??????£»??????,??????,????????? / Vida digital para pessoas Wed, 08 Nov 2023 18:43:17 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?????? ??????-orientalgame£»??????? / 32 32 ???? ??? ??? ??? ??? //emiaow553.com/astronomos-aliviados-estrela-kamikaze-nao-colidira-com-sistema-solar/ Wed, 08 Nov 2023 19:40:52 +0000 /?p=531280 Telescópio Gaia previu que estrela anã branca vinha em direção ao Sistema Solar, mas cientistas encontraram (felizmente) um erro no cálculo

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No ano passado, astrônomos levaram um susto: dados do telescópio Gaia indicaram que uma estrela anã estava prestes a colidir com nosso Sol. De acordo com o equipamento, ela iria encontrar a estrela em cerca de 29 mil anos — o que é um período bem curto em termos cósmicos.

Mas uma nova avaliação utilizando outros equipamentos revelou que houve um erro no cálculo e no trajeto desenhado. Alarme falso!

“Descobrimos que a velocidade de aproximação medida pelo projeto Gaia está incorreta e o encontro próximo previsto entre WD0810-353 e o Sol na verdade não vai acontecer”, disse o astrônomo Stefano Bagnulo em um comunicado.

Entenda o contexto 

A WD0810-353 é uma estrela anã branca. Ela é o que sobrou de uma antiga estrela densa, como o Sol, depois que ela morreu. De modo geral, o próprio astro rei vai se tornar uma anã branca em aproximadamente um bilhão de anos depois de sua fase de gigante vermelha destrutiva.

Assim, quando se aproximar do Sistema Solar, a estrela WD 0810-353 pode oferecer uma prévia da aparência que o Sol terá no futuro. Contudo, sua aproximação também poderia exercer uma influência gravitacional na Nuvem de Oort, que é um conjunto de cometas e outros corpos gelados localizados na borda do sistema solar.

Quando a nuvem é perturbada, ela pode enviar alguns desses astros em direção ao sistema solar — e à Terra. Isso, por sua vez, causaria um grande estrago; algo que, agora, cientistas sabem que não vai acontecer.

Qual foi o erro de cálculo

Geralmente, astrônomos calculam o movimento de estrelas observando seu espectro de luz. Por exemplo, se uma estrela estiver se afastando da Terra, isso altera o comprimento de onda da luz que ela emite. 

Como efeito, sua luz se desloca para a extremidade avermelhada do espectro eletromagnético. Assim, o resultado é um fenômeno conhecido como “desvio para o vermelho”. 

No entanto, se uma estrela estiver se aproximando da Terra, o comprimento de onda da luz que ela emite fica mais esticado. Dessa forma, ela se desloca para a extremidade azul, o que é descrito como “desvio para o azul”.

Foi assim que os pesquisadores utilizaram as informações do telescópio Gaia para calcular o trajeto e a velocidade da estrela WD 0810-353. Contudo, uma informação essencial foi desconsiderada: ela tem um campo magnético bastante grande.

De modo geral, campos magnéticos também podem afetar o espectro de luz de uma estrela.

“Em astronomia, campos magnéticos são cruciais para entender muitos aspectos físicos de uma estrela, e não considerá-los pode levar a interpretações equivocadas de fenômenos físicos”, explica Eva Villaver, autora do estudo.

Com isso em mente, os pesquisadores utilizaram informações do Focal Reducer and low dispersion Spectrograph 2 (FORS2), do Very Large Telescope (VLT), no Chile, para observar os espectros da estrela. Assim, a equipe pode modelar seu campo magnético.

Como resultados, eles descobriram que a estrela não apenas evitará o sistema solar, como talvez nem esteja se dirigindo na direção da Terra. Agora, a pesquisa e as conclusões foram publicadas em um artigo na revista científica Astrophysical Journal.

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????? ??? ??£»??? ??- ??? ??? //emiaow553.com/restos-do-planeta-theia-estao-nas-profundezas-do-manto-da-terra-veja-os-detalhes/ Wed, 08 Nov 2023 15:04:16 +0000 /?p=531171 Cientistas encontraram dentro da Terra os vestígios de um antiga e violenta colisão que acabou criando a nossa Lua

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Um novo estudo trouxe luz a uma dúvida que permanecia entre os cientistas desde a década de 1980. Na epoca, geofísicos descobriram dois aglomerados de material desconhecido no centro da Terra.

Conhecidos como LLVPs (Províncias de Baixa Velocidade de Cisalhamento), cada um deles têm o dobro de tamanho da Lua. Agora, pesquisadores parecem ter descoberto de onde esses aglomerados vieram: um estudo sugere que são remanescentes de um planeta antigo que se chocou violentamente contra a Terra.

Aparentemente, os vestígios do astro adentraram o manto terrestre após a colisão de bilhões de anos de anos atrás. Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo na revista científica Nature. 

O mistério da Lua

Há muito tempo, pesquisadores acreditam que a Lua foi criada após um grande impacto entre a Terra e um planeta menor — apelidado de Theia. Contudo, nenhum resquício dessa colisão foi encontrado até o momento (a não ser a própria Lua no céu).

No entanto, a nova descoberta sobre o material desconhecido no centro terrestre parece ter reforçado a teoria. De acordo com cientistas envolvidos, o impacto que deixou pedaços do planeta nas profundezas da Terra pode ser o mesmo que criou a Lua. 

Inclusive, o novo estudo sugere que a jovem Terra absorveu a maior parte de Theia.  Dessa forma, formaram-se as LLVPs, enquanto os detritos remanescentes do impacto em órbita se uniram para formar a Lua.

Entenda a pesquisa

Na década de 1980, pesquisadores descobriram a presença do material desconhecido no manto da Terra. Isso porque, na região mais profunda, o padrão das ondas sísmicas é dominado pelos dois grandes aglomerados.

Em geral, as ondas sísmicas viajam a diferentes velocidades através de materiais distintos. Próximo aos aglomerados, elas passavam e desaceleravam – o que levou ao nome “Províncias de Baixa Velocidade de Cisalhamento”.

Isso acontece porque o material é rico em ferro e, portanto, mais denso que as áreas do entorno. Da mesma forma, os pesquisadores observaram que a Lua também é relativamente rica em ferro.

Para confirmar a suspeita de que as estruturas e o satélite poderiam ser frutos dos restos de um planeta, os cientistas da Caltech, nos EUA, modelaram diferentes cenários para a composição química de Theia e seu impacto com a Terra.

As simulações confirmaram que a física da colisão poderia ter levado à formação das LLVPs e da Lua. O estudo sugere que parte do manto de Theia poderia ter sido incorporada à própria Terra.

Contudo, grande parte da energia do impacto permaneceu na metade superior do manto terrestre. Isso fez com que a região inferior ficasse mais fria, de modo que o material rico em ferro permaneceu praticamente intacto e não se misturasse totalmente à composição da Terra.

Se o manto inferior estivesse mais quente — ou seja, se tivesse recebido mais energia do impacto –, teria se misturado mais completamente com o os vestígios de Theia.

Agora, o próximo passo é examinar como a presença dos resquícios do planeta Theia nas profundezas da Terra pode ter influenciado os processos internos terrestres. Por exemplo, a formação das placas tectônicas, dos primeiros continentes e a origem dos minerais mais antigos.

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??????£»????? - ????? //emiaow553.com/video-gravado-no-japao-mostra-colisao-de-meteorito-com-a-lua/ Tue, 14 Mar 2023 17:22:12 +0000 /?p=475096 Na imagem, é possível ver a luz gerada após a colisão do meteorito e a formação de uma cratera na Lua. Assista

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No dia 23 de fevereiro, Daichi Fujii, o curador responsável pela astronomia no Museu da Cidade de Hiratsuka, conseguiu um feito único: gravou o momento exato em que um meteorito colidiu com a Lua.

