?????? £»??????£»?????? ///tag/concorrencia/ Vida digital para pessoas Tue, 23 May 2023 21:40:03 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?? ??? ?????? ??£»??? ?????? ?? ?? ///tag/concorrencia/ 32 32 Home£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/bloomchat-conheca-o-chatbot-que-promete-rivalizar-com-chatgpt/ Tue, 23 May 2023 22:19:24 +0000 /?p=492213 Plataforma é multilíngue e tem como ponto forte a tradução de texto pois foi treinado com 176 bilhões de parâmetros, um pouco a mais que o ChatGPT

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A empresa de IA (inteligência artificial) SambaNova acaba de lançar o BLOOMChat, um chatbot que diz ter capacidade para concorrer com o ChatGPT. O LLM (grande modelo de linguagem) lançado em 19 de maio é multilíngue e foi treinado por 176 bilhões de parâmetros. 

Na comparação, a IA por trás do ChatGPT se baseia em 175 bilhões de parâmetros, enquanto o GPT-4 processou 1 trilhão de parâmetros. Essa medida representa os valores aprendidos pelo algoritmo durante o treinamento. 

No anúncio, a SambaNova disse que participantes de um estudo de preferência humana escolheram o BLOOMChat em 66% das vezes ante outros chatbots de código aberto em seis idiomas. 

O treinamento do sistema teve como base RDUs (Reconfigurable Dataflow Units). Trata-se de unidades de dados semânticos com informações sobre o significado, estrutura e relações entre as palavras. A tecnologia possibilita respostas mais precisas e relevantes às perguntas. 

Tarefas de tradução parecem ser o ponto forte do mecanismo. Isso porque o chatbot recebeu ajustes nos conjuntos de dados de conversação com foco em inglês, e uma série de manutenções recentes beneficiaram o desempenho em outros idiomas.

“Apesar do ajuste fino apenas em inglês, observamos aumentos substanciais na qualidade do bate-papo em idiomas diferentes� disse a companhia. 

Nos testes do Giz Brasil, pedimos para o bot traduzir um comunicado da própria SambaNova do inglês para o português. Em algum momento, porém, o robô passou a traduzir o texto para o espanhol sem nenhum motivo aparente. 

Ao definirmos que a tradução deveria ser exclusivamente para a língua portuguesa, a plataforma obedeceu à ordem e executou a ação de forma satisfatória. 

Já está disponível 

Por enquanto, o BLOOMChat está disponível para pesquisas e casos de uso comercial. É possível conversar com ele neste link (por tempo limitado). 

A ferramenta pode não ser a única a bater de frente com o ChatGPT. Porém, a competência em línguas que não o inglês abre caminho para competir com a tecnologia em outros espaços. 

“Embora este ainda seja um estudo inicial, esperamos que o BLOOMChat sirva como um recurso valioso para a comunidade de código aberto e como um trampolim para novos avanços no campo� disse a SambaNova. 

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???? ¡¾???????¡¿ ?? ???? ?? ????? ??? ?????? ?? ?????? //emiaow553.com/google-vai-deixar-plataformas-rivais-colocarem-anuncios-no-youtube/ Mon, 13 Jun 2022 21:55:32 +0000 /?p=425171 Permissão de anúncio de concorrentes pode ser uma forma de se livrar da investigação sobre práticas de publicidade. Entenda

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O Google deve passar a permitir que plataformas de anúncios rivais anunciem no YouTube. Essa seria uma maneira de se livrar da investigação da Comissão Europeia por práticas antitruste — ou “anticompetitivas”. As informações são da agência Reuters.

A gigante da tecnologia, desde de 2021, está na mira da Comissão que quer saber se o Google de fato se favorece ou não os seus próprios serviços de anúncios, dificultando a concorrência de outras empresas.

O órgão destacou o fato da empresa apenas permitir que os anunciantes usem seu Ad Manager – uma plataforma de gerenciamento de anúncios – e também a exigência do Google de que os anunciantes usem seus serviços Display & Video 360 – uma ferramenta para planejar campanhas, projetar e gerenciar – e Google Ads para comprar anúncios do YouTube.

O Google vem discutindo soluções com a Comissão desde o ano passado em uma tentativa de evitar uma multa que pode chegar a 10% de seu faturamento global. A Alphabet — empresa controladora do Google — gerou receita de US$ 257 bilhões em 2021.

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??? ¡¾????¡¿ ??????£»?????? //emiaow553.com/google-arruinou-internet-processo-texas/ //emiaow553.com/google-arruinou-internet-processo-texas/#respond Sat, 19 Dec 2020 16:53:53 +0000 //emiaow553.com/?p=368695 De acordo com processo, Google forçou anunciantes e editores a usar suas ferramentas, ficando com uma grande comissão da publicidade online.

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Entre todas as investigações antitruste que o Google enfrenta neste momento, o processo aberto na quarta-feira (16) pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, se destaca por alguns motivos.

Primeiro, ele se concentra no domínio do gigante da tecnologia no setor de propaganda digital, em vez de focar no negócio de buscas online, que é o que o Departamento de Justiça dos EUA e mais de 30 estados fizeram em ações recentes. Em segundo lugar, vem de um procurador-geral que enfrenta sua própria série de escândalos. E em terceiro lugar, apesar dos escândalos, ele faz um trabalho muito, muito bom em detalhar como o Google se tornou um gigante da publicidade digital e entrou nos radares dos reguladores.

Há muitos detalhes interessantes no processo de 130 páginas — o que o Google e o Facebook fizeram com os dados dos usuários do WhatsApp? –, mas vamos nos concentrar em apenas algumas das atitudes mais obscuras que garantiram ao Google seu domínio ao longo dos anos.

O resumo do caso

A versão resumida é que, de acordo com a ação judicial, o Google passou a última década dominando sistematicamente os dois lados do mercado de publicidade: fez acordos que nem anunciantes nem donos de sites poderiam recusar e, quando isso não deu certo, os obrigou a aceitar.

A empresa então usou seu papel descomunal em ambos os mercados para extrair bilhões de dólares dos participantes envolvidos, construindo seu império de anúncios às custas do restante da internet. Mas, para entender isso, precisamos entender primeiro como funciona o negócio de propaganda na internet.

Entendendo os anúncios online

O resumo da coisa toda está neste gráfico. Não entendeu nada? Pois é, parece coisa de maluco, então vamos explicar direitinho.

O que você precisa saber é que os grandes editores da web — o nome técnico de qualquer site na web com espaço publicitário para vender, da CNN ao New York Times, passando pelo Gizmodo — dependem de um intermediário específico chamado servidor de anúncios para ajudá-los a obter o maior retorno (dinheiro de propagandas) para seu investimento (espaço para publicidade).

É bem difícil explicar como os preços são definidos, mas o que você precisa saber é que os editores geralmente contam com apenas um servidor de anúncios para gerenciar cada um dos espaços reservados para publicidade de seus sites — e eles ficam com esse servidor por um longo período, porque mudar para um novo pode interromper o fluxo de dinheiro de propaganda necessário para pagar as contas e os funcionários.

Uma das principais tarefas de um servidor de anúncios é obter informações relevantes sobre um determinado visitante para que um anúncio possa ser direcionado a eles.

Por exemplo, quando estou visitando um site sobre, digamos, gatos que usam coleiras, os rastreadores dessa página coletam certos identificadores que são exclusivos do meu computador ou telefone. Esse conjunto de dados normalmente é combinado com outros dados de fornecedores independentes para dar aos anunciantes uma imagem melhor de quem eu sou e dos anúncios que “desejo�visualizar.

O conjunto de dados resultante é transmitido para o que é conhecido como ad exchange. Basicamente, as ad exchanges funcionam como câmaras de leilões, onde os anunciantes podem literalmente dar lances para um determinado pedaço de espaço publicitário, como os que estão no texto que você está lendo. E, assim como nos leilões da vida real, quem der o lance mais alto ganha o prêmio — neste caso, a possibilidade de exibir seu anúncio naquele determinado espaço do site.

Ah, e tudo isso acontece em uma fração de fração de segundo.

O domínio do Google

Em geral, os editores recorrem ao Google para fazer esse trabalho sujo por eles. Uma pesquisa recente descobriu que cerca de 90% dos principais editores usam o servidor de anúncios nativos do Google, chamado Google Ad Manager (ou GAM, para abreviar).

Enquanto isso, análises da empresa de tecnologia Datanyze mostram que o Ad Exchange de propriedade do Google, o DoubleClick, corresponde a mais de 55% do mercado de Ad Exchange. Para colocar isso em contexto, a maioria de seus concorrentes tem uma participação de mercado de um dígito. E aí está o problema.

Como chegamos aqui?

Quando o Google entrou pela primeira vez no mercado de ad exchange, lá em 2009, após adquirir a DoubleClick, a empresa estava enfrentando uma concorrência bastante acirrada de empresas como a Microsoft e, acredite se quiser, o Yahoo.

O Google teve que se livrar de sua posição de azarão e rápido — então a empresa aproveitou sua maior vantagem na época, que era sua ferramenta de compra de anúncios voltada para pequenas empresas, chamada Google Adwords.

O processo aponta que os números da própria empresa na época estimavam que cerca de 250 mil pequenas empresas — pense em restaurantes, médicos, encanadores, eletricistas — nos Estados Unidos estavam pagando ao Google uns trocados para tentar comprar em um espaço publicitário ao lado dos resultados de busca, que vinha crescendo. Há quem diga que a busca do Google é um monopólio desde 2005.

Na década seguinte, o nome mudou de Adwords para simplesmente “Google Ads� e o número de clientes explodiu: em 2013, segundo o processo, havia cerca de 2 milhões de anunciantes usando o serviço. Hoje, bem, os números falam por si.

Pouco tempo depois do lançamento da dupla de ad exchange e servidor de publicidade do Google, a empresa mudou suas políticas para que esses incontáveis ​​pequenos anunciantes também fossem obrigados a usar esses dois serviços. E hoje, milhões e milhões de empresas que dependem dos anúncios do Google ainda são obrigadas a negociar na ad exchange do Google, sem nenhuma ferramenta alternativa para usar.

Como diz o processo:

O Google Ads […] tinha poder de mercado sobre seus pequenos anunciantes porque eles quase sempre usam uma ferramenta por vez ao fazer lances por espaços publicitários. Ao decidir qual ferramenta de compra de anúncios usar, a maioria dos anunciantes escolheu o Google porque era a única maneira de comprar anúncios na busca e exibi-los na rede da empresa.

Sem alternativas

Geralmente, as ferramentas de compra de anúncios fazem um percurso por várias exchanges para permitir que os anunciantes deem lances no maior espaço publicitário pelo melhor preço possível — como era de se esperar em um mercado competitivo.

Mas, como mostra o processo, as ferramentas do Google para anunciantes exigem que qualquer pessoa que tente comprar espaço publicitário na vasta Rede de Display do Google use exclusivamente a exchange da empresa — mesmo que as alternativas de terceiros estejam oferecendo acesso a espaços de anúncios idênticos por um preço menor.

Embora as especificidades estejam censuradas no processo, ele afirma que o Google publicou documentos internos já em 2012, mostrando que a empresa impôs essas restrições “com o objetivo de excluir a concorrência”.

“Como mostram os documentos internos do Google, ao unir seu servidor de anúncios com seu poder de mercado no lado do comprador, o Google evitou que os clientes mudassem para servidores de anúncios concorrentes e rapidamente conquistou o resto do mercado� diz o processo.

Nos anos seguintes, acrescenta, a empresa “fechou de vez�os servidores de anúncios com os quais competia anteriormente. Mesmo quando o Google ofereceu acesso a outras exchanges por meio de seus produtos, como fez em 2016, a empresa “restringiu significativa e intencionalmente�a forma como esses leilões eram encaminhados, conforme o processo.

