????? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? / Vida digital para pessoas Mon, 15 Jul 2024 15:37:07 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6.2 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??? ??? ?????? ???? ????£»??????? / 32 32 bet365 odds£»login bet365£»bet365 promo //emiaow553.com/como-parar-de-fumar-vape-siga-essas-dicas-de-especialistas/ Mon, 15 Jul 2024 19:18:01 +0000 //emiaow553.com/?p=580741 Além de extremamente viciante, a nicotina nos “vapesâ€?podem aumentar a glicose e a pressão arterial; veja como erradicar esse problema

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Assim como cigarro convencional, parar de fumar “vape�pode ser uma missão quase impossível. Essa dificuldade acontece devido aos níveis de nicotina nos cigarros eletrônicos. Acompanhe abaixo.

Jovens entre 15 e 24 anos

Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que, apesar da proibição do “vape� o cigarro eletrônico já foi experimentado por cerca de um milhão de brasileiros. Dentre esses, 70% são jovens com idade entre 15 e 24 anos.

Nos últimos seis anos, o consumo de “vape�aumentou 600% nas Américas. Por isso, também cresceu o número de pesquisas alertando sobre o risco de fumar “vape�

Além de extremamente viciante, a nicotina nos “vapes�podem aumentar a glicose e a pressão arterial, bem como outros riscos para a saúde.

Apesar da popularidade do “vape� há poucas diretrizes de saúde pública para ajudar pessoas que querem parar de fumar o cigarro eletrônico. De acordo com o New York Times, as recomendações existentes são de iniciativas para reduzir o consumo do tabaco, mas não de pesquisas específicas sobre o consumo de “vapes�

Suchitra Krishnan-Sarin, psiquiatra e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, afirma que o sistema de saúde dos EUA não acompanhou a evolução dos “vapes�

Além disso, médicos afirmam que uma simples cápsula de “vape�contém o mesmo nível de nicotina que um maço de cigarros.

Como parar de fumar “vape�/b>

Especialistas listaram algumas estratégias visando aliviar os sintomas de abstinência e parar de fumar “vape�

Planejamento 

É necessário um planejamento para entender os gatilhos que te levam a fumar “vape�/a> e quais cenários e pessoas deve-se evitar para não cair em tentação.

fumar "vape"

Imagem: Freepik/Reprodução

Segundo especialistas, é melhor parar de fumar “vape�de maneira gradual, reduzindo aos poucos o consumo, em vez de abandonar o vício de vez. Isso pode ajudar a definir uma data para largar o “vape�e apresentar uma mudança de hábitos.

Se prepare para os sintomas de abstinência

De acordo com Krishnan-Sarin, os sintomas de abstinência aparecem nos primeiros dias após abandonar a nicotina, incluindo ansiedade, náusea e tremores.

Esses sintomas costumam ser mais intensos nos três primeiros dias e vão reduzindo com o passar do tempo. A dica é criar estratégias para com os sintomas de abstinência na hora que eles aparecerem.

Manter por perto água, chicletes de nicotinas e guloseimas podem ajudar a amenizar a fixação oral que as pessoas sentem quando surge a vontade de fumar “vape�

Busque ajuda profissional 

De acordo com especialistas, tratamentos médicos apresentam maiores resultados em pacientes que buscam para de fumar “vape� Além disso, remédios para combater o tabagismo servem para reduzir o prazer que as pessoas sentem com a nicotina e ajudam a reduzir o fumo.

Tratamentos comuns de tabagismo podem ajudar a parar de fumar “vape� como chicletes de nicotina e adesivos.

Por fim, especialistas afirmam que são necessárias várias tentativas até que a pessoa consiga parar de fumar “vape�permanentemente. Bonnie Halpern-Felsher, psicóloga da Universidade de Stanford, afirma que as tentativas são “parte do processo�para largar o vício.

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?? ???£»?? ???£»?? ??? //emiaow553.com/movimento-chama-a-atencao-para-os-maleficios-do-cigarro-eletronico/ Wed, 05 Jun 2024 19:29:57 +0000 //emiaow553.com/?p=574046 Foco principal é a população mais jovem

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No Dia Mundial sem Tabaco, comemorado na última sexta-feira (31), a Fundação do Câncer lançou o #movimentovapeOFF, para chamar a atenção para o uso crescente dos dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos ou vapes. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) mostram que o consumo de vape aumentou 600% nas Américas, nos últimos seis anos.

O movimento da Fundação do Câncer faz parte da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) Proteger as crianças da interferência da indústria do tabaco, que visa evitar a formação de novos fumantes. A campanha pretende que os governos façam cumprir as determinações estabelecidas na Convenção Quadro para Controle do Tabaco (CQCT) e as diretrizes adicionais do Artigo 13, adotadas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2004 (COP 10), sobre proibição da propaganda, promoção e patrocínio do tabaco.

De acordo com a OMS, as empresas de tabaco gastam mais de US$ 8 bilhões por ano em marketing e publicidade. O foco principal, segundo o diretor executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, é a população mais jovem, onde se dá o início da dependência, tentando estimular o consumo do cigarro eletrônico.

Pressão

Maltoni destacou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição de entrada no Brasil do cigarro eletrônico, mas admite que há uma pressão imensa por parte das indústrias de tabaco no sentido de formação de novos fumantes, “o que traz um risco grande para a população mais jovem e mais vulnerável�

Para comemorar o Dia Mundial sem Tabaco, a fundação optou por lançar o #movimentovapeOFF para passar a mensagem para os jovens que isso é ruim, com conteúdo importante sobre os malefícios que esses dispositivos trazem.

“A ideia do movimento é mobilizar de fato a sociedade, entidades públicas e privadas, para a gente vir juntos nessa causa, com objetivo de oferecer um futuro saudável para os nossos jovens. É por isso que estamos fazendo esse chamado de vir com a gente nesse movimento e se tornar um vapeOFF� disse Maltoni à Agência Brasil.

De acordo com o médico, há uma falsa ilusão de que o cigarro eletrônico ajuda o fumante a largar o vício. “Isso não acontece. Acaba sendo uma porta de entrada para o vício. A gente já sabe também que quem começa a fumar o cigarro eletrônico tem o dobro de possibilidades de migrar para o cigarro convencional� alerta.

Maltoni lembrou que não há nenhuma publicação científica que comprove a eficácia da utilização do cigarro eletrônico como instrumento para parar de fumar. “Pelo contrário. Só tem riscos. Há um volume de substâncias tóxicas, de substâncias cancerígenas e, sobretudo, um percentual de nicotina alto, que leva à dependência�

Com mais de 200 sabores e aromas, de formatos variados, os cigarros eletrônicos enganam os jovens quando, na verdade, provocam catástrofes, como pneumonias graves, queimaduras, explosões, segundo especialistas. “Não tem nada de bom isso� sustentou Maltoni.

Ele avalia que o grande desafio do movimento é chegar na população que está se formando e é vulnerável à entrada no vício e se transformar em um tabagista. “Acho que o grande desafio do movimento é mobilizar e informar, trazer questões claras�

Desafio

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que mesmo proibido no país, o cigarro eletrônico já foi experimentado por cerca de 1 milhão de brasileiros, dos quais 70% são jovens na faixa etária de 15 a 24 anos.

Segundo o epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer Alfredo Scaff, “além dos diversos malefícios, há uma prevalência de que crianças e adolescentes que usam vapes têm duas vezes mais probabilidade de fumar cigarros tradicionais na vida adulta�

A Fundação do Câncer está formalizando parceria com o braço social da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), visando lançar um desafio universitário que convoque alunos de universidades públicas e privadas de todo o Brasil e professores para desenvolverem projetos que cheguem nos jovens, com a temática do cigarro eletrônico.

“Eles estão nos apoiando a construir um segundo movimento, um segundo desafio universitário para o Brasil todo, que é, justamente, a gente estimular o desenvolvimento de projetos que cheguem nos mais jovens até o nível secundário escolar, que possam sensibilizá-los, utilizando o linguajar dos jovens para que eles entendam que o cigarro eletrônico é tão ruim ou pior que o cigarro convencional� disse Scaff.

Esse desafio será lançado no próximo ano. O projeto está sendo desenvolvido em conjunto pela Fundação do Câncer e Anup Social, prevendo-se ainda este ano o lançamento do edital. “Acho que é o único caminho: informação qualificada batendo na tecla e, sobretudo, sensibilizar os mais jovens, adolescentes, universitários. Eles podem ser fortes aliados dessa história�

Mortes

De acordo com a OMS, há 1,3 bilhão de usuários de tabaco em todo o mundo. O tabaco mata cerca de 8 milhões de pessoas por ano, sendo mais de 7 milhões de fumantes ativos e em torno de 1 milhão de não fumantes passivos. Desse total, 1 milhão óbitos ocorrem nas Américas. A expectativa de vida dos fumantes é, pelo menos, 10 anos mais curta do que a dos não fumantes.

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?????? ???????-evolution£»??????? //emiaow553.com/uranio-e-chumbo-sao-encontrados-na-urina-de-adolescentes-usuarios-de-vape/ Sun, 12 May 2024 17:09:01 +0000 //emiaow553.com/?p=569242 Estudo foi publicado na revista científica BMJ e analisou testes de urina de 200 adolescentes dos EUA que usam vapes

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O uso de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, tornou-se uma prática comum entre os adolescentes. No entanto, estudos recentes apontam para um risco oculto: a exposição a metais pesados como urânio e chumbo.

