카지노 바카라 게임 이용 후기와 베팅 방법 / Vida digital para pessoas Thu, 02 May 2024 19:52:07 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 홍콩 크루즈 배팅;바카라에이스 / 32 32 플레이어 ;바카라사이트;온라인바카라 //emiaow553.com/onde-nascem-as-copas-do-mundo-da-franca/ Thu, 02 May 2024 20:18:53 +0000 //emiaow553.com/?p=568066 The post Onde nascem as Copas do Mundo da França appeared first on Giz Brasil.

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Strasbourg é uma cidade rica no leste da França, famosa pelos vinhos e cervejas produzidos numa área que já pertenceu aos franceses e aos alemães, hoje sede do Parlamento Europeu, da Corte dos Direitos Humanos e do Conselho da Europa. Não é famosa pelo seu futebol. Contudo, mesmo tendo uma área similar a Itaquaquecetuba (80km²), e uma população similar à de Limeira (290 mil habitantes), Strasbourg tem 80 clubes registrados na Federação Francesa de Futebol. Quem é mesmo o país do futebol?

Strasbourg fica numa região chamada Alsácia (que tem uma área pouco menor que o dobro do Distrito Federal, com 8000 km2). Num espaço de terra assim limitado estão registrados cerca de 566 clubes (segundo dados da FFF em 2018). Para efeito de comparação, em 2022 a CBF anunciou com pompa que o Brasil estava com os clubes “em alta? com 1276 clubes registrados. No total, a França tem quase 19 mil clubes e 2.1 milhões de jogadores registrados.

Não precisa de ciência nem adivinhação para entender que a diferença está na federação em si. Enquanto a CBF mal consegue manter a Granja Comary, há quase três décadas a federação francesa investe nas divisões de base, treinamento de profissionais e ajuda os clubes a criarem os seus próprios jogadores. A França conta com uma vantagem “desonesta? uma infinidade de jogadores oriundos de ex-colônias como Costa do Marfim e Argélia tenta a sorte na França, que é a nacionalidade mais “presente?nos Mundiais (em 2018, eram 60 os jogadores com passaporte francês no torneio).

A urbanização e a especulação imobiliária fizeram com que os “campinhos?do passado, onde os Pelés e os Zicos aprendiam a jogar bola, desaparecessem ou quase. Campos de tamanho oficial, em São Paulo ou RJ, são raríssimos, e quase todos ficam dentro de clubes com poucos milhares de sócios. O problema se reproduz em muitos lugares, mas na França, existe um cuidado por parte da federação para garantir que haja espaço para novos jogadores crescerem. Mbappé (PSG), Maignan (Milan), Pogba (Juventus) e Coman (Bayern) são todos nascidos em Paris. Ou seja: o problema não é insolúvel.

Strasbourg tem somente um clube na primeira divisão, mas na sua região metropolitana, existem mais de 100 campos públicos gramados com dimensões oficiais. A maior parte deles tem alguma forma de custeio dividida entre a FFF e a prefeitura (que é dona do estádio local usado pelo Racing Strasbourg, prestes a passar por uma maxi-reforma de R$511 milhões para deixá-lo 100% ecológico). As redes de ensino locais “conversam?com a federação e meninos (e meninas) que sejam notados pelos técnicos e professores entram no radar do sistema.

Strasbourg fica na divisa entre França e Alemanha. Se você pegar uma bicicleta no sábado ou domingo e cruzar o rio que separa os dois países (o Reno), vai notar que, no lado alemão, a paisagem de campos gramados oficiais não muda, mesmo com o lado alemão sendo muito menos populoso e rico do que o francês do outro lado do Rio e dezenas de ligas amadoras movimentam jogadores de todos os tipos, muito parecido com o que acontecia em São Paulo ou RJ até os anos 80.

Ao contrário do que acontece no Brasil, outros esportes têm também incentivo por parte do Estado e o reflexo se vê nas Olimpíadas, onde a França, com 67 milhões de habitantes, ganhou 33 medalhas contra as 21 do Brasil e seus 215 milhões de habitantes. Por conta disso (mas não só), o país vai receber uma Olimpíada em algumas semanas.

Todo menino brasileiro vai ter contato com futebol inúmeras vezes, enquanto uma fração terá a chance de conhecer outros esportes olímpicos, mesmo tendo sediado uma Olimpíada a menos de uma década (cujo legado está nas contas dos financiadores de campanhas políticas). Isso diz muito sobre o respeito que o povo francês exige do seu governo (porque respeito só se arranca na unha). Mas também explica muito porque o futebol francês vem tendo um desempenho com muito menos 7 a 1 do que o nosso.

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바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트;2024년을 대표하는 먹튀 검증된 카지노사이트, 바카 //emiaow553.com/13-momentos-da-vida-de-zagallo-1931-2024/ Sat, 06 Jan 2024 12:03:39 +0000 /?p=544457 The post 13 momentos da vida de Zagallo (1931-2024) appeared first on Giz Brasil.

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Morreu a única pessoa que venceu a Copa do Mundo por quatro vezes ?duas como jogador (1958/1962), uma como técnico (1970) e uma como coordenador técnico (1994). O alagoano Mário Jorge Lobo Zagallo se foi aos 92 anos na sexta-feira (5/1) após uma vida cheia de glórias, reveses que não acabaram com sua carreira e muitos folclores.

Esses folclores transformaram a imagem de Zagallo junto ao público: o suposto antipático arrogante dos anos 1970 virou um velhinho simpático a partir da Copa de 1994.

Na campanha do tetra, sua contagem regressiva de jogos para o título do Brasil (“Faltam seis”… “Faltam cinco”…) se juntou às já conhecidas adoração à “Amarelinha” e obsessão supersticiosa com o número 13 (” ‘Brasil campeão’ tem 13 letras”…). Tudo isso amaciou a imagem do Velho Lobo.

E houve toda a intensidade que ele demonstrou em 1998 para estimular seus jogadores a vencer a decisão por pênaltis contra a Holanda na semifinal da Copa disputada na França. 

Aquele envelhecido Zagallo em transe, abraçando de Ronaldo a Taffarel, com vontade de vencer e cheio de amor à Amarelinha, tocou o coração do time em campo e fixou uma imagem muito forte na cabeça dos torcedores. 

A vida rica de Zagallo (depois de passagens por seleções do Oriente Médio, rica em mais de um sentido) tem momentos de sobra para serem relembrados. Separamos abaixo 13 deles, por razões óbvias.

1- 1950: Brasil 1 x 2 Uruguai (Final da Copa do Mundo de 1950)

Zagallo estava em campo no Maracanazo. Só que não jogando. 

Na trágica derrota de virada do Brasil para o Uruguai na final disputada no Maracanã lotado com 200 mil pessoas (a renda oficial registra menos gente, mas houve muitas invasões), ele era o jovem soldado da Polícia do Exército, escalado para o esquema de segurança.

A um mês de completar 19 anos, o soldado Zagallo já jogava bola oficialmente. Começou como meia-esquerda, mas logo bandeou-se para a ponta-esquerda. 

Tinha acabado de trocar o time de juvenis do tradicional América pelo do Flamengo, onde se firmaria como profissional nos anos seguintes.

2- 1958: Brasil 5 x 1 Paraguai (amistoso preparatório para a Copa)

Com a camisa 11 do Flamengo, Zagallo firmou-se como um ponta confiável, técnico, taticamente consciente e nada espalhafatoso. Sagrou-se tricampeão do Carioca em 1953/54/55. 

Finalmente teve sua primeira chance na Seleção Brasileira em 1958. Foi um dos 33 jogadores convocados para a fase preparatória, da qual 22 iriam para a Copa do Mundo na Suécia.

Antes de qualquer amistoso, Zagallo era dado como favorito para ser o ponta-esquerda cortado, perdendo vaga para Pepe, do Santos, e o badalado Canhoteiro, do São Paulo, quase um Garrincha canhoto.

Tendo de provar que merecia ir à Copa, Zagallo foi escalado pelo técnico Vicente Feola como titular no primeiro amistoso preparatório diante do Paraguai, no Maracanã. 

A estreia foi perfeita. Zagallo marcou dois gols na goleada de 5 x 1 e mostrou-se voluntarioso e com um senso tático de voltar para reforçar a marcação no meio-campo que seus concorrentes não possuíam.

Quem decepcionou nos amistosos e acabou cortado foi o driblador Canhoteiro. Já Pepe disputaria a posição de titular palmo a palmo, mas acabou contundido e não entrou em campo nos jogos na Suécia. De azarão, Zagallo virou titular, inscrito com a camisa 7. 

3- 1958: Brasil 5 x 2 Suécia (final da Copa do Mundo)

Pelé, Garrincha, Didi e Vavá se destacavam mais porque eram mais vistosos. Mas Zagallo fez uma Copa brilhante, mostrando-se um jogador moderno. Com raça, técnica e noção de onde estar em campo a cada momento, poderia tranquilamente ter um lugar no meio-campo de um time de 2024.

A recompensa pelo esforço foi marcar um gol na final contra a Suécia, a dona da casa daquela Copa. A já referida raça aparece quando ele corre para alcançar uma bola que fugia da área, racha a dividida com um zagueiro e consegue mandar a bola para o gol.

O gol de Zagallo estabelecia 4 x 1 para o Brasil e praticamente garantia o primeiro título mundial do país. A Suécia ainda faria mais um e Pelé fecharia o placar no último lance da partida.

Logo em seguida à Copa, Zagallo transferiu-se para o Botafogo, juntando-se a Nilton Santos, Didi e Garrincha, seus companheiros de Seleção.

Para quem tiver mais tempo, aqui está um vídeo com a íntegra da partida decisiva, que proporciona uma visão mais aprofundada do trabalho de Zagallo.

4- 1962: Brasil 2 x 0 México (Copa do Mundo, 1ª Fase)

Mesmo titular do Brasil campeão em 1958, Zagallo seguiu ameaçado pela sombra de Pepe, que fazia misérias e muitos gols pelo Santos. Tanto que, na inscrição para a Copa de 1962, Pepe ficou com a camisa 11 e Zagallo com a “reserva” 21. 

Só que, mais uma vez, Pepe se machucou às vésperas da estreia e Zagallo foi a campo no mundial no Chile. O Lobo já deixou sua marca logo na primeira partida contra o México. O outro gol foi de Pelé.

5- 1970: Brasil 5 x 0 Chile (amistoso preparatório)

Zagallo parou de jogar em 1965, aos 34 anos, e já começou como técnico da base do Botafogo no ano seguinte. Em 1967, já estava como treinador dos profissionais do Fogão e acabou o ano como campeão carioca. Chegaria ao bi em 1968.

O jovem treinador teve algumas chances de assumir a Seleção Brasileira principal como interino em alguns amistosos em 1967 e 1968. Mas, para todos os efeitos, o técnico titular na época era Aymoré Moreira, campeão mundial em 1962.

Após a bagunça que vinha desde o vexame na Copa de 1966, a CBD (a CBF da época) buscou arrumar a casa com o desbocado jornalista e comentarista João Saldanha em 1969. 

A única experiência de Saldanha como treinador tinha sido com o Botafogo entre 1957 e 1960 (foi campeão carioca logo no primeiro ano),

Deu certo de cara. Saldanha classificou o Brasil para a Copa de 1970 com 100% de aproveitamento nas Eliminatórias e resgatou o entusiasmo do povo pela Seleção.

Mas Saldanha era comunista. E, em 1970, isso começou a bater de frente com os interesses da Ditadura Militar que estava no poder. A três meses do mundial no México, Saldanha foi demitido.

O substituto: Mário Jorge Lobo Zagallo, 38 anos, técnico vencedor com o Botafogo e bi mundial como jogador. E, para ajudar, com posições políticas totalmente opostas às de Saldanha.

A estreia de Zagallo no comando foi um passeio de 5 x 0 sobre o Chile no Morumbi, em São Paulo. Mas ele ainda mexeria muito na escalação e nas táticas até chegar ao México.

6- 1970: Brasil 0 x 0 Bulgária (amistoso preparatório)

Um jogo que só merece ser lembrado por um fato: Zagallo teve a coragem de deixar Pelé no banco de reservas com a camisa 13 para promover algumas experiências no time diante de uma equipe B búlgara.

7- 1970: Brasil 3 x 1 Uruguai (semifinal Copa do Mundo)

Além de dar um padrão tático moderno ao time e conseguir escalar seus cinco principais craques de ataque (Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino), Zagallo foi decisivo para a conquista do tri durante a nervosa semifinal contra o Uruguai em Guadalajara.

Zagallo ficou o jogo todo gesticulando, berrando, “jogando junto” à beira do campo. E, no intervalo, depois de uma pífia atuação do Brasil, o técnico deu um esporro tão monumental em todos que mudou o ânimo da equipe para a etapa final.

Depois da virada de 3 x 1 sobre o Uruguai, o título foi garantido com uma goleada de 4 x 1 sobre a Itália no Estádio Azteca, na Cidade do México. Zagallo transformou-se no primeiro campeão mundial como jogador e treinador.

8- 1971: “As Lições da Copa”

Zagallo, autor publicado. Em 1971, saiu o livro “As Lições da Copa” pela Edições Bloch. Na capa, a grafia do nome dele consta como Zagalo, com apenas um “L”.

O nome “de carreira” dele foi escrito assim desde os anos 1950 até meados dos anos 1990, quando ele revelou ao jornal “Folha de S. Paulo” que seu sobrenome está registrado com dois “L”. Desde então, Zagallo tornou-se padrão em todos os veículos de mídia.

Foi nitidamente escrito por um ghostwriter que passou horas ouvindo Zagallo falar e transcreveu as falas adicionando alguns “embelezamentos” de estilo.

O mais constrangedor do livro: os elogios descarados de Zagallo aos militares e ao presidente-ditador daquele momento, o general Emílio Garrastazu Médici.

9- 1974: Brasil 3 x 0 Zaïre (Copa do Mundo, 1ª Fase)

Na Copa de 1974, na Alemanha Ocidental, Zagallo sabia que tinha uma Seleção mais fraca que a de 1970, por isso reforçou os aspectos defensivos. Sabia que mal tinha como fazer frente à espetacular Holanda de Johan Cruyff. Sabia que o 4º lugar que coube ao Brasil estava de bom tamanho.

Mas, numa Copa que os brasileiros preferem esquecer, Zagallo involuntariamente rendeu um momento cômico diante das câmeras. 

No jogo contra o Zaïre (atual República Democrática do Congo), o Brasil precisava ganhar por três gols de diferença para se classificar para a 2ª Fase. No meio do 2º tempo, ainda vencia apenas por 1 x 0.

Então Rivellino acertou uma de suas costumeiras patadas de fora da área e aumentou para 2 x 0. Uma câmera focalizou Zagallo bem na hora em que o treinador soltou de boca cheia um “Puta merda!” de desabafo. 

Para ver este momento, vá direto ao minuto 6:19 no vídeo acima.

O jogo acabou 3 x 0 para o Brasil. A conta justa. Dias antes, o Zaïre tinha levado 9 x 0 da Iugoslávia.

10- 1994: “É Tetra!”

Após o fiasco em 1974, Zagallo deixou a Seleção. Em 1976, foi treinar a seleção do Kuwait e praticamente inaugurou o mercado do Oriente Médio para profissionais do futebol com mais renome. Voltou ao Brasil, passou por vários clubes, arriscou-se como comentarista em Copas do Mundo.

