??? ??????? ???????????????? ///tag/corpo-humano/ Vida digital para pessoas Fri, 15 Dec 2023 19:43:00 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ???? ???????????? ///tag/corpo-humano/ 32 32 ??? ???????? //emiaow553.com/analise-3d-mostra-que-saliencias-da-lingua-sao-como-impressoes-digitais/ Fri, 15 Dec 2023 19:15:45 +0000 /?p=541138 Para a pesquisa, cientistas usaram imagens 3D com características e localização nas superfícies das línguas dos participantes

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Que nossas impressões digitais são únicas não é novidade. Mas agora uma análise de imagens 3D trouxe uma nova revelação sobre o corpo humano: cada um de nós pode ter uma “impressão digital?única na língua.

A pesquisa pode ajudar a lançar uma nova luz sobre por que as preferências alimentares das pessoas podem ser tão diversas. E, consequentemente, ajudando na concepção de alternativas mais saudáveis, mas deliciosas, aos alimentos gordurosos ou açucarados. O estudo está disponível na revista Scientific Reports.

“Essas funções sensoriais são críticas para a manipulação e transporte de alimentos e líquidos na boca? disse Rayna Andreeva, pesquisadora na Universidade de Edimburgo e líder da pesquisa, ao The Guardian. Ela ressalta que essas diferenças podem também influenciar as nossas reações psicológicas aos alimentos.

Isso significa que o grau de satisfação que sentimos depois de comer parece ter influência da nossa percepção de fricção e lubrificação. Tal como a nossa preferência por determinados alimentos, como o chocolate, por exemplo.

Além disso, a pesquisa descobriu que uma única papila poderia prever o sexo e a idade de alguém com precisão de até 67% a 75%. A principal descoberta é que o método poderia identificar um indivíduo específico entre os 15 participantes do estudo com cerca de 48% de precisão.

Como a pesquisa foi feita?

Para investigar a descoberta, Andreeva e colegas treinaram modelos computacionais de inteligência artificial para aprender com milhares de varreduras microscópicas de papilas individuais. As imagens em 3D vieram de moldes de silicone de línguas de 15 pessoas, mapeando seu tamanho, características e localização nas superfícies das línguas.

A pesquisa pode auxiliar no design de alimentos personalizados. “Imagine ser capaz de conceber alimentos personalizados para as condições de pessoas específicas e populações vulneráveis ​​e, assim, garantir que possam obter uma nutrição adequada enquanto desfrutam da sua comida? disse a pesquisadora.

Embora sejam necessários estudos em um número maior de pessoas, a pesquisa fornece algumas das primeiras evidências de que as papilas da língua podem atuar como identificadores únicos, segundo os autores.

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??? ????? ?????? ??? ??? //emiaow553.com/por-que-o-corpo-para-de-crescer-na-adolescencia-veja-o-que-diz-a-ciencia/ Wed, 29 Nov 2023 19:50:34 +0000 /?p=536901 Estudo investiga hormônio relacionado ao crescimento e dá pistas sobre o desenvolvimento humano até a puberdade

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Uma nova pesquisa da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, descobriu o motivo pelo qual as moscas-das-frutas param de crescer. O estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences e pode ajudar a ciência a compreender também como acontece o desenvolvimento em humanos.

Nos seres humanos, o crescimento termina alguns anos após o início da puberdade. Porém, o mecanismo que faz o corpo parar de crescer ainda é um mistério, segundo cientistas. “Sabemos que o início da puberdade está acontecendo cada vez mais cedo. Mas para compreender porque é que algo está mudando, é preciso compreender como funciona”, disse o professor de ciências biológicas Alexander Shingleton, líder da pesquisa.

Sendo assim, para desmistificar a puberdade e o crescimento, os estudiosos analisaram a transformação de larvas em moscas adultas. A teoria dos biólogos é de que esses animais para de crescer quando atingem um determinado tamanho corporal, iniciando suas fases adultas.

Crescendo até a puberdade

O inseto barbeiro, por exemplo, usa um “receptor de estiramento” em seu abdômen para monitorar seu tamanho. No entanto, Shingleton e seus co-autores acreditam que, nas moscas-das-frutas, o fim do crescimento tenha a ver com o hormônio esteróide ecdisona, semelhante ao estrogênio e à testosterona em humanos.

Um modelo matemático mostrou que a glândula que produz a ecdisona desperta um gatilho que faz com que o animal pare de crescer. Na fase larval, a glândula recebe informações nutricionais para decidir como regular a produção de ecdisona.

Então, quando o hormônio atinge um determinado nível, a glândula começa a se regular sozinha. Dessa forma, os pesquisadores acreditam que, ao deixar de precisar de informações nutricionais, a glândula interrompe o crescimento do inseto.

Shingleton afirma que estudos semelhantes em mamíferos poderiam auxiliar na compreensão sobre a interrupção do crescimento em humanos. Isso porque a “puberdade” das moscas-das-frutas e dos seres humanos envolvem hormônios esteroides semelhantes, assim como transmitem informações nutricionais através da insulina, o que pode significar um avanço no entendimento do nosso crescimento.

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????? ???? ???????????? //emiaow553.com/everest-o-que-acontece-com-o-corpo-humano-a-8-000-metros-de-altitude/ Fri, 16 Jun 2023 13:19:55 +0000 /?p=497678 Região do Everest conhecida como "zona da morte" quase não tem oxigênio e pode afetar toda a cognição e circulação dos alpinistas. Saiba mais

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O número é chocante. Pelo menos 12 pessoas morreram na chamada “zona da morte?/a>, região próxima ao topo do Monte Everest, no Nepal (Ásia), a 8.000 metros de altitude, só em 2023. Não é por acaso: o corpo humano enfrenta dificuldades severas quando está tão longe do nível do mar.

Nessa altitude há menos oxigênio, o que afeta os cérebros e pulmões dos alpinistas. Por causa disso, aumenta o risco de derrame e ataque cardíaco, visão e cognição começam a falhar. 

Se o corpo humano fica ali muito tempo, começa uma corrida contra o relógio: cada minuto a mais aumenta o risco de não-sobrevivência. 

Sem oxigênio 

Isso acontece porque, no nível do mar, que é a condição ideal para a respiração humana, o ar contém até 21% de oxigênio. Em altitudes acima de 3.600 metros, os níveis de oxigênio são até 40% mais baixos. 

Agora, a 8.000 metros acima do nível do mar, o ar tem tão pouco oxigênio que, mesmo com reservas, estar ali pode parecer como “correr em uma esteira e respirar por um canudo? como relatou o montanhista e cineasta David Breashears. 

Quando falta um certo nível de oxigênio no sangue, a frequência cardíaca sobe para até 140 batimentos por minuto ?e, por isso, aumenta o risco de um ataque cardíaco. Na comparação, o coração de uma pessoa saudável tem de 50 a 90 batimentos por minuto. 

Riscos 

Para evitar que os pulmões sejam “esmagados?na subida, os alpinistas costumam fazer expedições mais curtas ao Himalaia antes de escalar o Everest. 

A ideia é que, ao longo das semanas em grandes altitudes, o corpo comece a produzir mais hemoglobina, presente nos glóbulos vermelhos que ajuda a transportar oxigênio dos pulmões para o resto do corpo. 

O problema é que muita hemoglobina pode engrossar o sangue, tornando mais difícil para o coração bombear essas células para o resto do corpo. A consequência pode ser um derrame ou acúmulo de líquido nos pulmões. 

Falta de ar 

No Everest, uma condição bastante comum é o edema pulmonar de alta altitude. Na prática, os sintomas incluem fadiga, sensação de sufocamento à noite, fraqueza e tosse com líquido branco aquoso ou espumoso. A tosse pode ser tão intensa a ponto de quebrar ou separar as costelas. 

Outro problema é a hipóxia ?a falta de circulação no em órgãos e tecidos. Isso pode causar o inchaço do cérebro e causar um edema cerebral de alta altitude. A consequências são náuseas, vômitos e dificuldade para pensar e raciocinar. 

Sem oxigênio, o cérebro pode começar a delirar e o julgamento é prejudicado. Isso pode levar os alpinistas a esquecer de prender as cordas de segurança, se desviar da rota ou deixar de preparar equipamentos salva-vidas, como os tanques de oxigênio. 

Foi o caso de uma chinesa de 50 anos, encontrada inconsciente a 8.200 metros de altitude em maio de 2023. Ela tinha queimaduras graves causadas pelo frio intenso. Seu equipamento ficou preso em uma corda e o oxigênio acabou. Só sobreviveu porque um grupo a resgatou. 

10 semanas até o topo 

Em média, uma expedição demora de seis a 10 semanas para alcançar o topo do Everest. Ao longo do percurso, é comum conviver com náuseas, vômitos e diminuição do apetite. 

Todo o enfraquecimento físico e visão prejudicada podem levar a quedas acidentais. O brilho da neve e do gelo também pode causar cegueira e, em alguns casos, ruptura dos vasos sanguíneos dos olhos. 

Além disso, há uma séria perda de circulação sanguínea nos dedos das mãos e pés. Isso pode causar queimaduras pelo frio ou, em situações mais graves, a morte da pele e de tecidos subjacentes. Nesses casos, a única solução é ser amputado. 

