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O problema em questão envolvia uma folga na cobertura do pedal do acelerador. Durante o uso, o componente poderia deslizar para frente e ficar preso em uma abertura na estrutura interna do veículo, deixando a aceleração em sua capacidade máxima.

O condutor, ao se deparar com o problema, tentaria encontrar uma maneira efetiva para mover a cobertura para a posição original enquanto buscaria diminuir a velocidade do carro. Segundo informações da Tesla, os freios ainda funcionam neste tipo de situação, mas o ideal mesmo era que isso nunca acontecesse. 

Após receber muitas críticas e recolher as unidades do veículo, a empresa, enfim, encontrou uma solução para evitar que o problema ocorra novamente. Trata-se de um rebite fixado à base do pedal de aceleração para evitar o deslize da cobertura durante o uso.

Confira a instalação da fixação do pedal no link a seguir:

Here is the @cybertruck 35 second recall fix at the Cyber takeover event pic.twitter.com/XGsINAEFHQ

— Aaron Cash – ABetterTheater.com (@aaronjcash) April 20, 2024

O defeito no pedal, de acordo com a Tesla, foi ocasionado por uma mudança não autorizada, que introduziu um lubrificante durante o processo de montagem do acelerador. A substância parece ser a grande “culpada�? já que deixa a cobertura do pedal “escorregadia�?

Este é mais um dos problemas do Cybertruck, que era uma das maiores apostas da montadora, mas sofreu vários adiamentos por problemas na construção. Documentos internos vazados revelaram problemas na carroceria, sistema de freios, suspensão e outros sistemas essenciais para o veículo.

Recentemente, alguns proprietários relataram notar ferrugem na carroceria do veículo, construída em aço inoxidável, material que, teoricamente, seria mais resistente à oxidação. As reclamações dão conta de que as marcas alaranjadas começaram a aparecer após a exposição à chuva.

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A estrada começou a ser construída no começo de abril. O projeto é liderado pela Universidade Purdue em parceria com o Departamento de Transportes do estado de Indiana.

A princípio, serão 400 metros na U.S. Route 231 com a tecnologia. Assim, o objetivo é testar até que ponto o sistema funciona para carregar caminhões em condições reais. Se bem-sucedido, o sistema poderá ser expandido para abranger uma gama mais ampla de veículos elétricos.

Como funciona a tecnologia

Os testes devem terminar no próximo ano. O conceito é baseado em um novo tipo de asfalto que contém partículas magnetizadas capazes de transferir energia sem fio para os veículos em movimento.

A matéria desenvolvida para o asfalto especial é projetada para fornecer uma potência mínima de carregamento de 200 kilowatts, o que representa um avanço significativo em relação às tecnologias de carregamento sem fio existentes.

A equipe de engenheiros se focou inicialmente nos veículos pesados, como caminhões. Isso acontece devido ao seu potencial significativo de redução das emissões de gases de efeito estufa.

No entanto, o sucesso deste projeto poderia levar a uma aplicação mais ampla, incluindo carros de passeio e outros veículos leves.

Dessa forma, além de promover a sustentabilidade ambiental, a estrada de carregamento sem fio tem o potencial de aumentar a conveniência para os motoristas de veículos elétricos. Isso pode diminuir a ansiedade de motoristas por estar sempre com “tanque cheio” e também as interrupções de viagem para recargas.

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Vai comprar um carro elétrico ou instalar um painel solar? É bom ficar atento: o Governo Federal aumentou a alíquota para a importação dos produtos nesta segunda-feira (1º). As informações foram compartilhadas pelo G1.

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O Xiaomi SU7 já está entre nós. Primeiro carro elétrico da marca chinesa, o automóvel com design esportivo vem com HyperOS, o mesmo sistema operacional dos celulares e tablets da fabricante. O veículo também se destaca pela autonomia de até 800 km e a velocidade máxima de 265 km/h.

Por sinal, a traseira dos assentos da frente conta com um conector magnético com recarga de 22,5 watts. Assim, quem está nos bancos de trás pode conectar até dois tablets para assistir a filmes e séries, jogar e realizar outras atividades.

Painel do HyperOS do Xiaomi SU7 (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Mas as duas variantes, como era de se esperar, não são iguais. A Xiaomi aponta que o SU7 vem com motor único e o SU7 Max possui motor duplo. O mesmo acontece com a bateria.

Interior do Xiaomi SU7 (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

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No primeiro lote, serão ofertadas 70 unidades. A mensalidade mais barata sai por R$ 12,9 mil, pelo período de 48 meses e até 1,5 mil km mensais.

