A colher foi batizada de Sugarware e, por enquanto, só adiciona o sabor doce. Por isso, pode ser uma saída interessante para pessoas com diabetes ou em restrições alimentares. 

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O diferencial é que o utensílio com com várias protuberâncias na parte de baixo, o que cria uma área de superfície para pressionar a língua. Esses sulcos vêm com uma camada permanente de moléculas ligantes. 

Na prática, essas moléculas se ligam às proteínas receptoras das células gustativas que reagem ao açúcar ou adoçantes artificiais na língua. A ligação pode desencadear sinais nervosos que dão ao cérebro uma sensação de doçura. 

“Assim, um restaurante poderia estimular os receptores de doçura sem uma injeção real de açúcar ou adoçantes� disse a equipe em sua apresentação na maratona de inovação Biodesign Sprint de 2022. A Sugarware conquistou o segundo lugar na competição. 

Para fazer a colher com sabor, o grupo se inspirou na pesquisa japonesa que desenvolveu “pauzinhos de sushi” â€?os famosos hashis â€?com estímulos elétricos que realçam o sabor salgado dos alimentos. 

O dispositivo usa uma corrente elétrica fraca que transmite, através das varetas, íons de sódio que vão dos alimentos até a boca. Ali, cria-se uma sensação de salinidade. Mas, no caso da Sugarware, não há nada de elétrico: ele usa apenas moléculas estimulantes. 

Agora, os cientistas querem desenvolver uma versão da colher para estimular a sensação de comidas salgadas e de outros adoçantes artificiais.

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