfil de sequela pulmonar pós-COVID: pacientes que não precisaram de atendimento de UTI, mas tiveram de receber oxigênio estão evoluindo para um quadro de doença de pequenas vias aéreas, como uma espécie de bronquiolite.

“Diferentemente daqueles que foram intubados e estão apresentando fibrose, os que precisaram apenas de oxigênio durante a internação estão evoluindo para uma doença nos brônquios, que ainda estamos estudando� diz.

O trabalho tende a auxiliar na criação de novos protocolos de tratamentos para pacientes com sequelas pulmonares pós-COVID ou COVID longa. Carvalho afirma ainda que as principais queixas são fadiga e fraqueza.

“Observamos que esses dois sintomas podem estar relacionados com três aspectos diferentes. Em alguns casos, a fadiga e a fraqueza podem estar associadas à doença do pulmão. Em outros, pode ser uma doença cardíaca. Há ainda a possibilidade de ser um problema muscular, como a sarcopenia [perda significativa de força e de massa muscular], por exemplo� conta.

“�necessário levar isso em conta, pois o tratamento vai ser diferente para cada um desses casos. Mas, sobretudo, é importante saber que existe tratamento e que o nosso projeto de pesquisa tem o objetivo de aumentar a compreensão sobre as sequelas da COVID-19 e de como tratá-las. Estamos atrás disso� completa.

O artigo Post-COVID-19 respiratory sequelae two years after hospitalization: an ambidirectional study pode ser lido em: www.thelancet.com/journals/lanam/article/PIIS2667-193X(24)00060-7/fulltext.

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?????? ???????£»?????? //emiaow553.com/sequelas-pulmonares-pos-covid-podem-progredir-dois-anos-apos-a-alta-hospitalar/ Mon, 13 May 2024 21:33:15 +0000 //emiaow553.com/?p=569367 Artigo publicado na revista “The Lancet Regional Health Americasâ€?aborda os impactos da doença na fase crônica

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Texto: Redação do Jornal da USP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o fim da emergência sanitária da covid-19, mas muitos pacientes ainda convivem com as consequências pulmonares da doença. É o que aponta o artigo Sequelas Respiratórias Pós-Covid-19 Dois Anos Após Hospitalização: Um Estudo Ambidirecional, publicado na renomada revista científica The Lancet Regional Health Americas.

O conteúdo é baseado na pesquisa coordenada pelo professor Carlos Carvalho, titular da disciplina de Pneumologia da Faculdade de Medicina (FM) da USP. O estudo, inédito na América do Sul, acompanha pacientes de covid grave que foram internados no HCFMUSP no período da pandemia, com o objetivo de entender os impactos da doença em longo prazo.

Os resultados revelaram que, mesmo após dois anos, mais de 90% dos participantes apresentaram alguma alteração respiratória, muitas delas graves, como sinais de inflamações pulmonares e possíveis progressões para fibrose. Apenas uma pequena porcentagem (2%) teve melhora em comparação com a avaliação de seis a 12 meses, e uma parte significativa (25%) dos pacientes com lesões semelhantes a fibrose experimentou piora nas anormalidades pulmonares.

O levantamento também apontou que o tempo de internação, a ventilação mecânica invasiva e a idade do paciente influenciam o desenvolvimento de lesões pulmonares semelhantes à fibrose em pacientes pós-covid-19.

O professor Carvalho destaca a relevância do estudo para a comunidade científica. “A área do pós-covid é uma incógnita e ainda estamos aprendendo sobre a fase crônica. Este é o trabalho mais robusto sobre o assunto e os resultados vão contribuir para a construção da literatura sobre a doença� enfatiza.

“Devido à evolução não homogênea dos pacientes crônicos pós-covid-19 é essencial manter o monitoramento de longo prazo da sua saúde pulmonar� escrevem os autores.

Para o professor, entender as consequências da doença ao longo do tempo é fundamental para prever os possíveis impactos para a saúde pública nos próximos anos.

O artigo completo pode ser acessado neste link.

*Da Assessoria de Imprensa da FMUSP

**Estagiária sob supervisão de Simone Gomes de Sá

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?????? ??£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/covid-19-mortalidade-materna-mais-do-que-dobra-em-2021-e-volta-a-niveis-da-decada-de-1980/ Sat, 04 May 2024 16:01:06 +0000 //emiaow553.com/?p=567665 Taxa de mortalidade materna atingiu 110 mortes por 100 mil nascidos vivos, excedendo meta de 70 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos dos ODS

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Pesquisa analisou crescimento no número de mortes de mulheres grávidas e puérperas em 2020 e 2021, comparando com tendências de anos anteriores e mortes de mulheres não grávidas
  • Número de mortes maternas em 2021 excedeu 57% o número de mortes do mesmo tipo em 2020
  • Taxa de mortalidade materna atingiu 110 mortes por 100 mil nascidos vivos, excedendo meta de 70 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos dos ODS

Há três anos, o Brasil vivenciou o momento mais crítico da pandemia da Covid-19, com aumento no contágio e de mortes em todas as regiões brasileiras. Uma pesquisa inédita da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que a taxa de mortalidade materna mais do que dobrou em 2021 em relação à tendência dos anos anteriores. Segundo os dados publicados na segunda (29) na “Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil�/a>, esse excesso fez com que esse indicador atingisse patamar semelhante à taxa na década de 1980, de 110 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos.