Pesquisadores encontraram quantidades significativas desses metais pesados na urina de jovens usuários de vape, levantando preocupações sobre as consequências a longo prazo para a saúde. A pesquisa, feita pela Universidade de Nebraska, nos EUA, revelou que o vapor inalado pelos usuários de cigarros eletrônicos pode conter partículas de metais provenientes dos componentes do dispositivo.

A revista científica BMJ publicou o estudo. Os cientistas analisaram os testes de urina de 200 adolescentes dos EUA que usam vape. Os usuários foram divididos em três grupos: usuários de vape ocasional (uma vez por dia ou menos), uso intermitente (oito vezes por dia) e uso frequente (27 vezes por dia).

Os cientistas descobriram que tanto os usuários intermitentes quanto os usuários frequentes apresentaram níveis mais elevados de chumbo na urina do que os usuários ocasionais.

Exposição silenciosa com os vapes

O urânio e o chumbo, em particular, são conhecidos por seus efeitos tóxicos quando acumulados no organismo. A exposição frequente a esses metais está associada a uma variedade de problemas de saúde, incluindo danos ao sistema nervoso, problemas renais e até mesmo câncer.

Os cientistas alertam que a presença de urânio e chumbo na urina é um indicativo de que os adolescentes estão absorvendo esses metais.

O estudo sugere que o uso contínuo de vapes pode levar a um aumento no risco de exposição a esses elementos. A preocupação é ainda maior considerando que o organismo dos jovens está em desenvolvimento, o que pode torná-los mais vulneráveis aos efeitos tóxicos.

Apesar disso, os pesquisadores lembram que o estudo não estabelece uma relação causal. Ou seja, ainda são necessários mais estudos para comprovar que o vape pode realmente contaminar o usuário com urânio e chumbo.

Riscos do chumbo para a saúde

O chumbo é um metal tóxico cumulativo que afeta vários sistemas do corpo sendo particularmente prejudicial para crianças pequenas. Seus impactos na saúde afetam, por exemplo, os sistemas neurológico, cardiovascular, gastrointestinal e hematológico.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que quase metade dos 2 milhões de vidas perdidas por exposição a produtos químicos conhecidos em 2019 devem-se à exposição ao chumbo. A entidade diz ainda que ele é responsável por 21,7 milhões de anos perdidos por incapacidade (anos de vida ajustados por incapacidade) em todo o mundo.

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?? ??????£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/o-que-e-pior-cigarro-eletronico-ou-narguile/ Tue, 30 Apr 2024 22:44:52 +0000 //emiaow553.com/?p=567567 Produtos de tabaco populares entre os jovens, cigarro eletrônico e narguilé preocupam autoridades de saúde pelos efeitos colaterais que causam

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“Fumar narguilé é como fumar 100 cigarros”. Essa frase já foi destaque na campanha de controle do tabagismo de 2015 e espantou a população que pensava que o hábito era inofensivo. Recentemente, o mesmo aconteceu com os cigarros eletrônicos, também conhecidos como “vapes“.

Populares entre jovens e disponíveis em versões saborizadas, oa vapes ganharam o noticiário com casos de pessoas que apresentaram problemas respiratórios após o uso.

Diversas evidências científicas já demonstraram que o uso de cigarro eletrônico ou de narguilé causam riscos semelhantes e até maiores que outras formas de fumar. Ainda assim, em geral, não é possível apontar o principal vilão, uma vez que ambos têm como base o tabaco, produto prejudicial à saúde.

Cigarro eletrônico e vape: inofensivos?

No Brasil, tanto o “vape” quanto o narguilé são utilizados especialmente entre os jovens, com parte dos fumantes começando o vício com menos de 18 anos. Por isso, são considerados como porta de entrada para o tabagismo e muitas vezes podem levar ao cigarro.

Em geral, o cigarro eletrônico ficou conhecido como sendo um produto que libera níveis mais baixos de substâncias tóxicas que os cigarros comuns. Por isso, ganhou fama como uma possibilidade de transição entre o vício e parar de fumar.

Contudo, o uso contínuo tem efeito contrário do esperado, de forma que os fumantes de “vape” se tornam usuários ainda mais intensos. Em sua composição, um cigarro eletrônico contém um cartucho recarregável e uma bateria. 

No cartucho, além de diversos aromas, há também propilenoglicol e nicotina. Assim, se torna viciante e, pela praticidade do uso, as pessoas inalam as toxinas em uma quantidade maior de vezes.

Além disso, o “vape” emite ou fumaça, ou vapor, e ambos prejudicam aqueles que estão por perto e inalam as substâncias.

No caso do narguilé, há um filtro de água pelo qual a fumaça passa antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira. Ainda assim, grande parte das toxinas derivadas do tabaco utilizado continuam presentes e vão para o organismo da pessoa.

Há também o fator de que as fontes de aquecimento do narguilé são o carvão ou a madeira em brasa, que liberam mais substâncias nocivas além daquelas do tabaco. E o risco ainda aumenta porque, como um hábito social trazido de países árabes, uma rodada de fumo no narguilé pode levar cerca de 45 minutos a uma hora — tempo esse que equivale à inalação de 100 cigarros convencionais.

Estado de alerta

De acordo com a Comissão de Controle do Tabagismo do CFM (Conselho Federal de Medicina), todas as formas de uso do tabaco são prejudiciais à saúde e à qualidade de vida — até mesmo aquelas apontadas de forma equivocada como menos nocivas.

Segundo a Anvisa, diversos tipos de doenças são associados ao uso de narguilé. Por exemplo, a dependência física e psíquica, a impotência, doenças cardíacas e diversos tipos de câncer, como o de pulmão, de fígado e o oral.

No caso dos cigarros eletrônicos, que são mais recentes, as evidências indicam que o vício também pode aumentar o risco de surgimento de câncer, além de doenças respiratórias e cardiovasculares, como a morte súbita.

Dessa forma, reforçam que não há produto de tabaco seguro para o consumo humano. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a importação, propaganda e o comércio de cigarros eletrônicos.

Mas o mesmo não acontece com os narguilés, que são permitidos por serem considerados produtos culturais. Ainda assim, há tratamento no SUS para pessoas que querem deixar de fumar de maneira segura.

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?????? ??????£»??????£»??????? //emiaow553.com/fumar-cigarro-eletronico-pode-diminuir-fertilidade-em-mulheres-diz-estudo/ Mon, 29 Apr 2024 17:24:16 +0000 //emiaow553.com/?p=567156 Análises de amostras de sangue mostraram relação entre uso de cigarros eletrônicos e queda de hormônio feminino relacionado à reprodução

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Fumar cigarros eletrônicos ou tabaco pode diminuir a fertilidade em mulheres, segundo uma nova pesquisa. O estudo indicou que mulheres que fumam os chamados “vapes” (ou até mesmo o tabaco enrolado) têm níveis mais baixos do hormônio AMH (anti-Mülleriano). 

Em geral, o hormônio está envolvido no processo de regulação e desenvolvimento dos folículos do ovário. Dessa forma, ele está relacionado à capacidade de reprodução de uma mulher.

Esta é a primeira pesquisa feita com uma grande amostra a demonstrar uma ligação entre as perspectivas de fertilidade e os cigarros eletrônicos. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a importação, propaganda e o comércio de cigarros eletrônicos.

Entenda a pesquisa

Para este estudo, foram utilizados dados de um relatório da empresa de saúde feminina Hertility, que reuniu informações de 325 mil mulheres — a maioria entre os 20 e 30 anos. Os pesquisadores conduziram a pesquisa no Reino Unido. Para isso, eles analisaram dados anonimizados.

No total, quase 25% das mulheres que estavam tentando engravidar afirmaram que fumavam cigarros eletrônicos ou tabaco durante o período de tentativa. Então, a pesquisadora  Helen O’Neill analisou amostras de sangue de mais de oito mil mulheres. Ela é professora em genética reprodutiva e molecular no University College London e diretora executiva da Hertility.

Todas elas buscavam engravidar, mas continuavam com o hábito de fumar “vape” e tabaco. Assim, o estudo descobriu que os níveis de AMH eram mais baixos em pessoas que fumavam cigarros eletrônicos em todos os grupos etários.

De acordo com o relatório, mulheres que fumam “vape” e têm entre 36 e 40 anos têm um quinto a menos de AMH do que aquelas que não têm o mesmo hábito.

“Isso mostra que o AMH é suprimido em pessoas que usam cigarros eletrônicos em comparação com quem não usa ‘vape‘, de forma semelhante ao que já foi mostrado em fumantes”, afirmou O’Neill ao The Telegraph.

Por isso, a pesquisadora defende que as mulheres devem abandonar o hábito para evitar frustrar suas chances de engravidar. Ela sugere que essas pessoas recebam orientações claras sobre as evidências do risco do uso de “vape“.

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???? ??? ?????? ???? ????£»??????? //emiaow553.com/cigarros-eletronicos-como-ficou-a-situacao-dos-vapes-apos-decisao-da-anvisa/ Mon, 22 Apr 2024 18:47:59 +0000 //emiaow553.com/?p=565470 Estima-se que cerca de 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada

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Na última sexta-feira (19) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil.

Assim, continua vetada a venda, fabricação e importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos. Além disso, a importação também é proibida, inclusive para uso próprio.