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????????? //emiaow553.com/como-uma-ferida-cicatriza-estudo-investigou-mecanismo-de-coagulacao-do-sangue/ Mon, 27 Mar 2023 22:16:31 +0000 /?p=478627 Estudo sobre coagulação do sangue pode ajudar cientistas a desenvolverem medicamentos capazes de acelerar a cicatrização de feridas e evitar tromboses

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Pense no seguinte cenário: você está em sua cozinha picando os alimentos de uma sopa para o jantar. Em um momento de distração, a faca acaba atingindo seu dedo. O sangue começa a escorrer e você corre para estancar com uma toalha limpa. 

Ao mesmo tempo, seu corpo também entra em ação. Dá-se início a um processo chamado hemostasia, a resposta fisiológica natural do corpo para a prevenção e interrupção de sangramentos e hemorragias. 

Isso ocorre em duas fases. Para começar, as plaquetas sanguíneas se ligam às bordas da ferida, formam um tampão e selam provisoriamente a lesão. Depois, inicia-se a coagulação do sangue, levando à formação de longos fios de fibrina que, juntamente com as plaquetas, fecham a ferida com firmeza.

Mas aqui estamos falando de um simples corte no dedo. Uma ferida crônica, ou seja, que pode demorar para cicatrizar, apresenta outros tipos de risco. 

Nessas, se a fibrina for formada em excesso, pode ocorrer trombose e subsequentes obstruções vasculares. Por isso, a formação dessa proteína fibrosa deve ser controlada. 

Mas até então os cientistas não sabiam como o organismo controlava tal formação. Agora, pesquisadores do Hospital Universitário de Würzburg, na Alemanha, parecem ter descoberto o mecanismo, o que pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos para acelerar a cicatrização. 

Novo estudo

Segundo os pesquisadores, a chamada glicoproteína V (GPV), expressa na superfície das plaquetas sanguíneas, é quem controla a atividade da enzima trombina, responsável pela formação da fibrina. A descoberta foi relatada na revista Nature Cardiovascular Research.

Os cientistas realizaram diversos testes genéticos e farmacológicos para chegar a tais conclusões. Assim, perceberam que o GPV solúvel altera a atividade da trombina para que ela possa formar menos fibrina.

Em um segundo momento, a equipe desenvolveu um anticorpo capaz de aumentar a atividade da trombina, resultando em uma maior formação de fibrina. Médicos poderiam utilizar tal tratamento em casos de hemostasia prejudicada, acelerando a cicatrização de feridas e evitando tromboses. 

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?????? ?? ??: ?? ??, ??? ??? //emiaow553.com/botox-na-testa-pode-afetar-a-percepcao-das-emocoes-no-cerebro/ Fri, 24 Mar 2023 19:28:21 +0000 /?p=478192 Estudo sugere que o botox prejudica o "feedback facial", afetando a capacidade de entender a expressão das emoções dos outros

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Já ouviu falar na teoria do feedback facial? Basicamente, ela diz que, ao vermos a expressão de raiva ou felicidade no rosto de outra pessoa, automaticamente flexionamos ou contraímos os músculos de nosso próprio rosto. Esse processo inconsciente envia sinais ao nosso cérebro, ajudando-nos a interpretar as emoções do outro.

Vamos a um exemplo: se seu colega de trabalho sair franzindo a testa de uma reunião, você repetirá o movimento. Isso dirá ao seu cérebro que a outra pessoa está provavelmente brava, fazendo com que você se compadeça da situação e procure saber o que ocorreu.

Mas as pessoas que realizam procedimentos com botox acabam congelando os músculos de sua face. Segundo um novo estudo publicado na revista Scientific Reports, isso pode afetar a capacidade das pessoas em entender a expressão das emoções, já que interrompe o feedback facial. 

Os pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, chegaram a essa conclusão após analisar a atividade cerebral de 10 mulheres. As voluntárias tinham entre 33 e 40 anos. 

A equipe injetou botox nas participantes para induzir a paralisia temporária dos músculos na região glabelar (entre as sobrancelhas). Depois, apresentou às mulheres figuras de outras pessoas com expressões felizes, zangadas ou neutras. 

Foram realizadas ressonâncias magnéticas antes e duas semanas depois do procedimento. Então, os cientistas concluíram que a atividade na amígdala, parte do cérebro ligada ao processamento emocional, leu de modo diferente os rostos zangados ou felizes devido ao botox.

O estudo também identificou alterações no giro fusiforme ?parte do cérebro que ajuda no reconhecimento facial e de objetos.

Estudos anteriores já haviam apontado prejuízos significativos na percepção da emoção em pessoas com botox. De toda forma, mais pesquisas são necessárias para provar uma relação causal entre o procedimento e a capacidade de entender outras pessoas.

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????? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/americano-torra-us-2-milhoes-para-tentar-rejuvenescer-seu-corpo-veja/ Fri, 27 Jan 2023 14:32:37 +0000 /?p=463836 Bryan Johnson, no auge de seus 45, possui uma equipe de 30 profissionais da saúde que examinam seu corpo diariamente com o objetivo de torná-lo mais jovem e duradouro

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Ter uma dieta balanceada, fazer atividades físicas com frequência e dormir adequadamente podem ajudar você a ter uma vida saudável. Mas há quem vá bem além na busca por vitalidade. 

É o caso de Bryan Johnson, 45, um empresário americano que investe sua fortuna no trabalho de médicos para garantir o seu rejuvenescimento e aumentar sua longevidade. Sua história foi descrita em reportagem da Bloomberg.

O objetivo de Johnson é ter cérebro, coração, pulmões, fígado, rins, tendões, dentes, pele, cabelo, bexiga, reto e pênis de um jovem de 18 anos. Só em 2023, ele deverá gastar pelo menos US$ 2 milhões para atingir a meta, financiando uma equipe com mais de 30 profissionais da saúde.

//www.instagram.com/p/CQMcgdHlkyx/?hl=en

Os esforços fazem parte de seu chamado Projeto Blueprint. Para se ter uma ideia, Johnson tem uma dieta vegana de 1.977 calorias diárias. Além disso, faz uma hora de exercícios por dia, sendo um treino de alta intensidade três vezes por semana. Ele dorme no mesmo horário todas as noites, após duas horas usando óculos que bloqueiam a luz azul.

Sua rotina envolve a ingestão de metformina para prevenir pólipos intestinais, açafrão, pimenta preta e raiz de gengibre para enzimas hepáticas e para reduzir a inflamação, zinco para complementar sua dieta vegana e por aí vai. Todos os dias, ele tem seu peso, índice de massa e gordura corporal, temperatura, glicemia, frequência cardíaca e níveis de oxigênio medidos. 

Exames de fezes e urina, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias também fazem parte de sua rotina. Para você ter uma ideia, Johnson já tirou 33.537 imagens de seus intestinos, descobriu que seus cílios são mais curtos que a média e sondou a espessura de sua artéria carótida. 

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E se você acha que se esforça em sua rotina de skincare, é porque não conhece a de Johnson. Ele aplica sete cremes diários na pele e faz peelings ácidos semanais, além de terapia a laser e de se manter distante do Sol.

Apesar de seus 45 anos, seus exames apontam para um coração similar ao de um homem de 37, pele de 28 e capacidade pulmonar e forma física de um jovem de 18. Os hábitos podem parecer radicais, mas a equipe médica vê Johnson como alguém que está doando seu corpo à ciência, fazendo sacrifícios pelo estudo da longevidade.

Os resultados, claro, devem demorar a chegar, já que o homem precisa esperar muitos anos para descobrir se seus esforços realmente o farão viver mais. Uma coisa é certa: até lá, ele deve gastar muito dinheiro.

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?????? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/estudo-mostra-por-que-alguns-cocos-boiam-e-outros-afundam/ Sun, 20 Nov 2022 20:32:43 +0000 /?p=450325 O comportamento das fezes na privada parece estar relacionado a quantidade de gás liberada por bactérias intestinais nos dejetos

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O Google é o melhor amigo dos zumbis da madrugada. Basta chegar o ápice da noite para que muitos indivíduos peguem seus celulares e comecem a pesquisar as questões mais absurdas possíveis. 

A indagação a seguir com certeza já tirou o sono de muitas pessoas. Afinal, por que alguns cocôs boiam e outros afundam?

Felizmente, há uma resposta para isso. Ela começou a ser desenhada na década de 1970 pelos pesquisadores Michael Levitt e William Duane. Os cientistas coletaram fezes flutuantes de 13 pessoas e retiraram todo o gás interno do dejeto. Assim, concluíram que o cocô boiava devido a quantidade de gás presente, e não pelo teor de gordura, como era disseminado até então.

A dupla acreditava que o gás estava ligado a bactérias intestinais, que fermentavam carboidratos nas fezes e geravam gás metano. Mas faltava confirmar a hipótese. 

Isso foi feito agora por cientistas da Mayo Clinic, nos EUA. A equipe notou que os camundongos criados para não ter bactérias intestinais sempre produziam fezes que afundavam, enquanto metade dos camundongos não modificados liberavam dejetos que boiavam. 

Após a observação, os pesquisadores resolveram injetar bactérias intestinais retiradas das fezes de camundongos comuns naqueles que eram considerados livres de germes. A história mudou e parte dos cocôs passaram a flutuar. 

Foram identificadas nos roedores uma série de bactérias produtoras de gás, como as Bacteroides ovatus e Bacteroides uniformis, conhecidas por aumentar a produção de metano e a frequência de flatulências nas pessoas. O estudo completo foi publicado na Scientific Reports.

