카지노 콤프;카지노사이트, 온라인카지노;카지노사이트킴 / Vida digital para pessoas Sun, 20 Oct 2024 08:39:30 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 슈퍼벳 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 / 32 32 카지노;카지노사이트 온라인카지노 바카라;카지노사이트킴 //emiaow553.com/relaxante-nova-moda-e-fazer-ioga-segurando-cobras-vivas/ Sun, 20 Oct 2024 18:02:22 +0000 //emiaow553.com/?p=602739 Estúdio de ioga na Califórnia, nos Estados Unidos, está ficando famoso por aulas de ioga com cobras; conheça mais

The post “Relaxante? nova moda é fazer ioga segurando cobras vivas appeared first on Giz Brasil.

]]>
Um estúdio de ioga na Califórnia, nos Estados Unidos, está apostando em uma forma diferente de fazer ioga: com cobras. Isso mesmo… As aulas de “Snake Yoga”, como são chamadas em inglês, acontecem no estúdio LXRYOGA, na cidade de Costa Mesa.

Como surgiu a ideia da ioga com cobras?

Os animais que participam das atividades são as píton-bolas de estimação do casal Tess e Huy Cao, donos do estúdio. Todas elas levam nomes de cristais e, antes das aulas, cada participante sorteia uma pedra para determinar qual cobra será sua parceira. A mais velha delas tem quatro anos de idade e foi adquirida durante a pandemia de Covid-19. Hoje, são oito ao todo.

“Abrimos nosso estúdio de ioga LXRYOGA há cinco anos, alguns meses antes da pandemia”, contou a dona à revista People. “Tivemos que fechar completamente por causa da pandemia. Durante esse período, tínhamos tempo extra disponível, então decidimos ter um animal de estimação.”

Como funciona a Snake Yoga?

Usando roupas comuns de ioga, os praticantes podem manusear as cobras ou deixá-las deslizarem sobre eles. “Savasana [posição de relaxamento na ioga], onde os alunos deitam de costas com os olhos fechados, enquanto cobras são colocadas em seus corpos, parece um episódio de ‘Fear Factor’ [reality show de desafios] , mas a maioria diz que na verdade é relaxante e fortalecedor”, diz Tess.

Cada sessão dura 45 minutos e tem no máximo quatro participantes por aula. Antes da prática, há uma orientação prévia para explicar o que fazer – ou não – na hora de manusear os bichos. Segundo os relatos, eles nunca morderam ninguém- nem mesmo os instrutores. “Embora sejam animais de estimação muito sociáveis ​​e amigáveis, queremos evitar causar-lhes qualquer ansiedade”, explica.

Para que serve?

De acordo com Tess, o objetivo é, sobretudo, “ajudar indivíduos a superar o medo de cobras por meio da respiração”. No entanto, os motivos por trás da procura pelas aulas variam. “Alguns podem fazer nossa aula por diversão, alguns são curiosos sobre cobras e alguns realmente querem superar seu medo de cobras”, completa.

“Alguns podem dizer que nossa oferta é um ‘truque como outras práticas de ioga com incorporação de animais’, mas nós realmente acreditamos no que oferecemos”, defende ela. “Mas o que mais importa é que vimos todos saindo se sentindo fortalecidos, junto com uma nova perspectiva e apreciação por cobras ?sem mencionar que muitos querem sua própria cobra depois da experiência.”

The post “Relaxante? nova moda é fazer ioga segurando cobras vivas appeared first on Giz Brasil.

]]>
포커;카지노사이트, 카지노, 바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/por-que-as-cobras-tem-sangue-frio-entenda-como-funciona-a-temperatura-corporal-desses-animais/ Fri, 27 Sep 2024 17:54:43 +0000 //emiaow553.com/?p=598220 Serpentes precisam de fontes externas de calor para ajudar na locomoção, função imunológica, alimentação e reprodução

The post Por que as cobras têm “sangue frio? Entenda como funciona a temperatura corporal desses animais appeared first on Giz Brasil.

]]>

Reportagem: Aline Tavares/Instituto Butantan

Assim como outros répteis (e os anfíbios), as serpentes são conhecidas por terem “sangue frio??ou, cientificamente falando, por serem ectotérmicas. Mas, diferente do que se imagina, isso não significa que elas estão sempre frias: o que acontece é que as cobras dependem do ambiente externo para regular sua temperatura corporal, pois não conseguem produzir calor suficiente sozinhas.

Por outro lado, os animais endotérmicos ?aves e mamíferos (incluindo nós, humanos) ?usam calor gerado internamente por reações metabólicas para manter sua temperatura estável, tanto no verão como no inverno, além de contarem com recursos fisiológicos, como transpiração ou tremor, que ajudam nessa regulação.

A temperatura corporal influencia diversos aspectos comportamentais e fisiológicos das serpentes, como locomoção, função imunológica, alimentação e crescimento. Elas buscam o calor para ativar a circulação, produzir hormônios e até para ajudar na digestão ?por isso, são fãs de pegar um solzinho após o almoço.

Sem fontes de calor, as cobras não conseguem cumprir suas funções metabólicas. Assim, no inverno, tendem a ficar mais letárgicas e podem até evitar se alimentar, passando por um processo de dormência semelhante à hibernação dos mamíferos, chamado de brumação. Diferente dos amigos de “sangue quente? que se alimentam bastante antes de hibernar, as serpentes podem brumar sem se nutrir. Elas ficam em locais expostos ao sol e reduzem o ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos.

O oposto também acontece: quando está muito quente, a cobra pode se abrigar em um lugar fresco e entrar em um estado de dormência conhecido como estivação, que a ajuda a sobreviver às altas temperaturas.

O calor também dita a reprodução: muitas serpentes se reproduzem de acordo com a época do ano. Entre as espécies brasileiras, o acasalamento geralmente acontece no outono ou inverno, mas é somente na primavera que as fêmeas entram em período fértil. Elas armazenam o esperma masculino até que os óvulos estejam prontos para serem fecundados. Os filhotes costumam nascer no verão, época mais propícia para seu desenvolvimento, com clima favorável e maior disponibilidade de alimentos.

Algumas cobras, no entanto, desafiam “as leis da natureza?e conseguem produzir calor sozinhas. É o caso das mamães pítons e cascavéis, que elevam a temperatura interna do corpo em prol de seus descendentes. Enquanto a píton, ovípara, se enrola em seus ovos e vibra diferentes músculos para aquecê-los, a cascavel, vivípara, gera calor quando está prenhe para ajudar no desenvolvimento dos filhotes.

Referências:
//www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/hibernacao-torpor-e-sono-distinguir-os-animais-que-de-fato-hibernam-daqueles-que-passam-por-um-estado-de-torpor-diario/
//www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4843938/
//bioone.org/journals/south-american-journal-of-herpetology/volume-23/issue-1/SAJH-D-18-00081.1/Effects-of-Pregnancy-on-the-Body-Temperature-of-the-South/10.2994/SAJH-D-18-00081.1.full
//bioone.org/journals/journal-of-herpetology/volume-47/issue-3/12-050/Revisiting-Python-Thermogenesis–Brooding-Burmese-Pythons-Python-bivittatus-Cue/10.1670/12-050.full

Essa matéria contou com a colaboração do biólogo e tecnologista do Laboratório de Ecologia e Evolução (LEEV) Fabiano Morezi.

The post Por que as cobras têm “sangue frio? Entenda como funciona a temperatura corporal desses animais appeared first on Giz Brasil.

]]>
토토사이트 레모나;카지노사이트;바카라;카지노사이트킴 //emiaow553.com/clima-mais-quente-forcara-cobras-venenosas-a-se-espalharem-pelo-mundo/ Sun, 04 Aug 2024 15:40:00 +0000 //emiaow553.com/?p=583860 O clima mais quente apresenta mais um risco: cobras venenosas podem se espalhar pelo mundo em busca de novos habitats.

The post Clima mais quente forçará cobras venenosas a se espalharem pelo mundo appeared first on Giz Brasil.

]]>
Em todo o mundo, o clima mais quente está causando a mudança de habitat de diversas espécies, que buscam condições mais adequadas, como aves e peixes. Não apenas isso, mas o clima também está forçando cobras venenosas a se espalharem por regiões de todo o mundo, representando um risco para a saúde pública de muitos países.

Uma pesquisa publicada em maio destaca os riscos iminentes associados às mudanças de habitat de cobras venenosas devido ao clima mais quente. Os cientistas combinaram modelos climáticos com dados sobre os habitats atuais de várias espécies venenosas para prever seus movimentos futuros.

Segundo o estudo, muitas espécies de cobras venenosas vão perder seus habitats até 2070 caso não haja redução nas emissões de gases do efeito estufa. Consequentemente, haverá migrações enormes de cobras pelo mundo.

Países em risco

Essas migrações vão ocorrer predominantemente na África Subsaariana e em certas partes da Ásia, em regiões que correspondem pelas maiores taxas de incidentes de ataques e mortes por mordidas de cobras.

China, Myanmar, Niger, Nepal e Namíbia são os países que mais vão receber um fluxo migratório de cobras venenosas se o clima ficar mais quente. Além disso, cada um desses países vai receber novas espécies.

De acordo com estudo, biomas como savanas, cerrados e desertos vão ter mais cobras venenosas, enquanto florestas tropicais vão observar uma redução dessas populações. 

As espécies de víbora Bitis rhinoceros, Vipera aspis, e Vipera ammodytes são as que vão apresentar maior expansão em seus habitas. Essas cobras, que preferem ambientes secos e rochosos com vegetação limitada e terras agrícolas, vão se dar bem se não houver redução na expansão da agricultura e clima, consequentemente, ficar mais quente e seco.

Portanto, o estudo afirma que migrações representam riscos para comunidades rurais em países como Bangladesh, Nepal, e Paquistão. Atualmente, esses lugares já apresentam um alto índice de mordidas de cobra.

No Brasil, por sua vez, mais de 70% de sua população de cobras não vão ter seus habitats reduzidos até 2070. Isso inclui a surucucu, a tamagá, a jararaca-vermelha e a coral-de-cauda-vermelha.

The post Clima mais quente forçará cobras venenosas a se espalharem pelo mundo appeared first on Giz Brasil.

]]>
바카라 골든이글 배팅법 바카라사이트, 카지노;카지노사이트킴 //emiaow553.com/chineses-encontram-cobra-que-nao-era-vista-ha-mais-de-30-anos/ Mon, 15 Jul 2024 17:47:06 +0000 //emiaow553.com/?p=580768 A espécie, descoberta em 1896 pelo zoólogo russo Michael Berezowski, permaneceu um enigma para os cientistas devido a poucas aparições nos anos seguintes.