Empresas e usuários dos famosos “vapes” estavam pressionando a agência pela liberação, que é vetada desde 2009.

O uso individual é proibido?

Apesar da proibição da Anvisa, a norma não trata do uso individual.

Vale lembrar, porém, que o uso dos dispositivos em ambiente coletivo fechado é proibido. O não cumprimento é considerado infração sanitária e levará à aplicação de penalidade, como advertência, interdição, recolhimento e multa.

Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

Por que a Anvisa decidiu proibir os cigarros eletrônicos

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

Ele justificou seu voto com documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a venda de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto.

Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil.

Os cinco diretores da agência votaram para que o banimento, em vigor desde 2009, continue no país.

O que são os cigarros eletrônicos

Desde a criação dos vapes, em 2003, eles passaram por diversas mudanças. Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) hoje envolvem diferentes equipamentos, tecnologias e formatos, sendo eles:

  • Cigarros eletrônicos com sistema aberto (onde a pessoa manipula os líquidos a serem utilizados);
  • Com sistema fechado (refis padronizados e fechados);
  • Com tabaco aquecido (dispositivo eletrônico utilizado com refil de folhas de tabaco);
  • Com sistema fechado tipo pod (semelhantes a pen drives); e
  • Vaporizadores de ervas, dentre outros.

Assim, a maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Estes equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor.

Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde, como os que contêm, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.

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??? ????£»??????, ??? //emiaow553.com/anvisa-tem-maioria-para-manter-proibicao-de-cigarros-eletronicos/ Fri, 19 Apr 2024 21:20:49 +0000 //emiaow553.com/?p=565332 Medida está em vigor desde 2009 e, nesta terça-feira, foi reforçada pela maioria dos diretores da Avisa. Veja mais

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Texto: Daniella Almeida, da Agência Brasil – Brasília

A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009. 

Dos cinco diretores, três votaram a favor da proibição. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

“O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referem-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibição�

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e saudou a participação popular na consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não tenham alterado as evidências já ratificadas pelos diretoras em 2022.

Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil.

Texto publicado originalmente na Agência Brasil

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??? ?? ???£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/cigarro-eletronico-pode-provocar-problemas-respiratorios-graves-em-30-dias-diz-pesquisa/ Tue, 29 Aug 2023 17:33:49 +0000 /?p=515140 Quem fez uso de cigarros eletrônicos nos últimos 30 dias correu um risco 81% maior de apresentar um sintoma chamado chiado no peito

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O cigarros eletrônico, usado para contornar o vício em tabaco, não é uma alternativa “mais segura” à saúde. Um novo estudo, publicado nesta semana pela Universidade de Ohio e pela Keck School of Medicine, mostra que os efeitos negativos dos vapes podem aparecer após apenas 30 dias.

Quem fez uso de cigarros eletrônicos nos últimos 30 dias correu um risco 81% maior de apresentar um sintoma chamado chiado no peito, ou sibilo, nos últimos 12 meses.

Além disso, eles também corriam um risco 78% maior de sentir falta de ar e um risco 50% maior de apresentar sintomas de bronquite, uma infecção das principais vias aéreas pulmonares.

“Queremos absolutamente eliminar a iniciação e o uso de cigarros eletrônicos entre os jovens. Acho que esse é um objetivo crítico de saúde pública”, afirmou à CNBC Alayna Tackett, psicóloga que assina o estudo.

Como a pesquisa foi feita

Os pesquisadores acompanharam mais de 2.000 jovens, com média de idade de 17,3 anos. Em 2014, pediram aos participantes que preenchessem um questionário online sobre os seus sintomas respiratórios e o consumo de cigarros eletrônicos, cigarros tradicionais e cannabis.

Cerca de 23% dos participantes relataram história de asma no início da pesquisa. Com isso, os pesquisadores coletaram dados e acompanharam da maioria desses participantes em 2015, 2017 e 2018.

Dessa forma, os pesquisadores especificamente questionaram os participantes se eles já tinham usado cada um dos três produtos. Se respondessem afirmativamente, o questionário perguntava quantos dias esses voluntários tinham usado cada produto nos últimos 30 dias.

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??? ¡¾????¡¿ ??????£»?????? //emiaow553.com/vendas-de-cigarros-eletronicos-dispararam-entre-2020-e-2022/ Mon, 03 Jul 2023 11:05:24 +0000 /?p=500216 Estudo apontou que as vendas de cigarros eletrônicos nos EUA aumentaram 46,6% entre janeiro de 2020 e dezembro de 2022. No Brasil, prática está mais disseminada entre os mais jovens

The post Vendas de cigarros eletrônicos dispararam entre 2020 e 2022 appeared first on Giz Brasil.

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As vendas de cigarros eletrônicos estão crescendo expressivamente nos EUA. Segundo um novo estudo do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), as vendas mensais de unidades de cigarros eletrônicos aumentaram 46,6% entre janeiro de 2020 e dezembro de 2022.

O dado representa um salto de 15,5 milhões para 22,7 milhões de unidades, de acordo com a pesquisa. O relatório indica que, provavelmente, os maiores responsáveis pelo aumento do consumo do produto são os jovens. As informações são da CNN.

Durante esses dois anos, as compras de cigarros eletrônicos com “sabor�de tabaco e menta caíram. Em contrapartida, disparou a procura por sabores doces, como de frutas. Esses são os que mais atraem o público jovem.

“Os picos dramáticos na utilização de cigarros eletrônicos pelos jovens nos mostraram a rapidez com que os padrões de venda e utilização desse produto podem mudar”, afirmou Deirdre Lawrence Kittner, diretora do Gabinete de Tabagismo e Saúde do CDC, em comunicado à imprensa.

“Os dados de vendas no varejo são essenciais para fornecer informações em tempo real sobre o cenário de cigarros eletrônicos em rápida mudança, o que é essencial para reduzir o uso de tabaco pelos jovens”, diz a nota.

Para investigar as tendências por trás do dispositivo eletrônico para fumar, os pesquisadores analisaram dados do varejo registrados entre 2020 e 2022. Foram abordados apenas varejistas tradicionais, sem contabilizar e-commerce.

O levantamento constatou que o aumento das vendas de cigarros eletrônicos acompanha o crescimento do número de marcas, que passou de 184 para 269 nos EUA.

Também conhecidos como “vape�ou “e-cig� esses produtos são usados por mais de 2,5 milhões de alunos do ensino fundamental e médio nos EUA, segundo a Pesquisa Nacional de Tabaco Juvenil de 2022.

Problema também no Brasil

A Anvisa proíbe cigarros eletrônicos desde 2009, e a comercialização é ilegal. Mesmo assim, quase 20% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos fazem uso de “vapes”. A informação está no Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel) de 2022.

Divulgado em maio de 2023, um estudo do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) mostra que 2,2 milhões de adultos (1,4% dos entrevistados) consumiram cigarro eletrônico recentemente.

Em comparação com um levantamento de 2018, o número quadruplicou. Na época, o Ipec registrou índice de 0,3% entre a população, com menos de 500 mil consumidores. Agora, o número passa de 6 milhões.

Os cigarros eletrônicos contêm alta concentração de nicotina, uma substância química altamente viciante que pode prejudicar o cérebro dos adolescentes. O produto é tão nocivo quanto cigarro comum, conforme a Anvisa.

O órgão associa o uso desses dispositivos eletrônicos para fumar com o aumento do risco de jovens ao tabagismo. Além disso, há potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, neurológica e cardiovascular.

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?????£»????£»????- ??? ??? ???? //emiaow553.com/proibido-no-brasil-vape-de-vitaminas-pode-causar-lesao-pulmonar/ Wed, 01 Feb 2023 21:18:55 +0000 /?p=464957 Cigarro eletrônico comercializado como suplemento não passa de um cigarro como qualquer outro capaz de afetar negativamente a saúde do usuário

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Nesta semana, circulou na internet o vídeo de uma mulher na academia usando um vape de vitaminas. O cigarro eletrônico estava sendo vendido como algo saudável, capaz de fornecer ao usuário produtos naturais benéficos através da inalação. 

A publicação foi alvo de críticas e a conta no Instagram que compartilhou as imagens foi logo excluída. Tanto a propaganda quanto a importação e o comércio de cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), embora não seja difícil encontrá-los internet afora. 

O dispositivo apresentado no vídeo é similar a uma caneta. Na gravação, a modelo diz que o produto não tem nicotina, mas sim “concentrados vitamínicos� De toda forma, os vapes não foram clinicamente testados para a absorção de vitaminas e não há evidências científicas comprovando os benefícios da prática.

Pelo contrário, profissionais da saúde acreditam que os vapes de vitaminas podem causar lesões pulmonares e outras doenças. O acetato de vitamina E, por exemplo, é uma substância pegajosa capaz de grudar no tecido pulmonar causando EVALI, uma doença pulmonar grave relacionada ao uso de vapes.

Além disso, o cigarro eletrônico não deixa de ser cigarro e, consequentemente, ainda faz mal a saúde. É possível que os vapes transfiram metais e outras substâncias para o organismo, podendo até mesmo causar câncer.

A dica é simples: se você quer melhorar seu desempenho na academia, adicione frutas e vegetais na alimentação, regule seu sono e treine com frequência. O vape está longe de ser um aliado para os marombas.

