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Vinicius Marques — Tue, 24 Sep 2024 20:41:49 +0000

A empresa chinesa ByteDance anunciou nesta semana que vai encerrar definitivamente o TikTok Music. A plataforma de música, uma aposta para concorrer com Spotify, Apple Music e outros apps do segmento de streaming de áudio, será descontinuada no final do mês de novembro.

O comunicado do TikTok Music

�?/span>Lamentamos informar que o TikTok Music será encerrado em 28 de novembro de 2024. Gostaríamos de agradecer todo seu apoio e que tenha gostado das músicas�? disse a empresa em comunicado publicado no site.

Não é segredo para ninguém que a plataforma de vídeos curtos é responsável pelo sucesso de uma série de artistas. Sejam eles consagrados ou recém-chegados ao mercado fonográfico. Assim, muitos cantores e bandas viram sua carreira mudar completamente após algumas de suas músicas viralizarem no TikTok, rede social que é popular, especialmente, entre jovens e adolescentes.

Um imbróglio envolvendo o pagamento de royalties pela utilização de músicas encorajou a Universal Music Group, um dos maiores selos do mundo, a retirar todas as músicas de seus artistas da plataforma, o que foi um duro golpe para as aspirações da empresa no mercado de streaming.

Anteriormente, entre fevereiro e maio deste ano, as empresas negociaram os termos de um novo contrato para pagamento de royalties aos artistas. Mesmo chegando a um acordo, a ByteDance parece ter mudado de planos em relação ao universo da música. A empresa continuará investindo no segmento, mas impulsionando artistas através da rede de vídeos curtos.

Como descobrir se alguém viu seu vídeo no TikTok

WhatsApp que se cuide: TikTok lança conversas em grupo

�?/span>Encerraremos o TikTok Music no final de novembro para concentrar em nosso objetivo de promover o papel do TikTok em impulsionar ainda mais o consumo e o valor nos serviços de streaming de música, para o benefício de artistas, compositores e da indústria�? afirmou Ole Obermann, chefe global de desenvolvimento de negócios musicais da ByteDance.

Por fim, a empresa também confirmou que os dados pessoas de todos os usuários serão excluídos da plataforma a partir de 28 de novembro.

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Vinicius Marques — Fri, 21 Jun 2024 17:17:00 +0000

A ByteDance, conglomerado chinês dono do TikTok, lançou recentemente o Whee, uma nova rede social fortemente inspirada no Instagram e também no BeReal. O Whee, tem como principal proposta oferecer um espaço onde os usuários possam compartilhar imagens que refletem a “vida real�?com amigos próximos.

A nova aplicação tem três “funções principais�?

câmera, para realizar novos posts
feed, para visualizar atualizações de seguidores
mensagens, para possibilitar a comunicação direta com amigos

�?/span>Whee é um novo app social criado para manter você conectado com seus amigos próximos nos momentos espontâneos da vida. Capture e compartilhe fotos da vida real que apenas seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico. Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida�?/span>

Uma mistura de Instagram com BeReal

O Whee tem um feed bastante parecido com o do Instagram, com posts seguidos de uma descrição de texto e uma prévia dos comentários. A ideia é que os usuários compartilhem conteúdos autênticos e sem edição (como no BeReal), com a diferença que as postagens não são temporárias.

Atualmente, o app irmão do TikTok passa por uma bateria de testes em alguns países selecionados e não tem previsão de quando o Whee será liberado em todas as regiões.

O que chama mais a atenção sobre a nova rede social é que, ao contrário do que acontece normalmente no segmento da tecnologia, ela foi disponibilizada para alguns poucos usuários sem nenhum anúncio ou comunicado oficial explicando sobre sua proposta ou finalidade.

É importante destacar que a Play Store está exibindo o Whee para alguns usuários brasileiros. Porém, a empresa ainda não confirmou quando os testes começarão por aqui.

Esta não é a primeira vez que a empresa se inspira no Instagram, que, inegavelmente, é uma referência em termos de experiência do usuário. Em abril, a ByteDance iniciou testes com o chamado TikTok Notes, mas apenas em dois países, no Canadá e na Austrália.

A plataforma tem um feed vertical de imagens constantemente atualizado, mas também apresenta uma visualização no estilo “Pinterest�? Entretanto, a plataforma ainda é muito parecida com o Instagram.

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Vinicius Marques — Fri, 26 Apr 2024 17:53:54 +0000

Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou uma lei que pode banir o TikTok no país. A norma estabelece um prazo de nove meses para a ByteDance, empresa chinesa que controla a plataforma, transferir suas operações para um comprador americano “de confiança”.

O prazo presente na norma expira em 19 de janeiro de 2025, um dia antes do fim do atual mandato do chefe do executivo dos EUA. Ainda é possível prorrogar este prazo por mais três meses caso a empresa precise de mais tempo para concluir o negócio.

Segundo informações da agência Reuters, a empresa chinesa planeja ir até as últimas consequências na justiça e prefere encerrar suas atividades na região a vender o aplicativo.

Atualmente, o TikTok representa uma pequena parte das receitas totais da companhia. Caso a plataforma seja mesmo bloqueada em território americano, as perdas financeiras não seriam tão significativas.

ByteDance vai dar o braço a torcer?

Abrir mão de algoritmos do app de vídeos curtos seria extremamente prejudicial para as operações globais da empresa. Por este motivo, caso a justiça negue seu pedido, é muito provável que a ByteDance deixe de atuar nos Estados Unidos.

Shou Zi Chew, CEO do TikTok, afirmou em comunicado nesta semana que espera conseguir a anulação da Lei na justiça. Shou destacou que a decisão impactaria negativamente em 170 milhões de americanos que usam diariamente a plataforma.

Desde o governo do ex-presidente Donald Trump, o app de vídeos curtos recebe acusações de supostamente compartilhar dados coletados de usuários com autoridades chinesas. Isso, na visão de congressistas configuraria um risco grave à segurança nacional dos EUA.

Mesmo após especialistas afirmarem que os termos de uso da rede social são muito semelhantes ao de plataformas americanas, o cerco continuou se fechando. O resultado foram uma série de mobilizações políticas de Democratas e Republicanos no Congresso pelo encerramento das atividades da chinesa no país.

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Vinicius Marques — Wed, 24 Apr 2024 21:01:14 +0000

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou a Lei que pode banir o TikTok do território americano. A norma faz parte de um pacote mais amplo de medidas para garantia da segurança nacional dos EUA, o que inclui também repasses financeiros para Israel, Ucrânia e Taiwan.