O modelo que pode ser alugado no Brasil é o ID.Buzz Pro, que conta com faróis com tecnologia LED Matrix e lanternas traseiras de LED. Há duas opções de cores: Azul Starlight, e a tradicional “saia e blusa�?Branco Candy com Amarelo Pomelo.

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Baseado na plataforma MEB da Volks, a Kombi elétrica conta com diversos recursos tecnológicos, como assistente de voz, câmera 360°, sistema de estacionamento semi-autônomo, sensor de chuva e iluminação ambiente com 30 cores distintas. Na parte externa, o destaque fica para as rodas de liga leve de 20 polegadas e maçanetas com iluminação.

A minivan ainda conta com diversos itens de segurança, como sete airbags, sensor de fadiga e frenagem autônoma de emergência. Isso sem falar nos assistentes de mudança de faixa (Lane Assist), de permanência na faixa (Travel Assist) e de conversão na transversal (Turn Assist).

Com relação à sua autonomia, o ID.Buzz pode chegar a 420 km no ciclo WLTP. Em cerca de 30 minutos, sua bateria de 77 kWh pode ser carregada a até 80% em uma estação de carga rápida de corrente contínua (DC). A montadora oferece a opção de recarregar em casa por meio do aluguel de um carregador Wallbox com potência de 11 kW. Nesse caso, a recarga completa demora 7,5 horas.

Minivan ID.Buzz tem tecnologia de ponta Imagem: Volkswagen/Divulgação

Só para aluguel

Por enquanto, a Kombi elétrica estará disponível apenas no serviço de aluguel de carros VW Sign & Drive. A mensalidade mais barata sai R$ 12,9 mil pelo período de 48 meses e franquia mensal de 1,5 mil km (cerca de 50 km por dia). Já a mensalidade mais cara sai por R$ 17.890 pelo período de 24 meses e 3,1 mil km de franquia (pouco mais de 100 km por dia).

Segundo a montadora, o preço já inclui documentação, manutenção do veículo, seguro, gestão de multas e serviço de rastreador. Lembrando que são apenas 70 unidades à disposição (número que remete aos 70 anos da chegada da marca ao Brasil). Até o momento, não há informações sobre vendas do ID.Buzz no mercado nacional.

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O S7 conta com a plataforma EOX, da Chery, formada por dois motores elétricos somados a um conjunto de baterias da CATL (Contemporary Amperex Technology Limited), empresa chinesa especializada na fabricação de baterias de íon-lítio para carros elétricos.

Segundo as informações divulgadas até o momento, o veículo consegue entregar uma autonomia próxima de 700 Km.

O modelo ainda possui um sistema de direção autônoma desenvolvido pela Huawei. Conhecido como ADS 2.0, a tecnologia envolve um sistema LiDAR instalado no teto, doze sensores ultrassônicos, onze câmeras de alta resolução, além de radares de ondas de 3 milímetros.

O diretor da Unidade Automotiva da Huawei, Richard Yu Chengdong, sinalizou que o novo elétrico da marca é capaz de superar o Tesla Model S em vários aspectos. Ainda não há informações sobre o preço do produto, mas novos detalhes devem ser divulgados antes do lançamento oficial do veículo, em novembro.

A Luxeed é parte importante das aspirações da Huawei de se consolidar no mercado automotivo. A chinesa tem investido pesado nor setor nos últimos anos e já trabalha em parceria com algumas marcas fornecendo chips e sensores para sistemas de direção autônoma.

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O sistema de direção automática da marca é classificado como de nível 3, que em termos práticos significa que o condutor não necessita estar com sua atenção 100% voltada à via. Nos sistemas atuais, de nível 2, os motorista precisam estar totalmente concentrado no caminho ou com as mãos no volante.

A tecnologia de “piloto automático�?da Tesla, por exemplo, exige que os condutores estejam sempre com ambas as mãos no volante para agir caso o sistema falhe. A alemã assumirá toda a responsabilidade a partir dos momentos que os motoristas ativarem o Drive Pilot, algo que não acontece nos sistema de nível 2, onde o motorista é o responsável por tudo o que acontece.

A Mercedes-Benz já está bem adiantada em seu processo de implementação da tecnologia e já conseguiu aprovação para que seus veículos rodem com o novo sistema de direção autônoma nos estados americanos da Califórnia e Nevada. Além dos EUA, empresa também conseguiu o aval da União Europeia.

Com isso, os proprietários dos veículos da gigante alemã poderão ativar a direção automática e tirar os olhos da via para realizar outra atividade, como assistir uma série ou jogar algum game na central multimídia.

