???? ???? ???? ??? ?? ///tag/brasileiro/ Vida digital para pessoas Fri, 04 Aug 2023 15:01:26 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ????????????,????????? ///tag/brasileiro/ 32 32 ???? ???? 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/caco-ciocler-vira-super-heroi-brasileiro-overman-veja-imagem/ Fri, 04 Aug 2023 16:13:03 +0000 /?p=509677 Protagonizado por Caco Ciocler, o longa-metragem do “Overman?começou a ser rodado no Rio de Janeiro e tem direção de Tomás Portella

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Dos quadrinhos para as telonas! O super-herói Overman, da premiada cartunista Laerte Coutinho, vai virar filme sob a direção de Tomás Portella (“Impuros? “Lá Situación?e “Operações Especiais?. Protagonizado por Caco Ciocler, o longa-metragem começou a ser rodado no Rio de Janeiro e tem produção de de Iafa Britz e Carolina Castro, da Migdal Filmes. 

Overman é um herói brasileiro, desempregado e propenso aos vícios, que se vira para sobreviver aos desafios diarios. Na trama, ele está sem propósito e com a vida desorganizada emocional e financeiramente. Até que recebe uma proposta de trabalho na Secretaria de Segurança Pública do Governador (Otávio Muller), porém, logo percebe que o novo emprego é mais desafiador do que imaginava. 

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Qual a trama de “Overman?

Na nova produção nacional, ele está vivendo uma crise pessoal quando começa a trabalhar com Pâmela (Karina Ramil), a Mulher Cachorro. A heroína acaba roubando a cena, é reconhecida por sua competência e vira a queridinha do público. Overman então sente a perda do protagonismo e tem de enfrentar a sua masculinidade tóxica. 

Enquanto se desdobra para proteger a cidade e vencer seu próprio ego, ele acaba descobrindo os segredos obscuros do Governador. Por enquanto, “Overman” não possui uma previsão de lançamento. Veja a sinopse: 

“Overman, um super-herói brasileiro, busca desesperadamente encontrar um propósito em meio à realidade estressante da burocracia, dívidas e crises existenciais. Quando lhe é oferecido um emprego na Secretaria de Segurança Pública pelo Governador, ele vê uma oportunidade de reerguer-se, mas logo descobre que as coisas são mais complicadas do que parecem. Ao trabalhar ao lado de Pâmela, sua fiel parceira, que começa a ganhar reconhecimento igual ao dele, Overman confronta sua masculinidade tóxica e descobre segredos obscuros envolvendo o Governador. Agora, ele precisa confrontar seus demônios internos e um inimigo antigo para evitar que a cidade caia no caos irreversível. Seu objetivo final é conseguir farrear com tranquilidade nas noites de sexta-feira? 

O que esperar de “Overman?/b>

O diretor Tomás Portella revela os desafios do filme: “Temos um personagem dos anos 90 e precisamos atualizar o discurso e o humor para os tempos atuais. E, para transformar uma tirinha em um longa, é preciso dar uma tridimensionalidade para os personagens e ter uma coerência afetiva nas histórias. As tirinhas por si só são um recorte, mas, neste projeto, temos o objetivo de desenvolver o filme e deixá-lo crescer de maneira fluida, sem transformá-lo em esquetes?

Criado por Laerte Coutinho em 1998, Overman ficou popularmente conhecido pelas tirinhas publicadas no jornal Folha de S. Paulo. A artista considera que ele não conhece os próprios limites, chegando até mesmo a ser “over? por isso, Overman. A construção da narrativa revela-se uma sátira dentro do universo dos heróis, mostrando todo o egocentrismo e a vaidade do personagem, que se esconde por trás de uma fantasia e uma máscara, itens que nunca tira.