The post Chineses encontram cobra que não era vista há mais de 30 anos appeared first on Giz Brasil.

]]>
Uma equipe de pesquisadores chineses encontrou nas montanhas de Sichuan, na China, a cobra-de-junco de Berezowski (Calamaria berezowskii), uma espécie que não era vista há mais de 30 anos.

Em um estudo publicado no último dia 5, os pesquisadores chineses relataram como encontraram a cobra. Entre 2017 e 2022, eles exploraram a rica biodiversidade da região, principalmente suas florestas montanhosas. A expedição visava pesquisar a vida selvagem da região quando os pesquisadores encontraram três cobras com “colares?amarelos. Essas características são particulares da ‘sumida?cobra-de-junco de Berezowski.

A espécie, descoberta em 1896 pelo zoólogo russo Michael Berezowski, permaneceu um enigma para os cientistas devido a poucas aparições nos anos seguintes. Além disso, a escassez de informações levou à especulação de que a classificação original da cobra poderia ter sido um erro.

No entanto, a recente descoberta em Sichuan confirmou a existência da cobra-de-junco de Berezowski e revelou mais informações sobre suas características e hábitos.

Cobra ‘sumida’

As três cobras encontradas pelos pesquisadores, com cerca de 30 centímetros de comprimento, possuem corpos alongados, caudas rombudas e uma “coleira” amarela marcante em torno do pescoço.

De acordo com os pesquisadores chineses, a cobra não era vista por quase 30 anos devido aos seus hábitos de escavação e comportamentos subterrâneos, bem como a preferência por florestas montanhosas de grandes altitudes.

Uma análise de DNA revelou que essa cobra possui diferenças genéticas em relação a outras cobras-de-junco, confirmando, portanto, sua classificação.

As cobras do gênero Calamaria correspondem a um dos maiores grupos de cobras asiáticas, encontradas desde o norte da Índia até as ilhas da Indonésia. Pesquisas recentes na China mostraram que a diversidade das espécies desse grupo é maior do que se imaginava.

Nos últimos cinco anos, cientistas descobriram cinco novas espécies desse gênero. Com a reclassificação formal da cobra-de-junco de Berezowski, o número de cobras dessa espécie na China aumentou para sete.

The post Chineses encontram cobra que não era vista há mais de 30 anos appeared first on Giz Brasil.

]]>
카지노사이트 순위 ;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/cobras-dormem-com-os-olhos-abertos-veja-esta-e-outras-curiosidades/ Mon, 08 Jul 2024 12:18:51 +0000 //emiaow553.com/?p=579562 Alguns estudos definem o sono de cobras como “sono vigilante?porque elas possuem mecanismos notáveis para continuar em alerta

The post Cobras dormem com os olhos abertos? Veja esta e outras curiosidades appeared first on Giz Brasil.

]]>
Você já se perguntou sobre como as cobras dormem apesar de ficarem com os olhos abertos? Já que as cobras não tem pálpebras, elas não conseguem fechar os olhos, logo, não conseguem dormir, certo? Errado.

As cobras dormem mesmo com os olhos abertos devido a uma escama na região dos olhos que protege contra o ressecamento.

De acordo com estudos, as cobras dormem um estado caracterizado pelas reduções da atividade de da taxa metabólica. Uma pesquisa revelou que cobras apresentam um comportamento cerebral diferente quando dormem, similar ao sono com movimento rápido dos olhos (R.E.M.) dos humanos.

Durante os períodos de descansos, as cobras podem se enrolar o continuarem paradas, conservando energia e permitindo recuperação física e mental. Além disso, as cobras dormem com os olhos abertos como mecanismos de defesa, ou seja, sempre estão de olho.

Como identificar se cobras estão dormindo?

Algumas pistas podem ajudar a saber que uma cobra está dormindo. Se ela estiver parada há horas e sem mexer a língua, além não apresentar reação e manter uma respiração lenta e profunda, é possível que ela esteja dormindo.

Aliás, cobras podem ficar muitas horas dormindo. Na média, mesmo com os olhos abertos, as cobras dormem cerca de 16 horas por dia. Algumas espécies passam 22 horas dormindo.

Onde as cobras dormem? 

O lugar de descanso das cobras depende muito do estilo de vida. Espécies que habitam florestas costumam dormir enroladas em galhos de árvores. Já as cobras de regiões desérticas preferem dormir em pilhas de detritos, como pedras ou folhas, ou debaixo da terra.

No geral, cobras dormem em ambientes mais silenciosos e seguros, onde conseguem evitar o ataque de predadores.

Uma cobra se camufla na areia

Imagem: Marisa Ishimatsu/Reprodução

Fator temperatura

A temperatura tem um papel importante na forma como as cobras dormem. As espécies venenosas dependem de fontes externas de calor para regular a temperatura corporal. Essa dependência influencia em seus hábitos de sono e níveis de atividade.

Em temperaturas baixas, as cobras ficam menos ativas, buscam abrigos mais aquecidos, e dormem mais. Muitas cobras entram em um estado similar à hibernação, quando dormem por períodos extensos durante o inverno, a diferença são apenas os olhos abertos.

Como as cobras continuam em alerta enquanto dormem?

Alguns estudos definem o sono de cobras como “sono vigilante?porque elas possuem mecanismos notáveis para continuar em alerta mesmo enquanto dormem.

Cobras ficam em alerta mesmo enquanto dormem

Imagem: David Clode/Unsplash/Reprodução

Através de órgãos extremamente sensíveis, como a língua e as fendas, as cobras continuam a obter informação sobre os arredores, incluindo possíveis ameaças ou presas, mesmo durante o sono.

Além disso, a capacidade avançada de detectar vibrações permite que as cobras durmam, mas continuem a sentir perigos se aproximando através da percepção de movimentos de animais próximos.

Esses sentidos aguçados, bem como o “sono vigilante? permite que as cobras reajam rapidamente a quaisquer mudanças no ambiente.

Assine a newsletter do Giz Brasil

The post Cobras dormem com os olhos abertos? Veja esta e outras curiosidades appeared first on Giz Brasil.

]]>
토토사이트 애플;애플 평생주소 및 가입코드 //emiaow553.com/cientistas-do-butantan-identificam-alvo-para-tratamento-da-esclerose-multipla-a-partir-de-veneno-de-cascavel/ Fri, 31 May 2024 16:17:29 +0000 //emiaow553.com/?p=573353 Utilização da toxina evitou a doença em 40% dos modelos animais, reduziu a dor e preveniu a atrofia e perda da função muscular

The post Cientistas do Butantan identificam alvo para tratamento da esclerose múltipla a partir de veneno de cascavel appeared first on Giz Brasil.

]]>
Reportagem: Aline Tavares/Instituto Butantan

Com o auxílio de uma proteína do veneno da cascavel, pesquisadores do Instituto Butantan identificaram um novo alvo para tratamento da esclerose múltipla (EM): o neurotransmissor acetilcolina. Um estudo em modelos animais, publicado na Brain, Behavior, and Immunity, mostrou que o composto obtido da peçonha, chamado crotoxina, evitou o desenvolvimento da doença em 40% da amostra tratada. Aqueles que não ficaram doentes apresentaram níveis aumentados de genes para receptores onde a acetilcolina atua, enquanto os doentes tiveram estes genes suprimidos. Isso significa que a regulação da via da acetilcolina pode ser importante no controle da esclerose múltipla. A pesquisa, que traz uma nova perspectiva sobre o tratamento da doença, está em estágio inicial e ainda não há previsão de se tornar um produto.

“A acetilcolina é um neuromodulador do sistema nervoso central. Nós vimos que alguns receptores nessa via estavam diminuídos nos modelos animais que tiveram a doença, e aumentados naqueles tratados com crotoxina. Dados da literatura já mostravam uma diminuição de acetilcolina em pacientes com esclerose múltipla? afirma a diretora do Laboratório de Dor e Sinalização do Butantan, Gisele Picolo, responsável pela pesquisa.

A etapa seguinte foi buscar um medicamento existente que pudesse regular essa mesma via, uma vez que a proteína do veneno é neurotóxica e não pode ser usada clinicamente. Os cientistas, então, testaram um fármaco já comercializado contra Alzheimer, que inibe a degradação da acetilcolina. O composto também se mostrou eficaz para tratar modelos animais de esclerose múltipla. Apesar de não interferir na expressão dos receptores, o remédio aumenta o tempo de ação da acetilcolina, ampliando sua atuação no sistema nervoso central.

“Atuando em vias semelhantes às reguladas pela crotoxina, a substância melhorou parâmetros como dor, comprometimento motor e neuroinflamação? explica Gisele. A validação do alvo terapêutico fez parte do projeto de iniciação científica desenvolvido no Laboratório de Dor e Sinalização do Butantan pela aluna Letícia Ferreira Carvalho Corcino, estudante de Ciências Biológicas e Farmácia na Universidade Paulista.

Os pesquisadores também testaram a crotoxina envolvida em uma nanoestrutura de sílica, desenvolvida pelo grupo do pesquisador Osvaldo Brazil Sant’Anna. A nanopartícula reduziu a toxicidade da substância, que pôde ser aplicada com segurança em uma dosagem única e mais alta, e aumentou seu efeito terapêutico. Além de reduzir a dor, o tratamento preveniu a atrofia e a perda da função muscular nos animais.

A proteína presente no veneno da cascavel é estudada pelo Butantan há mais de 20 anos. Testes em modelos animais já haviam demonstrado diversos benefícios da substância, como reduzir a inflamação de sepse, inibir a proliferação de células tumorais e aumentar a resposta do sistema imune ao câncer.

Busca por alternativas 

A equipe do Laboratório de Dor e Sinalização, atualmente liderada por Gisele, se dedica à busca de novas moléculas que possam ajudar a desenvolver medicamentos para o controle da dor crônica, de diferentes causas. A esclerose múltipla é uma dessas causas: a doença provoca um comprometimento motor generalizado, que também leva a um processo de dor crônica.

As reações imune e inflamatória causadas pela enfermidade afetam, principalmente, a bainha de mielina: uma capa protetora dos axônios, que são prolongamentos dos neurônios, responsáveis por conduzir os impulsos elétricos do sistema nervoso. “Trata-se de um processo chamado desmielinização. Por falha do sistema imune, o próprio organismo começa a atacar a bainha de mielina, que para de responder corretamente. Por isso a esclerose múltipla é considerada uma doença autoimune? explica Gisele.

Uma vez que o tratamento testado reduz a inflamação, o próximo passo do estudo é entender se essa mudança na resposta inflamatória é suficiente para minimizar os danos na bainha de mielina.