A cena foi compartilhada em suas redes sociais. No vídeo, é possível ver um grande flash no satélite, que dura por volta de 1 segundo. Confira:

Fujii estava em sua casa em Hiratsuka, no Japão, no momento em que fez o registro. Segundo relatou em seu Twitter, o episódio ocorreu exatamente às 20h14 no horário local (8h14 no horário de Brasília). 

O curador registrou o momento a partir de dois telescópios diversos, com a segunda imagem sendo capturada em tons de preto e branco. Segundo Fujii, o meteorito parece ter caído perto das cratera Ideler L e Pitiscus. Veja abaixo:

Brilho dos objetos celestes

Vale prestar atenção em alguns detalhes. A Terra possui uma atmosfera que a protege e, consequentemente, muitos dos meteoritos que entram no planeta acabam queimando antes mesmo de atingir a superfície. Quando o pedregulho queima, ele adquire um brilho característico que nos permite observá-lo até mesmo à olho nu. 

A Lua, por outro lado, não tem atmosfera. Isso significa que o objeto impacta diretamente sua superfície, formando as diversas crateras típicas do satélite natural. A luz forte vista na imagem é emitida no momento em que ocorre o choque.

Esse está longe de ser um momento inédito para a Lua. Na verdade, o satélite recebe 20 asteroides para cada um que atinge o planeta Terra. Gravar episódios do tipo, no entanto, é uma tarefa difícil.

No entanto, estudar a queda dos objetos e a cratera formada por eles é de extrema importância para os cientistas, pois pode ajudá-los a entender o comportamento do ambiente ao longo do tempo e os desafios que os astronautas poderão enfrentar em futuras viagens.

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bet365 casino£»bet365 bonus code£»bet365 ??? //emiaow553.com/video-mostra-navio-americano-afundado-quase-130-anos-apos-colisao/ Wed, 08 Mar 2023 11:49:46 +0000 /?p=473240 O navio Ironton afundou em 1894, na fronteira entre Estados Unidos e Canadá, após uma colisão. Conheça história

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Pesquisadores do Santuário Marinho Nacional de Thunder Bay, nos EUA, encontraram no Lago Huron — que fica entre Michigan (EUA) e Ontário (Canadá) –, um navio que afundou em 1894. A embarcação, conhecida como Ironton, estava a 58 metros de profundidade, e chamou a atenção devido a seu estado de conservação.

A equipe usou sistemas de aeronaves não tripuladas e veículos subaquáticos autônomos para fazer medições de sonar e identificar esse e outros cerca de 100 naufrágios da região coberta pelo santuário. 

Ironton estava com três de seus mastros em pé, além do conjunto de cabos ainda preso. O navio não foi o primeiro a ser achado. Na verdade, os cientistas chegaram até ele após identificar os destroços do Ohio, outra embarcação que afundou na mesma data. 

O Ohio foi encontrado em 2017, no início das explorações. Após seu encontro, a equipe coletou dados sobre o clima e condições do vento do dia do acidente, restringindo a área de busca de Ironton. 

Para confirmar o naufrágio, os cientistas enviaram as profundezas um ROV (veículo operado remotamente) equipado com câmeras, que coletou imagens do navio. Agora, as autoridades marcarão a área com boias para que mergulhadores visitem o local em breve com segurança.

O naufrágio do navio

O naufrágio aconteceu no dia 26 de setembro de 1894. Ironton era um dos navios usados para transportar trigo, carvão, milho, madeira e minério de ferro pela região dos Grandes Lagos.

Na data do acidente, ele estava sendo rebocado sem carga ao lado da embarcação Moonlight através do Lago Huron pelo navio a vapor Charles J. Kershaw. No entanto, o motor do navio falhou.

As condições climáticas do dia não ajudaram e os ventos fortes quase empurraram os cargueiros para perto do navio. Para evitar a colisão, a tripulação do Moonlight cortou a linha de reboque de Ironton, deixando-o à deriva.

O Ohio também estava na cena. Na data, ele transportava cerca de mil toneladas de grãos. Porém, era noite e a tripulação de Ironton não viu que estava em rota de colisão.

Os 16 marinheiros do Ohio conseguiram fugir em botes salva-vidas, mas a equipe do Ironton não teve a mesma sorte. Cinco tripulantes morreram no episódio.

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?? ??? ??? ??? ?? ??£»?????? //emiaow553.com/colisao-entre-estrelas-e-registrada-por-telescopio-alma-no-chile/ Fri, 05 Aug 2022 21:22:48 +0000 /?p=432674 Fenômenos do tipo são capazes de liberar mais energia do que o Sol emitiria em 10 bilhões de anos. Confira a imagem da colisão em timelapse

The post Colisão entre estrelas é registrada pelo telescópio ALMA no Chile appeared first on Giz Brasil.

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Esse encontro pode, literalmente, balançar o Universo. Pela primeira vez, o Atacama Large Millimeter Array (ALMA), observatório localizado no Chile, capturou a colisão entre duas estrelas. Uma delas era um corpo superdenso conhecido como estrela de nêutrons. 

Choques do tipo são capazes de gerar o que os cientistas chamam de explosões de raio gama de curta duração (Gamma-Ray Bursts, as GRBs). Para ter uma ideia, o fenômeno é capaz de liberar mais energia do que o Sol emitiria em 10 bilhões de anos.

As GRBs duram milissegundos. Neste processo extremamente rápido, são liberados jatos de matéria que, em alguns casos, podem apontar para a Terra. Quando isso acontece, a observação do evento se torna possível. 

Claro que o processo não é tão simples assim. Explosões do tipo ocorrem em galáxias distantes, e o ALMA só foi capaz de captar o brilho do fenômeno porque possui instrumentos sensíveis o suficiente para isso. 

Telescópio ALMA registra pela primeira vez colapso entre estrelas.

Timelapse mostra o colapso entre estrelas registrado pelo telescópio ALMA. Imagem: T. Laskar, S. Dagnello/ALMA [ESO/NAOJ/NRAO]/Reprodução

A luz do evento parece ter viajado entre 6 e 9 bilhões de anos-luz pelo Universo até ser captada pelo telescópio. A detecção ocorreu em novembro de 2021, com os dados sendo divulgados agora no repositório de acesso livre arXiv. O trabalho também já foi revisado e aceito para publicação no The Astrophysical Journal Letters.

Os cientistas acreditam que a intensa explosão de estrelas é responsável pela criação dos elementos mais pesados do Universo, como o ouro e a platina. Agora, os pesquisadores pretendem continuar usando o ALMA para detectar mais episódios do tipo e analisar a frequência em que eles ocorrem no cosmos.

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?????£»¡¾?????¡¿????? //emiaow553.com/pedaco-de-foguete-com-3-toneladas-vai-impactar-a-lua-nesta-6a-feira/ Wed, 02 Mar 2022 18:40:44 +0000 /?p=411183 O detrito vai colidir com a superfície lunar a uma velocidade de 9.300 km/h, formando uma cratera de até 20 metros de diâmetro

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Um enorme pedaço de foguete deve atingir a Lua nesta sexta-feira (4). O lixo espacial, com peso estimado de 3 toneladas, alcançará a superfície lunar a uma velocidade de 9.300 km/h. 

O episódio deverá deixar uma cratera considerável na Lua, medindo entre 10 e 20 metros de diâmetro. Não será possível acompanhar a batida a olho nu, e módulos lunares lançados por agências espaciais estarão longe demais do local para detectar o impacto. 