Além de Caco Ciocler e Karina Ramil, o elenco reúne nomes como Otávio Muller, Victor Lamoglia, Raphael Logam, Maria Lucas, Marina Provenzzano, Caio Riscado, Isabele Riccart e Saulo Arcoverde. “Overman?é uma produção da Migdal Filmes em coprodução com a Star Original Productions, FSA e RioFilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio, e distribuição da Star Distribution.

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????? ?????????, ?????????? //emiaow553.com/quem-e-o-mineiro-por-tras-dos-quatro-oscars-de-nada-de-novo-no-front/ Wed, 15 Mar 2023 18:57:24 +0000 /?p=475555 Daniel Dreifuss, mineiro de BH, é um dos produtores do filme alemão “Nada de Novo no Front? que venceu quatro categorias na 95ª cerimônia do Oscar

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De Minas Gerais para o mundo! Daniel Dreifuss, mineiro de 44 anos de BH, é um dos produtores do filme alemão “Nada de Novo no Front?ganhador de quatro categorias na 95ª cerimônia do Oscar. O longa teve nove indicações e levou as estatuetas de Melhor Filme Internacional, Fotografia, Direção de Arte e Trilha Sonora Original.

Daniel Dreifuss, como produtor, é premiado oficialmente nas categorias onde a equipe de produção é creditada ?no caso de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. Há cerca de 20 anos, ele se mudou da capital mineira para Los Angeles, onde reside atualmente, mas nunca deixou de amar o Brasil e a sua cidade natal. 

“Lembro de assistir ao Oscar lá na minha casa, no Sion [bairro de BH], mas era outro mundo. Estar do lado de dentro do teatro, com algo que é fruto do meu trabalho, eu não imaginava. Espero que isso inspire outras pessoas”, disse o produtor ao portal G1. Daniel se apaixonou por produções audiovisuais ainda na infância, quando sua mãe, Áurea, o levava para sessões de cinema na capital mineira. 

Ele diz se lembrar de ir nos cines Pathé, Acaiaca, Royal e Joia com a mãe para ver, principalmente, grandes filmes franceses e italianos. Também cita a adolescência e idas aos cinemas Belas Artes e o Usina. E lamentou a redução no número de cinemas de rua, que acabarm virando shoppings, igrejas e estacionamentos. 

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Mudança para os EUA

Na adolescência, o belo-horizontino foi morar no Rio de Janeiro com a família, onde estudou cinema. Após a morte de seu pai, há cerca de 20 anos, Dreifuss se foi para Los Angeles, EUA. O início da carreira por lá, não foi fácil.

“Cheguei com apenas duas malas, não tinha conexões, ninguém da minha família fazia cinema. Foi uma longa e dura jornada. Acredito que a transparência nas relações, meus valores e ideias tenham me ajudado a chegar até aqui”, diz.

Em território norte-americano, já assinou a produção de alguns importantes projetos, como “No? de Pablo Larraín, primeiro longa chileno indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional, em 2013, com Gael García Bernal, e “Sérgio?(2020, Netflix), estrelado por Wagner Moura e Ana de Armas, sobre o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello (1948-2003).

História com “Nada de Novo no Front?/b>

“Nada de Novo no Front?chegou às mãos de Daniel há cerca de dez anos, e quando se deparou com o roteiro do longa pela primeira vez, a história lhe chamou atenção em razão do seu avô ter lutado no conflito e ficar ferido na frente de batalha. A produção conta a história do jovem soldado alemão Paul (Felix Kammerer), que se alista para lutar na 1ª Guerra Mundial. 

O roteiro é baseado no romance homônimo do escritor Erich Maria Remarque, lançado em janeiro de 1929. Daniel Dreifuss contou ao G1 que recebeu o roteiro em inglês de “Nada de Novo no Front?no ano de 2013 e chegou a tentar financiamento para o filme em Hollywood, mas foi recusado muitas vezes e percebeu que o melhor caminho para o projeto era outro. 