Para garantir a segurança das pessoas no interior do automóvel, a tecnologia conta com algumas limitações. No momento, o sistema funciona apenas em velocidades de no máximo 40 mph, o equivalente a 65 km/h, e exige boas condições de tempo e iluminação.

O autopiloto ficará disponível apenas em rodovias mapeadas pelos engenheiros da Mercedes, que já mapearam 160 mil quilômetros só na Califórnia e devem continuar expandindo a área de cobertura da tecnologia. Ele também não funcionará em áreas com obras em andamento.

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Na quarta-feira (20), a NIO, uma das líderes no mercado de carros elétricos na China, anunciou o lançamento de um smartphone para seus veículos. Durante seu evento de inovação, em Shangai, a montadora chinesa apresentou o seu celular, o primeiro do mundo a de fato integrar carros elétricos e smartphones.

A montadora chinesa já anunciou a data de lançamento do seu celular: 28 de setembro.

Imagem: NIO

Celular da NIO terá o melhor processador da Qualcomm

O celular da NIO não terá apenas funções básicas, como trancar ou destrancar veículos. Com preços entre R$ 4.500 e R$ 5 mil, o celular será um dispositivo Android com o processador mais avançado da Qualcomm.

Welcome to… NIO Phone! pic.twitter.com/2L3IawqWob

— Afonso (@AfonsoEV_) September 21, 2023

O CEO da NIO mencionou que metade de seus clientes usa celulares com Android de marcas como Huawei. Portanto, lançar um celular com o sistema operacional do Google busca atrair essa parcela de clientes.

Aliás, a NIO já era parceira gigantes da indústria chinesa de celulares, como OnePlus, Oppo e Vivo, garantindo comunicação perfeita entre seus carros e esses smartphones.

Com esse background, o celular da NIO conta com especificações interessantes:

• Sistema Operacional: Android.
• Câmera: sistema de câmera tripla, com três câmeras de 50MP.
• Bateria: 5.200mAh ( carregamento sem fio de 50 W)
• Processador: Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm
• Tela: 6,81 polegadas 2K+E6

“Tesla Phone” é conversa fiada?

A verdade é que muito do que se ouve sobre o ‘Tesla Phone�?são apenas rumores e especulações.

Aliás, o responsável pelos rumores do Tesla Phone foi Elon Musk com suas declarações polêmicas com suas declarações enigmáticas.

Em uma publicação no X, à época ainda Twitter, Elon Musk, levantou a possibilidade de lançar o Tesla Phone caso Apple e Google removessem o aplicativo do Twitter de suas respectivas lojas.

I certainly hope it does not come to that, but, yes, if there is no other choice, I will make an alternative phone

— Elon Musk (@elonmusk) November 25, 2022

Considerando o histórico do Musk e suas insinuações, não é de se admirar que o rumor sobre o Tesla Phone tenha se destacado tanto. No entanto, até agora o ‘Tesla Phone�?permanece uma incógnita.

O que temos de concreto é que a Tesla vem enfrentando atrasos na produção, além de contar com vários outros produtos em desenvolvimento. Quem viver, verá.

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Esse veículo é a evolução do já conhecido Vision Dee, só que com uma pegada mais esportiva. Outra novidade é que ele carrega 30% mais rápido e será 25% mais eficiente que todos os EVs atuais da marca.

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Além disso, a empresa produz alguns elementos do carro por meio de impressão 3D. O veículo também apresenta a nova tecnologia BMW Panoramic Vision em seu interior, que exibe informações de navegação, velocidade e outros dados diretamente no para-brisa do veículo.

Os primeiros veículos elétricos baseados na arquitetura Neue Klasse �?ou nova classe �?estão programados para entrar em produção em 2025. O veículo conceito possui um teto de vidro, e a BMW afirma que o design incorpora elementos clássicos que os fãs da marca reconhecerão.

A BMW empresa anunciou as novidades no IAA Mobility, o Salão de Munique. Detalhes oficiais sobre desempenho, preço e autonomia serão revelados mais perto da data de lançamento.

Design do veículo chama atenção e busca atrair os fãs da Tesla. Imagem: BMW/Reprodução

Tesla tem alta de 83% nas entregas

As entregas de novos carros da Tesla em todo o mundo aumentaram 83% no segundo trimestre. Isso mostra que a empresa está em um ritmo de crescimento acelerado e deixando o mercado cada vez mais competitivo.

Ao todos, a montadora liderada pelo bilionário Elon Musk entregou mais de 466 mil veículos a clientes em todo o mundo. Esse foi um trimestre recorde de vendas. Os resultados vieram acima da projeção de Wall Street de 445 mil a 447 mil unidades.

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Um estudo feito pela Stellantis — gigante dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën — vai contra o discurso de sustentabilidade dos carros elétricos.