Na verdade, pode levar semanas ou até meses para que cientistas confirmem a colisão por meio de imagens de satélite. Mas quando isso for feito, essa se tornará a primeira vez que pesquisadores documentam uma batida não programada entre algum objeto e a Lua.

Não se sabe ao certo a origem do foguete que colidirá com a Lua. Em janeiro, o cientista Bill Gray apontou que o lixo espacial pertencia a um foguete Falcon 9, da SpaceX, lançado em 2015. Depois, foi dito que o objeto gigante era, na verdade, um resto de um foguete chinês lançado em 2014. 

Independente do responsável pelo detrito, o evento mostra a importância de rastrear o lixo espacial que vai para o espaço profundo. Objetos que ficam na órbita baixa são facilmente identificados, mas isso não ocorre com pedaços de foguetes que não retornam para queimar na atmosfera terrestre, por exemplo. 

A Lua não possui atmosfera. Sendo assim, o satélite não tem uma barreira de proteção contra meteoros, asteroides ou lixo espacial. Ao mesmo tempo, não há vento por lá. As crateras que se formam não sofrem intervenção do clima e ficam presentes na superfície do satélite por toda a eternidade.

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??? ??? ??? ?? ??? ?? ??? ?? -??? ?? //emiaow553.com/astronomos-identificam-dupla-de-buracos-negros-em-rota-de-colisao/ Wed, 01 Dec 2021 17:05:41 +0000 //emiaow553.com/?p=401043 O choque, porém, não deve acontecer tão cedo: segundo estimativas dos astrônomos, a dupla de buracos negros deve se fundir daqui a 250 milhões de anos

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Astrônomos da Université de Strasbourg, na França, detectaram um par de buracos negros supermassivos prestes a colidir. A observação foi feita com a ajuda de um conjunto de telescópios do observatório Very Large Telescope, no Chile. O estudo completo foi publicado na revista científica Astronomy & Astrophysics.

A descoberta só foi possível porque a dupla de buracos negros está consideravelmente perto de nós. Tudo bem, eles estão na galáxia NGC 7727, a 89 milhões de anos-luz de distância da Terra, mas mesmo assim são os mais próximos já detectados por cientistas.

Para você, leitor, ter uma noção da distância, o recorde anterior pertencia a um par de buracos negros localizado a 470 milhões de anos-luz da Terra — mais de cinco vezes mais afastados do que a dupla recém-descoberta.

O maior dos buracos negros recém-descobertos tem uma massa que é 154 milhões de vezes maior do que a do Sol, e está no centro da galáxia. Já o menor tem “apenas” 6,3 milhões de vezes a massa do Sol, e está a uma distância de 1,6 mil ano-luz de seu companheiro. Os pesquisadores acreditam que o buraco menor pertencia a outra galáxia, que foi engolida pela NGC 7727.

Quando as galáxias se fundem, é comum que os buracos negros se fundam também. Mas isso não deve acontecer tão cedo: de acordo com os cientistas, essa colisão só deve acontecer daqui a 250 milhões de anos. Mesmo assim, ter observado a aproximação de ambos já é algo significativo para a astronomia. Poucos eventos do tipo foram registrados até agora.

O fato de sistema estar relativamente próximo à Terra permitiu que os astrônomos determinassem a massa dos objetos, o que foi feito a partir da análise de como a atração gravitacional afetava as estrelas em sua vizinhança. 

Além de mostrar a formação de buracos negros supermassivos gigantes, a observação da dupla também sugere que há mais pares por aí, em outras galáxias, esperando para serem encontrados. Até o final da década, o Very Large Telescope será sucedido pelo Extremely Large Telescope, também implementado no Chile. Basta esperar para ver o que ele vai revelar.

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?????£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/buraco-negro-colisao-objeto-desconhecido/ //emiaow553.com/buraco-negro-colisao-objeto-desconhecido/#respond Thu, 25 Jun 2020 12:38:20 +0000 //emiaow553.com/?p=356275 Os astrônomos estão intrigados com observações que mostram um buraco negro colidindo com um objeto misterioso de tamanho incomum.

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Os astrônomos estão intrigados com observações que mostram um buraco negro colidindo com um objeto misterioso de tamanho incomum.

Uma nova pesquisa publicada no The Astrophysical Journal Letters descreve uma colisão entre um buraco negro e um objeto ainda a ser identificado. No momento deste encontro celestial, o buraco negro tinha uma massa 23 vezes maior que a do nosso Sol, mas o objeto desconhecido tinha apenas 2,6 vezes a massa do Sol, o que, como veremos adiante, é estranho.

Os cientistas por trás do novo artigo, que tem a astrofísica Vicky Kalogera, da Northwestern University, como um das co-autoras, dizem que o objeto menor pode ser um buraco negro ou uma estrela de nêutrons — uma estrela de nêutrons é o remanescente super denso de uma estrela explodida.

Um buraco negro de 2,6 massas solares seria o menor já registrado — o buraco negro mais leve conhecido tem 5 massas solares. Por outro lado, uma estrela de nêutrons com essa massa seria a maior já registrada — as estrelas de nêutrons mais pesadas têm entre 2,3 e 2,4 massas solares.

Seja um ou seja outro, não é nada que os astrônomos já tenham visto antes — e, de fato, poderia representar uma classe inteiramente nova de objetos compactos e densos.

“Essa descoberta é chocante porque encontramos um objeto com uma massa que não era esperada”, explica Imre Bartos, astrofísico da Universidade da Flórida e co-autor do novo estudo, em um e-mail para o Gizmodo. Segundo ele, acreditava-se que esta faixa de objetos compactos entre 2,2 e 5 massas solares era desabitada. Esse intervalo enigmático, aliás, é conhecido como intervalo de massa.

“Na minha opinião, a parte mais intrigante deste estudo é a detecção de um objeto no ‘intevalo de massa’, que é uma espécie de terra de ninguém entre a estrela de nêutrons mais pesadas e os buracos negros mais leves que medimos”, explica Thankful Cromartie, astrofísica da Universidade da Virgínia e do Observatório Nacional de Radioastronomia que não estava envolvida com o novo estudo.

“Infelizmente, é impossível dizer o que é, em parte porque a ‘deformação de marés’ ou o alongamento de estrelas de nêutrons, que geralmente é detectável nas fusões de estrelas de nêutrons, está abafado pela assimetria dessa fusão.”

Dito isto, as evidências observacionais disponíveis e as previsões teóricas de massas estelares de nêutrons aceitáveis ​â€?#8221;indicam que esse objeto provavelmente é um buraco negro muito leve”, disse ela. Se isso for uma estrela de nêutrons genuína, “teremos que reconsiderar radicalmente o modo como a matéria se comporta em densidades extremamente altas”.

Os astrônomos já haviam testemunhado interações entre dois buracos negros, e até mesmo estrelas de nêutrons colidindo com outras estrelas de nêutrons, mas não um buraco negro colidindo com uma estrela de nêutrons. Se confirmada, essa fusão cósmica, denominada evento GW190814, seria a primeira. O Gizmodo escreveu sobre pesquisas preliminares sobre esse evento no ano passado.

O GW190814 foi descoberto em 14 de agosto de 2019 pelo pelo Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (LIGO) da Fundação Nacional da Ciência dos EUA e pelo detector Virgo.

Essa fusão, localizada a 8 milhões de anos-luz da Terra, foi tão importante que criou ondulações no tecido do espaço-tempo. Elas irradiaram na forma de ondas gravitacionais que finalmente alcançaram detectores na Terra (obrigado, Einstein!).

A discrepância na massa dos dois objetos, na proporção de 9:1, representa um novo extremo para um evento de onda gravitacional. O recorde anterior de disparidade de massa pertencia ao GW190412 — uma colisão envolvendo dois buracos negros — que apresentava uma proporção de massa de 4: 1.