Agora, a plataforma corre o risco de deixar o país caso a ByteDance, empresa responsável por seus direitos, não transfira as operações nos EUA para um comprador que o governo considere “confiável�? ou seja, que não tenha nenhuma relação com a empresa chinesa, em no máximo 270 dias.

Ao fim do prazo, plataformas como App Store e Play Store sofrerão sanções civis caso possibilitem o download do TikTok. É importante destacar que apenas empresas receberão punições em caso de descumprimento. Nenhum usuário terá implicações legais caso usem a plataforma após um eventual banimento.

A análise da Lei estava parada desde março no Senado. Como estratégia para tentar sua aprovação, os parlamentares a incluíram a norma no Pacote mais amplo de ajuda financeira externa. Ele tem o histórico de tramitar mais rápido no país.

Investida dos EUA contra o TikTok começou no governo Trump;

Desde o governo anterior existem fortes acusações de que a rede social de vídeos curtos compromete a segurança do país ao coletar dados que supostamente compartilha com autoridades chinesas.

Em 2020, Donald Trump editou um decreto que bloqueava o TikTok nos EUA e estabelecia um prazo de 90 dias para a empresa se desfazer de todos os seus ativos nos EUA. A decisão, no entanto, foi derrubada pela justiça antes de entrar em vigor e posteriormente revogada pelo atual presidente Joe Biden.

Na última terça, a ByteDance se posicionou após o resultado da votação. E afirmou que a norma impedia a liberdade de expressão de 170 milhões americanos e ainda deve entrar na justiça para contestar a Lei. A principal linha de defesa da controladora do TikTok é que a diretriz viola a Constituição americana.

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Murilo Tunholi — Mon, 22 Apr 2024 20:49:24 +0000

A ByteDance, dona do TikTok, está trabalhando em vários projetos ao mesmo tempo. Além do app de fotos TikTok Notes �?que deve competir com o Instagram e até mesmo com o X (antigo Twitter), a empresa tem o TikTok Lite, uma versão do aplicativo que paga dinheiro a usuários para assistir e curtir vídeos curtos.

O TikTok Lite é uma alternativa mais leve do app tradicional. Com design simples, o aplicativo consome menos dados móveis e roda em celulares básicos sem problemas. Por enquanto, ele está disponível somente para usuários do Japão, Coreia do Sul, França e Espanha.

Além de ser uma versão simplificada da rede social, o TikTok Lite tem uma característica única: os usuários do app podem ganhar dinheiro ao utilizá-lo. Segundo a sessão de perguntas frequentes da plataforma, é possível completar certos objetivos para receber pontos e, em seguira, trocá-los por recompensas.

Os pontos acumulados �?disponíveis somente em celulares Android �?podem se tornar vouchers da Amazon, cartões-presente do PayPal ou moedas virtuais para gastar durante transmissões ao vivo.

Entre as tarefas que garantem os pontos estão:

fazer login diariamente;
curtir vídeos
seguir perfis;
convidar amigos para usar o app;
assistir a uma grande quantidade de vídeos.

Cada usuário tem um objetivo diário de conseguir 3.600 moedas, que equivalem a 0,36 centavos de euros (cerca de R$ 2). É possível completar a missão assistindo a uma hora de vídeos no TikTok, por exemplo, podendo conseguir ainda mais moedas por meio de outras tarefas.

União Europeia exige explicações sobre TikTok Lite

Na França e na Espanha, o TikTok Lite estreou na semana passada e colocou a União Europeia em estado de alerta. Ao saber o que o aplicativo estava oferecendo dinheiro aos usuários, a Comissão Europeia exigiu que a ByteDance explicasse o objetivo da função.

O comissário europeu de Mercado Interno, Thierry Breton, comparou a ideia com os cigarros light e questionou se o aplicativo era “tão viciante e tóxico�?quanto o tabaco. Em resposta, a dona do TikTok disse somente que irá responder ao pedido de informações e que não vai lançar o app em outros países da Europa.

Entre as preocupações dos europeus estão os possíveis impactos em crianças, em especial na saúde mental e na dependência. Nesse sentido, a Comissão quer mais detalhes “sobre as medidas que a plataforma implementou para mitigar esses riscos” até 26 de abril.

A briga entre TikTok e União Europeia

A Lei de Serviços Digitais da União Europeia, que entrou em vigor no ano passado, deu ao bloco mais poder para enfrentar as grandes empresas de tecnologia. Foi por meio dela que o comissário Breton exigiu as informações sobre o funcionamento do TikTok Lite.

Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, a Comissão Europeia deu início a um processo formal contra a ByteDance. Na época, a empresa se tornou alvo de uma investigação de possível violação da lei, em relação à proteção de dados e de crianças, assim como ao policiamento de conteúdos nocivos na plataforma.

O TikTok respondeu às acusações dizendo que iria não só cooperar com a investigação, como também continuar a trabalhar com especialistas em segurança online.

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Murilo Tunholi — Wed, 10 Apr 2024 17:19:57 +0000

O aplicativo de fotos do TikTok é real e, pelo que parece, se chama Notes. Apesar da ByteDance ainda não ter anunciado a novidade oficialmente, usuários da rede social de vídeos curtos vem recebendo notificações com o suposto nome do app — que deve competir diretamente com o Instagram.

Nos últimos dias, usuários compartilharam em diferentes redes sociais capturas de tela de uma notificação do TikTok informando que “o TikTok Notes, um novo aplicativo para postagens de fotos, está chegando em breve!�?

A mensagem implica que as fotos compartilhadas no TikTok serão compartilhadas no Notes automaticamente quando o aplicativo for lançado. Contudo, a plataforma dá opção de impedir a publicação automática.

Na publicação abaixo, compartilhada por Alex Friedman, no X (antigo Twitter), é possível ver a mensagem na íntegra:

Looks like TikTok is launching a new app for photo posts called 'TikTok Notes'. pic.twitter.com/xTbgcGxJno

— Alex Friedman (@heyalexfriedman) April 8, 2024

Ao TechCrunch, a ByteDance confirmou que o aplicativo de fotos está em desenvolvimento, mas ainda não está disponível para download. Segundo a empresa, a ideia é permitir que usuários do TikTok possam criar conteúdos com fotos e textos em um espaço dedicado para esses formatos.