Em 1986, teria sido o indicado para técnico da Seleção na Copa se a chapa de oposição tivesse vencido as eleições para a presidência da CBF. A situação se elegeu e Telê Santana ficou com a missão.

Em 1991, Zagallo retornou à sua amada Seleção Brasileira. Não como treinador, mas como coordenador técnico. O comandante era Carlos Alberto Parreira, que foi preparador físico na comissão de Zagallo nas Copas de 1970 e 1974.

A dupla Parreira-Zagallo classificou o Brasil para a Copa de 1994 a duras penas. Mas, no mundial nos EUA, o Velho Lobo descobriu um jeito de descontrair time e torcida na busca pelo título. 

Fazia várias brincadeiras envolvendo somas que davam 13, fazia contagem regressiva para a conquista a cada partida encerrada (“Agora faltam cinco”… “Faltam três”…). Zagallo finalmente se tornava uma figura simpática para o público.

O tetra veio. Para o Brasil e para Zagallo, que ainda é o único ser humano que fez parte de quatro conquistas de Copa do Mundo.

11- 1997: Brasil 3 x 1 Bolívia (final Copa América)

Após o tetra em 1994, Parreira foi treinar o Valencia da Espanha e Zagallo assumiu o posto de técnico das seleções principal e olímpica do Brasil. Em 1996, a medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta desceu mal. 

Em 1997, a Seleção principal corrigiu a rota e foi campeã da Copa América na Bolívia, derrotando os donos da casa por 3 x 1 na final, com altitude de La Paz e tudo.

Logo em seguida ao encerramento do jogo, Zagallo foi entrevistado pela Rede Globo à beira do campo. Incomodado com as críticas que vinha sofrendo na mídia, ele soltou uma resposta irada olhando para a câmera: “Vocês vão ter que me engolir!”.

12- 1998: Brasil 1 x 1 Holanda (semifinal Copa do Mundo)

//www.youtube.com/watch?v=n-ZJyyukKL8

Zagallo levou o Brasil a mais uma final de Copa em 1998 na França. Para se classificar, houve uma batalha contra a Holanda numa partida épica com prorrogação e pênaltis.

No intervalo antes das cobranças de pênaltis, o Velho Lobo parecia mais energizado que seu próprio time. Foi de jogador em jogador dizendo que ia dar, que íamos ganhar, que a Amarelinha isso, a Amarelinha aquilo?/span>

A psicologia boleira e o patriotismo verde-amarelo do velho treinador parecem ter surtido efeito. Taffarel pegou dois pênaltis e o Brasil passou para a grande decisão contra a França.

Mas o piripaque de Ronaldo Fenômeno horas antes do jogo e os gols de Zidane não deixaram que Zagallo botasse a mão em seu penta pessoal.

13- 2002: Brasil 3 x 2 Coreia do Sul (amistoso de despedida de Zagallo)

Em novembro de 2002, a CBF aproveitou um amistoso já marcado contra a Coreia do Sul para homenagear Zagallo, chamando-o para ser o técnico da Seleção pela última vez.

Quatro meses após a conquista do penta com Luiz Felipe Scolari no comando da Seleção, o time deu susto e saiu perdendo dos coreanos. Mas a estrela de Zagallo é forte e o Brasil conseguiu virar para 3 x 2 nos minutos finais.

Foi a despedida como treinador, mas Zagallo estaria de volta como coordenador técnico de Carlos Alberto Parreira para a campanha rumo à Copa do Mundo de 2006 na Alemanha.

Nas quartas-de-final do mundial, mais uma vez o francês Zidane não quis que Zagallo fosse campeão mundial. O craque acabou com o jogo e a França eliminou o Brasil com uma vitória de 1 x 0, gol de Henry.

Finalmente, a história de Zagallo com a Seleção Brasileira foi encerrada na prática. Mas, historicamente, essa relação entre o homem e a entidade de camisa amarela é uma das mais intensas que o futebol já viu.

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Imagem: Reprodução/Instagram

“Zagalloeterno” tem 13 letras

Nascido em 9 de agosto de 1931, em Atalaia, Alagoas, Zagallo foi um dos jogadores e treinadores de maior sucesso no futebol mundial. 

Imagem: CBF/Divulgação

Único tetracampeão do mundo, das cinco Copas do Mundo que o Brasil venceu, Zagallo participou diretamente dos torneios de 1958, 1962, 1970 e 1994.

Embora alagoano, Zagallo foi cedo para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira como jogador no juvenil do América, em 1948, aos 17 anos. Zagallo se transferiu para o Flamengo, em 1950, aos 19 anos.

O Velho Lobo, apelido que ganharia posteriormente, não participou da Copa de 1950, a primeira com sede no Brasil, por não ser parte da equipe principal do Flamengo. 

No entanto, uma curiosidade marcante sobre a história de Zagallo é que o futuro campeão mundial teve a infelicidade de presenciar o “Maracanaço? a derrota do Brasil em casa na Copa do Mundo. Zagallo era policial do Exército e assistiu ao jogo trabalhando, pois fazia parte da segurança do evento. 

O Zagallo jogador – bicampeão mundial

Enquanto jogador, Zagallo começou a ganhar destaque após compor o time principal do Flamengo, em 1952. Zagallo se casa em 1955, no dia 13 de janeiro (guarde esse número).

Jogando como ponta-esquerda, Zagallo não tinha o estilo ofensivo similar aos outros jogadores da mesma posição no Brasil. No entanto, como define Paulo Vinícius Coelho em seu livro “Escola Brasileira de Futebol? Zagallo era “a formiguinha? posição que dava uma ideia de falso ponta-esquerda e percorria todos os lugares mais importantes do campo. 

Assim, como “formiguinha? Zagallo foi fundamental para o título de 1958, preenchendo espaços e liberando Pelé, Vavá e Garrincha no ataque. Além disso, Zagallo foi o autor do quarto gol do Brasil na final contra a Suécia. 

Ainda enquanto jogador, Zagallo também  foi fundamental na Copa do Mundo de 1962, pois, após a lesão de Pelé, o Brasil dependeu de várias outras estrelas, sobretudo Garrincha, mas também Zagallo, para levar o bicampeonato. 

Sua última partida pela seleção foi em 1964, aos 32 anos, após 37 jogos e quatro gols pela seleção.

A conquista de 1970

Em 1966, Zagallo se tornou treinador do Botafogo e ganhou vários títulos antes de assumir o comando da seleção em 1970. 

A posição de técnico da seleção campeã do tri, a que se tornou a Seleção Canarinho, é marcada por polêmicas: Zagallo assumiu a seleção 100 dias antes do torneio no México após a demissão de João Saldanha, favorito pela imprensa e pelo elenco. 

Imagem: FIFA/Reprodução

Em sua autobiografia, Pelé conta que a base da seleção seria formada por jogadores do Santos e do Botafogo, de acordo com Saldanha. Portanto, jogadores de outros clubes, como foi o caso de Tostão, do Cruzeiro, ganharam uma chance com Zagallo.

A história comprova que o papel de Tostão seria importantíssimo para a conquista do tricampeonato e da formação da maior seleção brasileira da história, invicta no torneio e com atuações marcantes de todos os jogadores. 

Zagallo comandou a seleção até 1974 e depois seguiu carreira em times internacionais, treinando o Al-Hilal (aquele mesmo, de Neymar) em 1979. 

“13 letras” e “Vocês vão ter que me engolir” – o Velho Lobo

Após sua saída em 1974, Zagallo retorna à Seleção, em 1991, após ser convidado pela CBF para assumir a função de coordenador técnico do Brasil. Três anos depois, o Brasil se consagra tetra-campeão mundial, assim como Zagallo. 

A partir daí, nasce uma das mais famosas superstições do futebol brasileiro. 

Zagallo, que sempre foi devoto de Santo Antônio de Pádua, cujo dia é comemorado em 13 de junho, adotou esse número para si. Além de se casar no dia 13, Zagallo atribui o seu sucesso ao santo. Sua primeira copa do mundo, como jogador, foi em 1958, e a quarta, que também venceu, em 1994. A soma de 5 + 8 e 9 + 4 é 13. 

Voltando à Seleção, após Parreira pedir demissão, Zagallo assumiu o comando novamente até 1998, após o fiasco contra a França. É durante essa segunda passagem como treinador que Zagallo lança a célebre frase “Vocês vão ter que me engolir!? após o título da Copa América de 1997, se referindo às críticas pela derrota nas Olimpíadas de Atlanta, no ano anterior. 

Em 2003, quase 13 anos depois, Carlos Alberto Parreira volta a treinar a seleção e convida Zagallo para ser diretor técnico. Nessa última passagem, o Brasil vence a final da Copa América contra a Argentina e Zagallo profere: “Brasil campeão tem 13 letras e Argentina vice também!? 

A ligação de Zagallo com o número 13 é tão grande que, no ano passado, o ex-treinador estrelou um comercial da Vivo sobre o iPhone 13, elogiando o celular com adjetivos com 13 letras.

No ano seguinte, o Brasil vence a Argentina novamente, mas na final da Copa das Confederações. Contudo, em 2006, a Seleção Canarinho é eliminada pela França, com um gol de Henry, camisa 12 do time. Talvez, se Henry usasse o número 13, a bola não teria entrado. 

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Como chegam os times Os alemães não tiveram vida fácil no torneio, mas ainda assim chegaram à final invictos. Na fase de grupos, venceram México, Nova Zelândia e Venezuela e passaram como líderes da chave. Nas oitavas de final despacharam os EUA com gol nos minutos finais. Nas quartas venceram a Espanha no sufoco e na semifinal só superaram a Argentina nos pênaltis. Já os franceses tiveram um caminho mais tranquilo. Na fase de grupos, venceram Burkina Faso, Coreia do Sul e EUA. Nas oitavas de final passaram por Senegal nos pênaltis e, nas quartas, despacharam o Uzbequistão sem dificuldades. Nas semifinais, após Mali sair na frente, os Bleus conseguiram virar o jogo e chegar à final. Fora o clima de clássico, a decisão ainda vai colocar frente a frente a melhor defesa do torneio contra um dos melhores ataques. O goleiro francês Paul Argney tomou apenas um gol em toda a Copa ?justamente na semifinal contra o Mali. Já o ataque alemão tem uma média de mais de dois gols por partida, com 16 gols marcados em seis jogos. Só fica atrás da Argentina (com 19 gols em seis jogos) e do Brasil (16 gols em cinco jogos). Os destaques ofensivos da Alemanha são os atacantes Max Moerstedt e Paris Brunner, ambos com quatro gols marcados.

Onde assistir Alemanha x França

A final do Mundial sub-17 entre Alemanha e França, na Indonésia, começa às 9h, no horário de Brasília. A transmissão ao vivo será do Sportv (TV fechada), CazéTV (YouTube) e Fifa+ (streaming).

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슬롯 커뮤니티;온라인 슬롯 사이트;슬롯 추천 //emiaow553.com/simulacao-da-copa-feminina-no-fifa-23-projeta-decepcao-da-selecao-brasileira/ Wed, 19 Jul 2023 17:39:16 +0000 /?p=505578 The post Simulação da Copa Feminina no “FIFA 23” projeta decepção da seleção brasileira appeared first on Giz Brasil.

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Tradicionalmente, a Electronic Arts realiza uma simulação das Copas do Mundo utilizando os jogos da franquia “FIFA? A empresa esta em ótima fase com suas previsões, já que conseguiu acertar os últimos quatro campeões do torneio na modalidade masculina.

Desta vez, o mesmo foi feito com a Copa Feminina. O game simulou os 64 jogos do torneio e projetou os Estados Unidos como grande campeão. As norte-americanas superaram as alemãs na final e garantiram o título pelo placar de 4 a 2. Caso a previsão se confirme, este será o terceiro título seguido e o quinto troféu dos EUA em Mundiais.

A chuteira de ouro ficou com a meia-atacante espanhola Alexia Putellas — atual melhor jogadora do mundo –, que superou as americanas Alex Popp e Alex Morgan com oito participações em gols, em apenas quatro partidas disputadas. Embora a atleta tenha sido o grande destaque individual, a Espanha caiu nas oitavas contra a Noruega.

Mas e o Brasil?

Na simulação do “FIFA 23”, o Brasil não teve uma campanha satisfatória na última Copa da Rainha Marta. A seleção canarinha, que divide o grupo F com Panamá, França e Jamaica, não se classificou nem mesmo para a fase de mata-mata.

Panamá e França foram as seleções classificadas.  O game projetou que as panamenhas não passarão das oitavas, enquanto as francesas terminarão a competição com uma campanha melhor. Após cair diante da Alemanha nas semifinais, terminou como a terceira melhor seleção do torneio após superar a Noruega por 2 a 0.

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  • Impedimento e cronômetro parado: as novas mudanças tecnológicas do futebol
  • Impedimento e cronômetro parado: as novas mudanças tecnológicas do futebol
  • O VAR foi usado pela primeira vez em uma competição oficial da FIFA na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, e desde então vem sendo adotado em diversos torneios pelo mundo.

    No Brasil, o VAR começou a ser utilizado nas quartas de final da Copa do Brasil de 2018. Porém, já havia sido testado anteriormente em alguns jogos estaduais. Um desses jogos foi a final do Campeonato Pernambucano de 2017 entre Salgueiro e Sport, que entrou para a história como a primeira partida do futebol brasileiro a contar com o VAR. Só que o início da tecnologia foi, digamos, um tanto difícil. O árbitro Péricles Bassols foi o encarregado de revisar os lances na cabine do VAR, acompanhado de Manoel Serapião Filho e Alício Pena Júnior. Na partida de ida, realizada no dia 28 de maio de 2017, o VAR ajudou na marcação correta de um pênalti para o Salgueiro, que converteu a cobrança e venceu por 1 a 0. O problema aconteceu na volta. O jogo foi marcado por uma polêmica envolvendo o árbitro de vídeo, que anulou um gol do Salgueiro aos 23 minutos do segundo tempo, alegando impedimento do atacante Álvaro. A decisão gerou revolta nos jogadores e na torcida do Salgueiro, que protestaram contra a arbitragem.

    O título foi o 41º da história do Sport, que ampliou sua vantagem como o maior vencedor do estado.

    Apesar do equívoco, o uso do VAR na final do Campeonato Pernambucano foi avaliado como positivo pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que continuaram investindo na formação dos árbitros e na implantação da tecnologia em outras competições.

    Maior precisão

    A implementação do VAR no futebol brasileiro é um passo importante para a evolução do esporte no país. Desde a sua fase de implantação em 2018, a tecnologia tem sido utilizada em todas as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro e nas fases finais da Copa do Brasil e da Copa Verde.
    Essa medida tem contribuído para a redução de erros de arbitragem, o aumento da credibilidade nas competições e a promoção do fair play entre os jogadores.

    Ainda há algumas barreiras para serem transpostas, é claro. A principal delas diz respeito à comunicação em lances mais duvidosos. Em 2023, a CBF passou a recomendar que o lance polêmico seja exibido no telão do estádio em jogos da série A do Brasileirão, caso for possível. Da mesma maneira, o árbitro precisará comunicar sua decisão ao estádio.

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    골든뷰카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 //emiaow553.com/impedimento-e-cronometro-parado-as-novas-mudancas-tecnologicas-do-futebol/ Thu, 02 Mar 2023 23:41:58 +0000 /?p=472011 The post Impedimento e cronômetro parado: as novas mudanças tecnológicas do futebol appeared first on Giz Brasil.