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?????? ?????£»??????£»??????? //emiaow553.com/entidades-ligam-cigarros-eletronicos-ao-cancer-e-pedem-proibicao-de-sabores/ Thu, 27 Oct 2022 21:44:04 +0000 /?p=446814 Novo artigo indica que 82,9% dos usuários de vapes optam pelos produtos aromatizados. Entenda como eles afetam a saúde

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A Associação Americana para a Pesquisa do Câncer e a Sociedade de Clínica Oncológica dos EUA publicaram nesta quarta-feira (26) um artigo pedindo a proibição dos cigarros eletrônicos com sabor. Segundo as autoridades americanas, os chamados vapes ameaçam a saúde de adolescentes e jovens adultos, podendo levar ao desenvolvimento de câncer. 

Os cigarros eletrônicos foram introduzidos no mercado norte-americano em 2006. O objetivo era fornecer nicotina aos usuários sem queimar tabaco, evitando a liberação de substâncias cancerígenas. Dessa forma, ele serviria como um aliado para que as pessoas parassem de fumar. 

Não deu muito certo. Estudos recentes sugerem que os vapes ainda expõem os usuários a agentes nocivos, embora em menor grau. Os cigarros eletrônicos danificam as fitas de DNA, que precisam, então, ser reparadas pelas células. 

Esse conserto pode causar mutações, aumentando a predisposição das células de se tornarem cancerosas. Além disso, os vapes parecem causar inflamação e replicação celular, o que pode influenciar no surgimento da doença.

Os sabores são os principais atrativos para que os jovens comecem a usar cigarro eletrônico. Um levantamento de 2020 mostrou que 82,9% dos usuários entrevistados usavam vape com sabor �73% preferiam o aroma de frutas, 55,8% de menta e 37% de mentol. Em contrapartida, apenas 2,9% dos usuários optavam pelo sabor de tabaco. 

A equipe também observou que muitos usuários de cigarros eletrônicos nunca haviam experimentado outros produtos com tabaco, com o vape tornando-os entre três e quatro vezes mais suscetíveis ao uso de produtos nocivos. 

As instituições americanas pedem na revista Clinical Cancer Research que os vapes com sabor que contenham nicotina natural ou sintética parem de ser comercializados imediatamente, sendo mantidos no mercado apenas aqueles com o gosto do tabaco. Os cientistas acreditam que a medida diminuiria a busca dos jovens pelo produto e, consequentemente, preservaria a saúde de parte da população.

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?12 ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? //emiaow553.com/cigarro-eletronico-causa-doenca-pulmonar-denominada-evali/ Wed, 14 Sep 2022 12:39:02 +0000 /?p=438499 No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contabiliza sete casos de Evali

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Revista FAPESP | Suzel Tunes

Os primeiros casos de uma lesão pulmonar aguda que acabaria associada ao consumo de cigarros eletrônicos começaram a aparecer nos Estados Unidos em abril de 2019. Foi uma surpresa para os médicos.

Jovens na faixa de 20 anos, parte deles sem histórico prévio de problemas pulmonares, chegavam aos hospitais norte-americanos acometidos de falta de ar, tosse e dor no peito, muitas vezes associadas a dor abdominal, náusea, vômito, diarreia, fadiga, febre e perda de peso. Em meio a diferentes sintomas, um ponto em comum: todos eram usuários de vapes.

Os sintomas haviam se desenvolvido ao longo das semanas anteriores e, em certos casos, em apenas alguns dias. Parte desses pacientes teve que ser transferida para Unidades de Terapia Intensiva; em agosto daquele ano, houve as primeiras mortes.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) começaram, então, a monitorar as ocorrências dessa nova doença, que foi denominada Evali (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury). Por ora, apenas um grande surto de Evali foi verificado.

De acordo com dados do CDC, entre o início de 2019 e 18 de fevereiro de 2020, 2.807 hospitalizações e 68 mortes nos 50 estados norte-americanos e territórios foram atribuídas à doença. Mais da metade dos óbitos ocorreu em pacientes obesos ou com algum problema prévio de saúde.

Em fevereiro de 2020 o órgão parou de coletar dados dos estados devido à diminuição da incidência de casos e ao surgimento da pandemia de Covid-19. Os sintomas e lesões pulmonares da Evali são parecidos com os da Covid-19.

No Reino Unido, outro grande mercado para os cigarros eletrônicos, houve, entre maio de 2016 e janeiro de 2021, três óbitos e 231 registros de reações adversas associadas ao uso desses dispositivos. As informações são de reportagem publicada no jornal britânico The Observer em agosto deste ano.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contabiliza sete casos de Evali. Para os médicos, esse número certamente não reflete a realidade, visto que a doença não é de notificação compulsória no país. Uma solicitação da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) para que a Evali fosse de notificação obrigatória não foi atendida pela agência.

“A Anvisa basicamente respondeu que a notificação não é compulsória tendo em vista que a Evali é doença que acomete usuários de um produto cuja comercialização é proibida� relata o coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT, o pneumologista Paulo Corrêa.

Não há um teste ou exame específico para detectar a Evali. O diagnóstico é feito por exclusão de outras doenças pulmonares e pela análise do histórico de uso de cigarros eletrônicos do paciente. Um caso suspeito da doença foi atendido pelo pneumologista Felipe Marques, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. A ocorrência foi descrita em artigo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia na edição de maio/junho de 2021.

Segundo Marques, a paciente era uma mulher de 48 anos com tosse persistente e fadiga. Ela tinha sido tratada com antibióticos, mas não melhorava. Foram feitos testes sorológicos e de RT-PCR para averiguar se a paciente tinha se infectado com o vírus Sars-CoV-2. Os resultados foram negativos. No entanto, quando foi submetida a uma tomografia computadorizada do tórax, a mulher tinha um quadro característico de pneumonia viral provocado pela Covid-19.

“Ela apresentava aquele padrão de opacidade que chamamos de vidro fosco� relata Marques.
Segundo o pneumologista, a paciente era ex-fumante há 21 anos, mas estava fazendo uso de cigarros eletrônicos durante todo o primeiro semestre de 2020. “Tratamos o quadro com anti-inflamatório e pedimos que ela não usasse mais os cigarros eletrônicos; ela começou a melhorar nos primeiros dias� conta. Um mês depois, a tomografia mostrava uma recuperação quase completa das lesões.

As causas de quadros agudos relacionados ao consumo de vapes, como esse tratado no Brasil, ainda estão sendo estudadas. Mas um artigo científico publicado no periódico The New England Journal of Medicine em fevereiro de 2020 trouxe uma pista importante: a presença de acetato de vitamina E nos fluidos pulmonares de 48 pacientes em uma amostra total de 51 indivíduos diagnosticados com Evali. Em um grupo de controle, composto de 99 pessoas saudáveis, incluindo 18 fumantes de cigarros eletrônicos, a substância não foi encontrada. O trabalho foi coordenado por pesquisadores do CDC.

O acetato de vitamina E é uma substância viscosa utilizada como aditivo de cigarros eletrônicos, em especial os que contêm o canabinoide THC, derivado de plantas do gênero Cannabis. Sua presença também pode ser encontrada em suplementos vitamínicos e em produtos dermatológicos.
“A hipótese de que o acetato de vitamina E causa a doença ainda precisa ser validada� comenta Marques. “Há muitos outros componentes dos cigarros eletrônicos que podem ser perniciosos quando inalados.�br /> Outra substância nociva identificada em líquidos de cigarros eletrônicos é o aromatizante diacetil. Ele também está relacionado a uma doença pulmonar aguda: a bronquiolite obliterante.

Também conhecida como “pulmão de pipoca� a bronquiolite obliterante foi documentada em trabalhadores de uma empresa que fabricava pipoca de micro-ondas. Um estudo publicado em 2019 no Canadian Medical Association Journal identificou essa doença em um jovem de 17 anos, fumante de vape. Antes, em 2015, um trabalho que saiu publicado na revista norte-americana Chest Infections já havia diagnosticado a bronquiolite obliterante em usuário de cigarros eletrônicos de 60 anos de idade.

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?? ?? ???£»??????, ?????? //emiaow553.com/vaporizador-eletronico-maconha-prejudicial/ //emiaow553.com/vaporizador-eletronico-maconha-prejudicial/#respond Tue, 09 Mar 2021 13:39:01 +0000 //emiaow553.com/?p=374756 Pesquisa recente da Universidade de Michigan, nos EUA, descobriu que fumar maconha por meio de vaporizadores é mais prejudicial que nicotina.

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Em 2019, acompanhamos uma série de notícias preocupantes sobre jovens que estavam sendo hospitalizados devido a complicações relacionadas ao uso de vaporizadores eletrônicos (ou “vape”), sendo que alguns casos resultaram até mesmo em morte. Diversos estudos tentaram entender a verdadeira causa por trás desses incidentes, com muitos deles apontando para substâncias contendo THC, o psicoativo presente na planta da maconha.

Os casos de hospitalização que ocorreram principalmente nos Estados Unidos também reacenderam o debate sobre o que seria menos pior, cigarros convencionais, eletrônicos (conhecidos como “e-cigarettes� ou vaporizadores, além da velha discussão sobre nicotina versus maconha.

O que uma pesquisa recente da Universidade de Michigan, nos EUA, descobriu é que fumar maconha por meio de vaporizadores é o mais prejudicial de todos. Carol Boyd, autora principal do estudo, disse em um comunicado da universidade que os dados mostram como a suposição comum de que a nicotina é a que mais causa estragos no sistema respiratório está errada.

