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Vinicius Marques — Fri, 18 Oct 2024 16:31:19 +0000

No início deste ano a Apple cancelou seu projeto que desenvolvia o primeiro carro elétrico da marca. Na ocasião, os funcionários da equipe responsável pelo desenvolvimento de soluções automotivas foram realocados para outros projetos de maior nível de prioridade dentro da empresa.

Bateria da Apple com a BYD

Novas informações compartilhadas pela Bloomberg revelam que a empresa trabalhou em parceria com a chinesa BYD para desenvolver uma bateria de células de fosfato de ferro-lítio. Um componente que poderia oferecer uma autonomia de energia superior às baterias utilizadas por veículos de outras marcas.

A BYD é uma das empresas que lideram o segmento de carros eletrificados no mundo. A companhia, inclusive, ultrapassou a Tesla nas vendas de veículos elétricos no último trimestre de 2023. E vem investindo pesado em mercados fora da Ásia, como o Brasil, por exemplo, que em breve terá uma fábrica em operação no município de Camaçari, na Bahia. O acordo foi firmado entre as duas empresas em 2017 e previa o fornecimento de peças exclusivamente para a Apple. Isso significa, que a empresa baseada na China não poderia utilizar a tecnologia desenvolvida em conjunto com a gigante americana em seus próprios veículos.

Apple Car só no papel

Os carros elétricos da Apple nunca saíram do papel por não serem considerados viáveis financeiramente, mas o projeto pode ter influenciado a FinDreams Battery, subsidiária da BYD, a trabalhar nas baterias Blade, que atualmente equipam os carros da chinesa e são baseadas em fosfato de ferro-lítio.

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A “maçã�?não trabalhou apenas com a BYD e durante o período em que investiu cerca de US$ 1 bilhão anualmente no “Apple Car�? Assim, também chegou a explorar soluções de bateria desenvolvidas por outras empresas. Bem como tecnologias desenvolvidas para outros componentes de veículos elétricos. Dessa forma, Mercedes-Benz, Volkswagen e até mesmo a Tesla foram consultadas pela Apple, que tentava lançar um carro elétrico com sistema de direção autônoma. Segundo vazamentos, o veículo não teria preço muito popular e seria posteriormente vendido por aproximadamente US$ 120 mil nos Estados Unidos.

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Vinicius Marques — Thu, 18 Jul 2024 21:50:27 +0000

Nos últimos anos, a greentech chinesa BYD tem chamado a atenção com seus veículos elétricos a preços competitivos no Brasil. E também pelos altos investimentos no mercado daqui. Mas como surgiu a companhia que vem fazendo tanto sucesso em território nacional? Veja abaixo.

A “Build Your Dreams�?(BYD) foi fundada em 1995 por Wang Chuanfu, que é popularmente conhecido como o “Elon Musk chinês�? Chuanfu, que é o atual CEO da montadora, ficou órfão muito cedo e se destacou no segmento de tecnologia ainda na faculdade, onde foi se tornando especialista em sistemas de armazenamento de energia.

Em seus primeiros anos, a empresa atuava no setor tecnológico, mas não demorou muito para começar investir em mobilidade, desenvolvendo tecnologias para os setores ferroviário e automotivo, pelo qual é reconhecida no mundo todo.

Dessa forma, um dos principais diferenciais dos carros da marca, de todas as faixas de preço, são as baterias “Blade�? Elas carregam de 30% a 80% em apenas trinta minutos. Atualmente, entregar sistema de carregamento eficiente é essencial para as montadoras de elétricos atingirem sucesso no segmento.

A empresa desembarcou em solo brasileiro em 2013 e desde então estabeleceu polos para a fabricação de componentes para veículos em Campinas, no interior de São Paulo, e Manaus, capital do Amazonas.

O investimento mais recente da empresa no Brasil é em um novo centro de produção, que além de componentes internos, vai servir também para a fabricação de veículos elétricos e híbridos.

Polo em Camaçari

Ao todo, o novo polo contará com três fábricas em Camaçari, município localizado na Bahia. No local serão produzidos chassis de ônibus, caminhões elétricos, carros híbridos e 100% elétricos. A planta também será utilizada para potencializar o processamento de lítio e ferro fosfato.

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As obras na região se iniciaram em março deste ano e as operações estão previstas para começar até o final deste ano. O local é um dos polos fabris que foram utilizados pela americana Ford Motor Company, que deixou o país no início de 2021. A capital baiana, Salvador, ainda receberá um centro de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia.

O Brasil é um mercado estratégico para a companhia. Ou seja, é o primeiro país fora da Ásia a receber uma fábrica da BYD. Além disso, o pólo baiano será o maior da empresa fora da China e a expectativa é de que, quando estiver em operação, gere aproximadamente 5 mil empregos.

Atualmente, a marca já está presente em mais de 50 países. E ameaça o reinado de grandes montadoras de carros elétricos, como a Tesla, do bilionário Elon Musk. Por fim, a BYD superou a empresa americana em número de vendas no último trimestre de 2023, um feito e tanto para a montadora.

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Vinicius Marques — Mon, 03 Jun 2024 17:47:09 +0000

O Explorer No.1, navio da montadora BYD, chegou ao Brasil na última semana trazendo remessas de veículos da marca que serão comercializados no mercado nacional — que é uma das maiores prioridades da empresa em um nível global.

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A chegada do cargueiro aconteceu no Complexo Portuário Governador Eraldo Gueiros, conhecido popularmente como Porto de Suape, localizado na região metropolitana de Recife, no estado de Pernambuco.

A nova embarcação da chinesa tem 199,9 metros de comprimento e capacidade para transportar 7.000 mil veículos. Inaugurado no porto de Yantai, na província de Shandong, na China, em janeiro deste ano, o navio já havia realizado algumas viagens anteriormente, mas ainda não havia se deslocado nenhuma vez até a América do Sul.

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Dessa forma, o cargueiro conta com um sistema relativamente novo de combustível duplo. Na prática, significa que ele é alimentado por combustível tradicional — que normalmente óleos combustíveis marítimos ou Diesel Marítimo — e também GNL (gás natural liquefeito).

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Este é, assim, apenas o primeiro de um plano ambicioso da companhia de impulsionar suas operações logísticas com uma frota de navios próprios. Segundo um comunicado da própria BYD, existem planos para ceder suas embarcações para empresas terceiras transportarem carga para todas as regiões do planeta.