Cerca de 10% a 15% das pessoas liberam com frequência fezes que boiam na água da privada.  O restante costuma fazer cocôs que afundam. Nos próximos passos da pesquisa, os cientistas pretendem isolar as bactérias e descobrir quais delas são responsáveis pelo maior nível de gás nos dejetos. 

O comportamento de boiar ou afundar das fezes parece estar ligado a condições genéticas, dieta e até mesmo ao ambiente em que a pessoa está inserida. Porém, os pesquisadores ainda não sabem dizer com certeza qual tipo de cocô é mais saudável. Se notar alguma irregularidade durante ou após a evacuação, procure um médico.

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????? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/neandertais-ajudam-a-explicar-origem-da-dor-nas-costas/ Fri, 04 Mar 2022 23:05:26 +0000 /?p=411654 Um novo estudo argumenta que a dor nas costas é consequência direta de uma alteração no estilo de vida, e não uma mudança evolutiva. Entenda como

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Acredita-se que a postura dos neandertais é bastante diferente da que é vista em humanos modernos. Evidências realmente indicam que nós, Homo sapiens, possuímos vértebras lombares (no final das costas) mais curvas do que nossos primos, mas essa história pode estar contada pela metade. 

Muitas das colunas vertebrais analisadas até hoje pertenciam a humanos que viveram no período pós-industrial. Uma equipe internacional de pesquisadores começou a suspeitar de que este fato poderia interferir na realidade e, consequentemente, mudar nossa percepção sobre a dor nas costas. Então, eles resolveram comparar vértebras de neandertais, humanos pré e pós-industriais.

Na pesquisa, foram analisadas 300 espinhas, que totalizavam 1.600 vértebras. Com isso, os cientistas perceberam que as colunas dos neandertais eram significativamente diferentes daquelas dos povos pós-industriais, mas não dos povos pré-industriais. O estudo completo foi publicado na revista científica PNAS Nexus.

Há uma explicação bem simples: a industrialização tornou os humanos mais sedentários. O final do século 19 veio acompanhado de trabalhos que permitiam aos funcionários sentar em mesas, por exemplo. Além disso, diminuiu o número de pessoas trabalhando em pé no campo. 

Dessa forma, a diferença entre as espinhas teria ocorrido não por razões evolutivas, mas sim por condições de vida e trabalho. Estudos anteriores apontam que as taxas mais altas de dor nas costas estão associadas, principalmente, a ambientes urbanos e escritórios.

Dor nas costas neandertais

Lombar de um neandertal à esquerda e de um humano moderno pós-industrial à direita, demonstrando diferenças na curvatura da parte inferior das costas. Imagem: Scott Williams, NYU’s Department of Anthropology/Reprodução

A lordose lombar é causada por uma angulação das vértebras e dos discos intervertebrais ?articulações que dão flexibilidade à coluna. Scott Williams, autor do estudo, explicou em comunicado que a diminuição dos níveis de atividade física, a má postura e o uso de móveis resultou em estruturas inadequadas de tecidos moles para lidar com essa alteração.

“Para compensar, nossos ossos da parte inferior das costas assumiram mais angulações do que nossos predecessores pré-industriais e neandertais, potencialmente contribuindo para a frequência de dores lombares que encontramos nas sociedades pós-industriais? concluiu.

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??? ????????, ????????????? //emiaow553.com/personagens-da-dc-sao-mais-curvilineas-do-que-as-mulheres-mais-buscadas-no-pornhub/ Thu, 30 Dec 2021 19:30:03 +0000 //emiaow553.com/?p=405125 Usando dados corporais reais e fictícios, um novo estudo americano quantificou a hipersexualização de personagens dos quadrinhos.

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Não é novidade que os corpos dos personagens dos quadrinhos são exagerados. Ombros largos, peitorais definidos e cinturas finas são traços comuns nos super heróis a que somos apresentados desde a infância. 

De toda forma, ainda não havia um estudo que comprovasse toda essa idealização. Agora, pesquisadores da Universidade Estadual de Nova York compilaram medidas de personagens da Marvel e DC Comics e compararam com dados corporais reais de homens fisiculturistas e atrizes pornô buscadas no PornHub.

Os resultados foram publicados em um artigo científico da Evolutionary Behavioral Sciences.

Marvel e DC Comics foram as marcas escolhidas por representarem mais de 60% dos quadrinhos comercializados nos Estados Unidos. 

Os homens da DC Comics possuem altura média de 1,85 e pesam cerca de 100 quilos. Além disso, possuem uma proporção cintura-ombro de 1,90. Os personagens da Marvel possuíam maiores proporções de cintura-ombro e pesavam cerca de 10% mais. 

Já a altura das mulheres da DC Comics ficava em torno de 1,73, com um peso médio de 60,8 quilos. A proporção cintura-quadril (ou seja, a relação entre as medidas do busto e bumbum) delas é de 0,625. As personagens da Marvel eram quase idênticas em altura e peso, porém as mulheres da DC eram mais curvilíneas. 

Os pesquisadores compararam os dados àqueles de figuras hipermasculinas e hiperfemininas da vida real. Para isso, coletaram informações das mulheres mais pesquisadas no Pornhub e de vencedores de competições de fisiculturismo. 

As mulheres do Pornhub tinham uma altura média de 1,64 e pesavam cerca de 53,5 quilos. A proporção cintura-quadril delas era de 0,687. Os cientistas também utilizaram dados de mulheres americanas do National Center for Health Statistics. A proporção média de cintura-quadril delas, a efeito de comparação, era de 0,881 — longe do considerado “ideal”.

Os corpos dos fisiculturistas eram bem semelhantes aos representados em personagens da DC, com altura média de 1,79 e 100 quilos. A proporção cintura-ombro era de 1.953. O que mais achou a atenção dos pesquisadores é que os corpos da Marvel demonstrados nos quadrinhos ultrapassam até mesmo os fisiculturistas campeões, sendo padrões fisicamente impossíveis de serem atingidos. Ou seja: para ter um abdome trincado como o do Superman, só tendo super poderes mesmo.

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????? ???? ??????? //emiaow553.com/efeitos-maratona-no-corpo/ //emiaow553.com/efeitos-maratona-no-corpo/#comments Mon, 17 Apr 2017 21:07:20 +0000 //emiaow553.com/?p=225673 Conversamos com especialistas sobre os efeitos de uma maratona nos corpos de atletas e pessoas normais

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Mais de 30 mil corredores começaram a Maratona de Boston esse ano em Hopkinton, Massachusetts. Alguns treinaram e correram durante anos para se preparar para isso. Suas medalhas de participação são merecidas. Do seu coração, do sistema circulatório até seus músculos da perna e rins, correr uma maratona é meio como passar o seu corpo por um moedor de carne.

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Alguns correm por alguma causa e mantêm um ritmo mais lento. Outros, os corredores de elite, vão terminar os 42 quilômetros em apenas duas horas. Uma coisa comum em todos os maratonistas é que eles vão sentir o mesmo incrível desgaste em seus corpos.

A temperatura corporal chega à de uma febre

Os corredores começam em Hopkinton com uma temperatura corporal normal de cerca de 37º C. Mas ao final da corrida, de acordo com o médico Mark Perazella, professor de medicina da Escola de Medicina da Universidade de Yale, suas temperaturas serão bem mais altas, cerca de 38,8º C, com alguns chegando a até 39,44º C, similar a uma febre alta.

Quanto maior a temperatura corporal, mais dificuldade o coração tem de bombear o sangue para manter um fluxo constante até os músculos dos corredores. “O fluxo sanguíneo aumenta significativamente para a pele de um corredor o resfriar, roubando dos músculos esqueléticos? o Dr. Gregory Lewis, diretor do Cardiopulmonary Exercise Testing Laboratory, no Massachusetts General Hospital, explicou.

Ao final da corrida, depois do suor no corpo de um corredor começar a esfriar, suas temperaturas corporais começam a despencar, colocando-os em risco de hipotermia. É por isso que muitos maratonistas usam cobertores Mylar para se aqueceram.

Os rins sofrem um golpe

Um time de pesquisadores da Yale comandado pelo Dr. Chirag Parikh estudou 22 corredores na maratona de Hartford em 2015, coletando amostras de sangue e urina antes da corrida, imediatamente após a corrida e 24 horas depois. Em um estudo publicado no American Journal of Kidney Diseases, os pesquisadores escreveram que 8% dos corredores mostraram estágio 1 de lesão renal aguda imediatamente após a maratona, uma condição em que os rins param de filtrar toxinas do sangue. Isso parece muito ruim! Mas a longo prazo, pode não ser.
De acordo com Perazella, coautor do estudo, o dano renal pode ser o resultado da diminuição de fluxo sanguíneo até os rins durante a maratona, causado por desidratação e pelo aumento da temperatura corporal.

“Nós observamos que três quartos tinham lesões nos rins com um exame microscópico de urina? Perazella disse ao Gizmodo. Outros estudos de falha renal encontraram resultados parecidos, incluindo um feito pela Asian Pacific Society of Nephrology, que observava os biomarcadores e níveis de creatina sérica, indicadores de função renal, e identificaram lesão renal aguda depois de uma corrida de maratona.

Atualmente, não sabemos se os problemas renais, que permanecem durante dias, causam algum dano aos rins a longo prazo. A maioria dos corredores costuma se recuperar da lesão renal aguda dentro de duas semanas, de acordo com Perazella. Mas “ninguém estudou formalmente a função renal por mais tempo do que duas semanas após a corrida de maratona naqueles que tiveram os rins afetados? ele disse.