Ela ressalta, no entanto, que todos os produtos, seja o cigarro comum ou os eletrônicos, danificam os pulmões.

O estudo foi feito com adolescentes entre 12 e 17 anos dos Estados Unidos que atualmente utilizam cigarros, e-cigarettes ou cannabis e que já fumaram maconha por meio de vaporizadores em algum momento na vida. Os resultados mostraram que estes últimos tinham quase o dobro de chances de relatar problemas de respiração em relação aos outros. O uso atual de cigarros, e-cigarettes e cannabis foi associado a alguns sintomas respiratórios, como tosse seca, mas nada comparado ao uso de vaporizadores.

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No geral, os sintomas relatados foram: dificuldade de respirar; sono perturbado ou fala limitada devido à respiração ofegante; som de chiado ao respirar durante ou após exercícios físicos; e tosse seca à noite não associada a doença ou infecção torácica.

Uma das limitações do estudo foi que os pesquisadores não analisaram o uso combinado de vaporizadores de maconha e de cigarros comuns ou e-cigarettes. Eles afirmam que estudos futuros devem avaliar se essa combinação pode ser responsável pelos problemas respiratórios identificados.

[University of Michigan via Futurity]

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?????? //emiaow553.com/o-que-aconteceu-doenca-pulmonar-cigarros-eletronicos/ //emiaow553.com/o-que-aconteceu-doenca-pulmonar-cigarros-eletronicos/#respond Sun, 29 Nov 2020 20:30:21 +0000 //emiaow553.com/?p=367264 No final de 2019, casos de doenças relacionadas a cigarros eletrônicos começaram a cair, mas não há uma única resposta sobre o motivo disso.

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Em 2019, meses antes de a palavra “coronavírus” significar qualquer coisa para a maioria das pessoas, uma misteriosa doença respiratória começou a surgir nos Estados Unidos, enviando mais de 2.800 pessoas, principalmente jovens saudáveis, ​​para o hospital e dezenas a uma morte prematura. O culpado não era uma doença infecciosa, mas um veneno: dispositivos de vaporização de THC vendidos no mercado paralelo que continham contaminantes oleosos que sufocavam e queimavam os pulmões das vítimas depois de inalados.

Mais de um ano depois – e que ano tem sido este – o Gizmodo decidiu dar uma olhada nessa crise. Será que realmente acabou, como você pode supor pela redução da cobertura da mídia dedicada ao assunto? Se sim, por quê? Como isso contribuiu para um debate ainda controverso sobre os riscos de cigarros eletrônicos para a saúde e a necessidade de regulamentação? E que lições, se alguma, aprendemos?

Os primeiros casos relatados da doença ocorreram no final de julho em Wisconsin, quando adolescentes do estado começaram a apresentar sintomas como tosse, falta de ar e fadiga, além de graves danos pulmonares visíveis em exames médicos de imagens. Os casos relatados aumentaram de forma constante durante o verão em estados de todo o país, enquanto investigações adicionais descobriram que algumas pessoas haviam experimentado a doença já em março.

No final do outono de 2019, os novos casos relatados começaram a cair significativamente, embora mais médicos já estivessem cientes do problema. Na última semana de dezembro, apenas 29 casos foram relatados aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) – uma queda acentuada em relação aos mais de 200 casos reportados em uma semana durante setembro. Ao todo, em fevereiro de 2020, sabe-se que pelo menos 2.807 pessoas tiveram essa doença pulmonar relacionada a cigarros eletrônicos, e 68 pessoas morreram.

Quanto ao motivo pelo qual esses envenenamentos diminuíram, não há uma resposta única. Ficou claro desde o início que muitas vítimas haviam usado recentemente produtos para vaporizadores eletrônicos com THC, um ingrediente psicoativo da cannabis, que também continha acetato de vitamina E, uma forma oleosa da vitamina comumente encontrada em produtos domésticos como cremes para a pele.

Esse ingrediente era frequentemente usado para reduzir a quantidade de THC necessária por produto ou para fazer os clientes pensarem que o THC no produto era de melhor qualidade, tornando o fluído de vaporização mais espesso. É importante ressaltar que a vitamina E foi encontrada em produtos ilícitos – normalmente cartuchos de THC descartáveis ​â€? e eles eram claramente responsáveis ​​pela maioria dos casos da doença.

Até o período do outono nos EUA, as agências de saúde pública, assim como os próprios usuários de cigarros eletrônicos e influenciadores, estavam alertando explicitamente as pessoas para não comprarem produtos nas ruas ou de amigos. Pelo menos uma empresa que parecia vender legalmente a vitamina E como agente redutor no Oregon retirou seu produto do mercado. E pode ter havido pressão sobre os fabricantes de dispositivos e cartuchos ilícitos para remover ou reduzir a vitamina E que usavam. Todos esses fatores provavelmente contribuíram para o declínio dos casos.

“Tivemos cerca de 40 casos ao todo, entre os meses de junho a dezembro de 2019. E então, assim como no resto do país, vimos uma queda bastante rápida, mesmo começando por volta de setembro, outubro� disse Aleksandr Kalininskiy, pesquisador de cuidados pulmonares e intensivos na University of Rochester Medical Center, em Nova York. Kalininskiy e seus colegas foram alguns dos primeiros médicos a publicar relatos de casos de pacientes afetados pela doença.

Mas, de acordo com David Downs, chefe da sucursal do site focado em cannabis e de notícias Leafly, na Califórnia, os fatores subjacentes que deram origem a esses casos em primeiro lugar não desapareceram. Talvez mais do que qualquer outro veículo, a Leafly investigou extensivamente esses envenenamentos.

“O que descobrimos foi que a estrutura do mercado e os incentivos para adulterar os produtos não mudaram. A motivação do lucro ainda existe, você ainda ganha mais dinheiro enganando os consumidores e sendo injusto com eles, de forma que os riscos à saúde ainda existem� disse Downs.

Embora o CDC tenha dito que iria parar de rastrear as notificações de doenças relacionadas a cigarros eletrônicos em fevereiro de 2020, as agências de saúde pública locais e os médicos continuam relatando seus próprios casos. Em junho, médicos da Califórnia descreveram oito pacientes que adoeceram por causa do uso desses dispositivos em abril.

Em julho, as autoridades de saúde de Minnesota enviaram um aviso aos profissionais de saúde após 11 suspeitas de vítimas terem sido recentemente identificadas. E Kalininskiy diz que o Centro Médico da Universidade de Rochester viu pelo menos seis casos prováveis ​​este ano.

Esses casos mais novos têm sido mais difíceis de encontrar, em parte devido à pandemia de COVID-19, uma vez que as duas condições podem apresentar sintomas semelhantes. A pandemia também é provavelmente uma das razões pelas quais o CDC decidiu parar de rastrear esses casos, limitado por recursos. A situação até gerou sua própria teoria da conspiração, com algumas pessoas argumentando que os casos relacionados a cigarros eletrônicos no ano passado foram na verdade casos de COVID-19 disfarçados (nenhum especialista ou fonte com quem falei endossou essa ideia).

Além da doença causada por esses produtos contaminados, a resposta de saúde pública resultante, de muitas maneiras, aprofundou a divisão entre consumidores, fabricantes e algumas agências e especialistas em saúde pública. Essa divisão é evidente até mesmo nas tentativas de nomear o que aconteceu exatamente com as vítimas.

No início, os médicos e outras pessoas costumavam usar o termo “lesão pulmonar associada a vaporizadoresâ€? ou VAPI, para descrever a condição. Mas, em outubro, o CDC adotou o termo EVALI, abreviação de “lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico ou vaporizadores”. O CDC também continuou a recomendar que as pessoas evitassem todos os produtos do tipo, embora tenha enfatizado o risco adicional do uso de produtos do mercado paralelo.

Àquela altura, era óbvio que os cigarros eletrônicos, ou e-cigarettes – um termo usado para produtos de vaporização à base de nicotina vendidos legalmente – não tiveram um papel substancial nas intoxicações. Algumas pessoas ficaram compreensivelmente confusas e irritadas com a decisão do CDC.

“Houve problemas mais amplos com o controle de qualidade de cigarros eletrônicos e seus aromatizantes, mas [o nome] estava tirando o foco desse problema agudo de lesão e de onde ele vinha no mercado, de modo a prestar um péssimo serviço aos leitores que precisam ser capazes de fazer uma escolha racional sobre sua saúde e o que estão consumindo� disse Downs. A Leafly continua a usar apenas o termo VAPI em seus artigos.

A mudança de nome foi apenas o mais recente sinal para os usuários de cigarros eletrônicos, pessoas do setor e especialistas em saúde pública que veem o produto como uma alternativa mais saudável ao cigarro de que a crise estava sendo usada para reprimir a indústria sem justificativa. À medida que mais e mais casos de VAPI/EVALI surgiam no ano passado, estados, cidades e, eventualmente, o governo federal começaram a aprovar políticas mais restritivas, incluindo o aumento do limite de idade para comprar o produto para 21 anos e a proibição total de produtos vendidos legalmente, como essências com sabor. Às vezes, as autoridades chegavam a citar diretamente essas doenças como uma das razões para as proibições, apesar de não haver nenhuma conexão com a maioria dos casos.