Fusões cósmicas anteriores envolvendo estrelas de nêutrons, como o GW170817, de agosto de 2017, produziram ondas de luz detectáveis ​​além de ondas gravitacionais, mas nenhuma luz foi detectada nessa fusão, apesar do fato de vários observatórios ao redor do mundo se voltara para o local após cientistas do LIGO e do Virgo terem enviado um alerta.

É possível, dizem os autores, que a luz do GW170817 estivesse muito fraca, dadas as vastas distâncias envolvidas. Ou então o objeto desconhecido era um buraco negro, embora um buraco negro surpreendentemente abaixo do peso. Os pesquisadores sugerem outra possibilidade: era uma estrela de nêutrons que foi devorada pelo buraco negro em um grande gole, em uma fusão rápida que não produziu luz.

Uma imagem de uma visualização dos objetos mesclados, representados como dois buracos negros emitindo ondas gravitacionais. Imagem: N. Fischer, S. Ossokine, H. Pfeiffer, A. Buonanno (Instituto Max Planck de Física Gravitacional), Simulating eXtreme Spacetimes (SXS) Collaboration

Isso tudo é intrigante. Como Charlie Hoy, membro da LIGO Scientific Collaboration e estudante de pós-graduação da Universidade de Cardiff, diz em um comunicado: “Este é o primeiro vislumbre do que poderia ser uma população totalmente nova de objetos binários compactos.”

Cromartie disse que é improvável que o objeto mais leve seja uma estrela de nêutrons, “apesar de que este resultado seria emocionante”. Atualmente, não somos capazes de descobrir com certeza o que é o objeto, “mas é importante não gastar muita energia considerando essa possibilidade”, já que equipe do LIGO declarou explicitamente que isso não é provável, diz a astrofísica.

A origem do objeto mais leve, de suas 2,6 massas solares, permanece sendo outro mistério. Tanto as estrelas de nêutrons quanto os buracos negros nascem quando estrelas massivas colapsam sob sua própria gravidade, disse Bartos, mas o novo objeto é “inconsistente com essa evolução, então algo deve ter criado outra coisa senão uma estrela que está morrendo”.

Uma possibilidade interessante, diz Bartos, é que esse objeto tenha emergido da colisão de duas estrelas de nêutrons de “tamanho normal”, que tendem a pesar cerca de 1,3 massa solar. Assim, as duas poderiam se somar e formar a massa observada. Bartos acrescenta:

O fato de tal colisão ter sido seguida pela colisão do objeto remanescente com um buraco negro sugere que existe algum tipo de “linha de montagem” em ação aqui. Isso é realmente esperado no universo, em lugares onde existem muitos buracos negros e estrelas de nêutrons nas proximidades. Este é o caso no centro de todas as galáxias em que esses objetos migram devido à atração do buraco negro supermassivo central, que é encontrado em basicamente todas as galáxias. Também pode ajudar se algo facilitar as colisões, como um grande influxo de gás que se forma um disco ao redor do buraco negro supermassivo, e depois coleta e monta os pequenos buracos negros e estrelas de nêutrons. Na verdade, [esta é] outra grande surpresa sobre esse evento, as massas muito diferentes dos dois objetos em colisão, [isso] também aponta para um encontro violento.

O próximo passo será confirmar e estudar mais fusões cósmicas. A boa notícia é que são esperadas mais detecções nos próximos meses e anos, à medida que nossos instrumentos astronômicos melhoram pouco a pouco.

“A taxa de descobertas está acelerando — essa foi apenas a terceira colisão publicada pelo LIGO e pelo Virgo dentre os mais de 50 candidatos que ainda estamos analisando”, diz Bartos. Nos próximos anos, a taxa de descobertas aumentará ainda mais em uma velocidade considerável, disse ele, “para que possamos esperar detecções mais empolgantes” em uma base praticamente diária. Uau.

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??????£»??????,????????? //emiaow553.com/satelites-desativados-colidir/ //emiaow553.com/satelites-desativados-colidir/#respond Wed, 29 Jan 2020 20:56:41 +0000 //emiaow553.com/?p=329883 Um par de satélites desativados corre o risco de colidir ainda hoje, potencialmente produzindo centenas, senão milhares, de novos fragmentos espaciais.

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Um par de satélites desativados corre o risco de colidir ainda hoje, potencialmente produzindo centenas, senão milhares, de novos fragmentos espaciais. Independentemente do que aconteça, no entanto, esse incidente ilustra nossa extrema necessidade de práticas sensatas de gerenciamento do espaço.

Normalmente, os operadores na Terra podem ajustar a inclinação orbital de seus satélites no caso de uma colisão em potencial, mas nenhum dos satélites envolvidos nessa possível colisão é funcional. Um dos dois, o Satélite Astronômico Infravermelho (IRAS) da NASA-Holanda, pesa cerca de 1.073 kg e está no espaço desde 1983. O outro, GGSE-4 (também conhecido como Poppy 5B), foi lançado em final da década de 1960 pelo Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA e pesa 83 kg.


Tradução: 1/ Nós estamos monitorando um evento de aproximação envolvendo o IRAS (13777), o telescópio espacial desativado que foi lançado em 1983, e o GGSE-4 (2828), um equipamento experimental dos EUA lançado em 1967.

2/ Em 29 de janeiro, às 23:39:35 UTC, esses dois objetos vão passar próximos um ao outro a uma velocidade relativa de 14,7 km/s (900km diretamente acima de Pittsburgh, PA). Nossas últimas métricas do evento mostram que a colisão pode não ocorrer por uma distância prevista de 15 a 30 metros [entre os satélites].

A uma velocidade relativa de 14,7 quilômetros por segundo, uma colisão entre esses dois satélites geraria uma quantidade enorme de detritos espaciais, aumentando as chances de mais uma colisão em algum momento no futuro. Os satélites desativados terão a maior aproximação às 18h39 ET na quarta-feira (29 de janeiro de 2020) nos céus do leste da América do Norte – mas não se preocupe, os detritos permaneceriam na baixa órbita terrestre (LEO).

A possível colisão foi detectada pelo LeoLabs, uma empresa privada que monitora satélites e detritos na baixa órbita terrestre. A empresa opera três estações de radar, duas nos EUA e uma na Nova Zelândia, e pode rastrear objetos tão pequenos quanto 10 centímetros de diâmetro.


Tradução: 1/ Nossa última atualização esta manhã para o IRAS/GGSE 4 mostra uma distância de 12m evitando o colapso, com uma Probilidade de Colisão (Pc) de volta para 1 em 100.
Aqui está um gráfico com as atualizações dos últimos cinco dias em relação à distância sobre o evento:

Em uma atualização recente, o LeoLabs tuitou sua última avaliação da situação. As chances de uma colisão estão de volta a 1 em 100, depois que a empresa atribuiu brevemente uma chance de 1 em 1.000 mais cedo hoje. Os satélites passaram um pelo outro a uma distância de cerca de 12 metros – um número extremamente preocupante, de qualquer forma. A aproximação maior acontecerá a uma altitude de 900 quilômetros acima da superfície da Terra.

Um cálculo ainda mais alarmante do LeoLabs leva em consideração as barras de 18 metros de comprimento anexadas ao GGSE-4. Com isso, as chances de uma colisão saltam para 1 em 20, de acordo com o LeoLabs.