Fica ainda mais desagradável quando você considera como os editores foram forçados a responder. Se uma grande rede de notícias (como, digamos, a CNN) quisesse um pedaço dessa torta de publicidade super lucrativa, o Google habilmente exigia que esses editores usassem a mesma tecnologia de anúncios proprietária. Uma das principais maneiras pelas quais a empresa mudou isso foi programar sua exchange de modo que quaisquer lances feitos só aparecessem para editores que licenciavam o novo servidor da empresa, de acordo com o processo.

Como os editores geralmente usam um único servidor por vez, e como o Google tinha acesso a um enorme número de anunciantes, dá para imaginar por que ele se tornou uma escolha popular. Conforme relatado pelo Wall Street Journal em 2019, o Google tinha acesso a uma quantia gigantesca de verbas de publicidade, e a exchange da empresa era a única maneira de obter acesso total a ela.

E, como afirma o processo, quando esses editores foram forçados a usar o servidor do Google, eles foram “impedidos de acessar e compartilhar informações” sobre seu inventário de anúncios (os lugares de seus sites onde eles mostram propagandas) em qualquer exchange que não fosse do Google. Portanto, segundo o processo, mesmo que eles quisessem vender seus espaços publicitários por meio de outro serviço, o Google efetivamente disse a eles que isso não era uma opção.

Possível conluio com o Facebook

Outro termo da moda nos anúncios digitais é o “header biddingâ€? Não importa muito como isso funciona — em poucas palavras, era uma técnica adotada por volta de 2014 por fornecedores independentes de tecnologia de anúncios, em parte, para ficar em pé de igualdade com o Google.

Ao colocar um fragmento de código em uma determinada página da web, os editores foram capazes de direcionar o navegador de uma pessoa para acessar várias exchanges diretamente, contornando o jardim murado do servidor de anúncios do Google. Isso significava que os editores tinham mais acesso às exchanges, essas exchanges tinham mais acesso ao inventário de espaços publicitários e ninguém precisava pagar ao Google para ter esse acesso.

“Com o header bidding, os editores viram sua receita de anúncios aumentar da noite para o dia, simplesmente porque as exchanges podiam competir� afirma o processo. Naturalmente, o Google estava (supostamente) chateado. E o Google ficou ainda mais (supostamente) chateado em 2017, quando outro gigante da tecnologia, o Facebook, anunciou que começaria a trabalhar com editores usando este sistema.

É aqui que entra todo o escândalo de “conluio”. De acordo com as investigações do procurador-geral do Texas, o Facebook não adotou o header bidding para competir com o Google, mas sim para “atrair o Google” e forçar um acordo.

E aparentemente funcionou: no ano seguinte, as duas empresas supostamente chegaram a um acordo de que o Facebook iria “reduzir” seu negócio de header bidding e, em vez disso, encaminhar esse negócio de publicidade para a plataforma de anúncios do Google. Em troca, o Google prometeu que a Facebook Audience Network (FAN) — seu produto de veiculação de anúncios de terceiros sobre o qual você pode ler tudo aqui — obteria certas vantagens em relação a outras plataformas, de acordo com o processo.

Resumindo: de acordo com a investigação da procuradoria-geral do Texas, o Facebook prometeu reduzir o header bidding e, em troca, o Google deixou o Facebook fazer (e ganhar) mais leilões.

Isso também importa para quem usa adblock

Quando uma empresa controla a maior parte do mercado de anúncios online, ela pode ter grandes ramificações offline. De acordo com o processo, o Google usa seu domínio do mercado para extrair uma “comissão muito alta dos investimentos em publicidade�que fluem pela web. E embora a porcentagem exata esteja censurada no processo, aparentemente as taxas cobradas eram altas o suficiente “que nem mesmo o Google�teria como justificar internamente a cobrança.

Podemos não saber ao certo qual é o “imposto” exato do Google, mas conhecemos o chamado “imposto adtech”: os analistas estimaram em 2019 que cerca de 30 centavos de cada dólar gasto em publicidade online vai para intermediários de adtech como o Google — e esse número, que se traduz em bilhões de dólares por ano, não deve cair tão cedo.

Quando esses custos aumentam, os anunciantes podem sentir o impacto primeiro, mas blogs e sites de notícias — incluindo o que você está lendo agora — acabam sofrendo também. Somos forçados a colocar propagandas para recuperar o dinheiro perdido. Quando isso não funciona, os editores apelam para títulos clickbait de baixa qualidade e torcem para dar certo. Enquanto isso, a internet vai ficando feia, pesada, difícil de usar, tudo porque um ecossistema todo foi feito para beneficiar apenas uma empresa.

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????? ????£»??????£»??? | //emiaow553.com/google-processado-antitruste-anuncios-online/ //emiaow553.com/google-processado-antitruste-anuncios-online/#respond Thu, 17 Dec 2020 17:42:04 +0000 //emiaow553.com/?p=368615 O Genius Media Group alega que o Google conseguiu alcançar quase um monopólio com seu mercado de publicidade.

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O Genius Media Group juntou-se à longa lista de entidades que estão processando o Google por violações da legislação antitruste. O anúncio foi feito na noite de quarta-feira (16) e está relacionado às práticas de venda de anúncios da gigante de buscas.

No processo, o Genius Media Group — dono dos sites de letras de música e anotações Genius e RapGenius — alega que o Google conseguiu alcançar um quase monopólio com seu mercado de publicidade “erguendo uma ponte com pedágio entre sites e anunciantes e cobrando um alto preço pela passagemâ€?

“Especificamente, o Ad Server do Google — o software ou código que os publishers usam para tomar decisões críticas sobre o conteúdo de publicidade — impõe regras anticompetitivas e uma conduta que distorcem artificialmente os canais pelos quais os sites vendem seu inventário de veiculação de anúnciosâ€? diz o processo.

Apresentado como uma ação coletiva, o caso provavelmente atrairá outras empresas que questionam a forma como o servidor de anúncios funciona — uma má notícia para o Google, já que a lista é bastante longa.

Empresas com resultados de pesquisa especializados, incluindo Amazon, Tripadvisor e Yelp, há muito afirmam que o algoritmo do Google é feito sob medida para priorizar seus próprios produtos na pesquisa, o que significa que os concorrentes devem aceitar tráfego menor ou desembolsar muito dinheiro para conseguir competir com o Google nos resultados de pesquisa.

O caso é apenas o mais recente problema antitruste do Google. No início da quarta-feira (16), uma coalizão de estados liderada pelo procurador-geral do Texas Ken Paxton anunciou um processo antitruste visando a conduta do Google no mercado de tecnologia de publicidade, alegando que a empresa abusou “repetidamente” de seu poder de monopólio para controlar a forma como os anúncios online são cobrados e “engajados em conspirações do mercado para fraudar leilõesâ€?

Esse caso é diferente de um outro processo antitruste movido contra o Google em outubro pelo Departamento de Justiça e 11 procuradores-gerais republicanos, no qual a empresa é acusada de firmar contratos de exclusividade com fabricantes de smartphones Android para que os dispositivos venham com o mecanismo de pesquisa do Google pré-carregados por padrão.

E a festa está apenas começando: como foi relatado recentemente, uma segunda coalizão de estados liderada pelo procurador-geral democrata do Colorado, Phil Weiser, aparentemente está preparando um processo antitruste contra o Google que alegará que a empresa mudou sua infraestrutura de pesquisa, prejudicando certos rivais que oferecem resultados de busca especializados. Segundo o site Politico, a denúncia pode ser apresentada já nesta quinta-feira (17).

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?? ??? ???£»?? ???£»??? ??? //emiaow553.com/facebook-processo-antitruste-whatsapp-instagram/ //emiaow553.com/facebook-processo-antitruste-whatsapp-instagram/#respond Wed, 09 Dec 2020 13:22:00 +0000 //emiaow553.com/?p=368019 Procuradores-gerais dos EUA provavelmente tentarão convencer um juiz a forçar o Facebook a se desfazer de alguns de seus ativos comerciais.

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Atualização em 09/12/2020, às 17h45:
O New York Times confirmou que a ação antitruste foi apresentada no Distrito de Columbia pelo Federal Trade Comission (FTC) e mais de 40 procuradores-gerais nesta quarta-feira (9). Eles pedem que o Facebook divida o Instagram e o WhatsApp, além de solicitar novas restrições em acordos futuros. “Por quase uma década, o Facebook tem usado seu domínio e poder de monopólio para esmagar rivais menores e extinguir a competição, tudo às custas dos usuários� afirmou a procuradora-geral de Nova York Letitia James, que tem liderado as investigações sobre a empresa de Zuckerberg.

Abaixo, o texto originalmente publicado:

Mais de 40 procuradores-gerais e o governo dos EUA estão se preparando para desafiar o Facebook com um processo antitruste nesta quarta-feira (9).

De acordo com a Reuters, o processo alegará que o Facebook utilizou táticas anticompetitivas para comprar ou neutralizar seus rivais e fortalecer seu domínio de mercado, especificamente com a compra do aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram e do serviço de mensagens WhatsApp.

Três pessoas familiarizadas com o processo disseram ao Washington Post sob condição de anonimato que a coalizão bipartidária de procuradores-gerais, liderada por Letitia James de Nova York, provavelmente tentará convencer um juiz a forçar o Facebook a se desfazer de alguns de seus ativos comerciais para reduzir preocupações em relação à concorrência nas redes sociais.

O processo ocorre meses depois que a Federal Trade Commission (FTC) iniciou uma investigação sobre as supostas práticas anticompetitivas da empresa, há mais de um ano. No final de 2019, a investigação terminou com o Facebook pagando uma multa recorde de US$ 5 bilhões pelo manuseio incorreto de milhões de dados pessoais de usuários no escândalo da Cambridge Analytica.

Mesmo assim, alguns críticos lamentaram o fato de a punição não ter sido o suficiente, com vozes notáveis ​​como a senadora de Massachusetts, Elizabeth Warren, pedindo processos antitruste para dividir o Facebook e outras grandes empresas de tecnologia.

O Facebook há muito afirma, por sua vez, que as compras de subsidiárias menores não impedem a capacidade dos concorrentes de prosperar.

“Um cenário fortemente competitivo existia na época de ambas as aquisições e existe hoje� disse o porta-voz da empresa, Chris Sgro, em um comunicado em outubro. “Os reguladores revisaram minuciosamente cada acordo e, com razão, não viram nenhum motivo para impedi-los na época�

O processo marcaria a segunda grande ação antitruste no setor de tecnologia dos Estados Unidos em apenas alguns meses. Em outubro, o Departamento de Justiça e 11 estados entraram com uma queixa similar contra o Google, argumentando, entre outras coisas, que seu próprio aplicativo de busca pré-instalado em todos os telefones Android interferia na capacidade de concorrência de outros mecanismos de pesquisa.

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??????? 10?? ?? ??? ??£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/lg-terceirizar-smartphones-basicos-intermediarios/ //emiaow553.com/lg-terceirizar-smartphones-basicos-intermediarios/#respond Tue, 08 Dec 2020 15:01:17 +0000 //emiaow553.com/?p=367952 Após 22 trimestres consecutivos de prejuízo operacional, a LG vai investir em ODMs para suas linhas de aparelhos básicos e intermediários.

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A LG vem perdendo espaço no mercado de smartphones há um tempo. Segundo a Reuters, após 22 trimestres seguidos de prejuízo operacional nesse segmento, a empresa sul-coreana decidiu apostar em uma nova estratégia.