A análise evidencia um excesso de mortes de grávidas e puérperas, mesmo considerando um aumento de mortes esperado por conta da pandemia �foram 3 mil mortes em 2021. Esse indicador seguiu uma tendência de aumento de 39% da mortalidade geral durante o período.

As mulheres grávidas e puérperas, no entanto, morreram mais que as mulheres não grávidas. Os dados mostram que, em 2021, houve um excesso de mortes maternas superior a 51,8% em relação a mortes de mulheres não grávidas, comparando-se a tendência dos últimos anos.

O impacto da emergência sanitária agravou, principalmente, no segundo ano da pandemia. Segundo mostram os dados, 60% das mortes maternas em 2021 foram pro Covid-19, enquanto, em 2020, eram apenas 19%. O excesso de mortalidade materna, em 2021, foi superior a 57% em comparação a 2020 e 83,7% em comparação à mortalidade geral nestes anos.

O trabalho analisou o crescimento do número de mortes de mulheres grávidas e puérperas em 2020 e 2021, comparando com dados de mortalidade materna de anos anteriores e de mortalidade de mulheres não grávidas, em idade fértil, de 15 a 49 anos, no mesmo período. Para isso, foram usados dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) dos óbitos maternos entre 2015 e 2021 e dados do Sistema de Informações da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe).

A taxa de mortalidade materna de 2021 excede a meta de 70 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O indicador já estava acima da meta antes da pandemia, com destaque para alguns estados e municípios em situação mais crítica. “Após a pandemia, a mortalidade materna dobrou em magnitude, colocando todo o país de volta a esta mesma zona crítica� explica Raphael Guimarães, pesquisador da Fiocruz e coautor do estudo.

A mortalidade materna tem relação com a qualidade de assistência médica durante o pré-natal. Assim, países com menos infraestrutura e acesso a serviços de saúde tendem a ter taxas mais elevadas desse tipo de morte. Segundo analisam os pesquisadores, o cenário de sobrecarga de hospitais durante a pandemia pode ter colaborado para o aumento destas mortes, além da estrutura de saúde pública precária em várias regiões do país.

“A saúde materna é um dos desfechos mais duramente prejudicado pela pandemia� conclui Guimarães. Para ele, agora é preciso investigar os efeitos de longo prazo da pandemia na organização do sistema de saúde, trazido à tona pelo aumento de mortalidade materna. “�possível que o debate sobre as iniquidades em saúde se torne cada vez mais evidente nos próximos anos� finaliza.

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??????? ??£»??? ??- ???? ????? //emiaow553.com/pandemia-deixou-criancas-europeias-mais-tristes-e-acima-do-peso-ideal-diz-oms/ Fri, 03 May 2024 15:31:37 +0000 //emiaow553.com/?p=568236 Levantamento da OMS mostrou que isolamento social diminuiu hábitos saudáveis e aumentou tempo de tela das crianças europeias na pandemia

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A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou um novo estudo sobre os impactos da pandemia na rotina de crianças em idade escolar da Europa. Os dados evidenciam que o período prejudicou hábitos saudáveis, causou declínio na felicidade e no bem-estar, além de  aumentar o tempo gasto com hábitos prejudiciais à saúde. 

Segundo a agência, o levantamento demonstra que os anos enfrentando a pandemia têm relação com a tendência de aumento de peso entre os jovens dessa idade. Atualmente, uma a cada três crianças vive com sobrepeso e obesidade na Europa.

Crianças europeias na pandemia

O estudo foi feito considerando 17 dos 53 países membros da União Europeia. Os dados foram coletados entre 2021 e 2023, com participação de mais de 50 mil crianças.

De acordo com a pesquisa, o período de isolamento social da pandemia fez com que esses jovens aumentassem o tempo que ficam em frente a telas, como TV, celular e computador. 

Além disso, também reduziu o tempo que utilizavam para praticar atividades físicas. No total:

  • 36% das crianças aumentaram o tempo gasto assistindo à televisão, nas redes sociais ou em jogos online durante a semana;
  • 34% aumentaram o tempo de tela recreativa nos fins de semana;
  • 28% das crianças tiveram uma redução no tempo gasto em atividades ao ar livre durante a semana;
  • 23% tiveram uma redução nos finais de semana.