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    Neste final de semana, a International Board, entidade responsável pela regulação do futebol em todo o mundo, irá discutir algumas possíveis aterações nas regras de impedimento e cronometragem para melhorar a dinâmica do jogo.

    Uma das grandes preocupações da organização é aumentar o tempo de bola em jogo. Em razão do excesso de faltas, atendimentos médicos e outros tipos de interrupções — além da tão falada “catimba” dos jogadores — é comum que a bola role muito menos do que deveria e prejudica o espetáculo. Outro ponto de discussão é uma nova linha de impedimento. Vamos aos itens de debate deste fim de semana na Inglaterra:

    Mais tempo de bola rolando

    Uma das alterações que estará em discussão será a pausa do cronômetro sempre que houver faltas ou quando a bola sair pela lateral ou linha de fundo. Isso deve ocasionar outra mudança bem impactante. Se aprovada, os jogos passarão a ter dois tempos de 30 minutos, em vez dos tradicionais 45.

    A Fifa tenta encontrar maneiras de compensar os momentos de jogo parado há bastante tempo. Durante a Copa do Mundo de 2022, orientou os árbitros a considerarem o tempo total que a partida esteve parada na hora de dar os acréscimos. Com isso, vimos jogos com tempos adicionais de 8, 9 e até alguns que ultrapassaram os 10 minutos.

    Impedimento

    Outra regra que, se aprovada, pode alterar os rumos do futebol é a do impedimento. Uma mudança proposta pelo ex-treinador do Arsenal, Arsène Wenger, sugere que o jogador não estará mais em posição irregular caso tenha alguma parte do corpo na mesma linha do penúltimo defensor. Se entrar em vigor, também pode diminuir a incidência dos impedimentos milimétricos que passaram a ser mais comuns após a chegada do VAR (Video Assitant Referee, em inglês, ou simplesmente “assistente de vídeo”) e da tecnologia de impedimento semiautomático, que estreou na última Copa.

    Mudanças que valem já na próxima temporada

    1- Um alteração polêmica é a proibição das provocações de goleiros para desestabilizar adversários durante cobranças de pênaltis. O goleiro campeão do mundo com a Argentina, Emiliano Martinez, por exemplo, tentou desconcentrar os rivais em diferentes ocasiões ao longo da Copa no Catar. Sua postura dividiu opiniões, e chegou a ser a ser alvo de críticas por conta da constância. 2- Além disso, um lance polêmico da final da Copa dde 2022 também motivou outra alteração. Em um dos gols de Lionel Messi, jogadores do banco de reservas da Argentina entraram no campo para comemorar antes da bola ultrapassar a linha. Isso foi muito criticado pela Federação Francesa de Futebol. Para não haver discussão, a partir da próxima temporada, se tiver invasão, desde que não haja interferência direta no lance, o gol será validado.

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    밀리언카지노;검증받은 메이저 사이트;바카라에이스 //emiaow553.com/adeus-a-just-fontaine-maior-artilheiro-numa-so-copa-e-por-que-seu-recorde-e-quase-inalcancavel/ Thu, 02 Mar 2023 00:18:04 +0000 /?p=471847 The post Adeus a Just Fontaine, maior artilheiro numa só Copa – e por que seu recorde é quase inalcançável appeared first on Giz Brasil.

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    Qual foi o maior número de gols que Pelé marcou numa única Copa? Seis, em 1958. E Ronaldo Fenômeno? Oito, em 2002. E Messi? Sete, em 2022. E o artilheiro de 2022? Mbappé enfiou oito. Esses números tornam ainda maior a façanha do francês Just Fontaine com seus 13 gols só na Copa de 1958. O recordista morreu nesta quarta, 1º de março, em Toulouse, França, aos 89 anos (faria 90 em agosto).

    A cada Copa que passa, mais a marca de Fontaine parece imbatível. Afinal, nem mesmo os monstros sagrados acima citados fizeram cócegas nesse recorde nos 16 mundiais disputados nos quase 65 anos desde então. O que mais se aproximou foi o alemão Gerd Mülller, que marcou dez gols em 1970.

    E olhe que, desde 1974, os artilheiros podem disputar sete jogos no torneio, um a mais que o francês. 

    Capa da revista francesa Match, com Fontaine, em 1958

    Mesmo na soma geral de Copas a artilharia de Fontaine é páreo duro. O alemão Klose levou quatro mundiais para marcar 16 gols. Ronaldo fez seus 15 em três (em 1994 ele não entrou em campo). Gerd Müller estufou 14 redes em duas. Messi precisou de cinco para chegar aos mesmos 13. Os 12 gols de Pelé foram em quatro mundiais, os 12 de Mbappé em duas. 

    A rigor, não dá para dizer que Fontaine jamais será alcançado. Recordes do esporte nascem para cair algum dia. Basta ver o exemplo de outras célebres marcas “imbatíveis” em outros esportes. 

    No tênis, os 12 títulos de torneios Grand Slam que o australiano Roy Emerson alcançou em 1967 levaram 33 anos para serem superados pelo americano Pete Sampras, que depois encerrou a carreira com 14. Mas, na última década, três tenistas pulverizaram esses números: Novak Djokovic e Rafael Nadal têm 22 e Roger Federer chegou a 20 Grand Slam.

    Na Fórmula 1, os cinco títulos do argentino Juan Manuel Fangio entre 1951 e 1957 pareceram uma meta insuperável. Pelo menos igualar o penta era uma obsessão de Ayrton Senna. 

    Fangio teve esse recorde intocado por 44 anos, até o alemão Michael Schumacher igualar os cinco títulos em 2002 ?e ampliou para sete em 2003 e 2004. E, em 2020, o inglês Lewis Hamilton igualou os sete títulos de Schumacher.

    Convocado às pressas

    Falemos da carreira de Fontaine. Nasceu em 18 de agosto de 1933 em Marrakesh, no Marrocos ?que então era colônia francesa e só se tornaria independente quando Fontaine já era craque. Cresceu em Casablanca e, aos 17 anos, começou a jogar por um time local, o USM Casablanca. Fez 68 gols em três temporadas como amador.

    O rapaz despertou a atenção de clubes franceses e, em 1953, foi contratado pelo Nice e tornou-se profissional. Ficou três anos e marcou 51 gols.

    Marroquino de nascimento mas cidadão francês, ele estreou pela seleção europeia em dezembro de 1953, numa goleada de 8 a 0 sobre Luxemburgo pelas Eliminatórias da Copa de 1954. 

    Fontaine não se intimidou e marcou três gols. Mesmo assim, não foi chamado para o mundial na Suíça. E ficou longe da Les Bleus por um tempo. Voltaria em um jogo em 1956 e outro em 1957.

    Em 1956, Fontaine foi contratado pelo melhor time da França na década. O Stade de Reims tinha acabado de ser vice-campeão da primeira Copa da Europa de Campeões (atual UEFA Champions League) ao perder a final para o Real Madrid por 4 a 3 em Paris. E seu principal craque Raymond Kopa foi vendido para o próprio Real após o jogo.

    Fontaine se encaixou bem no time de toque de bola rápido e ofensivo do técnico Albert Batteux ?que também era o treinador da seleção francesa. Na temporada 1956-57, fez 31 gols. Na seguinte, 39 gols nos títulos do campeonato e da copa da França.

    Em 1958, expectativa pela Copa. Em março, Fontaine fez um gol no empate de 2 a 2 com a Espanha num amistoso preparatório. Porém, ele ficou de fora da lista de 22 jogadores da França para a Copa do Mundo, mesmo com o treinador sendo de seu clube.

    Mas, se existem predestinados, Fontaine era um. A poucos dias da Copa, o atacante René Bliard, também do Stade de Reims, se contundiu e foi cortado. Aí sim o técnico Batteux chamou seu outro atacante no clube.

    Gols em todos os jogos

    De desprezado na convocação, Fontaine entrou como titular já na estreia na Copa. Com o genial meia-atacante Kopa enfiando bolas certeiras na área, Fontaine marcou três gols nos 7 a 3 sobre o Paraguai. 

    Kopa e Fontaine, a dupla dinâmica da França em 1958

    Contra a Iugoslávia, a França perdeu por 3 a 2. Mas Fontaine foi o autor dos dois gols.

    Diante da Escócia, a França se classificou para o mata-mata ao vencer por 2 a 1. Lançado por Kopa, Fontaine marcou o segundo.

    Nas quartas-de-final, os franceses esmagaram a Irlanda do Norte por 4 a 0. O segundo e o terceiro foram de Fontaine ?um num cruzamento, outro driblando um irlandês na entrada da área e finalizando.

    A semifinal foi contra o Brasil, que já abriu o placar aos 2 minutos com Vavá. Aos 9, Fontaine dominou uma bola enfiada para ele na área, limpou o goleiro Gilmar e empatou. Foi o primeiro gol que a Seleção Brasileira sofreu naquela Copa. Apesar do susto, o Brasil venceu por 5 a 2.

    Gol no início contra o Brasil deu um susto na melhor seleção (e depois, campeã) da Copa de 1958

    Restou a disputa de 3º lugar contra a Alemanha Ocidental, campeã de 1954. E o jogo tradicionalmente despretensioso em qualquer Copa serviu para Fontaine entrar para a história. 

    Ele marcou quatro vezes, chegou aos 13 gols no torneio e superou com sobras o recordista anterior (de uma só Copa e na soma de todas), o húngaro Sándor Kocsis, autor de 11 gols em 1954.

    Fontaine marca em partida contra a Alemanha Ocidental em 1958

    Vale observar: Fontaine poderia ter feito mais que 13. Ele acertou duas bolas na trave contra a Escócia. E teve a chance de cobrar um pênalti contra a Alemanha, mas cedeu a honra para Kopa, que converteu.

    Despedida precoce

    Fontaine regressou da Suécia como um astro internacional do futebol. E a boa campanha da França na Copa embalou o Stade de Reims. O clube ostentava outros destaques da seleção como Jonquet, Penverne, Piantoni e Vincent, e novamente chegou à final da Copa da Europa em 1959. Novamente contra o Real Madrid.

    Fontaine durante partida pelo clube francês Stade de Reims

    E, como em 1956, novamente deu Real na decisão: 2 a 0. Como consolo, Fontaine foi o artilheiro do torneio com 10 gols. 

    Curiosamente, se três anos antes o craque Kopa trocou o Reims pelo Real após a final europeia, desta vez ele fez o caminho de volta. A combinação de Kopa e Fontaine no Reims era tentadora. E, quanto jogaram juntos, foram bem. 

    Mas o script saiu do controle a partir de março de 1960, quando Fontaine sofreu fratura dupla numa perna. Recuperou-se e voltou ao time. Mas quebrou a perna de novo em janeiro de 1961.

    Após essas fraturas, Fontaine nunca mais teve o mesmo rendimento em campo. E passou a sofrer com contusões em sequência. 

    Entregou os pontos ao final da temporada 1961-62. E se aposentou do futebol precocemente a um mês de completar 29 anos. Muito jovem, mesmo para aquela época em que os jogadores paravam cedo.

    “Professor” Fontaine

    Em 1967, Fontaine foi indicado para ser técnico da seleção da França, sua primeira experiência na profissão ?algo que a CBF imitaria em 1990 com Falcão e em 2006 com Dunga.

    Como técnico de Les Bleus, Fontaine não durou nem seis meses. Em março, perdeu por 2 a 1 para a Romênia. Em junho, levou 4 a 2 da União Soviética. Detalhe: os dois amistosos foram em Paris. A Federação Francesa agradeceu pelos serviços prestados e mandou Fontaine procurar novos desafios.

    Ele persistiu na profissão de treinador. Entre 1968 e 1969, pegou traquejo no comando do clube amador Bagnères-de-Luchon. Depois, trabalhou como caçador de talentos para o Toulouse.

    Em 1973, assumiu o Paris Saint-Germain, seu primeiro clube profissional como diretor técnico. Levou o clube, fundado em 1970, para sua estreia na primeira divisão na temporada 1974-75. 

    Mas o PSG daquele tempo era um time modesto, bem longe do esquadrão bancado pelos milhões vindos do Catar de hoje em dia. E Fontaine foi embora em 1976, sem títulos de primeiro nível.

    Fontaine ainda treinou o Toulouse na Divisão 2 na temporada 1978-79 e assumiu a seleção de Marrocos em julho de 1979. Chegou bem perto de classificar o país para a Copa de 1982, mas perdeu a vaga em decisão direta com Camarões, que venceu as duas partidas.

    Foi a última experiência de Fontaine como técnico. Nos 41 anos seguintes, ele se contentou em ser tratado com todas as honras como o que era: um dos personagens-símbolo das Copas do Mundo.

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    BLOG ;바카라사이트;온라인바카라 //emiaow553.com/copy/ Thu, 29 Dec 2022 20:45:22 +0000 /?p=458327 The post A morte de Pelé nas redes sociais: veja postagens de Santos FC, CBF, Neymar e outros appeared first on Giz Brasil.

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    Morreu nesta quinta-feira (29) o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, aos 82 anos de idade. O Rei do Fuitebol lutava contra um câncer no cólon, descoberto em setembro de 2021 e chegou a passar por tratamento de quimioterapia.

    Nascido em 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais, Pelé começou a jogar em equipes amadoras em Bauru, São Paulo, até chegar ao Santos Futebol Clube, no litoral paulista. Aos 17 anos, já era Rei do Futebol, e em 1958, conquistou o a primeira taça da Copa do Mundo do Brasil.

    Nas redes sociais, clubes de futebol, jogadores e artistas brasileiros lamentaram a morte do maior ídolo do futebol do país. Confira a repercussões da morte de Pelé:

          //www.instagram.com/p/Cmw4nDRL5AC/

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    판다카지노 보증업체 보증금 4000만원 온카패스 //emiaow553.com/messi-supera-foto-de-ovo-e-agora-tem-foto-mais-curtida-do-instagram/ Tue, 20 Dec 2022 17:02:16 +0000 /?p=457219 The post Messi supera imagem de ovo e agora tem foto mais curtida do Instagram appeared first on Giz Brasil.

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  • Quando a ciência tentou explicar o fenômeno Lionel Messi
  • Copa: por que o Messi masca chiclete durante os jogos?
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  • A publicação foi feita no domingo (18), e curtida por cerca de 61 milhões de seguidores até o presente momento. A sequência de imagens de Messi também é a mais curtida de todos os tempos de qualquer site. “CAMPEÕES DO MUNDO!!!!!!Tantas vezes sonhei, tanto desejei que ainda não creio, não consigo acreditar? escreveu o atacante.

    “Muito obrigado à minha família, a todos que me apoiam e também a todos que acreditaram em nós. Demonstramos mais uma vez que quando lutamos juntos e unidos somos capazes de conseguir o que nos propomos. O mérito é deste grupo, que está acima das individualidades, é a força de todos lutando por um mesmo sonho que também era o de todos os argentinos… Conseguimos!? completou Messi. Confira a publicação: //www.instagram.com/p/CmUv48DLvxd/?utm_source=ig_web_copy_link

    Em menos de 24 horas, a publicação ultrapassou 48 milhões de likes, se tornando a segunda foto com mais likes da história do Instagram. A publicação mais curtida de uma personalidade anteriormente também continha o jogador argentino – o recorde pertencia ao post de Cristiano Ronaldo jogando xadrez ao lado de Messi em campanha da marca Louis Vitton.