Imagem conceitual de um modelo anterior, o Poppy 4D, com suas longas extensões. Imagem: NRO/USN

Essas chances podem parecer (relativamente) baixas, mas os operadores de satélite alertam quando as chances se aproximam de 1 em 10.000. Portanto, embora a chance de uma colisão pareça pequena, isso é motivo de grande preocupação. Em um e-mail para o Gizmodo, McDowell disse que dois satélites se aproximando “ainda são raros”, mas estão se tornando “mais frequentes à medida que a LEO fica mais cheia”.

A situação atual com o IRAS e o GGSE-4 decorre de seu status imóvel, mas McDowell disse que esse problema acabará se estendendo aos satélites ativos. Os operadores terão que mover um número crescente de satélites para evitar colisões, o que pode potencialmente colocá-los no caminho de outros satélites “dependendo da precisão das previsões”, disse ele, acrescentando que outro problema será a capacidade de executar previsões de satélite com um dia de antecedência. Idealmente, ele espera que os operadores de satélite acabem por trabalhar em resoluções de 10 metros, em vez dos atuais 100 metros de nível de precisão. Isso “ajudaria”, disse McDowell, “mas não sabemos como chegar lá”.

“Sempre houve riscos no espaço – para não mencionar colisões acidentais -, mas certamente estamos nos tornando mais conscientes deles à medida que nossa capacidade de identificar e monitorar objetos no espaço através da conscientização situacional do espaço melhoraâ€? escreveu Jessica West, diretora de programa do Project Ploughshares e editora executiva do Space Security Index, em um e-mail para o Gizmodo. “Para satélites ativos, isso significa que há mais oportunidades de manobra para evitar uma colisão. Mas para os satélites desativados, ainda não há o que fazer além de esperando e assistir com os dedos cruzadosâ€?

Tabela mostrando colisões não intencionais entre objetos espaciais. Imagem:Space Security Index/Jessica West

O fato de a baixa órbita terrestre estar ficando superlotada não é segredo. Números da rede de Vigilância Espacial dos EUA mostram que aproximadamente 29.000 objetos maiores que 10 centímetros estão atualmente na LEO, muitos dos quais circulam a velocidades que chegam a 10 quilômetros por segundo. Esse número deve aumentar devido aos custos mais baixos para lançar objetos no espaço e à tendência de satélites mais compactos. O aumento das megaconstelações, como a Starlink da SpaceX, resultará em milhares de outros satélites.

Claro, a LEO parece vasta, mas a quantidade de espaço no espaço é uma ilusão. O espaço e o tempo encolhem devido às tremendas velocidades envolvidas. O tráfego espacial não é como na superfície da Terra, onde as velocidades são medidas em termos de distância por hora e não por segundo. Os movimentos de satélite no espaço são semelhantes a assistir filmes em velocidade aumentada.

McDowell descreveu como um problema n-quadrado. Um aumento de 10 vezes no número de satélites resulta em um aumento de 100 vezes no número de acidentes e colisões reais, disse ele, acrescentando que “estamos prestes a ver um”.

Mesmo uma colisão seria ruim. Se o IRAS e o GGSE-4 colidirem um com o outro hoje à noite, a energia cinética resultante explodiria detritos nas órbitas vizinhas, aumentando ainda mais as chances de outra colisão. Isso pode resultar em um efeito cascata hipotético conhecido como Síndrome de Kessler, na qual uma nuvem cada vez maior de detritos espaciais eventualmente torna a LEO inacessível.

Em termos de soluções técnicas para o problema, West diz que poderíamos reduzir a quantidade de satélites não-funcionais em órbita “projetando-os com a capacidade e a intenção de desorbitar no final de sua vida útilâ€? Satélites na LEO, ou seja, abaixo de 600 quilômetros “serão naturalmente arrastados para a atmosfera da Terra e se desintegrarão em 25 anos”, disse West ao Gizmodo, mas “25 anos é muito tempo – tempo demais, dada a intensidade com que estamos usando essa órbita e as dezenas de milhares de novos satélites sendo potencialmente lançados”.

Dito isto, o IRAS e o GGSE-4 estão muito mais altos, cerca de 800 quilômetros, uma altitude em que os objetos “permanecerão em órbita por décadas, a menos que sejam desorbitados intencionalmente, o que não é a norma”, disse West.

Atualmente, estão em andamento vários indicadores para planejar formas de organizar a LEO, mas essas soluções trazem suas próprias desvantagens, incluindo custos elevados e inúmeras considerações de segurança. Por fim, West diz que esse último incidente “aponta para a necessidade de uma melhor governança global das atividades no espaço sideral”.

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??? ?? Archives£»????- ??? ??? ??? //emiaow553.com/colisao-planeta-deformacao-lua/ //emiaow553.com/colisao-planeta-deformacao-lua/#respond Wed, 22 May 2019 22:34:26 +0000 //emiaow553.com/?p=280832 Pesquisa mostra que diferenças nos hemisférios da Lua podem ser consequência de uma colisão antiga com um planeta anão de até 780km de diâmetro.

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Nossa Lua apresenta características geológicas drasticamente diferentes no lado mais próximo e mais distante. Essa anomalia intrigou os cientistas por anos, mas novas simulações computadorizadas sugerem que a disposição assimétrica da Lua pode ter sido causada por uma antiga colisão com outro objeto – possivelmente um planeta anão.

Por milhares e milhares de anos, a humanidade não tinha ideia de como era o lado oculto da Lua. Nosso satélite natural está preso à Terra, forçando-nos a olhar perpetuamente para um de seus dois hemisférios. Com as missões Apollo, no entanto, finalmente adquirimos a capacidade de investigar essa face não visível. Para surpresa dos astrônomos, observou-se que os dois lóbulos da Lua exibiam diferenças marcantes na topografia, na espessura da crosta e na composição química. Os cientistas descobriram que essa assimetria era resultado de processos físicos antigos, mas desconhecidos.

Mapas mostrando diferenças na topografia lunar (A), espessura da crosta (B) e distribuição de tório (C). A estrela no canto superior direito mostra o possível ponto de impacto no lado mais próximo. Imagem: JGR: Planetas/Zhu et al. 2019/AGU.

Uma nova pesquisa publicada no Journal of Geophysical Research: Planets sugere que essa assimetria inesperada foi causada por uma antiga colisão com um objeto bastante grande, provavelmente um planeta anão.

“Este é um artigo que será muito provocativo”, disse Steve Hauck, professor de geodinâmica planetária da Case Western Reserve University, que não participou do estudo, em um comunicado à imprensa. “Entender a origem das diferenças entre os extremos da Lua é uma questão fundamental na ciência lunarâ€? acrescentou Hauck, editor-chefe da JGR: Planets.

O principal autor do novo estudo, Zhu Meng-Hua, do Instituto de Ciências Espaciais da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, acredita que as assimetrias foram resultado de uma colisão celestial ao analisar os dados recolhidos em 2012 pelo Gravity Recovery and Interior Laboratory (GRAIL). Esses dados mostraram que a crosta do lado oculto era de cerca de 10 quilômetros mais espessa do que a crosta no lado mais próximo. Além disso, ele também exibiu uma camada extra de crosta consistindo em materiais ricos em magnésio e ferro.

Usando os dados do GRAIL, Zhu fez uma série de simulações em computador para testar a hipótese de que uma colisão gigante tenha causado essa desproporção na Lua. Ao todo, 360 modelos computadorizados diferentes foram conduzidos para determinar se um impacto poderia produzir o mesmo tipo de características físicas observadas na Lua atualmente.


O impacto modelado de um objeto de 780 quilômetros de diâmetro, contendo um núcleo de ferro de 200 quilômetros de diâmetro, atinge a Lua a 22.500 km/h. As metades da direita representam as variações de temperatura durante o processo de impacto, e as setas pretas em (C) e (D) mostram o movimento de detritos ao redor da Lua. Imagem: JGR: Planetas/Zhu et al. 2019/AGU.