Isso, junto ao cenário incerto da pandemia de Covid-19, contribuiu para a perda da sensação de bem-estar. Aproximadamente 42% das crianças relataram um declínio na felicidade e no bem-estar durante o período.

  • 1 em cada 4 crianças relatou sentir-se solitária com mais frequência;
  • 20% das crianças relataram sentir-se triste com mais frequência.

Apesar disso, algumas mudanças foram positivas. Por exemplo, muitas famílias relataram que houve um aumento nas refeições feitas em casa e em conjunto, com todos sentando à mesa. 

No processo de cozinhar as refeições, mães e pais também afirmaram que as crianças passaram a participar mais. Além disso, apontaram que passaram a comprar mais alimentos a granel, ou seja, menos processados.

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??? ???£»??????, ?????? //emiaow553.com/a-expansao-do-mercado-de-games-brasileiro-se-deve-a-mudancas-no-modo-tradicional-do-trabalho/ Sat, 13 Apr 2024 23:01:55 +0000 //emiaow553.com/?p=563401 Ricardo Nakamura afirma que a migração para a distribuição digital é o principal fator da expansão do mercado de desenvolvimento e do consumo de jogos eletrônicos no País

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Texto: Felipe Bruno/Jornal da USP

O setor de jogos eletrônicos mundial está em expansão, tendo movimentado mais de US$196,8 bilhões em 2022, segundo projeções da PwC. A pandemia de covid-19 influenciou nesses números, visto que foi responsável por popularizar o trabalho remoto e, além disso, obrigou que as pessoas ficassem confinadas dentro de suas casas, proporcionando o aumento no número de jogadores.

Essa área, que antigamente era associada a crianças e adolescentes, hoje alcança um público extremamente plural e diverso. Inclusive, de acordo com a empresa de pesquisa Euromonitor, 21% dos idosos acima de 60 anos jogam videogame com frequência, o que demonstra que estão cada vez mais conectados com o universo digital.

Nesse sentido, a indústria brasileira de desenvolvimento de jogos está acompanhando o crescimento mundial. É o que afirma a 9ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), que constatou um acréscimo de 169% no número de estúdios desenvolvedores no Brasil em comparação a 2018 �de 375 para mais de mil.

Cenário brasileiro

Ricardo Nakamura �Foto: Currículo Lattes

Ricardo Nakamura, professor da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEA), afirma que a migração para a distribuição digital é o principal fator da expansão do mercado de desenvolvimento e do consumo de jogos eletrônicos no País. “Na medida em que grande parte dos jogos digitais é distribuída pela internet, não mais no pacote físico, que tem que ser colocado numa loja e tem todos os desafios de logística, a gente vê essa expansão� desenvolve.

Diante desse cenário, atualmente o Brasil é o maior mercado de games da América Latina e o 13º no ranking mundial, responsável por movimentar cerca de R$ 12 bilhões ao ano, de acordo com estimativas da Newzoo, e com investimento superior a mais de US$ 20 bilhões em empresas da área somente nesta década, segundo levantamento da XDS. Relativo à exportação, o relatório Brazil Games revelou que, em 2021, foi ultrapassada a marca dos US$ 50 milhões e os principais consumidores das produções nacionais são os Estados Unidos e a própria América Latina.

Segundo o docente, outro aspecto importante para essa realidade foi a mudança do modo tradicional de trabalho, que, especialmente após a pandemia, está cada vez mais descentralizado e vários projetos são terceirizados: “Na hora em que estúdios vão fazer um grande projeto, eles contratam ou subcontratam outras empresas que, às vezes, estão em diferentes países, para construírem um jogo e cada um fica responsável por algumas tarefas. Essa lógica de trabalho distribuído e remoto auxilia nessa expansão�

Ainda conforme o relatório, as empresas brasileiras desenvolvedoras de jogos eletrônicos não possuem um foco único para produção, atuando em diferentes setores para atingir públicos variados e diversificando sua fonte de receita. Como destaque, estão os jogos de entretenimento e os jogos educacionais, respectivamente 76% e 12%, e os dispositivos que mais possuem produtos são celulares (38%) e computadores (20%).

Assim, o especialista analisa como isso influi na potencialização de outras áreas tecnológicas no Brasil: “Muitas vezes, essas empresas fazem projetos de jogos, mas fazem outros também, como de sistemas de treinamento ou de software para publicidade. Ao mesmo tempo, os projetos são multidisciplinares, então têm que contratar diferentes especialistas� Dessa forma, ele complementa que, ao desenvolver sistemas variados e envolver profissionais de diferentes áreas, ocorre a troca de conhecimentos que ultrapassam o mercado de games e adentram toda a indústria de tecnologia.