Originalmente, o filme seria todo falado em inglês e tinha uma pegada mais comercial, com muitas cenas de ação e explosões. A trama focava mais no último dia do conflito, horas antes do armistício do dia 11 de novembro de 1918, às 11h. “Lutei pela autenticidade que sempre norteou minha carreira. Eu pensei: ‘por que alemães estariam falando em inglês entre si?’. Fui para a Alemanha em 2019 com a ideia de voltar ao texto original e tentar levantar a produção em alemão”, explicou. 

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Ligação com a trama

Daniel explicou sua ligação com a trama em entrevista recente ao jornal O Tempo. A família do pai dele é toda da Alemanha, na fronteira com a França. Seu avô Max nasceu em 1899, se alistou em 1917 e foi lutar pela Alemanha na 1ª Guerra. Ferido nas costas e no pulmão, Max foi mandado de volta para a casa.

O primo de Max é uma das pessoas das quais o filme retrata. Ele morreu a 40 horas do fim da guerra. Vinte anos depois, Max foi mandado para um campo de concentração por ser judeu-alemão, segundo Daniel.

O avô Max fugiu para o Uruguai, onde nasceria o pai do produtor, o cientista político e historiador René Dreifuss (1945-2003). 

Daniel nasceu em Glasgow, em 1978, quando o seu pai fazia doutorado na Escócia. Um ano e meio depois, chegou a Belo Horizonte. Há tantos anos fora do Brasil, o produtor não quer que seus laços com o país se enfraqueçam com o tempo. Amizades, família, culinária, música e visitas pontuais ao país ajudam a manter forte essa relação.

Produções no Brasil

Perguntado se atuaria em uma produção brasileira e, quem sabe, ajudaria o país a levar a tão cobiçada estatueta com um filme nacional, Daniel foi enfático.”Seria uma honra enorme, adoraria produzir no Brasil. Não para vencer o Oscar, mas pelo trabalho em si. Sinto falta de projetos de streaming com maior ambição artística”, afirma.

“Gostaria que o Brasil se lembrasse mais que eu sou brasileiro, adoraria levantar projetos no Brasil. Nosso país tem muitos talentos no cinema, diretores interessantíssimos, tem a turma de Recife, dos meus conterrâneos do ‘Marte Um? da Filmes de Plástico. Espero que eu tenha o privilégio de acabar me conectando mais com a indústria brasileira. Eu vou onde as histórias estão, e elas não têm fonteiras? completa o produtor. 

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?????-???????? ???????????? //emiaow553.com/selton-mello-e-matheus-nachtergaele-anunciam-o-auto-da-compadecida-2-para-2024/ Wed, 15 Mar 2023 00:40:44 +0000 /?p=475258 Novo filme trará de volta João Grilo e Chicó, personagens de Ariano Suassuna. Aqui está o que sabemos até agora

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Mais de duas décadas após o lançamento do primeiro filme, um dos maiores clássicos do cinema nacional vai ganhar continuação. “O Auto da Compadecida 2?foi anunciado pelos atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele, que protagonizaram o longa-metragem de 2000. 

Os artistas compartilharam a novidade via Instagram. “João Grilo & Chicó, vinte e cinco anos depois, juntos, mais uma vez”, escreveram os atores, num post na rede social.

?/span>O Auto da Compadecida 2?é baseado no clássico de Ariano Suassuna, e terá direção de Guel Arraes e Flávia Lacerda, com produção da Conspiração e H2O Film.

Para quem não se lembra, a minissérie de sucesso foi lançada em 1999, que se tornou um fenômeno ao ser adaptada para um longa-metragem no ano seguinte. O filme foi o título brasileiro mais visto em 2000, levando 2,1 milhões de pessoas aos cinemas. Veja o anúncio:

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A historia de “O Auto da Compadecida”

A produção de 2000 mostrou as aventuras dos nordestinos João Grilo (Matheus Natchergaele) e Chicó (Selton Mello). Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam vários episódios enganando cidadãos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba. A salvação da dupla acontece com a aparição de Nossa Senhora.