De acordo com a pesquisa, os veículos movidos a etanol são menos nocivos ao ambiente do que modelos elétricos que usam fontes de energia disponíveis na Europa. Entretanto, quando os carros usam a energia brasileira, aí sim eles são mais ecológicos.

Entenda como o estudo foi feito

A Stellantis considerou quatro cenários para a pesquisa em um teste de pouco mais de 240 km:

• Carro a gasolina;
• Carro a etanol;
• Carro elétrico, usando fontes de energia disponíveis na Europa (muitas vezes não renováveis); e
• Carro elétrico, usando fontes de energia brasileira.

O estudo considera todo o ciclo de geração da energia, no conceito conhecido como “do poço à roda”. E os resultados mostram que o carro elétrico que usa a energia elétrica brasileira é o mais eficiente, com emissão de CO2 de 89,2 g/km rodado.

Na sequência, aparece o veículo a combustão abastecido com etanol, com 107,2 g/km. Já o carro elétrico, que usa energia europeia, emite pouco mais de 126 gramas de CO2 a cada quilometro.

Por fim, o veículo menos eficiente é o que usa motor a combustão abastecido com gasolina: 252,1 g/km. Isso significa que o etanol tem uma pegada de carbono 60% menor.

Por que a energia brasileira é mais limpa?

A matriz elétrica brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo, já que grande parte da energia elétrica gerada no Brasil vem de usinas hidrelétricas.

Usando essa vantagem ambiental, a Stellantis afirmou em um comunicado que trabalha para desenvolver no Brasil soluções, tecnologias e componentes para veículos híbridos que combinem etanol e eletrificação.

A matriz energética no Brasil é considerada uma das mais limpas do mundo. Imagem: Itaipu/Divulgação

A ideia da multinacional é fortalecer no mercado nacional os modelos híbridos a etanol até 2030. Para isso, a Stellantis criou a plataforma Bio-Hybrid e vai investir 30 bilhões de euros (cerca de R$ 160 bilhões) até 2025 em eletrificação e desenvolvimento e soluções.

“O Bio-Hybrid é uma tecnologia de descarbonização da mobilidade, que privilegia as características e recursos do Brasil, como o etanol e a energia elétrica limpa�? afirmou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para América do Sul, em um comunicado da empresa

Vale a pena comprar carro elétrico no Brasil?

Nos últimos anos, o mercado de carros elétricos tem crescido no Brasil. Com montadoras como a BYD e a GWM se instalando no país, o preço dos veículos tem caído rapidamente. Já que a energia brasileira é líder quando se fala em sustentabilidade, vale a pena ter um carro elétrico no Brasil?

Uma das principais vantagens apontadas por especialistas e usuários é o espaço interno. Já que os veículos elétricos não tem motor de combustão, eles tendem a ser mais espaçosos, com um melhor aproveitamento da cabine. Confira outras vantagens:

• Motor mais limpo: os motores elétricos dispensam refrigeração, assim como a injeção de água e óleos;
• Desempenho: motores elétricos normalmente contam com uma aceleração mais rápida e torque instantâneo;
• Economia: além de não pagar por gasolina, os proprietários de carros elétricos no Brasil também podem usufruir de benefícios financeiros, como descontos no IPVA em determinados estados, como Paraná, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal.

Desvantagens de um carro elétrico

Nem tudo são flores, mesmo quando se fala de veículos tão inovadores. O principal ponto fraco dos carros elétricos no Brasil é a infraestrutura de recarga, que ainda está em desenvolvimento.

É verdade que a infraestrutura está em expansão à medida que os veículo elétricos se tornam mais populares. Porém, ainda há poucos postos de abastecimento para carros elétricos no país, principalmente fora das grandes capitais. Outras desvantages inlcuem:

• Dificuldade de encontrar manutenção especializada;
• Tempo total de recarga: o tempo necessário para uma carga completa pode chegar a várias horas, dificultando a vida de quem tem um dia-a-dia corrido.

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Comparado com outros “pequenos”, como o Mini Cooper e o BYD Dolphin, outro elétrico chinês, o GWM Ora mede 4,23 m de comprimento e tem 2,65 m de entre-eixos.

Quem quiser adquirir o novo elétrico já pode acessar a página de pré-venda pelo Mercado Livre. Com um sinal de R$ 9 mil, é possível fazer a reserva do lançamento e garantir um modelo na garagem.

Serão duas versões para o mercado brasileiro, BEV e GT BEV. Até o momento, a única diferença anunciada entre os dois será a bateria, de 48 kWh no modelo de entrada e 63 kWh no modelo mais parrudo.