Concentração regional

Apesar desse cenário positivo no Brasil, em que a produção está cada vez mais digitalizada e dos estúdios estarem presentes em todas as regiões do País, ainda há uma concentração na região Sudeste �mais de 55% das empresas estão aí localizadas. Isso ocorre por conta de uma histórica desigualdade regional, que influenciou para que esse nicho fosse iniciado nessa região, em especial em São Paulo e Rio de Janeiro, há mais de 20 anos.

Nesse âmbito, mais de 40% dos cursos cadastrados no Ministério da Educação (MEC) focados no mercado de jogos eletrônicos se encontram no Sudeste, sendo que apenas 0,27% deles são oferecidos pelo setor público. Além disso, os principais e maiores eventos relacionados com jogos da América Latina, como a Brasil Game Show (BGS), a Campus Party e a Comic Con Experience (CCXP), são realizados na cidade de São Paulo.

Futuro próspero

Segundo os relatórios que tratam da temática da indústria brasileira de jogos eletrônicos, existe a tendência de amadurecimento das pequenas e médias empresas da área �que já estão se mantendo no mercado há pelo menos cinco anos. “Dá para imaginar um amadurecimento desse grupo, que está apostando na criatividade e no lançamento de jogos inovadores com propostas diferentes, justamente pela agilidade de serem empresas pequenas trabalhando em projetos mais curtos� desenvolve o professor.

Por fim, Ricardo Nakamura afirma que, na medida em que os estúdios atingem essa maturidade, eles criam um portfólio de jogos que demonstra competência para o cenário internacional. Consequentemente, entidades mundiais buscam a contratação delas para o desenvolvimento de  projetos inteiros �ou parte deles �por conta da descentralização do mercado, que permite o trabalho remoto.

*Sob supervisão de Paulo Capuzzo e Cinderela Caldeira

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???? £»??????£»??????? //emiaow553.com/de-estrela-na-pandemia-ao-ostracismo-que-fim-levou-o-app-clubhouse/ Wed, 06 Mar 2024 14:44:10 +0000 /?p=556175 O Clubhouse foi muito popular no começo da pandemia de Covid-19, mas acabou caindo no esquecimento. O que aconteceu com o app?

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O app Clubhouse — rede social baseada em salas de bate-papo ao vivo — foi muito popular durante o período de pandemia de Covid. Este sucesso repentino fez com que outras plataformas corressem contra o tempo para implementar recursos parecidos para não ficar para trás. É o caso do X, o antigo Twitter, com os Spaces, por exemplo.

Contudo, após a quarentena, o hype passou e o número de usuários da plataforma caiu vertiginosamente. Com a flexibilização das restrições, a tendência foi de que as pessoas voltassem a interagir com seus familiares e amigos presencialmente. Isso acabou impactando na audiência de vários aplicativos de bate-papo, não apenas o Clubhouse, mas ele certamente foi um dos que mais sentiram os impactos da reabertura.

Ao longo de 2022, o Clubhouse, por exemplo, viu sua base de usuários cair em 80%. Desde então, os responsáveis pela plataforma buscam formas de atrair mais pessoas. Porém, a situação atual não parece nem de longe com sua fase mais badalada.

Por isso, no primeiro semestre de 2023, a empresa tomou a decisão de demitir cerca de 50% de seu quadro de funcionários. O processo de reestruturação foi para tentar adequar a cultura da empresa e o aplicativo ao período pós-pandemia.

Novo Clubhouse?

No final do ano passado, a empresa apresentou o que chamou de “novo Clubhouseâ€?e anunciou o novo recurso “Chats”. Basicamente, a empreitada da empresa são grupos que permitem bate-papo por mensagens de áudio de maneira assíncrona. Ou seja, sem exigência de que todos os membros estejam conectados ao mesmo tempo, como em uma chamada.

Mesmo com as tentativas de trazer o app de volta à vida, a tendência dos usuários é seguir por outros caminhos e utilizar plataformas mais tradicionais de mídias sociais. 

Inicialmente, o recurso funcionava exatamente igual ao app Clubhouse, permitindo apenas bate-papo por voz, mas recentemente passou a permitir que os participantes abram suas câmeras durante a conversa.

Aliás, o então Twitter demonstrou interesse em adquirir o Clubhouse durante a fase de maior sucesso do aplicativo de conversas por áudio. De acordo com informações da Bloomberg, as negociações chegaram a ser abertas e o valor do acordo girava em torno de US$ 4 bilhões. Entretanto, por motivos que não foram revelados, as conversas acabaram sendo interrompidas.