Ao que tudo indica, a história da sequência vai acompanhar Chicó e João Grilo 25 anos após a história do primeiro filme. A dupla de atores promete um “retorno ao terreno mágico de Ariano Suassuna”, autor da obra que inspirou o longa “O Auto da Compadecida? 

Até o momento, apenas Selton Mello e Matheus Nachtergaele estão confirmados no elenco do filme, mas a publicação promete que mais detalhes sobre o elenco serão revelados em breve. O primeiro longa também contava com nomes importantes do cinema nacional, como Fernanda Montenegro, Denise Fraga e Marco Nanini.

“Fazer o Chicó de novo é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos ‘O Auto 2’ à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente”, revela Selton, em depoimento no material encaminhado para a imprensa.

Quando estreia “O Auto da Compadecida 2?

O roteiro de “O Auto da Compadecida 2?terá a assinatura de Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão. De acordo com informações oficiais, o longa começa a ser filmado em agosto. 

A data de lançamento para o “O Auto da Compadecida 2?não foi divulgada até o momento, mas a expectativa é que a estreia aconteça a partir de 2024. Para quem quiser relembrar a história de Chicó e João Grilo, o filme original pode ser assistido no Globoplay.

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???? ?? ???????? ??? ??? //emiaow553.com/pokemon-1o-dublador-brasileiro-de-ash-quer-reunir-equipe-original-em-episodio-nostalgico/ Wed, 01 Feb 2023 11:49:46 +0000 /?p=464670 Fábio Lucindo, primeiro brasileiro a dar voz a Ash Ketchum, interpretou o personagem até a 18ª temporada. Confira a conversa exclusiva que o Giz Brasil teve com o ator

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A dupla Ash Ketchum e Pikachu dará adeus a “Pokémon?após 25 anos. E uma das pessoas que acompanhou o início dessa jornada bem de perto foi Fábio Lucindo, dublador que deu voz ao treinador da cidade de Pallet por quase 20 anos. Ele foi o primeiro brasileiro a dublar o protagonista do anime. E foi assim até a 18ª temporada. 

O Giz Brasil foi ao evento geek Sana, em Fortaleza (CE), e bateu um papo com Lucindo sobre a carreira e novos projetos.

O personagem Ash, que tem sido o protagonista do anime desde a estreia, alcançou seu sonho de ganhar a Liga Pokémon e se tornou o melhor treinador do mundo. Agora, o desenho dará espaço para novos personagens. 

“Dublei o Ash por 16 anos, desde da estreia até 2016. Foi difícil desapegar, porque foi o personagem que eu dublei por mais tempo. E por mais que eu desapegue, não vai apagar, sempre vou ser lembrado por ele. É uma coisa que não se anula? explica. 

Quando começou a dublar o mestre pokémon na versão brasileira do anime, que foi exibido pela primeira vez na Record em 1999, Fábio tinha 15 anos. Hoje com 38, ele acumula vários outros personagens de peso no currículo, dando voz a nomes como Arnold (“Hey Arnold”), além de outros nomes clássicos dos animes como Kuririn (Dragon Ball), Kiba Inuzuka (“Naruto”) e Killua (“Hunter x Hunter”).

Fábio Lucindo (à esquerda) posa ao lado de fã durante o SANA. Imagem: Emanuel Pontes/Divulgação SANA

“Como é uma série que ainda continua, a coisa vai se revivendo. Acho que, no caso de ‘Pokémon? isso chama mais atenção porque é uma série que tá no ar há muito tempo — algo que é raro de acontecer? Após Lucindo, outros dois dubladores deram voz a Ash: Charles Emmanuel o fez entre 2016 e 2019, e foi substituído por Matheus Perissé, que segue desde então.