    Agora, ao atingir a marca recorde, Messi ultrapassou a foto de um ovo. Postada em 2019, a publicação tinha mais de 56 milhões de curtidas e foi feita justamente com o objetivo de atingir esse número. A imagem surgiu logo após a empresária Kylie Jenner alcançar o posto de foto mais curtida, com 18 milhões de likes. Uma conta chamada Egg Gang se propôs a ter a foto mais curtida, com apenas um ovo em frente a um fundo branco. “Vamos estabelecer um recorde mundial juntos e obter a publicação mais curtida no Instagram. Batendo o atual recorde mundial, Kylie Jenner (18 milhões)!? escreveu a conta na época. Internautas do mundo inteiro promoveram, há quase quatro anos, uma campanha para tornar a imagem do perfil “World Record Egg” (Ovo do Recorde Mundial) a mais engajada da rede social. A ação foi uma brincadeira da web, que consistia justamente em tornar um item “comum” o mais curtido da história, desbancando grandes personalidades. E no fim eles conseguiram, até perderem o posto para Messi. Veja a imagem do ovo: //www.instagram.com/p/BsOGulcndj-/?utm_source=ig_web_copy_link

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    카지노사이트;온라인카지노, 바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/argentina-x-franca-faz-google-registrar-maior-trafego-dos-ultimos-25-anos/ Mon, 19 Dec 2022 21:33:26 +0000 /?p=457099 The post Argentina x França faz Google registrar maior tráfego dos últimos 25 anos appeared first on Giz Brasil.

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    Durante a final da Copa 2022 ?que consagrou a Argentina como campeã mundial ? o serviço de pesquisa do Google registrou o seu maior tráfego dos últimos 25 anos.

    O anúncio foi feito por Sundar Pichai, o CEO da Alphabet ?controladora do Google ? em uma postagem no Twitter. “Era como se o mundo inteiro estivesse pesquisando sobre uma coisa? disse o executivo:

    Por enquanto, ainda não foram divulgados os números ou maiores detalhes sobre esse novo marco nas buscas. Para referência, os assuntos “Messi?e “Argentina?acumularam mais de 3,4 e 2,6 milhões de menções mundiais no Twitter, respectivamente, na tarde do último domingo (18). Elon Musk, por exemplo, afirmou que o gol da França durante a final chegou a gerar 24,4 mil tuítes por segundo.

    O tráfego recorde no Google pode ser explicado não apenas pela quantidade de pesquisas sobre partidas, times e seus jogadores, mas também pela disponibilização de novos recursos que facilitaram a busca de informações sobre o campeonato.

    Conforme apontou o Engadget, ao pesquisar por “Copa do Mundo? o usuário tinha acesso a uma seção dedicada que apresentava a lista das próximas partidas, incluindo, datas, horários e tabelas. Já no celular, era possível fazer uma configuração para receber notificações sobre seleções específicas.

    Antes da final entre Argentina e França, o Google apresentou o seu tradicional relatório ?a href="//trends.google.com.br/trends/yis/2022/GLOBAL/" target="_blank" rel="noopener">Pesquisas do ano 2022? com o termo “Copa do Mundo?aparecendo até a útlima semana na 6ª posição das maiores buscas globais do ano ?ficando à frente de “iPhone 14?ou “Jeffrey Dahmer? mas perdendo para “Ucrânia?e “Rainha Elizabeth? A palavra mais buscada do ano foi o “Wordle?

    Já no caso específico do Brasil, o termo “Copa do Mundo 2022?ficou em segundo lugar no ranking das buscas do ano no Google, perdendo apenas para “Eleições 2022? A Argentina conquistou o seu tricampeonato ao derrotar a França em uma disputa de pênaltis, depois de um empate em 3 a 3 durante a final do regular e nos 30 minutos extras. Os hermanos conseguiram a taça ao fazer 4 a 2 nos chutes ao gol. Este é o primeiro título da Argentina desde 1986, quando Maradona ainda atuava no campo.

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    안전놀이터;【토토사이트】스포츠토토 //emiaow553.com/as-biografias-de-herois-das-copas/ Mon, 19 Dec 2022 17:35:02 +0000 /?p=457085 The post As biografias de heróis das Copas appeared first on Giz Brasil.

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    Alguns grandes jogadores das Copas do Mundo mereceram belas biografias, entre tantas corriqueiras ou “chapa branca”. Algumas foram autobiografias, outras feitas por autores dedicados ao personagem. Aqui selecionamos livros dignos de qualquer estante.

    Estrela Solitária: Um Brasileiro Chamado Garrincha

    Uma das melhores biografias do futebol, feita com detalhismo e distanciamento crítico pelo jornalista Ruy Castro e publicada em 1995. O maior jogador brasileiro depois de Pelé (que, infelizmente, ainda não teve uma biografia realmente digna) e figura fundamental nas Copas de 1958 e 1962 é descrito em todos os seus momentos fenomenais e todos os seus defeitos. 

    A glória de cinco anos espetaculares (1957 a 1962) de Garrincha está ali. Assim como sua decadência com problemas nos joelhos e o mergulho progressivo no alcoolismo. A reta final do livro pode ser deprimente, mas é autêntica e não passa pano no que Garrincha teve de culpa em sua marcha até o túmulo em janeiro de 1983, com apenas 49 anos.

    Doutor Sócrates: A Biografia

    Outro personagem enorme da Seleção Brasileira nas Copas de 1982 e 1986, além de sua atividade engajada como cidadão e como líder da Democracia Corinthiana. O jornalista escocês Andrew Downie, correspondente no Brasil há anos, dissecou o jogador e o homem em seu livro lançado no exterior em 2021 e felizmente publicado no Brasil pela Editora Grande Área.

    Johan Cruyff 14: A Autobiografia

    Um gênio dentro e fora de campo. Em sua autobiografia, Cruyff descreve como foi construída a seleção da Holanda de 1974, a Laranja Mecânica. E como ele, no papel de técnico, montou o Barcelona do começo dos anos 1990 e incutiu todos os seus conceitos na cabeça de um certo Pep Guardiola, seu volante naquele time.

    Ruud Gullit: How to Watch Soccer

    Outro holandês de primeiro nível, Gullit deixou seu testamento de como o futebol moderno funciona. Além de expor o que rolou na Holanda campeã da Euro de 1988 e na que fracassou na Copa do Mundo de 1990.

    Bobby Moore: The Man in Full

    Uma excelente biografia do capitão da Inglaterra que levantou a Taça Jules Rimet em 1966, escrita por Matt Dickinson. Acompanha a trajetória de Moore como zagueiro do West Ham United e da seleção, seu momento de exemplo imaculado para a nação, sua desenvoltura na Copa de 1970. E chega aos momentos do excesso alcoólico, dos maus negócios, da incapacidade de se manter como comentarista e colunista de jornal. Ótimo retrato do que se esconde por trás de um símbolo nacional.

    Yo Soy El Diego

    Uma autobiografia de Maradona em que ele se abre totalmente. Da frustração de não estar na Copa de 1978 ao fracasso de 1982 e o triunfo de 1986. Sem falar no relato sobre a Copa de 1990 e a confissão do truque da água batizada no cantil dado a Branco, que deixou o lateral brasileiro grogue pelo resto do jogo.

    Di Stéfano

    Mas Di Stefano nunca jogou Copa! Não jogou, mas estava inscrito entre os 22 da Espanha na Copa de 1962 e não entrou em campo por contusão. Esta biografia de Ian Hawkey conta a história do argentino do River Plate e do Real Madrid que é considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos. Que nunca pisou em campo numa Copa. Problema da Copa.

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    바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트;2024년을 대표하는 먹튀 검증된 카지노사이트, 바카 //emiaow553.com/com-vitoria-da-argentina-fifa-23-acerta-vencedor-da-copa-pela-4a-vez/ Mon, 19 Dec 2022 15:33:23 +0000 /?p=457061 The post Com vitória da Argentina, FIFA 23 acerta vencedor da Copa pela 4ª vez appeared first on Giz Brasil.

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    Deu tri para a Argentina na final da Copa do Mundo no Catar. E, pela quarta vez seguida, o jogo FIFA 23, da Eletronic Arts (EA), acertou a previsão que os hermanos levariam a taça para casa.

    Em novembro ?dias antes da estreia do Mundial ?simulações do jogo já previam o destino das 32 seleções em campo. Obviamente, o game não acertou todas as partidas do campeonato com exatidão, incluindo os times que se enfrentariam na final histórica. O jogo previu, por exemplo, que equipes como a da França e Brasil passariam facilmente pela fase de grupos, mas não acertou na eliminação da Alemanha, uma das favoritas, já na primeira fase. Quanto aos argentinos, a Copa não teve um início tranquilo como era previsto, incluindo uma derrota de virada para a Arábia Saudita ?uma das maiores zebras deste torneio. Nas oitavas de final, o jogo acertou que o Brasil eliminaria os sul-coreanos, assim como a França fez com os poloneses. Já nas quartas de final, o FIFA 23 também previu que a Argentina eliminaria a Holanda, com a partida sendo decidida nos pênaltis ?e não no tempo normal, como era previsto no game.

    Na semifinal, o time de Lionel Messi venceria os franceses na simulação. Mas, na realidade, o adversário dos argentinos acabou sendo a Croácia — que havia eliminado o Brasil nas quartas de final.

    O FIFA previu que a Copa no Catar teria na final um encontro entre Brasil e Argentina, com Messi fazendo o único gol da partida. Porém, a disputa acabou ficando entre Argentina e França, em um jogo emocionante, que só foi decidido nos pênaltis. A vitória sobre a França incluiu os argentinos no seleto grupo de tricampeões mundiais, sendo que a última copa vencida por eles foi em 1986, quando Maradona ainda estava na ativa. Desde 2010, a EA faz simulações da Copa do Mundo, tendo nunca errado os campeões. Isso inclui Espanha, em 2010; Alemanha, em 2014; França, em 2018; e, agora, Argentina em 2022.

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    카지노뉴스: 최신 업계 트렌드 및 동향 규제 변화 ... //emiaow553.com/terminou-a-copa-do-mundo-no-catar-onde-sera-a-proxima/ Mon, 19 Dec 2022 11:33:09 +0000 /?p=454232 The post Terminou a Copa do Mundo no Catar: onde será a próxima? appeared first on Giz Brasil.

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    A Copa do Mundo no Catar chegou ao fim com a Argentina campeã. Foram 28 dias de futebol de alto nível — além de polêmicas, protestos e comemorações, é claro. No próximo ano, já devem começar os preparativos para o próximo campeonato, que acontece em 2026. 

    Daqui a quatro anos, torcedores precisarão viajar por três países diferentes caso queiram acompanhar todo o evento. Isso porque a Copa do Mundo 2026 será disputada ao mesmo tempo nos Estados Unidos, Canadá e México, sendo a primeira com esse número de países-sede.

    Não é à toa. O próximo torneio deve receber 48 seleções ao invés de 32, o que significa que será necessária uma estrutura maior para receber equipes e torcedores. Para você ter ideia, devem ser mobilizadas duas cidades no Canadá, três no México e 11 nos Estados Unidos.

    Prepare o roteiro: no Canadá, você poderá assistir aos jogos em estádios em Vancouver ou Toronto. No México, o ideal é visitar Guadalajara, Monterrey ou a Cidade do México. Já nos EUA, a movimentação se concentrará em Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami e Nova York.

    Essa será também a primeira Copa a receber 48 seleções. Consequentemente, deve haver uma mudança de formato, que será decidida pelo Conselho da Fifa em 2023. 

    Inicialmente, foi anunciado que o torneio seria dividido em 16 grupos com três seleções. Então, as duas melhores de cada chave avançariam para um mata-mata, somando 32 classificados. 

    Mas como destacou o Globo Esporte, há um problema neste formato. Os times seriam automaticamente classificados com apenas dois empates, o que permitiria aos jogadores manter a defensiva e atacar menos. A emoção iria pelo ralo.

    Arsène Wenger, líder do Departamento de Desenvolvimento de Futebol da entidade, sugeriu durante coletiva ainda outros dois formatos: 12 grupos de quatro ou dois de 24 times, embora não tenha explicado como esses funcionariam. De toda forma, mais informações devem ser divulgadas no ano que vem.

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    썬시티카지노 주소 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 //emiaow553.com/quando-a-ciencia-tentou-explicar-o-fenomeno-lionel-messi/ Sun, 18 Dec 2022 15:04:04 +0000 /?p=457011 The post Quando a ciência tentou explicar o fenômeno Lionel Messi appeared first on Giz Brasil.

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  • Argentina x França: como assistir à final da Copa do Mundo neste domingo (18)
  • Copa: por que o Messi masca chiclete durante os jogos?
  • Ainda que o futebol não seja uma ciência exata, há diversos exemplos de pesquisas e levantamentos de dados que já se propuseram a tentar investigar o que torna o argentino especial.

    Há pesquisas que foram pelo caminho genética: esta aqui, liderada por universidades inglesas, por exemplo, sinaliza que boleiros canhotos têm vantagem em relação aos seus pares destros por serem mais criativos e inventivos.

    Ainda que diminua a vantagem natural na hora de disputar bolas de cabeça, a baixa estatura também favorece o jogo de Messi. Um estudo mostrou que jogadores tem passadas mais curtas e centro de gravidade mais baixo são capazes de desacelerar rapidamente, antecipar mudanças no movimento e, então, acelerar a grandes velocidades de novo.

    A genialidade de Messi, no entanto, pode estar também em entender suas limitações e fazer jogo condicionar seu desgaste físico, e não o contrário. Na atual edição da Liga dos Campeões, o argentino jogou 5 partidas — e correu, em média, 7.55 quilômetros por jogo. É (bem) comum que jogadores de meio-campo passem dos 10 quilômetros de média. INão correr o tempo inteiro não significa se omitir do jogo, claro.

    Um levantamento feito entre a temporada 2013-2018 concluiu que Messi tinha mais contato com a bola, gerava mais situações de gol e tinha mais influência no resultado final do que Cristiano Ronaldo. Tudo isso justamente na época em que o português ganhou mais prêmios individuais e marcou mais gols do que em qualquer outro momento da carreira.

    Um outro estudo se dedicou a analisar o gol do argentino que ganhou o prêmio Puskas em 2015 — dedicado a eleger o gol mais incrível do ano. Na jogada em questão, durante um jogo da Copa do Rey contra o Athletic Bilbao, Messi correu 55 metros em 11.4 segundos, acelerando a 32 km/h em apenas 2.7 segundos. Com três toques, ele tira três oponentes da jogada e, no intervalo de 1.2 segundo, tira da cartola um chute de 77 km/h. Segundos os cálculos, a margem de erro da bola era de 1.5 mm. A genialidade está nos detalhes, como você pode ver na jogada abaixo.

     

    Este vídeo da ESPN americana analisou o mesmo lance, comparando também Messi a atletas de outros esportes — e atestando a sua genialidade com números. Algo interessante é que, durante todo o lance, a bola ficou a mais que 60 centímetros do seu pé apenas duas vezes. Vale a pena conferir a análise.

    Ainda que a ciência tente quantificar os feitos do argentino, há um outro ingrediente extra na mistura que é difícil de se medir em números: talento. No fim das contas, melhor do que tentar entendê-lo é vê-lo jogar. Viva, Messi.