Sobre a esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune neurológica crônica que acomete quase 2 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que 40 mil indivíduos convivam com a doença. A condição ocorre quando o sistema imune ataca o cérebro e a medula espinhal, e os sintomas dependem da localização e da gravidade dos danos.

De difícil diagnóstico, a doença pode se manifestar de forma variada em cada pessoa, com sintomas que vêm e vão. Entre os efeitos da enfermidade estão problemas de visão, cansaço, tontura, dificuldade para caminhar e manter o equilíbrio, dormência, formigamento ou fraqueza nos braços e pernas. É possível ter piora durante infecções, frio extremo, calor, fadiga, exercício físico, desidratação, variações hormonais e estresse emocional.

Não existe cura para a esclerose múltipla, mas os fármacos atuais ajudam a controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e retardar a progressão da doença. No entanto, seu acesso é limitado: a terapia pode custar até US$ 90 mil (R$ 450 mil) por ano por paciente, segundo a Sociedade de Esclerose Múltipla dos Estados Unidos. A ciência segue buscando tratamentos mais eficazes, de baixo custo e com menos efeitos adversos. No Brasil, há alguns medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

The post Cientistas do Butantan identificam alvo para tratamento da esclerose múltipla a partir de veneno de cascavel appeared first on Giz Brasil.

]]>
바카라 전략 바카라사이트, 카지노사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/conheca-a-cobra-cipo-a-serpente-que-gosta-de-viver-em-arvores-e-arbustos/ Wed, 17 Apr 2024 18:30:01 +0000 //emiaow553.com/?p=564701 A espécie tem comportamentos variados, pode ser dócil ou agressiva, mas é inofensiva aos seres humanos

The post Conheça a cobra-cipó, a serpente que gosta de viver em árvores e arbustos appeared first on Giz Brasil.

]]>
Reportagem: Mateus Carvalho/Instituto Butantan

A Chironius exoletus é uma das espécies de cobra-cipó que possui uma rotina diurna. A serpente tem um padrão de cores variadas, como marrom e verde, e tem hábitos terrestres e arborícolas. Ela costuma ser avistada em árvores e arbustos de florestas, principalmente durante a noite, quando dorme.

Por ser uma serpente com característica física mais fina e com porte mediano, com cerca de 1 metro quando se torna adulta, ela é considerada ágil. A cobra-cipó tem comportamentos distintos, que variam entre o dócil e agressivo. Em casos de ameaça, pode até morder, mas não é capaz de matar seres humanos.

Classificada como uma ótima caçadora, a alimentação da cobra-cipó é baseada, principalmente, em rãs, mas ela também consome lagartos. Tem reprodução ovípara, ou seja, seus filhotes se desenvolvem dentro de ovos.

A Chironius exoletus habita florestas úmidas perenes e de galeria, quando a mata se forma acompanhando córregos e rios. Ela pode ser vista em quase todos os países da América do Sul, como Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, além da Costa Rica e do Panamá, na América Central.

No Brasil, vive principalmente em terrenos com baixas elevações e pode ser vista na Amazônia, no Cerrado, nas florestas da Mata Atlântica, no Pantanal, na Caatinga e na floresta seca do território indígena Chiquitano, no Mato Grosso.

Cobra-cipó 

Espécie: a cobra-cipó (Chironius exoletus) é uma serpente da família Colubridae e do gênero Chironius

Onde habita: no Brasil é encontrada na Amazônia, no Cerrado, nas florestas da Mata Atlântica, no Pantanal e na Caatinga

Características físicas: tem cores que variam entre o marrom e o verde, corpo bem fino e atinge, normalmente, até 1 metro

Alimentação: rãs e lagartos

 

Fontes:

Web of Science

Reptile Data Base

The post Conheça a cobra-cipó, a serpente que gosta de viver em árvores e arbustos appeared first on Giz Brasil.

]]>
바카라전략 ;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/piscina-de-bolinhas-para-cobras-entenda-a-importancia-do-enriquecimento-ambiental-para-a-saude-dos-animais/ Sat, 13 Apr 2024 16:33:11 +0000 //emiaow553.com/?p=563128 No Museu Biológico do Parque da Ciência Butantan, serpentes, lagartos e outros animais recebem um tratamento especial para estimular seu desenvolvimento

The post Piscina de bolinhas para cobras? Entenda a importância do enriquecimento ambiental para a saúde dos animais appeared first on Giz Brasil.

]]>
Reportagem: Aline Tavares/Instituto Butantan

A cascavel passeia pela piscina de bolinhas, enquanto a sucuri curte uma chuva de mangueira e a jiboia descansa no tapete colorido. Apesar de parecerem inusitadas para o público, essas cenas são muito comuns dentro do Museu Biológico do Parque da Ciência Butantan. Trata-se de uma técnica chamada enriquecimento ambiental, que tem como objetivo oferecer estímulos imprevisíveis a animais que vivem sob cuidados humanos e simular situações que eles encontrariam na própria natureza, contribuindo para sua saúde e desenvolvimento.

Os estímulos podem ser sensoriais, sociais, cognitivos, estruturais ou alimentares, e uma mesma atividade pode oferecer mais de um tipo de estímulo. No Butantan, o biólogo e tecnologista em manejo animal Lucas Simões Lima, especialista em bem-estar animal, utiliza os mais diversos materiais reciclados ?e muita criatividade ?para construir os enriquecimentos. Bolinhas, vassouras, folhas de manjericão, garrafas pet, argolas, caixas de papelão e tapetes são alguns exemplos ?tudo devidamente higienizado e seguro.

“O enriquecimento ambiental incentiva comportamentos naturais e ajuda a prevenir comportamentos indesejados, como movimentos repetitivos e estereotipados que acontecem devido à monotonia do recinto? explica. “As atividades também podem representar novos desafios e obstáculos a serem superados, semelhante ao que ocorre na natureza. É uma técnica muito importante para a manutenção do bem-estar e da saúde cognitiva dos animais.?/p>

Uma das estratégias é ofertar o alimento de formas diferentes ?dificultando o acesso, por exemplo ? o que ajuda a incentivar a exploração do recinto e a caça. Também é possível introduzir plantas com aromas característicos ou simular o encontro com animais de outras espécies, até mesmo predadores, usando espelhos, sombras ou colocando a pele de outro animal no mesmo recinto.

Um recurso comum, especialmente para as cobras, é a inclusão de estruturas verticais para o animal escalar. Assim como nós, as serpentes também se beneficiam do exercício físico. “Na academia, nós estimulamos vários músculos do nosso corpo, algo que os animais em cativeiro não conseguem fazer. Como os humanos, animais sedentários acumulam gordura. Mas recebendo o enriquecimento, a serpente trabalha músculos diferentes e favorece sua saúde? aponta o biólogo.

Além de criatividade, trabalhar com enriquecimento ambiental exige paciência: a interação entre o animal e o enriquecimento deve ocorrer sempre de forma voluntária. Segundo Lucas, no caso de um lagarto, por exemplo, a resposta costuma ser rápida, mas as cobras podem levar de horas até dias para interagir com os novos objetos.

O especialista também destaca que o equilíbrio é fundamental e é preciso respeitar as características de cada espécie. “Não podemos inserir muitas atividades e hiperestimular os animais, por exemplo, porque isso não faz parte de seu comportamento natural.?/p>

Sucuri: um caso de sucesso

O enriquecimento ambiental também pode servir como um método de dessensibilização. A ideia é usar associações positivas para algo que não é agradável para o bicho, com o objetivo de facilitar o cuidado e evitar o estresse do animal. Foi assim com a sucuri do Museu Biológico, uma cobra com nada menos que 4 metros e 77 kg, residente do Butantan há mais de 20 anos.

“Ela era muito agressiva e não gostava de contato humano. Na hora dos exames veterinários, era preciso cinco pessoas para contê-la e segurar a cabeça, o que representava um risco para os tratadores e para o próprio animal? conta Lucas.

Para fazer a cobra aceitar sua presença e seu toque, o biólogo se aproveitou de um recurso que ela adorava: a água. Ela se aproximava voluntariamente quando ele ligava a mangueira no modo “chuveiro? Com isso, aos poucos, Lucas conseguiu tocá-la mesmo sem o uso da água.

Acostumar o animal com os cuidados veterinários foi um processo que durou meses. Para simular o ultrassom, por exemplo, Lucas usava uma embalagem vazia de desodorante roll-on. A simulação foi feita diversas vezes, junto com a veterinária, até que o exame real começou a ser aceito pela serpente.

Evidências científicas

As atividades são planejadas semanalmente pela equipe do museu com base em dados da literatura científica e troca de conhecimento com profissionais de outras instituições. Algumas espécies podem receber o enriquecimento duas vezes por semana e, outras, a cada 15 dias.

Para validar o trabalho, os biólogos filmam e analisam detalhadamente o comportamento do animal antes, durante e depois do enriquecimento. Se houver uma mudança positiva ?por exemplo, uma cobra que estava parada na mesma posição há dias (comportamento indesejado) e começou a explorar o novo objeto ? significa que o enriquecimento funcionou.

Diferentes estudos já demonstraram os benefícios do enriquecimento ambiental. Em uma pesquisa com 15 corn snakes conduzida em 2021 pela Universidade de Lincoln, do Reino Unido, as serpentes mostraram uma clara preferência por um recinto enriquecido em comparação com um recinto padrão. Os pesquisadores recomendaram recursos que permitam a utilização do espaço vertical (escalada); possibilidade de escolha de abrigos (elevados e a nível do solo, úmidos e secos); e uma tigela de água para permitir a submersão.

Outro estudo recente da Universidade Estadual do Colorado, dos Estados Unidos, publicado em 2022, sugeriu que o enriquecimento aumentou o bem-estar de 18 cobras de diversas espécies, que apresentaram redução de comportamentos indesejáveis.

E por que não soltar os animais na natureza?

As serpentes, lagartos, aranhas, sapos e outros animais que vivem no Museu Biológico chegam ao Butantan após terem sido resgatados do comércio ilegal. Isso significa que, muitas vezes, esses animais são exóticos (não pertencem à fauna brasileira) ou são criados por humanos e não conseguem ou não sabem caçar. Dessa forma, são considerados inaptos para viver na natureza. “Soltar animais exóticos é um crime ambiental. E mesmo os animais nativos, nesse caso, não podem ser soltos porque são incapazes de se alimentar? esclarece Lucas Lima.

Outro impedimento é o fator genético. As jiboias, por exemplo, são cobras distribuídas por todo o território brasileiro, mas suas características genéticas podem variar muito de acordo com a região. “?impossível reintroduzir o animal com segurança sem ter certeza de onde ele veio? completa o biólogo.