A produção de energia entra em parafuso

O corpo humano queima diversas coisas para continuar se movendo. Carboidratos, que são armazenados como glicogênio (ou glicose) nos músculos e no fígado, são nossa principal fonte de energia. Nossos corpos também queimam gordura, mas a um nível bem menor. De acordo com o Ph.D David Mark, consultor em nutrição de performance, os corredores começam a maratona com uma taxa de queima de calorias de 150 por hora. Ele disse que “no momento em que eles começam a correr, estão em 700 a 800 calorias por hora?

O corpo médio armazena 500 gramas de glicogênio, ou duas mil calorias de glicose. Em média, a cada 1,6 quilômetro, queima 100 calorias de glicose, de acordo com Mark. Isso quer dizer que, em 32 quilômetros, você queimou o seu suprimento inteiro. Isso é quando os corredores alcançam a famosa “parede? também conhecida como o ponto quando você sente que não pode ir mais em frente.

Nesse ponto de esgotamento, o corpo de um corredor está dependendo basicamente de gordura e proteína como combustível. O coração, os tendões e os músculos do quadríceps precisam de mais ajuda a cada quilômetro e têm mais dificuldade em conseguir oxigênio.

Correr uma maratona é meio como passar o seu corpo por um moedor de carne.

Mas existe um jeito de desviar da parede. O Ph.D. John Hadcock trabalha como diretor sênior de uma empresa de farmacologia e é um corredor da Maratona de Boston que está indo para a sua sétima edição. Ele disse ao Gizmodo que a forma mais eficiente para os corredores treinarem é “correr lentamente a primeira parte da maratona?e manter um ritmo constante. Dessa forma, seus corpos queimam gordura extra e usam apenas cerca de 80 calorias de glicose a cada 1,6 quilômetro, guardando “um pouco mais?para o final da maratona.

Muitos corredores passam a sexta-feira e o sábado à noite anteriores se abastecendo de carboidratos em jantares de macarrão. Hadcock disse que “três dias antes da maratona, nós começamos a comer carboidratos, muito pouca gordura e um pouco de proteína. Isso mantém abastecidos os músculos na forma de glicogênio?

Tem outro motivo para os corredores quererem evitar ficar sem glicose, além da “parede? O glicogênio é armazenado nos músculos e no fígado, com 500 gramas sendo o teto do que pode ser armazenado. A hipoglicemia, ou pouco açúcar no sangue, é evitada no meio do percurso conforme os corredores pegam géis açucarados e isotônicos como Gatorade. Em raras ocasiões, a hipoglicemia pode fazer um corredor desmaiar. Por outro lado, muitos géis podem aumentar demais os níveis de glicose, causando dores de cabeça e náusea.

Mudanças no seu coração e fluxo sanguíneo

Muitos corredores treinam para correr de acordo com sua frequência cardíaca. Adultos geralmente têm uma frequência cardíaca de 60 a 100 batidas por minuto, enquanto atletas treinados e corredores de resistência têm frequências cardíacas mais baixas, cerca de 40 a 60 batidas por minuto. Se um corredor treina a 140 batidas por minuto, ele ou ela geralmente querem permanecer nessa taxa ao longo de maioria da maratona, até a arrancada final.

O Dr. Gregory Lewis disse ao Gizmodo que estudos descobriram que a câmara direita do coração dilata desproporcionalmente à câmara esquerda durante a corrida, com o ventrículo esquerdo “aguentando o peso?da maratona. Pesquisadores também observaram que os corredores criam o subproduto troponina dentro de suas células coronárias, que são usadas pelos médicos para descobrir se alguém teve algum dano no coração seguido de um episódio cardíaco.

Em raras circunstâncias, a troponina pode indicar que um corredor está correndo risco de ter um ataque cardíaco. De acordo com um estudo de 2012 publicado no New England Journal of Medicine, cardiomiopatia hipertrófica foi a maior causa de mortes em um conjunto de 59 corredores que sofreram paradas cardíacas. A informação foi obtida em um banco de dados de mortes cardíacas durante maratonas de 1 de janeiro de 2000 até 31 de maio de 2010.

Por mais que a condição do seu coração seja uma consideração importante se você está pensando em correr uma maratona, existe a ideia errada de que os corredores têm pulmões maiores. “Pulmões não são particularmente dinâmicos e não são um problema tão sério para o sistema cardiovascular? Lewis disse. Ele explicou que o sangue se redistribui durante uma maratona, com mais sangue indo primariamente para o cérebro, coração, músculos e para os órgãos abdominais.

Dano muscular e de juntas, exaustão e chegar à “parede?/h2>

Muitos espectadores verão corredores curvados ao longo da maratona, ainda mais próximos à linha de chegada. De acordo com Hadcock, isso é causado por um aumento da quantidade de lactato em seus músculos, que resulta em cãimbras. Lactatos se acumulam quando um corredor queima a glicose a uma taxa maior do que recebe oxigênio, por exemplo, durante o arranque final.

O final da maratona também é quando os efeitos do dano de tecido muscular e das juntas começam a surgir. De acordo com Mark, esse dano é inevitável. “Especialmente quando há uma subida ou descida? ele disse ao Gizmodo. “Seus pés estão amortecendo cada passo?

“Quando chega em 25 ou 30 quilômetros, você vai sentir cada vez mais? acrescentou.

“?basicamente dor nos nervos e músculos, do desgaste. Quando você chega à parede, é a mente que manda.?/strong>

Na infame Heartbreak Hill, a última das quatro colinas próximas a Boston, isso tudo fica bem pior. Chegando à Heartbreak Hill (no quilômetro 32), os corredores estão exaustos e chegam à famosa “parede? Nesse ponto, Mark disse, “você quase exauriu suas reservas de carboidratos, e o açúcar do seu sangue está despencando. Você está correndo com o tanque quase vazio. O cérebro só consegue operar com glicose, então as pessoas começam a perder o foco, ficar com a visão embaçada e a ir mais devagar?

Frank Biello Jr, de 36 anos de idade, está correndo sua segunda Maratona de Boston. Ele descreveu o trecho final para o Gizmodo: “?basicamente dor nos nervos e músculos, do desgaste. Quando você chega à parede, é a mente que manda. Você precisa fazer o que conseguir para manter sua mente focada em todo o resto e se manter positivo.?/p>

Isso é facilitado pela torcida, que se torna cada vez maior ao final da maratona. Mais de 500 mil espectadores enchem as ruas para incentivar seus entes queridos e celebrar a resistência do corpo e do espírito humanos.

Imagem do topo: Elena Scotti/Gizmodo/GMG, fotos via Shutterstock

Sarah Betancourt é uma repórter baseada na Nova Inglaterra e ex-contribuinte para o Jornalismo Investigativo da Universidade de Columbia. Siga ela em @sweetadelinevt.

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]]> //emiaow553.com/efeitos-maratona-no-corpo/feed/ 5 ??? ?? ?????? ??? ?????? ?? ??? //emiaow553.com/espaco-astronautas-miopes/ //emiaow553.com/espaco-astronautas-miopes/#respond Mon, 11 Jul 2016 16:22:33 +0000 //emiaow553.com/?p=207140 Pesquisadores acreditam que mudanças no fluído corporal de astronautas fazem com que eles possam ficar míopes após voltar do espaço.

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Nós sabemos que os corpos dos astronautas são muito impactados durante o tempo que eles ficam no espaço. No entanto, conforme eles vão voltando para a Terra, após um bom tempo sem gravidade, mais problemas vão aparecendo.

>>> Astronauta Scott Kelly ganhou 5 cm de altura após passar um ano no espaço

Vamos pegar como exemplo o caso do astronauta John Philips, que estava a bordo da Estação Espacial Internacional em 2005. Segundo o Washington Post, ele começou a ter problemas em seus olhos enquanto estava no espaço, mas estava um pouco relutante em falar sobre o assunto. Ele tinha a visão perfeita quando deixou a Terra, porém, após o voo, médicos descobriram que ela deteriorou 20/100 em 6 meses.

Com o passar do tempo, pesquisadores descobriram que cerca de 80% dos astronautas são afetados pelo que ficou conhecido como VIIP (visual impairment intracranial pressure syndrome, algo como síndrome da deficiência visual causada por pressão intracranial). Eles acreditam que isso tem relação com problemas fisiológicos nos rostos dos astronautas, enquanto não estão na gravidade.

Pesquisadores sabem que o fluído corporal que normalmente acumula na metade inferior do corpo (em função da gravidade) tende a ir para cima, causando um aumento de pressão no cérebro. Por exemplo, dois litros de líquido mudaram de local no cérebro de Scott Kelly durante o tempo dele no espaço. Isso pode causar pressão extra na parte de trás dos globos oculares, o que pode achatá-los, empurrando as retinas para frente e distorcendo a vista. Os nervos ópticos de Phillips estavam inflamados e ele tinha coroides dobradas.

Isto é apenas uma teoria que ainda está sendo desenvolvida, pois os cientistas ainda não conseguiram testá-la em condições que não sejam as espaciais. Eles ainda também não têm certeza sobre a duração dessa condição, ou se ela é temporária.

No entanto, estudos estão sendo feitos no espaço para verificar se manter o fluxo normal de fluídos corporais ajuda a combater (ou não) a miopia. Kelly e outras astronautas usaram a Russian Chibis, que consiste em um calça volumosa que tenta trazer fluídos da parte superior para a inferior do corpo. Mais estudos ainda precisam ser feitos, no entanto John Charles, o cientista-chefe do programa de pesquisa humana da NASA, disse que retomar o fluxo mostrou que ele exerce um efeito no olho.