Assista ao vídeo do navio do BYD

�?em>O lançamento bem-sucedido do EXPLORER NO.1 marca um passo fundamental para a BYD na expansão dos mercados estrangeiros. Em linha com seu espírito colaborativo, a empresa planeja não apenas implantar esses navios para suas próprias operações, mas também se envolver em parcerias abertas, desenvolvendo uma nova era para as montadoras chinesas no cenário internacional�?/span>

Posteriormente, nos próximos anos, a BYD, segundo comunicado oficial, espera colocar em funcionamento mais oito navios. Que, porém, neste momento ainda estão em desenvolvimento. Todos os novos cargueiros devem ser “sustentáveis” e entregues equipados com um sistema que oferece bateria desenvolvida com tecnologia própria. Ela é combinada com um gerador de energia.

O Giz Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Vinicius Marques — Fri, 24 May 2024 16:25:39 +0000

A montadora francesa Peugeot firmou uma nova parceria com a alemã Vay para a realização de testes com o teledriving. A tecnologia é uma das alternativas à direção autônoma, usada, principalmente, em carros elétricos.

Ao invés de investir no “piloto automático“, a montadora está buscando implementar a direção remota em alguns modelos de vans utilizados majoritariamente para serviços de entrega. Este sistema inovador consiste em uma infraestrutura tecnológica avançada que possibilita que motoristas devidamente treinados e habilitados possam controlar automóveis à distância.

Isso porque, embora os veículos elétricos não emitam gases poluentes, eles são considerados mais “perigosos�?para pedestres que carros com motor à combustão. É o que afirma um estudo recente conduzido por pesquisadores do Reino Unido. A pesquisa concluiu que um dos principais fatores da alta incidência de acidentes envolvendo os eletrificados é o motor silencioso. Muitas vezes, os pedestres não percebem esses carros.

Além disso, em algumas regiões, as regulamentações locais estão passando a exigir que os motores de veículos elétricos e híbridos emitam algum tipo de ruído. A ideia é, justamente, para evitar mais acidentes envolvendo os veículos. No entanto, a falta de som do motor não é a única preocupação dos especialistas.

Os problemas da direção autônoma

Há também a badalada direção autônoma que, mesmo sendo uma das tecnologias que montadoras como Tesla ou Mercedes-Benz vem investindo cifras bilionárias nos últimos anos, ainda não chegou a um nível onde são consideradas 100% seguras. Falhas em sensores já causaram diversos acidentes e este cenário está encorajando as montadoras a pisar no freio em relação à implementação da tecnologia.

A tecnologia da Vay é uma das alternativas cotadas para prestar serviços diversos, como as já citadas entregas. Aliás, a startup é uma referência na tecnologia de teledriving no mundo e possui parcerias com diversas montadoras. Elas usam o sistema em carros que circulam em alguns países da Europa.

Assim, uma vez que condutores são capazes de controlar carros remotamente, a chance de acidentes envolvendo outros veículos e pedestres diminui consideravelmente.

Os operadores humanos controlam os veículos após passar por um rígido treinamento. Ou seja, eles precisam ser considerados aptos para utilizar a tecnologia. De acordo com testes anteriores, o teledriving se provou eficiente, principalmente, em viagens de curta distância — ou nas chamadas “entregas de última milha�?

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Gabriel Andrade — Mon, 15 Apr 2024 19:38:56 +0000

A Tesla, fabricante de carros elétricos do Elon Musk, precisou interromper as entregas do Cybertruck nesta semana por causa de problemas no acelerador dos veículos.

A montadora pausou as entregas do veículo por uma semana. “Precisamos cancelar seu compromisso de entrega. Entraremos em contato novamente quando pudermos colocá-lo de volta no cronograma”, diz o comunicado da Tesla, enviado na última semana, como destaca o CarBuzz.

Nas redes sociais, diversos usuários do veículo relataram o mesmo problema. Segundo os depoimentos, o fluído lubrificante do pedal escorregava, dando instabilidade nas acelerações.

Assista ao vídeo:

Cybertruck is a deathtrap man pic.twitter.com/vniXjAhf8J

— Elai (@elaifresh) April 14, 2024

Até o momento, a Tesla não deu maiores informações sobre a questão, e nem o que planeja fazer para solucionar o problema.

Outros problemas da Tesla

As ações da Tesla caíram cerca de 1,5% com as notícias de que a empresa pretende demitir cerca de 10% da sua força de trabalho global, o equivalente a pouco mais de 14 mil pessoas.

De acordo com o um e-mail interno enviado pelo CEO Elon Musk, o que motivou as demissões foram a duplicação de atividades e a redução de custos. O documento foi revelado pela agência Bloomberg.

Além dos motivos oficiais, especula-se que as demissões acontecem porque a montadora vem perdendo espaço para as montadores chinesas, em especial a BYD. A concorrente, que planeja investir R$5,5 bilhões somente no Brasil, produziu mais de 3,02 milhões de veículos no mesmo período. Assim, superando a Tesla em quase o dobro de unidades. A BYD, que pouco tempo atrás era um nome desconhecido para a maior parte dos amantes de carros, se tornou em 2023 a maior fabricante de carros elétricos do mundo. Além disso, as entregas de veículos da Tesla ficaram abaixo da expectativa no início deste mês, o que representa a primeira queda trimestral em quatro anos. Tudo isso tem feito as ações da empresa de Musk derreterem. Desde o começo do ano, as ações da Tesla já caíram mais de 30%.

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Vinicius Marques — Mon, 15 Apr 2024 16:17:14 +0000

A Tesla vai cortar aproximadamente 10% de sua força de trabalho. Ao todo, cerca de 14 mil funcionários por todo o mundo devem perder seus empregos na montadora de carros elétricos, que viu a demanda por seus produtos diminuir nos últimos meses.

A informação veio a público pela agência Bloomberg, que teve acesso a um e-mail interno enviado pelo CEO Elon Musk aos trabalhadores da empresa. De acordo com o documento, o que motivou as demissões foram a duplicação de atividades e a redução de custos.

A agencia Reuters relatou que fontes confirmaram que os primeiros funcionários afetados pelos cortes já começaram a receber notificações formais da companhia. A montadora não confirmou de forma oficial o número exato de cargos cortados.