Alguns animais ameaçados de extinção, como jararaca-ilhoa, jararaca da Ilha dos Franceses e monstro-de-gila, também são mantidos no museu para projetos de conservação das espécies e variabilidade genética.

The post Piscina de bolinhas para cobras? Entenda a importância do enriquecimento ambiental para a saúde dos animais appeared first on Giz Brasil.

]]>
바카라 사이드 배팅 설명;온라인바카라 //emiaow553.com/pior-do-que-cobra-cascavel-seu-veneno-e-cruel-conheca-a-vibora-azul-do-butantan-batizada-em-homenagem-a-rita-lee/ Sat, 23 Mar 2024 20:01:10 +0000 //emiaow553.com/?p=559876 Única serpente azul do gênero, espécie asiática que chegou em junho ao Museu Biológico ganhou o apelido pelas suas cores vibrantes e suas singularidades

The post “Pior do que cobra cascavel, seu veneno é cruel? conheça a víbora azul do Butantan batizada em homenagem a Rita Lee appeared first on Giz Brasil.

]]>
Reportagem: Camila Neumam/Instituto Butantan

A ligação de Rita Lee (1947-2023) com as cobras rendeu momentos icônicos na sua carreira. Um deles foi o resgate de duas jiboias do show de Alice Cooper em São Paulo em 1974. A cantora não curtiu a ideia de ver o roqueiro maltratando as serpentes e as levou embora do backstage.

O outro é quando Rita se vestiu de naja para cantar um de seus maiores hits: Erva Venenosa. A música faz referência à personagem dos quadrinhos Poison Ivy, que é pior do que cobra cascavel, seu veneno é cruel-uel-uel-uel. Um dos planos da anti-heroína da DC Comics é devolver a Terra à sua fauna e flora originais. Uma mensagem que refletia o amor da rainha do rock brasileiro pelos animais e pela natureza e sua ira contra seus maus-tratos.

Em 14 de junho de 2023, pouco mais de um mês depois do falecimento da estrela, em 8 de maio, chegava ao Museu Biológico do Instituto Butantan a verdadeira venenosa: a víbora-dos-lábios-brancos, de cor azul mar e grande beleza.

A pequena Trimeresurus insularis tem 65 centímetros e pouco mais de 60 gramas. Seus olhos vermelhos, tais quais as madeixas que a cantora cultivou por anos, lhes dão um ar agressivo. Mas seus movimentos calmos e precisos mostram que ela não é nenhuma Ovelha Negra. Porém, engana-se quem pensa que ela não dá o bote ao se sentir ameaçada. À espreita de presas, ela se transforma em um Doce Vampiro.

Por isso, não provoque!

A cor azul vibrante pode ajudar o animal a se camuflar e escapar de predadores

A cor azul vibrante pode ajudar o animal a se camuflar e escapar de predadores

Caso Sério

A Trimeresurus insularis chegou ao Butantan em 9 de fevereiro de 2023. Ela foi resgatada na Bahia com outros 59 animais que estavam sendo transportados ilegalmente dentro de um ônibus vindo de São Paulo. Os animais foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal e levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Porto Seguro (BA). De lá, alguns foram trazidos ao Instituto, onde passaram por um período de quarentena até se instalarem no Museu Biológico do Parque da Ciência Butantan.

“Montamos um espaço com galhos de árvores e vegetação semelhante ao habitat natural da espécie para ajudar na adaptação. A serpente ficou uns dias sem querer se alimentar e praticamente não se locomovia até se sentir segura. Mas agora já está se alimentando normalmente? conta a pesquisadora científica e coordenadora de manutenção animal do museu, Silvia Cardoso.

A bióloga havia preparado o ambiente para receber o casal de Trimeresurus insularis que estava sendo transportado junto. A fêmea, mais avantajada, embora tão bela e azulada quanto o macho, chegou em situação ainda mais precária ao Butantan e morreu dois dias depois.

Coube ao Menino Bonito sobrevivente se adaptar à nova vida, com a sorte de passar a ser cuidado por uma equipe de biólogos que entende as particularidades da serpente proveniente de ilhas da Indonésia.

“?uma espécie arborícola, por isso tem preferência em ficar no topo das árvores, raramente descendo ao chão. Assim, fizemos a ambientação de um recinto com galhos de diferentes espessuras, cipós, rochas, abrigos e aquecimento, para ela escolher os locais de sua preferência para repouso, locomoção e alimentação? explica a bióloga.

A coordenadora de manutenção animal do museu, Silvia Cardoso, foi responsável por montar o novo lar da Trimeresurus insularis

Só vejo azul

A ocorrência da cor azul entre as víboras-de-lábios-brancos é considerada incomum, já que a maioria delas é esverdeada. “Esse padrão ocorre somente em algumas ilhas da Indonésia e se trata de um polimorfismo de cor, ou seja, quando espécies sofrem variações de cor, tamanho ou comportamento por questões ambientais e evolutivas, explica o biólogo e herpetólogo do Laboratório de Coleções Zoológicas do Instituto Butantan Francisco Luís Franco.

A cor também pode ser uma forma de o animal se camuflar no ambiente para fugir de predadores e enganar suas presas. “?o que chamamos de cores miméticas, feitas para confundir? afirma o pesquisador científico e diretor do laboratório de Biologia Estrutural, Carlos Jared.

À noite, a espécie também se alimenta de pequenos mamíferos, anfíbios e lagartos. Por ter a cauda preênsil, consegue se pendurar em galhos e segurar as presas impedindo-as de escapar.

“Como são animais que estão acostumados a viver isolados em uma ilha e a comer pássaros, eles precisam se instalar no topo das árvores, se disfarçarem por lá, para não deixar as presas escaparem? ressalta Carlos.

O veneno da serpente Rita Lee pode causar hemorragias e necrose da pele

O veneno da serpente Rita Lee pode causar hemorragias e necrose da pele

Perigosa

Mas, afinal, a víbora-dos-lábios-brancos é realmente cruel e pior que uma cascavel?

“O veneno da Trimeresurus insularis tem ação local, mais parecido com o das jararacas. A picada causa necrose, mas não tem efeito neurotóxico, que afeta o sistema nervoso, como o veneno da cascavel? diz Silvia.

Apesar disso, este tipo de envenenamento pode causar grandes danos à saúde. Então, todo o cuidado é pouco.

“O veneno dela é hemolítico, e por isso destrói as hemácias do sangue, causando hemorragias. É também proteolítico, que causa necrose do tecido, corroendo a pele. Este veneno pode ser cruel sim? explica Carlos.

Outro problema que envolve acidentes com a serpente é que o soro contra este veneno não está disponível no Brasil, já que a espécie é exótica. O Butantan, maior produtor de soros antivenenos da América Latina, produz imunizantes contra venenos de espécies que ocorrem no Brasil. E somente tem ampolas disponíveis contra o soro da víbora por ter um exemplar da espécie no museu.

“?uma grande irresponsabilidade trazer estas serpentes dessa forma, sem qualquer cuidado com o animal e com risco de ocorrer acidentes sem o devido antiveneno disponível? pondera Silvia.

Chega mais

Mas qual a verdadeira relação da Santa Rita de Sampa, a protetora dos animais abatidos, com a serpente do Butantan?

“Essa serpente é a nossa ‘ovelha azul? por que ela é muito diferente, assim como a Rita, que foi inovadora nas ideias, na música e na conservação do meio ambiente através de seus livros. Quisemos fazer essa homenagem pela influência tão importante dela na nossa cultura, especialmente para as mulheres, e para incentivar as meninas a se interessarem mais por ciência? diz a pesquisadora e diretora do Museu Biológico do Butantan Erika Hingst-Zaher.

Agora só falta você ir visitá-la no Museu Biológico, localizado no Parque da Ciência Butantan.

—————————————

Nota do Giz Brasil

Aí vai uma curiosidade: famosa na voz de Rita Lee, a música “Erva Venenosa” é, na verdade, uma adaptação. A versão em português é de Rossini Pinto, e tem base em “Poison Ivy”, canção de Jerry Leiber e Mike Stoller. Quem lançou a primeira versão brasileira da música foi a banda Herva Doce, em 1982. 

The post “Pior do que cobra cascavel, seu veneno é cruel? conheça a víbora azul do Butantan batizada em homenagem a Rita Lee appeared first on Giz Brasil.

]]>
한국 온라인 카지노사이트 추천;안전한 바카라사이트 순위 정보 //emiaow553.com/e-papagaio-mas-nao-fala-conheca-a-cobra-que-leva-nome-de-ave-e-passa-a-vida-pendurada-em-arvores/ Sat, 03 Feb 2024 12:32:54 +0000 /?p=549325 Com coloração verde e amarela vibrantes, essa serpente é considerada uma das mais belas da Amazônia

The post É papagaio, mas não fala: conheça a cobra que leva nome de ave e passa a vida pendurada em árvores appeared first on Giz Brasil.

]]>
Reportagem: Aline Tavares/Instituto Butantan

Uma das serpentes mais bonitas da Amazônia, parente da jiboia e da sucuri, a cobra-papagaio (Corallus batesii) dificilmente é vista andando pelo chão: gosta de ficar bem no topo das árvores, a uma altura de 12 a 15 metros.

O nome popular do animal se deve à sua coloração verde bem vivo, com manchas brancas pelo corpo e ventre amarelo ?cores que lembram a ave “falante?brasileira. Também costuma ser chamada de periquitamboia e pode alcançar cerca de 2 metros de comprimento.

Apesar dos olhos com pupilas verticais passarem uma impressão um tanto assustadora, a cobra-papagaio não é peçonhenta e é considerada constritora: já que não tem veneno, ela se enrola em suas presas e as “aperta?bem forte para que não consigam respirar. Aliás, essas pupilas são próprias para seus hábitos noturnos, ajudando a regular a luminosidade e enxergar bem no escuro.

Após passar o dia todo enroladinha nos troncos, descansando, chega a hora da caça: à noite, ela usa sua forte cauda para se pendurar de cabeça para baixo e capturar marsupiais (como os gambás), roedores e morcegos, e até algumas aves que têm o azar de passar por ali.

Suas fossetas labiais, “fendas?na boca, são órgãos termorreceptores que ajudam a identificar a presença de presas por meio de mudanças muito sutis na temperatura.

Outra característica interessante dessa serpente é a variação de cores ao longo da vida, que a torna especialista em camuflagem. Os filhotes, que costumam repousar em galhos bem finos, nascem com uma coloração laranja, e vão ficando verdes até a fase adulta para se disfarçar em meio às folhas das árvores. A reprodução é vivípara, com ninhadas de até 15 filhotes.