De acordo com a marca, ambos podem ser carregados de 10% a 80% em até 5h, com carregadores de corrente alternada ou 50 minutos na contínua. A expectativa é que o lançamento atraia donos de carros de marcas tradicionais que estão na mesma faixa de preço, como o Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker e Hyundai Creta.

A GWM é novidade no Brasil, mas já faz sucesso na Europa, com o modelo Ora 03 sendo vendido em países como Alemanha, Reino Unido e Suécia.

Onda de carros chineses

O Brasil está vivendo uma onda de lançamentos de montadoras chinesas. A que mais chamou atenção este ano foi a BYD, que comprou as instalações da Ford na Bahia e promete investir até R$3 bilhões na produção de carros elétricos no país.

A expectativa da BYD é não parar apenas nos carros, fabricando chassis para ônibus, caminhões e processar lítio e ferro fosfato, metais de baterias, para o mercado externo, usando a estrutura portuária existente no local.

Os modelos chineses têm ganhado destaque e protagonismo neste novo momento onde a busca por veículos elétricos tem crescido junto com a diminuição dos preços. Além disso, outro fator que impulsiona o protagonismo chinês é o domínio do país na tecnologia e produção mundial de baterias para veículos elétricos.

Segundo os dados da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), no primeiro semestre deste ano, foram vendidas 26.014 unidades, um aumento de 59% em relação ao mesmo período de 2022. Os números posicionam o primeiro semestre de 2023 como o melhor da série histórica da associação.

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A decisão vai ao encontro de outras marcas, como Tesla e BMW, que também tiraram o item de seus carros elétricos. O motivo disso é puramente técnico: o motor dos carros elétricos gera um campo magnético que opera na mesma frequência do sinal AM, de 530 kHz a 1.700 kHz. Com isso, a recepção sofre interferências e o som se degrada, sendo tomado pela estática. O mesmo não acontece com o sinal FM, que opera em frequências diferentes.

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Até existem formas de driblar esse problema, utilizando materiais reforçados que isolem o motor. Porém, quanto maior sua potência, mais campo magnético ele gera; logo, maior é o custo para isolá-lo. Por isso que, entre manter o suporte à rádio AM e baratear o custo, as montadoras decidiram pela última opção.

A alegação delas é que poucos motoristas (menos de 5%, segundo dados da Ford) têm o costume de ouvir rádios AM. Além disso, elas argumentam que muitas das estações ainda poderão ser escutadas por meio de rádios online na internet, que estão acessíveis a partir da central multimídia do carro.

Vozes descontentes

Por outro lado, o Congresso dos EUA não concorda com a extinção da rádio AM em veículos elétricos. Em maio, parlamentares — tanto do Partido Republicano quanto do Democrata — propuseram uma lei que obriga que todos os carros elétricos comercializados no país tenham recepção de rádio AM. A ideia é proteger os poucos ouvintes que ainda consomem essa forma de conteúdo.

Diferentemente de outras partes do mundo, o sinal AM tem uma importância histórica nos EUA, já que suas ondas conseguem chegar em locais mais afastados, como zonas rurais e montanhosas. Serviços de emergência, por exemplo, utilizam o sinal AM para informar a população sobre possíveis desastres naturais.

Além disso, as rádios AM contam com públicos de nicho, que vão desde comentaristas políticos conservadores até imigrantes que querem ouvir notícias em seus idiomas nativos. Segundo informações da Associação Nacional das Radiodifusoras, 82 milhões de pessoas ouvem rádio AM nos EUA todo o mês.

Embora seja possível acessar esses conteúdos via internet, os defensores das rádios AM afirmam que nem todo ouvinte será capaz de fazer a migração. Também alegam que a internet é suscetível a cair ou ficar com sinal fraco, sobretudo em momentos de emergência.

A pressão fez com que a Ford voltasse atrás e trouxesse de volta a rádio AM para seus carros elétricos, como o SUV Mustang Mach-e e a caminhonete F-150 Lightning. Uma atualização no software trará de volta a opção.

Além disso, mesmo com a lei ainda não aprovada, a montadora se comprometeu a manter o sinal AM para seus futuros veículos �?elétricos ou não. Outras empresas, como Hyundai e Honda, também se comprometeram a manter o suporte por mais alguns anos.

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A falha em questão é uma instabilidade nos fixadores da barra lateral da suspensão dianteira, que segundo a empresa pode mudar o alinhamento da roda. Mesmo sem nenhum registro de acidente decorrente do problema, a companhia irá reparar e, se necessário, substituir peças que estiverem com defeito.