Momento da Tesla não ajuda

As entregas de veículos ficaram abaixo da expectativa no início deste mês, o que representa a primeira queda trimestral em quatro anos. Uma questão interna que pode ajudar a explicar isso é a lenta fabricação do Cybertruck, a badalada caminhonete elétrica lançada recentemente pela empresa.

Além disso, a produção de outros modelos foi paralisada para que a empresa se possa se prepara para o lançamento de modelos de nova geração no segundo semestre deste ano. Segundo o comunicado interno, a empresa focará em reorganizar-se para aumentar a produtividade e se preparar para a próxima fase de crescimento.

Além disso, a queda no volume de entregas tem sido sentida por todas as empresas que atuam no setor de elétricos, inclusive pela empresa BYD, que se sagrou-se a maior fabricante de carros elétricos no final de 2023.

No último trimestre do ano passado, as vendas da chinesa superaram a Tesla, o que ligou o sinal de alerta na americana. Neste ano, especialmente, a empresa ainda enfrenta alguns problemas operacionais e, desde janeiro, suas ações já perderam 31% do valor.

A notícia da demissão em massa na Tesla ganhou novos contornos após a notícia de que as entregas do Cybertruck vão parar por uma semana. A decisão envolve problemas no pedal do acelerador.

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Vinicius Marques — Mon, 08 Apr 2024 21:50:40 +0000

A Tesla está se preparando para apresentar o projeto “Robotaxi�?no segundo semestre deste ano. De acordo com o que disse o CEO Elon Musk em publicação no X/Twitter, o serviço de transporte com carros autônomos da marca virá a público no dia 8 de agosto.

Tesla Robotaxi unveil on 8/8
— Elon Musk (@elonmusk) April 5, 2024

O comunicado do bilionário veio pouco tempo após o encerramento do projeto de um carro elétrico com preço mais acessível, cerca de US$ 25 mil. O foco da Tesla nos próximos meses será nos “robotaxis�? Mas, devido ao histórico da empresa, não é improvável que essa previsão seja adiada.

No ano passado, Musk apresentou um veículo completamente coberto durante um evento da marca. A ação pareceu mais uma tentativa do empresário manter o projeto em alta após anos de promessas não cumpridas.

Ele afirmou que os proprietários poderiam conseguir renda extra ao disponibilizarem seus veículos para transportar passageiros em um aplicativo próprio. Este seria o chamado “Tesla Network�? onde usuários poderiam solicitar corridas nos carros autônomos.

Acidentes envolvendo sistema de direção autônoma

A primeira previsão era de que em 2020 a empresa tivesse mais de um milhão de veículos com a versão definitiva da tecnologia “Full Self-Driving�? Ela envolve um sistema de direção 100% autônomo tão confiável que permitiria que os motoristas do veículo pudessem dormir no banco do motorista enquanto estivesse ativado.

Como você, caro leitor, deve saber, o sistema de direção autônoma da Tesla ainda não atingiu este patamar. Nos veículos “Model 3�? “Model S�? “Model X�? por exemplo, os condutores precisam manter a atenção na via e as mãos no volante para tomar o controle de imediato, caso necessário.

A empresa ainda enfrenta processos judiciais por conta dos incidentes envolvendo seus veículos e o sistema de direção autônoma, que ainda está em fase beta de testes. Algumas das ocorrências envolvem óbitos, o que colocou a montadora nos banco dos réus sob acusações de homicídio culposo. No final do ano passado, a empresa recolheu 2 milhões de modelos para corrigir problemas no piloto automático e implementar medidas para evitar o uso indevido da tecnologia.

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Vinicius Marques — Tue, 26 Mar 2024 17:13:15 +0000

Elon Musk revelou que o novo modelo do “Roadster�? carro esportivo da Tesla, será fruto de uma colaboração com a SpaceX. Com isso, começaram as especulações sobre se o lançamento trará recursos que remetem a veículos de exploração espacial.

Carro voador da Tesla, será?

Em entrevista ao jornalista Don Lemon, o bilionário chegou a brincar que o próximo lançamento poderia ser, na verdade, um carro voador. O que parece mesmo é que o automóvel terá alguma “tecnologia de foguete�?integrada, mas nenhum detalhe veio a público até agora.

Embora esta ideia de um carro voador esteja completamente descartada — pelo menos neste momento –, o CEO da montadora promete surpreender na apresentação do próximo Roadster. Na última entrevista, ele disse que só uma colaboração com a empresa espacial é capaz de superar o nível de expectativas que o Cybertruck gerou.

No passado, o bilionário declarou em uma publicação no X, o antigo Twitter, que uma parceria entre Tesla e SpaceX poderia realmente acontecer no futuro. Ele também disse na ocasião que os carros elétricos da marca poderiam ter propulsores de foguetes que ajudariam na aceleração, frenagem e voo.

Recentemente, em outro post cheio de mistério, Musk afirmou que não existirá carro com este, se referindo ao novo Roadster, e completou dizendo “se é que você pode chamá-lo de ‘carro’�? Misterioso, não?

Imagem: Reprodução/Twitter

O elétrico mais veloz até hoje?

Segundo informações extraoficiais, o Roadster pode ser o carro mais veloz da Tesla. De acordo com Elon Musk, ele pode ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 1 segundo. Caso isso se concretize, o novo modelo esportivo da marca será de longe o carro mais rápido do mundo.

Embora ainda não haja data prevista para o lançamento, o CEO da Tesla confirmou que o automóvel deve ser apresentado até o final do ano ,e as primeiras entregas podem acontecer em 2025.

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Vinicius Marques — Wed, 13 Mar 2024 21:37:26 +0000

A Xiaomi revelou a data oficial de lançamento do SU7, seu primeiro carro elétrico. O veículo chega no dia 28 de março e, pelo menos no primeiro momento, terá venda apenas para a China.