Raramente, para se hidratar em períodos de seca ou mesmo para mudar de uma árvore para a outra, é possível que a cobra-papagaio desça até o solo. Nesses momentos, ela pode buscar água em riachos e poças, mas logo retorna ao topo da floresta. Lá, em época de chuva, a espécie costuma beber água das plantas, troncos ou em gotas sobre a pele.

Moradora do sul do Rio Amazonas, a Corallus batesii tem uma “prima?que mora ao norte do rio, a Corallus caninus. As duas eram muito confundidas devido à sua semelhança, mas eventualmente foram separadas em duas espécies distintas. Enquanto a C. caninus tem dentes maiores e escamas pequenas, a C. batesii tem escamas grandes e um elevado número de manchas na lateral do corpo.

Foto: José Felipe Batista/Comunicação Butantan

COBRA-PAPAGAIO

Espécie: a cobra-papagaio (Corallus batesii) é uma serpente da família Boidae e do gênero Corallus

Onde habita: América do Sul, amplamente distribuída na bacia Amazônica, ao sul do Rio Amazonas

Características físicas: medindo até 2 metros, possui cabeça triangular e larga, e um corpo robusto de coloração verde, com manchas brancas no dorso e ventre amarelo

Alimentação: mamíferos (marsupiais, roedores e morcegos) e algumas aves

Curiosidades: passa a vida pendurada em árvores e se apoia nos troncos para capturar as presas

Você pode visitar este e outros animais incríveis no Museu Biológico do Parque da Ciência Butantan.

 

Esse texto foi produzido com a colaboração do biólogo Marcelo Stefano Bellini Lucas, analista de exposição do Museu Biológico do Butantan.

 

The post É papagaio, mas não fala: conheça a cobra que leva nome de ave e passa a vida pendurada em árvores appeared first on Giz Brasil.

]]>
해외 온라인 카지노⭐️카지노사이트 바카라사이트 //emiaow553.com/serpente-venenosa-e-encontrada-em-gaveta-de-garoto-de-3-anos/ Wed, 17 Jan 2024 15:20:28 +0000 /?p=546615 O caso foi registrado por um “Caçador de Serpentes? especialista em remover cobras venenosas de casas na Austrália; assista ao vídeo

The post Serpente venenosa é encontrada em gaveta de garoto de 3 anos appeared first on Giz Brasil.

]]>
Na Austrália, uma família recebeu a desagradável (e perigosa) visita de uma cobra dentro da gaveta de uma criança de três anos. E mais: a espécie nada mais é que a segunda serpente mais venenosa do mundo.

A cobra-marrom, nativa do país da Oceania, foi registrada em vídeo por Mark Pelley, conhecido como “O Caçador de Serpentes? Ele é especialista em remover serpentes venenosas de casas na Austrália.

O fato aconteceu no último dia 9 de janeiro. Pelley publicou em suas redes sociais o processo para remover a cobra-marrom. ?a href="//emiaow553.com/maior-cobra-piton-birmanesa-ja-registrada-e-capturada-na-florida-veja-o-video/">1,5 metro de cumprimento, a segunda serpente mais venenosa do mundo se escondia na gaveta de cuecas de um garoto de três anos. A mãe foi pegar algumas roupas para o seu filho e encontrou uma enorme cobra-marrom? escreveu Pelley no Facebook.

O caçador filmou parte do encontro com a serpente e também postou no TikTok. No vídeo, é possível vê-lo abrir a gaveta e encontrar a serpente venenosa à espreita no fundo.

Em seguida, com espaço vazio da gaveta, Pelley pressionou a cobra contra seu perímetro de defesa. Provavelmente, segundo o caçador, a serpente venenosa entrou em uma pilha de roupas e chegou à gaveta após a mãe do garoto levar as roupas para dentro. É bem possível que a cobra-marrom tenha se escondido entre as roupas enquanto a mãe as colocava na gaveta.

@snakehunteraus

2nd most venomous snake in top underwear drawer #foryoupage #fyp #reptile #snake #viral #drawer

?original sound – SpongeBob background music

Fake ou verdade?

Na última terça-feira (16), em entrevista ao canal 7NEWS, Hayley Ragona, a mãe do garoto de três anos, disse que a família não tem certeza se a serpente venenosa entrou na gaveta da forma que Pelley disse.

Segundo ela, a família estava fora durante o Natal. Então, é possível que a cobra tenha entrado por um buraco na casa. “Eu acredito que sentira uma cobra-marrom de um metro e meio se enrolar em uma camiseta? disse a mãe.

O caçador de serpentes com a segunda serpente mais venenosa do mundo.

Imagem: Facebook/Reprodução

Por outro lado, nas redes sociais, alguns usuários comentaram que a visita da serpente foi fake, com o objetivo de gerar engajamento ao “Caçador de Serpentes? Aliás, o caso ocorreu alguns dias após uma mulher ser mordida por uma cobra-marrom enquanto estava dormindo.

The post Serpente venenosa é encontrada em gaveta de garoto de 3 anos appeared first on Giz Brasil.

]]>
골프 ;바카라사이트;온라인바카라 //emiaow553.com/cobras-escutam-e-reagem-aos-sons-sugere-estudo-da-australia/ Fri, 24 Feb 2023 22:14:34 +0000 /?p=470353 Pesquisa com 19 cobras quebra o mito de que esses animais não escutam os sons transmitidos pelo ar, mas só vibrações através do solo. Saiba mais!

The post Cobras escutam e reagem aos sons, sugere estudo da Austrália appeared first on Giz Brasil.

]]>
Um novo estudo da Universidade de Queensland, da Austrália, mostrou que as cobras não só escutam as vibrações sonoras transportadas pelo ar como também reagem a elas. A descoberta quebra o mito de que esses animais são surdos ?na verdade, as cobras “ouvem?através da vibração do solo, movimento chamado como “detecção tátil”. 

A pesquisa observou 19 cobras de sete espécies para identificar se tinham e como cada uma respondia à audição aérea. “Concluímos que as cobras usam a audição para ajudá-las a interpretar o mundo e, finalmente, dissipar o mito de que são surdas ao som do ar? escreveu Christina Zdenek, a principal autora do estudo, no site The Conversation

Nos experimentos, a equipe de pesquisadores levou cada uma das cobras para um laboratório com isolamento de som. Lá, tocaram três áudios, cada um em uma faixa de frequência: 1 a 150 Hz, 150 a 300 Hz e 300 a 500 Hz. 

Em termos de comparação, a voz humana tem alcance de 100 a 250 Hz. Já o canto dos pássaros pode chegar a 8.000 Hz. 

Os cientistas usaram um acelerômetro para detectar se os sons produziam vibrações no solo. Isso possibilitou que identificassem se elas estavam de fato registrando os sons transportados pelo ar e não apenas sentindo as vibrações causadas pela música. 

Como cada cobra reagiu aos sons 

A maioria dos animais exibiu diferentes tipos de comportamento em cada um dos testes. Veja quais foram as reações de algumas das espécies. 

  • Píton-da-Areia (Aspidites ramsayi): a serpente não-venenosa nativa do interior árido da Austrália levantou o torso frontal ao ouvir o som se aproximar dela. Os cientistas interpretaram a posição do corpo como indicativo de “curiosidade? 
  • Víboras da morte (Acanthophis), Taipans (Oxyuranus) e cobra marrom (Pseudonaja): no experimento, essas três espécies se mostraram mais propensas a se afastar do som, sinalizando um comportamento de evitação. 

A principal conclusão do estudo é que as cobras não são surdas ?elas só não conseguem ouvir tão bem quanto nós, humanos. Esses animais escutam baixas frequências, provavelmente abaixo dos 600 Hz. O ser humano, por sua vez, pode ouvir de 20 a 20.000 Hz. 

“As cobras provavelmente escutam versões abafadas do que fazemos? concluiu a pesquisa. Na prática, o mais provável é que esses animais escutem nossos gritos com mais facilidade. 

“Os sons que tocamos em nossos testes incluíam essas frequências e foram tocados a uma distância de 1,2 m das cobras a 85 decibéis. Trata-se da amplitude de uma voz alta? afirmou Zdenek.

Isso não significa que as cobras não possam ouvir alguém falando. Uma conversa em tom normal, por exemplo, tem cerca de 60 decibéis. Mas a pesquisa não tentou esse nível de ruído. 

Como as cobras percebem o ambiente? 

As cobras até podem não ouvir muito bem, mas isso não torna elas menos perigosas. Ao abrir a boca e colocar a língua bifurcada para fora, elas captam moléculas do ar e analisam se há presas ou predadores por perto através do órgão chamado vomeronasal

Além disso, têm uma visão privilegiada, especialmente durante a noite. Isso porque sentem as ondas de calor das suas presas, o que facilita o bote quando está mais escuro. 

The post Cobras escutam e reagem aos sons, sugere estudo da Austrália appeared first on Giz Brasil.

]]>
부산 카지노;라바 카지노;카지노 디시 //emiaow553.com/cobra-caiu-telhado-malasia-piton-reticulada/ Wed, 15 Feb 2023 16:31:18 +0000 /?p=468423 Cobras da espécie píton-reticulada são as maiores serpentes do mundo, com capacidade de chegar a 11 metros

The post Cobra que caiu do telhado na Malásia é uma píton-reticulada; veja como é a espécie appeared first on Giz Brasil.

]]>
Parece filme de terror: o teto de uma casa despenca com o peso de várias cobras da espécie píton-reticulada, a serpente mais longa do mundo. O vídeo é o registro de uma operação das equipes de emergência da Malásia

Uma família chamou agentes de segurança para verificar o que havia na residência, eles relataram ouvir barulhos estranhos à noite. No começo do vídeo, postado originalmente no TikTok, o manipulador usa uma vara para encorajar a cobra ?aparentemente pequena ?a sair do telhado. 

O que ninguém esperava era que o forro da casa fosse cair com o peso de diversas cobras enormes que viviam por lá. “Nesse ponto você tem que queimar a casa? diz a legenda do vídeo original, publicado pelo usuário @baju_skoda. 

Além da quantidade de cobras, o tamanho dos animais chamou a atenção. Isso porque a píton-reticulada pode chegar a 11 metros de comprimento. O mais comum é que as fêmeas sejam maiores e mais pesadas que os machos. 

Ainda não ficou claro como essas cobras foram parar no teto da casa. A espécie costuma ficar perto de cursos de água, o que facilita a movimentação por causa do comprimento. Mas elas também gostam de locais quentes e úmidos, com temperaturas entre 24ºC e 34ºC. 