Além das notificações vazadas, o TikTok adquiriu um domínio na web �?photo.tiktok.com �?que mostrava uma imagem de divulgação desse espaço dedicado, incluindo o texto “Abrindo no TikTok Notes�?

Notes do TikTok vai competir com Instagram

No mês passado, o blog TheSpAndroid encontrou linhas de códigos referentes a um novo aplicativo, chamado TikTok Photos, na programação do app tradicional de vídeos curtos. Com nome diferente na época, porém, o app visava atender “pessoas com interesses semelhantes que gostam de publicar fotos�?

A ideia da plataforma parece ser a mesma, trocando somente o nome. Pelo andar da carruagem, o Notes deve rivalizar com o Instagram, da Meta. O app, aliás, poderá acolher o público que prefere consumir fotos em vez de assistir a Reels.

No início deste ano, o TikTok também começou a testar a publicação de vídeos de até 30 minutos para enfrentar o YouTube.

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Murilo Tunholi — Thu, 21 Mar 2024 12:33:29 +0000

A ByteDance �?dona do TikTok �?está se movimentando para entrar no mercado de headsets de realidade virtual (VR) e concorrer diretamente com Apple e Meta. Nesse sentido, a empresa começou a investir na empresa chinesa Xinyuan Semiconductors, responsável por fabricar chips para diferentes finalidades.

Segundo uma reportagem do portal chinês Pandaily, a movimentação fez com a ByteDance se tornasse a terceira maior acionista da fabricante de chips, com participação indireta de 9,5%.

Ao questionar a dona do TikTok sobre o investimento, um representante da empresa não só confirmou o aporte, como também explicou que o objetivo é acelerar o desenvolvimento de headsets VR.

Ligando os pontos, é possível afirmar que a gigante das redes sociais se prepara para enfrentar tanto o Quest, da Meta, quanto o Vision Pro, da Apple. Contudo, ainda não há informações do quão potente o dispositivo será, nem um possível data de lançamento.

Quem é a Xinyuan Semiconductors

Fundada em 2019, em Xangai, na China, a Xinyuan Semiconductors se especializa em memórias RAM resistivas (ReRAM) e diversos outros chips. Entre os produtos do portfólio da empresa, estão sistemas-em-chip (SoC), voltados para indústrias de alto desempenho e veículos, chips para computação em memória (computing-in-memory), e chips para sistemas em memória (SoM).

O investimento na Xinyuan Semiconductors não é o primeiro aporte da ByteDance na indústria de chips semicondutores. Em 2021, por exemplo, a criadora do TikTok investiu na Moore Thread, uma fabricante chinesa de placas de vídeo.

As apostas estratégicas em empresas de hardware empresa indicam um caminhar em direção ao mercado de realidade virtual. Vale mencionar que o app do TikTok já tem versão nativa para Vision Pro — ou seja, está preparado para o ambiente de computação espacial.

Além de VR, TikTok quer lutar em várias batalhas ao mesmo tempo

Além da movimentação para lançar seu próprio dispositivo, a ByteDance está desenvolvendo uma plataforma de fotos para competir diretamente com o Instagram. O TikTok Photos deve ser lançado “em breve�? nos celulares Android e iPhone (iOS).

Também é importante destacar que, no início deste ano, o TikTok começou a testar a publicação de vídeos de até 30 minutos para enfrentar o YouTube.

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Vinicius Marques — Fri, 08 Mar 2024 19:18:59 +0000

O TJMA (Tribunal de Justiça do Maranhão) condenou a empresa ByteDance Brasil a pagar uma multa de R$ 23 milhões por coletar dados de biometria facial de usuários brasileiros através TikTok. Além disso, a Justiça determina o pagamento de R$ 500 para cada usuário da plataforma afetado, por danos morais (via CNN).

A determinação acontece no âmbito de uma ação coletiva protocolada pelo Ibedec/MA (Instituto Brasileiro de Defesa das Relações de Consumo do Maranhão) sobre questões ligadas à privacidade dos usuários. A subsidiária da empresa chinesa ainda pode recorrer da decisão nas instâncias superiores.

De acordo com a denúncia do Ibedec, a empresa violou a proteção legal dos consumidores sobre privacidade, intimidade, honra e imagem. Isso ocorreu ao �?em>coletar indiscriminadamente dados pessoais (biometria facial) dos usuários, armazenando e compartilhar os referidos dados sem consentimento prévio�? Conforme o entendimento da entidade, a atuação da ByteDance ocorreu forma ilícita e abusiva.

Digitalização sem consentimento

Além disso, o processo diz que a empresa implementou uma ferramenta de inteligência artificial capaz de digitalizar automaticamente o rosto de usuários. Isso foi feito com o objetivo de armazenar e compartilhar “sem consentimento�?os dados coletados. A ação ainda destaca a forma vaga como os termos de uso são descritos pela empresa.

“No presente caso, entendo que ficaram configurados todos os elementos necessários para responsabilização do TikTok, em razão da indevida coleta de dados biométricos de seus usuários“, afirmou o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís do Maranhão.

Segundo a decisão, são beneficiários da sentença todos os usuários da plataforma de vídeos curtos que comprovem a condição. Isso vale até a data da atualização da Política de Dados da plataforma, em 2021. Na ocasião, o documento passou a respaldar a captura de dados biométricos de usuários.

Além da multa, a determinação ainda obriga o TikTok a parar de coletar dados biométricos sem consentimento. O app deve solicitar permissão de maneira explícita através de janelas, caixas de diálogo e outros recursos para que o cliente tenha plena ciência das intenções da empresa. Além disso, a Justiça estabelece a divulgação da sentença nos canais oficiais da empresa em um período de até cinco dias.

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Vinicius Marques — Tue, 28 Nov 2023 20:01:20 +0000

Em 2021, a ByteDance, empresa proprietária do TikTok, começou a investir pesado no segmento de games, ameaçando o reinado de outras gigantes asiáticas, como MiHoyo e Tencent. No entanto, a empresa decidiu por diminuir consideravelmente sua divisão de jogos nesta semana.

A Nuverse, como é chamada a divisão, que publica os jogos “Marvel Snap�? sofrerá uma redução significativa nas operações e, de acordo com informações da Bloomberg, deve perder aproximadamente 1.000 funcionários. Além disso, a divisão comunicou à equipe que interromperá o desenvolvimento de quase todos os projetos que estão em andamento.

As demissões começaram na última segunda-feira (27) e vieram a público pela agência de notícias Reuters, que também relatou que a ByteDance encerraria sua divisão de games definitivamente. No entanto, a empresa deve continuar com parte da equipe.