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?? ??? ????£»??? ?? ????£»?? ?? //emiaow553.com/nao-e-so-dengue-casos-de-covid-19-disparam-em-sao-paulo/ Fri, 16 Feb 2024 20:08:59 +0000 /?p=552443 Além do surto de dengue na capital paulista, festividades de fim de ano, nova variante e pré Carnaval impulsionaram aumento de Covid-19

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De acordo com dados da plataforma Info Tracker, o número de casos de Covid-19 na cidade de São Paulo cresceu exponencialmente nas últimas semanas. Criada por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da USP (Universidade de São Paulo), a plataforma reúne dados da prefeitura da capital paulista.

Em geral, a média móvel de casos positivos para Covid-19 saiu de 168 em 21 de janeiro para 404 em 4 de fevereiro. No total, o aumento é de 140%. Especialistas ainda acreditam que o número de pessoas com a doença está subnotificado, uma vez que a maioria dos testes são feitos em casa.

Aumento pós festas e durante o Carnaval

Especialistas atribuem esse aumento às festas de final de ano, durante as quais muitas pessoas viajam e há aglomerações. Como o vírus é transmitido por fluídos respiratórios, esses locais tendem a fazer com que os microrganismos se espalhem rapidamente. 

Há ainda o período das comemorações de Carnaval, que antecedem o próprio feriado e também reúne milhares de pessoas. Por fim, pesquisadores também acreditam que a nova onda pode ser resultado da soma desses fatores com as novas subvariantes do vírus SARS-CoV-2. Por exemplo, a JN.1 da Ômicron chegou ao Brasil no fim de 2023.

A ideia é que os casos de Covid-19 aumentem ainda mais nos próximos dias, agora que as comemorações de Carnaval passaram. No entanto, os cientistas acreditam que essa onda não é tão preocupante em número de internações e mortes. 

“Essa nova onda não é uma onda tão agressiva como aquelas que a gente observava em 2020 e 2021, já que temos uma cobertura vacinal bastante ampla e elevada para as diferentes categorias� disse à CNN o coordenador da Info Tracker, Wallace Casaca.

Diferencie Covid-19 e dengue

Apesar de terem sintomas iniciais parecidos, como a dor no corpo, febre e mal-estar, as doenças apresentam sinais diferentes e exigem também tratamentos distintos. Em geral, a Covid-19 atinge mais as vias aéreas, enquanto a dengue tem sintomas mais específicos como dor nas articulações e nos olhos.

No entanto, ao detectar os sinais, busque um atendimento de saúde profissional para diagnóstico adequado.

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??? ??? ?? ?? ??? ?? ?? //emiaow553.com/estudo-atesta-eficacia-da-vacina-bivalente-contra-covid-19/ Sat, 10 Feb 2024 19:30:56 +0000 /?p=551220 Pesquisadores brasileiros analisaram pela primeira vez a imunidade induzida em cenário de população real de vacinados; resultados foram divulgados no Journal of Medical Virology

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Texto: Julia Moióli | Agência FAPESP

A vacina bivalente contra a COVID-19 induz a produção de anticorpos neutralizantes contra o coronavírus que circulou no início de pandemia e também contra subvariantes da ômicron, embora em menor quantidade, aponta estudo brasileiro publicado no Journal of Medical Virology, uma das mais conceituadas da área de virologia médica.

Além de atestar a eficácia e a importância do imunizante no controle da doença, cujos casos voltaram a aumentar no último mês em diversos Estados do país, o trabalho indica que, a partir de agora, o modelo de vacinação deve se assemelhar ao da gripe, com ajustes frequentes na formulação para priorizar variantes mais recentes.

Foi a primeira vez que uma pesquisa avaliou a imunidade induzida pela vacina Cominarty Bivalente BA.4/BA.5, produzida pela farmacêutica Pfizer, em cenário de população real de vacinados no Brasil. Cerca de cem voluntários saudáveis, com idades entre 16 e 84 anos, da cidade de Barreiras, no Estado da Bahia, tiveram seus níveis de anticorpos neutralizantes (capazes de neutralizar o vírus e impedir a infecção) analisados. Parte deles havia tomado três ou quatro doses de vacinas monovalentes, como Coronavac (Instituto Butantan/Sinovac), Covishield (Oxford/AstraZeneca), Janssen e Pfizer, que eram baseadas apenas no vírus original (oriundo de Wuhan, China), enquanto outros receberam como quinta dose a bivalente, que contém em sua formulação componentes do coronavírus original e das subvariantes BA.4 e BA.5 de ômicron.