O modelo veio a público em dezembro do ano passado, mas ainda não há muitas informações a seu respeito. O que sabemos é que o automóvel terá o motor HyperEngine V8s, e será vendido em duas versões. A mais básica, com velocidade máxima de 210 km/h, e a “Max�? capaz de chegar a 265 km/h. O carro terá o HyperOS, interface de usuário que substitui a saudosa “MIUI�? O sistema operacional, anunciado em 2023 para os celulares e tablets da marca, também servirá como interface para interações com o veículo. Algumas informações ainda indicam que, assim como veículos elétricos de rivais como Tesla, Volvo e Mercedes-Benz, o Xiaomi SU7 contará com um sistema de direção autônoma. A tecnologia da Xiaomi conta com 15 radares, 11 câmeras e sistema de laser para piloto automático, e também a assistência de direção.

A gigante da tecnologia entrará em um mercado que cresceu 21% na China no último ano, cenário no qual a BYD surfou ao ponto de superar a Tesla em vendas de veículos no último trimestre de 2023.

Só em janeiro e fevereiro deste ano, o segmento de veículos eletrificados cresceu 18% na China, e está muito próximo da marca atingida em todo o ano passado. Este cenário positivo pode facilitar o caminho da empresa, que agora tenta tomar sua posição no mercado automotivo.

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Murilo Tunholi — Wed, 06 Mar 2024 19:21:45 +0000

O novo carro voador da Alef Aeronautics bateu o recorde de pré-vendas da empresa, com 2.850 pedidos desde outubro de 2022. Chamado Alef Model A, o veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (da sigla em inglês eVTOL) custa US$ 300 mil (quase R$ 1,5 milhão em conversão direta), e deve chegar ao mercado em 2025.

O Alef Model A chamou a atenção pelo seu design que lembra um carro tradicional completo, com uma carcaça de malha que abriga oito rotores para propulsão vertical, permitindo a circulação de ar através do veículo.

No Mobile World Congress (MWC) 2024, a fabricante exibiu um modelo do carro voador com metade do tamanho real. Ao contrário de veículos desenvolvidos por outras empresas, que lembram jatos com asas nas laterais ou rotores parecidos com helicópteros, o Alef Model A é minimalista.

De acordo com a CNBC, o carro da Alef foi projetado principalmente para ser dirigido na estrada, mas também será capaz de voar. Para andar no solo, o veículo conta com quatro pequenos motores em cada uma das rodas e tem direção semelhante a um carro elétrico normal.

Já para alçar voo, o veículo da Alef tem oito hélices na frente e atrás do carro voador, que giram independentemente em velocidades diferentes. Assim, pode voar em qualquer direção.

Segundo a fabricante, o carro tem velocidade de cruzeiro de 177 km/h, enquanto na estrada ele alcança somente 56 km/h, no máximo. Após a decolagem, o Alef Model A pode virar de lado, ao mesmo tempo em que a cabine do motorista continua voltada para a frente.

Carro voador da Alef depende de regulação dos EUA

Aled Model A, carro voador da Alef Aeronautics (Imagem: Alef Aeronautics/Divulgação)

Os clientes interessados em garantir o Alef Modelo A na pré-venda podem fazer a reserva online com um depósito de US$ 150 (cerca de R$ 740). A criadora do carro voador permite a retirada do dinheiro a qualquer momento, garantindo maior segurança a quem quiser apostar na inovação.

De acordo com o cronograma da Alef, o carro voador chega em 2025. Porém, a empresa ainda depende de aprovações regulatórias e financiamento suficiente. Por enquanto a Administração Federal de Aviação dos EUA já concedendo um certificado especial de aeronavegabilidade.

Por pesar aproximadamente 385 kg, o Alef Model A pode considerado um veículo ultraleve. Com isso, a fabricante espera que o carro receba a mesma classificação que pequenos veículos elétricos, como carrinhos de golfe.

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Murilo Tunholi — Mon, 04 Mar 2024 13:43:53 +0000

Os carros elétricos vieram para ficar. Embora sejam mais econômicos, silenciosos e ecológicos que os veículos à combustão, eles ainda não são tão populares, em especial no Brasil. Além do preço alto, existe um problema que afasta parte dos possíveis compradores: a ansiedade de autonomia.

A ansiedade de autonomia é medo de que um veículo elétrico não tenha energia suficiente para chegar ao destino e fique parado no meio da estrada. Segundo uma pesquisa realizada nos EUA pela EVBox, 43% dos potenciais donos de veículos elétricos se sentem inseguros em relação à capacidade de carregar o carro quando necessário.

Apesar de ser um sentimento real, especialistas acreditam que os motoristas de carros elétricos não deviam mais se preocupar com isso.

Qualquer carro elétrico vai ficar sem bateria, após dirigir uma certa distância sem carregar. Porém, a autonomia média de um veículo moderno é de 350 quilômetros, segundo a empresa de compra e venda de carros elétricos usados Recurrent.

Ao deixar o carro carregando por completo em casa da noite para o dia, daria para viajar de São Paulo a Santos quatro vezes, e ainda sobraria um pouco de bateria no final do dia.

Já existem mais de 3 mil pontos de recarga no Brasil

Carro elétrico sendo carregado (Imagem: Michael Fousert/Unsplash/Reprodução)

Comparando com os postos de gasolina tradicionais, o conceito de carregar um carro elétrico no meio da estrada ainda pode parecer estranho e assustador. Contudo, no Brasil, já existe um número significativo de estações de carregamento.

De acordo com um balanço da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), feito em conjunto com a Tupinambá Energia �?empresa de soluções inteligentes para veículos elétricos �? o Brasil registrou 3.254 pontos de recarga públicos para veículos elétricos em maio de 2023.

Ainda segundo o estudo, o número cresceu 10,2% em comparação com dezembro de 2022. Nesse ritmo, poderão existir entre 4,5 mil a 5 mil unidades até meados de 2024.

O problema é que os pontos estão mais concentrados nas capitais de estados das regiões sul e sudeste. A situação é bastante diferente no norte e no nordeste, que ainda sofrem com pouco suporte das grandes empresas.

Por isso, se for comprar um carro elétrico, pesquise antes a disponibilidade de postos de carga nas proximidades. Se estiver em São Paulo ou no Rio de Janeiro, não é preciso ter medo de ficar sem bateria no meio do caminho.

Novas baterias para carros elétricos estão a caminho

Embora os veículos elétricos ainda usem baterias de lítio, há diversos estudos de novos tipos de baterias e de formas de aumentar a autonomia dos carros. Um grupo de pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, por exemplo, desenvolveu uma bateria que carrega por completo um carro elétrico em apenas cinco minutos.