Chibis

Na imagem, o cosmonauta russo Yuri Malenchenko usa a Chibis. Crédito: Roscosmos

Esta pesquisa acaba adicionando mais um problema a uma longa lista de problemas de saúde que astronautas têm durante o tempo deles no espaço. Além da falta de gravidade arruinando os fluídos corporais dos astronautas, ela também pode bagunçar o senso do que está em cima e do que está em baixo, pois o cérebro não consegue entender onde o chão e o teto estão. Há também a possibilidade de que os ossos dos astronautas se tornem frágeis e quebrem durante o impacto na volta à Terra —?/span>ainda bem que os assentos deles são customizados para mantê-los seguros.

[Washington Post]

Foto do topo: astronauta John Philips recebe cuidados médicos ao voltar da Estação Espacial Internacional, em 2005, na Rússia. Crédito: AP Photo/Ivan Sekretarev

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??????,??????,?????????2024?? ???? ?? ??? ??????, ?? //emiaow553.com/astronauta-scott-kelly-mudancas-corpo/ //emiaow553.com/astronauta-scott-kelly-mudancas-corpo/#respond Thu, 03 Mar 2016 16:39:02 +0000 //emiaow553.com/?p=197377 O astronauta Scott Kelly passou 340 dias na Estação Espacial Internacional, e retornou à Terra esta semana.

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O astronauta Scott Kelly passou 340 dias na Estação Espacial Internacional e retornou à Terra esta semana. Pelo visto, a estadia espacial teve alguns efeitos curiosos no corpo dele, pois Scott agora está 5 cm mais alto que o irmão gêmeo.

>>> Scott Kelly registra missão de um ano no espaço pelo Twitter
>>> Cenas do Instagram do relacionamento à distância de um astronauta

Aparentemente, isso era esperado: livre dos limites da gravidade, a espinha de uma pessoa tende a se alongar na ausência de gravidade.

Infelizmente, Kelly não conseguirá manter sua vantagem de altura por muito tempo, agora que ele está de volta à Terra – a menos que ele faça yoga, talvez.

O corpo de Scott está nos ajudando a responder algumas questões sobre o efeito prolongado do espaço em humanos – incluindo o que a ausência crítica de gravidade faz com a nossa visão, e se a radiação adicional mexe em nosso DNA.

Scott passou 340 dias consecutivos no espaço, um recorde para astronautas americanos. Esse é quase o tempo que astronautas terão de ficar em uma nave espacial para viajar a Marte e voltar. Assim, o corpo de Scott ofereceu à NASA uma oportunidade valiosa para compreender o que nossos futuros exploradores de Marte vão enfrentar ao longo do caminho.

Durante a missão de um ano, um pequeno exército de pesquisadores médicos vem monitorando as funções corporais de Scott e comparando o astronauta com seu irmão gêmeo, o astronauta aposentado Mark Kelly. São diversos exames de sangue, exames médicos e avaliações cognitivas.

Visão e fluidos

A missão de Scott pode ajudar a NASA a entender como a redistribuição dos fluidos corporais em gravidade zero impacta a nossa saúde e, principalmente, a nossa visão.

“Eu gosto de chamar isso de a investigação biomédica mais complexa já feita na estação espacial,” diz John Charles, cientista-chefe do Programa de Pesquisa em Seres Humanos da NASA, ao Gizmodo.

Na Terra, a força da gravidade está constantemente puxando nossos fluidos corporais para baixo. Enquanto isso, no espaço, tudo – o sangue, a urina, o fluido intersticial que rodeia nossas células – está livre para se redistribuir uniformemente da cabeça aos pés. Como aponta a NASA no gráfico informativo abaixo, dois litros de líquido nas pernas de Scott Kelly se deslocaram em direção à cabeça dele durante seu primeiro ano no espaço.

scott kelly corpo espaco (1)

Crédito da imagem: NASA

O efeito mais óbvio da redistribuição de fluidos é a “cara de lua”, aquela aparência de bochechas inchadas que os astronautas ganham após um curto período de ausência de peso. Mas existem efeitos potencialmente mais sinistros, incluindo a deterioração da visão.

Como o ex-cientista-chefe da HRP, Mark Shelhamer, explicou ao Gizmodo no ano passado, astronautas vão ao espaço com visão perfeita e muitas vezes voltam para a Terra um pouco míopes.

A NASA acredita que isto é causado por um aumento na quantidade de líquido que rodeia o cérebro, o que exerce uma pressão adicional sobre o nervo óptico, deformando os globos oculares do astronauta. Mas quanto tempo dura o comprometimento da visão? Isso pode se tornar grave? Isso ainda não é bem compreendido.

Durante a missão de Scott, o estudo Fluid Shift da NASA vem investigando isso usando o traje russo Chibis: um par de volumosas calças de borracha que agem como um aspirador de pó, sugando o ar ao redor das pernas para imitar os efeitos da gravidade. O processo, que vem ocorrendo no lado russo da ISS durante anos, foi criado para ajudar os cosmonautas a se reajustarem à gravidade, antes de retornarem à Terra.

Várias vezes ao longo do ano, Scott e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko vestiram o traje e sentiram o sangue sair do rosto enquanto cientistas russos e americanos monitoravam a frequência cardíaca, visão e distribuição de fluidos corporais em cada astronauta. “Ao restabelecer a distribuição normal dos fluidos, nós queremos ver se o olho responde rapidamente”, diz Charles ao Gizmodo, acrescentando que, embora “pareça que o experimento teve algum efeito”, sua equipe precisa de mais tempo para analisar os dados.

scott kelly corpo espaco (3)

Um paciente usando uma versão do traje russo Chibis na ISS, via NASA

Mutações no DNA

Enquanto isso, outro estudo está investigando se a radiação adicional no espaço exterior danificou o DNA de Scott. Esta é uma questão importante quando consideramos o envio de pessoas a Marte: por todo esse caminho, elas serão expostas a um nível de radiação ultravioleta centenas de vezes maior do que na superfície da Terra, bem como raios cósmicos ainda mais perigosos.

Como, exatamente, o espaço exterior transforma e altera o nosso DNA? Esse é um assunto que Scott pode nos ajudar a entender, porque ele tem um irmão gêmeo com exatamente o mesmo código genético. “Acho que o aspecto genético irá revelar um dos resultados mais importantes desta missão”, diz Charles.

Ao comparar o DNA de Scott com o de seu irmão, a NASA espera descobrir se uma viagem muito longa no espaço leva a mudanças significativas. Isto inclui alterações nos telômeros dos irmãos Kelly, “tampas” nas extremidades do nosso DNA que protegem nossos cromossomos contra danos. Os nossos telômeros naturalmente ficam mais curtos ao longo de nossas vidas, o que causa o envelhecimento celular. Mas o estresse do voo espacial pode fazê-los se reduzir mais rapidamente, acelerando o relógio biológico de um astronauta.

Os principais resultados do grande experimento de Scott Kelly ainda estão por vir, e a NASA já está pensando em mandar mais astronautas para passarem um ano no espaço. Estamos todos ansiosos para viagens interestelares e colonização de Marte, mas, primeiro, temos muito a aprender sobre como o corpo humano responde ao vazio escuro e frio do espaço exterior.

Primeira foto por NASA/Flickr

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??? (Blackjack) ? ?? ??? ?? //emiaow553.com/transformar-celulas-humanas-em-lasers/ //emiaow553.com/transformar-celulas-humanas-em-lasers/#respond Fri, 31 Jul 2015 12:18:11 +0000 //emiaow553.com/?p=179445 Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Harvard desenvolveu três diferentes formas de transformar células individuais em lasers.

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Veja só que ideia brilhante: uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Harvard desenvolveu três diferentes formas de transformar células individuais em lasers que emitem luz quando ativadas.

Segundo a New Scientist, a equipe demonstrou que partículas e gotículas na pele podem ser exploradas para emitir luz. Foram três exemplos que conseguiram atingir o objetivo.

No primeiro, os pesquisadores injetaram pequenas gotas de óleo, preenchidas em seguida com tinta fluorescente, em células humanas; quando um pulso de luz atinge as gotículas, os átomos da tinta emitem um feixe de luz estritamente focado.

No segundo exemplo, pequenas esferas de poliestireno de 10 micrômetros são ingeridas por células conhecidas como macrófagas ?um tipo de glóbulo branco ?que serviu para o mesmo propósito que as gotículas de óleo.

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E no terceiro e último exemplo, a equipe pôde até mesmo mostrar que gotículas de gordura dentro das células poderiam ser usadas para o mesmo fim. Usando a pele de porco como exemplo ?apesar de que a mesma tecnologia deve provavelmente funcionar na pele humana, como os dois exemplos anteriores ?a luz injetada dentro da pele fez com que as células de gordura que receberam a tintura fluorescente emitissem luz laser, da mesma forma que os exemplos anteriores.

“Somos todos feitos de lasers”, diz Matjaž Humar, um dos pesquisadores, à New Scientist. Os resultados foram publicados na Nature Photonics e na Nano Letters.