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    에볼루션 드래곤 타이거(용호) 길라잡이;온라인바카라 //emiaow553.com/argentina-x-franca-duas-longas-jornadas-ate-o-tri/ Sun, 18 Dec 2022 12:04:15 +0000 /?p=456976 The post Argentina x França: duas longas jornadas até o tri appeared first on Giz Brasil.

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    Dois timaços com dois craques fora de série. A Argentina de Messi enfrenta a França de Mbappé na final da Copa do Mundo no Catar a partir do meio-dia deste domingo (18/12).O vencedor será consagrado como tricampeão mundial, deixando o bi Uruguai e a Inglaterra (e o perdedor desta decisão) para trás e encostando nos tetras Alemanha e Itália e no penta Brasil.

    Hoje acostumados a frequentar o topo do futebol mundial, a vida nem sempre foi assim para argentinos e franceses nas Copas em 92 anos de trajetória, desde que participaram da pioneira Copa no Uruguai em 1930.

    Vamos acompanhar como foram as sagas de Argentina e França, Copa a Copa.

    1930

    A Fifa foi fundada em Paris em 1904. Sua sigla é o nome oficial francês que persiste até hoje (Fédération Internationale de Football Association). Seu ideal já naquela época era organizar um mundial de seleções. 

    Seu terceiro presidente foi o francês Jules Rimet, que assumiu em 1921 e botou a pilha para finalmente ocorrer a primeira Copa do Mundo em 1930.

    A Argentina esboçou uma candidatura a sediar a primeira Copa, mas desistiu em prol do Uruguai, bicampeão olímpico de 1924 e 1928, numa união dos votos sul-americanos contra os candidatos europeus. A sede foi definida em congresso em 1929.

    Aquele primeiro mundial não teve eliminatórias. Todos os filiados da Fifa foram convidados e quem topou foi participar, com despesas pagas pelo Uruguai. A maioria dos países europeus não quis saber por causa da distância. 

    Até a França pensou em não ir ao Uruguai, mas pegava mal porque Jules Rimet era francês.

    E assim a Argentina, vice-campeã olímpica em 1928, e a França caíram no mesmo Grupo 1 da primeira fase, num grupo de quatro países com uma única vaga para as semifinais.

    Numa tabela doida, a França estreou contra o México e ganhou por 4 a 1. E a Argentina estreou contra a França no segundo jogo do grupo. E venceu por 1 a 0 no que era aparentemente a decisão do 1º lugar do grupo.

    Foi um jogo duro, pesado. O volante argentino Monti acabou com o tornozelo do atacante francês Lucien Laurent (autor do primeiro gol de todas as Copas na vitória sobre o México). Ficou no 0 a 0 por um bom tempo.

    Aos 36 minutos do 2º tempo, uma falta para a Argentina a uns 20 metros da área. O já citado Monti meteu uma patada e fez o único gol da partida. 

    A França partiu para o abafa para buscar o empate, mas, aos 39, o árbitro brasileiro Gilberto de Almeida Rêgo inexplicavelmente apitou o fim do jogo. Até que o juiz fosse convencido de que seu relógio estava com defeito e a partida fosse retomada, os franceses já tinham esfriado em seu ímpeto.

    A Argentina prosseguiu vencendo México e Chile. Na semifinal, massacrou os EUA por 6 a 1. Na final contra o Uruguai, saiu para o intervalo vencendo por 2 a 1, mas tomou a virada de 4 a 2 na etapa final.

    O valentão Monti foi irreconhecível em campo. Travou psicologicamente, cercado por ameaças de morte tanto se ganhasse como se perdesse.

    Guillermo Stábile foi o artilheiro da Copa com 8 gols em quatro jogos ?foram suas únicas partidas pela seleção “albiceleste”. Depois, ele seria o treinador da Argentina de 1939 a 1960.

    Quanto à França, se despediu com outra derrota de 1 a 0 para o Chile. E seu capitão Alexandre Villaplane tornou-se colaborador da Alemanha nazista durante a invasão da França na 2ª Guerra Mundial. Morreu fuzilado pela Resistência francesa em 1944, aos 40 anos.

    1934

    Um jogo. Foi o que durou a Copa de 1934 na Itália para Argentina e França. Neste torneio, todas as partidas foram no sistema mata-mata. Quem perdia caía fora.

    A Argentina passava por um período conturbado desde a implantação do profissionalismo em 1931. A AFA, a federação do país, não aprovava e mandou para a Itália uma equipe toda de amadores que ninguém conhecia. Os rapazes se esforçaram na estreia contra a Suécia e estiveram duas vezes à frente no placar, mas perderam por 3 a 2.

    A França conseguiu não tomar uma surra da Áustria com seu lendário Wunderteam (Time Maravilha), que fazia misérias na Europa desde 1931. Pelo contrário: deu trabalho. Abriu o placar no 1º tempo, mas levou o empate no fim desse período com gol do primeiro astro internacional do futebol, Matthias Sindelar, o “Homem de Papel”.

    Com 1 a 1 no tempo normal, veio a prorrogação. Aí a Áustria passeou e venceu por 3 a 2.

    1938

    Houve duelo direto entre França e Argentina. Mas fora de campo. Em 1936, a Fifa definiu o país-sede da Copa seguinte. A candidatura francesa saiu vencedora contra a dos argentinos.

    Revoltados, os argentinos alegaram que havia uma promessa de Jules Rimet de lhes dar a sede da Copa. Choraram por meses. Finalmente decidiram não participar das eliminatórias e, portanto, da Copa em protesto. Bom para o Brasil, que não teve adversários e foi o único classificado sul-americano.

    A França não tinha um timaço. Mas era o país-sede, o que naqueles tempos tinha mais peso que hoje. De novo em sistema mata-mata em todas as fases, Les Bleus estrearam bem com 3 a 1 sobre a Bélgica.

    Só que em seguida veio a Itália, campeã de 1934. Como os dois times usavam camisas azuis, os italianos trocaram de uniforme. Tudo preto, camisas, calções e meias. Era a cor-símbolo do fascismo do ditador Mussolini.

    Para completar, a saudação fascista com braços estendidos durante os hinos, Uma afronta ao público francês, que vaiou o quanto pode. Mas, em campo, não tinha jeito. A Itália venceu sem problemas por 3 a 1, rumo ao bi que conquistaria.

    1950 

    Nem Argentina nem França vieram ao Brasil em 1950.

    A AFA rompeu relações com a CBD (hoje CBF) após o quebra-pau generalizado na final do Sul-americano de 1946 em Buenos Aires. Não compareceu ao Sul-americano de 1949 no Brasil e se recusou a aceitar o convite para a Copa do Mundo.

    Além disso, sob o governo do caudilho Juan Domingo Perón, a Argentina preferiu dar prioridade ao futebol doméstico de clubes. Julgando ter o melhor futebol do mundo, o país nem se incomodava em ter uma seleção ativa.

    Já a França disputou as eliminatórias contra a Iugoslávia. Perdeu o duelo e foi eliminada. Mas quando a Turquia, classificada, desistiu da Copa, os franceses foram convidados para preencher a vaga. 

    Inicialmente toparam. Foram sorteados para o Grupo 4, com Uruguai e Bolívia. Então a Federação Francesa foi dar uma olhada no mapa do Brasil e descobriu que teria de viajar 3.000 km em poucos dias entre um jogo e outro. Eram dias de transporte aéreo lento e desconfortável. A logística fez a França desistir de disputar a Copa.

    1954

    Depois de derrotar a Inglaterra por 3 a 1 num amistoso em Buenos Aires em 1953, a Argentina chegou a se animar a voltar a uma Copa do Mundo depois de 20 anos. 

    Eis que o presidente Perón perguntou ao presidente da AFA se era possível dar certeza de que a Argentina seria campeã. Com a resposta negativa, o caudilho achou melhor nem jogar as eliminatórias. Melhor manter toda concentração no campeonato de clubes.

    Já a França foi ao torneio na Suíça. Fez uma espécie de jogo inaugural contra a Iugoslávia, o primeiro da história a ter transmissão de TV (só para a Europa). Perdeu por 1 a 0.

    Num regulamento maluco em que cada equipe num grupo de quatro só enfrentava dois adversários, a França venceu no sufoco o México por 3 a 2 enquanto Brasil e Iugoslávia empatavam em 1 a 1 e se classificavam juntas. 

    Fim da linha para os franceses. Mas havia um esboço de bom time. O zagueiro Jonquet, o ponta Vincent e o meia Kopa ganharam experiência para a Copa seguinte.

    1958 

    Argentina e França tiveram experiências completamente diferentes na Copa do Mundo na Suécia. Um fracasso histórico para uma, uma primeira chegada ao pódio para a outra.

    Primeiro, falemos dos hermanos. Perón foi deposto como presidente da Argentina em 1955, depois de nove anos no cargo, mandando praticamente sozinho no país. Também depois dos mesmos nove anos, a seleção voltou a disputar o Sul-americano no Chile e foi campeã.

    Em 1957, a Argentina arrasou no Sul-americano no Peru e ganhou o título massacrando o Brasil por 3 a 0. Uma equipe bem jovem que foi apelidada de “Carasucias” (uma referência ao filme de gangster de 1938 “Anjos de Cara Suja”, que tinha uma turma de moleques desajustados).

    Isso animou a Argentina a disputar as eliminatórias da Copa do Mundo pela primeira vez. Classificou-se com facilidade. Mas muita coisa mudaria até o mundial na Suécia.

    Os três principais craques do Sul-americano, Maschio, Sívori e Angelillo, se transferiram para clubes italianos. Com isso, suas convocações para a seleção foram proibidas, como era comum na época.

    O isolamento quase total do futebol argentino por uma década também era um problema que ninguém notou. 

    Sem enfrentar europeus fortes, sem estudar as mudanças táticas e abrindo mão de preparo físico e apostando que o talento “criollo” dos jogadores bastaria para ganhar a taça, a Argentina viajou completamente iludida. 

    Deu-se até ao luxo de convocar Ángel Labruna, de 41 anos incompletos. Ele realmente foi craque. Mas nas décadas de 1930 e 1940.

    Na estreia contra a então campeã Alemanha Ocidental, pelo Grupo 1, mais uma prova da desorganização. A delegação não levou camisas reservas para a Suécia. E o árbitro pediu que os argentinos trocassem suas camisas azuis e brancas para não se confundir com as camisas brancas alemãs ?além disso, ambos usavam calções e meias pretas.

    A Argentina jogou com camisas amarelas do clube local IFK Malmö. Abriu o placar logo aos 3 minutos. Mas foi envolvida pelos alemães e pregou de cansaço no 2º tempo. Perdeu por 3 a 1 de virada.

    No segundo jogo, o veterano Labruna entrou no time e a vitória de 3 a 1 sobre a Irlanda do Norte manteve as chances de classificação no duelo com a Tchecoslováquia na terceira rodada.

    Foi um baile. A Tchecoslováquia foi para o intervalo já vencendo por 3 a 0 sem que os argentinos vissem a cor da bola. No 2º tempo, virou goleada, que acabou 6 a 1. A empáfia de antes ruiu e até hoje essa campanha é chamada de “O Desastre da Suécia” na Argentina.

    Passemos para uma história mais feliz. Entre uma Copa e outra, a França viu um belo time dominar seu campeonato: o Stade de Reims, que chegou em 1956 à primeira final da Copa dos Campeões da Europa (atual Champions League), na qual perdeu do Real Madrid por 4 a 3.

    A filosofia de jogo de toque de bola e talento do técnico Albert Batteux no Reims foi implantada na seleção, que deu a ele o cargo de treinador principal. 

    Dos 22 convocados, seis eram do Reims e cinco foram titulares na Suécia: Jonquet, Penverne, Fontaine, Piantoni e Vincent. Sem falar de Kopa, que foi revelado no clube e se transferiu para o Real Madrid.

    Curiosamente, Just Fontaine não estava na primeira convocação. Foi chamado em cima da hora para substituir seu companheiro de clube René Bliard, que se contundiu.

    Na Copa, Fontaine revelou-se uma máquina de fazer gols. Três nos 7 a 3 sobre o Paraguai, os dois na derrota de 3 a 2 para a Iugoslávia, um nos 2 a 1 sobre a Escócia, dois nos 4 a 0 sobre a Irlanda do Norte nas quartas-de-final, um na derrota de 5 a 2 para o Brasil na semifinal e quatro nos 6 a 3 sobre a Alemanha na decisão de 3º lugar.

    Até hoje, ninguém fez tantos gols numa única Copa quanto Fontaine. Aqueles 13 que ele fez parecem inalcançáveis. Desde então, o que chegou mais perto foi o alemão Gerd Müller, que marcou 10 em 1970.

    Aquela seleção francesa marcou a história. Muitos dizem que só não foi campeã porque teve a infelicidade de se deparar com o Brasil.

    1962

    A magia acabou rápido. A França não foi ao Chile. Contusões seguidas tiraram Fontaine da seleção em 1960 e ele se aposentou de vez em 1962, a um mês de completar 29 anos. Nas eliminatórias, Les Bleus empataram em pontos com a Bulgária e tiveram de disputar um jogo-desempate em Milão, na Itália. Perdeu por 1 a 0 e deu adeus à vaga.

    Já a Argentina vivia novos tempos desde o vexame de 1958. Uma filosofia mais defensiva e até agressiva tomou conta da seleção. Classificada com facilidade nas eliminatórias, foi para o vizinho Chile com um time em que os destaques eram o goleiro Roma, o lateral Marzolini e o artilheiro Sanfilippo.

    No Grupo 4, a albiceleste mostrou um futebol medíocre. Na estreia contra a Bulgária, fez um gol logo aos 4 minutos e não fez questão de marcar outros. Em seguida, uma derrota de 3 a 1 para a Inglaterra. Finalmente, um 0 a 0 com a Hungria em que nada de bom futebol aconteceu. 

    A Argentina ficou em 3º, eliminada pela Inglaterra no antigo critério de “goal average” (gols marcados divididos pelos gols sofridos).

    1966

    A França voltou ao mundial na Inglaterra, mas não era sombra do time de 1958. Uma seleção de jogadores comuns (daí para baixo). A coisa mais interessante a se dizer é que o zagueiro Jean Djorkaeff, pai do futuro campeão mundial Youri Djorkaeff, foi titular.

    Os franceses tiveram um empate inacreditável de 1 a 1 com o México. Depois, uma derrota de virada por 2 a 1 para o Uruguai. Para arrematar, nova derrota: 2 a 0 para a Inglaterra, a dona da casa.

    A Argentina repetiu o técnico Juan Carlos Lorenzo, o “Toto”, de 1962. Mas levou uma equipe melhor, com o zagueiro Perfumo, o volante e capitão Rattín, o centroavante Artime e o ponta Más. Mesmo assim, a seleção foi acusada de ser violenta em campo.

    No Grupo 2, 2 a 1 sobre a Espanha na estreia. Veio um empate de 0 a 0, cheio de pontapés dos dois times, com a Alemanha Ocidental e a classificação foi garantida com 2 a 0 sobre a Suíça. Artime fez 3 gols nesses jogos.

    Só que, nas quartas, o adversário era a Inglaterra no estádio de Wembley. A Argentina entrou decidida a trancar o jogo e conter os ingleses com faltas. E catimba. O capitão Rattín ia falar com o juiz alemão Rudolf Kreitlein sempre que o jogo era parado. Cada um em seu idioma.