É o clima mais quente que vai facilitar a gestação das fêmeas. Por isso, pelo tanto de cobras que “moravam?no telhado, tudo indica que elas viviam lá há um bom tempo. Isso porque uma fêmea píton-reticulada deposita de 25 a 80 ovos em um período gestacional de 85 dias. Elas ficam enroladas em cima dos ovos o tempo todo, para fornecer uma boa incubação. 

Carnívoras e surdas 

Também é difícil saber como esses animais se alimentavam estando no telhado. As cobras Python são carnívoras e comem pássaros, mamíferos e até outros répteis. Mas, pelo tamanho da família, elas não parecem ter passado muita fome enquanto viveram por lá. 

Há casos em que cobras píton-reticulada engoliram seres humanos inteiros. Um dos casos mais recentes é de 2020, quando uma mulher de 54 anos da Indonésia foi atacada por um animal de sete metros. Um ano antes, o mesmo aconteceu com um homem de 25 anos, também na Indonésia. 

Se esses animais alcançaram as vítimas, provavelmente foi pelo cheiro. Isso porque as cobras Python não têm ouvidos. Elas se comunicam com vibrações corporais que avisam sobre acasalamento e domínio territorial. 

Apesar de terem cavidades nasais, o olfato funciona melhor na língua bifurcada, que lança partículas no ar recebidas pelas companheiras da espécie. Podem viver até 25 anos na natureza ou em cativeiro. 

Mas se você está se perguntando quais as chances de uma dessas morar no seu telhado, não se preocupe: a píton-reticulada é nativa das florestas tropicais do sudeste asiático e algumas ilhas do Pacífico. No Brasil, é possível visitar uma dessas no Aquário de São Paulo

The post Cobra que caiu do telhado na Malásia é uma píton-reticulada; veja como é a espécie appeared first on Giz Brasil.

]]>
난수생성기 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 사이트 //emiaow553.com/cientistas-descobrem-que-cobras-tem-clitoris-e-sao-dois/ Thu, 15 Dec 2022 16:53:28 +0000 /?p=456396 Segundo estudo realizado na Austrália, Os hemiclitores das fêmeas da espécie são separados por tecido e ficam escondidos por pele na parte inferior da cauda

The post Cientistas descobrem que cobras têm clitóris — e são dois! appeared first on Giz Brasil.

]]>
Não são só os humanos e os golfinhos que têm capacidade de sentir prazer no sexo. Um estudo publicado na revista “Proceedings of the Royal Society B” revelou que as cobras têm dois clitóris individuais (hemiclitores), separados por tecido e escondidos por pele na parte inferior da cauda.

Segundo os cientistas, pesquisas anteriores confundiram os órgãos com glândulas odoríferas ou versões subdesenvolvidas de pênis. Acompanhe:

Megan Folwell, principal autora da pesquisa e estudante de doutorado na Universidade de Adelaide, na Austrália, disse que “um enorme tabu em torno da genitália feminina?era um possível fator para o clitóris de cobra não ter sido descoberto até hoje.

Junto com seus colegas, Folwell, dissecou fêmeas de cobras da coleção de zoologia da Universidade de Michigan. Foram dez cobras de nove espécies, sendo a primeira uma víbora da morte, cujo o órgão forma um triângulo como um coração. “Tive a sorte de a víbora da morte ter hemiclitores razoavelmente proeminentes? contou Folwell.

“Alguns dos clitóris são bastante musculosos e grandes. Mas eles são muito finos, esticados e pequenos em algumas outras cobras? acrescentou a coautora do estudo Jenna Crowe-Riddell.

Os tamanhos variam de menos de um milímetro a sete milímetros. A víbora cantil tem o maior hemiclitores das nove espécies, enquanto a cobra marrom de Ingram tem o menor. Folwell suspeita que a maioria, se não todas as espécies de cobras fêmeas têm hemiclitores.

Para que servem os hemiclitores?

De acordo com o estudo, os hemiclitores são compostos de tecido erétil que provavelmente incham com sangue. Bem como feixes de nervos que podem ser indicativos de sensibilidade tátil, semelhante aos hemipênis dos machos – um par de pênis evertidos para fora do corpo na hora da reprodução.

“Agora que sabemos que isso está aqui, sabemos como é, sabemos que há tecido erétil com nervos, não podemos deixar de pensar: por que isso não seria por prazer?? disse Crowe-Riddel.

O estudo ainda sugere que os órgãos sexuais têm significado no acasalamento. A equipe acredita que os hemiclitores “poderiam fornecer algum tipo de sinalização de estimulação para relaxamento e lubrificação vaginal”. “Isso ajudaria a fêmea na cópula, potencialmente evitando danos causados ​​por aqueles grandes ganchos e espinhos hemipênicos durante o acasalamento?

“Também pode ser um sinal para os ovários ovularem e para o oviduto se preparar para o armazenamento de esperma? acrescentou Folwell.

The post Cientistas descobrem que cobras têm clitóris — e são dois! appeared first on Giz Brasil.

]]>
미미카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰  //emiaow553.com/com-o-que-voce-sonha-direto-levantamento-mostra-sonhos-mais-comuns/ Fri, 09 Dec 2022 00:06:43 +0000 /?p=455081 Já sonhou que estava sendo mordido por uma cobra ou que despencava de um precipício? Você não está sozinho. E uma análise das buscas sobre sonhos no Google mostra isso

The post Com o que você sonha direto? Levantamento mostra sonhos mais comuns appeared first on Giz Brasil.

]]>
Ficar pelado na frente de uma multidão ou cair de um precipício: afinal, quais são os sonhos mais comuns? Um levantamento do site britânico Mornings usou as pesquisas do Google para entender o que as pessoas de cada país andam sonhando enquanto dormem. 

Em todo o mundo, o sonho mais comum parece ser aquele que envolve cobras. E o Brasil é campeão de buscas: todos os meses, uma média de 352 mil pessoas pesquisam no Google qual o “possível significado” de sonhar com esses répteis. 

Isso se repete na Turquia, mas com menos frequência: por lá, a média é de 214 mil pesquisas sobre o assunto por mês. 

Em comum, Brasil e Turquia são países onde existem diversas espécies de cobras, o que poderia explicar a incidência. Mas a pesquisa mostrou algo interessante: este continua sendo o sonho mais comum, mesmo nos lugares onde esses animais são raros, como no Reino Unido. 

Na Grã-Bretanha, onde quase não existem cobras venenosas, sonhos com serpentes só ficam atrás de “sonhar com dentes caindo??um pesadelo visto com frequência em grande parte da América do Norte e na Europa Ocidental. 

Isso não é novidade. Existem registros de pessoas que sonham com a queda dentária desde 200 d.C. Por muitos anos, isso era interpretado como prenúncio de morte na família. Hoje, muitos relacionam o sonho como “medo de envelhecer? 

Nos EUA, uma média de 81 mil pessoas pesquisa sobre a queda de dentes por mês. Por lá, também é comum sonhar com férias, ameaças de ursos e aranhas

Sonhos mais populares no mundo 

Com o que você sonha direto? Levantamento mostra sonhos mais comuns

Os sonhos mais buscados no Google, segundo levantamento do site britânico Mornings. Imagem: Mornings.com.uk/Reprodução

É interessante analisar os “campeões de audiência?nos sonhos da população de cada país. Na Argentina, o mais comum é sonhar com aranhas, enquanto a Bolívia sonha muito com bebês. 

Quem mora na Groenlândia imagina muita neve enquanto dorme — ah vá?. Já os gregos sonham muito com chapéus (?). Já países como Arábia Saudita, Argélia e República Democrática do Congo sonham muito com casamento. 

Em Madagascar, o mais comum é pesquisar sobre sonhos com antigos relacionamentos, enquanto a Indonésia e Alemanha buscam o significado de dormir pensando em gravidez.

The post Com o que você sonha direto? Levantamento mostra sonhos mais comuns appeared first on Giz Brasil.

]]>
추천사이트 리뷰 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 //emiaow553.com/cobras-e-lagartos-perderam-seus-membros-por-caminhos-evolutivos-diferentes/ Thu, 29 Sep 2022 11:47:08 +0000 /?p=441420 Espécie endêmica das dunas do rio São Francisco, no norte da Bahia, o lagarto Calyptommatus sinebrachiatus - que você vê na foto - perdeu os membros ao longo de sua evolução

The post Cobras e lagartos perderam seus membros por caminhos evolutivos diferentes appeared first on Giz Brasil.

]]>
André Julião, da Agência FAPESP

Adaptado às dunas do rio São Francisco, no norte da Bahia, o pequeno lagarto Calyptommatus sinebrachiatus se destaca pela agilidade com que captura as presas e foge dos predadores. Curiosamente, é possível que essa habilidade se dê por uma característica não muito comum entre lagartos: ele não possui patas. A espécie pertence a um dos 26 grupos de animais que possuem membros reduzidos ou ausentes, entre eles o das serpentes.

Poderia-se imaginar que a perda dos membros ocorreu da mesma forma tanto nos lagartos como nas cobras, uma vez que esses grupos se diferenciaram cerca de 100 milhões de anos atrás. Porém, em artigo publicado na revista Cell Reports, pesquisadores da Alemanha e do Brasil mostram que a história é um tanto mais complexa.

“Em um trabalho anterior, em que analisamos apenas as serpentes, encontramos uma assinatura muito clara de mudanças genômicas associadas a genes envolvidos no desenvolvimento de membros. Nos lagartos, essa assinatura não é tão clara assim? relata Juliana Gusson Roscito, coordenadora científica do Dresden-Concept Genome Center, na Alemanha, que liderou os dois estudos (leia mais em: agencia.fapesp.br/29482).

No trabalho mais recente, o grupo de pesquisadores sequenciou o genoma do C. sinebrachiatus e de outro lagarto sul-americano aparentado, porém com patas, o Tretioscincus oriximinensis.

A fim de encontrar diferenças que pudessem explicar a ausência de patas nos lagartos, os genomas foram alinhados com sequências completas de outro lagarto sem patas (o asiático Dopasia gracilis), além de cinco espécies de serpentes, sete lagartos com patas e, além disso, mamíferos, aves e peixes, representando os outros vertebrados.

“Em vez de focar a análise nos genes que controlam a formação dos membros ?que estão todos presentes e intactos tanto nos lagartos sem membros quanto nas cobras ?buscamos mudanças em regiões que regulam o padrão temporal ou espacial de expressão desses genes. Observamos que regiões regulatórias que são conservadas entre os vertebrados com membros sofreram várias mutações nas espécies sem membros. Essas regiões são vizinhas aos genes envolvidos com a formação dos membros, indicando que mudanças na regulação da expressão dos genes, e não os genes em si, podem estar associadas à perda dos membros nessas espécies? explica Roscito.