Ciente de que suas maiores concorrentes são as fabricantes chinesas, como Huawei e Xiaomi, a LG vai seguir o mesmo caminho que elas e investir na produção de design original, ou ODM, para suas linhas de aparelhos básicos e intermediários. Isso significa que uma empresa terceirizada será responsável pelo design e produção dos smartphones, e a LG vai apenas incluir sua marca no produto final.

De acordo com a declaração de uma porta-voz da empresa à agência de notícias, outras medidas também foram adotadas para lidar com o prejuízo. Alguns cargos de pesquisa e produção foram extintos, por exemplo, enquanto outros foram reorganizados. Com a terceirização dos aparelhos básicos e intermediários da marca, a LG pretende se dedicar agora aos smartphones premium.

Conforme apontado pela Reuters, a LG chegou a conquistar um lugar entre as 3 maiores empresas no mercado global de smartphones em 2013. Porém, no terceiro trimestre deste ano, a marca não está nem entre as sete primeiras do ranking, perdendo espaço para Huawei, Xiaomi, Oppo e Vivo, de acordo com a a empresa de pesquisa Counterpoint.

Parece que a LG ainda tem um longo caminho pela frente caso queira competir com as gigantes chinesas. Tom Kang, analista da Counterpoint, afirmou à Reuters que “mesmo se a LG terceirizar seus produtos, sem uma habilidade de marketing, ela não poderá ganhar de empresas chinesas que já são boas no que fazem�

[Reuters]

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????? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/reino-unido-orgao-antitruste-fiscalizar-empresas-tecnologia/ //emiaow553.com/reino-unido-orgao-antitruste-fiscalizar-empresas-tecnologia/#respond Sat, 28 Nov 2020 13:06:12 +0000 //emiaow553.com/?p=367288 Reino Unido anunciou que vai criar um órgão antitruste para fiscalizar gigantes da tecnologia, como Google e Facebook.

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Na sexta-feira (27), o governo do Reino Unido anunciou que vai criar um órgão antitruste para fiscalizar gigantes da tecnologia. Batizado de Digital Markets Unit (DMU), a divisão foi criada pelo Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esportes e tem como objetivo garantir que consumidores, pequenos negócios e veículos de notícias não sejam prejudicados pelas decisões tomadas por esses monopólios.

Em seu site, o governo explica que a decisão é uma resposta a um relatório apresentado em 1º de julho deste ano pelo Competition and Markets Authority (CMA) sobre o mercado de plataformas online e publicidade digital. Ainda segundo o documento oficial, o novo órgão vai reforçar “um novo código para governar o comportamento de plataformas que dominam o mercado atualmente, como Google e Facebook�

Isso significa que as grandes empresas de tecnologia terão que ser mais transparentes em relação a seus serviços e sobre como utilizam os dados dos consumidores. Em relação à publicidade, o novo órgão também poderá exigir que as companhias ofereçam a oportunidade de os consumidores escolherem se querem receber anúncios personalizados ou não. Elas também não poderão impor restrições aos consumidores de forma a dificultar que eles utilizem plataformas rivais – algo que tem sido motivo de conflito entre a Apple e outras empresas, por exemplo.

De acordo com o comunicado, o DMU começará a operar a partir de abril de 2021. O governo diz que o órgão terá poder suficiente para suspender, bloquear e reverter qualquer decisão feita por gigantes da tecnologia, conforme aponta a CNBC. Caso alguma irregularidade seja identificada, o DMU também poderá agir de acordo para garantir que as empresas cumpram com as leis, o que inclui aplicar multas quando necessário.

Enquanto isso, as empresas continuam enfrentando uma série de acusações antitruste tanto nos Estados Unidos como em outras partes do mundo. Um relatório recente apresentados por um subcomitê do Judiciário da Câmara dos EUA inclusive recomenda que Apple, Facebook, Google e Amazon sejam divididas para tornar o mercado mais competitivo.

[CNBC, Axios]

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?????: ??? ????, ??? ???? ???? ??! //emiaow553.com/epic-spotify-basecamp-coalizao-contra-apple/ //emiaow553.com/epic-spotify-basecamp-coalizao-contra-apple/#respond Thu, 24 Sep 2020 22:50:56 +0000 //emiaow553.com/?p=362267 Já faz um tempo que as políticas da App Store da Apple vêm irritando muitos desenvolvedores. O Basecamp já reclamou, o Spotify já reclamou, e, ao longo das últimas semanas, a Epic entrou em uma briga épica, com o perdão do trocadilho, com trocas de acusações, processos, drama jurídico e muito mais. Agora, todas elas […]

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Já faz um tempo que as políticas da App Store da Apple vêm irritando muitos desenvolvedores. O Basecamp já reclamou, o Spotify já reclamou, e, ao longo das últimas semanas, a Epic entrou em uma briga épica, com o perdão do trocadilho, com trocas de acusações, processos, drama jurídico e muito mais. Agora, todas elas e mais algumas se juntaram em um grupo para reivindicar novas políticas das lojas de aplicativos.

A Coalition for App Fairness (“coalizão para justiça para aplicativos”, em tradução livre) une as três empresas citadas mais Match (dona do Tinder e do OkCupid), Tile, Blix e Deezer. O grupo se posiciona contra três coisas:

  • a taxa de 30% que a Apple cobra sobre transações nos aplicativos do iOS e na App Store — também conhecida como “imposto do Apple”;
  • a ausência de uma loja concorrente para o iOS;
  • o controle da Apple sobre o iOS como forma de favorecer seus próprios serviços.

Esses três pontos já apareceram nas brigas passadas dessas empresas individualmente. A Epic Games entrou em colisão com a Apple ao tentar vender V-Bucks, a moeda do jogo Fortnite, diretamente aos usuários para não pagar a comissão da fabricante do iPhone, e também critica o fato de não poder colocar sua loja de jogos no iOS.

O Spotify entrou com processo por concorrência desleal na União Europeia por causa do Apple Music. O preço do Spotify na App Store é mais caro do que fora dela por causa das comissões cobradas, enquanto o Apple Music pode praticar livremente suas assinaturas, já que é da mesma empresa da loja. A companhia de streaming também já reclamou do recém-lançado pacotão de serviços Apple One.

E o Basecamp teve problemas com seu app de e-mail Hey: a Apple queria liberar atualizações apenas se ele incluísse vendas de seus planos pagos dentro do aplicativo, sobre as quais a empresa da maçã cobraria comissão.

O grupo lista dez princípios a serem incluídos nas políticas das lojas de aplicativos. De forma resumida, eles querem liberdade para outras lojas de apps, mais flexibilidade para seus modelos de negócios, acesso a informações técnicas e fim de uma série de práticas que eles consideram concorrência desleal. As empresas também alegam que a Apple recebe anualmente US$ 15 bilhões de receita só de comissões. A coalizão também tem um formulário para outras desenvolvedoras participarem.

O grupo é o mais recente passo de uma série de críticas contra a App Store nos últimos anos. A Apple também está passando por um escrutínio antitruste nos EUA e na União Europeia. Certamente, ter um grupo de empresas reclamando disso não ajuda a situação da companhia.

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?????? //emiaow553.com/apple-epic-games-loja-exclusiva/ //emiaow553.com/apple-epic-games-loja-exclusiva/#respond Sat, 22 Aug 2020 17:08:17 +0000 //emiaow553.com/?p=359791 Em um documento que foi registrado nesta sexta-feira (21), a Apple alega que a Epic Games pediu um “acordo especial” para contornar suas políticas de compra no aplicativo. De acordo com a CNBC, o ex-vice-presidente sênior da Apple, Phil Schiller, mas ainda ligado à empresa, disse que o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, pediu […]

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Em um documento que foi registrado nesta sexta-feira (21), a Apple alega que a Epic Games pediu um “acordo especial” para contornar suas políticas de compra no aplicativo. De acordo com a CNBC, o ex-vice-presidente sênior da Apple, Phil Schiller, mas ainda ligado à empresa, disse que o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, pediu “uma ‘side letter’ da Apple que criaria um acordo especial apenas para a Epic que mudaria fundamentalmente a maneira pela qual a Epic oferece aplicativos na plataforma iOS.â€?/p>

Além de permitir que seus usuários paguem diretamente à Epic, Sweeney também supostamente teria pedido permissão à Apple para lançar uma loja de aplicativos de terceiros para iPhones.

O documento também declara que a alegação da Epic Games de dano irreparável é “autoinfligida e o resultado de sua decisão de violar acordos” e que seu questionamento às políticas da App Store da Apple foi “orquestrado”. A Apple também argumenta que não é um monopólio, que não se envolveu em comportamento anticompetitivo e que não impediu que a Epic Games tivesse acesso a uma “instalação essencialâ€?ou ao iOS no iPhone e iPad.

De acordo com Sweeney, no entanto, a declaração da Apple de que a Epic tentou obter um acordo apenas para si mesma é enganosa. No início desta tarde, ele tuitou uma imagem completa do e-mail que enviou à Apple e que é mencionado no documento da empresa.

Tradução do tuíte: “A declaração da Apple é enganosa. Isso está no meu e-mail no documento da Apple, que está disponível publicamente. Eu disse especificamente no pedido da Epic aos executivos da Apple: ‘Esperamos que a Apple também disponibilize essas opções igualmente para todos os desenvolvedores iOS…'”

“Esperamos que a Apple também disponibilize essas opções igualmente para todos os desenvolvedores iOS� disse Sweeney perto do final do quarto parágrafo. Embora seja interesse da Epic Games negociar um pagamento de comissão mais baixo para a Apple ou a possibilidade de colocar sua própria loja em dispositivos iOS, parece que Sweeney deixa claro que deseja as mesmas opções disponíveis para todos os desenvolvedores, não apenas para sua empresa.

A Epic Games anunciou no início desta semana que a Apple havia comunicado que encerraria sua conta de desenvolvedor e a cortaria de todas as ferramentas de desenvolvimento para iOS e Mac. Ela também disse que a Apple estava retaliando a empresa por desafiar as políticas da App Store — políticas às quais Sweeney se opõe abertamente há algum tempo.

Mas a afirmação da Apple de que a Epic está se exibindo parece ter seu fundo de verdade. A Epic anunciou hoje que vai realizar um torneio chamado â€?a href="//www.pcgamer.com/epic-games-free-fortnite-cup-time-apple/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Free Fortnite Cupâ€?que dará aos vencedores prêmios no jogo, como uma skin ‘Tart Tycoon’ (Tart Tycoon é o novo avatar da do Fortnite para a Apple, aparentemente). Os melhores jogadores podem ganhar um notebook gamer Alienware ou um tablet Samsung Galaxy.

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??? ??? ?????? ???? ????£»??????? //emiaow553.com/google-palavras-proibidas-processo-antitruste/ //emiaow553.com/google-palavras-proibidas-processo-antitruste/#respond Fri, 07 Aug 2020 21:57:39 +0000 //emiaow553.com/?p=358921 O site Markup obteve memorandos internos do Google, que datam no mínimo de 2019, com listas de palavras que os funcionários nunca deveriam usar para não criar problemas entre a empresa e os reguladores antitruste. Em vez de dizer “vamos arrancar a carne dos ossos do Yelp e jogar sua carcaça em nossos resultados de […]

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O site Markup obteve memorandos internos do Google, que datam no mínimo de 2019, com listas de palavras que os funcionários nunca deveriam usar para não criar problemas entre a empresa e os reguladores antitruste.

Em vez de dizer “vamos arrancar a carne dos ossos do Yelp e jogar sua carcaça em nossos resultados de pesquisa“, por exemplo, os funcionários deveriam dizer que “os usuários escolhem nossos produtos e serviços porque nossos produtos e serviços são excelentes, não porque os forçamos a isso“.

“Suponha que cada documento que você gerar, incluindo e-mail, será visto pelos reguladores� diz uma das “recomendações práticas�em um memorando obtido pelo Markup.