    Com meros 35 minutos, acabou a paciência do árbitro, que estava meio atrapalhado em campo. Em nova reclamação, Kreitlein expulsou Rattín, indicando a saída de campo com o braço estendido. 

    O argentino primeiro fez que não entendeu, depois se recusou a deixar o gramado alegando que não cometeu qualquer infração. A equipe já tinha entrado em campo acreditando que havia uma conspiração para dar o título à Inglaterra.

    Rattín levou oito minutos até finalmente deixar o campo. Caminhando lentamente pela lateral, ainda cutucou uma bandeirinha de escanteio do Reino Unido, o que os britânicos interpretaram como afronta.

    O incidente levou à criação dos cartões amarelo (advertência) e vermelho (expulsão) para que árbitros e jogadores com idiomas muito diferentes entendessem o que era assinalado.

    Jogo mesmo, não houve muito depois disso. Mas a Inglaterra achou um gol aos 33 do 2º tempo, feito por Hurst, que estreava na Copa naquela partida.

    O comportamento argentino ofendeu o técnico inglês Alf Ramsey. Ele impediu que seus jogadores trocassem camisas com os sul-americanos, que ele chamou de “animais”.

    Os jogadores da Argentina foram recebidos como heróis em seu país e até hoje há quem acredite na tal conspiração pró-Inglaterra, que realmente acabou campeã.

    1970

    Mais uma vez uma Copa não contou com a dupla. A França perdeu a vaga para a Suécia nas eliminatórias. E a Argentina se complicou toda. Perdeu fora de casa para Bolívia e Peru. Em Buenos Aires, venceu a Bolívia por apenas 1 a 0 e precisava desesperadamente vencer o Peru em La Bombonera.

    O Peru saiu na frente aos 25 minutos do 2º tempo. A Argentina empatou aos 35 e, um minuto depois, novo gol do Peru. O desastre estava consumado quando os argentinos empataram em 2 a 2 aos 44 minutos. 

    A Argentina acabou na lanterna do grupo. Até hoje, foi a única vez em que a albiceleste não se classificou nas eliminatórias.

    1974

    Novo fracasso francês nas eliminatórias. Perdeu a vaga do grupo para a União Soviética, que acabou não indo à Copa porque se recusou a jogar no Chile logo após o cruel golpe militar do general Augusto Pinochet.

    A Argentina fez de tudo para não repetir o fracasso anterior. Conseguiu. Montou até uma seleção alternativa apenas para jogar na altitude de La Paz, na Bolívia, e venceu por 1 a 0 enquanto o time considerado principal treinava para os jogos seguintes. No total, três vitórias e apenas um empate fora de casa com o Paraguai.

    Para a Copa, finalmente a Argentina convocou jogadores que atuavam no exterior. O goleiro Carnevali e os atacantes Ayala e Heredia jogavam na Espanha. Yazalde, outro atacante jogava em Portugal. E o capitão Perfumo atuava no Cruzeiro brasileiro.

    Além disso, havia boas revelações locais como Brindisi, Babington, Houseman e um jovem Mario Kempes. Além do goleiro Fillol na reserva.

    Qualquer otimismo caiu na estreia. Despreparada para a velocidade e os toques de bola da Polônia, a Argentina já perdia por 2 a 0 aos 8 minutos de jogo. Na raça, o time tentou buscar no 2º tempo, mas perdeu por 3 a 2.

    A seguir, um empate de 1 a 1 contra uma Itália envelhecida, com um gol contra de Perfumo. Na rodada final, a Argentina precisava fazer saldo contra o Haiti e torcer pela derrota da Itália contra a Polônia.

    Deu certo. Os argentinos fizeram 4 a 1 no Haiti e a Polônia bateu a Itália por 2 a 1. Classificação no saldo de gols em cima dos italianos. Há uma história de que a Argentina teria mandado um “incentivo” monetário para os poloneses.

    Na segunda fase, no novo sistema de grupos semifinais, a Argentina se estrepou. De cara, levou 4 a 0 da Holanda debaixo de um aguaceiro. O Carrossel Holandês fez o que quis e enlouqueceu os sul-americanos.

    Veio o Brasil. Clássico continental. Com uma patada de Rivelino e um contra-ataque concluído por Jairzinho, a Seleção de Zagallo fez seu jogo mais convincente e venceu por 2 a 1. 

    A Argentina se despediu num empate de 1 a 1 com a Alemanha Oriental, que nada valia para os dois países. Foi a estreia de Fillol em Copas.

    1978

    Para a Copa em seu território, a Argentina quis enterrar todo o passado de desorganização e prioridade ao futebol de clubes. César Luis Menotti, campeão em 1973 como técnico do Huracán com um futebol ofensivo e criativo, assumiu a seleção ainda em 1974.

    Já a França retornava depois de 12 anos com uma nova geração de talentos valiosos como o zagueiro Trésor, o meia Platini e os atacantes Six e Rocheteau.

    Menotti refinou seu time ao longo de quatro anos. No começo de 1978, sofreu o choque de perder seu capitão Carrascosa, que se recusou a disputar a Copa por causa da ditadura militar. O técnico, homem de esquerda, lamentou mas compreendeu.

    Era uma Argentina renovada. Apenas Fillol, Kempes e Houseman estiveram em 1974. O novo capitão era o brilhante zagueiro Passarella. No meio-campo, Ardiles organizava tudo. No ataque, o raçudo Luque fazia a diferença. Menotti até se deu ao luxo de não convocar Diego Maradona, jovem de 17 anos, porque queria gente mais experiente.

    O sorteio botou Argentina e França no mesmo Grupo 1. Na primeira rodada, Les Bleus perderam de virada por 2 a 1 para a Itália. E a seleção da casa venceu a Hungria por 2 a 1, também de virada.

    O confronto veio na segunda rodada. Passarella abriu o placar de pênalti no fim do 1º tempo. Os franceses se revoltaram, alegando que o juiz inventou a penalidade. 

    No 2º tempo, o goleiro francês Bertrand-Demanes arrebentou as costas ao se chocar com a trave após uma defesa e Baratelli entrou sem comprometer. Minutos depois, Platini chegou a empatar. Mas Luque definiu a vitória de 2 a 1 com um chutaço de longe.

    Eliminada, a França enfrentou a Hungria para cumprir tabela. Os dois times entraram em campo com camisas brancas. O juiz brasileiro Arnaldo Cézar Coelho determinou que um dos dois teria de usar camisas verdes e brancas do clube local Kimberley de Mar del Plata. Quem trocou foi a França, que se despediu com uma vitória de 3 a 1.

    Já a Argentina decidiu o 1º lugar do grupo com a Itália e perdeu por 1 a 0. Ficou no grupo semifinal com Brasil, Peru e Polônia. E saiu de Buenos Aires para jogar em Rosário.

    Contra a Polônia, vitória de 2 a 0, dois gols de Kempes. Entre um gol e outro, Kempes salvou uma bola com a mão em cima da linha para evitar o empate polonês aos 38 do 1º tempo. 

    O árbitro marcou o pênalti, mas não expulsou Kempes. Fillol defendeu a cobrança de Deyna.

    O empate de 0 a 0 com o Brasil foi um dos jogos mais nervosos, carimbados e violentos de todas as Copas. Ambos tiveram chances, sem conseguir marcar. A terceira rodada definiria quem iria para a final.

    O problema é que os jogos decisivos seriam em horários diferentes. O Brasil jogou à tarde contra a Polônia e venceu por 3 a 1. À noite, a Argentina entrou em campo sabendo que precisava vencer por quatro gols de diferença para vencer o grupo.

    O jogo acabou 6 a 0. Até hoje, surgem suspeitas e denúncias de que o Peru foi subornado para entregar a partida. 

    O presidente argentino Jorge Videla, general que comandou a fase mais sangrenta da ditadura, até fez uma misteriosa visita ao vestiário dos peruanos antes da partida. Há quem sustente que o governo argentino enviou toneladas de grãos ao Peru como pagamento.

    A Argentina foi à final em Buenos Aires contra a Holanda, vice-campeã de 1974, que desta vez não contava com o gênio Johan Cruyff. Soldados armados cercavam o campo. A torcida fez sua tradicional chuva de papel picado.

    Kempes abriu o placar no 1º tempo lutando contra a zaga na área. Tudo parecia sob controle quando, aos 37 do 2º tempo, Nanninga (que entrou durante o jogo) empatou de cabeça.

    Um triz. Foi o que salvou a Argentina no tempo normal. No último lance, o ponta Rensenbrink escapou sozinho e, na saída de Fillol, tocou. A bola acertou o pé da trave direita argentina.

    Na prorrogação, novamente numa jogada mascada, Kempes fez o segundo e se tornou artilheiro da Copa com 6 gols. A cinco minutos do fim, Bertoni definiu o placar em 3 a 1.

    Infelizmente, foi o ditador Videla quem entregou a Taça Fifa ao capitão Passarella.

    1982

    Houve troca de papéis na Espanha. A França foi sensação e a Argentina decepcionou.

    Com praticamente o mesmo time de 1978, com os acréscimos de Maradona e do atacante Ramón Díaz, a Argentina chegou como favorita. No jogo inaugural, perdeu por 1 a 0 para a Bélgica, vice-campeã europeia. Corrigiu a rota fazendo 4 a 1 na Hungria e 2 a 0 em El Salvador. Passou em 2º no grupo.

    A segunda fase tinha quatro grupos de três países. A Argentina caiu no “grupo da morte” com o espetacular Brasil e a Itália, que fez uma péssima primeira fase.

    Porém, a Itália resolveu jogar bola a partir dali. E venceu a Argentina por 2 a 1, com o zagueiro Gentile anulando Maradona.

    Para manter qualquer esperança de bi, a Argentina tinha de vencer o Brasil e depois esperar o confronto da nossa seleção com a Itália. Não houve chance. Zico já abriu o placar aos 11 minutos.

    Na melhor exibição do Brasil, Serginho e Júnior ampliaram no 2º tempo e Ramón Díaz descontou aos 44 minutos, definindo o 3 a 1. Maradona foi expulso aos 40 ao meter o pé nos genitais do volante Batista, irritado com o olé brasileiro.

    Já a França consolidou a geração que já prometia em 1978. O começo não foi bom. Perdeu na estreia para a Inglaterra por 3 a 1. Goleou o Kuwait por 4 a 1 e decidiu o 2º lugar diretamente com a Tchecoslováquia. Empate de 1 a 1, mas o checo Nehoda acertou a trave no último minuto.

    Na segunda fase, a França pegou embalo. O time de Trésor, Platini, Lacombe, Six e do novato Tigana finalmente acordou. Bateu a Áustria por 1 a 0 e atropelou a Irlanda do Norte por 4 a 1.

    Na semifinal contra a Alemanha Ocidental em Sevilha, Littbarski marcou aos 17 minutos e Platini empatou de pênalti aos 25. 

    No 2º tempo, o jogo ficou mais belo e disputado. Mas houve a falta assassina do goleiro alemão Schumacher, que saiu da área e foi com tudo no corpo do francês Battiston, que escapou sozinho. O jogador agredido saiu desacordado. E o agressor não recebeu nem cartão amarelo.

    Veio a prorrogação. E a França começou a dar show, abrindo 3 a 1. Mas os obstinados alemães chegaram ao 3 a 3 com Rummenigge e Fischer, de bicicleta. 

    Nos pênaltis, Bossis perdeu a última cobrança e os alemães foram para a final. A França ainda perdeu a decisão de 3º lugar para a Polônia por 3 a 2.

    1986

    A Argentina passou sufoco nas eliminatórias e quase viu o pesadelo de 1969 se repetir. Só que, desta vez, o empate de 2 a 2 com o Peru em Buenos Aires favoreceu a albiceleste. Já a França não teve maiores problemas para garantir sua vaga.

    A seleção argentina foi quase toda renovada pelo técnico Carlos Bilardo, que substituiu Menotti com uma filosofia pragmática e catimbeira. Os remanescentes eram Maradona, que se tornou capitão, e Passarella, o capitão deposto.

    A relação de Passarella com o resto da equipe não era boa. E problemas estomacais fizeram com que ele não entrasse em campo no México. Ganhou medalha sem atuar.

    Já a França, campeã europeia em 1984, seguia liderada por Platini, junto a Tigana, Giresse e Luis Fernández no meio-campo.

    Na primeira fase, a Argentina já entrou aquecida. Fez 3 a 1 na Coreia do Sul, empatou com a Itália em 1 a 1 com um golaço de Maradona e passou facilmente pela Bulgária com 2 a 0.

    A França estava em marcha lenta sob o sol de torrar. Contentou-se com 1 a 0 sobre o Canadá, empatou em 1 a 1 com a União Soviética e enfiou 3 a 0 na Hungria.

    Os mata-matas a partir da segunda fase retornaram à Copa. A Argentina fez um clássico sul-americano com o Uruguai e venceu por 1 a 0. E a França despachou uma decepcionante Itália por 2 a 0.

    Nas quartas-de-final, dois jogos épicos. Primeiro, a França enfrentou o Brasil num dos mais bonitos jogos da história das Copas. No 1º tempo, Careca abriu o placar e Platini empatou.

    No 2º tempo, o jogo ficou cada vez mais alucinante. Branco foi lançado na área e foi derrubado pelo goleiro Bats. Zico, que tinha entrado minutos antes, foi para a cobrança. Ainda frio, bateu mal e Bats pegou.

    O 1 a 1 persistiu na prorrogação com os dois times exaustos pelo calor. Nos pênaltis, Sócrates e Platini perderam cobranças. A última foi do zagueiro Júlio César, que carimbou a trave e classificou os franceses.

    No dia seguinte, Argentina contra Inglaterra, quatro anos depois da Guerra das Malvinas/Falklands entre os dois países. Engasgados pela derrota no conflito e até mesmo pelo tumultuado jogo de 1966, os argentinos entraram com sede de vingança. Maradona especialmente.

    O jogo pegou fogo no 2º tempo. Aos 6 minutos, uma bola rebatida foi para a área inglesa. O baixinho Maradona saltou com o goleiro Shilton e deu um soquinho na bola para encobrir o rival e fazer o gol.

    O árbitro tunisiano Ali Bin Nasser deve ter sido o único ser humano da Terra que acreditou que Maradona cabeceou a bola e validou o lance.

    Quatro minutos depois, Maradona fez aquele que foi eleito o gol mais bonito das Copas. Ainda no campo da Argentina, ele dominou e saiu em disparada driblando meio time inglês. Entrou na área e, na saída do goleiro Shilton, tocou para as redes.

    Lineker descontou aos 36 minutos e ele mesmo teve a chance de ouro de empatar, mas a bola foi salva pela nuca do lateral Olarticoechea quase em cima da linha. Fim de jogo, 2 a 1.

    Nas semifinais, a França sentiu o cansaço do jogo contra o Brasil. Perdeu por 2 a 0 para a Alemanha, com direito a frango do goleiro Bats numa cobrança de falta de Brehme logo aos 9 minutos.

    Maradona deu mais um show com dois belos gols na vitória de 2 a 0 sobre a Bélgica. 

    Nos cinco minutos finais, entrou o veterano Bochini, um dos melhores jogadores argentinos desde a década de 1970 e ídolo do próprio Maradona, mas que só agora disputava sua primeira Copa. O camisa 10 recebeu o craque em campo com um “Bem-vindo, maestro”.