Os ensaios de avaliação da capacidade de neutralização dos anticorpos foram feitos com diferentes estirpes do coronavírus SARS-CoV-2: original (do início de pandemia); ômicron, predominante no ano de 2021; e subvariantes FE.1.2 e BQ.1.1 de ômicron, que dominaram o cenário epidemiológico no país mais recentemente.

Financiado pela FAPESP (projetos 20/05204�, 20/06409�, 20/08943�, 21/05661�, 22/11981� e 23/01925�) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o estudo mostrou que a vacina bivalente induz reforço da resposta imune e tem uma capacidade maior de neutralizar vírus mais recentes, como ômicron e suas subvariantes, em comparação com indivíduos não vacinados com o novo imunizante. Entretanto, seu foco principal ainda é contra o coronavírus original, dominante no início da pandemia, o que gera uma espécie de competição, limitando a imunidade a médio e longo prazo contra os vírus mais novos, que têm mais importância epidemiológica atualmente.

“Esse resultado era esperado, uma vez que a memória imunológica se baseia em células capazes de reconhecer frações do vírus e é reforçada pelo número de contatos com o contaminante� explica Jaime Henrique Amorim, pesquisador visitante no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coordenador do estudo. “Por natureza, o sistema imune vai sempre reagir melhor contra aquilo que já conhece e os voluntários imunizados com a vacina bivalente já haviam tomado quatro doses anteriores de monovalentes� acrescenta ele, que também é professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob).

Modelo para o futuro

“Controlar um vírus com capacidade de transmissão tão elevada como o SARS-CoV-2 requer uma cobertura vacinal também elevada� afirma Luís Carlos de Souza Ferreira, coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do ICB-USP. “O trabalho deixa claro que a vacina bivalente é o caminho correto para se atingir a imunidade contra as subvariantes de ômicron e, portanto, sua administração tem sido fundamental para controlar as novas variantes.�/p>

De acordo com os pesquisadores, a pesquisa traz outra informação relevante para o planejamento futuro da política de vacinação: por induzir uma resposta imunológica predominantemente voltada para o vírus original, que não está mais em circulação desde 2020, a vacina atual deve ter sua formulação ajustada para não mais incluir esses componentes.

“As próximas doses devem levar em conta os vírus que circulam no momento e não mais os que desapareceram, para que a imunidade seja atualizada e reforçada de acordo com o cenário epidemiológico vigente, de forma semelhante ao que se faz contra o vírus influenza, da gripe� explica Amorim.

A primeira autoria do trabalho é dividida pelas pesquisadoras Milena Silva Souza e Jéssica Pires Farias, ambas da Ufob, em parceria com outras instituições do Brasil e dos Estados Unidos.

O artigo Neutralizing antibody response after immunization with a COVID�9 bivalent vaccine: Insights to the future pode ser lido em: //onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jmv.29416.

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??? ???? ??? ??????, ??? //emiaow553.com/casos-de-covid-longa-podem-estar-diminuindo-diz-estudo/ Tue, 05 Dec 2023 12:20:37 +0000 /?p=538348 Covid longa é caracterizada pelo cansaço extremo, tosse persistente, dores de cabeça e dificuldade em realizar atividades rotineiras

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A Covid longa, sequelas da infecção da Covid-19 que podem perdurar por mais de um ano, parece estar finalmente diminuindo. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Eles observaram que a proporção de pessoas infectadas com SARS-CoV-2 que desenvolveram Covid longa caiu de 18,9% em junho de 2022 para 11% em janeiro de 2023. E apenas alguns meses antes, investigadores europeus descobriram que o risco de Covid longa entre pacientes caiu de 19,1% em 2020 para 6,2% no início de 2022.

Isso pode ser um bom sinal, já que o sintomas de longa duração eram a principal queixa entre pacientes que tiveram Covid após o término da infecção aguda.

A Covid longa é caracterizada pelo cansaço extremo, tosse persistente, dores de cabeça e dificuldade em fazer atividades rotineiras. Entre os motivos apontados para a queda nos sintomas pós-infecção, está a maior imunização da população.

Qualquer pessoa que foi infectada pode desenvolver a síndrome, seja adulto, jovem ou criança. O pós-Covid pode se manifestar, inclusive, em pessoas que tiveram sintomas leves durante a infecção, embora pacientes com sintomas mais graves tenham uma maior probabilidade de ter complicações em longo prazo.

Estudos ainda estão investigando essa questão. Mas, a princípio, os grupos a seguir estão mais propensos a desenvolver a Covid longa:

  • Pessoas que sofreram uma doença Covid-19 mais grave, especialmente aquelas que foram hospitalizadas ou precisaram de cuidados intensivos;
  • Pessoas que tinham comorbidades antes do Covid-19; e
  • Pessoas que não receberam a vacina Covid-19.