Para a pesquisadora, foi interessante observar que diferentes mecanismos podem contribuir para a perda de membros. Nos lagartos, provavelmente, múltiplos caminhos evolutivos levaram a esse fenômeno.

Nas três linhagens de répteis sem membros analisadas, o conjunto de regiões regulatórias que sofreram mutações é relativamente diferente, indicando que não existe um único caminho evolutivo para a perda dos membros.

Tanto o trabalho atual como o anterior, sobre as serpentes, integram um projeto apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa BIOTA e coordenado por Miguel Trefaut Urbano Rodrigues, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e coautor do artigo.

Parte da pesquisa foi realizada durante o pós-doutorado de Roscito, no IB-USP, e em estágio de pesquisa que ela realizou no Instituto Max Planck de Biologia Molecular Celular e Genética, também em Dresden.

Diferenças

As análises genômicas das serpentes e dos lagartos revelaram três das 26 vezes em que os membros foram perdidos ou reduzidos durante a evolução da ordem Squamata, composta por esses dois grupos de répteis.

“Não se trata das mesmas regiões regulatórias. Nas serpentes, as mutações são bastante evidentes, uma vez que elas perderam os membros cerca de 100 milhões de anos atrás. É tempo suficiente para acumular muitas mutações no genoma. Nesses lagartos, que perderam os membros entre 30 e 40 milhões de anos, as alterações são mais ‘diluídas? mostrando que não houve tempo evolutivo suficiente para um acúmulo de mutações que permitiria identificar o possível mecanismo molecular envolvido com a ausência de patas? conta.

Ainda por cima, completa Roscito, as mutações não estavam predominantemente nas mesmas regiões dos genomas das serpentes. Os pesquisadores observaram que os elementos que regulam a ausência de membros são específicos de cada linhagem de réptil, mais um exemplo da chamada convergência evolutiva, quando características semelhantes podem ocorrer por caminhos evolutivos diferentes.

O artigo Convergent and lineage-specific genomic differences in limb regulatory elements in limbless reptile lineages está disponível em: www.cell.com/cell-reports/fulltext/S2211-1247(21)01795-2.

The post Cobras e lagartos perderam seus membros por caminhos evolutivos diferentes appeared first on Giz Brasil.

]]>
토토사이트 야망;카지노사이트, 바카라사이트  //emiaow553.com/cobras-equipadas-com-sensores-estao-monitorando-a-radioatividade-de-fukushima/ Sat, 31 Jul 2021 22:01:34 +0000 //emiaow553.com/?p=388674 Os animais são bioindicadores valiosos de como o ecossistema do local está realmente funcionando e quais são os maiores pontos de radiação.

The post Cobras equipadas com sensores estão monitorando a radioatividade de Fukushima appeared first on Giz Brasil.

]]>
A vida selvagem de Fukushima tem sido intensamente estudada desde que o tsunami e o desastre nuclear atingiram a região há uma década. Mas em um novo estudo, os cientistas detalham como a vida selvagem está sendo recrutada para monitorar a própria região.

Em um artigo, publicado na Ichthyology & Herpetology, os pesquisadores relatam como montaram cobras com equipamentos especiais para medir os níveis de radiação ao redor do local. Os cientistas combinaram esses resultados com outro artigo publicado no ano passado na Environment International ?que correlacionou os níveis de radioatividade em cobras em Fukushima com os níveis de radioatividade no solo para obter melhores informações de como esses animais estão respondendo à radioatividade em seus ambientes.

Pode parecer estranho focar em cobras da Zona de Exclusão de Fukushima – a área de 1.150 quilômetros quadrados em torno do reator de onde as pessoas foram evacuadas após o desastre. Mas elas são animais perfeito para verificar a saúde geral de um ecossistema em uma região onde os cientistas ainda estão tentando descobrir as ramificações de longo prazo do colapso e explosão de 2011.

“As cobras costumam ser pouco estudadas quando se trata de outros animais, mas na verdade são uma parte vital de muitos ecossistemas? disse Hannah Gerke, principal autora do estudo, por e-mail. “Elas podem atuar como predadores e presas na cadeia alimentar, o que significa que têm o potencial de acumular contaminantes das presas que comem e também ser uma fonte de contaminantes para outros animais que os comem.?/p>

Além do mais, os principais radionuclídeos que permanecem no ambiente em Fukushima tendem a se fixar no solo – onde as cobras passam muito tempo deslizando. “Como as cobras passam muito tempo em contato direto com o solo, suspeitamos que pode acumular altos níveis de contaminantes e ser exposto a maiores quantidades de radiação do solo? disse Gerke. “Também sabíamos que as cobras não eram tão móveis quanto animais como pássaros ou grandes mamíferos, então esperávamos que isso pudesse torná-las mais propensas a ter níveis de contaminantes semelhantes aos do ambiente ao redor.?/p>

A primeira parte da análise foi rastrear para onde elas estavam indo dentro do FEZ. A radiação dentro da área não é consistente, mas varia entre os habitats e tipos de terreno. “O lugar onde um animal escolhe passar seu tempo pode ter uma influência significativa na quantidade de radiação a que é exposto? disse Gerke.

Para descobrir onde as cobras estavam indo, a equipe conectou transmissores de GPS a nove cobras rato, uma espécie comum no Japão, que foram então soltas em um local cerca de 24 quilômetros ao norte do local da usina e monitoradas eles por um mês. Os transmissores também tinham um minúsculo chip, chamado dosímetro, que mediu a dose total de radiação para a cobra durante o período de rastreamento.

Durante o período de um mês em que os pesquisadores as observaram, eles registraram mais de 1,7 mil locais visitados. Isso deu aos pesquisadores muitas informações valiosas sobre os movimentos das cobras.

“Descobrimos que as cobras se movem por distâncias relativamente pequenas e tendem a passar mais tempo perto de riachos, bem como em árvores e prédios abandonados? disse Gerke. “Seus movimentos limitados significam que elas podem ser bioindicadores úteis – o que significa que o nível de contaminação pode indicar alta ou baixa radiação no ambiente onde vivem. No entanto, também encontramos grandes diferenças no uso de habitat individual, o que pode levar a variações nas doses de radiação. Por exemplo, uma cobra que passa a maior parte do seu tempo na copa das árvores longe de solo contaminado pode ser exposta a menos radiação do que uma que vive principalmente no solo.?/p>

A partir dos dados coletados e usando a pesquisa do artigo de 2020, a equipe estimou que cerca de 80% da dose de radiação das cobras durante esse tempo veio do solo, árvores e plantas, enquanto apenas 20% vieram de contaminantes ingeridos pelas cobras em suas presas. Gerke disse que os dados coletados pelo número comparativamente pequeno de cobras marcadas podem ser extrapolados para fazer estimativas para populações maiores em áreas radioativas. A equipe ainda não decidiu o que exatamente acontece com as cobras quando elas coletam toda aquela radiação – mas como elas são bioindicadoras tão úteis, Gerke disse que há espaço para muitos mais estudos.

Assine a newsletter do Giz Brasil

“Infelizmente, neste momento não temos muitas informações sobre os efeitos da radiação em cobras? disse ela. “Em comparação com outros grupos de animais, como mamíferos, sabemos muito pouco sobre como a radiação crônica afeta os répteis ou quais níveis são prejudiciais a eles. Nossa pesquisa tem como objetivo chamar a atenção para essa falta de conhecimento e fornecer uma linha de base que nos ajude a determinar a quais níveis de radiação as cobras podem ser realisticamente expostas à medida que se movem por seu habitat?

 

The post Cobras equipadas com sensores estão monitorando a radioatividade de Fukushima appeared first on Giz Brasil.

]]>
카지노사이트;바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/nosso-parentesco-com-as-cobras/ //emiaow553.com/nosso-parentesco-com-as-cobras/#respond Wed, 31 Mar 2021 11:49:44 +0000 //emiaow553.com/?p=376732 Para se chegar nesta conclusão, foram realizados testes em 30 habus, uma espécie de víbora do Leste Asiático.

The post Cientistas descobrem uma curiosa conexão antiga entre nossa saliva e o veneno das cobras appeared first on Giz Brasil.

]]>
De acordo com um artigo pulicado nesta segunda-feira (29) no Proceedings of the National Academy of Sciences, os humanos e outros mamíferos têm as mesmas bases genéticas que a cobra para desenvolvimento de veneno via oral. Essa conexão foi descoberta por uma equipe de pesquisa que examinou o tecido produtor de veneno de 30 víboras da espécies habus, natural do leste da Ásia. Os pesquisadores analisaram os genes dos animais para entender quais tinham um papel na expressão das proteínas complexas que compõem o veneno das cobras.

As toxinas no veneno desses animais evoluem rapidamente e é difícil ter uma noção de como as antigas toxinas podem ter se diferido daquelas sequestradas nas glândulas dos animais atuais. Em vez de procurar por esses estados anteriores, os pesquisadores Agneesh Barua e Alexander S. Mikheyev, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa do Japão, examinaram os genes que são instrumentais na produção das toxinas. É como não ser capaz de ouvir uma música antiga, mas, em vez disso, obter uma ideia de como outras músicas derivaram dela com base nas regras comuns de ritmo, compasso e notas.

Depois de aprender como os genes expressavam proteínas relacionadas a toxinas, o próximo passo foi estabelecer correlações entre os genes, no caso, quais estavam mais ou menos associados. Assim, os pesquisadores descobriram que os genes do veneno eram aqueles que trabalhavam para manter a estrutura da proteína, além do cultivo de um ambiente biológico que permitia a produção de uma grande quantidade delas.

“Isso faz todo o sentido, porque o veneno é um coquetel feito de proteínas de toxinas? disse Barua por e-mail ao Gizmodo. “?vital que a estrutura proteica dessas toxinas seja mantida. Caso contrário, o veneno não funciona e o animal não seria capaz de fisgar sua presa?

“Isso sugere que existe uma estrutura molecular comum entre as glândulas de veneno em cobras e o tecido salivar em mamíferos não venenosos? afirmou Barua, acrescentando que o atributo compartilhado representa uma composição genética antiga herdada por ambos os grupos de animais modernos.

Uma víbora Russel em um centro de extração de veneno na Índia em 2016. Foto: ARUN SANKAR/AFP (Getty Images)

Alguns mamíferos têm veneno; ambos os tipos vivos de monotremados têm glândulas para injetar toxinas, embora apenas dos ornitorrincos sejam funcionais. As espécies musaranhos e lóris lentos também podem desencadear uma picada tóxica – a deste último envolve a combinação de saliva com secreções da glândula sudorípara. No geral, entretanto, o mundo reptiliano compartilha algumas características com os mamíferos, produzindo uma grande variedade de espécies com um repertório de diferentes venenos.