Das simulações realizadas, duas estavam em sintonia com os dados do GRAIL. Especificamente, a assimetria do lado lateral mais distante (o lado oculto) foi mostrada como sendo causada por um objeto grande, medindo 780 quilômetros de diâmetro, atingindo o lado mais próximo da Lua a 22.550 km/h, ou um objeto ligeiramente menor em 720 quilômetros de diâmetro a uma velocidade mais alta de 24.500 km/h. Em termos de comparação, o planeta anão Ceres tem 945 quilômetros de diâmetro.

Em ambos os cenários, a colisão levantou grandes quantidades de detritos que choveram de volta para a superfície lunar, particularmente no lado oposto à colisão. O material em queda enterrou a crosta primordial no lado mais distante com uma camada de 5 a 10 quilômetros de espessura, o que corresponde às observações feitas pelo GRAIL. Os autores do novo estudo disseram que o objeto que causou a colisão provavelmente era um planeta anão em órbita ao redor do Sol e não uma segunda lua da Terra.

É importante ressaltar que o novo estudo tem o potencial de resolver um mistério antigo sobre as diferenças observadas nos isótopos de potássio, fósforo e vários elementos de terras raras entre a Terra e a Lua. Essa nova teoria explica essa discrepância, sugerindo que os elementos chegaram mais tarde à Lua através do impacto.

O estudo também poderia explicar características assimétricas semelhantes vistas em outros planetas do sistema solar, incluindo Marte.

“De fato, vários planetas têm dicotomias hemisféricas, mas no caso da Lua temos muitos dados para testar modelos e hipóteses, então as implicações do trabalho provavelmente seriam mais amplas do que apenas a Lua”, disse Hauck.

É uma conclusão intrigante, mas muito dependente de modelos computadorizados. Outros pesquisadores devem executar suas próprias simulações, de preferência com dados coletados do GRAIL e de outras fontes. Seria interessante ver, por exemplo, se os padrões de precipitação observados no novo estudo podem ser comparados por outros. Pesquisas futuras também devem se concentrar na presença de material “estrangeiro” na Lua (ou seja, os remanescentes do planeta anão) que poderiam complementar as descobertas do novo artigo. Até lá, a nova teoria permanecerá apenas isso – uma teoria.

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??????? £»??? ??? ??? | ???? //emiaow553.com/telescopio-hubble-galaxias-colisao/ //emiaow553.com/telescopio-hubble-galaxias-colisao/#respond Mon, 12 Mar 2018 13:50:11 +0000 //emiaow553.com/?p=244690 O telescópio espacial Hubble, da NASA e Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), já está na baixa órbita da Terra há quase 28 anos, mas com diversos reparos e atualizações ainda é capaz de nos enviar belíssimas imagens. â€?O telescópio Hubble completou 27 anos e estas são algumas das fotos mais incríveis […]

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O telescópio espacial Hubble, da NASA e Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), já está na baixa órbita da Terra há quase 28 anos, mas com diversos reparos e atualizações ainda é capaz de nos enviar belíssimas imagens.

�O telescópio Hubble completou 27 anos e estas são algumas das fotos mais incríveis que ele tirou
�Telescópio Hubble captura vislumbre do cometa ativo mais distante já registrado

Há alguns dias, a ESA revelou essa imagem capturada com o Hubble de um par de galáxias espirais barradas a quase 350 milhões de anos-luz de distância em um processo de colisão. Os dois núcleos galáticos ainda estão separados por uma grande distância, mas estão espalhando nuvens de gás quente e estrelas de formação média.

De acordo com a publicação no blog da ESA, a galáxia representada no topo tem longas caudas de maré, “longas e extensas faixas de gás, poeira e estrelas”. As regiões que parecem azuis são “viveiros estelares” que ainda estão no processo de geração de novas estrelas.

Esse processo de colisão entre os dois corpos irá levar milhões de anos; essa foto em particular tirada pelo Hubble foi liberada pela primeira vez em 2008, mas a imagem vista acima é uma versão melhorada realizada com a utilização da Advanced Camera for Surveys (ACS) e Wide Field Camera 3 (WFC3).

A agência escreveu que o par de galáxias em fusão foi indexado pela primeira vez há cerca de 52 anos, como parte de um esforço de se concentrar em fenômenos galáticos incomuns:

O Arp 256 foi catalogado por Halton Arp em 1966, como uma das 338 galáxias apresentada no Atlas of Peculiar Galaxies. O objetivo do catálogo era exemplificar as estruturas estranhas e maravilhosas encontradas entre galáxias próximas, para fornecer instantâneos de diferentes estágios da evolução galática. Essas galáxias peculiares são como um experimento natural desenvolvido em uma escala cósmica e ao catalogá-las, astrônomos podem entender melhor os processos físicos que permeiam as galáxias espirais e elípticas para novas formas.

Tais colisões são eventos extraordinariamente poderosos que ajudam a remodelar o terreno galático do universo. De acordo com o Space.com, elas são comuns nesse estágio da evolução do universo e nossa própria galáxia deve colidir com a galáxia vizinha Andromeda daqui mais ou menos quatro bilhões de anos.

No entanto, as distâncias maciças envolvidas significam que corpos estelares como o sol possui poucas probabilidades de colisão. Ainda assim, o sistema solar poderia ser puxado para os subúrbios da galáxia resultante da fusão ou mesmo ejetado. Fora que não é muito aconselhável estar em regiões do espaço próximas a buracos negros supermassivos que se combinam durante o processo de fusões galáticas.

[ESA via Space.com]

Imagem do topo: NASA/ESA

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????????? ?? ??? //emiaow553.com/pedestre-toyota/ //emiaow553.com/pedestre-toyota/#respond Thu, 08 Jan 2015 20:07:42 +0000 //emiaow553.com/?p=159778 A Toyota anunciou, na CES 2015, que passará a vender o Steve, um boneco que a fabricante usa para testar seus sistemas anti-colisão com pedestres.

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Sabe aquela história de que fast food e salsicha ficam mais saborosos quando você desconhece o processo de fabricação deles? Parece que o mesmo vale para os sistemas de colisões entre veículos e pedestres.

Esta marionete em tamanho natural cruzando a rua toda serelepe ajuda a Toyota a desenvolver carros que evitam pessoas automaticamente. Legal, muito mesmo, mas ela precisava ser um boneco tão esquisito?

Durante a apresentação da Toyota na CES, a empresa revelou que o Centro de Pesquisas em Segurança Colaborativa (CSRC na sigla em inglês) desmembrou uma parte sua para produzir e vender esses manequins de pedestres articulados, desenvolvidos em colaboração com as Universidades de Indiana e Purdue.

Afetuosamente chamado de Steve (e Steve Jr.), os movimentos dos bonecos de testes de batida ajudam a criar uma simulação mais precisa do comportamento dos pedestres em trânsito no mundo real, e isso ajuda a implantar sensores mais eficientes nos carros capazes de detectar humanos na via.

Com isso, em breve todas as fabricantes de carros do mundo poderão comprar e usar o Steve para testar seus próprios sistemas de colisão de pedestres. A BMW levou um I3 controlado por um smartwatch (!) à CES e, surpresa: ele já tem sensores ultrassônicos na frente que detectam e evitam colisões, sem motorista, como a que aconteceria com esse representante maluco que pulou na frente do carro. Não precisa abusar da sorte também, né meu? [Toyota]

BMW i3

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??? ??????£»2024? ??? ????? ?????? ??????? ?? //emiaow553.com/veja-dois-avioes-de-partidos-politicos-colidirem-e-ficarem-grudados-durante-o-voo/ //emiaow553.com/veja-dois-avioes-de-partidos-politicos-colidirem-e-ficarem-grudados-durante-o-voo/#comments Tue, 11 Sep 2012 12:28:13 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=84020 Agora é época de eleições no Brasil, mas não só aqui: dois aviões apoiando partidos políticos concorrentes na Holanda colidiram e ficaram presos pela asa. O avião Cessna que filmou o vídeo levava membros do Partido Socialista, e estava preparando um vídeo de propaganda eleitoral. Ao lado, está o avião que levava uma faixa de […]

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Agora é época de eleições no Brasil, mas não só aqui: dois aviões apoiando partidos políticos concorrentes na Holanda colidiram e ficaram presos pela asa.