Aparentemente, a companhia está planejando gastar seus recursos apenas nos projetos com propostas mais inovadoras. No entanto, também existe possibilidade de a empresa também focar em projetos menores oferecidos dentro do Douyin, como o TikTok é conhecido na China.

Investimento não se pagou

O estúdio foi uma das maiores prioridades da gigante chinesa, recebendo alguns investimentos pesados, como a aquisição do estúdio Moonton, baseado em Xangai. De acordo com as informações disponíveis sobre a transação, o negócio girou em torno de US$ 4 bilhões (R$ 20 bilhões).

Agora, a empresa está considerando vender o estúdio, além do controle de jogos populares como “Crystal of Atlan�? “Earth: Revival�? “One Piece: The Voyage�?e “Dragonheir: Silent Gods�? A Nuverse continuará oferecendo suporte aos jogos, mas a ByteDance deve negociá-los em breve com outras publicadoras.

Embora há dois anos atrás a empresa estivesse certa sobre o investimento no mercado de games, a aprovação de legislações recentes para a regulamentação do mercado de videogames na China têm feito os analistas projetarem um crescimento mais lento para a indústria como um todo.

O governo chinês tem demonstrado preocupações com a saúde psicológica de crianças e adolescentes. Por este motivo, estabeleceu novas regras que acabaram dificultando a operação de muitas empresas do segmento no país.

Apesar de o governo estar flexibilizando as regras para a atuação das companhias no setor, as restrições nas operações impostas no passado devem se refletir por mais um tempo no mercado de games e podem ter encorajado a ByteDance a diminuir seus investimentos na indústria dos jogos.

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Pablo Nogueira — Thu, 10 Aug 2023 15:29:01 +0000

Após lançar o streaming de músicas e o suporte a publicações de texto, o TikTok agora quer entrar no segmento de podcasts, com um novo recurso ainda em fase de testes.

De acordo com o portal The Verge, na última terça-feira (8), o gerente global de produtos de comunicação do TikTok, Zachary Kizer, confirmou que a função de podcasts já está em fase de testes, mas apenas para usuários dos Estados Unidos.

Entretanto, Kizer se recusou a fornecer maiores detalhes sobre a implementação da funcionalidade.

Na quarta-feira (9), o empresário do ramo de criação de conteúdo em redes sociais, Brett Dashevensky, postou uma imagem no X (antigo Twitter) que mostra uma documentação do TikTok compartilhando a ferramenta de podcasts a alguns criadores.

Podcasting TikTok

Creators can now upload entire episodes to TikTok via an RSS feed and link them to their short-form clips.

One click and boom. Dive into the entire episode.

Why is this a big deal?

For TikTok �?users can tune into full episodes without leaving the�?pic.twitter.com/Waf2v4pxi3

— Brett Dashevsky (@brettdash_) August 8, 2023

O recurso permitirá que os criadores de conteúdo coloquem links em suas publicações que direcionam aos episódios de seus podcasts. Além disso, os usuários poderão reproduzir os podcasts sem sair do TikTok.

Se o TikTok conseguir popularizar a ferramenta, certamente, os usuários gastarão mais tempo na plataforma, o que é ótimo para qualquer rede social.

O desafio é implementar o recurso de modo que os usuários consigam obter a mesma experiência em outras plataformas de podcast.

Podcasts, atualmente, estão sob o domínio de poucas plataformas, como o Spotify, a Apple e o Google. Portanto, o TikTok enfrentará um grande desafio para se consolidar em tal segmento.

Por outro lado, no entanto, o algoritmo de descoberta do TikTok pode ser o diferencial para criadores de conteúdo em podcasts.

A propósito, os podcasts no TikTok seguem a tendência das plataformas de mídias sociais em termos de inovação para se tornarem, como diz Elon Musk, os “apps de tudo�? Por exemplo, o Instagram que permite integração com e-commerce, além do lançamento do Threads.

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Isabela Oliveira — Thu, 06 Jul 2023 19:39:36 +0000

Depois de o Spotify investir na adição de videoclipes ao player de música, o TikTok quer aumentar a competição com o lançamento do TikTok Music. A ByteDance, dona da rede social, anunciou, nesta quinta-feira (6), que está lançando o serviço de streaming musical com exclusividade no Brasil e na Indonésia.

A plataforma por assinatura vai substituir o Resso, o streaming atual da ByteDance, que deixará os dois países em 5 de setembro. A Resso também opera na Índia, mas até o momento não há previsão de estreia do TikTok Music neste ou em outros países.

A ByteDance entrou com um pedido de registro de marca no Escritório de Marcas e Patentes dos EUA em maio de 2022 para o “TikTok Music” em maio deste ano.

Como funciona o TikTok Music?

Assim como o novo Threads, do Instagram, o TikTok Music permite sincronizar o streaming com o perfil do TikTok do usuário. A ideia é disponibilizar as versões completas dos hits da rede social, com acesso às letras em tempo real, criação de playlists colaborativas e download de músicas off-line, por exemplo.

O serviço também quer conectar os usuários, incluindo opções de comentários e conexões com outros perfis. Outra característica interessante é que ele é capaz de identificar músicas, como faz o aplicativo “Shazam”, bem como o mecanismo de pesquisa do Google.

No Brasil, a assinatura do novo streaming custará R$ 16,90 na versão individual e R$ 26,90 no plano família, enquanto o pacote anual sai por R$ 159,90, segundo informações da Folha de S.Paulo. Além disso, estudantes têm direito a pagar meia. Mas, ao contrário do Spotify, o TikTok Music não conta com opção de assinatura gratuita, apesar de oferecer uma avaliação gratuita de um mês.

“Temos o prazer de apresentar o TikTok Music, um novo tipo de serviço que combina o poder da descoberta de músicas no TikTok com o melhor serviço de streaming da categoria. O TikTok Music tornará mais fácil para as pessoas na Indonésia e no Brasil salvar, baixar e compartilhar suas faixas virais favoritas do TikTok”, disse o chefe global de desenvolvimento de negócios musicais da TikTok, Ole Obermann, em comunicado (via Tech Crunch).

O fenômeno TikTok

Apesar do banimento em diversos territórios, o TikTok foi o aplicativo com mais downloads no mundo por três anos consecutivos. Sendo o segundo país que mais passa tempo online – perdendo apenas para, quem diria, a Indonésia -, o Brasil é um dos maiores consumidores do aplicativo, que cresce cada vez mais.