O problema não é recente. Em 2021 a companhia convocou um recall para resolver o mesmo problema em 2.800 carros do “Model 3�?e “Model Y�? Segundo as informações disponíveis, o recall atual é uma extensão do anterior.

No início do mês passado, a Tesla fez um recall de 2.800 veículos Model Y por parafusos soltos na estrutura dos encostos dos bancos traseiros. De acordo com a Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos EUA, os parafusos soltos poderiam interferir no desempenho do cinto de segurança e colocar em risco a integridade física dos passageiros.

Em fevereiro deste ano, a empresa convocou o recall de mais de 360 mil carros para corrigir um problema no sistema de direção autônoma. Algumas versões do sistema eram capazes de andar acima do limite de velocidade e passar de forma imprudente em cruzamentos, o que colocaria condutores e passageiros sob o risco de sofrer acidentes graves.

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O site PetaPixel resgatou uma série de fotos demonstrando a popularidade dos veículos elétricos no passado. É possível ver modelos desenvolvidos por inventores de várias partes do mundo, incluindo do Brasil.

O primeiro EV de tamanho normal, por exemplo, foi lançado no ano de 1832. Ela era uma espécie de carruagem rudimentar movida a células primárias não recarregáveis, desenvolvido pelo inventor escocês Robert Anderson. O modelo foi seguido por uma pequena locomotiva elétrica, em 1837, desenhada pelo ferreiro norte-americano Vermont Thomas Davenport.

Por volta de 1880, os franceses Charles Jeantaud, Gustave Trouvé e Nicolas Ruffard desenvolveram os primeiros carros dotados de baterias elétricas que usavam chumbo-ácido — uma associação de pilhas de 2V.

Em 1884, o londrino Thomas Parker construiu o seu primeiro elétrico que usava baterias recarregáveis. Anos depois, do outro lado do Oceano Atlântico, uma espécie de vagão elétrico foi lançado nos Estados Unidos, entre 1900 e 1912. Na época, um terço de todos os veículos rodando em estradas dos EUA eram movidos a eletricidade.

Além disso, Thomas Edison, o famoso inventor da lâmpada, também patenteou o seu próprio “automóvel elétrico�?�?batizado de “Edison Baker�?�? em 1912. Porém, ele nunca chegou de fato a entrar em produção.

No Brasil, os primeiros EVs surgiram ainda no início do século passado, com a importação de modelos fabricados pela norte-americana Detroit Electric �?uma das mais famosas montadoras desse tipo de veículo da época.

No Brasil

O primeiro carro elétrico fabricado em solo brasileiro que se tem notícia foi desenvolvido pelo inventor Mauricio Lorencini. Ele construiu o carro em sua oficina na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, em 1965. Ele chegou a ser chamado de o “carro do futuro�? porém, ele nunca saiu do estágio de protótipo.

Coube ao engenheiro paulista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, produzir em série o primeiro elétrico do Brasil, o Itaipu E-400, em 1981. Apesar da eficiência e baixo custo, não houve interesse do mercado nesse tipo de veículo.

Carros do tipo foram caindo em desuso em todo o mundo a partir da introdução do veículo Modelo T, em 1908, pelo norte-americano Henry Ford. O carro movido à gasolina era mais fácil de reabastecer, além de ter preços mais competitivos.

Confira a galeria abaixo com alguns dos modelos de carros elétricos do passado.

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O veículo, chamado Venturi Antarctica, teve que ganhar um novo sistema de ventilação para evitar que o interior do carro ficasse tão quente a ponto de “cozinhar�?os ocupantes. 

A estrutura foi desenvolvida para andar por 50 quilômetros mesmo quando os termômetros marcam -50ºC. Mas como o clima por lá anda mais ameno (-10ºC), o carro precisou de um resfriamento adicional para que a eletrônica de potência consiga despejar o excesso de calor para fora do veículo. 

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Outra troca motivada pelo aumento das temperaturas aconteceu nas rodas do automóvel. Agora, Venturi tem rodas dentadas que não coletam neve na pista, o que, na ausência de grandes volumes de gelo, resultaria em fortes vibrações. 

A próxima mudança será na autonomia do veículo. Por causa das condições atuais da neve, o carro terá sua capacidade de carga reduzida para viajar por no máximo 40 km.

O único carro elétrico da Antártida é laranja e está em operação na Estação Princesa Elisabeth, da Bélgica, desde janeiro de 2021. A estrutura tem 3,4 metros de comprimento, 2 metros de largura e pesa 2,5 toneladas. 

Para se locomover, usa dois motores elétricos de 60 kW alimentados por uma bateria de 52,6 kWh. O carregamento leva de 2h a 18h, dependendo das condições de eletricidade da estação. 