Mesmo com algumas limitações, a ansiedade de autonomia não deve ser um problema para a maioria das pessoas. Se você ainda faz muitas viagens interestaduais, em especial nas regiões norte e nordeste do Brasil, vale a pena esperar mais um pouco para comprar um carro elétrico.

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Murilo Tunholi — Wed, 28 Feb 2024 20:47:18 +0000

A Apple interrompeu os planos de lançar um carro elétrico que dirige sozinho, segundo informações da Bloomberg. Conhecido como “projeto Titan�? o veículo autônomo estava em desenvolvimento desde 2014.

A empresa anunciou o cancelamento do projeto via um comunicado interno, na última terça-feira (27). Os mais de 2 mil funcionários envolvidos na criação do carro passaram a trabalhar em outras áreas, com foco em inteligência artificial generativa.

De acordo com as informações obtidas pela Bloomberg, o chefe de operações da Apple, Jeff Williams, e o vice-presidente do projeto Titan informaram os funcionários da decisão. O site ainda disse que a companhia pretende realizar demissões. Porém, não se sabe quantas pessoas serão dispensadas.

O projeto Titan existe pelo menos desde 2014. Em 2023, surgiram rumores de que a Apple queria lançar o carro elétrico em 2026. A empresa, aliás, registrou uma patente este ano que mostra o Vision Pro integrado a um veículo inteligente.

Diversos profissionais conhecidos na indústria fizeram parte do projeto Titan. Alguns nomes de peso que passaram pela empresa são Christopher “CJ�?Moore �?ex-diretor de softwares de piloto automático da Tesla �?e Ulrich Kranz �?ex-executivo da BMW e cofundador da startup Canoo de carros elétricos.

Projeto Titan derrapou diversas vezes até capotar

Ao longo do desenvolvimento, o projeto Titan sofreu diversas baixas. Em 2021, por exemplo, Doug Field �?então chefe de carros da Apple �?saiu da empresa para entrar na Ford como chefe de tecnologias avançadas e sistemas integrados.

Já em 2022, o The Information informou que a Apple estava sofrendo com alta rotatividade de funcionários, mudanças de planos constantes e ceticismo interno.

Em meio aos problemas, apareceram rumores indicando que o carro da Apple não seria autônomo, como planejado inicialmente. Para manter o veículo abaixo dos US$ 100 mil, a empresa teria cortado as funções que permitiam ao carro dirigir sozinho.

Com o cancelamento do projeto Titan, a Apple planeja investir ainda mais em inteligência artificial generativa. Segundo o CEO Tim Cook, a empresa vai revelar suas próprias ferramentas de IA ainda este ano.

Entre as novidades aguardadas estão uma espécie de ChatGPT exclusivo da Apple, que seria integrado entre iPhone e todos os outros dispositivos da Maçã.

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Murilo Tunholi — Tue, 20 Feb 2024 22:25:45 +0000

Apesar de ter lançado o Vision Pro há poucas semanas, a Apple já tem planos ambiciosos para o headset de realidade mista: integrá-lo em um futuro veículo inteligente.

Segundo informações do site Patently Apple, a maçã registrou diversas patentes no US Patent and Trademark Office (USPTO) para criar, no futuro, tecnologias que integram os óculos com um carro que dirige sozinho — o projeto Titan.

A patente (número 20240051391), por exemplo, se trata de um sistema de controle de direção adaptativo que pode ajustar a velocidade de um veículo automaticamente, com base na rapidez e proximidade do carro à frente do motorista.

No documento, a Apple explica que o sistema operacional de um carro autônomo pode ser controlado por “um dispositivo vestível pelo usuário, como um headset�?

Projeto Titan existe desde 2014

Não é segredo a Apple estar trabalhando em seu próprio carro que dirige sozinho. O projeto Titan existe pelo menos desde 2014 e, segundo informações do Wall Street Journal, centenas de pessoas trabalham na criação de um veículo elétrico.

Apesar do projeto Titan não ser novo, a ideia de integrar o Vision Pro ao carro é inédita. Considerando o padrão da Apple de unificar seus dispositivos em um único ecossistema, a ideia passa a fazer bastante sentido.

A patente da Apple também propõe que o veículo possa ter diferentes tipos de sensores e sistemas, incluindo touchpads e trackpads, geradores de retorno tátil e telas para videochamadas. Ao que parece, a empresa quer transformar o carro do futuro em um verdadeiro computador móvel.

Por meio do documento, a maçã ainda explicou que o veículo pode ser controlado por meio de gestos, graças à câmeras que captam os movimentos do motorista. Em outras palavras, a empresa pode substituir totalmente o painel do carro pelo conjunto do Vision Pro.

Vision Pro ainda divide opiniões

Óculos de realidade mista da Apple, o Vision Pro (Imagem: Roméo A./Unsplash/Reprodução)

Vale destacar que a ideia, por enquanto, é somente uma patente e pode não se tornar realidade. Para prosseguir com o plano, a Apple deve lidar primeiro com o ceticismo dos governantes em relação ao Vision Pro.

Atualmente, o headset de realidade mista tem dividido opiniões. Há, por exemplo, usuários devolvendo os aparelhos e vídeos de pessoas usando o produto de maneiras inusitadas (e perigosas).

É importante destacar também que o projeto Titan tem sofrido com adiamentos e redução de mão de obra ao longo dos anos. Caso a patente se torne um produto real um dia, é possível a Apple mudar completamente como dirigimos. Enquanto isso não acontece, resta esperar.

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Murilo Tunholi — Thu, 08 Feb 2024 20:43:37 +0000

Um grupo de pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, desenvolveu uma bateria que carrega por completo um carro elétrico em apenas cinco minutos.

A pesquisa foi publicada na revista científica Joule, e descobriu uma nova forma de utilizar o elemento índio para aumentar a eficiência das baterias de lítio presentes nos veículos. O índio permite não só carregamento rápido, como também armazenamento de energia por bastante tempo.

Bateria pode tornar carros elétricos mais baratos

Carro elétrico da Xiaomi (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Segundo o reitor da escola de engenharia e chefe de laboratório em Cornell, Lynden Archer, a bateria de índio pode baratear o custo dos carros elétricos.

Hoje em dia, veículos elétricos são muito caros para a maioria dos consumidores. As fabricantes investem em baterias de lítio maiores para garantir mais autonomia. Contudo, isso torna os carros ainda mais caros e inacessíveis.