O estudo pode parecer frívolo, mas os pesquisadores avaliam que as técnicas poderiam ser usadas para rastrear e monitorar células de tumores, talvez até especificando diferentes tipos de células – cada uma teria a própria assinatura laser. [New Scientist]

Imagens por Matjaž Humar e Seok Hyun Yun

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??????? ?? ??????? ?? TOP10 //emiaow553.com/exposicao-exibe150-orgaos-e-13-corpos-para-explicar-como-os-seres-humanos-funcionam/ //emiaow553.com/exposicao-exibe150-orgaos-e-13-corpos-para-explicar-como-os-seres-humanos-funcionam/#respond Fri, 24 Apr 2015 11:06:33 +0000 //emiaow553.com/?p=169166 A exposição "O Fantástico Corpo Humano" traz 150 órgãos e 13 corpos humanos, um deles fatiado na vertical, para entendermos seu funcionamento.

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Você sabe por que soluçamos? Espirramos? Para que serve a placenta? Onde estão os menores ossos do corpo humano? A exposição “O Fantástico Corpo Humano?pode tirar algumas das dúvidas que eventualmente teremos sobre esta fascinante máquina de tecido e ossos que é o nosso corpo.

Na exposição, que já rodou o país e agora está em cartaz no Shopping Taboão, em Taboão da Serra (SP), 150 orgãos estão expostos para que você compreenda as funções que eles têm no corpo. Além disso, 13 corpos dissecados também podem ser vistos de perto na mostra. Eles são cortados em partes específicas para mostrar o lugar de cada órgão e como eles trabalham em conjunto para fazer o nosso corpo funcionar em perfeição.

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E não precisa se preocupar com cheiro de cadáver ou sangue ?todos os corpos passam por um processo chamado plastinação, que envolve a retirada de toda a água e gordura do corpo, substituindo-as por polímeros plásticos coloridos, além serem cobertos por uma maquiagem especial, que permite a diferenciação dos músculos, órgãos, veias e artérias, permitindo assim aos participantes da mostra verem com facilidade e em grande detalhe as características anatômicas.

A mostra recebe pela primeira vez um corpo humano fatiado na vertical, que permite ver com clareza a interação entre os órgãos. Segundo Anamaria Lima Santos, diretora executiva da mostra, os participantes ficarão “fascinados e perplexos com tamanho realismo e perfeição?das obras em exposição. É uma exposição não apenas educativa, mas curiosa e fascinante para todas as faixas etárias. Os ingressos custam a partir de R$ 40 e as obras estarão em exposição até 22 de maio. Uma boa pedida para um passeio educativo.

Serviço
O quê: e “O Fantástico Corpo Humano?br /> Quando: de segunda a sábado das 14h às 21h, e aos domingos e feriados das 12h às 19h, até 22 de maio
Onde: Shopping Tabão da Serra – Rodovia Régis Bittencourt, 2643 ?Taboão da Serra, SP
Preços: de segunda a sexta R$ 40 (inteira) – fins de semana e feriados R$ 50 (inteira)
Contatos: O Fantástico Corpo Humano ?(11) 4113-2189 ?www.fantasticocorpohumano.com.br
Shopping Taboão ?(11) 2699-4000 ?www.shoppingtaboao.com.br

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???????????, ????????????? //emiaow553.com/voce-precisar-passar-mais-tempo-no-escuro-se-quiser-dormir-melhor/ //emiaow553.com/voce-precisar-passar-mais-tempo-no-escuro-se-quiser-dormir-melhor/#respond Sat, 11 Apr 2015 15:00:48 +0000 //emiaow553.com/?p=167764 Entenda por quê é importante evitar o uso de celular e tablets durante a noite.

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Hoje em dia, a maioria das pessoas não dorme o suficiente. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA considera a insuficiência de sono uma epidemia. Enquanto estamos finalmente dando a devida atenção à importância do sono, a necessidade da escuridão ainda é ignorada. É isso aí. Escuridão. O seu corpo também precisa dela.

Quando somos expostos a padrões de luz e escuridão, isso regula nosso ritmo circadiano. A interrupção deste ritmo aumenta o risco de desenvolvermos doenças que incluem obesidade, diabetes e câncer de mama.

A luz regula o nosso sono e nosso despertar

O processo fisiológico que controla o ciclo diário de acordar e dormir, fome, níveis de atividade, temperatura do corpo, nível de melatonina no sangue, e muitos outros traços fisiológicos é chamado de ritmo circadiano endógeno.

Sozinho, o ritmo circadiano endógeno dura cerca de 24 horas. Nossos corpos precisam do Sol para resetar este ciclo e mantê-lo precisamente dentro das 24 horas, a duração de um dia. A luz e a escuridão são sinais importantes deste ciclo. O ritmo circadiano foi desenvolvido em três bilhões de anos conforme a vida evoluiu na Terra sob o contexto dos ciclos de dia e noite do Sol. Ele está inserido na nossa genética.

Durante a noite, no escuro, a temperatura do corpo cai, o metabolismo desacelera, e o hormônio da melatonina some consideravelmente. Quando o Sol nasce, a melatonina já começou a cair, e você acorda. Essa transição fisiologia natural é muito antiga, e é crucial que o processo da melatonina aconteça do jeito certo.

Se você colocar alguém em uma caverna escura, na qual não é possível saber a hora do dia, o ciclo vai durar cerca de 24h, mas não exatamente. Sem saber a hora que o Sol se põe, eventualmente essa pessoa ficaria fora de sincronia com o restante das pessoas no mundo. Inclusive, muitas pessoas completamente cegas, as que não percebem a luz, precisam lidar com essa falta de sincronia todos os dias.

O que o corpo faz no escuro?

Muitas coisas acontecem no nosso corpo durante a noite. Níveis do hormônio leptina, que controla a fome, sobem. Níveis altos de leptina significam que não sentimos fome, enquanto níveis baixos nos deixam com fome. Mas por que a leptina sobe enquanto estamos no escuro? Como evoluímos sem luz artificial durante a noite, uma teoria diz que os níveis de leptina crescem de noite porque seria bom não sentir fome durante a noite, o que evitaria que precisássemos buscar alimento no escuro — algo que possivelmente nos meteria em encrenca.

Experimentos em humanos mostram que a interrupção do sono diminui em pequenos níveis a leptina, o que faz com que a pessoa sinta fome no meio da noite.

Nas últimas décadas ficou claro que os genes que controlam o ritmo circadiano endógeno (o gene do relógio biológico) também controlam uma grande parte do nosso genoma inteiro, incluindo os genes do nosso metabolismo (como processamos a comida que comemos), resposta de danos ao DNA (como somos protegidos de toxinas químicas e radiação), e regulação cíclica das células e produção hormonal (como nossas células e tecidos crescem).

Luz durante a noite interrompe este processo. As mudanças resultantes de exposição à luz elétrica durante a noite têm conexões biológicas com doenças e doenças que são comuns no mundo moderno, incluindo obesidade, diabetes, câncer e depressão.

Luz azul, luz vermelha, sem luz

Nem toda luz é igual ?alguns tipos de luz te deixam mais alerta e mais acordado, outras têm efeitos menores.

Luz do Sol é forte em azul, em curta distância, apesar de incluir todas as outras cores também. Isso é importante durante as manhãs, quando precisamos estar alertas e acordados. Mas quando chega a tarde ou a noite, ela engana o corpo fazendo-o acreditar que ainda é dia. Agora sabemos que essa brilhante luz azul tem um efeito maior na diminuição da melatonina durante a noite.

O seu tablet, celular, computador e a luz fluorescente compacta (CFL) emitem esse tipo de luz azul. Então, usar estes aparelhos durante a noite pode impedir que a transição fisiológica do dia para a noite ocorra. Além de tornar mais difícil o processo de cair no sono e aumentar o risco de doenças a longo prazo.

Outros tipos de luz, amarelas e vermelho brilhante de longo alcance, têm pouco efeito sobre essa transição. Esse é o tipo de luz usada em acampamentos ou presente em uma vela, por exemplo; até a boa e velha lâmpada incandescente é mais recomendada que as novas lâmpadas CFL.

Só adquirimos entendimento básico de como a retina do olho diz ao corpo se é dia há apenas 20 anos. Agora sabemos que luz azul de curta distância é capturada pelo recém-descoberto fotopigmento melanopsina da retina, e quando a luz azul é interrompida, começamos a transição para o modo noturno.

A eletricidade mudou a forma com que dormimos

Antes da eletricidade, as pessoas viviam dias de forte e brilhante luz do Sol e noites escuras. Dormíamos de forma diferente da que dormimos hoje. A escuridão durava cerva de 12 horas e durante esse tempo as pessoas dormiam de 8 a 9 horas em dois turnos separados. Elas dormiam por cerca de 5 horas e depois acordavam — ainda durante a noite — para em seguida dormirem novamente por mais 3 ou 4 horas.

Tudo mudou quando a luz elétrica foi inventada, no final do século XIX. Desde então a escuridão não é mais tão escura. Ambientes externos estão sempre iluminados, e mais e mais pessoas usam computadores, tablets e smartphones o tempo todo, banhando seus rostos na luz azul durante horas do dia em que deveriam transicionar para o modo noturno fisiológico.

Quando pessoas fogem da cidade e da luz artificial para acampar, eles geralmente percebem uma melhoria no sono. Um estudo confirmou este efeito.

Hoje, a maioria de nós recebe pouca luz durante o dia e muita luz durante a noite, o que impede que nosso ritmo circadiano funcione perfeitamente. Raramente as pessoas dormem em quartos absolutamente escuros e muita gente toma pouquíssimo Sol porque trabalha em ambientes internos o dia inteiro.