    A França acabou em 3º ao vencer a Bélgica por 4 a 2. E a Argentina fez a final contra a Alemanha Ocidental no estádio Azteca, na Cidade do México, o mesmo da final da Copa de 1970.

    A Argentina abriu o placar no 1º tempo com o zagueiro Brown e ampliou com Valdano no começo do 2º. Mas a Alemanha nunca desiste e conseguiu empatar com Rummenigge e Völler.

    Com nove minutos para o fim do tempo normal, tudo indicava uma prorrogação. Só que, aos 39 minutos, Maradona dominou no círculo central e fez um lançamento magistral para a corrida de Burruchaga, que definiu a vitória por 3 a 2.

    Capitão, Maradona ergueu a Taça Fifa e se consagrou como um dos principais personagens dos mundiais.

    1990

    Campeã, a Argentina não disputou as eliminatórias. Já a França vivia uma entressafra e perdeu as duas vagas de seu grupo para Iugoslávia e Escócia. 

    O técnico era Michel Platini e os jovens valores eram os zagueiros Silvestre, Blanc e Deschamps, além do atacante Cantona, junto aos remanescentes Bats, Battiston, Amoros, Tigana e Papin.

    A Argentina chegou à Itália com Maradona com problemas num dos tornozelos. No jogo inaugural foi surpreendida com uma derrota por 1 a 0 para Camarões. No jogo seguinte, 2 a 0 na União Soviética. 

    A “mão de Deus” de Maradona entrou em ação novamente evitando um gol em cima da linha ?o árbitro não viu. E o goleiro Pumpido quebrou a perna num choque com o lateral Olarticoechea. Goycochea entrou na fogueira.

    A Argentina se classificou em 3º lugar após empatar em 1 a 1 com a Romênia. Nas oitavas, duelo com o Brasil. A Seleção do técnico Sebastião Lazaroni fez sua única atuação decente no mundial, perdendo chances e carimbando as traves argentinas repetidamente.

    Aos 36 do 2º tempo, Maradona foi avançando rumo à meta brasileira apesar de manquitolar com o tornozelo inchado. Ninguém tentou desarmá-lo. Com toda a zaga amarelinha indo em direção de Maradona, Caniggia ficou livre. Dieguito lançou o colega loiro que, sozinho diante de Taffarel, marcou o único gol do jogo.

    Nas quartas, 0 a 0 com a Iugoslávia e decisão por pênaltis. Maradona viu sua cobrança ser defendida por Ivković. Mas Goycochea defendeu pênaltis e garantiu a vitória argentina.

    A semifinal contra a Itália foi em Nápoles, casa de Maradona que atuava pelo Napoli. Ele tentou fazer a torcida local torcer por ele e pela Argentina, já que o sul italiano sofre preconceito do rico norte. Não deu muito certo.

    Schillaci abriu o placar para a invicta Itália aos 17 minutos. Mas Caniggia empatou aos 22 do 2º tempo. De novo, decisão por pênaltis. E Goycochea defendeu os chutes de Donadoni e Serena, levando a Argentina a mais uma final. De novo contra a Alemanha Ocidental.

    Foi a final mais horrível de todas. Com muitos jogadores suspensos por cartões, inclusive o artilheiro Caniggia, o time remendado da Argentina partiu para o anti-jogo, sonhando com pênaltis. A Alemanha também apresentou um futebol medíocre.

    Aos 20 do 2º tempo, Monzón tornou-se o primeiro jogador expulso numa final. Aos 40, Klinsmann se atirou na área e o árbitro mexicano Edgardo Codesal marcou pênalti. Brehme cobrou e fez o único gol do jogo. 

    Ainda houve tempo para Dezotti ser o segundo expulso. Só restou a Maradona chorar com o vice.

    1994

    A França conseguiu não se classificar de novo. Com uma vaga praticamente garantida (a outra ficou com a Suécia), os franceses sofreram duas derrotas inacreditáveis em Paris nos seus últimos jogos. 

    Primeiro, 3 a 2 para Israel, já eliminado. E, na partida derradeira, derrota de virada por 2 a 1 para a Bulgária com um gol de contra-ataque literalmente no último lance.

    A Argentina também sofreu. Com Alfio Basile como técnico no lugar de Carlos Bilardo, ganhou a Copa América em 1991 e 1993. Mas, nas eliminatórias, perdeu em Buenos Aires por 5 a 0 para a Colômbia e foi obrigada a disputar uma vaga com a Austrália, campeã do grupo da Oceania.

    Até então, Maradona não estava. Foi suspenso por um ano e meio por doping em 1991. Rompeu contrato com o Napoli, voltou para Buenos Aires e, em seguida, foi preso por porte de cocaína. Em 1992, voltou ao futebol pelo Sevilla, da Espanha, mas foi apagado.

    Em 1993, foi parar no Newell’s Old Boys de Rosário. No desespero, Basile chamou Maradona para os jogos contra a Austrália. Em Sydney, 1 a 1. Em Buenos Aires, uma vitória suada de 1 a 0.

    Pensando na Copa, Maradona entrou num esquema intensivo de preparação para entrar em forma. Emagreceu bem e foi com o grupo para os EUA. Na estreia, fez um belo gol nos 4 a 0 sobre a Grécia. Comemorou rugindo com cara intensa para a lente de uma câmera de TV.

    Contra a Nigéria, os africanos abriram o placar, mas Maradona desequilibrou com jogadas que levaram aos dois gols de Caniggia. Após a vitória de 2 a 1, uma enfermeira entrou em campo para levar Diego para o exame antidoping.

    O teste deu positivo para efedrina, uma substância usada em regimes alimentares mas proibida no futebol. Maradona foi imediatamente suspenso e desligado da delegação.

    Abalada, a seleção perdeu por 2 a 0 para a Bulgária mas se classificou em 3º, atrás de nigerianos e búlgaros. Nas oitavas, a Argentina fez um grande jogo contra a Romênia, mas perdeu por 3 a 2 para a Romênia e voltou para casa.

    1998 

    Depois de ficar de fora de duas Copas seguidas, a França fez uma renovação quase total para o torneio no qual foi sede. O técnico Aimé Jacquet assumiu após o fracasso nas eliminatórias em 1993 e fez um planejamento de longo prazo.

    Jogadores mais experientes como Blanc e Deschamps ganharam a companhia de revelações daquele ciclo como Vieira, Desailly, Youri Djorkaeff, Lizarazu, Pires, Petit, Trezeguet, Henry, Thuram e o calvo precoce Zinedine Zidane, herdeiro da camisa 10 de Platini.

    Já a Argentina tinha no comando o ex-capitão Daniel Passarella. Um linha-dura que abriu mão de contar com o ótimo volante Redondo porque este se recusou a cortar seu cabelo comprido. A campanha nas eliminatórias foi tranquila.

    Na primeira fase, os franceses estrearam com 3 a 0 sobre a África do Sul. Nos 4 a 0 sobre a Arábia Saudita, o temperamental Zidane foi expulso por pisar num adversário ?ganhou dois jogos de suspensão. A França fechou o grupo batendo a Dinamarca por 2 a 1.

    Já a Argentina passou tranquilamente por seu grupo, com três vitórias: 1 a 0 no Japão, 5 a 0 na Jamaica e 1 a 0 na Croácia.

    Nas quartas, a França se enroscou com a ótima defesa do Paraguai e o gol da vitória só saiu aos 9 do 2º tempo da prorrogação com o zagueiro Blanc. Foi o primeiro Gol de Ouro das Copas, aquele que encerra o jogo na prorrogação. Uma regra que só vigorou em 1998 e 2002.

    A Argentina encarou sua velha inimiga Inglaterra. Num 1º tempo alucinante, Batistuta abriu o placar de pênalti aos 5 minutos. Shearer empatou aos 9, também de pênalti. Michael Owen, de 18 anos, virou fazendo o golaço daquela Copa. E Zanetti estabeleceu 2 a 2 aos 46.

    No 2º tempo, a Inglaterra teve David Beckham expulso logo aos 2 minutos por um pisão em Simeone. E o placar não mudou até o fim da prorrogação. Nos pênaltis, Argentina 4 a 3.

    Nas quartas, com Zidane de volta, a França só eliminou a Itália nos pênaltis, após 120 minutos de 0 a 0. Já a Argentina foi eliminada Holanda por 2 a 1. 

    Com o jogo empatado em 1 a 1, o camisa 10 Ariel Ortega foi expulso por uma cabeçada no goleiro Van der Sar aos 42 do 2º tempo. Três minutos depois, um longo lançamento encontrou Bergkamp na área. Com um toque, ele dominou a bola e se safou do zagueiro Ayala. Imediatamente chutou com o outro pé e fez o gol da vitória.

    Na semifinal, a França encarou a surpresa da Copa, a Croácia. Que abriu o placar aos 2 minutos do 2º tempo com Šuker. Imediatamente a seguir, o lateral-direito Lilian Thuram empatou. E, aos 25, o mesmo Thuram fez o gol da virada. Foram seus dois únicos gols pela seleção em 14 anos de serviços prestados.

    Na final contra o então campeão Brasil, é claro que houve o misterioso piripaque de Ronaldo Fenômeno na concentração para abalar o escrete do técnico Zagallo. Mas não há como negar que Zidane mandou no jogo e fez história com seus dois gols de cabeça no 1º tempo. 

    Petit ainda fez 3 a 0 aos 48 do 2º tempo. E Didier Deschamps ergueu a Taça Fifa. A França se tornava de vez uma seleção de primeiro nível.

    2002

    Na Copa disputada no Japão e na Coreia do Sul, ambos chegaram como favoritos. E ambos foram para casa muito cedo.

    A França, campeã do mundo em 1998 e da Europa em 2000, perdeu Zidane para os dois primeiros jogos por uma contusão num amistoso absolutamente desnecessário contra a Coreia do Sul.

    Na estreia, perdeu por 1 a 0 para Senegal no jogo inaugural. Na sequência, 0 a 0 com o Uruguai. Para o jogo contra a Dinamarca, última chance de tentar uma classificação, Zidane foi para o sacrifício com a coxa contundida enfaixada. 

    Não adiantou. Os dinamarqueses venceram por 2 a 0. A França foi eliminada sem marcar um golzinho sequer.

    A Argentina do técnico Marcelo “El Loco” Bielsa arrasou nas eliminatórias sul-americanas e chegou com pose de imbatível. Na estreia, ficou apenas no 1 a 0 contra a Nigéria, gol de Batistuta. 

    Veio a inimiga eterna Inglaterra. Derrota de 1 a 0, gol de pênalti de Beckham, que se redimiu da expulsão em 1998.

    Com a vaga em risco, a Argentina enfrentou a Suécia, que armou uma retranca sólida. E abriu o placar no 2º tempo, se retrancando ainda mais. Os argentinos foram para um abafa desesperado e finalmente empataram aos 43 do 2º tempo com Crespo. Mas a vitória não veio nos acréscimos. Adeus logo na primeira fase.

    2006 

    A Argentina parou na dona da casa Alemanha e a França foi do quase fracasso até a disputa da final. Duas histórias distintas.

    Com José Pékerman no lugar do “Loco” Bielsa, a Argentina mandou um time muito decente para a Alemanha. Tinha Sorín, Mascherano, Saviola, Crespo e o mago Riquelme, além de Aimar, Tevez e o jovem Lionel Messi no banco.

    Já a França teve momentos tensos nas eliminatórias e o técnico Raymond Domenech implorou que Zidane, que declarou sua aposentadoria da seleção após a Eurocopa de 2004, retornasse ao esquadrão. Ele se reuniu aos velhos amigos Barthez, Thuram, Vieira e Henry, e aos mais jovens Ribéry e Makélélé.  

    Na primeira fase, a Argentina despachou a Costa do Marfim por 2 a 1 e Sérvia e Montenegro por 6 a 0 ?Messi entrou no 2º tempo e fez seu primeiro gol em Copas. Concluiu com um 0 a 0 de compadres classificados com a Holanda (primeiro jogo de Messi como titular numa Copa).

    A França começou meio cambaleante. Ficou no 0 a 0 com a Suíça e no 1 a 1 com a Coreia do Sul. Garantiu sua vaga com uma vitória burocrática de 2 a 0 sobre o fraco Togo.

    Vieram as oitavas-de-final. A Argentina eliminou o México com 2 a 1 de virada, com um golaço de Maxi Rodríguez na prorrogação. A França despertou diante da Espanha e venceu de virada por 3 a 1, na primeira grande exibição de Zidane na Copa.

    Nas quartas, a Argentina encarou a anfitriã Alemanha. Abriu o placar com Ayala aos 4 minutos do 2º tempo e parecia com o jogo controlado. Aos 27, inexplicavelmente o técnico Pékerman tirou Riquelme. Inexplicavelmente, nem cogitou tirar Messi do banco e colocá-lo em campo.

    O castigo veio faltando dez minutos para o fim. Klose empatou em 1 a 1 de cabeça. Houve prorrogação e o empate continuou.

    Nos pênaltis, o goleiro alemão Lehmann ganhou uma guerra psicológica. Ele tirou da meia um papel no qual estavam anotadas as maneiras preferidas pelos argentinos para cobrar pênaltis. Verdade ou não, os hermanos ficaram com dúvidas. Ayala e Cambiasso perderam suas cobranças e a Alemanha se classificou por 4 a 2.

    Já a França se deparou com o preguiçoso Brasil de muitos talentos e pouco futebol na prática. Zidane fez um jogo majestoso, uma das melhores atuações individuais das Copas. Deu até chapéu. Aos 12 do 2º tempo, cobrou uma falta na esquerda cruzando para a entrada de Henry, que fez o gol sem marcação. O Brasil já estava entregue ali.

    Na semifinal, a França bateu Portugal por 1 a 0 com gol de pênalti de Zidane. E a final contra a Itália começou do mesmo jeito. Gol de pênalti de Zidane logo aos 7 minutos. E de cavadinha.

    Só que a Itália empatou aos 19 com Materazzi. E o jogo seguiu parelho até a prorrogação.

    A França tinha bom domínio da partida. Até que, aos 5 do 2º tempo da prorrogação, Zidane deu uma cabeçada inexplicável em Materazzi e recebeu cartão vermelho. 

    Ele disse depois que teve sua mãe e irmã ofendidas pelo italiano. Ao cair na provocação, o camisa 10 pode ter aniquilado as chances da França.

    Nos pênaltis, Trezeguet perdeu sua cobrança e a Itália venceu por 5 a 3.

    2010

    Tempos complicados nas eliminatórias. A França só se garantiu num play-off com a Irlanda, com Thierry Henry conduzindo a bola com a mão na jogada do gol no empate de 1 a 1 em Paris. E o excêntrico técnico Domenech se distanciava cada vez mais dos principais jogadores.

    A Argentina sofreu. O técnico Alfio Basile, da Copa de 1994, retornou em 2006 e se demitiu em 2008 após a campanha cambaleante nas eliminatórias. A solução? Diego Armando Maradona.

    “El Dios” tinha um pífio currículo de técnico. Tinha dirigido apenas o minúsculo Mandiyú em 1994 e o grande Racing em 1995, com resultados fracos. Mas a AFA apostava no carisma do eterno ídolo nacional.

    Com Maradona no comando, a Argentina foi humilhada pela Bolívia em La Paz com uma goleada de 6 a 1 e perdeu por 3 a 1 para o Brasil em casa. 