Com carros mais baratos, uma maior quantidade de pessoas poderia adquirir veículos elétricos, ajudando a diminuir a emissão de gases poluentes, destaca Archer.

Como o índio ajuda a bateria a carregar rapidamente

O índio que compõe a bateria é um elemento químico encontrado em telas sensíveis ao toque, televisões e painéis solares, por exemplo. De acordo com Archer, o índio funciona de forma única em baterias, devido à capacidade do componente de faze a difusão rápida do lítio em estado sólido.

Em baterias de lítio tradicionais, os ânodos costumam ser compostos por grafite revestido em folha de cobre. Já na bateria desenvolvida pelos cientistas, os ânodos têm somente índio em sua composição.

Graças ao maior potencial de difusão do índio, os átomos de lítio carregados de eletricidade se movem em alta velocidade no eletrodo positivo da bateria �?parte do componente que recebe a corrente elétrica. Em seguida, a corrente elétrica é armazenada como energia para ser usada depois.

Como o ânodo de índio permite uma difusão mais rápida dos íons de lítio, a bateria carrega em poucos minutos.

As demais vantagens do índio

Supercarregador para carros elétricos da montadora chinesa Nio. Imagem: Nio/Divulgação

Além disso, o índio ajuda a distribuir os átomos de lítio de maneira uniforme. Segundo Archer, isso ajuda a manter a integridade do eletrodo, especialmente ao longo de diversos ciclos de carregamento. Quanto mais estável é o eletrodo em uma bateria, menor é a frequência que o componente precisa de troca.

Uma bateria de índio pode ser carregada repetidamente e usada ao longo de centenas de ciclos, enquanto mantém a capacidade integral de desempenho. Considerando a sustentabilidade necessária em uma bateria de carro, esse é um ponto importante para Archer.

O reitor ainda acredita que quanto mais tempo de vida uma bateria durar, antes de precisar de reparos ou substituição, mais ela irá compensar os impactos ambientais da produção inicial.

Bateria de índio ainda tem muitos problemas

Apesar de permitir o carregamento ultrarrápido de baterias e garantir vida útil longa ao componente, o índio é um elemento bastante pesado. Uma bateria pesada resulta em um carro pesado, o que diminui a eficiência geral do veículo.

Para evitar esse problema, os cientistas criaram uma liga de índio e alumínio. Já que ambos os elementos compartilham características importantes, misturar os dois pode resolver a questão do peso.

A bateria de índio ainda está longe ficar disponível. Segundo Archer, para carregar totalmente o componente em cinco minutos, as estações de carga precisam fornecer correntes elétricas cerca de cinco a seis vezes maiores que as disponíveis hoje em dia.

Os cientistas da Universidade Cornell planejam continuar investigando as capacidades e limitações do índio, assim como de outros elementos semelhantes.

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Murilo Tunholi — Fri, 26 Jan 2024 20:23:49 +0000

A fabricante de carros chinesa BYD confirmou a chegada no Brasil do novo SUV híbrido Yangwang U8. Podendo custar cerca de R$ 1 milhão, o veículo de luxo acelera quase tão rápido quanto uma Ferrari. Além disso, anda de lado e também flutua na água.

Com motor de até 1.200 cavalos e autonomia para rodar 1.000 quilômetros, o SUV híbrido chama atenção pelas tecnologias exclusivas da carroceria e das rodas. O veículo conta com sensores Lidar, diversas câmeras, radares ultrassônicos e comunicação via satélite a bordo.

O grande destaque do Yangwang U8 é a carroceria com proteção IP68. Essa certificação está presente em diversos dispositivos eletrônicos, e determina o grau de proteção contra poeira e a água.

Yangwang U8 tem proteção IP68 (Imagem: BYD/Divulgação)

Segundo a BYD, ao aplicar a proteção na carroceria, o SUV se tornou capaz de flutuar na água. Em casos de enchentes, por exemplo, o carro vai elevar a suspensão, desligar o motor, mudar o sistema AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) para o modo de recirculação de ar e selar as janelas. Assim, o supercarro poderá flutuar por até 30 minutos, segundo informações do CarScoops.

Além de ficar sobre a água, como um barco, o Yangwang U8 pode continuar andando para frente com velocidade de até três quilômetros por hora — e até realizar algumas manobras.

No vídeo abaixo, publicado pelo canal CarNewsChina, é possível ver o SUV de luxo não só andando, como também girando no próprio eixo, mesmo imerso em água até a altura das janelas.

Yangwang U8 acelera quase tão rápido quanto uma Ferrari

Para competir com outros SUV de luxo, como o Range Rover, da Jaguar Land Rover, e o G-Class, da Mercedes-Benz, o Yangwang U8 tem motorização híbrida formada por quatro motores elétricos que entregam até 880 kW de potência.

Em termos práticos, o supercarro acelera de zero a 100 quilômetros por hora em 3,6 segundos. Uma Ferrari de modelo SF90 XX Stradale, por exemplo, entrega a mesma aceleração em 2,3 segundos.

Na China, o modelo mais básico do Yangwang U8 pode ser encomendado por preços a partir de 1.089.000 yuans (cerca de R$ 754 mil, em conversão direta). Considerando os impostos e custos de importação, o custo deve ultrapassar a faixa do R$ 1 milhão.

Apesar do supercarro ainda não ter data exata para ficar disponível no mercado nacional, a BYD afirmou que quer trazer o Yangwang U8 ao Brasil ainda este ano. O veículo está em pré-venda na China desde outubro do ano passado e deve começar a ser entregue em fevereiro.

Cybertruck de Elon Musk também promete andar na água

Cybertruck, da Tesla. (Imagem: Tesla/Divulgação)

A BYD não é a primeira empresa a projetar um carro híbrido que anda na água. Elon Musk teve a mesma ideia para o Cybertruck, que ainda gera dúvidas se é uma picape ou um carro elétrico.

No ano passado, o CEO da Tesla postou no X (antigo Twitter), que o tão aguardado veículo seria capaz de “funcionar brevemente como um barco�?/a>. O lançamento do veículo aconteceu em novembro do ano passado, porém sem data para chegar ao Brasil.