Covid longa no Brasil

Não é só os EUA que têm se preocupado em estudar a Covid longa. Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) concluiu que três em cada quatro infectados pelo coronavírus desenvolveram Covid longa.

O estudo acompanhou 1.000 pacientes do estado durante os últimos três anos. Por meio de questionários online, os autores coletaram informações sobre pacientes infectados pelo coronavírus em diferentes momentos desde o início da pandemia. Dados foram registrados entre junho e dezembro e 2020 e junho de 2021, 2022 e 2023.

Além disso, a pesquisa também descobriu que pessoas que não completaram o ciclo vacinal contra a Covid-19 tiveram 23% mais chance de ter sintomas de longa duração. Isso corrobora com os estudos internacionais, que apontam a importância da imunização.

Juntamente com isso, condições como obesidade e tabagismo também intensificaram sintomas como dores de cabeça, perda de olfato e paladar e complicações neurológicas.

Assim, no ano que vem, os pesquisadores pretendem continuar acompanhando a prevalência de sintomas no Rio Grande do Sul por meio de novos questionários online. Nesse sentido, um novo levantamento deve ser feito em junho de 2024.

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??????? ?? ??? ??£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/covid-longa-esta-ligada-a-dano-duradouro-na-mitocondria-a-fabrica-de-energia-das-celulas/ Mon, 27 Nov 2023 22:11:40 +0000 /?p=535788 A infecção pelo SARS-CoV-2 pode suprimir em diversos tecidos do organismo a expressão de genes mitocondriais envolvidos com a produção de ATP, a molécula que serve de combustível celular. Descoberta abre caminho para a busca de estratégias capazes de reverter o quadro

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

Estudo internacional publicado em Science Translational Medicine revela que o vírus da COVID-19 pode prejudicar em diversos tecidos do organismo a função da mitocôndria �a “usina�de energia das células � criando um efeito global e prolongado em todos os órgãos do infectado.

A descoberta de um efeito sistêmico relacionado com a inibição da função mitocondrial abre caminho para a busca de novos tratamentos tanto para casos graves da doença quanto para pacientes com COVID longa.

“A disfunção mitocondrial provocada pelo SARS-CoV-2 se mantém conservada, mesmo quando o vírus é eliminado. Isso configura mais um efeito sistêmico da doença. Neste trabalho, verificamos que o processo ocorre em vários tecidos do organismo, não só nas células do sistema imune [monócitos] ou apenas no pulmão, como se imaginava inicialmente. A disfunção mitocondrial pode ocorrer em todo o organismo e, entre as consequências, está o aumento da resposta inflamatória em pacientes graves� explica Pedro Moraes-Vieira, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp).

A investigação que deu origem ao artigo foi desenvolvida no âmbito do consórcio COVID-19 International Research Team, que reúne pesquisadores de diferentes centros dos Estados Unidos, Coreia do Sul, Dinamarca, Paraguai e Brasil. Os trabalhos são financiados sobretudo pelo National Institutes of Health (NIH, dos Estados Unidos). Este estudo em específico é a continuação de uma investigação iniciada no ano de 2020, com apoio da FAPESP, na qual a equipe da Unicamp, liderada por Moraes-Vieira, descobriu que a COVID-19 poderia gerar disfunções na mitocôndria. Contudo, ainda não estava comprovado que se tratava de um problema generalizado (leia mais em: agencia.fapesp.br/33237/).

Energia roubada

No artigo mais recente, os pesquisadores analisaram a infecção pelo vírus causador da COVID-19 em dois modelos animais (hamsters e camundongos). Além disso, examinaram dados referentes a mais de 700 amostras nasofaríngeas (de pessoas saudáveis e de pacientes com infecção pelo SARS-CoV-2 em estágio inicial) e 35 amostras de tecidos obtidas por meio de autópsia (de indivíduos com infecção em estágio avançado) �todas coletadas durante a pandemia na cidade de Nova York.

As análises revelaram que o vírus suprime a expressão de certos genes mitocondriais (vale lembrar que essa organela possui material genético próprio, o DNA mitocondrial). Esse processo afeta vias bioquímicas, a produção de energia celular e a ativação da resposta imune. Isso faz com que a célula comece a usar uma via alternativa para produção de energia, a chamada glicólise, que consiste na quebra da molécula de glicose em duas moléculas de ácido pirúvico, que passam a servir como fonte de energia para o vírus. Dessa forma, ele consegue se replicar mais, desencadeando uma resposta inflamatória mais exacerbada, ou seja, a forma grave da COVID-19.