Fábio explicou que a troca do elenco de dublagem é bem comum. Por isso, há vários casos de personagens que iniciam um seriado com uma voz e, ao decorrer do tempo, mudam de tom sem motivo aparente. “Se você for observar, a maioria das séries que tem duas, três ou quatro temporadas, não consegue manter o mesmo elenco, nem no original? conta. 

O ator agora tem o desejo de reunir a equipe original de dubladores de Pokémon e fazer um revival por conta própria. “Esses episódios do final podiam chamar a gente, seria lindo? disse. “Às vezes penso em até dublar por conta, fazer uma fã dublagem com a galera em São Paulo. Pensei em produzir isso. É um projeto? Os fãs aguardam ansiosos, Ash. Ou, melhor dizendo, Fábio.

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??????? ?? ?? ??? ?? ??? //emiaow553.com/george-santos-polemico-deputado-conservador-dos-eua-vai-supervisionar-a-nasa/ Fri, 20 Jan 2023 21:18:19 +0000 /?p=462748 Filho de pais brasileiros, George Santos se elegeu nos EUA utilizando mentiras e discursos homofóbicos. Conheça a história

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George Santos, deputado americano com pais brasileiros, ganhou destaque nos últimos meses por ser uma figura bastante peculiar. Ele foi o primeiro deputado abertamente gay a se eleger nos Estados Unidos pelo Partido Republicano, mas chegou a tal posto usando um discurso homofóbico e transfóbico. 

Não é apenas a incoerência que define o congressista. Durante sua campanha, Santos espalhou uma série de mentiras para conquistar o público. O político disse, por exemplo, que havia se formado em duas universidades públicas de Nova York, além de ter trabalhado em grandes empresas de Wall Street. 

Uma reportagem do New York Times desmentiu tais afirmações. Santos não possui curso superior e, na época que deveria estar em Wall Street, trabalhava como telemarketing na Dish Network, no Queens.

Agora, George Santos foi designado para o Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara americana ?e, desta vez, não é mentira. Ele será responsável pela National Science Foundation, pelo National Institute of Standards and Technology e tem jurisdição até mesmo sobre a NASA.

Santos recusou diversos pedidos de renúncia e está enfrentando uma série de queixas éticas e investigações. O cenário, claro, preocupou cientistas devido aos riscos de ter uma pessoa inexperiente e emblemática a frente de assuntos sérios. 

Scott Kelly, astronauta aposentado da NASA, zombou em seu Twitter: “Incrível ter o ex-astronauta da NASA e caminhante da lua, o deputado George Santos, no Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara. Ao infinito e além!”.

Rick Wilson, consultor político dos Estados Unidos, também ironizou a situação: “Bem, o comitê científico certamente se beneficiará de ter o Dr. George Santos como seu primeiro ganhador do prêmio Nobel de física no painel”.

 

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????? ???? ???????????? //emiaow553.com/experimento-brasileiro-confirma-um-dos-principais-fundamentos-da-fisica-quantica/ Tue, 19 Jul 2022 17:47:30 +0000 /?p=430087 Polêmicas pontuaram o desenvolvimento da física quântica ?a mais importante delas foi a travada por Albert Einstein e Niels Bohr

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Texto: José Tadeu Arantes, da Agência FAPESP

Agora com mais de um século de existência e um largo rastro de aplicações tecnológicas ?do LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz) ao GPS (sigla em inglês para sistema de posicionamento global) ? a física quântica foi, quando surgiu, um enorme desafio para a visão de mundo dos cientistas envolvidos. Polêmicas apaixonadas pontuaram o seu desenvolvimento ?a mais importante delas travada nas décadas de 1920 e 1930 por dois gigantes da ciência: Albert Einstein (1879-1955) e Niels Bohr (1885-1962).

A pauta da discussão era a realidade física do mundo microscópico: molecular, atômico e subatômico. Seria ela algo rigorosamente determinado, como parece acontecer nos fenômenos macroscópicos da vida cotidiana, ou o próprio processo de observação científica influenciaria as propriedades do sistema observado?