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Gabriel Andrade — Thu, 25 Jan 2024 23:32:45 +0000

A cena automotiva ganhou mais um novo protagonista com o lançamento do Amber, um carro elétrico russo desenvolvido pela Universidade Politécnica de Moscou. Porém, o que tem chamado mais atenção do que sua propulsão elétrica é o seu design peculiar: ele tem uma aparência que lembra a do peixe-lua.

A frente do Amber é notável pelos faróis esbugalhados e pelas duas vigias posicionadas de forma pouco convencional no lado direito, o que contribui para a semelhança com o curioso peixe marinho.

A ousadia no design destaca-se em meio aos padrões mais convencionais da indústria automotiva. Surpreendentemente, a fábrica responsável pelo Amber possui um histórico significativo na produção de carros para marcas internacionais de prestígio, incluindo BMW, Ford, Kia e Hyundai.

Caso você não lembre, o peixe-lua possui um formato arredondado e achatado, similar a ao satélite natural da Terra. Imagem: Feathercollector/Reprodução

No entanto, a retirada dessas empresas do mercado russo, após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, forçou a fábrica, que agora abraça novas oportunidades, a buscar alternativas. O veículo representa não apenas um protótipo ousado, mas uma tentativa de revitalizar a indústria automotiva russa. Apesar da atenção para o design, detalhes cruciais sobre as especificações do Amber ainda não foram oficialmente divulgados. Informações como alcance, potência e capacidade de carregamento permanecem envoltos em mistério, alimentando a curiosidade dos entusiastas de carros elétricos.

Lançamento do carro “peixe-lua” em 2025

A produção em massa do Amber está programada para iniciar em 2025 na fábrica da Avtotor. Ela está localizada em Kaliningrado — um enclave russo entre a Polônia e a Lituânia. Porém, há especulações e desconfianças em relação ao design do Amber, sugerindo que algumas peças podem ser provenientes de veículos russos existentes. Ou até mesmo adquiridas no AliExpress, famoso e-commerce chinês, onde é possível comprar (quase) de tudo. Contudo, fontes oficiais asseguram que os componentes essenciais, como motores elétricos, bateria, inversor e outros do trem de força, são totalmente desenvolvidos e montados na Rússia.

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Vinicius Marques — Tue, 16 Jan 2024 16:23:44 +0000

A chinesa BYD foi uma das dez montadoras de automóveis que mais venderam no Brasil em dezembro do ano passado. Aliás, ela superou montadoras como Peugeot e Citroen, que já atuam no mercado brasileiro há bastante tempo.

O principal responsável pelo bom número de vendas é o Dolphin, veículo 100% elétrico que tem preço abaixo de outros automóveis similares. O compacto custa algo em torno de R$ 150.000 e é uma alternativa como melhor custo-benefício para quem deseja entrar no universo dos eletrificados.

Hoje, o Brasil é um mercado estratégico para a companhia, que deve iniciar a produção em um novo complexo fabril em Camaçari, na Bahia. A empresa chinesa ocupará o mesmo local utilizado antes pela norte-americana Ford — até o encerramento de suas operações no país, em 2021.

Inicialmente, o objetivo é produzir 150 mil carros por ano, mas quando as operações forem totalmente estabelecidas em solo nacional, esta previsão saltará para 300 mil. Com a instalação no município baiano, a expectativa é de que sejam gerados mais de dez mil empregos.

Brasil terá um carro elétrico “popular”?

Para se tornar um das mais populares do Brasil, a empresa precisa superar o preconceito com carros chineses. Além disso, terá que concorrer de igual para igual com algumas montadoras que lideram o mercado nacional, como Fiat, Volkswagen e General Motors, além das japonesas Toyota, Nissan e Honda.

No último trimestre do ano passado, a companhia ultrapassou a Tesla, do bilionário Elon Musk. Ela se tornou a maior fabricante de elétricos no mundo no período. Além disso, mesmo com os bons números na reta final de 2023, no recorte do ano inteiro, a montadora norte-americana ainda ficou à frente no número de vendas totais.

Embora a empresa tenha alternativas de menor custo para o mercado de elétricos, os valores seguem uma barreira para os brasileiros. Isso impede que os carros da categoria sejam realmente “populares”. No entanto, a tendência é de que, conforme mais montadoras chegam ao Brasil, os preços devem cair gradativamente.

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Vinicius Marques — Fri, 12 Jan 2024 22:41:43 +0000

A Mobis, subsidiária da montadora sul-coreana Hyundai, apresentou um veículo durante a CES 2024 que promete agradar motoristas que têm dificuldade para fazer a tão odiada baliza. Tudo porque o modelo é capaz de andar de lado, facilitando o encaixe em locais apertados.

O grande diferencial do automóvel são as quatro rodas que operam de forma independente. O Ioniq 5 possui um mecanismo que possibilita que as quatro rodas girem lateralmente ao mesmo tempo, o que permite que ele se desloque de lado, assim como um caranguejo.

O veículo é capaz de realizar algumas manobras bastante complexas, como girar sem sair do lugar, o famoso “zerinho�? ou rolar as rodas traseiras lateralmente, em uma espécie de “derrapagem segura�? de forma completamente automática, graças ao sistema “steer-by-wire”.

Como dá para ver no vídeo a seguir, o condutor encontra uma vaga na via e consegue estacionar o veículo sem nenhum esforço. Ele necessita apenas alinhar o veículo ao espaço vazio entre os carros e acomodar o automóvel no local deslocando-se lateralmente.

Cada roda possui cada mecanismo de acionamento, de direção, suspensão e freios independentes. Caso esta tecnologia se torne popular, provavelmente não será implementada em automóveis com motores à combustão. Na realidade ela deve ser apresentada mesmo em carros 100% elétricos.

Lee Seung-Hwan, vice-presidente e chefe de engenharia avançada da Hyundai Mobis, revelou em entrevista ao The Verge que o sistema ainda conta com um limitação que impede sua viabilização em carros esportivos: a velocidade. Segundo o executivo, os testes foram realizados a no máximo 80 km/h.

O objetivo da montadora é tornar o mecanismo seguro o suficiente para ser utilizado na velocidade máxima permitida pelas rodovias da Coréia do Sul, 110 km/h, mas Lee reconheceu que isso deve demorar mais alguns anos para acontecer.