“Não pretendemos ‘esmagar’, ‘matar’, ‘ferir’, ‘bloquear’ ou fazer qualquer outra coisa que possa ser percebida como má ou injustaâ€? continua, acrescentando: “Em um episódio que ficou famoso, a Microsoft teve problemas quando um de seus funcionários ameaçou ‘cortar o suprimento de ar do Netscape’â€?

Sufocar a concorrência, pelo menos metaforicamente, talvez esteja na lista de termos desencorajados pelo Google.

Você pode ser mau. Só não pode deixar isso na cara para ser processado. Por exemplo: “Market share�é um termo proibido, porque essa é uma frase que o FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA) está de olho; “Preferência do usuário pela Pesquisa Google�está liberado.

Esse documento, datado de agosto de 2019, teria sido distribuído internamente meses depois de UE aplicar uma terceira multa antitruste ao Google, elevando o total para cerca de US$ 9,6 bilhões.

O Wall Street Journal informou que o Departamento de Justiça dos EUA e os procuradores-gerais dos estados estão preparados para abrir processos antitruste contra o Google nos próximos meses, provavelmente por causa do domínio da empresa no setor de publicidade online.

Embora, infelizmente, uma boa parte da recente audiência antitruste do Congresso tenha se concentrado em viés contra conservadores, e-mails de campanhas de marketing indo parar no spam e algumas discussões sobre o uso de máscaras — distrações que infelizmente deixaram muitas mentiras serem ditas sem contestação ​â€?#8211; o comitê analisou e-mails que confirmaram que os executivos do Google tinham tentado dominar os serviços de busca do MySpace, do Yelp e da Booking.com, e que a compra do YouTube foi, em parte, uma tentativa de eliminar o Yahoo.

Se você ainda está se perguntando por que Sundar Pichai sempre parece que está lendo um texto gerado por uma inteligência artificial do Google, agora você sabe: ele está seguindo a cartilha para não cavar sua própria cova legislativa.

O Gizmodo entrou em contato com o Google e atualizará este texto se recebermos uma resposta.

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?????? ??£»??? ??- ???? ????? //emiaow553.com/uniao-europeia-investigacao-fitbit-google/ //emiaow553.com/uniao-europeia-investigacao-fitbit-google/#respond Thu, 30 Jul 2020 21:12:44 +0000 //emiaow553.com/?p=358338 No final do ano passado, o Google decidiu investir US$ 2,1 bilhões para comprar a Fitbit. Quase imediatamente depois, houve dúvidas sobre se o acordo podia ser enquadrado como monopólio de dados. Agora, segundo a Reuters, a União Europeia está pronta para iniciar na próxima semana uma investigação antitruste em larga escala sobre o acordo. […]

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No final do ano passado, o Google decidiu investir US$ 2,1 bilhões para comprar a Fitbit. Quase imediatamente depois, houve dúvidas sobre se o acordo podia ser enquadrado como monopólio de dados. Agora, segundo a Reuters, a União Europeia está pronta para iniciar na próxima semana uma investigação antitruste em larga escala sobre o acordo.

Há meses a UE manifesta preocupação com uma possível fusão entre Google e Fitbit. Em fevereiro, o Conselho Europeu de Proteção de Dados alertou que o acordo apresentava um grande risco à privacidade. No início deste mês, o Google fez um esforço de última hora para salvar o negócio do escrutínio da UE: uma promessa legal de que não usaria os dados de saúde do Fitbit para a segmentação de anúncios.

O fato de a UE parecer determinada a prosseguir com um inquérito provavelmente indica que os reguladores não compraram essa história. De acordo com a Reuters, a Comissão Europeia deve anunciar oficialmente sua investigação em 4 de agosto e provavelmente terá quatro meses para analisar como os dados são usados ​​em relação aos cuidados de saúde.

Este pode ser um momento ruim para o Google. O prazo para fechar o acordo é 1º de novembro. Se você fizer as contas, uma investigação de quatro meses começando em 4 de agosto passará além dessa data. Esse prazo, de acordo com a Motley Fool, poderia ser estendido para 1º de maio de 2021, mas, a essa altura, o Google teria que desembolsar US$ 250 milhões a mais por causa de uma comissão de desmembramento.

E a União Europeia não é a única que não acredita que essa compra é uma boa ideia. O Departamento de Justiça dos EUA e as autoridades australianas também estão analisando o acordo.

Do ponto de vista de aparelhos vestíveis, os chamados wearables, faz sentido que o Google interesse em comprar o Fitbit. Vamos falar a verdade: o Wear OS é uma porcaria, tem sido assim há muito tempo e não mostra sinais de que ele vai deixar de ser em um futuro próximo.

A Fitbit também tem tido dificuldades nos últimos anos. Depois de comprar a Pebble, seu smartwatch Ionic não foi um sucesso e, apesar de ter tido mais sucesso com o Versa, isso não impediu que continuassem a sair reportagens de que a Fitbit estava procurando um comprador após as vendas do Versa Lite decepecionarem.

Juntando isso com o interesse do Google no que ele chama de “computação ambiental” e um investimento recente na tecnologia vestível da Fossil, dá para entender que a compra do Fitbit seria a maneira mais rápida de competir com a Apple, Samsung, Huawei e Xiaomi.

Além disso, você sabe, a Fitbit tem esses dados de saúde saborosos e suculentos. Os rastreadores e relógios inteligentes podem monitorar tudo, desde batimentos cardíacos, sono, atividades e saúde reprodutiva (e sim, isso pode incluir quando você faz sexo). E, desde o início da pandemia, a Fitbit está até tentando ver se seus dispositivos podem detectar o COVID-19 com antecedência.

Grupos de privacidade e proteção ao consumidor têm manifestado desde o início que o acordo apenas fortaleceria o domínio do Google sobre coisas como pesquisa, publicidade e dados do consumidor. Os dados de saúde, em particular, são valiosos e altamente sensíveis.

Não inspira confiança o fato de que, logo após o anúncio do acordo, o Google tenha acumulado milhões de dados de saúde das pessoas sem seu consentimento ou conhecimento por meio de um programa chamado “Project Nightingale”. (Embora, para ser justo, seja necessário lembrar que o Fitbit também lucra com seus dados de saúde desde muito antes do acordo do Google.)

Sinceramente, se esse acordo fracassar, não vai ser um grande problema para o Google. No máximo, isso vai atrasar seu plano para wearables, seja ele qual for. Para a Fitbit, a situação é mais delicada. De qualquer forma, pode levar meses até que saibamos o que vai acontecer. Enquanto isso, é melhor não ficar na expectativa por um Pixel Watch.

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?????? ?? ???£»????? ??? ?? ?? //emiaow553.com/facebook-china-dinheiro-congresso-americano/ //emiaow553.com/facebook-china-dinheiro-congresso-americano/#respond Wed, 29 Jul 2020 23:10:50 +0000 //emiaow553.com/?p=358287 Qualquer pessoa que esteja acostumada a cobrir o mundo maluco da política e das empresas de tecnologia provavelmente tem alguma ideia sobre o que acontecerá na grande audiência antitruste desta quarta-feira (29). Alguns acham que o patrimônio líquido de Jeff Bezos se tornará parte do debate. Tim Cook será questionado sobre a mão pesada da […]

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Qualquer pessoa que esteja acostumada a cobrir o mundo maluco da política e das empresas de tecnologia provavelmente tem alguma ideia sobre o que acontecerá na grande audiência antitruste desta quarta-feira (29). Alguns acham que o patrimônio líquido de Jeff Bezos se tornará parte do debate. Tim Cook será questionado sobre a mão pesada da Apple sobre o ecossistema de aplicativos móveis. E não importa o que aconteça, Mark Zuckerberg será o americano mais orgulhoso que ele consegue ser.

Fazer com que uma vitória para o Facebook signifique uma vitória para a segurança nacional contra uma nação estrangeira que está na linha de fogo do presidente atualmente no cargo é uma escolha arriscada, mas não é novidade.

Ele usou a mesma estratégia na defesa da sua criptomoeda Libra. Ele usou a mesma estratégia para denunciar o gigante rival da mídia social TikTok — o CEO do TikTok, Kevin Mayer, criticou o Facebook por ataques à empresa “disfarçados de patriotismo e projetados para pôr um fim à nossa presença nos EUA”. Ele usou isso para argumentar contra os pedidos para “dividir” sua empresa.

Mas nos bastidores, o Facebook conseguiu ganhar bilhões de dólares na China, e mais devem vir por aí.

Embora os aplicativos e sites do Facebook sejam proibidos no país há mais de uma década, o Gizmodo encontrou provas de que a empresa passou os últimos dois anos silenciosamente projetando backdoors em sua plataforma de anúncios para dar às empresas chinesas aparentemente as mesmas habilidades de rastreamento e segmentação que nós conhecemos (e detestamos) aqui nos EUA.

E apesar do fato de que seus parceiros na região parecem não conseguir parar de brincar com os dados provenientes dos Estados Unidos, o Facebook — pelo menos nesse caso — parece estar colocando o lucro antes do patriotismo e da privacidade, mesmo que Zuck esteja dizendo ao Congresso tudo menos isso.

Quadro de um vídeo de 2019 do Facebook, se apresentando como “o futuro” do comércio eletrônico para marcas chinesas que buscam alcançar clientes no exterior. Captura de tela: Shoshana Wodinsky via QQ

O Facebook não se manteve necessariamente quieto ao tentar evitar sua proibição no continente.

Em 2017, ele tentou dar um jeitinho de lançar um aplicativo de compartilhamento de fotos para o país. Depois, tentou abrir uma incubadora de startups em Hangzhou, um centro de tecnologia do país e terra natal da gigante de tecnologia Alibaba. As autoridades locais imediatamente impediram. No ano passado, uma fonte sênior da empresa disse que não havia como invadir a China “no futuro próximo”.

Este ano, o Facebook confirmou que estava montando um escritório em Cingapura para ficar mais perto dos anunciantes locais. Desde então, o escritório recentemente expandido (e aprovado pelo governo) do Facebook em Hong Kong abriu vagas para funções como “evangelistas” da empresa para lançar produtos de publicidade do Facebook para pessoas “em toda a Grande China”.

Apesar das duras rivalidades com os aplicativos locais, o Facebook tem todo o direito de estar sedento por um país inteiro.

A empresa obtém quase 99% de sua receita com anúncios digitais e, embora os EUA sejam líderes no setor de gastos com anúncios, a China ocupa o segundo lugar, ainda que bem atrás. Até o final deste ano, os analistas esperam que os anunciantes nos EUA gastem pouco mais de US$ 134 bilhões em anúncios digitais, enquanto a espera-se que a China gaste um pouco mais de US$ 39 bilhões.

Mas US$ 39 bilhões ainda são US$ 39 bilhões, e o Facebook — como qualquer bom monopólio — fará o possível para conseguir um pedaço dessa torta por todos os meios necessários. E é aqui que o domínio esmagador da empresa no solo dos EUA é útil.

Como o New York Times apontou ao discutir as ambições da empresa na região no ano passado, marcas chinesas — como, digamos, a gigante dos jogos Tencent — que desejam alcançar o público dos EUA recorreram ao Facebook para fazer isso. Como resultado, o Facebook se posicionou entre as 10 maiores empresas de internet da China, apesar de seu CEO (aparentemente) estar entre os maiores críticos ao país.

Obviamente, como as plataformas do Facebook são proibidas em seu país, os anunciantes na China que procuram atingir um público ocidental não têm muita experiência no próprio Facebook. E como o ecossistema de anúncios digitais na China é ainda pior que o dos EUA, eles podem não ter muita experiência na compra de algum espaço de anúncio de uma empresa ocidental.