Em junho deste ano, a plataforma lançou seu próprio comércio eletrônico para competir com a Shein e a Amazon. Mas, desta vez, os brasileiros terão que esperar um pouco mais pelo serviço, sem previsão de lançamento no país. Saiba mais nesta matéria do Giz Brasil.

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Igor Nishikiori — Mon, 19 Jun 2023 21:43:52 +0000

Só em 2023, a ByteDance, empresa-mãe do TikTok, encomendou quase US$ 1 bilhão em placas de aceleração da Nvidia. O valor equivale a R$ 4,8 bilhões no câmbio atual e corresponde a todas as GPUs compradas na China durante todo o ano de 2022.

Segundo o site Tom’s Hardware, o investimento indica um investimento pesado da empresa chinesa no crescente mercado de IA (inteligência artificial).

Voltadas para computação de alto desempenho (HPC), essas GPUs são essenciais para que sistemas de IA processem uma quantidade gigantesca de dados e consigam entregar resultados em tempo satisfatório.

A Nvidia A100, por exemplo, tem velocidade de até 624 teraflops por segundo, o que equivale a 624 trilhões de cálculos por segundo.

De acordo com o jornal Jitwei, a ByteDance adquiriu até agora 100 mil unidades das placas de aceleração Nvidia A100 e H800. Cada uma custou, em média, US$ 10 mil – ou R$ 47,7 mil no câmbio atual.

A companhia teria feito a encomenda antes dos EUA proibirem a exportação de hardwares de alto desempenho à China, em agosto de 2022.

Em meio ao bloqueio, a Nvidia conseguiu licença para vender ao país asiático a placa H800. A tecnologia, que deve entrar no mercado ainda em 2023, é uma versão com metade do desempenho da Nvidia H100. Hoje essa é a GPU mais rápida do mundo, com até 4 petaflops por segundo �?ou 4 quatrilhões de cálculos por segundo.

Corrida de IA

O alto investimento da dona do TikTok em peças da Nvidia se explica pela atual corrida pelo domínio da IA no mundo.

Com um mercado estimado em US$ 4,4 trilhões (cerca de R$ 21 trilhões), a IA poderá ter aplicações práticas que irão muito além da rede social de vídeos. E, como é comum acontecer na área de tecnologia, quem chega primeiro muitas vezes pode acabar levando tudo.

Apesar do ChatGPT liderar a corrida até aqui, outras empresas também estão investindo pesado para ter seu modelo próprio de IA, como as gigantes Google e Meta. Já na China, além da ByteDance, Alibaba e Tencent têm feito pesquisas nesse setor, mesmo com as restrições comerciais impostas pelos EUA.

Quem mais tem se beneficiado dessa corrida é justamente a Nvidia, que se tornou a principal fornecedora de hardware para sistemas de IA no mundo. Em maio, a empresa norte-americana alcançou a marca histórica de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 4,8 trilhões) em valor de mercado, impulsionada pela venda de componentes para o mercado corporativo.

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Pablo Nogueira — Thu, 18 May 2023 16:34:13 +0000

Montana é o primeiro estado dos EUA a banir oficialmente o TikTok em seu território. Na última quarta-feira (17), o governador do estado, Greg Gianforte, sancionou a lei mais dura contra o aplicativo nos EUA, entrando em vigor em 1º de janeiro do próximo ano.

De acordo com Gianforte, banir o TikTok do estado visa “proteger os dados privados de nossos cidadãos de possíveis abusos pelo governo chinês”.

To protect Montanans�?personal and private data from the Chinese Communist Party, I have banned TikTok in Montana.

— Governor Greg Gianforte (@GovGianforte) May 17, 2023

A lei determina que lojas de aplicativos como a da Apple e a do Google terão que pagar uma multa diária de US$ 10 mil ao listar em suas lojas o TikTok para usuários de Montana. Contudo, um coletivo apoiado por ambas as gigantes da tecnologia afirmou a impossibilidade de restringir o acesso ao TikTok a apenas um estado.

Os indivíduos não enfrentarão punições pelo uso do aplicativo. Porém, a eficácia de banir o Tik Tok nos EUA ainda é incerta.

Outdoor do TikTok em oposição à lei para banir o aplicativo em Montana. Imagem: YouTube/Reprodução

Além disso, o TikTok, que conta com aproximadamente sete mil funcionários nos EUA, resistiu à ideia de banir a plataforma. A empresa lançou anúncios mostrando empresas de Montana que se beneficiam do TikTok e até ajudou os usuários a enviar e-mails ao governador Gianforte, para se oporem à proibição.

Banimento do TikTok gera debate

Em resposta à proibição do TikTok no estado norte-americano, defensores da liberdade de expressão, como a União Americana pelas Liberdades Civis, expressaram suas objeções. Eles alegam que a legislação “viola a Primeira Emenda” — que inclui entre os seus direitos, a liberdade de expressão.

Contudo, a legislação em Montana determina que a proibição do TikTok poderia se tornar nula se uma empresa sem vínculos com um país — tido como um “adversário estrangeiro” — compre o aplicativo.

A decisão do estado de Montana em banir o TikTok ocorre em um período de maior atenção dos EUA à plataforma.

Ao banir o TikTok, os EUA iniciam uma nova “Ameaça Vermelha�?/b>

De acordo com analistas americanos, banir o TikTok nos EUA faz parte da estratégia �?a href="//www.businessinsider.com/jamaal-bowman-press-conference-tiktok-ban-xenophobic-red-scare-2023-3" target="_blank" rel="noopener">Ameaça Vermelha Digital�? O termo tem inspiração no movimento do século XX, quando os EUA promoviam disseminadamente à população o temor a ideologias de esquerda.

Contudo, políticos e analistas afirmam que sanções econômicas que os EUA impõem à China, em nome da segurança nacional, são apenas uma desculpa. Essa justificativa dos EUA para banir o TikTok serve para, na verdade, garantir o seu domínio tecnológico.

Por isso, o TikTok, que possui mais de 150 milhões de usuários nos EUA, tem sido alvo de escrutínio por legisladores e autoridades de inteligência. Obviamente, as preocupações surgem devido ao TikTok ser de uma empresa chinesa. Isso provoca temores sobre a segurança dos dados do usuário e o possível acesso do governo chinês.

A legislação da China permitem que o governo solicite secretamente dados de entidades chinesas para fins de inteligência, o que amplia o temor americano.