O executivo também afirmou que, apesar dos motores adicionais, o consumo de bateria está na média de outros carros da categoria. A expectativa é que o sistema esteja disponível nas rodovias em um período de dois ou três anos.

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Vinicius Marques — Wed, 03 Jan 2024 19:33:20 +0000

A BYD, montadora chinesa de carros elétricos, superou a Tesla, do bilionário Elon Musk, e se tornou a maior fabricante do setor no último trimestre de 2023.

De acordo com os dados divulgados pela BYD, foram 525 mil vendas de veículos elétricos só nos três últimos meses do ano. Na última terça-feira (2), a Tesla anunciou que vendeu 484 mil unidades no mesmo período. No acumulado dos últimos 12 meses, a Tesla ainda lidera. Ao longo do ano, a montadora americana vendeu 1,8 milhões de unidades, com destaque para lançamento do aguardado Cybertruck, a caminhonete “quase inquebrável�?da empresa. Mesmo vendendo 1,5 milhão de carros, número que ficou abaixo da concorrente dos Estados Unidos, a fabricante chinesa tem muito a comemorar. Suas vendas aumentaram 73% em relação a 2022. Além disso, a BYD vendeu 1,4 milhões de híbridos nos últimos doze meses, o que consolida a BYD como uma das principais “greentechs” do mercado mundial.

No Brasil, a BYD foi líder de vendas no setor, com 6657 unidades até novembro deste ano — o que representa 50% do total nacional.

Diferencial da BYD

Um dos pontos fortes da BYD são os preços competitivos, que forçam os concorrentes a diminuírem os valores de seus produtos. No início do ano passado, por exemplo, a Tesla baixou os preços no mercado chinês para não ficar atrás em número de unidades vendidas — estratégia que também foi seguida por outras montadoras de elétricos. Além disso, a empresa está começando a expandir sua atuação para países do sudeste asiático, Europa e até a América do Sul. A BYD está instalando sua primeira fábrica no continente com um complexo fabril no município baiano de Camaçari, na Bahia, para fabricar componentes para veículos elétricos e híbridos. A inauguração dos complexos fabris que serão usados pela empresa no país aconteceu no ano passado. O início das operações está previsto para o final deste ano ou início de 2025, quando todos os preparativos estarão completamente finalizados.

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Vinicius Marques — Sat, 30 Dec 2023 14:00:32 +0000

Aos poucos, os carros elétricos estão se tornando uma realidade mais tangível aos brasileiros, com cada vez mais opções chegando ao mercado nacional. Além disso, conforme a diminuição das emissões de carbono vai se provando essencial para o futuro do planeta — e da humanidade –, mais montadoras estão investindo na em automóveis do gênero.

Embora a oferta esteja crescendo, a demanda ainda segue em níveis bem baixos. Muito disso se deve à falta de conhecimento e de informações confiáveis sobre os automóveis do gênero e também por algumas crenças equivocadas que estão enraizadas na sociedade atual.

Para trazer uma luz sobre o debate envolvendo carros elétricos, respondemos algumas das principais dúvidas dos brasileiros. Confira a seguir!

Carros elétricos sempre serão mais caros que veículos com motor à combustão?

Um dos fatores que mais afastam os consumidores dos elétricos, infelizmente, é o alto valor dos veículos. No mercado nacional, por exemplo, ainda existem poucas marcas que oferecem modelos 100% elétricos. Dessa forma, esta baixa concorrência, ainda é um dos fatores que mais contribuem para os altos valores.

No entanto, a tendência é que isso mude dentro dos próximos anos, uma vez que novas montadoras estão chegando ao mercado nacional oferecendo veículos com preços mais competitivos. É o caso da chinesa BYD, que entrou com tudo no mercado brasileiro e está até implementando uma fábrica no município de Camaçari, na Bahia.

A manutenção de elétricos é mais complicada?

Além de reclamar dos altos preços, quem ainda tem um pé atrás em relação aos elétricos também argumenta que, por serem mais modernos e, muitas vezes, apresentarem tecnologias incomuns no mercado automotivo, a manutenção destes veículos acaba sendo mais cara e mais complexa.

No entanto, na verdade, este é um grande mito. Na realidade, embora sejam mais modernos, os motores elétricos são muito mais “simples�? Em média, cada motor elétrico apresenta cerca de 50 componentes, enquanto os motores convencionais contam com mais de 350 peças.

Quanto aos preços, tudo vai depender do suporte da montadora no mercado brasileiro. As empresas que atuam no país vão oferecer maior assistência e preços mais acessíveis, enquanto os donos de importados podem oferecer uma maior dor de cabeça na hora de realizar reparos ou substituir peças.

As baterias são mesmo duráveis?

Outra dúvida frequente é sobre a confiabilidade e a longevidade das baterias que alimentam estes veículos. Uma bateria de veículo elétrico pode durar entre 15 e 20 anos e, após seu ciclo de vida total, a maior parte suas peças ainda podem ser reaproveitadas em outros equipamentos e para outras aplicações.

“No Brasil é impossível fazer viagens longas com elétricos”

Os primeiros automóveis do tipo tinham baixa autonomia de energia e não eram nada recomendados para motoristas que pretendiam fazer viagens muito longas. No entanto, com o passar do tempo, a tecnologia por trás dos componentes foi evoluindo e ficando cada vez mais baratas, o que possibilitou o lançamento de carros com capacidade de armazenamento de energia cada vez maior.

Atualmente, boa parte dos veículos do tipo contam com autonomias de bateria entre 350 km e 400 km. Isso permite uma viagem entre estados vizinhos sem necessidade de parada para recarga no caminho. Isso é bem interessante, ainda mais considerando que a oferta de estações de recarga para carros elétricos ainda é muito baixa no país.

Carros elétricos podem dar descargas elétricas?

A resposta para esta questão é bem simples. Não! Os elétricos autorizados a rodar pelas vias brasileiras, foram testados à exaustão. Por isso, se estão circulando livremente em ambientes públicos, é porque tiveram a segurança comprovada durante seu período de desenvolvimento.

Além disso, todos os componentes elétricos do veículo são devidamente isolados para não oferecer risco ao condutor ou passageiros. Também é importante ressaltar que, assim como os veículos com motores à combustão, é seguro lavar carros elétricos. Isso inclui dirigi-los sob condições climáticas adversas como chuva intensa.

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