É por isso que o Facebook trabalha com um punhado de anúncios digitais locais e gigantes de dados para atuar como elos de ligação entre os bolsos chineses e o feed de notícias do Facebook. A Meetsocial, uma empresa que apareceu em uma reportagem do Times em 2019, é uma delas, mas existem alguns outros nomes familiares detalhados em um site pouco conhecido para anunciantes da região que o Facebook registrou em 2016.

Página do Facebook oferece cupons no valor de mais de US$ 2.200, para que pequenas e médias empresas chinesas possam anunciar na plataforma durante a pandemia. Captura de tela: Shoshana Wodinsky/Gizmodo

De acordo com o site do Facebook, uma dessas empresas é a Cheetah Mobile, com sede em Pequim, que você deve conhecer por estar envolvida em uma série de fraudes relacionadas a anúncios desde 2018 antes de ser finalmente excluída da loja do Google Play no início deste ano.

Após os escândalos de 2018, a Cheetah disse aos investidores — e ao público — que o Facebook havia cortado os laços com ela; mas em um documento mais recente, observou que, na verdade, era capaz de continuar comprando e vendendo anúncios através da plataforma usando uma subsidiária, a HK Zoom, que havia sido adquirida alguns anos antes:

Em dezembro de 2018, o Facebook suspendeu as colaborações publicitárias conosco. A suspensão não afeta nosso papel como revendedor de publicidade no Facebook por meio da HK Zoom, uma subsidiária nossa. O motivo citado pelo Facebook foi que certos aplicativos de nossa empresa não estavam em conformidade com as políticas do Facebook.

A empresa acrescentou que uma análise subsequente das políticas da Cheetah pelo Facebook constatou que “[seu] manuseio de dados de usuários do Facebook é compatível com os requisitos relevantes de proteção de dados nas políticas relevantes do Facebookâ€? acrescentando que, apesar disso, “o Facebook não retomou a colaboração conosco”. Apesar dos supostos laços cortados, o Facebook ainda anuncia a marca Cheetah no topo de sua página de parceria chinesa, e a Cheetah ainda se denomina como um “Agente Autorizado do Facebook”.

Além desses “revendedores autorizados” como Cheetah, o Facebook também trabalha com uma equipe rotativa de parceiros locais menores — 22 deles até o momento, para ser exato — que se concentram em trabalhar com tipos específicos de pessoas que procuram comercializar, por exemplo, jogo , produtos bancários ou qualquer coisa adjacente ao comércio eletrônico.

E como a plataforma de veiculação de anúncios do Facebook é construída extraindo dados dos celulares dos consumidores e colocando-os nas mãos dos anunciantes, isso significa que essas empresas, supostamente, estão obtendo dados dos consumidores dos Estados Unidos ou de qualquer outro lugar em que os 2,6 bilhões de usuários globais do Facebook possam deixar seus registros digitais.

Em outras palavras, as parcerias do Facebook aqui podem implicar a empresa nas mesmas travessuras internacionais que fizeram o TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, ir parar em uma lista de observação federal, mesmo que o Facebook não mantenha nenhum de seus servidores de dados na China.

E mesmo que o Facebook tenha parado algumas de suas práticas de compartilhamento de dados para impedir que outra Cambridge Analytica acabasse em mais um escândalo, descobrimos que alguns desenvolvedores de aplicativos não dão a mínima quando o assunto é desrespeitar as regras do Facebook.

Enquanto isso, o Facebook parece especialmente ansioso para se apresentar como a resposta ao comércio internacional durante um período em que o assunto está altamente politizado. Recentemente, a empresa estabeleceu um programa ativo de subsídios, oferecendo US$ 2.254 em dólares em publicidade às empresas de Xangai atingidas pela pandemia de — observando que elas só podem ser elegíveis ao programa se fizessem negócios no exterior.

O Facebook não respondeu ao nosso pedido de comentário sobre seu relacionamento com a Cheetah Mobile ou suas parcerias com outras empresas chinesas.

Preocupações com nossos dados — válidas ou não — à parte, já vimos o dano real e tangível que ocorre ao permitir que anunciantes globais segmentem usuários no exterior.

Em março, pesquisadores da Universidade de Stanford encontraram meios de comunicação estatais chineses usando anúncios para direcionar o público de língua inglesa para suas páginas, onde eles deram sua própria visão agressivamente positiva sobre toda a pandemia. Também vimos propagandas sutis e não tão sutis em inglês.

E mesmo que o Facebook tente excluir todos os anúncios com desinformação, a rede já provou diversas vezes que fará um trabalho terrivelmente ruim.

Como Zuckerberg disse aos membros do Congresso na audiência antitruste: “A China está construindo sua própria versão da Internet focada em ideias muito diferentes e está exportando sua visão para outros países. Enquanto o Congresso e outras partes interessadas consideram como as leis antitruste apoiam a concorrência nos EUA, acredito que é importante manter os valores centrais de abertura e justiça que fizeram da economia digital da América uma força de empoderamento e oportunidade aqui e no mundo.�Mas pode ser que Zuckerberg não tenha mencionado outro valor central americano que parece estar guiando o Facebook neste momento: ganhe dinheiro.

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??????£»???? ??? ?? ??? ?? 15?£»??????,??????,???????? //emiaow553.com/audiencia-antitruste-gigantes-tecnologias-congresso-eua/ //emiaow553.com/audiencia-antitruste-gigantes-tecnologias-congresso-eua/#respond Wed, 29 Jul 2020 11:27:12 +0000 //emiaow553.com/?p=358207 O objetivo da audiência é determinar se empresas cresceram muito, muito rápido e em detrimento de rivais e consumidores menores.

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Após um atraso compreensível, uma mudança de local e alfinetadas de todos os lados, quatro dos magnatas de negócios mais conhecidos nos EUA devem explicar aos congressistas do país como exatamente eles se tornaram tão poderosos. Sim, é um grande acontecimento, e não apenas porque será a primeira vez que Jeff Bezos será interrogado pessoalmente pelo Congresso.

Mark Zuckerberg (Facebook), Tim Cook (Apple) e Sundar Pichai (Alphabet / Google) responderam anteriormente por suas infrações, reais ou imaginadas, perante uma variedade de órgãos governamentais. Algumas dessas audiências foram puro teatro político; outras levaram a multas pesadas, embora tenha saído barato.

O objetivo da audiência desta quarta-feira (29), no entanto, é determinar se essas quatro empresas, no valor total de cerca de US$ 5 trilhões — e ostensivamente gigantes da tecnologia em geral — cresceram muito, muito rápido e em detrimento de rivais e consumidores menores.

Como chegamos até aqui?

As investigações sobre possíveis ações antitruste contra a Amazon, Google, Facebook e Apple começaram há mais de um ano.

Anunciada por David N. Cicilline, democrata de Rhode Island e chefe do Subcomitê Antitruste da Câmara dos Representantes dos EUA, em 3 de junho de 2019, o objetivo da investigação não era apenas determinar se as gigantes da tecnologia estavam envolvidas em comportamento anticompetitivo, mas para discutir “se as leis antitruste existentes, as políticas de concorrência e os níveis atuais de aplicação das normas são adequados para tratar dessas questões� (Na humilde opinião deste repórter: não, eles não são.)

Entre lá e cá, a investigação de Cicilline reuniu cerca de 1,3 milhão de documentos comprovativos e resmas de depoimentos. Acredita-se que alguns deles serão revelados ao público pela primeira vez durante a audiência. De acordo com o Washington Post, “os parlamentares planejam produzir nos próximos meses um relatório, e alguns líderes partidários esperam que ele mostre que a indústria contornou as leis federais de concorrência”.

Jack Dorsey, do Twitter, vai estar lá?

Oi? Não.

Mas o representante rebublicano Jim Jordan escreveu uma carta convocando o homem.

Segundo o porta-voz de Cicilline: não.

Mesmo assim, é quase certeza que os republicanos vão falar de um suposto viés contra os conservadores nas mídias sociais como uma distração das questões antitruste em questão.

O deputado Matt Gaetz, membro do comitê, enviou uma carta ao Departamento de Justiça na segunda-feira exigindo uma investigação criminal sobre Zuckerberg por supostamente mentir ao Congresso em 2018 sobre o viés anti-conservador da moderação de conteúdo, então prepare-se para isso.

Você tem outras perguntas? Eu tenho outras coisas para fazer hoje.

Ok, ok. Como esses ricaços vão se livrar desta vez?

Bom, você tem razão, o histórico deles em sofrer consequências é menor do que o ideal.

Não podemos prever o futuro e as declarações desses CEOs estão sendo divulgadas aos poucos. No entanto, fontes disseram à Bloomberg que acreditam que a aposta de Zuckerberg dependerá de um apelo à xenofobia, argumentando essencialmente que qualquer enfraquecimento das empresas de tecnologia dos EUA fortalecerá necessariamente a posição das chinesas.

Historicamente, as gigantes da tecnologia frequentemente afirmavam ser um motor de inovação e crescimento econômico para o país e provavelmente continuarão a exibir essa alegada boa-fé, embora esses argumentos soem cada vez mais vazios a cada ano em que a indústria da tecnologia se consolida nos mesmos poucos monopólios.

Que tipo de sujeira o Comitê encontrou, afinal?

Que bom que você perguntou! Como mencionado, é provável que parte disso só apareça no dia, mas reportagens sugerem que pelo menos parte da ofensiva se concentrará na propensão que os gigantes da tecnologia têm para comprar ou roubar de empresas iniciantes menores.

Veja o Facebook, por exemplo, que usou sua vantagem financeira para comprar o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012 (no ano passado, o aplicativo arrecadou cerca de US$ 20 bilhões em receita publicitária).

Em seguida, ele implantou a segunda estratégia de “pegar emprestado” recursos para aprimorar o Instagram, como as “histórias” (Stories) que somem depois de um tempo e filtros de rosto do Snapchat, que tinha recusado duas vezes as ofertas de compra do Facebook.

A Amazon também tem sido acusada repetidamente de fazer engenharia reversa em produtos de concorrentes e de integrar imitações de concorrentes no pacote de nuvem de seu serviço de hospedagem na web, o Amazon Web Services.

Da mesma forma, alega-se que a empresa usa os dados de vendas de seu setor de comércio eletrônico para saber quais produtos lançar como versões genéricas de suas marcas, como a Amazon Basics.

Sem mencionar os bilhões de dólares em aquisições menos familiares que essas empresas fizeram para comprar tecnologia de back-end promissora ou para contratar talentos. Segundo a Crunchbase, os números de aquisições são:

Parece difícil argumentar que a compra de mais de 500 empresas não teria algum tipo de impacto na concorrência…

E isso nem sequer considera investimentos estratégicos, parcerias e as inúmeras outras maneiras pelas quais essas empresas se tornam inevitáveis.

E a Apple e o Google?

Espera-se que o Google enfrente um escrutínio sobre a mão de ferro com que controla a publicidade e as buscas �uma preocupação antitruste já compartilhada por 50 advogados-gerais que estão buscando um processo neste sentido.

É provável que a Apple responda pelas práticas de comissão da App Store, um jardim murado que atualmente cobra uma fatia de 30% nas receitas dos desenvolvedores, sendo a única maneira de instalar novos softwares nos dispositivos iOS.

Novamente, muito disso é especulação com base nas informações que temos e é provável que mais venha à tona durante a própria audiência.

Por que a Microsoft não estará lá?

Sinceramente, não tenho certeza e acho que ninguém sabe direito. Brad Smith, presidente da Microsoft, testemunhou perante o Comitê Antitruste, segundo reportagem do The Information. Ao que parece, seu depoimento envolvia as preocupações da empresa com a Apple. Mas, por qualquer motivo, a Microsoft conseguiu evitar essa situação em particular.