Além disso, o uso generalizado do TikTok, especialmente entre adolescentes e jovens adultos, também gerou preocupações sobre seu possível uso para disseminar propaganda chinesa.

O CEO do TikTok, Shou Chew, foi rigorosamente interrogado durante uma audiência no Congresso de cinco horas, em março. A audiência ressaltou as preocupações sobre os vínculos do app com o governo da China.

O TikTok, no entanto, afirma categoricamente que nunca foi solicitado a entregar, nem entregou qualquer dado de usuário dos EUA ao governo chinês.

Antes de Montana banir o TikTok, a empresa apresentou uma proposta operacional abrangente para os EUA, destinada a reduzir as preocupações de segurança nacional e desinformação. O governo Biden ainda não aprovou a proposta, deixando o futuro do TikTok nos EUA ainda incerto.

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Isabela Oliveira — Tue, 04 Apr 2023 21:58:41 +0000

Enquanto o TikTok está sob ameaça de banimento nos EUA, outro aplicativo da empresa chinesa ByteDance está crescendo de forma repentina: o Lemon8. De acordo com o TechCrunch, na terça-feira passada (28), o app subiu nos rankings da App Store dos EUA, tornando-se o nono mais acessado do país.

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O Lemon8 é uma mistura de Instagram e Pinterest. Ele serve para publicar fotos e vídeos curtos de estilo de vida com legendas mais longas. Os temas mais comuns na plataforma são viagens, alimentação, fitness, moda e beleza.

O aplicativo está disponível para iPhone, iPad ou iPod Touch com iOS 11 ou posterior. Além disso, também funciona em celulares e tablets que executem Android 6.0 ou posterior.

O app foi lançado no Japão em abril de 2020, segundo o The New York Times, se expandindo para outros territórios em 2022, como Singapura e Indonésia. Em fevereiro deste ano, o Lemon8 chegou aos EUA e ao Reino Unido, sem muito alarde. Mas, infelizmente, ainda não está disponível no Brasil. Descubra 5 coisas sobre o aplicativo abaixo:

Serve para fazer compras?

O Lemon8 encoraja seus usuários a compartilhar suas compras com o público, a fim de ajudar outras pessoas na busca pelo produto desejado. Para facilitar o processo, uma seção permite marcar os produtos que aparecem nas fotos, informando marca e preço.

Existem usuários pagos?

De acordo com o Business Insider, a ByteDance estaria pagando influenciadores para publicar conteúdo na plataforma no Reino Unido e nos EUA, com o objetivo de promovê-la. Os criadores supostamente teriam sido instruídos a publicar de três a sete imagens verticais e legendas de 100 a 300 palavras em seus posts.

Como viralizar no Lemon8?

Para auxiliar criadores de conteúdo iniciantes, a rede social ofereceu um guia do que fazer na hora de publicar suas fotos. As sugestões incluem criar postagens no estilo colagem, escolher títulos interessantes, usar fontes bonitas e mostrar o rosto. Eles ainda recomendam evitar imagens genéricas e textos pouco informativos.

Como se assemelha a outras redes sociais?

O feed do app é semelhante ao do TikTok, dividindo-se entre as abas “Para você�?e “Seguindo�? Como destaca o New York Times, o algoritmo dos dois também é o mesmo. Ou seja, ele é treinado de acordo com suas interações, curtidas e até mesmo pelos vídeos que você ignora.

A “For You” é bastante parecida com o Explorar do Instagram, com compartilhamento de fotos e publicidade. Em breve, a nova rede social também poderá criar celebridades: em maio, o Lemon8 vai passar a contar com sistema de verificação de contas.

E a coleta de dados?

Assim como outras redes sociais, o Lemon8 coleta e compartilha dados dos usuários, como informações do perfil. Telefone, e-mail e gênero são alguns exemplos. O app também utiliza suas informações e preferências para o direcionamento de anúncios específicos. Além disso, a política de privacidade informa que os dados podem ser armazenados fora do país e compartilhados com membros ou afiliados da empresa.

Com informações de Infomoney, Zdnet e PetaPixel.

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Julia Possa — Wed, 22 Mar 2023 16:49:31 +0000

Enquanto o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, se prepara para enfrentar os legisladores dos EUA na quinta-feira (23), que vão decidir sobre o bloqueio da plataforma no país, outros Estados já barraram o acesso à rede chinesa há algum tempo.

Pelo menos 13 países impuseram proibições parciais ou totais ao TikTok desde 2018. São governos que se dizem preocupados com a segurança de dados dos usuários, e temem que a empresa-mãe do TikTok, ByteDance, compartilhe informações com Pequim e, assim, colabore com os interesses comerciais da China.

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No dia 15, os EUA ameaçaram proibir o app em todo o seu território caso a ByteDance não venda sua participação acionária na rede. O TikTok, por sua vez, afirmou que forçar uma mudança na propriedade não resolve as preocupações de segurança nacional.

“Se proteger a segurança nacional é o objetivo, o desinvestimento não resolve o problema. Uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso�? disse um porta-voz do TikTok ao site Insider.

“A melhor maneira de lidar com isso é com a proteção transparente dos dados e sistemas de usuários dos EUA, com monitoramento e verificação robustos de terceiros, que já estamos implementando�? completou.

Apesar do argumento dos diretores do aplicativo, o governo de Joe Biden já apoiou os projetos de lei apresentados ao Congresso que dão ao presidente mais autoridade para proibir apps estrangeiros em nome da segurança nacional �?como é o caso do TikTok.

O Senado dos EUA aprovou em dezembro um projeto que proíbe o app em todos os dispositivos emitidos pelo governo. Enquanto a sanção federal não sai, vários estados, como Ohio e Nova Jersey, proibiram o aplicativo em eletrônicos locais.

Países e territórios que já bloquearam o TikTok

Afeganistão: o Talibã proibiu o acesso total ao aplicativo ainda em abril de 2022. “Para evitar que a geração mais jovem seja enganada�? disseram os líderes.

Austrália: agências governamentais individuais proibiram a instalação em dispositivos oficiais.

Bélgica: baniu o app de telefones do governo.

Canadá: baniu o app de dispositivos do governo. O motivo: uma análise interna teria mostrado um “nível inaceitável de risco à privacidade e à segurança”.

Dinamarca: baniu o app de telefones do governo.

EUA: em fevereiro, a Casa Branca deu um prazo de 30 dias para que as agências federais removessem o TikTok de todos os telefones e sistemas. O Departamento de Justiça e FBI investigam se o app pode estar espionando jornalistas.