O que você pode fazer para melhorar o seu ritmo circadiano? Tome luz do Sol pela manhã, use luzes de maior comprimento de onda — amarelas e vermelhas — durante a noite. E durma no escuro. Isso vai certamente melhorará o seu sono, além de reduzir o riscos de doenças.


Este artigo foi originalmente postado na The Conversation. Leia o artigo original aqui. Ricardo Stevens é professor na Escola de Medicina da Universidade de Connecticut.

Foto de capa:Patrick Brosset/CC

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?????? ???? ???????????? //emiaow553.com/pesquisadores-usam-software-do-google-maps-para-explorar-as-profundezas-do-corpo-humano/ //emiaow553.com/pesquisadores-usam-software-do-google-maps-para-explorar-as-profundezas-do-corpo-humano/#respond Sat, 04 Apr 2015 14:29:05 +0000 //emiaow553.com/?p=167140 O software e algoritmos do Google Maps foram usados para explorar tecidos humanos.

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O Google Maps torna fácil explorar o mundo ?ele já nos levou à Groenlândia, os mares de Fernando de Noronha, e a um deserto dos Emirados Árabes, com a ajuda de um camelo — e agora você também pode fazer o mesmo com o corpo humano.

Um novo projeto de autoria de pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, pegou emprestado os algoritmos que fazem o Google Maps funcionar para criar largas e exploráveis porções de tecido humano, aproximando até uma célula individual. O primeiro exemplo juntou terabytes de dados do osso do quadril, escaneado com um microscópio eletrônico.

O resultado, que você pode usar aqui, é usado para analisar o transporte de nutrientes moleculares, que no passado tomava 25 anos para se completar ?mas pode ser feito em apenas algumas semanas hoje, de acordo com os pesquisadores. É esperado que outras instituições usem as mesmas técnicas no futuro ?incluindo cientistas de Harvard, que buscam fazer algo parecido com o cérebro de ratos. [UNSW via PopSci]

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??? ????????, ???, ?????????? //emiaow553.com/estes-videos-mostram-os-universos-paralelos-que-existem-dentro-de-nos/ //emiaow553.com/estes-videos-mostram-os-universos-paralelos-que-existem-dentro-de-nos/#respond Thu, 02 Apr 2015 18:38:59 +0000 //emiaow553.com/?p=166957 Quando a imagem se aproxima da pele, o que parecia comum e insosso, se transforma em dunas do deserto e no que mais sua imaginação permitir.

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Quando olho para o meu braço, vejo apenas um pele pálida coberta por alguns pelos e posso apenas imaginar o que realmente ocorre nele. Ou não, já que esta série de vídeos microscópicos mostra os universos paralelos que existem dentro de nós mesmos. Conforme a imagem vai se tornando mais e mais próxima, novos universos se revelam. Na pele, por exemplo, o que começa com uma mão, se torna uma dura couraça, até algo parecido com dunas do deserto — ou o que a sua imaginação ditar. As imagens podem parecer cenários de guerra de algum filme hollywoodiano, mas é apenas nosso corpo.Veja:

Um simpático piolho se torna uma monstruosidade no foco dessas lentes:

Esperma magnificado 1000 vezes

Sangue humano sob a mesma magnificação:

Bactérias atacando glóbulos brancos na boca:

E a revanche: glóbulos brancos atacando bactérias:

Células atacando um câncer (que mais parece uma tela de descanso do Windows 95):

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????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/processo-de-envelhecimento/ //emiaow553.com/processo-de-envelhecimento/#comments Sat, 20 Sep 2014 17:02:07 +0000 //emiaow553.com/?p=150846 Cientistas dizem que não existe uma razão evolucionária para nós envelhecermos. Então por que ficamos velhos?

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Cabelo grisalho, perda de memória, rugas e ossos frágeis. Cedo ou tarde, (se tivermos sorte) todos nós ficamos velhos. Ainda assim, os cientistas dizem que não existe uma razão evolucionária para nós envelhecermos. Então por que ficamos velhos?

O processo de envelhecimento

Pesquisadores não concordam entre si sobre quais são as causas do envelhecimento. Alguns dizem que nossos genes estão programados para se deteriorarem, murcharem e morrerem. Outros acreditam que o acúmulo de dano é a raiz da nossa senescência. Cavando mais fundo, muitos acreditam que uma combinação de vários fatores contribui para o envelhecimento.

Dano celular

Por volta de 1882, quando introduzida pelo biólogo August Weismann, a teoria do dano celular basicamente dizia que o corpo sucumbe ao desgaste:

Como os componentes de um carro velho, cedo ou tarde o uso constante faz com que as partes do corpo desgastem, matando o corpo.

Trabalhando sobre essa ideia fundamental, pesquisadores atuais estão explorando aspectos particulares específicos que revelem onde e como esse desgaste ocorre.

Efeitos somáticos ao DNA

Focando na deterioração do DNA no decorrer da vida, de acordo com esta teoria:

Os danos ao DNA ocorrem continuamente nas células… Enquanto a maior parte desses danos são reparados, alguns se acumulam… [e] ocorrem mutações genéticas e se acumulam com o aumento da idade, fazendo com que as células se deteriorem e apresentem mau funcionamento. O dano ao DNA mitocondrial, particularmente, leva à disfunção [onde] os efeitos da idade são resultado do dano à integridade genética das células do corpo.

O DNA mitocondrial (mtDNA) sofre mutações mais rápido do que o DNA no núcleo das células, então o mtDNA causa mais “radicais livres”, que se acredita levarem ao envelhecimento. Uma vez que a mitocôndria (a usina de força das células) trabalha mais quando tem mais combustível (ou seja, comida) disponível, quanto menos o organismo se alimenta, menos radicais livres são produzidos. O resultado disso é que alguns cientistas dizem que a restrição de calorias pode agir como uma fonte da juventude:

Uma dieta com uma restrição severa de calorias (cerca de 30 porcento abaixo do normal, porém acima dos níveis de inanição) pode aumentar o tempo de vida, diminuir as chances de câncer e tornar mais lento o declínio da memória e dos movimentos.

Outros são mais cautelosos sobre a recomendação de uma dieta com restrição de calorias:

Animais em dieta restrita crescem mais lentamente, se reproduzem menos e têm sistemas imunológicos mais frágeis… [porque a] dieta restrita parece colocar o corpo em um modo de sobrevivência, suprimindo o crescimento e o consumo de energia.

Além disso, os detratores ressaltam que só porque “[foram] percebidos aumentos no tempo de vida de ratos, [isso] pode não ser verdade em mamíferos grandes, como os humanos… [porque, diferente de animais pequenos,] mamíferos grandes podem migrar em tempos de fome”.

De qualquer forma, pelo menos um estudo mostrou que pessoas em uma dieta restritiva de calorias vão “ter a insulina e o colesterol do sangue mais baixos e menor risco de aterosclerose”, condições que contribuem para o envelhecimento e a mortalidade.

Reticulação

Outro ramo da teoria do dano celular foca na reticulação, um processo no qual proteínas danificadas e obsoletas, que de outra forma seriam quebradas por enzimas (proteases), são protegidas disso ao fazer ligações inapropriadas, permitindo que elas “fiquem por lá (…) e causem problemas“. Com o passar do tempo:

Um acúmulo de proteínas que passaram por reticulação danifica células e tecidos, deixando mais lentos os processos do corpo…

Esse fenômeno foi identificado em pelo menos um sinal do envelhecimento e está implicado em outro:

A reticulação do colágeno, proteína da pele, por exemplo, se provou ao menos parcialmente responsável pelas rugas e outras mudanças dermatológicas relacionadas à idade [e]… no cristalino dos olhos, também se acredita que tem um papel na formação da catarata que vem com a idade. Pesquisadores especulam que a reticulação das proteínas nas paredes das artérias ou dos sistemas de filtragem dos rins podem ser culpadas por pelo menos alguns casos de aterosclerose.

Codificando os genes

Olhando para os projetos que guiam os organismos, cada uma destas teorias exploram a ideia de que, a nível celular, nós estamos “programados” para a obsolência.

Longevidade programada

Muitos pesquisadores acreditam que “o envelhecimento é o resultado do liga e desliga sequencial de certos genes, com a senescência [velhice] sendo definida como o tempo em que os déficits da idade se manifestam”.

Para apoiar essa teoria, cientistas têm estudado o envelhecimento com a ajuda de Caenorhabditis elegans:

O clássico nematoda de laboratório… [que são] pequenos vermes transparentes… fáceis de manipular geneticamente e com uma vida de apenas duas semanas… provêm uma rápida visão em time-lapse do processo de envelhecimento.

Em 1993, um grupo de pesquisadores descobriu que “C. elegans com uma mutação específica em um único gene vivem duas vezes mais do que as espécies sem [essa mutação. Isso] … leva a uma mudança no pensamento… que [não são muitos genes, mas sim] um único gene pode regular dramaticamente o quanto um organismo vive…”

Este gene, daf-2, é uma proteína muito similar à insulina, nossa proteína receptora e, pelo menos em C. elegans, mostrou em um estudo posterior que é um gene bastante mandão:

O Daf-2 normalmente controla muitos outros genes… por exemplo, em seus estudos de C. elegans, pesquisadores encontraram um grande conjunto de genes que são “ligados” ou “desligados” em vermes que carregavam duas cópias da mutação no daf-2…

Os tipos de genes que são regulados pelo daf-2 incluem os de desenvolvimento, metabolismo e resistência ao estresse. Isso é importante porque “vários genes codificam para proteínas que aumentam o tempo de vida ao agirem como antioxidantes, regulando o metabolismo e exercendo um efeito antibactericida”.