Devo saber alguma coisa sobre quem fará o interrogatório?

A governança realmente só funciona se você participar ativamente. Mas aqui estão os membros do Comitê Antitruste da Câmara.

  • David Cicilline (D-RI, Presidente)
  • Joe Neguse (D-CO, Vice-Presidente)
  • Hank Johnson (D-GA)
  • Jamie Raskin (D-MD)
  • Pramila Jayapal (D-WA)
  • Val Demings (D-FL)
  • Mary Gay Scanlon (D-PA)
  • Lucy McBath (D-GA)
  • Jim Sensenbrenner (R-WI, Ranking Member, o membro mais velho do comitê)
  • Matt Gaetz (R-FL)
  • Ken Buck (R-CO)
  • Kelly Armstrong (R-ND)
  • Greg Steube (R-FL)

Um fato preocupante, como apontou o Business Insider na semana passada, é que Sensenbrenner possui ações das quatro empresas, por um valor combinado de mais de US$ 98.000. Por razões inconcebíveis para mim, isso não é ilegal. E, neste momento, não parece que Sensenbrenner pretende se retirar da audiência.

Mas espera aí, eles não vão se aglomerar em uma grande sala em Washington, né? Até onde eu sei, a pandemia ainda não acabou.

Temos muita sorte. Não, eles não vão até Washington. A audiência será conduzida por software de teleconferência. Este ano está dando poucos motivos para comemorar, mas se tudo correr bem, a audiência virtual resultará em menos cortadas e pelo menos uma gafe no estilo SCOTUS (ou, aqui no Brasil, no melhor estilo Gilmar Mendes).

Minha aposta é que Bezos vai esquecer de desligar o microfone enquanto assiste pornô.

Bom, o dinheiro é seu. Você que sabe.

Ou pelo menos um bebê ou gato vai invadir a câmera. Tomara. Eu estou precisando rir.

Você quer saber como assistir?

Sim, pode ser.

Não parece muito animado.

Abaixo está o link para o o YouTube. Está programado para começar às 10 da manhã no horário de Brasília, quarta-feira, 29 de julho.

Tô cansado.

Eu também.

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?? ??£»??? ?? ???£»?? ???? //emiaow553.com/google-proibicao-amazon-fire-tv/ //emiaow553.com/google-proibicao-amazon-fire-tv/#respond Thu, 12 Mar 2020 17:49:39 +0000 //emiaow553.com/?p=349712 Caso fabricantes decidam oferecer suporte ao Fire TV, elas podem perder o acesso à Play Store e aplicativos do Google em seus smartphones também.

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Google e Amazon são inimigas de longa data, e grande parte dessa briga está relacionada a sistemas operacionais e compatibilidade. No ano passado, as empresas anunciaram um acordo para que serviços de streaming de ambas estivessem disponíveis no Chromecast e no Fire TV. Uma ótima notícia para os consumidores e que indicava que as companhias poderiam estar finalmente fazendo as pazes.

Mas o Google não parece estar pronto para abandonar essa disputa, adotando uma estratégia bem agressiva para eliminar a concorrência. Segundo o Protocol, a gigante de tecnologia afirma em seu Compromisso de Compatibilidade do Android que os dispositivos com acesso à Play Store devem rodar apenas versões do Android que sejam aprovadas pelo Google. Na prática, isso significa que fabricantes que quiserem utilizar o Android TV não poderão oferecer suporte para o Fire TV da Amazon, que é uma versão modificada do Android porém sem os serviços do Google.

Caso uma empresa viole essas diretrizes, o Google pode retirar a licença de software dessa fabricante em todos os dispositivos que ela produz, incluindo tablets e smartphones. Ou seja, caso companhias decidam oferecer suporte ao Fire TV, elas podem perder o acesso à Play Store e aplicativos do Google nos smartphones também. Considerando que o Android é o sistema operacional mais utilizado no mundo, nenhuma fabricante gostaria de correr esse risco.

Quando questionado pelo The Verge, o Google se limitou a dizer que os dispositivos com Android TV que oferecem os serviços do Google e a Play Store são submetidos a uma avaliação de segurança e compatibilidade para garantir a proteção da segurança e privacidade de dados dos usuários.

Apesar do discurso sobre proteger os usuários, essa restrição imposta pela gigante de buscas tem se mostrado efetiva em minar a concorrência, visto que a taxa de adoção do Fire TV ainda é, de fato, muito baixa. Enquanto isso, o Google anunciou no ano passado que havia firmado acordos com 6 de 10 das maiores fabricantes de smart TVs e 140 operadoras de TV a cabo ao redor do mundo. Nos EUA, esse mercado ainda é dominado pela Roku, cujo sistema operacional está presente em mais de 30% dos dispositivos de TV vendidos no país no primeiro trimestre do ano passado.

Essa não é a primeira vez que o Google vira notícia devido a uma estratégia do tipo para eliminar a concorrência. Em diversos mercados, reguladores já tomaram medidas contra a empresa para impedir acordos semelhantes que visavam a construção de um monopólio do Android em dispositivos móveis. No entanto, ainda não havia conhecimento sobre a mesma prática no setor de smart TVs.

[The Verge, Protocol]

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??? ????£»??????, ??????? //emiaow553.com/steve-jobs-trote-ceo-spotify/ //emiaow553.com/steve-jobs-trote-ceo-spotify/#respond Thu, 25 Jul 2019 14:23:50 +0000 //emiaow553.com/?p=285190 Livro escrito por autores suecos relata alguns episódio da briga entre Apple e Spotify, inclusive um suposto trote que Steve Jobs teria passado a Daniel Ek.

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Não é segredo que o Spotify e a Apple têm uma rixa. Mas de acordo com uma entrevista da Variety com os autores de um novo livro, Spotify Untold, essa rivalidade remonta a 2010, quando Steve Jobs teria ligado para o CEO do Spotify, Daniel Ek e…respirado fundo no telefone.

O quê?

Para contextualizar, naquele momento, o Spotify estava começando a entrar no mercado dos EUA – um movimento com o qual a Apple não estava muito satisfeita e fazia o possível para bloquear. Com o estresse aumentando, e sem o apoio da indústria de música, Ek supostamente disse a um colega que ele acreditava que Jobs estava ligando para o seu telefone para, possivelmente, intimidá-lo. Os autores do livro, os jornalistas suecos Jonas Leijonhufvud e Sven Carlsson, afirmam que, embora essa anedota em particular não seja 100% verificável, a história veio de uma “fonte confiável”.

“Se Steve Jobs realmente ligou para Daniel Ek é algo que não podemos verificar”, disse Carlsson à Variety. “Para nós, a afirmação de Ek é como um reflexo de quão paranoico e ansioso ele deve ter se sentido em 2010, quando o acesso do Spotify ao mercado norte-americano foi negado, em grande parte devido à pressão da Apple. As grandes gravadoras parecem ter sido muito leais à iTunes Music Store e a Jobs pessoalmenteâ€?

O livro em si detalha a ascensão do Spotify, de startup a gigante da música, e embora os autores não tenham entrevistado o próprio Ek, eles falaram com ex-executivos e investidores do Spotify – alguns aceitaram se identificar, enquanto outros só falaram em off -, além de funcionários de gravadoras. E parece que uma grande parte do livro é dedicada à briga de novela entre Apple e Spotify.

“Após vários meses de pesquisa, pudemos finalmente explicar como Jobs trabalhou ativamente para se opor ao estabelecimento do Spotify nos EUA, e o que ele pode ter pensado”, disse Carlsson na entrevista.

Então, o icônico cofundador de gola preta da Apple realmente gastou um tempo do seu dia, cinco anos antes da Apple Music sequer ter sido lançado, para brincar com o psicológico de um potencial rival? Honestamente, não é difícil imaginar. Talvez ele tenha feito isso durante seus intervalos de almoço, discando o número de Ek em um iPhone 4 não rastreável. Quem sabe. Pessoas ricas já são estranhas, imagine os ricos que são astros da tecnologia. Carlsson afirma que Jobs via o iTunes como uma das principais vantagens da “guerra santa” contra o Android, e não é algo impossível de se imaginar que Jobs â€?que tinha fama de ser babaca â€?se envolveria em algum tipo de bullying entre CEOs.

Há supostamente mais fofocas quentes e suculentas no livro, que, por enquanto, infelizmente só está disponível em sueco. Os autores afirmam que o Spotify não só tentou adquirir o Tidal e o Soundcloud, mas os gigantes da tecnologia Microsoft, Google e Tencent também tentaram comprar o Spotify. Você ainda pode ler um capítulo traduzido da tentativa fracassada do Spotify de lançar um serviço de TV. Mas, foco no que importa. Alguém, por favor, pode traduzir na íntegra, em ricos detalhes, aquele trecho em que Steve Jobs respira assustadoramente em um telefone?

[Variety via 9to5 Mac]

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????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ??£»?????? //emiaow553.com/apple-spotify-servicos-futuro/ //emiaow553.com/apple-spotify-servicos-futuro/#respond Sun, 17 Mar 2019 17:20:27 +0000 //emiaow553.com/?p=275557 O CEO da Apple, Tim Cook, tem deixado mais do que claro que serviços como a App Store do iOS são uma parte essencial do futuro da empresa, uma vez que os consumidores estão trocando de aparelhos com frequência cada vez menor. Quando o Spotify entrou com uma ação antitruste contra a Apple nesta semana, […]

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O CEO da Apple, Tim Cook, tem deixado mais do que claro que serviços como a App Store do iOS são uma parte essencial do futuro da empresa, uma vez que os consumidores estão trocando de aparelhos com frequência cada vez menor. Quando o Spotify entrou com uma ação antitruste contra a Apple nesta semana, ele disparou um tiro direto na estratégia da gigante de tecnologia. Agora, a Apple deu sua resposta às acusações.

O Spotify reclama da App Store há muitos anos. A Apple cobra uma taxa por “bens e serviços digitais que são comprados dentro do aplicativo”. No caso de um serviço de assinatura como o pacote premium da Spotify, essa taxa é de 30% no primeiro ano e 15% para cada ano adicional.

A maioria dos aplicativos que cobram pelos serviços digitais apenas aceitam isso e pagam a taxa. Como o iOS restringe muito o que o usuário pode fazer, não é possível oferecer um local alternativo para fazer o download de um aplicativo com compras para evitar as cobranças da Apple.

No entanto, se uma empresa é grande o suficiente para assumir o risco, é possível fazer com que os usuários insiram os pagamentos por meio de um navegador e, em seguida, vinculem suas contas ao aplicativo sem pagar nada à Apple. Essa é a abordagem que Spotify e Netflix, por exemplo, decidiram adotar.

Mas o Spotify está cansado de dar aos usuários um método inconveniente para se inscrever e pagar por seu serviço premium. A companhia anunciou na semana passada que entrou com uma ação antitruste junto à Comissão Europeia, acusando a Apple de comportamento anticompetitivo. Em resposta ao post em que o Daniel Ek, CEO do Spotify, explica suas posições, a Apple publicou sua posição na quinta-feira (14).

O post da Apple gasta muito tempo explicando sua filosofia em relação à loja de aplicativos e prossegue longamente sobre empoderar os desenvolvedores e criar uma plataforma a partir do zero — falar sobre como ela é boazinha, em outras palavras. Quando se trata de detalhes, a Apple negou algumas das alegações do Spotify.

O Spotify alega que, por não usar o sistema de pagamento da Apple, é rotineiramente penalizado com limitações técnicas e experimentais. Ek explicou que “ao longo dos últimos anos, isso incluiu o deixar o Spotify e outros concorrentes de serviços da Apple de fora de plataformas como Siri, HomePod e Apple Watch”.