O avião Cessna que filmou o vídeo levava membros do Partido Socialista, e estava preparando um vídeo de propaganda eleitoral. Ao lado, está o avião que levava uma faixa de apoio ao partido CDA (de direita), com os dizeres “Juntos Podemos Mais”. Não literalmente, pelo visto.

Segundo o DutchNews, o trem de pouso do Cessna ficou preso à asa do outro avião. Depois de alguns temerosos segundos, o piloto do Cessna conseguiu se separar.

O avião da CDA sofreu danos na asa esquerda e fez um pouso de emergência na praia, enquanto o outro avião pousou no aeroporto de Rotterdam sem problemas, apesar do trem de pouso aparentemente danificado. Ninguém ficou ferido. [DutchNews e NOS.nl]

 

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??? ???? ??? ??????, ???£»??????? //emiaow553.com/daqui-a-375-bilhoes-de-anos-o-ceu-da-terra-estara-uma-loucura/ //emiaow553.com/daqui-a-375-bilhoes-de-anos-o-ceu-da-terra-estara-uma-loucura/#comments Fri, 01 Jun 2012 11:11:17 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=73979 Dê uma olhada neste vídeo com imagens criadas pela NASA. Ele mostra o céu noturno da Terra durante os próximos quatro bilhões de anos, com a Via Láctea em rota de colisão com Andrômeda. A destruição da nossa galáxia como a conhecemos será bem, bem bonita. Já sabíamos que Andrômeda e a Via Láctea iriam […]

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Dê uma olhada neste vídeo com imagens criadas pela NASA. Ele mostra o céu noturno da Terra durante os próximos quatro bilhões de anos, com a Via Láctea em rota de colisão com Andrômeda. A destruição da nossa galáxia como a conhecemos será bem, bem bonita.

Já sabíamos que Andrômeda e a Via Láctea iriam colidir, mas os cientistas achavam que isso seria apenas um encontro tímido, uma encostadinha que tiraria um pouco de tinta das latarias. De acordo com Sangmo Tony Sohn â€?do Instituto de Ciência Telescópica Espacial (STScI), em Baltimore â€? “após quase um século de especulações sobre o destino de Andrômeda e da nossa Via Láctea, nós temos pelo menos uma clara visão de quais eventos se desdobrarão ao longo dos próximos bilhões de anos.”

Graças a novos dados do telescópio Hubble, agora sabemos com certeza de que será uma “colisão frontal titânica” que criará uma galáxia completamente nova. As novas simulações do computador mostram que o choque intergaláctico acontecerá daqui a quatro bilhões de anos. Roeland van der Marel, do STScI, diz que “as descobertas são estatisticamente consistentes com uma colisão frontal entre a galáxia de Andrômeda e a nossa Via Láctea.”

Como isso aconteceria?

Nesse cenário, nós somos o taco de baseball e Andrômeda, a bolinha, aproximando-se duas mil vezes mais rápido do que a velocidade da Via Láctea. Quando acontecer, será um estrago e tanto, segundo a NASA. Os sistemas das estrelas perderão suas orientações, alterando todas as órbitas ao seu redor. O nosso sistema solar “provavelmente será jogado para muito mais longe do núcleo da galáxia do que onde se encontra hoje.”

Não há nada a temer, porém: as estrelas dentro da Via Láctea e de Andrômeda estão tão distantes umas das outras que a possibilidade delas colidirem são quase nulas. [Hubble via NASA]

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?? ??????£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/nossa-lua-na-verdade-sao-duas-luas-que-colidiram/ //emiaow553.com/nossa-lua-na-verdade-sao-duas-luas-que-colidiram/#comments Thu, 04 Aug 2011 11:37:32 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=43803 Alguns cientistas estão começando a acreditar que nossa Lua na verdade é o resultado de uma colisão espacial de duas luas. Eles dizem que a teoria das duas luas poderia explicar porque cada lado da Lua é tão diferente. A teoria largamente aceita é que a Lua foi criada quando um objeto espacial do tamanho […]

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Alguns cientistas estão começando a acreditar que nossa Lua na verdade é o resultado de uma colisão espacial de duas luas. Eles dizem que a teoria das duas luas poderia explicar porque cada lado da Lua é tão diferente.

A teoria largamente aceita é que a Lua foi criada quando um objeto espacial do tamanho de Marte atingiu a Terra, lançando material que formaria a Lua no espaço. Isto explica convenientemente as diferenças entre a Lua e a Terra. No entanto, as diferenças entre o lado visível e o o lado escuro da Lua não podem ser explicados nesta teoria. É por isso que cientistas acreditam que uma Lua menor também existiu quando o objeto do tamanho de Marte colidiu com a Terra. A luazinha e a lua real coexistiram pacificamente, até que a lua menor foi puxada da sua órbita e colidiu com a lua maior, formando nossa Lua.

Especificamente, os cientistas dizem que a “lua secundária, com 1/3 do diâmetro da Lua, atingindo a velocidade subsônica, não forma uma cratera. O impacto produz um acúmulo acrecionário, não uma cratera.” Isto significa que a maior parte do material da lua pequena teria permanecido em um lado, enquanto a lua original ficaria do outro lado. Duas Luas, colisão lunar… nossa Lua. [Nature e Space e Ars Technica]

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?????? ??£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/trem-bala-colide-e-derruba-outro-trem-bala-de-ponte/ //emiaow553.com/trem-bala-colide-e-derruba-outro-trem-bala-de-ponte/#comments Mon, 25 Jul 2011 13:18:25 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=42823 Dois trens-bala colidiram em uma ponte próxima de Wenzhou, na China. Segundo o Telegraph, um dos trens foi atingido por um raio, deixando-o sem energia e fazendo-o parar. Outro trem-bala chegou por trás, fazendo quatro vagões descarrilharem e outros dois caírem da ponte. Pelo menos 43 pessoas morreram, e 210 estão feridas. Este é o […]

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Dois trens-bala colidiram em uma ponte próxima de Wenzhou, na China. Segundo o Telegraph, um dos trens foi atingido por um raio, deixando-o sem energia e fazendo-o parar. Outro trem-bala chegou por trás, fazendo quatro vagões descarrilharem e outros dois caírem da ponte. Pelo menos 43 pessoas morreram, e 210 estão feridas.

Este é o primeiro acidente na rede de trens-bala da China. O país vem investindo pesadamente em trens rápidos, mas recentemente a expansão se reduziu, sob acusações de que os trens-bala não são seguros o bastante. Um dos motivos é a corrupção: por exemplo, supervisores de obras sem experiência técnica, uso de concreto de baixa qualidade, e notas fiscais superfaturadas. Um comentário popular na internet chinesa, reproduzido pelo Telegraph, diz: “quando um país é corrupto a ponto de um só raio causar um acidente de trens… nenhum de nós é isento”.