Teoria endócrina

Outros pesquisadores defendem a teoria que genes reguladores da idade carregam “relógios biológicos [que] agem através de hormônios para controlar o ritmo que o envelhecimento [atravessa] o IIS, ou seja, a via de transdução de sinal evolucionária da insulina ou do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1…”

Essa via de transdução de sinal é importante:

O sistema IIS é um sistema antigo e altamente conservado que coordena o crescimento, a diferenciação e o metabolismo, em resposta às mudanças das condições ambientais e na disponibilidade de nutrientes…

Nessa teoria, indivíduos se adaptam a nível celular, em resposta às condições do ambiente. Assim, nutrem os melhores resultados para a continuação das espécies.

Em resposta a condições ambientais rigorosas… [as células se adaptam para produzir] um aumento da resistência e da proteção contra o estresse, a redução de inflamações de nível baixo e o aumento na biogênese mitocondrial [aumento de energia na célula].

Deste modo, em tempos difíceis o tempo de vida do organismo aumenta, pelo menos por tempo suficiente para cumprir a necessidade biológica de reprodução.

Teoria imunológica

A terceira proposta de codificação do gene que se propõe a explicar o envelhecimento diz que “o sistema imunológico é programado para deteriorar com o passar do tempo, o que leva a uma crescente vulnerabilidade a doenças infecciosas e, então, ao envelhecimento e à morte”.

Os defensores dessa teoria observam que “conforme alguém envelhece, anticorpos perdem sua eficácia e poucas das doenças novas podem ser combatidas com eficiência pelo corpo, o que causa estresse celular e, futuramente, a morte”.

Esse último argumento foi questionado por uma pesquisa recente que estudou a mortalidade e a fertilidade em 46 espécies diferentes (incluindo humanos), levando a resultados marcantes:

Embora… a maior parte das 46 espécies possa ser grosseiramente classificada ao longo de um envelhecimento contínuo… [mostrando] uma forte deterioração com a idade, [outras espécies demonstraram] deterioração negativa, com envelhecimento negativo e um aperfeiçoamento com a idade.

Isso significa que algumas espécies: “com o passar dos anos, ao contrário dos humanos, se tornam mais propensas a reproduzir e menos propensas a morrer”.

Na verdade, há tanta diversidade no envelhecimento entre as espécies que, mesmo entre aquelas que envelhecem como nós, há algumas, como o andorinhão-real, que se tornam mais férteis (propensos a reproduzir) conforme se aproximam da morte.


Melissa escreve para o site TodayIFoundOut.com, com muitos fatos interessantes. Clique aqui para assinar a newsletter “Conhecimento Diário? ou curta a página no Facebook aqui.

Este post foi republicado com permissão de TodayIFoundOut.com.

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?? ??? ?? ????? ????? ??? ?? ???? //emiaow553.com/por-que-o-catarro-e-verde-ou-amarelo/ //emiaow553.com/por-que-o-catarro-e-verde-ou-amarelo/#comments Fri, 19 Sep 2014 21:28:03 +0000 //emiaow553.com/?p=150545 O catarro é essencial em um corpo saudável, e a cor dele pode dar indícios de como está a nossa saúde.

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Catarro é uma parte essencial de um corpo saudável (de verdade), e sua cor e consistência podem dar muitas informações sobre o que acontece dentro de você em determinados momentos.

O que é muco?

Produzido no revestimento dos seios da face, nariz, garganta, boca, pulmões e até no trato digestivo, o muco fornece uma camada protetora sobre as superfícies de tecidos, mantendo-as umedecidas e em ordem. Composto por enzimas, anticorpos e proteína, um dos papeis principais do muco é pegar e matar invasores, incluindo vírus, bactérias e até partículas.

Por que às vezes produzimos tanto muco?

Em um dia bom nosso corpo produz cerca de um litro de muco. Em um dia ruim, como durante uma alergia ou gripe, os tecidos que formam o muco reagem ao pedido de socorro (muitas vezes enviados pela histamina em reação a um invasor) e coloca os motores de ranho em alta velocidade.

O que significa quando ele está amarelo ou verde?

O muco é transparente quando você está saudável e não tem nenhum invasor sério. No entanto, quando bactérias ou vírus atacam, ele se torna verde ou amarelo devido ao influxo de enzimas que contêm ferro, incluindo mieloperoxidases, outras oxidases e peroxidases. As enzimas são usadas pelas células brancas de sangue, como os granulócitos polimorfonucleares, para ajudar a ingerir e desativar bactérias através de um processo oxidativo. A combinação de células brancas de sangue mortas, enzimas usadas e bactérias mortas, todos os ingredientes com uma quantidade considerável de ferro, resulta na cor verde ou amarela.

Quanto mais tempo o catarro permanecer nos seios nasais, mais verde ele ficará.

O que muco vermelho ou marrom significa?

Sangue, mas não necessariamente uma quantidade muito grande. Quando você espirra muito, as pequenas veias sanguíneas dentro do seu nariz podem explodir, causando um pequeno sangramento que acompanha seu muco.

E se ele for marrom escuro ou preto?

Fumantes e mineradores de carvão frequentemente relatam muco preto, e pessoas que são expostas a uma grande quantidade de poeira e sujeira constantemente encontram catarro marrom. A cor demonstra que o muco está funcionando, capturando as pequenas partículas antes delas conseguirem a chance de invadir lugares realmente perigosos, como seus pulmões.

Como posso fazer para limitar meu muco?

Anti-histamínicos bloqueiam os mecanismos que desencadeiam a produção de catarro, mas algumas vezes podem causar tontura e dores de cabeça. Descongestionantes e expectorantes prestam socorro, mas muitas vezes têm efeitos colaterais semelhantes, e também podem causar náuseas.

Métodos mais naturais para a redução de catarro incluem inalação de vapor (ou com a cabeça coberta por uma toalha sobre uma panela fumegante ou em um chuveiro) e lavagem nasal.

Bônus:

  • Lencinhos de papel são um grande negócio: em 2012 o valor de marca da Kleenex era de US$ 3,1 bilhões e as vendas anuais chegaram a US$ 1,7 bilhão. Em 2010, a empresa gastou US$ 51,9 milhões em publicidade. De forma similar, remédios para alergia nos EUA devem ter receita de US$ 14,7 bilhões em 2015.
  • Em um estudo de 2002, foi relatado que um adulto médio perde 8,7 horas de trabalho a cada ano por causa de resfriado, e mais 1,2 horas de trabalho ajudando filhos doentes (com menos de 13 anos). Os autores do estudo estimam que a perda em produtividade gera um prejuízo de cerca de US$ 25 bilhões por ano.
  • Dos tempos antigos até a Idade Média, certos grupos acreditavam que o corpo humano estava repleto de quatro humores: bile preta, bile amarela, sangue e catarro, e que o balanço exato dos quatro era necessário para a saúde. Além disso, cada humor correspondia a uma estação, um elemento, uma parte do corpo e certos traços de personalidade. O catarro era associado ao inverno, água, cérebro e paciência, tranquilidade, calma e ponderação.
  • Especialistas dizem que crianças são capazes de assoar o nariz aos 2 anos. Eles recomendam ensinar o processo ao mostrar a elas como assoprar com a boca (como ao assoprar bolhas) e depois usar o nariz.

Melissa escreve para o site TodayIFoundOut.com, com muitos fatos interessantes. Clique aqui para assinar a newsletter “Conhecimento Diário? ou curta a página no Facebook aqui.

Este post foi republicado com permissão de TodayIFoundOut.com. Foto por Ollyy/Shutterstock.

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????? ??-??? ?? ?? //emiaow553.com/pela-primeira-vez-medicos-fizeram-implante-de-uma-vertebra-criada-em-impressora-3d/ //emiaow553.com/pela-primeira-vez-medicos-fizeram-implante-de-uma-vertebra-criada-em-impressora-3d/#respond Thu, 28 Aug 2014 21:34:37 +0000 //emiaow553.com/?p=148490 Um garoto chinês de 12 anos recebeu um implante de vértebra impressa em 3D - é a primeira vez que médicos conseguem fazer isso.

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Médicos em Beijing substituíram com sucesso a vértebra danificada de um garoto de 12 anos de idade por um implante customizado feito em impressora 3D com pó de titânio. O garoto, que teve câncer nos ossos, está em recuperação.

Não é a primeira cirurgia que envolve a troca de ossos quebrados por substitutos impressos em 3D, mas é a primeira vez que médicos conseguiram corrigir uma vétebra usando um implante feito em impressora 3D. O cirurgião Liu Zhongjun, que liderou o projeto, merece aplausos por seu feito.

É uma excelente notícia. É algo enorme para o mundo da medicina ortopédica, e é ótimo para pessoas em geral. Médicos haviam substituído a mandíbula de uma mulher por uma versão impressa em 3D em 2012, e o progresso que fizemos desde então foi muito grande. Narizes, vasos sanguíneos, pele, fígado, todos os tipos de partes do corpo humano estão sendo impressas. Nossos corpos são sacos frágeis de carne, e essa tecnologia médica significa que está se tornando cada vez mais fácil substituir nossas partes estragadas por outras de pós de titânio. Que o nosso futuro ciborgue brilhe como um diamante impresso em 3D.  [CNTV viaBusiness Insider]

Crédito da imagem: Shutterstock

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