A Apple disse que encorajou o Spotify a expandir seu alcance em Siri e AirPlay e ouviu que a empresa de streaming estava “trabalhando isso”. Quanto ao Apple Watch, a empresa afirmou que a alegação foi “especialmente surpreendente”, porque o aplicativo Spotify Watch é atualmente o aplicativo número um do relógio na categoria “música”. A Apple esclareceu sua posição em termos claros, dizendo: “O Spotify é livre para criar aplicativos para — e competir em — nossos produtos e plataformas, e esperamos que eles o façam”.

A Apple passou a discutir com algumas outras alegações que o Spotify fez, mas não conseguiu abordar alguns pontos. Ek reclamou que “vários outros aplicativos na App Store, como Uber ou Deliveroo”, não precisam pagar “a taxa da Apple”. Nesse ponto, a política da Apple é de cobrar apenas por “bens e serviços digitais comprados” dentro do aplicativo, não serviços oferecidos fora, no mundo real. Se ela deve ou não aplicar as suas taxas a todos, independentemente da sua fonte de receita, é um assunto que está em debate.

Mas, como observa a VentureBeat, a omissão mais evidente da postagem no blog da Apple é que ela não menciona o Apple Music. O cerne do argumento do Spotify é que ele está competindo diretamente com o serviço de streaming de música da Apple, mas a taxa de 30% exige que ele inflacione seus preços. Como a Apple não precisa pagar nenhuma taxa para si mesma, o Spotify acredita que ela uma vantagem competitiva injusta.

A Apple não respondeu imediatamente ao nosso pedido de comentários sobre esta matéria, mas um porta-voz da Spotify nos enviou a seguinte declaração:

Todo monopolista vai dizer que não fez nada de errado e argumentará que têm no coração os melhores interesses dos concorrentes e consumidores. Dessa forma, a resposta da Apple à nossa reclamação perante a Comissão Europeia não é nova e está totalmente de acordo com nossas expectativas.

Apresentamos nossa queixa porque as ações da Apple prejudicaram a concorrência e os consumidores e estão claramente violando a lei. Isso é evidente: na visão da Apple, os usuários do Spotify no iOS são clientes da Apple e não clientes do Spotify, o que é o centro do problema com a Apple. Respeitamos o processo que a Comissão Europeia deve agora conduzir para realizar a sua análise. Por favor, visite www.TimetoPlayFair.com para os fatos do nosso processo.

O problema é que a Apple está lutando essa guerra em algumas frentes. Nos próximos meses, a Suprema Corte deverá decidir sobre um processo similar que argumenta que, na ausência de uma loja de aplicativos alternativa no iOS, a taxa de 30% equivale a um imposto oculto sobre os consumidores, porque os desenvolvedores têm que pagá-la e incluí-la no preço. Parece que a Apple quer manter discutir levando em consideração a loja como um todo, em vez de se envolver diretamente com pontos sobre seus próprios aplicativos.

Além do fato de que este é provavelmente o argumento mais forte do Spotify no processo, a Apple pode querer evitar que a discussão envolva o Apple Music porque também está enfrentando as críticas da senadora Elizabeth Warren e de seu projeto para “dividir” a App Store.

Embora a Apple tenha sido um foco menor nas propostas de política de tecnologia de Warren, ela acredita que a empresa não deve colocar seus próprios produtos em sua loja exclusiva porque pode prejudicar os concorrentes por meio de práticas como as que o Spotify está descrevendo. “Ou eles administram a plataforma ou vendem coisas na loja”, disse Warren ao The Verge. “Eles não podem fazer as duas coisas ao mesmo tempo.”

Anteriormente, argumentei que os benefícios da abordagem da Apple para a App Store superam as desvantagens. Eu ainda acho que isso é verdade e, se você não gosta do jeito que a empresa toca seus negócios, pode usar um dos muitos outros dispositivos disponíveis no mercado. Mas tenho que admitir que o caso específico do Spotify tem mérito compreensível.

É possível que a atitude intransigente da Comissão Europeia em relação a antitruste possa funcionar em favor da empresa de streaming. Embora os casos sejam ligeiramente diferentes, os reguladores na Europa decidiram, há algum tempo, que a inclusão do navegador Google Chrome pré-instalado em dispositivos Android dava a ele uma vantagem injusta.

Todo mundo está colocando a Apple contra a parede em um momento que a empresa está indo mais a fundo no setor de serviços pagos. No final deste mês, será realizado um evento que deve incluir o lançamento das plataformas de revistas e de streaming de vídeo da empresa.

A maior parte da discussão em torno destes serviços girou em torno de especular se as pessoas teriam interesse neles ou se a Apple pode oferecer conteúdo de qualidade suficiente para competir. A verdadeira questão, no entanto, pode ser a possibilidade de a Apple precisar mudar todo o seu modelo de negócios para operar essas plataformas.

[Apple via Reuters]

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?? ??? ??£»?????? //emiaow553.com/spotify-queixa-antitruste-uniao-europeia-apple/ //emiaow553.com/spotify-queixa-antitruste-uniao-europeia-apple/#respond Wed, 13 Mar 2019 17:27:05 +0000 //emiaow553.com/?p=275315 Cansado de pagar 30% da receita com assinaturas via App Store, a empresa sueca fez uma queixa contra a empresa da maçã junto à UE

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Depois de uma década de agravamento das relações com a Apple, a gigante do streaming de música Spotify deu nesta quarta-feira (13) o passo extraordinário de apresentar uma queixa formal antitruste à Comissão Europeia, “após tentar, sem sucesso, resolver as questões diretamente” com a empresa, segundo o CEO da companhia sueca, Daniel Ek (foto que abre o post).

A Apple controla o que é permitido em sua loja de aplicativos e como esses programas podem interagir com seus usuários, mas também compete com provedores de streaming de música diretamente, com o seu Apple Music. Essa tensão central dá ao gigante da tecnologia o que Ek chama de “uma vantagem injusta” â€?seja proibindo aplicativos de promover descontos ou impondo a chamada “taxa da Apple”.

A receita gerada pelos usuários premium que pagam pela versão sem anúncios do Spotify por meio da App Store, de acordo com Ek, estava subsidiando a Apple com 30% dessa taxa. A escala da “taxa Apple”, segundo ele, forçou sua empresa a aumentar os preços acima dos US$ 9,99 por mês pretendidos, ao mesmo tempo em que a própria Apple estava lançando um serviço concorrente a esse preço. Ele ainda alega que esse imposto não é aplicado nem mesmo em toda a loja —destacando a Uber e a Deliveroo como exemplos de empresas isentas do pagamento.

Desde o lançamento em outubro de 2008, o Spotify cresceu sua base de usuários para estimados de 207 milhões, embora só tenha atingido lucratividade no mês passado.

Spotify e Apple já entraram em conflito anteriormente sobre a falha da empresa da maçã em aprovar uma atualização do aplicativo de música. Um caso antitruste semelhante sobre um possível alcance excessivo no jardim murado (conceito de um espaço online em que o usuário tem liberdade limitada sobre o que pode acessar e como) da Apple �Apple v. Pepper �ainda está pendente na Suprema Corte dos EUA.

Entramos em contato com ambas as empresas e atualizaremos a publicação se tivermos uma resposta.

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????? ?? Archives£»??? ??- ??? ??? //emiaow553.com/correios-cade-acordo-praticas-anticompetitivas/ //emiaow553.com/correios-cade-acordo-praticas-anticompetitivas/#respond Thu, 31 Jan 2019 18:52:57 +0000 //emiaow553.com/?p=272307 O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou acordo com os Correios â€?a empresa de entregas era acusada de práticas anticompetitivas. A companhia estatal assinou um Termo de Compromisso de Cessação e pagará R$ 21,9 milhões ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. A denúncia partiu do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga […]

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou acordo com os Correios �a empresa de entregas era acusada de práticas anticompetitivas. A companhia estatal assinou um Termo de Compromisso de Cessação e pagará R$ 21,9 milhões ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A denúncia partiu do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp). A entidade alegou que os Correios tinham práticas anticompetitivas, que visavam estender para outros produtos o monopólio que a empresa estatal tem sobre a entrega de cartas.

Isso se dava de duas maneiras, principalmente. A primeira é o chamado sham litigation, nome dado à conduta de mover ações judiciais repetidas sem fundamento, apenas para atrapalhar os concorrentes.

Os Correios entraram na Justiça diversas vezes com ações e pedidos de liminar contra empresas de água e luz que imprimem faturas no ato da entrega e também contra a entrega de boletos de tributos, alegando que isso feria o monopólio postal.

A Superintendência-Geral do Cade (SG/Cade) analisou mais de 200 processos do tipo, sendo que grande parte deles terminou com a derrota dos Correios nos tribunais. Diz o comunicado do Cade:

O fato de os Correios insistirem em um alto número de ações e pedidos de liminar potencialmente sem fundamento representaria um custo significativo para os clientes e demais empresas que atuam neste setor, trazendo consequências danosas para a concorrência, como a retirada de players do mercado, redução da competição, preços mais elevados, menor qualidade e velocidade de prestação do serviço.

A outra forma de prática anticompetitiva era a discriminação. Segundo a denúncia, os Correios usavam sua rede capilarizada, fruto de benefícios e privilégios legais, para cobrar mais caro por seus serviços quando eles eram contratados por empresas concorrentes.

“De acordo com a investigação, há indícios de que os Correios estariam impedindo ou dificultando o uso dessa infraestrutura por parte das outras empresasâ€? diz o comunicado. â€No segmento de entregas do comércio eletrônico e nos serviços voltados ao setor financeiro, verificou-se que os Correios estariam se recusando a trabalhar com alguns concorrentes, liberando seus serviços apenas às empresas que não competem com a estatal.â€?/p>

De acordo com o Cade, o Termo de Compromisso de Cessação (TCC) assinado pelos Correios e homologado na quarta-feira (30) pelo órgão fiscalizador garante o fim das práticas anticompetitivas.

[Cade via Telesíntese]

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?? ??£»????£»??? ??? //emiaow553.com/processo-antitruste-qualcomm-eua/ //emiaow553.com/processo-antitruste-qualcomm-eua/#respond Thu, 10 Jan 2019 13:34:29 +0000 //emiaow553.com/?p=270691 Na semana passada, a Qualcomm finalmente entrou em uma sala de tribunal para se defender das acusações antitruste que estão em andamento há anos. Para a fabricante de chips, seu modelo de negócios fundamental está em risco, pois boa parte da receita da companhia vem do licenciamento de tecnologias. Para a Comissão Federal de Comércio […]

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Na semana passada, a Qualcomm finalmente entrou em uma sala de tribunal para se defender das acusações antitruste que estão em andamento há anos. Para a fabricante de chips, seu modelo de negócios fundamental está em risco, pois boa parte da receita da companhia vem do licenciamento de tecnologias. Para a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês), é uma chance de finalmente obter uma vitória que não seja apenas uma solução simbólica e realmente envolva a relação intrinsecamente conflitante entre patentes e antitruste. Enquanto isso, a Apple certamente está observando atentamente para ver como suas próprias disputas legais com a Qualcomm podem se desenrolar.

�O que está acontecendo entre a Apple e Intel? Um guia de especulações

Sim, a Qualcomm está envolvida em várias disputas legais no momento, por isso é fácil ficar confuso sobre qual delas. Felizmente, o processo da FTC, que será julgado nas próximas semanas, é basicamente sobre a mesma questão no centro de processos anteriores e em andamento contra a Qualcomm: a empresa é acusada de usar suas patentes para agir de maneira gananciosa.