Einstein defendia a ideia de que a realidade dos estados microscópicos independia do contexto experimental. A dificuldade estava em conhecer essa realidade. Para isso, seria preciso completar a teoria quântica, com a incorporação de “variáveis ocultas? até então ignoradas. Bohr, por outro lado, afirmava que os sistemas quânticos apresentavam “aspectos mutuamente excludentes e complementares? Esses jamais poderiam ser acessados ao mesmo tempo em um arranjo experimental. O processo de observação determinaria qual deles iria se manifestar.

Há controvérsia entre os historiadores da ciência sobre se essa discussão teve ou não um vencedor. Mas, seja por seu valor intrínseco, seja por fatores circunstanciais, a opinião de Bohr acabou predominando. E seu famoso “Princípio da Complementaridade??que constitui, junto com o “Princípio da Incerteza?de Werner Heisenberg (1901-1976), o fundamento da chamada “interpretação de Copenhague da mecânica quântica??tornou-se amplamente aceito na comunidade científica e fora dela.

Dito de forma simplificada, o Princípio da Complementaridade afirma que não é possível acessar completamente a realidade microscópica a partir de uma única configuração. Tudo o que cabe à ciência dizer é como ela se comporta no contexto de uma observação particular. E ela se comporta de maneira dual, exibindo uma característica ou outra, dependendo de como o experimento é realizado. Embora essas características sejam contraditórias e mutuamente excludentes do ponto de vista clássico, é preciso considerar ambas para ter uma descrição exaustiva do fenômeno.

A partir de 2011, experimentos sofisticados foram feitos por diferentes grupos de pesquisadores ao redor do mundo com o intuito de testar o Princípio da Complementaridade de uma forma diferente da que havia sido realizada anteriormente. E, neles, um fóton (partícula elementar da luz) pareceu manifestar um comportamento híbrido, de partícula e onda ao mesmo tempo, no mesmo arranjo experimental, aparentemente violando o pressuposto de Bohr. Assim, foi proposta uma revisão radical do Princípio da Complementaridade em experimentos quanticamente controlados.

Um novo trabalho, nessa linha de investigação, foi realizado no Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (CCNH-UFABC). Os resultados foram divulgados recentemente na revista Communications Physics.

“Nosso estudo teve duas grandes motivações. A primeira foi verificar a validade do Princípio da Complementaridade de Bohr em cenários de controle quântico. A segunda foi aprofundar a investigação do realismo físico em experimentos quanticamente controlados, para saber se apenas a estatística observada no experimento com controle quântico seria suficiente para descrever uma narrativa precisa da dualidade partícula-onda? diz o físico Pedro Ruas Dieguez, primeiro autor do trabalho e pós-doutorando no International Centre for Theory of Quantum Technologies (ICTQT), ligado à Universidade de Gdansk, na Polônia, e à Academia Austríaca de Ciências, na Áustria.

“Com uma configuração experimental diferente da utilizada nos estudos feitos ao longo da última década, verificamos experimentalmente e também por equações teóricas que a determinação simultânea das duas propriedades, de partícula e onda, não se sustenta. Mais ainda: que a impossibilidade de violar o Princípio de Bohr está associada a uma importante propriedade quântica, o emaranhamento, um tipo de correlação não clássica. Concluímos que correlações quânticas entre spins produzidas em nosso experimento foram suficientes para demonstrar que os realismos das interpretações partícula e onda jamais podem ser observados simultaneamente, mesmo usando um controle quântico que possibilite interpolar entre os dois comportamentos? prossegue o pesquisador.

A dualidade partícula-onda

Para entender esse resultado é necessário retroceder quase cem anos na história, até 1924, quando, em sua tese de doutorado, o físico e príncipe francês Louis de Broglie (1892-1987) propôs uma equação que associa a qualquer corpo material uma onda. Se a massa do corpo é muito grande, como ocorre com os entes macroscópicos, o comprimento de onda se torna tão pequeno que escapa à capacidade de detecção dos instrumentos de medida. Quando a massa é pequena, porém, como acontece com moléculas, átomos e partículas subatômicas, as características ondulatórias se tornam bastante expressivas.