As glândulas salivares de ratos, cães e humanos, por exemplo,  se parecem geneticamente com as de nossos primos distantes e escorregadios. Contudo, ainda não se sabe por que as serpentes se tornaram especialistas em toxicidade, enquanto os mamíferos apenas manifestam essa característica útil de forma superficial.

“?provável que o ancestral das cobras venenosas tivesse uma vantagem particular no desenvolvimento de secreções orais, o tipo de vantagem que os ancestrais dos musaranhos ou dos ratos não tinham? disse Barua. “Pode-se imaginar que as condições para os ancestrais não peçonhentos das cobras eram ‘perfeitas’ para desenvolver o veneno.?/p>

Assine a newsletter do Giz Brasil

É teoricamente possível que as glândulas salivares não peçonhentas de mamíferos, como as de humanos ou camundongos, possam eventualmente se tornar venenosas. Mas, é meio difícil imaginar qual seria o propósito adaptativo do veneno para nós, com toda a cadeia de abastecimento global e tudo mais.

Por enquanto, pelo menos, a pesquisa é um lembrete de que a vida complexa neste planeta tem raízes compartilhadas muito antigas, e até mesmo répteis e mamíferos são geneticamente ligados.

The post Cientistas descobrem uma curiosa conexão antiga entre nossa saliva e o veneno das cobras appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/nosso-parentesco-com-as-cobras/feed/ 0
지니 카지노;토토 사이트;티모 카지노 //emiaow553.com/sapos-cururu-australianos-carona-cobra-tempestade/ //emiaow553.com/sapos-cururu-australianos-carona-cobra-tempestade/#respond Wed, 02 Jan 2019 15:50:08 +0000 //emiaow553.com/?p=270211 A foto abaixo, capturada por Andrew Mock, de Kununurra, no norte da Austrália, mostra dez sapos-cururu resistindo a uma tempestade que despejou quase 70mm de chuva subindo às costas de uma píton de aproximadamente 3,5 metros, segundo informou o Guardian na segunda-feira (31). 68mm just fell in the last hour at Kununurra. Flushed all the […]

The post Estes sapos-cururu australianos pegaram carona em uma cobra para escapar de tempestade appeared first on Giz Brasil.

]]>
A foto abaixo, capturada por Andrew Mock, de Kununurra, no norte da Austrália, mostra dez sapos-cururu resistindo a uma tempestade que despejou quase 70mm de chuva subindo às costas de uma píton de aproximadamente 3,5 metros, segundo informou o Guardian na segunda-feira (31).

(“68mm [de chuva] caíram na última hora em Kununurra. Tirei todos os sapos-cururu da represa do meu irmão. Alguns deles pegaram o caminho mais fácil ?pegando carona na traseira de uma píton de 3.5m.”)

O jornal escreveu que a cena bizarra foi inicialmente descoberta pelo irmão de Andrew Mock, Paul Mock. Pouco depois, eles rapidamente tiraram uma foto da cobra:

Preocupado que a barragem e o vertedouro pudessem quebrar suas margens, Paul Mock se aventurou no meio do relâmpago e da chuva.

“O lago estava tão cheio que encheu as tocas de sapo-cururu ao redor das margens, e eles estavam todos sentados em cima da grama ?milhares deles”, ele disse ao Guardian Australia.

“(A serpente) Estava no meio do gramado, fazendo um terreno mais alto… Ela estava literalmente se movendo pela grama a toda velocidade com os sapos pendurados.”

De acordo com Jodi Rowley, curadora da Amphibian & Reptile Conservation Biology no Museu Australiano, os sapos-cururu em questão podiam estar menos interessados em escapar da chuva e mais em desesperadamente tentar transar com a cobra.

(“Sapos-cururu machos [Rhinella marina] podem muitas vezes ser um pouco ansiosos *demais* para acasalar! Eles estão todos tentando acasalar com a pobre píton de oliva [Liasis olivaceus]!”)

(“Sapos-cururu machos muitas vezes ficam um pouco entusiasmados. Este vídeo INCRÍVEL me lembra da vez que eu encontrei um sapo-cururu tentando acasalar com uma manga em decomposição na região norte de Queensland!”)

Os sapos-cururu não são nativos da Austrália. Eles foram levados ao país na década de 1930, numa tentativa desorientada de eliminar as infestações de besouros de plantações de cana de açúcar. Isso não funcionou, mas os sapos se reproduzem rapidamente e são altamente adaptáveis, e cada etapa de seu ciclo de vida, dos ovos à idade adulta, está repleta de um potente veneno que “pode causar batimentos cardíacos acelerados, salivação excessiva, convulsões e paralisia e pode resultar em morte para muitos animais nativos”, segundo o Departamento de Meio Ambiente e Energia do governo australiano (a toxina persiste mesmo após a morte, o que significa que seus cadáveres podem envenenar animais carnívoros ou até mesmo lagoas e poças).

Não tem como saber com certeza, mas, de acordo com a BBC, estima-se que o número de sapos em todo o país talvez tenha chegado aos bilhões:

“Eles provavelmente já se moveram até metade da região tropical da Austrália Ocidental”, explicou Rick Shine, professor de biologia da Universidade de Sydney. “Eles estão em um território muito inacessível agora em Kimberley. É muito difícil obter informações detalhadas sobre exatamente onde a frente está, mas parece estar se movendo a 50 a 60 km por ano.”

Os anfíbios verrugosos se movimentam apenas durante a estação chuvosa. Embora estudos de acompanhamento tenham mostrado que muitos saltam menos de dez metros por dia, os da linha de frente cresceram mais e mais rapidamente.

Os esforços para controlar a propagação do sapo incluíram campanhas de eliminação apoiadas pelo governo (embora o financiamento tenha sido cortado em 2014, visto que os animais ultrapassaram o programa), além da distribuição de salsichas de carne de sapo para os predadores com uma substância nauseante, numa tentativa de treiná-los para não comerem os sapos tóxicos. De acordo com o Conversation, pesquisadores recentemente sequenciaram o genoma da espécie, o que poderia dar às autoridades de conservação melhores ferramentas para enfim combater sua invasão ao continente.

[The Guardian via Quartz]

The post Estes sapos-cururu australianos pegaram carona em uma cobra para escapar de tempestade appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/sapos-cururu-australianos-carona-cobra-tempestade/feed/ 0
프리카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 //emiaow553.com/cobras-ratos-plantas/ //emiaow553.com/cobras-ratos-plantas/#respond Sun, 11 Feb 2018 12:22:39 +0000 //emiaow553.com/?p=242530 Ao lembrar do ciclo da vida, é possível imaginar uma cena em que uma zebra come uma planta, um leão come a zebra, o leão morre e seus restos mortais fertilizam o solo, promovendo o crescimento de novas plantas. De fato é mais ou menos isso o que acontece mesmo, mas já parou para pensar […]

The post Como as cobras ajudam na proliferação de plantas ao comer ratos appeared first on Giz Brasil.

]]>
Ao lembrar do ciclo da vida, é possível imaginar uma cena em que uma zebra come uma planta, um leão come a zebra, o leão morre e seus restos mortais fertilizam o solo, promovendo o crescimento de novas plantas. De fato é mais ou menos isso o que acontece mesmo, mas já parou para pensar onde as cobras se encaixam no meio disso tudo?

?Doença fúngica brutal ameaça cobras em escala global
?Esta serpente é tão mortal que seu veneno não mudou em 10 milhões de anos

Um novo estudo de uma equipe de biólogos descobriu que cobras cascavéis podem ser responsáveis pelo crescimento de novas plantas ao se alimentarem de ratos que armazenavam sementes em suas bochechas. Se não fosse pela intervenção do réptil, muitas das sementes seriam destruídas, mas elas pareceram germinar sem problemas assim que entram no colo das cobras.

Enquanto muitas plantas precisam que roedores e animais espalhem suas sementes, pesquisadores notam que parte delas são eliminadas durante o processo. Pássaros e outros grandes mamíferos que comem roedores podem ser classificados como disseminadores de segundo grau. Então é possível que cobras estejam salvando sementes ao se alimentar de ratos antes deles as digerirem. O papel destes répteis na distribuição das sementes, no entanto, ainda não foi estudado o bastante.

“O fato do resgate de sementes e a distribuição secundária pelas cobras não é um tópico muito investigado, e porque um número de outras espécies de cobras consome pássaros e mamíferos [comedores de grão e comedores de frutas], nossas observações oferecem direções para futuros estudos empíricos deste incomum, mas potencialmente importante canal de distribuição de sementes? escrevem os autores no artigo publicado nesta semana pelo Proceedings of Royal Society B.

Para pesquisar este processo, os cientistas abriram diversas cobras mortas preservadas em museus. Eles analisaram 50 espécimes e descobriram presas em ?2 em estômagos, 17 em intestinos superiores e 25 em intestinos inferiores? contabilizando um total de 36 roedores. Eles também encontraram 971 sementes, a maior parte dentro dos intestinos ?19 delas estavam germinadas e 11 destas sementes já germinadas estavam dentro de uma única cobra.

Todo esse trabalho providenciou “evidencias convincentes?que três espécies de cobras norte americanas disseminavam sementes ao se alimentar de roedores. Além disso, as sementes se mantêm viáveis conforme atravessam o sistema digestivo das cobras, conforme evidenciado pelas sementes encontradas estarem quase sempre intactas ou até mesmo germinadas.

E faz sentido: assim como carnívoros, cobras não conseguem (e geralmente não podem) digerir material vegetal. Ao ingerir ratos, elas poder proteger as sementes do sistema digestivo dos animais que conseguem digeri-las. E são necessárias cerca de duas a três semanas para algo ir da boca até o orifício da cobra, o que as tornam importantes agentes na dispersão das sementes em outros lugares.

Outros cientistas parecem animados com o estudo. Laura Alencar, herpetóloga da Universidade de São Paulo, disse em um tuíte que este era um “estudo de história natural muito bom?

É óbvio que é preciso desenvolver a descoberta, já que estes são apenas estudos de laboratório, não pesquisas feitas na natureza. Os cientistas sugerem tentar plantar as sementes depois de as cobras as eliminarem. Talvez seja a hora de pensar nestes animais em algo além de apenas cruéis comedores de ratos.

“Inclusive, em vez de categorizar cobras apenas como predadores? escrevem os autores, “deveríamos iniciar pesquisas que estudem seus potenciais papeis dentro do ecossistema?

[RSPB]

Imagem de topo: William Warby/Flickr

The post Como as cobras ajudam na proliferação de plantas ao comer ratos appeared first on Giz Brasil.

]]>
//emiaow553.com/cobras-ratos-plantas/feed/ 0