Em seu interior, o veículo tem espaço para seis passageiros. Até agora, o carro elétrico rodou quase 500 quilômetros pelo gelo antártico. 

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Agora, a Stora Enso, uma produtora de papel finlandesa, quer usar a lignina para fabricar baterias de veículos elétricos. Para entender a relação, é preciso saber que esse polímero contém carbono �?material ideal para o ânodo das baterias.

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O ânodo é o eletrodo negativo da bateria, enquanto o positivo é chamado de cátodo. Os íons, que são as partículas carregadas, fluem entre essas duas partes para gerar a carga.

Segundo reportagem da BBC, a Stora Enso fechou parceria com a empresa sueca Northvolt para fabricar baterias até 2025. O componente da empresa promete gerar uma carga mais rápida, além de ser sustentável.

O carbono no ânodo costuma estar na forma de grafite sintético. Para produzi-lo, no entanto, é preciso aquecer o carbono a temperaturas de até 3.000°C por semanas seguidas, uma energia que costuma vir de usinas a carvão na China.

A estrutura derivada da lignina também necessitaria do aquecimento, porém em menor grau. Além disso, o polímero seria extraído do subproduto do processo de fabricação de papel, o que significa que não seria necessário derrubar novas árvores para obter o componente.

A equipe pretende desenvolver uma bateria de carregamento rápido, capaz de atingir a carga total em apenas oito minutos. Essa aceleração é algo que a indústria automobilística deseja para tornar seus carros elétricos ainda mais atraentes. 

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Na CES 2022, a Aska já havia exibido um modelo conceitual do cockpit do carro/helicóptero, em que era possível ter uma experiência imersiva de como seria dirigir e voar nele. Porém, a organização do evento promete que os visitantes poderão ver neste ano um protótipo em tamanho real, incluindo uma demonstração de condução do veículo.

Para voar, ele usa um conjunto de asas móveis e retráteis, bem como grandes hélices, com o design lembrando um quadricóptero, como pode ser visto no vídeo abaixo:

O veículo tem capacidade para quatro pessoas, alcance de voo de até 400 km e a uma velocidade de até 240 km/h. Já no solo, a empresa almeja certificar o eVTOL para que ele atinja até 112 km/h, com as primeiras entregas permitindo que ele seja usado em estradas locais.

Além disso, ele é um veículo elétrico, sendo movido a um pacote de baterias com seis células, e que também pode ser convertido para qualquer outra fonte de energia, incluindo o hidrogênio.

Interior do eVTOL tem um painel futurista que mistura o visual de um carro com o de um helicóptero. Imagem: Aska/Divulgação.

O carro foi desenhado para consumidores finais, prometendo oferecer uma maneira “flexível e superfácil�?de dirigir e voar.

A expectativa da startup é que o veículo receba aprovação regulatória e certificação de voo até 2025, com os primeiros eVTOLs sendo entregues a partir de 2026. Para quem está interessado nesse tipo de mobilidade aérea, a empresa já está promovendo uma pré-venda do veículo elétrico voador �?que deverá custar a partir de 789 mil dólares (cerca de R$ 4,3 milhões na conversão direta).

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Segundo apontou o Estadão, o novo carro da marca alemã deve ser inspirado no conceito ID.Aero, apresentado em junho do ano passado. Ele deve ser o sucessor do tradicional Passat a combustão, mas com motorização 100% elétrica e com um design com toques futuristas.

Assim como as especificações, o nome também é incerto. Alguns rumores apontam que ele pode se chamar e-Passat ou Passat EV.

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No caso do carro-conceito, o veículo tem cinco metros de comprimento, pacote de baterias de íons de lítio com capacidade de 77 kWh, além de autonomia para até 620 km. Ele também tem linhas que priorizam a aerodinâmica, teto inclinado na traseira e barra de luz frontal que une os faróis.

Já a produção do misterioso carro deve começar apenas no segundo semestre, na China, com as vendas iniciando apenas em 2024. Ainda não há informações sobre a vinda do modelo para o Brasil, mas é provável que ele seja disponibilizado a partir de 2025.

CES 2023 também terá outros modelos de carro elétrico

Além da Volkswagen, outras montadoras também pretendem aproveitar o evento para apresentar os seus novos EVs. Inclusive, a CES 2023 terá em seu programa de conferências cerca de 200 sessões voltados ao setor, que incluem apresentações sobre o futuro da mobilidade, conectividade e autonomia.

No caso da Stellantis, além da picape elétrica RAM Revolution e o Peugeot Inception Concept, a empresa pretende fazer uma apresentação focando em projetos vindouros relacionados à mobilidade limpa, segura e acessível para todos. A empresa espera atingir a meta de ser carbono zero até 2038, o que inclui todos os carros produzidos pelo grupo.