A comprovação experimental por excelência da proposição de De Broglie foi dada pelo famoso “experimento das duas fendas? O aparato experimental consiste em uma fonte de elétrons que emite uma partícula de cada vez. As partículas só podem passar através de duas fendas paralelas e incidem em um anteparo recoberto com papel fotográfico. Se apenas uma das fendas é aberta, as impressões produzidas no papel são características de impactos causados por corpúsculos. Mas, quando as duas fendas são abertas simultaneamente, a figura formada pelas impressões no papel apresenta o padrão típico do fenômeno de interferência, que ocorre quando dois ou mais movimentos ondulatórios se sobrepõem.

Uma maneira experimentalmente mais sofisticada de observar a dualidade partícula-onda é proporcionada pelo interferômetro de Mach-Zehnder de fóton único. Nesse caso, o padrão de interferência aparece quando o dispositivo está fechado e desaparece quando ele é aberto.

“Segundo Bohr, a realidade de partícula ou onda só é estabelecida depois que todo o arranjo experimental se encontra definido. O que aconteceria se fosse possível escolher entre deixar o interferômetro aberto ou fechado somente depois que o fóton já tivesse percorrido o caminho do interferômetro e, portanto, adquirido o aspecto de partícula ou de onda? Foi este o interessante experimento proposto pelo físico John Wheeler [1911-2008] para testar a validade do Princípio da Complementaridade de Bohr? conta Dieguez.

Wheeler apresentou sua proposta como um experimento mental, que parecia ser muito difícil de realizar na prática. Porém, esse teste, que ficou conhecido como “experimento de escolha atrasada de Wheeler”, acabou sendo feito de verdade quase 30 anos mais tarde. E seus resultados foram publicados em 2007 na revista Science.

“Eles mostraram que, mesmo atrasando a escolha, o Princípio da Complementaridade não era violado. Com o interferômetro aberto, o sistema quântico continuava a se comportar como partícula. E, com o interferômetro fechado, se comportava como onda. Portanto, explicitando o fato de que cada arranjo experimental, interferômetro aberto ou fechado, estava associado a um aspecto, de partícula ou de onda do sistema, respectivamente? informa Dieguez.

O Princípio da Complementaridade parecia estar a salvo. Mas é uma característica do processo científico nunca descansar sobre os resultados alcançados. Assim, em 2011, os físicos teóricos conceberam uma versão inteiramente quântica do experimento de Wheeler. Agora, em vez de escolher de forma atrasada se o interferômetro seria aberto ou fechado, os pesquisadores propuseram usar o princípio de superposição quântica para construir um interferômetro que pudesse estar aberto e fechado ao mesmo tempo.

Essa situação, aparentemente paradoxal, é diferente do lançamento de uma moeda, na qual existe a possibilidade de obter um de dois resultados excludentes: cara ou coroa. No caso da superposição quântica, as duas possibilidades coexistem, assim como duas ondas na superfície de um lago podem se sobrepor. Nessa nova geração de experimentos, um sistema quântico adicional é utilizado para controlar a configuração do interferômetro.

“Essa proposta teórica deu origem a experimentos com controle quântico realizados por grupos ao redor do mundo, incluindo um grupo experimental brasileiro. Os resultados pareceram indicar algo surpreendente. Com base na capacidade de interpolar suavemente as estatísticas entre um padrão de partícula e um padrão de onda, os pesquisadores sugeriram a manifestação de comportamentos híbridos, de partícula e onda, utilizando-se um mesmo aparato experimental para sua detecção. Isso parecia contrariar, pela primeira vez na história, o Princípio de Bohr, e resultou em uma série de discussões na literatura científica? relata Dieguez.