O enquadramento parece ter funcionado um pouco bem demais. Uma pesquisa da Morning Consult em fevereiro de 2020 descobriu que dois terços dos americanos, pelo menos em parte, culparam os cigarros eletrônicos pelas mortes recentes relacionadas ao vaping causadas por danos aos pulmões, enquanto apenas 28% condenaram os produtos contaminados com THC. Na verdade, esses resultados foram piores do que uma pesquisa realizada em setembro de 2019, quando uma porcentagem menor culpou os cigarros eletrônicos e mais o THC.

Isso não quer dizer que os cigarros eletrônicos e os produtos à base de cannabis vendidos legalmente não acarretem seus próprios riscos. Houve relatos de reações graves anteriores ou não relacionadas a VAPI/EVALI ligados a cigarros eletrônicos e produtos legais, e muitos especialistas estão preocupados com os efeitos de longo prazo desses dispositivos na saúde, mesmo que não causem o mesmo nível de dano do tabaco.

O aumento do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes também alarma a comunidade de saúde pública, uma vez que não sabemos o que acontecerá com eles daqui a alguns anos caso se tornem usuários crônicos. Desde então, empresas como a Juul foram investigadas e processadas federalmente por comercializar maliciosamente seus produtos para adolescentes, apesar de a empresa insistir que eles são destinados apenas a usuários adultos que desejam abandonar o tabaco.

Mas até mesmo alguns pesquisadores e especialistas em saúde pública têm se preocupado com a relação com outras questões reais ligadas a VAPI/EVALI.

“Desde o início, eu estava tipo, espere um minuto. Estes não são os produtos regulamentados e bem fabricados de que estamos falando aqui� disse Terry Gordon, pesquisador de poluição do ar e professor do Departamento de Medicina Ambiental da NYU que estuda os cigarros eletrônicos. “E-cigarettes não são saudávei, mas são menos piores do que cigarros.�/p>

Se houver um termo comum a ser encontrado entre os entusiastas de cigarros eletrônicos e os críticos dessa prática, é provável que seja na regulamentação. Downs e sua equipe da Leafly descobriram que os casos de VAPI/EVALI eram substancialmente menores em estados onde a cannabis estava legalmente disponível, uma descoberta apoiada por outras pesquisas. E embora haja uma minoria de casos em que as vítimas não relataram um histórico de uso de THC, a investigação da Leafly até agora não foi capaz de rastrear de forma conclusiva nenhum caso de produtos legais, à base de nicotina ou não.

“Vimos alguns representantes da indústria levantarem a mão e dizerem: ‘Nós encorajamos o escrutínio, nós encorajamos a regulamentação. Estamos cansados ​​de falsificadores e envenenadores minando nossos esforços de boa fé’â€? disse Downs.

Em novembro deste ano, cinco estados se tornaram os últimos a legalizar a cannabis de alguma forma, enquanto três – Arizona, New Jersey e Dakota do Sul – legalizaram o uso recreativo. Dezesseis estados agora têm legalização total. Algumas agências reguladoras locais começaram a implementar regras mais rígidas sobre o controle de qualidade de produtos legais de cannabis, não apenas nos ingredientes incluídos, mas também nos agentes químicos que eles realmente emitem quando usados. A indústria da cannabis também começou a melhorar suas práticas após estes casos.

Mas se a cannabis continuar ilegal em âmbito federal no futuro previsível, será muito mais difícil para agências como a FDA implementar diretrizes regulatórias universais. Downs observa que outras agências, como a Federal Trade Commission (FTC), provavelmente poderiam fazer mais para reprimir os produtos ilícitos enviados para os Estados Unidos do exterior (geralmente da China), mas eles simplesmente não têm vontade política ou recursos.

Enquanto o mercado paralelo tiver uma grande base de consumidores em estados onde a cannabis é ilegal, casos de VAPI/EVALI continuarão a aparecer, mesmo que o acetato de vitamina E seja totalmente removido do fornecimento. Os cientistas descobriram outros produtos químicos em produtos de cigarros eletrônicos (em grande parte ilícitos) e aromatizantes que poderiam causar o mesmo tipo de dano pulmonar visto em vítimas, como o esqualeno, segundo a Leafly. O potencial para outros contaminantes serem introduzidos com o tempo sempre vai existir.

Embora o ideal seria que os jovens que nunca fumaram não comecem a utilizar cigarros eletrônicos, essa não é a realidade. Portanto, no mínimo, os usuários deveriam ser direcionados a produtos legalmente regulamentados que possam ser mais seguros, disse Downs, em vez de adquirirem na rua. “Descobri que essa tecnologia é útil demais para desaparecerâ€? disse ele. “A questão é: quão limpo será – quão regulamentado?â€?/p>

Quanto aos sobreviventes de VAPI/EVALI, as notícias são boas e ruins. A maioria dos pacientes que médicos como Kalininskiy atenderam meses depois dos sintomas iniciais parece ter se recuperado sem problemas persistentes. No entanto, ele observa que outros pesquisadores descobriram uma redução na função pulmonar em pacientes recuperados – o tipo de sequela que pode aumentar o risco de futuros problemas de saúde para os sobreviventes. De acordo com Matthew McGraw, médico e pneumologista pediátrico da University of Rochester Medical Center, é quase certo que é do interesse dos pacientes com VAPI/EVALI nunca mais voltar a utilizar cigarros eletrônicos.

“Acho que essa é a maior mensagem a transmitir: se você parar, há uma boa chance de não ter alterações persistentes da função pulmonar� disse McGraw. “Uma coisa que temos feito muito bem aqui é fazer com que nossos pacientes parem de usar cigarros eletrônicos. Mas em outros lugares, não acredito que eles tenham tido o mesmo sucesso em tentar fazer com que os usuários parem de utilizar. �/p>

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??? ??£»??????, ??????£»??????? //emiaow553.com/estudo-cigarro-eletronico-ataques-cardiacos-derrubado/ //emiaow553.com/estudo-cigarro-eletronico-ataques-cardiacos-derrubado/#respond Mon, 24 Feb 2020 13:12:05 +0000 //emiaow553.com/?p=342399 A retração iniciou um debate controverso entre os cientistas e especialistas em saúde pública que estudam vaporizadores e cigarros eletrônicos.

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Na semana passada, um estudo que sugeriu que o uso de cigarros eletrônicos poderia aumentar o risco de ataque cardíaco foi retirado do ar. Uma investigação feita pelos editores da revista considerou que as descobertas “não eram confiáveis”. Mas isso significa que o cigarro eletrônico é seguro e deveríamos nos preocupar com a validade de outras pesquisas sobre vaping?

O estudo foi publicado em junho passado no Journal of the American Health Association (JAHA) por uma dupla de pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco. Usando dados da população, eles descobriram que as pessoas que usam cigarros eletrônicos ou tradicionais atualmente têm maior probabilidade de também sofrer um ataque cardíaco. Aqueles que relataram usar cigarros eletrônicos e tradicionais ao mesmo tempo tiveram um risco associado ainda maior do que o uso isolado, segundo o estudo.

As descobertas alinharam-se com pesquisas semelhantes que apontam para riscos à saúde em usuários de cigarros eletrônicos e tradicionais, além de um maior risco possível entre os usuários de ambos. O estudo recebeu alguma atenção da mídia, embora o Gizmodo não o tenha abordado. Mas não demorou muito para que alguns cientistas e jornalistas começassem a criticar o estudo.

Uma falha importante, destacada em uma carta enviada à JAHA em janeiro por vários cientistas, foi que os pesquisadores não tentaram excluir casos em que as pessoas tiveram um ataque cardíaco antes de relatarem usar cigarros eletrônicos.

Outra crítica foi que os autores não haviam explicado em suas análises o histórico de tabagismo dos usuários atuais de e-cigarettes. Como os efeitos do tabagismo, inclusive no coração, podem levar anos para desaparecer, muitos usuários que fumavam anteriormente poderiam ter mais chances de sofrer um ataque cardíaco, independentemente do novo hábito de usar cigarros eletrônicos.

As críticas foram suficientes para alguns editores da JAHA olharem novamente para o estudo e como ele foi revisado por pares. Assim, eles descobriram que os revisores apontaram essas críticas para os autores e pediram que refizessem suas análises, mas os “revisores e editores não confirmaram se os autores haviam entendido e cumprido�sua solicitação, de acordo com a nota de retratação.

Foi solicitado aos autores que corrigissem seus trabalhos, mas outros problemas apareceram. Eles disseram à revista que não tinham mais acesso ao banco de dados usado originalmente para o estudo e não podiam fazer outra análise até o prazo final da revista. Dadas essas questões, escreveram os editores da revista, eles estavam preocupados com o fato de as conclusões do estudo não serem confiáveis ​​e a retiraram.

“A retratação não é uma questão trivial� disse Brad Rodu, um pesquisador da Universidade de Louisville, em Kentucky e um dos primeiros críticos do estudo, à VICE. “�uma ação significativa. Dizer que foi um erro é muito fraco.�/p>

A remoção do artigo iniciou um debate cada vez mais controverso entre os cientistas e especialistas em saúde pública que estudam vaporizadores e cigarros eletrônicos. Muitos especialistas, particularmente no mundo da redução de danos, acreditam que os cigarros eletrônicos representam uma das melhores maneiras de ajudar as pessoas a pararem de fumar, que é sem dúvida um dos hábitos mais prejudiciais que uma pessoa pode ter.