Índia: proibiu o TikTok ainda em 2020. Tem relação com uma disputa com a China por um território no Himalaia.

Indonésia: baniu o app em julho de 2018 ao alegar potencial “pornografia, conteúdo impróprio e blasfêmia�? A proibição caiu depois de seis dias, quando o TikTok concordou em derrubar alguns tipos de conteúdo no país.

Nova Zelândia: proibiu o app em dispositivos do governo �?o que deve afetar apenas 500 eletrônicos em todo o país.

Paquistão: o governo derrubou o aplicativo por conteúdo inapropriado algumas vezes nos últimos anos. As quedas duraram apenas algumas horas.

Reino Unido: dispositivos do governo não terão mais acesso ao aplicativo. Diz que o motivo é “vulnerabilidade de dados confidenciais”. A BBC também orientou os funcionários a desinstalar o app de seus dispositivos de trabalho.

Taiwan: o território em embate histórico com Pequim proibiu o acesso ao app nos dispositivos do governo ainda em dezembro. Considera estender a proibição.

União Europeia: proibiu a instalação do TikTok nos smartphones dos funcionários em fevereiro.

O que diz o TikTok

Em um texto prévio compartilhado com os legisladores dos EUA para o escrutínio de quinta-feira (23), o presidente-executivo do TikTok afirma que o app nunca compartilhou e nem compartilhará dados de usuários norte-americanos com o governo chinês.

“O TikTok nunca compartilhou ou recebeu um pedido para compartilhar dados de usuários dos EUA com o governo chinês�? escreveu. “Nem o TikTok honraria tal pedido se algum fosse feito”.

Shou afirma que a ByteDance não pertence nem é controlada por nenhum governo ou entidade oficial da China. “Deixe-me afirmar isso de forma inequívoca: a ByteDance não é um agente da China ou de qualquer outro país�? está escrito.

A rede afirma que gastou mais de US$ 1,5 bilhão em “esforços rigorosos de segurança de dados�?no que chamou de “Projeto Texas�?

Discussão antiga

A pressão de Washington sobre o TikTok vem desde o presidente Donald Trump. Em 2020, a a ByteDance tentou, sem sucesso, firmar um acordo com o Walmart e Oracle para transferir os ativos do TikTok nos EUA para uma nova entidade.

Foram mais de dois anos em negociação com o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos para buscar um acordo sobre a proteção de dados dos usuários norte-americanos.

O TikTok, então, criou uma subsidiária no país, o TikTok US Data Security. Hoje, a filial soma 1,5 mil funcionários e contratou a Oracle para armazenar os dados dos usuários localmente.

Segundo Shou, a Oracle já começou a inspecionar o código fonte da rede e terá acesso a todos os algoritmos e modelos de dados relacionados para comprovar que nunca houve vazamento de informações para Pequim.

“Quando o processo estiver concluído, todos os dados protegidos dos EUA estarão sob a proteção da lei dos EUA e sob o controle da equipe de segurança liderada pelos EUA. Sob essa estrutura, não há como o governo chinês acessá-los ou obrigar o acesso a isso�? escreveu.

Shou afirmou que 60% da ByteDance pertence a investidores globais, como Blackrock, General Atlantic e Sequoia. Ele ainda reiterou que as versões atuais do app não coletam informações de GPS nos EUA. O TikTok reúne pelo menos 150 milhões de usuários norte-americanos.

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Isabela Oliveira — Thu, 16 Mar 2023 19:17:23 +0000

O governo dos Estados Unidos está ameaçando banir o TikTok caso a rede social de vídeos não se separe da empresa chinesa ByteDance, de acordo com informações do Wall Street Journal.

TikTok terá feed extra para ciência e tecnologia

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Tramita no Congresso norte-americano um projeto de lei que visa proibir empresas estrangeiras de operar no país em caso de “ameaças à segurança nacional”, podendo banir softwares da Rússia e da China. O governo do país acredita que a coleta de dados no aplicativo, como biometria e localização, por exemplo, podem ir para o governo chinês.

Esta não é a primeira tentativa de banir o TikTok dos Estados Unidos. Em 2020, Donald Trump tentou proibir o aplicativo no país. Além disso, a rede social também já foi proibida nos celulares de funcionários dos governos dos EUA, Canadá e da União Europeia.

O que diz o TikTok sobre banimento nos Estados Unidos?

Um porta-voz do TikTok declarou que a venda não modificaria o fluxo de dados da plataforma, além de afirmar o “desinvestimento” da empresa no app não é a saída.

“Se proteger a segurança nacional é o objetivo, o desinvestimento não resolve o problema: uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso. A melhor maneira de lidar com as preocupações com a segurança nacional é com a proteção transparente baseada nos EUA de dados e sistemas de usuários dos EUA, com monitoramento, e verificação de terceiros”, disse.

Na próxima semana, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, irá ao Congresso dos EUA para responder sobre operações e se defender das acusações de vínculos com o governo da China.

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Vinicius Marques — Thu, 02 Mar 2023 13:03:02 +0000

Nas próximas semanas o TikTok liberará o recurso que restringe o uso da plataforma a 60 minutos para menores de 18 anos. Nos últimos anos a ByteDance tem trabalhado em conjunto com organizações de pais para tornar seu aplicativo mais seguro para menores de idade.

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O novo pacote de recursos da empresa tem como objetivo diminuir o tempo que os jovens passam expostos às telas e implementar mais ferramentas para controle parental.

Com o novo recurso que limita o uso em 1 hora, será necessário colocar uma senha para continuar utilizando o TikTok por mais tempo. Depois disso, o usuário poderá usar a plataforma normalmente, mas ao ultrapassar os 100 minutos, o app recomendará a determinação de uma nova restrição de tempo.

Entre as novidades que chegam estão os lembretes periódicos sobre as ferramentas de limitação de utilização do aplicativo através de notificações por mensagens diretas. O aplicativo também oferecerá dados e informações sobre o tempo total de uso e orientações de como ativar a restrição de horário.

Os pais e responsáveis também poderão vincular sua conta a um perfil de um jovem e realizar ajustes personalizados de horário, podendo estabelecer uma limite menor durante o período de aulas ou até estender um pouco durante as férias.

O TikTok também planeja investir ainda mais em controle parental. A plataforma pretende adicionar recursos para que os pais possam filtrar palavras e hashtags que correspondam a conteúdos que julgam inadequados para seus filhos. No entanto, ainda não há previsão para a chegada da ferramenta.