Nova configuração experimental

Foi esse histórico que o levou a realizar, com colaboradores, o novo experimento agora em pauta. “Nós empregamos um quantificador do grau de realismo físico de um determinado estado quântico para uma certa característica observável. A partir desse critério de realidade, mostramos que não havia conexão de fato entre a estatística observada nos experimentos anteriores com os elementos de realidade de partícula e onda. Este foi um ponto importante. A partir dele, fomos capazes de argumentar que, em vez de revisar o Princípio de Bohr, deveríamos revisar primeiro o próprio arranjo experimental usado nos experimentos de escolha quântica atrasada? afirma o pesquisador.

O grupo propôs, então, uma outra configuração experimental para estabelecer a ligação entre os resultados visíveis fornecidos pelo interferômetro, dados pela estatística final, e os elementos de realidade de partícula e onda dentro do dispositivo.

“Nós implementamos essas ideias em um experimento de prova de princípio, usando ressonância magnética nuclear [RMN], técnica similar à dos exames de imagem usados em medicina. Nesse experimento, os spins [propriedade magnética das partículas elementares análoga ao posicionamento da agulha de uma bússola] dos núcleos de diferentes átomos em uma molécula de formato de sódio [HCO2Na] foram manipulados com ondas de rádio? descreve Dieguez.

O spin do núcleo de carbono foi usado para controlar quanticamente um interferômetro, utilizado para o spin nuclear do hidrogênio. O interferômetro estava associado a duas configurações possíveis do hidrogênio, análogas a dois caminhos que podiam ser percorridos. Dependendo do estado do núcleo de carbono, o interferômetro podia estar aberto, fechado ou em uma superposição das duas possibilidades.

“Esse controle do carbono sobre o hidrogênio ocorre devido à interação entre ambos e pulsos de rádio covenientemente utilizados [o cenário do experimento é representado esquematicamente na figura que ilustra esta reportagem]. Ao final do experimento, a probabilidade de observação do spin do hidrogênio em uma dada direção estava associada a uma diferença entre os dois caminhos do interferômetro e ao seu controle quântico pelo spin do carbono. Esse novo arranjo experimental produziu exatamente a mesma estatística final dos experimentos anteriores de escolha atrasada quântica. No entanto, mostramos que na nova configuração os elementos de realidade para partícula ou onda dentro do interferômetro estavam formalmente associados à probabilidade medida. Diferentemente dos experimentos realizados na última década, nossos resultados validam, uma vez mais, o Princípio da Complementaridade de Bohr? diz Dieguez.

E arremata: “Concluímos que a correlação quântica entre os spins dos núcleos de hidrogênio e carbono no experimento era suficiente para demonstrar que ambas interpretações realistas, de partícula e de onda, jamais poderiam ser observadas simultaneamente, mesmo usando um controle quântico que nos permitisse interpolar entre os dois comportamentos. Tal resultado corrobora a ideia de que a realidade física é descrita por aspectos mutuamente excludentes, mas que se completam?

O experimento foi realizado no Laboratório Multiusuário de Ressonância Magnética Nuclear da Universidade Federal do ABC. A equipe experimental, toda ela constituída por pesquisadores brasileiros, foi liderada por Roberto Menezes Serra, professor da UFABC. O trabalho contou também com a participação do professor Renato Moreira Angelo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Todo o trabalho ocorreu durante a pandemia de COVID-19, respeitando e seguindo estritamente as regras de segurança sanitária estabelecidas pela universidade.

A investigação contou com suporte financeiro da FAPESP por meio do Projeto Temático “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Informação Quântica? coordenado por Amir Caldeira, e da Bolsa de Pós-Doutorado “Efeitos Não-Clássicos em Termodinâmica Quântica? supervisionada por Serra.

O artigo Experimental assessment of physical realism in a quantum-controlled device pode ser acessado em: www.nature.com/articles/s42005-022-00828-z.

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