Mas outros especialistas argumentam que ainda se sabe muito pouco sobre seu risco potencial, especialmente a longo prazo, para que os produtos de vaping sejam adotados sem problemas. Eles argumentam, com evidências mistas, que o uso de cigarros eletrônicos pode não ajudar as pessoas a parar de fumar melhor do que outras opções; muitos apenas se tornam usuários duplos. Enquanto isso, muitos adolescentes, que de outra forma poderiam nunca ter tocado em nicotina, estão se tornando fãs de vaping.

No ano passado, o debate aumentou ainda mais quando ondas de usuários de vaporizadores nos EUA começaram a contrair doenças pulmonares graves, às vezes fatais. O surto, que atingiu o pico em setembro de 2019, mas ainda não terminou completamente, envolveu mais de 2.600 casos, além de 68 mortes no país.

A maioria desses casos acabou sendo ligada a produtos não regulamentados, feitos com aditivos oleosos tóxicos, como a vitamina E, usados ​​para fumar maconha, e não cigarros eletrônicos com nicotina comprados em lojas. Mas, ainda assim,  a crise incentivou a criação de novas leis para restringir e até mesmo proibir cigarros eletrônicos com sabor — políticas que muitos especialistas lamentaram como injustificadas e propensas a conduzir mais pessoas a fumar.

E agora? Bem, assim como um único estudo por si só não pode nos dizer com certeza se o uso de cigarros eletrônicos é prejudicial, um estudo descreditado não pode nos dizer que não é. Outras pesquisas ainda sugerem que existe um vínculo real entre o uso de cigarros eletrônicos e os possíveis danos corporais, incluindo o coração e a circulação. Nenhuma dessas pesquisas traz evidências indiscutíveis, mas a ciência funciona somando todas as melhores evidências possíveis, ajustando ou descartando as mais fracas e fazendo um julgamento.

No momento, as evidências apontam claramente que os cigarros eletrônicos são mais seguros que os tradicionais, excluindo os produtos alterados, é claro. Mas é difícil dizer com certeza que os cigarros eletrônicos ajudaram a reduzir a taxa de consumo de cigarros, que está em declínio nos EUA há décadas, ou que esses produtos são melhores para ajudar os fumantes a deixar de fumar do que outras opções disponíveis. E sim, ainda há muito que não sabemos sobre como o vaping pode afetar a saúde a longo prazo ou o que acontecerá com a nova geração de adolescentes que usam e-cigarettes à medida que envelhecem.

O conselho mais prático que posso dar — mas talvez o mais difícil de seguir, dada a natureza viciante da nicotina — é evitar tanto os cigarros eletrônicos quanto os  tradicionais.

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???? ?? ?? ??£»??? ??- ??? ???? //emiaow553.com/eua-proibem-cartuchos-sabor-cigarros-eletronicos/ //emiaow553.com/eua-proibem-cartuchos-sabor-cigarros-eletronicos/#respond Fri, 03 Jan 2020 19:20:14 +0000 //emiaow553.com/?p=316590 A FDA anunciou a proibição da venda de cápsulas de cigarro eletrônico pré-carregadas com sabores frutados, em uma tentativa de frear o consumo desse tipo de produto por jovens.

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Confirmando as reportagens que saíram nesta semana, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês; órgão equivalente à Anvisa no Brasil) anunciou a proibição da venda de cápsulas de cigarro eletrônico pré-carregadas com sabores frutados, em uma tentativa de frear o consumo desse tipo de produto por jovens.

A agência disse nesta quinta-feira (2) que concluiu a elaboração de uma política de fiscalização para proibir a fabricação, distribuição e venda de qualquer sabor de cigarro eletrônico baseado em cartuchos. Há exceções: mentol e tabaco �isso significa que o sabor menta também foi afetado.

A proibição de sabores terá como alvo específico os produtos de vaping baseados em cartuchos, bem como todos os outros produtos eletrônicos de nicotina que tem como público-alvo menores de idade ou “para os quais o fabricante não tomou (ou não está tomando) medidas adequadas para impedir o acesso de menores de idade”.

Como o Wall Street Journal noticiou, a agência disse que não vai priorizar políticas de fiscalização para produtos de vaping com tanques recarregáveis e e-líquidos que não vêm pré-carregados em cápsulas �que são os tipos de produtos vendidos principalmente em lojas dedicadas a cigarros eletrônicos.

A medida tem como objetivo impedir o avanço do uso de produtos baseados em cartuchos, como as alternativas oferecidas pela Juul, que são os mais populares entre os adolescentes.

A FDA também citou pesquisas que constataram que o uso desses produtos entre os jovens era muito menor para cartuchos com sabor de tabaco e mentol do que para sabores como menta, pepino e manga.

Apesar da proibição da FDA focada em vapers de cartuchos, a agência disse que nenhum produto de cigarro eletrônico foi aprovado, “o que significa que todos os produtos ENDS [Electronic nicotine delivery systems, ou sistemas eletrônicos de entrega de nicotina] atualmente disponíveis no mercado são considerados ilegais e estão sujeitos à fiscalização, a qualquer momento, a critério da FDA”.

Qualquer empresa que não cumprir as regras dentro de 30 dias enfrentará sanções da FDA, disse a agência. A maioria das companhias devem estar preparadas, já que esse movimento tem sido ensaiado há algum tempo.

Nos últimos dois meses, a Juul retirou de seu site seus sabores frutados, fazendo o mesmo com o sabor de menta em novembro. A empresa já tinha retirado alguns dos sabores de sua loja no final de 2018.

“Ao priorizar a fiscalização contra os produtos mais usados pelos jovens, nossa ação procura atingir o equilíbrio certo para a saúde pública, mantendo os cigarros eletrônicos como uma potencial porta de saída para adultos que usam tabaco tradicional, enquanto garante que esses produtos não sejam uma porta de entrada para o vício em nicotina para nossos jovens”, disse o Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, em uma declaração.

“Não vamos ficar parados enquanto essa crise na juventude americana cresce e evolui, e vamos continuar monitorando a situação e tomar outras ações conforme necessário”, completou.

Os produtos da Juul são vendidos no Brasil em sites especializados em cigarros eletrônicos. Há uma discussão para a regulamentação desses produtos por aqui, mas, por enquanto, eles também são ilegais.

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??? ? ?? Archives£»??????? //emiaow553.com/eua-planejam-banir-sabor-cigarro-eletronico/ //emiaow553.com/eua-planejam-banir-sabor-cigarro-eletronico/#respond Thu, 02 Jan 2020 16:09:55 +0000 //emiaow553.com/?p=316275 Depois de subir a restrição de idade para uso de produtos de tabaco e cigarros eletrônicos para 21 anos, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês; órgão equivalente à Anvisa no Brasil) estaria considerando banir todos refis de cigarros eletrônicos que possuem sabor, com exceção do mentol e tabaco. […]

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Depois de subir a restrição de idade para uso de produtos de tabaco e cigarros eletrônicos para 21 anos, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês; órgão equivalente à Anvisa no Brasil) estaria considerando banir todos refis de cigarros eletrônicos que possuem sabor, com exceção do mentol e tabaco.

Citando fontes ligadas ao assunto, o Wall Street Journal publicou nesta terça-feira (31) que o plano da agência de proibir refis com sabor de fruta poderia ser anunciado já nesta semana. De acordo com o jornal, a proibição incluiria cartuchos de menta para cigarros eletrônicos, mas não afetaria sabores frutados de sistemas de vaporizadores com tanques.

Falando sobre o plano de sua administração para abordar o uso de produtos de cigarros eletrônicos por jovens e adolescentes, bem como as recentes preocupações relacionadas à saúde e ao uso desses produtos, o presidente dos EUA, Donald Trump, pareceu insinuar que as proibições de sabor seriam temporárias.

“Como sabem, vamos proibir os sabores por um período de tempo, certos sabores”, disse Trump aos repórteres. “Vamos proteger as nossas famílias, vamos proteger os nossos filhos, e vamos proteger a indústria. Com sorte, se tudo estiver seguro, eles vão voltar muito rapidamente ao mercado.”

Trump acrescentou que ele acha que os sabores que devem ser retirados do mercado poderão retornar após uma “análise exaustiva”.

A proibição dos sabores frutados faz parte de uma briga dos agentes de saúde para resolver um problema preocupante no uso de produtos de cigarro eletrônico pelos jovens.

A FDA anunciou na semana passada que uma emenda a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos aumentaria a idade mínima para a compra de produtos de tabaco de 18 para 21 anos.

Em antecipação à proibição de sabores, a Juul �marca mais popular entre jovens e adolescentes devido ao seu design discreto em estilo USB, bem como seus sabores frutados anteriormente disponíveis �retirou todos os sabores que não fossem de mentol e tabaco no início deste ano. Os produtos da marca são vendidos no Brasil de forma ilegal, já que são proibidos �apesar de haver uma discussão para regulamentá-los.

“O vaping pode ser bom a partir de um ponto de vista â€?se olhar para os cigarros eletrônicos â€?você para de fumar”, disse Trump na terça-feira. “Se conseguir parar de fumar, isso é uma grande vantagem. Acho que vamos voltar a colocar os produtos de volta no mercado muito, muito rapidamente. Mas temos de proteger as crianças. Temos de proteger as famílias.”