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Vinicius Marques — Thu, 02 Feb 2023 16:39:54 +0000

Em mais uma investida do Congresso americano contra o TikTok, o Senador Michael Bennet, enviou uma carta diretamente a Tim Cook, CEO da Apple, e Sundar Pichai, CEO do Google, recomendando a remoção imediata do aplicativo de vídeos curtos da ByteDance de suas plataformas.

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Desde a gestão do ex-presidente Donald Trump, o TikTok enfrenta uma pressão muito grande dos EUA e principalmente de parlamentares, tanto do partido Republicano, quanto do partido Democrata, preocupados com a possibilidade de os dados de usuários coletados na plataforma serem compartilhados com o governo chinês.

TikTok na berlinda

As pressões são para o endurecimento da legislação de dados para empresas estrangeiras e até o banimento completo da plataforma do país. Os EUA são um de seus maiores e mais importantes mercados do mundo. A ByteDance, já apresentou propostas às autoridades para armazenar informações de usuários americanos em servidores baseados nos Estados Unidos, mas ainda enfrenta muita resistência.

É o primeiro caso em que um político americano entra em contato diretamente com responsáveis pelas plataformas que distribuem o app.

“A vasta influência do TikTok e a coleta agressiva de dados representam uma ameaça específica à segurança nacional dos EUA por causa das obrigações de sua controladora [ByteDance] sob a lei chinesa�? diz um trecho da carta.

No final do ano passado, a Forbes revelou que alguns funcionários da empresa controladora do TikTok acessaram dados de usuários americanos indevidamente para investigar um caso de documentos internos vazados para a imprensa. Na ocasião, pelo menos dois repórteres tiveram dados acessados. A ByteDance, confirmou a veracidade das informações veiculadas na matéria e afirmou que demitiu todos os funcionários envolvidos no caso.

As revelações da reportagem deixaram a ByteDance em uma situação ainda mais complicada. As negociações de um acordo para atuação nos EUA estão longe de uma definição.

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Vinicius Marques — Mon, 23 Jan 2023 11:53:20 +0000

Na última semana, uma reportagem do site da Forbes revelou que o TikTok e sua controladora, a ByteDance, impulsionam conteúdos com base em alguns critérios próprios. A informação foi confirmada com documentos internos, além de conversas com trabalhadores e ex-funcionários da companhia.

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A empresa pode amplificar o alcance de determinados conteúdos na aba “Para você�? para aumentar o número de visualizações e outras métricas de interesse da empresa. Essa informação derruba completamente o discurso de que o algoritmo gere todo o conteúdo exibido para os usuários.

Alguns conteúdos são mostrados através de impulsionamento controlado por funcionários da plataforma. As fontes da Forbes, que tiveram a identidade preservada, afirmaram que os beneficiados pelo impulsionamento foram influenciadores e marcas com os quais a empresa buscou algum tipo de parceria ou relação comercial.

O TikTok se pronunciou e confirmou a veracidade das informações. Em resposta, o porta-voz da plataforma, Jamie Favazza, afirmou:

“Promovemos alguns vídeos para ajudar a diversificar a experiência de conteúdo e apresentar celebridades e criadores emergentes à comunidade TikTok. Apenas algumas pessoas, baseadas nos Estados Unidos, podem aprovar conteúdo para promoção nos Estados Unidos, e esse conteúdo representa aproximadamente 0,002% dos vídeos no Feed�?/p>

Mas aparentemente as coisas não são bem assim. Alguns funcionários ouvidos pela reportagem afirmaram que pessoas responsáveis pelo impulsionamento utilizaram o recurso em benefício próprio, dando um “empurrão�?em conteúdos de perfis pessoais ou de pessoas com quem mantêm relações próximas, como cônjuges, por exemplo. Em um dos casos de impulsionamento em benefício pessoal analisados, uma conta chegou a receber mais 3 milhões de visualizações.

As informações sobre o TikTok ter o poder de manipular conteúdos não são de hoje. Há alguns anos, a ByteDance reconheceu que censurava publicações críticas ao governo chinês. A maioria dos conteúdos eram relacionados à crise dos uigures, uma minoria muçulmana chinesa, que chegou a ter um milhão de presos para uma suposta “reeducação” conduzida pelo governo do país.

Embora tenha respondidos sobre a situação nos Estados Unidos, a empresa se recusou a dar detalhes sobre como funcionam os impulsionamentos na China, o que acabou gerando dúvidas de como ele é utilizado e se há influência governamental nos tipos de conteúdo que recebe um “empurrãozinho�?na plataforma de vídeos.

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Vinicius Marques — Wed, 14 Dec 2022 22:39:55 +0000

Um projeto de lei complementar bipartidário, ou seja, apoiado por parlamentares dos partidos Republicano e Democrata pode proibir o TikTok em território americano. O projeto passa a tramitar no legislativo após o diretor do FBI, Chris Wray, afirmar que as operações do app de vídeos curtos geram preocupações, podem ser usadas para “influenciar usuários e controlar dispositivos”.

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De acordo com o anúncio do congressista republicano, Mark Rubio, o objetivo do projeto de lei é bloquear qualquer empresa de redes sociais dentro ou sob influência de China e Rússia. A equipe do parlamentar ainda afirmou que a proposta é apoiada pelos congressitas Mike Gallagher (Republicanos) e Raja Krishnamoorthi (Democratas).

Desde o governo Trump, a ByteDance, empresa dona do TikTok, sofre com ameaças de banimento do mercado americano. Na época, o governo tentou impedir downloads da plataforma e também chegou a pedir a proibição do aplicativo, no entanto, a justiça não acatou os pedidos e o App segue operando normalmente no país.

A companhia chinesa era acusada de coletar dados para espionar os usuários dos Estados Unidos e agora volta a ser alvo de políticos americanos. A novidade é que desta vez, o partido republicano não é o único crítico ferrenho da atuação da empresa no território americano. Mais recentemente, os governos dos Estados de Alabama e Utah anunciaram que devem propor medidas para proibir a plataforma dentro de suas jurisdições

À agência de notícias Reuters, Brooke Oberwetter, porta-voz do TikTok se posicionou contra o movimento de alguns governos estaduais dos Estados Unidos, afirmando que a tentativa de proibição tem motivação política e que, um eventual banimento da plataforma no país não terá nenhum impacto positivo no aumento da segurança nacional dos Estados Unidos.

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