Mas o efeito sistêmico de inibir a função mitocondrial não para por aí. “Observamos que, mesmo quando o vírus era eliminado do organismo e a inibição dos genes mitocondriais no pulmão havia cessado, a expressão desses genes mitocondriais no coração, rim, fígado ou nos gânglios linfáticos permanecia prejudicada, levando potencialmente à patologia grave da COVID-19. Acreditamos também que essa inibição dos genes mitocondriais possa estar relacionada com a chamada COVID longa quando não há mais vírus. O paciente está curado da doença, mas alguns sintomas e sequelas persistem� comenta Moraes-Vieira, que também é pesquisador do Experimental Medicine Research Cluster (EMRC) e do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP na Unicamp.

Como lembra o pesquisador, os experimentos feitos em monócitos infectados pelo grupo da Unicamp, em 2020, mostraram que a supressão dos genes mitocondriais quase inativou o processo de fosforilação oxidativa, que utiliza a energia liberada pela oxidação de nutrientes para produzir a molécula conhecida como trifosfato de adenosina, ou ATP, que serve de “combustível�para as células.

“Isso cria a necessidade de buscar novas formas de produzir energia, o que, em relação aos sintomas da doença, pode se manifestar na forma de falta de ar e cansaço, por exemplo� diz. Esse dado foi publicado em 2020 pelo grupo de Moraes-Vieira.

Já as amostras nasofaríngeas e de tecidos analisadas no estudo agora publicado mostraram que a supressão de genes e da função mitocondrial estava ocorrendo em diferentes órgãos, como coração, fígado, rins e gânglios linfáticos.

“Mesmo após a eliminação do vírus, a inibição de genes relacionados à fosforilação oxidativa permanecia. Parece ser um quadro irreversível se pensarmos em casos de COVID longa. Isso abre caminho para buscar novos tratamentos que envolvam a restauração da função mitocondrial. E é justamente nesse ponto que vamos focar nos próximos estudos� comenta.

O estudo Core mitochondrial genes are down-regulated during SARS-CoV-2 infection of rodent and human hosts pode ser lido em: www.science.org/doi/10.1126/scitranslmed.abq1533#con45.

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????? ??£»??????, ?????? //emiaow553.com/obesidade-cresceu-em-criancas-e-adolescentes-brasileiras-na-pandemia/ Fri, 24 Nov 2023 19:21:59 +0000 /?p=535407 Consumo de ultraprocessados e falta de exercícios físicos são causas

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Texto: Rafael Cardoso/Agência Brasil

O número de crianças e adolescentes com excesso de peso aumentou no país entre 2019 e 2021, período que abrange a pandemia de covid-19. Segundo levantamento do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância – Fiocruz/Unifase), houve crescimento de 6,08% no grupo das crianças de até 5 anos de idade. Entre aqueles com 10 a 18 anos, o crescimento foi de 17,2%. O excesso de peso inclui tanto os casos de sobrepeso como os de obesidade.

Os dados do estudo são baseados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan-WEB), ferramenta que monitora indicadores de saúde e nutrição. Segundo os pesquisadores, a diminuição de exercícios físicos e o desajuste na alimentação são as principais explicações para os problemas de peso.

“A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil, possivelmente como consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento� explica Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância.

Pós-pandemia

O cenário começa a melhorar no período seguinte, entre 2021 e 2022, mas ainda com percentuais altos. O número de crianças com excesso de peso teve um recuo de 9,5% e o de adolescentes queda de 4,8%. Em 2022, a taxa de crianças de até cinco anos com excesso de peso era de 14,2%. A de adolescentes estava em 31,2%.

O último grupo é o que mais preocupa os pesquisadores do Observa Infância. Pelas análises das séries históricas, há uma tendência de queda do problema entre as crianças, principalmente depois do período de isolamento. Mas entre os adolescentes, a queda aconteceu apenas entre 2021 e 2022. No longo prazo, a tendência é de crescimento do excesso de peso.

A comparação com outros países mostra que a situação no Brasil é mais crítica. Aqui, em 2022, há três vezes mais crianças com excesso de peso do que a média global (14,2% no Brasil e 5,6% na média global). Sobre os adolescentes, a média nacional é quase o dobro da global: 31,2% contra 18,2%.

“Acreditamos que os altos números da obesidade infantil no Brasil devem muito à falta de regulação dos alimentos ultraprocessados no país. A partir de outubro de 2023 passa a vigorar plenamente a nova rotulagem frontal dos alimentos industrializados, indicando os excessos de sal, gorduras saturadas e açúcares na parte frontal das embalagens. As crianças são muito suscetíveis a esses produtos e acreditamos que a implementação dessa política terá algum impacto nos números de obesidade a partir deste ano� diz Boccolini.

“Este estudo serve como um chamado à ação para políticas públicas, profissionais de saúde, escolas e famílias para redobrar os esforços na luta contra a obesidade infantil, garantindo um futuro mais saudável para as crianças do Brasil.�/p>

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