Já faz dois anos que a FTC acusou a Qualcomm de, nas palavras da agência, monopolizar “certos processadores de banda base para impor condições onerosas e anticompetitivas de fornecimento e licenciamento aos fabricantes de celulares e enfraquecer os concorrentes� Desde esse processo inicial, ações semelhantes foram movidas pela Apple e por órgãos reguladores do governo. Em janeiro do ano passado, os reguladores antitruste europeus ordenaram que a Qualcomm pagasse uma multa de US$ 1,23 bilhão por usar seu poder para bloquear concorrentes e mantê-los fora do mercado. Mas também obteve vitórias recentes, persuadindo a China e a Alemanha a bloquear a venda de alguns iPhones, alegando que a Apple viola suas patentes.

O caso da FTC é visto como decisivo, e seu resultado deve nos dar uma ideia de como será a batalha judicial entre a Apple e a Qualcomm, prevista para começar em abril. Os promotores dos EUA têm a tarefa de provar que o principal negócio da Qualcomm de licenciar suas patentes para chipsets de processador de banda base ficou fora de controle a ponto de ninguém ter chances de competir, a inovação foi sufocada e os consumidores estão pagando mais do que deveriam.

Como funciona o licenciamento da Qualcomm

A Qualcomm tem estado na vanguarda do design e do patenteamento de tecnologias de processador de banda base, que lidam com a comunicação de baixo nível entre um dispositivo móvel e as estações de base das operadoras de rede móvel. Não há lei contra ser o primeiro a fazer algo e se beneficiar disso — até certo ponto. Mas essas patentes-chave foram incorporadas por organizações normativas (SSOs, na sigla em inglês) na indústria de telecomunicações, o que deu à Qualcomm uma tremenda alavancagem ao fechar acordos para impedir o crescimento de fabricantes de chips concorrentes, como a Intel.

Em um setor como as telecomunicações, muitas tecnologias diferentes feitas por diferentes empresas precisam trabalhar juntas. Assim, os grandes participantes se reúnem e concordam em estabelecer certos padrões, e esses padrões podem incluir tecnologias proprietárias que pertencem apenas a um único membro do grupo. Para mitigar o risco de a tecnologia proprietária desse único membro fornecer a eles o controle de todo o padrão, os SSOs geralmente concordam com um acordo de licenciamento “FRAND� Sigla em inglês para “justo, razoável e não discriminatório� a FRAND é uma forma de acordo maleável, na qual uma empresa dona de uma propriedade intelectual incluída em um padrão diz que sempre estará disposta a licenciá-la para concorrentes por um preço razoável. Se uma das partes decide que as coisas se tornaram irracionais, os tribunais podem intervir e decidir quais ajustes devem ser feitos.

Um alegado fracasso em cumprir os compromissos da FRAND em relação às suas patentes essenciais é o que colocou a Qualcomm em maus lençóis. A FTC diz que a fabricante de chips se tornou um monopólio abusivo de três maneiras:

  • Ela supostamente mantém uma política de “sem licença, sem chipsâ€?que exige que um fabricante de dispositivos concorde com os termos preferidos de royalties da Qualcomm. A FTC afirma que esta política resulta em royalties “elevadosâ€?pagos à Qualcomm no caso de um de seus fabricantes clientes querer, por exemplo, usar uma CPU da Qualcomm, mas usar o processador de banda básica da Intel.
  • Ela se recusa a licenciar suas patentes para concorrentes diretos.
  • De 2011 a 2016, reduziu suas pesadas taxas de royalties para a Apple para ganhar exclusividade no iPhone — supostamente prejudicando as chances dos concorrentes de se firmarem no setor, impedindo-os de fazer parte de um dos smartphones mais populares do planeta.

Essas alegações de práticas anticompetitivas foram repetidas em pareceres amici curiae apresentados pela Intel e pela Samsung para apoiar o processo da FTC.

Nenhum desses concorrentes tentou alegar que a Qualcomm é ruim no que faz, e ambos elogiaram sua história de inovação. Mas a Intel alegou que a liderança da Qualcomm no setor resultou em uma “rede interligada de patentes abusivas e práticas comerciaisâ€?que “forçaram ilegalmente fabricantes de telefones celulares a comprarem os chipsets que precisam da Qualcomm e somente da Qualcommâ€?

A Samsung diz que, por ser fabricante de chipsets e de telefones celulares que licenciam patentes da Qualcomm, tem experimentado rotineiramente a recusa da empresa para “licenciar seus SEPs [sigla em inglês para patente essencial para padrão, em tradução livre] em termos justos, razoáveis ​​e não discriminatórios (‘FRAND� para que a Samsung possa produzir e vender chipsets licenciados�

Por que esse processo é importante

Ok, isso é muito complicado, e não está claro como isso é importante para o usuário médio de gadgets. A conclusão é que a FTC acredita que estaríamos todos pagando preços significativamente mais baixos pelos nossos dispositivos se a Qualcomm não cobrasse um “imposto” por essas patentes.

Obviamente, a Samsung é uma empresa enorme que não merece simpatia. Mas, como apontou seu parecer, os players menores não conseguem nem mesmo sobreviver às pressões desse tipo de litígio, muito menos subir ao nível de competir com a Qualcomm. Potenciais rivais da Qualcomm também podem ter medo de atacar a fera e atrapalhar outras relações do setor. “Outros fabricantes de chips podem não querer processar a Qualcomm por vários motivos, incluindo o medo de processo por infração, escalação, taxas de litígio, relacionamentos interrompidos com fabricantes� escreveram os advogados da Samsung.

Uma grande parte do que está sendo discutido é que pouca inovação aconteceu, pois as patentes da Qualcomm se tornaram essenciais para conectar smartphones a uma rede. Mas conectar-se a uma rede celular é apenas uma das muitas coisas que os smartphones modernos fazem. Em outras palavras, o que torna um smartphone inteligente agora não é exatamente o mesmo que, digamos, em 2006. A Qualcomm, então, deveria exigir a mesma taxa de royalties do que há uma década?

A lei antitruste não é uma ciência exata e, do jeito que funciona hoje, descobrir se uma empresa violou as regras antitruste é bem diferente de determinar se alguém roubou um banco ou cometeu um assassinato. O ativista de propriedade intelectual Florian Mueller resumiu as difíceis complicações da legislação antitruste e de patentes em seu blog em 2017:

Direitos de propriedade intelectual são monopólios (limitado a 20 anos no caso específico de patentes), mas a lei antitruste é uma lei anti-monopólio. Se todo royalty de patente legítimo fosse considerada uma “taxa” imposta por um “monopolista”, a lei antitruste se aplicaria de forma muito ampla, mas os direitos de patentes seriam desvalorizados. No entanto, se todo monopolista (verdadeiro) pudesse acabar com a lei de concorrência rotulando uma taxa de monopólio como “royalties de patentesâ€? os direitos de patentes serviriam como um pretexto (poderoso) e quem mantivesse uma patente estaria imune ao escrutínio antitruste.

O processo da FTC está tentando provar que uma variedade de comportamentos da Qualcomm — como a suposta exclusividade de braço forte e cobrar “royalties elevadosâ€?de alguns concorrentes — resultam em uma violação da lei. A juíza distrital dos EUA, Lucy Koh, é a pessoa que terá que avaliar as variáveis ​​e decidir se a FTC fez uma peça suficientemente consistente.

Muitos especialistas acham que houve um forte caso antitruste contra a fusão entre a AT&T e a Time-Warner em junho passado, mas promotores públicos não conseguiram convencer o juiz. Até agora, no entanto, há razões para acreditar que as coisas podem estar indo do jeito pretendido pela FTC desta vez. A juíza Koh já emitiu um julgamento preliminar em novembro determinando que a Qualcomm deve licenciar suas patentes a um preço justo para seus concorrentes.

Surpreendentemente, Koh também rejeitou o pedido de ambas as partes para adiar um julgamento enquanto se envolvem em negociações de acordo. Em suas mais recentes audiências de supervisão do Senado, todos os cinco líderes da comissão da FTC concordaram que uma das maiores prioridades da agência deveria ser levar mais casos aos tribunais. Os julgamentos têm consequências maiores do que os acordos — eles são demorados, caros, criam incertezas nos investidores e, em alguns casos, podem acarretar penalidades criminais. Todos esses fatores atuam como impeditivos para evitar que as empresas pareçam mesmo envolvidas em práticas anticompetitivas. Acordos, por outro lado, são muito mais fáceis de calcular como custo de fazer negócios. Seja qual for o raciocínio de Koh para insistir que o julgamento avance, a FTC deve ficar feliz em entrar em uma sala de audiências e combater.

No caso de Koh considerar a Qualcomm culpada, a FTC deixou as possíveis consequências razoavelmente abertas. Em sua denúncia, os promotores pediram uma “ordem judicial para desfazer e impedir os métodos injustos de concorrência da Qualcomm�e um pedido para que “a Qualcomm cessasse sua conduta anti-concorrencial e tomasse medidas para restaurar as condições competitivas� Ninguém sabe o que isso significa em termos concretos.

Além da integridade da fiscalização antitruste e do preço geral dos dispositivos mais recentes, também estamos vendo uma batalha para decidir quem será a próxima Qualcomm.

Na sexta-feira passada, as duas primeiras testemunhas da FTC contra a Qualcomm foram as concorrentes chinesas Huawei e Lenovo. A declaração da Huawei de que está sendo tratada de forma injusta coincide com a alegação do governo dos EUA que o domínio potencial da empresa asiática na infraestrutura 5G representa uma ameaça à segurança nacional, porque seu equipamento pode ser comprometido pelas autoridades chinesas.

As “preocupações de segurança�não especificadas estão no centro deste caso ao longo do caminho, já que um dos maiores fabricantes de chips dos Estados Unidos enfrenta a perda potencial de royalties que sustentam a inovação futura. A briga legal de dois anos da FTC com a Qualcomm levou os nervosos investidores a buscarem uma fusão com a empresa Broadcom, sediada em Singapura. Em março, o presidente Trump bloqueou a fusão por preocupações com a segurança nacional.

Muitas questões essenciais sobre como nossa ecosfera tecnológica funciona estarão surgindo em um tribunal da Califórnia durante as próximas três semanas. Seja qual for o resultado, será disruptivo para uma indústria que se orgulha de ser disruptiva.

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??????£»??????,????????? //emiaow553.com/microsoft-steve-sinofsky-empresas/ //emiaow553.com/microsoft-steve-sinofsky-empresas/#comments Wed, 31 Jul 2013 14:41:20 +0000 //emiaow553.com/?p=114586 Ano passado a Microsoft dispensou o chefe da divisão Windows, Steve Sinofsky. Agora, alguns novos detalhes sobre sua saída surgiram — incluindo para quem a Microsoft proibiu Sinofsky de trabalhar. O Form 10-K, o mesmo que revelou o faturamento do Surface, mostra que a Microsoft disse que Sinofsky “não pode aceitar trabalhos direta ou indiretamente” […]

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Ano passado a Microsoft dispensou o chefe da divisão Windows, Steve Sinofsky. Agora, alguns novos detalhes sobre sua saída surgiram — incluindo para quem a Microsoft proibiu Sinofsky de trabalhar.

O Form 10-K, o mesmo que revelou o faturamento do Surface, mostra que a Microsoft disse que Sinofsky “não pode aceitar trabalhos direta ou indiretamente” de Amazon, Apple, EMC, Google, Facebook, Oracle e VMware até 31 de dezembro de 2013 pelo menos — um ano de sua dispensa.

Todos esses fazem sentido: a maioria são óbvios concorrentes diretos da empresa em pelo menos uma área (EMC e VMware estão no lado corporativo da batalha, se você ficou na dúvida). Mas não fique com pena de Sinofsky: lembre-se que ele levou US$ 8,5 milhões da Microsoft quando foi convidado a se retirar. [GigaOm]

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