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?????-???-orak£»??????£»??????? //emiaow553.com/eua-idade-minima-cigarros-21-anos/ //emiaow553.com/eua-idade-minima-cigarros-21-anos/#respond Sun, 29 Dec 2019 19:31:16 +0000 //emiaow553.com/?p=315757 A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês, órgão equivalente à Anvisa no Brasil) aumentou oficialmente a idade legal para fumar de 18 para 21 anos no país. A medida vem depois de uma campanha bipartidária de um mês que visa restringir o uso de produtos de tabaco — principalmente […]

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A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês, órgão equivalente à Anvisa no Brasil) aumentou oficialmente a idade legal para fumar de 18 para 21 anos no país. A medida vem depois de uma campanha bipartidária de um mês que visa restringir o uso de produtos de tabaco — principalmente cigarros eletrônicos — entre jovens, em meio a preocupações crescentes sobre os efeitos do uso de vaporizadores na saúde.

Uma nova declaração no site da FDA diz:

“Em 20 de dezembro de 2019, o Presidente assinou uma legislação para emendar a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos e aumentar a idade mínima federal de venda dos produtos de tabaco de 18 para 21 anos. Agora é ilegal vender qualquer produto de tabaco — incluindo cigarros, charutos e cigarros eletrônicos — para menores de 21 anos.â€?/p>

A FDA implementou a revisão no mesmo dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou o novo limite de idade na semana passada. Ele é parte de um pacote de gastos de US$ 1,4 trilhão no final do ano aprovado pelo Congresso dos EUA no início deste mês. A agência federal planeja divulgar detalhes adicionais sobre a implementação dessa nova política assim que estiverem disponíveis.

Esse limite de idade revisado vem em resposta a uma popularidade renovada dos produtos de tabaco entre os adolescentes nos últimos cinco anos — mais especificamente cigarros eletrônicos. Uma pesquisa nacional de 2019 sobre tabaco para jovens constatou que mais de 5 milhões atualmente usam algum produto de cigarro eletrônico diariamente e 1 milhão usam vaporizadores diariamente.

De acordo com o relatório, enquanto o uso de cigarros continua em declínio, 27,5% dos estudantes do ensino médio usam cigarros eletrônicos, contra apenas 20% em 2018.

Os pesquisadores descobriram que a Juul é a marca mais comumente lembrada entre esses usuários, uma empresa famosa entre profissionais de saúde pública. Eles argumentam frequentemente que a companhia direciona seus anúncios especificamente para adolescentes. Essas alegações levaram a investigações estaduais e federais e a vários processos judiciais.

A Juul, juntamente com várias outras grandes empresas de tabaco, expressou publicamente seu apoio à revisão do limite legal de idade. É provável que essa postura vise evitar outras regulamentações potencialmente mais restritivas ou que seus produtos sejam totalmente proibidos. Além disso, defender que adolescentes devem poder fumar teria uma repercussão péssima. Vale lembrar que este grupo demográfico, segundo pesquisadores, tem os maiores riscos de desenvolver vício em nicotina.

O senador Tim Kaine apresentou a legislação com o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, em maio. No início deste mês, ele disse que a aprovação do Senado para este novo limite é “um dos muitos passos que devemos tomar para combater a epidemia de cigarros eletrônicos jovens que atinge todos os cantos da nossa nação”.

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???? ¡¾????¡¿ ??????£»?????? //emiaow553.com/vitaminae-doenca-cigarro-eletronico-cdc/ //emiaow553.com/vitaminae-doenca-cigarro-eletronico-cdc/#respond Tue, 24 Dec 2019 22:16:25 +0000 //emiaow553.com/?p=313972 Estudo do CDC, Centro de Prevenção e Controle de doenças dos EUA, concluiu que o grande responsável com doenças ligadas a cigarro eletrônico é a vitamina E.

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Autoridades federais de saúde dos EUA estão finalmente confiantes o suficiente para apontar um dos principais culpados pela onda de doenças pulmonares agudas relacionadas aos cigarros eletrônicos: um aditivo chamado acetato de vitamina E frequentemente encontrado em produtos não regulamentados de THC, um dos componentes da maconha.

Na última semana o CDC (Centro para Prevenção e Controle de Doenças) atualizou sua investigação sobre a condição conhecida como EVALI (sigla em inglês para “E-cigarrete, or Vaping, product use-Associated Lung Injury), uma lesão pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos ou vaping� Em 17 de dezembro, 2.506 pessoas foram hospitalizadas com EVALI NOS EUA; 54 delas morreram. Dois terços das vítimas têm menos de 35 anos, embora a idade média da pessoas morreram tenha sido 52. As pessoas relataram sintomas respiratórios como falta de ar e dor no peito, além de problemas digestivos como náusea e vômito.

Durante meses, desde os primeiros casos relatados no meio do ano, as autoridades de saúde do CDC relutam em atribuir a culpa a qualquer causa específica. Mas os testes em andamento das amostras de fluido pulmonar dos pacientes aparentemente os convenceram.

De acordo com as descobertas publicadas na semana passada no periódico New England Journal of Medicine, quase 95% dos 51 pacientes testados até agora tinham acetato de vitamina E �uma forma oleosa da vitamina usada como agente espessante em muitos produtos, incluindo cremes para a pele �em pulmões, comparados a ausência do item em um grupo de controle pareado. Uma porcentagem semelhante também testou positivo ou relatou o uso de produtos de maconha ou THC por meio de vaporizador. Nenhum outro produto químico tóxico foi encontrado nesses pacientes.

Os resultados foram o suficiente para a chefe do CDC, Anne Schuchat, afirmar que “a grande maioria dos pacientes�durante esse surto ficava adoecida por causa do acetato de vitamina E. Ela proferiu o veredicto em uma conferência de imprensa do CDC realizada na última sexta-feira.

No lado otimista das coisas, o surto parece estar diminuindo. O influxo de novos casos semanais atingiu seu pico em setembro e vem diminuindo desde então, com apenas duas hospitalizações registradas durante a primeira semana de dezembro.

Outras agências, incluindo a FDA (Food and Drug Administration) e DEA (Drug Enforcement Administration), também adotaram medidas para reduzir a distribuição de produtos vaping ilegais. Na sexta-feira, as duas agências anunciaram o fechamento de 44 websites anunciando esses produtos, embora alguns pareçam funcionar como uma farsa, na verdade não entregando mercadorias. Embora os casos não tenham sido vinculados a um único produto ou distribuidor, uma pequena maioria tinha conexão a produtos com a marca “Dank vapes�

Boas notícias à parte, algumas vítimas tiveram problemas para se recuperar. Dezenas de pacientes foram readmitidos no hospital, informou o CDC na sexta-feira, e alguns morreram logo depois. Esses pacientes eram mais propensos a ter fatores de risco, como serem mais velhos e ter doença pulmonar preexistente.

Apesar de se concentrar na vitamina E, as autoridades de saúde não estão descartando a possibilidade de outras causad. Eles continuam aconselhando as pessoas a evitar o uso de cigarros eletrônicos e afins.

“Quero enfatizar que isso não significa que não existem outras substâncias nos produtos de cigarro eletrônico capazes de causar danos aos pulmões� disse Schuchat durante uma coletiva de imprensa, apontando a pequena minoria de casos que não estão relacionados à THC ou à vitamina E.

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?? ???£»?? ???£»?? ??? //emiaow553.com/instagram-banir-posts-cigarro-eletronico/ //emiaow553.com/instagram-banir-posts-cigarro-eletronico/#respond Thu, 19 Dec 2019 14:01:00 +0000 //emiaow553.com/?p=312173 Regra que já era praticada no Facebook passará a vigorar também no Instagram com a proibição de posts patrocinados sobre cigarros eletrônicos.

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O Instagram anunciou nesta quarta-feira (18) que começará a banir influenciadores que promovem “itens como cigarros eletrônicos, produtos de tabaco e armas�em posts patrocinados.

O Facebook, que é dono do Instagram, proíbe há um tempo que marcas comprem espaços de publicidade para estes tipos de produtos, mas havia uma forma de burlar isso em posts pagos feitos por influenciadores, que não estavam sujeitos às mesmas regras. Isso significava que as marcas podiam entregar dinheiro para terceiros promoverem coisas que não podiam ser anunciadas, como armas ou cigarros eletrônicos.

O anúncio significa que os influenciadores perderão essa solução potencialmente lucrativa, com o Instagram escrevendo que a aplicação começará “nas próximas semanas� É a primeira vez que a empresa estabelece “limites para o conteúdo patrocinado por influenciadores� segundo o Axios.

No mesmo post, no entanto, o Instagram anunciou que estava lançando mais ferramentas para usuários avançados colaborarem diariamente com anunciantes e compartilharem análises em campanhas. Como observou a CNN, isso, juntamente com o lançamento em junho de um recurso que permite às marcas transformar promoções pagas em anúncios oficiais do Instagram, parecem fazer parte de uma estratégia do Instagram para obter um corte na receita dos influenciadores �que historicamente é negociado diretamente entre as celebridades do Instagram e anunciantes fora da plataforma.

A ação do Instagram vem após a ASA (Advertising Standards Authority), um grupo do setor de publicidade do Reino Unido que estabelece diretrizes para empresas sediadas lá, proibiu quatro empresas de cigarros eletrônicos de promover produtos em páginas públicas do Instagram. Um dos fabricantes argumentou que ele estava apenas fornecendo informações factuais sobre vaping, de acordo com o Guardian, mas a ASA determinou que suas postagens cheias de celebridades no Instagram “claramente iam além do fornecimento de informações factuais e eram de natureza promocional�

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