Após uma parceria, Sony e Honda também devem fazer algum tipo de anúncio relacionado aos carros elétricos, mas ainda não contaram qual será a novidade. O último carro-conceito apresentado pela Sony foi o Vision S, durante a CES 2021.

Já a Volvo aproveitará o evento tecnológico para lançar o seu elétrico Volvo EX90, que chega ao mercado da América do Norte.

Ainda no setor automotivo, o site Car And Driver revelou que a Audi deve anunciar uma nova “plataforma de experiência de realidade virtual” para passageiros de carros, a BMW uma “máquina de direção digital definitiva” e a Mercedes-Benz planos futuros de eletrificação, assistência aos motoristas e entretenimento a bordo.

A CES 2023 ocorre entre os dias 5 e 8 de janeiro, em Las Vegas, nos EUA. O evento deve reunir mais de 3100 expositores de 173 países e territórios, incluindo grandes marcas como Amazon, Google, Samsung, entre outros.

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Se a humanidade mantiver o mesmo ritmo de poluição e não rever suas políticas sobre o clima, é provável que as temperaturas da Terra subam entre 4,1ºC e 4,8ºC até 2100. Com isso, cerca de 3 bilhões de pessoas se tornarão refugiados do clima, tendo que deixar seus locais de origem devido às mudanças causadas pelo efeito estufa. 

Tentar reduzir as emissões de CO2, explorando um novo nicho de mercado focado em pessoas mais conscientes com a situação do planeta, é um campo que vem sendo mais explorado por empresas automobilísticas. A resposta para isso está em uma transição para os carros híbridos ou totalmente elétricos.

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O Giz Brasil participou de um evento sobre o tema realizado pela Stellantis, quarta maior fabricante de carros do mundo, que reúne marcas como Renault, Toyota e Volkswagen.

Momento de transição 

Aqueles que desejarem produzir carros no futuro devem focar na transição. É importante que, nos próximos anos, mais carros sejam movidos em conjunto por motores e baterias.

Um carro híbrido leve (mild hybrid), por exemplo, possui uma pequena bateria que atua quando ocorre uma aceleração extra do motor. Essa mudança sutil é capaz de reduzir as emissões de CO2 do veículo entre 7% e 20%. 

É possível avançar para os carros híbridos Plug-in, que podem ser recarregados na tomada de uma casa �?embora o gasto energético seja alto. Um veículo do tipo é capaz de rodar cerca de 50 quilômetros apenas com autonomia da bateria, sem interferência do motor. Consequentemente, ele gera uma redução das emissões de CO2 entre 50% e 60%.

O carro totalmente elétrico, claro, causa uma redução das emissões de CO2 de 100%. No entanto, esse número leva em conta apenas o poluente emitido pelo veículo. Sua produção não é totalmente sustentável e envolve a liberação de aproximadamente 28% de gás carbônico.

Eletrificação à vista

Os veículos elétricos são movidos por baterias recarregáveis. Estima-se que, até 2030, todos os carros na Europa sejam eletrificados (movidos por plug in ou totalmente elétricos). Nos Estados Unidos, o número de veículos do tipo deve ultrapassar os 50% até o mesmo ano. 

Não temos o número exato para o Brasil, mas sim para a América do Sul. Por aqui, mais de 20% dos carros devem ser eletrificados até o final da década.

Felizmente, nosso país se baseia principalmente em matrizes energéticas renováveis. Por aqui, é emitida 1,4 gigatonelada de CO2 por ano, o que é pouco quando comparada as 11,7 gigatoneladas emitidas pela China. 

O transporte tem sua parcela de culpa, mas a maior parte da emissão de poluentes no Brasil tem relação com a agropecuária e o uso da terra e florestas. Esse deve ser o foco para a mudança, com os carros elétricos sendo consequência. 

Se falarmos nos preços dos carros elétricos, fica ainda mais claro que eles ainda são para um segmento mais “premium” de usuários. O e-2008 GT da Peugeot, lançado neste mês no Brasil, por exemplo, pode ser adquirido por R$ 259.990.

Uma solução futura citada podem ser as células a combustível movidas a etanol. O combustível seria bombeado para dentro das células, sofrendo reações químicas e gerando energia elétrica, que faz a propulsão do motor. 

Consequentemente, o único resíduo devolvido à atmosfera pelo cano de escapamento seria o vapor d’água. Ao mesmo tempo, pesquisadores trabalham na substituição dos materiais da bateria por outros mais baratos, aproximando o carro limpo da população.

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