    Classificou-se graças a vitórias épicas nas duas últimas rodadas: 2 a 1 de virada sobre o Peru debaixo de um dilúvio em Buenos Aires e 1 a 0 sobre o Uruguai em Montevidéu.

    Veio a Copa na África do Sul. Na primeira fase, a França caiu no grupo do país-sede. Domenech deixou de fora da convocação Vieira e o jovem Benzema e levou jogadores comuns em seus lugares. 

    O ambiente era péssimo. Na véspera da estreia, o capitão Evra avançou no treinador e teve de ser contido pela turma do deixa disso.

    Na estreia, 0 a 0 com o Uruguai. Em seguida, derrota de 2 a 0 para o México. No intervalo, houve um bate-boca acalorado entre o craque Anelka e o técnico. Anelka não voltou a campo e foi cortado no dia seguinte.

    Em solidariedade a Anelka, os jogadores se recusaram a treinar. Só foram convencidos a retomar os trabalhos depois que um manifesto deles foi publicado. Sem qualquer condição psicológica, a França perdeu por 2 a 1 para a África do Sul e foi eliminada.

    A Argentina teve um pouco mais de sorte por algum tempo. Bateu a Nigéria por 1 a 0, a Coreia do Sul por 4 a 1 e a Grécia por 2 a 0. O esquema tático era uma bagunça e Messi fazia o que podia para organizar o circo montado por Maradona.

    Nas oitavas, a Argentina bateu o México por 3 a 1, com direito a um gol irregular de Tevez. Por alguns dias, pareceu que a mística de Maradona bastaria para levar a Argentina a mais um título.

    Essa ilusão acabou nas quartas. Contra a Alemanha, a Argentina já tomou gol logo aos 3 minutos. Levou outros três no 2º tempo. Em nenhum momento do jogo os argentinos pareceram capazes de reagir. 

    Messi saiu de campo sem fazer um golzinho no torneio. E a experiência de Maradona como técnico da seleção acabou ali mesmo.

    2014

    Duas boas campanhas. Sem título. Argentina e França foram bem na Copa no Brasil. Mas faltou algo a ambos. E houve um grande empecilho no caminho de ambas: a Alemanha.  

    Com o ex-capitão Didier Deschamps estreando como técnico em Copas, a França montou um time de respeito com Lloris, Evra, Varane, Pogba, Benzema, Griezmann, Giroud e Sissoko. 

    Na primeira fase, 3 a 0 sobre Honduras, 5 a 2 na Suíça e um 0 a 0 com o Equador. Nas oitavas, 2 a 0 sobre a Nigéria. Eis que veio a Alemanha no Maracanã pelas quartas-de-final. 

    Um gol de Hummels logo aos 13 minutos matou a França bem cedo. Mesmo com um bom time, Les Bleus não conseguiram reagir e deixaram a Copa. Mas a semente para 2018 já estava germinando.

    A Argentina veio com o ex-craque Alejandro Sabella como técnico. Messi tinha a companhia de Mascherano, Di María, Gago, Agüero e Higuaín. 

    Na primeira fase, 2 a 1 sobre a Bósnia-Herzegovina, 1 a 0 no Irã (gol de Messi aos 46 do 2º tempo) e 3 a 2 sobre a Nigéria. Três vitórias cumpridoras, sem brilhantismo.

    Nas oitavas, um jogo cheio de sustos contra a Suíça. O único gol foi de De María aos 13 do 2º tempo da prorrogação. Nas quartas, um gol de Higuaín definiu o 1 a 0 sobre a Bélgica logo aos 8 minutos.

    Na semifinal em São Paulo, a velha conhecida Holanda. Jogo truncado, de estudo e 0 a 0. Na prorrogação, Mascherano salvou a Argentina com um carrinho certeiro em cima de Robben, no qual o zagueiro garantiu que machucou seu ânus. Nos pênaltis, deu Argentina por 4 a 2.

    A final foi mais uma vez contra os alemães. Messi foi apagado. Higuaín perdeu um gol incrível no 1º tempo. Na prorrogação, Mario Götze marcou o gol do título para a Alemanha aos 8 minutos do 2º tempo. Messi passava mais uma Copa sem ser campeão.

    2018

    Uma Copa em que os dois países fizeram um duelo lindo nas oitavas-de-final. Mas teve história antes disso.

    Para o mundial na Rússia, o técnico Deschamps refinou o potencial demonstrado em 2014. Aos valores daquela Copa, foram acrescentados Kanté, Dembélé e a revelação de 19 anos Kylian Mbappé.

    Na primeira fase, 2 a 1 na Austrália (o primeiro jogo de Copa a ter decisão de VAR num lance), 1 a 0 no Peru e 0 a 0 com a Dinamarca com time misto.

    A Argentina tinha Messi mais 22. E o intenso técnico Jorge Sampaoli bagunçando a cabeça do time. A estreia foi um inesperado empate de 1 a 1 com a Islândia, com Messi perdendo um pênalti. 

    A seguir, uma derrota humilhante para a Croácia por 3 a 0. Com Maradona chorando nos camarotes, Sampaoli esteve muito perto de ser demitido ali mesmo. Escapou do facão. Mas nada parecia certo na seleção.

    Suando, a Argentina conseguiu sua vaga ao vencer a Nigéria (sim, de novo) por 2 a 1 com um gol de Rojo aos 41 do 2º tempo. Alucinado, Maradona comemorou lá em cima mostrando os dedos médios das duas mãos para quem duvidava do time.

    O duelo direto veio nas oitavas em Kazan. Griezmann já tinha chutado uma bola no travessão quando Mbappé disparou como Usain Bolt rumo à área argentina até ser derrubado na área. Griezmann cobrou o pênalti aos 13 minutos e fez 1 a 0.

    Na garra, a Argentina reagiu e empatou antes do intervalo com De María. No 2º tempo, a Argentina virou aos 3 minutos com Mercado. Mas o lateral Pavard fez um golaço e empatou aos 12. 

    O endiabrado Mbappé fez o terceiro e o quarto da França. Agüero ainda marcou o terceiro da Argentina aos 48 minutos. Houve uma tentativa de buscar o empate milagroso, mas a partida acabou 4 a 3 para Les Bleus.

    Jogando cada vez melhor, a França eliminou o Uruguai por 2 a 0 nas quartas e a Bélgica por 1 a 0 na semifinal. 

    Na final contra a Croácia, um gol contra do atacante Mandžukić aos 18 minutos abriu o placar para a França. Perišić empatou dez minutos depois. E, dez minutos depois disso, Griezmann fez 2 a 1 de pênalti. 

    No 2º tempo, um passeio francês. Pogba e Mbappé fizeram golaços. E Mandžukić tornou-se o primeiro jogador a fazer gols a favor e contra numa final de Copa ao aproveitar uma bobeada de jogo de churrasco do goleiro Lloris.

    Acabou 4 a 2. O capitão Hugo Lloris ergueu o troféu e a França ampliou seu status no futebol mundial. O resto da história será definido no Catar neste domingo.

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  • O último confronto entre as seleções não foi muito agradável para os argentinos. Nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2018, a França venceu a Argentina por 4 a 3 em um jogaço, com direito a um golaço do lateral dBenjamin Pavard, posteriormente eleito o gol mais bonito daquela edição. A Argentina começou esta Copa com um tropeço que surpreendeu o mundo. Na maior “zebra?no Catar, perdeu de virada da Arábia Saudita, em uma péssima apresentação de Messi e cia. Uma atuação para se esquecer. Desde então a Argentina se recuperou. Com uma torcida fanática e ótimas atuações de Lionel Messi — em sua última participação em Copas –, a seleção agora busca um título que não vem desde o bi em 1986, quando seu ídolo máximo, Diego Maradona, foi o grande nome. A atual campeã França pode ser a primeira seleção a vencer duas vezes consecutivamente desde o Brasil em 1958/62. Mesmo com muitos desfalques, mostrou a força de sua geração com jogadores jovens assumindo o protagonismo e levando “les bleus?até a final. Mbappé, Giroud, Tchouaméni, Hernandez e outros jovens talentos do elenco francês fazem uma Copa excepcional, com destaque para o atacante do Paris Saint-Germain, líder de participações em gols do time da França e se consolidando como a principal referência técnica do time aos 23 anos de idade. A partida será transmitida por Globo, SporTV, GloboEsporte.COm, GloboPlay, CazéTV e FIFA+.

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  • Agora, as seleções têm mais uma chance de mostrar suas qualidades e subir ao pódio das melhores do planeta. A Croácia chegou pela segunda vez consecutiva entre os quatro times mais fortes de uma Copa e foi a responsável por eliminar a seleção brasileira em um jogo eletrizante — com a emocionante disputa por pênaltis.

    Os croatas não tiveram uma boa atuação contra a Argentina e sofreram uma dura derrota por 3 a 0 nas semifinais, com direito a show de Messi e Alvarez. Será a provável despedida do craque Modric das Copas.

    A seleção marroquina se tornou a primeira seleção africana a chegar à fase semifinal na história. Derrotou os favoritos Espanha e Portugal, nas oitavas e quartas de final, respectivamente. O país, em sua sexta participação em Copas, virou a sensação desta edição do Mundial e ganhou torcedores de várias partes do planeta. Na semi, mesmo jogando melhor e oferecendo perigo em vários momentos, a seleção marroquina foi derrotada pela França por 2 a 0. Agora, tem mais uma chance para brilhar e atingir a terceira posição na Copa do Catar, para sacramentar a campanha histórica do time treinado por Walid Regragui. A partida será transmitida por Globo, SporTV, GloboEsporte.Com, GloboPlay, CazéTV e FIFA+.

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    ABS카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰;온라인바카라 //emiaow553.com/copa-por-que-o-messi-masca-chiclete-durante-os-jogos/ Fri, 16 Dec 2022 12:23:14 +0000 /?p=456445 The post Copa: por que o Messi masca chiclete durante os jogos? appeared first on Giz Brasil.

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    As câmeras já mostraram várias vezes nesta Copa do Mundo no Catar: o craque Lionel Messi mascando chicletes impiedosamente durante os jogos. O argentino e outros atletas (entre eles, o Cristiano Ronaldo) não fazem isso por acaso: pesquisas já mostraram que as gomas de mascar podem fazer bem para o ritmo cardíaco, concentração e até para evitar vômitos. 

    Messi é um exemplo de quem sempre vomitava em campo. Em 2018, ele contou à TV América que o motivo estava na sua alimentação. “Não sabia direito o que comia, mas me alimentei mal durante muitos anos? disse

    Por uma dica do espanhol Luis Enrique (seu treinador por um período no Barcelona), Messi também começou a mascar chiclete, o que pode ter ajudado. Faz sentido: um estudo nos hospitais da University College London, de 2013, mostrou que gomas de mascar ativam hormônios gastrointestinais, o que deve ajudar na prevenção de náuseas, vômitos e desconforto abdominal. 

    Além disso, a saliva é um santo remédio para manter a boca úmida, o que ajuda os atletas a manter seus níveis de sede sob controle quando estão em campo. 

    Mas as vantagens não são só fisiológicas. Dados apresentados no Congresso Europeu sobre Obesidade, em 2018, mostram que mascar chiclete aumenta o ritmo cardíaco durante a caminhada e melhora o gasto de energia.

    A afirmação tem base em um estudo da Universidade de Waseda, no Japão, que mostra que mastigar durante o exercício afeta várias funções físicas e fisiológicas em homens e mulheres de todas as idades. 

    Outra pesquisa, desta vez da Universidade Swinburne, na Austrália, aponta que mascar chiclete pode reduzir os níveis de cortisol ?o hormônio do estresse. Assim, os atletas ganham mais tempo para tomar decisões no meio do jogo. 

    Isso também ajuda a manter os níveis de ansiedade sob controle durante grandes partidas ?como a semifinal ou final da Copa

    Mastigação tem tudo a ver com o cérebro 

    Mascar chiclete também pode ajudar na cognição. Pelo menos é o que diz uma pesquisa realizada por uma equipe da Universidade de Cork, na Irlanda.

    É algo bem simples: quando mastigamos, os receptores da boca sentem o sabor e a pressão dos movimentos e enviam sinais elétricos ao cérebroEssa atividade adicional coloca a mente em estado mais alerta ?e, assim, foco e concentração são aprimorados. 

    Além disso, o aumento da atividade cerebral significa mais energia para os processos metabólicos mentais, o que faz com que o fluxo sanguíneo também aumente durante a mastigação. Com isso, o coração bate mais rápido e os músculos recebem mais sangue. 

    E também tem uma diferença entre chicletes mais duros e mais macios. Por requererem maior esforço, as gomas mais duras aumentam mais a atenção que os chicletes macios. 

    E, se puder escolher, prefira os com sabor: eles ativam mais receptores na boca e são melhores para o funcionamento cognitivo. Mas os dentistas recomendam: prefira chicletes sem açúcar

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    바카라 필승법;전략, 수익내기 //emiaow553.com/artropodes-gigantes-do-marrocos-dominavam-mares-ha-470-milhoes-de-anos/ Wed, 14 Dec 2022 18:53:58 +0000 /?p=456236 The post Artrópodes gigantes do Marrocos dominavam mares há 470 milhões de anos appeared first on Giz Brasil.

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    Além do futebol, Marrocos também ganhou relevância recente em outra área: paleontologia. Artrópodes gigantes dominavam os mares marroquinos, há pelo menos 470 milhões de anos. A conclusão tem base na descoberta de novos fósseis na região até então inexplorada de Taichoute. 

    Os detalhes foram revelados em estudo publicado pela Universidade de Exeter, no Reino Unido, na revista científica Scientific Reports, nesta terça-feira (13). 

    Evidências encontradas apontam que existiam artrópodes com até dois metros de comprimento na região central de Marrocos. O local, que passou milhões de anos submerso, mas hoje é um deserto, ganhou o apelido de Fezouata Biota. 

    Os artrópodes que viviam ali se pareciam muito com os que existem hoje: animais invertebrados de exoesqueleto rígido, como gafanhotos, aranhas e caranguejos. A única diferença é que eram gigantes. 

    “Seu grande tamanho e estilo de vida de natação livre sugerem que eles desempenharam um papel único nesses ecossistemas? disse Xiaoya Ma, um dos autores do estudo. Segundo ele, os fósseis ainda não foram 100% identificados. O que já se sabe, porém, é que alguns podem pertencer a espécies nunca vistas antes. 

    Os cientistas apontam ainda que diversos artrópodes gigantes “nadavam livremente?na região. Isso porque o local do registro dos fósseis é muito diferente daqueles descritos anteriormente na formação geológica de Fezouata, a 80 quilômetros de distância de Taichoute. 

    Descobertas surpreendentes 

    Ao mesmo tempo, animais menores estavam presos a fragmentos desses artrópodes, o que indica que as grandes carapaças serviam como reservas de nutrientes para os habitantes do fundo do mar.

    “Tudo é novo nesta localidade? disse Farid Saleh, da Universidade da Universidade de Lausanne e Yunnan, o principal autor do estudo, referindo-se à região de Taichoute. “Sua sedimentologia, paleontologia e até a preservação de fósseis? 

    Além dos esqueletos “duros”, também há vestígios das partes “moles” desses animais, como órgãos internos, o que aumenta ainda mais o potencial de estudo. 

    Isso, segundo Saleh, destaca a importância de preservar o local. “Vai completar nossa compreensão da vida passada na Terra? afirmou. Segundo o pesquisador, a região abre caminho para pesquisas paleontológicas e ecológicas.

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