A orientação dos oficiais chineses à mídia é não dar muita importância ao acidente: “Não cubram o acidente com muita frequência. Publiquem histórias comoventes de pessoas doando sangue ou motoristas de táxi não cobrando corridas de vítimas. Não investiguem as causas do acidente.” [Telegraph]

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???? ?? ??? ?? 5?, ?????£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/space-fence-defendera-astronautas-e-satelites-contra-lixo-espacial/ //emiaow553.com/space-fence-defendera-astronautas-e-satelites-contra-lixo-espacial/#respond Fri, 04 Sep 2009 15:27:48 +0000 A Agência Espacial Internacional e a nave espacial Discovery quase tiveram que se desviar de pedaços mortais de lixo espacial, anteontem. De novo. A NASA não vai instalar lasers como eu gostaria, mas a Força Aérea Americana (USAF) está tocando um projeto próprio de defesa contra lixo espacial.

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A Agência Espacial Internacional e a nave espacial Discovery quase tiveram que se desviar de pedaços mortais de lixo espacial, anteontem. De novo. A NASA não vai instalar lasers como eu gostaria, mas a Força Aérea Americana (USAF) está tocando um projeto próprio de defesa contra lixo espacial.

A USAF está trabalhando com várias empresas para desenvolver um sistema que permitirá monitorar os mais de 600.000 pedaços de lixo espacial que orbitam ao redor da Terra. Pode parecer um número pequeno — o universo é tão grande! —, mas as coisas estão ficando perigosas lá em cima. Especialmente depois de fevereiro último, quando dois satélites de comunicação (o Cosmo russo e o Iridium americano) colidiram a 27.000km/h, 800km acima da Sibéria.

O sistema é chamado Conhecimento da Situação Espacial (Space Situation Awareness), ou Cerca Espacial (Space Fence), e vai consistir de três radares de banda S interligados em rede, do tamanho de campos de futebol — ou 100m por 50m — distribuídos ao redor do mundo. Os radares vão monitorar cada pedaço perigoso de lixo orbitando o planeta, mantendo tudo numa base de dados atualizada. Se houver qualquer risco de colisão, o alerta é acionado e os astronautas viverão por mais um dia, em seus brancos e brilhantes trajes espaciais.

Infelizmente, o sistema de 2 bilhões de dólares só começará a funcionar em 2015.

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???? ??£»?????? //emiaow553.com/iss-e-discovery-quase-colidem-com-lixo-nasa-pensa-em-mudanca-de-rota/ //emiaow553.com/iss-e-discovery-quase-colidem-com-lixo-nasa-pensa-em-mudanca-de-rota/#respond Thu, 19 Mar 2009 08:10:00 +0000 Eu falei pra você que precisávamos de lasers lá em cima, não falei? A ISS de novo passou perigo de colidir com lixo em órbita. E o ônibus espacial Discovery também está indo pra mesma direção. *deixa pra trilha sonoro do filme de Bruckheimer*

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Eu falei pra você que precisávamos de lasers lá em cima, não falei? A ISS de novo passou perigo de colidir com lixo em órbita. E o ônibus espacial Discovery também está indo pra mesma direção. *deixa pra trilha sonoro do filme de Bruckheimer*

Após descobrir que resto de um satélite russo poderia vir a ser um sério risco à segurança, a NASA agora considera a possibilidade de alterar a trajetória da Estação Espacial Internacional e da Discovery. Eles já notificaram as tripulações, mas nada foi decidido ainda. O comandante Mike Fincke da missão Discovery recebeu a notícia, para a qual retorquiu com a clássica pose de astronauta: “você sabe onde nos encontrar”. Estes caras são da melhor estirpe, sem dúvida.

Este é o segundo susto de colisão com detritos espaciais em poucos dias. O primeiro exigiu que a tripulação da ISS entrasse na cápsula de escape Soyuz para o acidente em potencial que acabou nunca ocorrendo.

Por fim, acabamos tendo sorte mais uma vez: a NASA declarou que o lixo vindo na direção deles não era perigoso nem para a ISS nem para o ônibus espacial Discovery. Ainda assim digo que precisamos de lasers. Muitos. [Red Orbit e Washington Post]

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?????£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/tecnologia-stealth-e-culpada-por-colisao-internacional-de-submarinos-tripulacao-francesa/ //emiaow553.com/tecnologia-stealth-e-culpada-por-colisao-internacional-de-submarinos-tripulacao-francesa/#respond Thu, 19 Feb 2009 12:47:34 +0000 Como podem dois submarinos acabar colidindo no meio do oceano? Militares britânicos estão culpando o excesso de furtividade possibilitada pela tecnologia e os franceses declaram que não sabiam o que havia acontecido dias depois do evento.

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Como podem dois submarinos acabar colidindo no meio do oceano? Militares britânicos estão culpando o excesso de furtividade possibilitada pela tecnologia e os franceses declaram que não sabiam o que havia acontecido dias depois do evento.

Uma fonte da Marinha Real contou ao Times:

É incrivelmente difícil detectar um submarino moderno com sonar e nós trabalhamos duro com os nossos próprios submarinos, assim como os nossos aliados, para torná-los os mais silenciosos possível para que não sejam detectáveis.

 

E ele está falando sério – mesmo depois de terem atingido algo, a tripulação francesa não sabia dizer o que tinha sido. Eles achavam que era um contêiner, e só três dias depois, quando aportaram, foi que descobriram que haviam colidido com outro submarino, depois do governo ter deduzido a colisão a partir de trocas rotineiras de informações com os britânicos.

O problema é que os dois submarinos usam sonar passivo para mapear os arredores, o que não revela suas localizações como o ‘toque’ do sonar ativo, além de serem ligeiramente menos sensíveis. Sem estes ‘toques’, era praticamente impossível o sonar passivo de qualquer um dos submarinos detectar o sonar do outro, levando à colisão e à consequente confusão.

Na verdade, a coisa toda foi um pouco mais controlada que os relatos iniciais (ou as nossas imaginações) nos levaram a crer. Os submarinos, que estavam viajando bem lentamente, deram apenas um totozinho um no outro e o único dano crítico a qualquer uma das embarcações foi ao sistema de sonar do submarino francês. [Times Online]

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????£»???? ???£»?????? //emiaow553.com/simulacao-de-voo-do-pouso-no-rio-hudson/ //emiaow553.com/simulacao-de-voo-do-pouso-no-rio-hudson/#respond Tue, 20 Jan 2009 11:08:32 +0000 A BBC solicitou a reprodução de uma simulação de vôo do incidente quase miraculoso da US Airways que aconteceu na semana passada. Então, caso você esteja curioso, é desse jeito que se pilota um avião comercial para dentro de um rio.

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A BBC solicitou a reprodução de uma simulação de vôo do incidente quase miraculoso da US Airways que aconteceu na semana passada. Então, caso você esteja curioso, é desse jeito que se pilota um avião comercial para dentro de um rio.

Esta representação digital mostra para você quão rapidamente os eventos aconteceram, e quão rapidamente a tripulação reagiu. Outra questão levantada por esse vídeo, apesar de não tanto quanto eu teria gostado: enquanto o sucesso desse pouso se deveu em boa parte à pura habilidade do piloto, pilotar um avião como esse é tão parecido com rodar um terminal de computador quanto pilotar um caça.

Se a câmera do simulador estivesse um pouco menos próxima, a complexidade absoluta do painel de controle do Airbus A320 teria aparecido. Foi uma noção afiada de espaço e habilidades de pilotagem fantásticas que aterrissaram os passageiros em segurança, sem dúvida, mas também um comando magistral dos muitos subsistemas do avião, inclusive o mecanismo vital de vedação da fuselagem. Pra você ter idéia de quão perfeita foi essa aterrissagem, a BBC também inclui um vídeo do que pode acontecer quando um avião pousa na água de maneira errada (dica: morte). [BBC via Neatorama]

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