???????????????, ?????????? //emiaow553.com/tag/bebida-alcoolica/ Vida digital para pessoas Fri, 26 Jul 2024 15:38:39 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ????????????, ????????????? //emiaow553.com/tag/bebida-alcoolica/ 32 32 ????? ????????????? //emiaow553.com/beber-moderadamente-ou-abstinencia-veja-o-que-e-melhor-nesta-analise-cientifica/ Fri, 26 Jul 2024 17:16:26 +0000 //emiaow553.com/?p=582522 Cientistas canadenses analisaram 107 estudos que abordam a relação entre o consumo moderado de álcool e a longevidade para determinar a verdade sobre os resultados

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Com certeza você já ouviu alguém dizer que beber uma taça de vinho após o jantar, ou tomar uma cervejinha moderadamente, traz benefícios à saúde similares à abstinência de álcool. Essa tese, aliás, é embasada por diversas pesquisas científicas. Mas é por isso que devemos ficar atentos ao viés.

Mas agora, uma nova análise científica, publicada na quarta-feira (24), desafia essa tese de que beber moderadamente é bom para a saúde. Veja abaixo.

Cientistas canadenses analisaram 107 estudos que abordam a relação entre o consumo moderado de álcool e a longevidade. Eles descobriram que a maioria desses estudos comparava quem bebia com quem não bebia álcool, mas sem considerar os motivos pela abstinência.

Alguns abstêmios dos estudos são pessoas que largaram ?ou reduziram o consumo ?a bebida por motivos de saúde.

A análise aponta, portanto, uma falha na metodologia científica dos estudos que enviesou os resultados. A conclusão desses estudos, que aponta que quem bebe moderadamente é mais saudável, não é verdadeira.

Cuidado com o viés

De acordo com os cientistas, quando se considera o viés nas pesquisas, os benefícios aparentes do consumo moderado “somem?

Além disso, estudos com mais dados qualitativos ?que incluem participantes mais jovens e classifica a abstinência entre quem nunca bebeu e quem reduziu ou parou de beber ?não apresentam evidências que beber moderadamente traz benefícios à saúde.

Portanto, a análise científica contradiz estudos anteriores que sugeriam um efeito “curva J? ou seja, beber moderadamente resulta em uma menor taxa de mortalidade.

Tim Stockwell, co-autor da análise, afirmou que as estimativas de benefícios à saúde através do consumo de álcool “foram exageradas, enquanto os riscos foram subestimados na maioria dos estudos anteriores?

Embora os riscos de beber moderadamente sejam pequenos, os estudos não deveriam propagar benefícios inexistentes, segundo Stockwell.

A análise científica encontrou apenas seis entre os 107 estudos feitos adequadamente para evitar o viés de pesquisa.

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??? ?????????, ?????? //emiaow553.com/mito-ou-verdade-beber-azeite-previne-ressaca/ Sat, 20 Jul 2024 17:51:50 +0000 //emiaow553.com/?p=581313 A prática existe há décadas e se sustenta na tese de que o azeite de oliva forma uma camada de proteção no estômago, mas será que evita a ressaca?

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Após o produtor musical Benny Blanco afirmar no programa de Jimmy Fallon que tomar um gole de azeite de oliva antes de beber pode evitar a ressaca, a ideia se popularizou no TikTok.

“Meu amigo Nino foi quem me ensinou essa estratégia. Esses caras mais velhos da Itália que vieram para os EUA diziam: ‘antes de beber, tome um gole disso [azeite] que você não vai ter ressaca. É impossível? Blanco explicou ao apresentador do The Tonight Show.

O vídeo viralizou e inspirou influencers a tentar o mesmo. Alguns afirmaram que o método funciona de verdade.

@skylermapes

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Contudo, será que beber azeite realmente previne a ressaca? De acordo com a ciência, não há evidências comprovando esse efeito, mas o azeite pode atrasar absorção de álcool.

Mito ou verdade? 

A prática existe há décadas e se sustenta na tese de que o azeite de oliva, devido ao alto nível de gorduras polinsaturadas, forma uma camada de proteção no tecido epitelial do estômago. Esse efeito atrasa o ritmo que o sangue absorve o álcool.

Mesmo assim, há dúvidas sobre a afirmação sobre a eficácia de beber azeite de oliva para evitar a ressaca. Isso porque a absorção de álcool ocorre essencialmente no intestino delgado. O estômago absorve apenas 20%.

Portanto, mesmo que o azeite possa desacelerar a absorção inicial pelo estômago, a maior parte do álcool ainda será absorvida posteriormente, durante o processo digestivo.

Além disso, o metabolismo do álcool, que envolve a mudança química do figado através de suas próprias proteínas, é a principal causa por trás dos sintomas da ressaca, como dores de cabeça e náusea.

O azeite de oliva não consegue interferir nesse processo metabólico do álcool de modo a alterar a consequência ?e os sintomas ?da ressaca.

Especialistas indicam outros métodos para prevenir a ressaca, que envolvem vários fatores, como beber mais água e se alimentar, além de moderar na bebida. Beber água antes, durante e após consumir álcool ajuda a manter os níveis de hidratação e reduzir o impacto da ressaca.

A alegação do azeite de oliva evitando a ressaca pode consistir, na verdade, em um efeito placebo.

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????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/como-fazer-a-ressaca-pos-carnaval-passar-mais-rapido/ Wed, 14 Feb 2024 15:01:38 +0000 /?p=551229 Embora não exista cura para ressaca, alguns cuidados básicos ajudam a passar essa fase de maneira mais tranquila após a folia de Carnaval

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Dor de cabeça, náuseas, tremedeira e cansaço: os sintomas são comuns e incomodam após um dia regado a muita bebida alcoólica. Por isso, após o Carnaval, em que os exageros se somam durante vários dias de feriado, a ressaca pode ser ainda pior. Embora não exista cura para o problema – além de deixá-lo passar -, alguns comportamentos facilitam que o organismo volte ao funcionamento normal. 

O que causa a ressaca?

Uma vez que o álcool é absorvido pelo corpo, ele é quebrado em uma substância altamente tóxica, conhecida como acetaldeído. Ela causa inflamação e induz estresses oxidativos, levando a danos nos tecidos e aos sintomas da ressaca. 

Na prática, o álcool causa interferência na atividade cerebral durante o sono, desregula os hormônios do relógio biológico, altera o nível de açúcar no sangue e tende a desidratar o organismo. Assim, os sintomas da ressaca são todos consequência desses efeitos no corpo. 

Como se curar de uma ressaca?

Hidrate-se

Em geral, o álcool atua como diurético, ou seja, faz com que o corpo perca água. Por isso, repor o líquido adequadamente nos dias seguintes é imprescindível para que o corpo volte a se hidratar e a ressaca fique menos dolorosa. Além disso, também pode ser útil ingerir bebidas que repõem minerais e eletrólitos, como a água de coco e isotônicos.

Durma

Apesar de parecer que a bebida alcoólica faz a noite de sono ser mais pesada, o que acontece é o contrário. O álcool tende a atrapalhar o sono REM, que é o mais profundo, quando o organismo se recupera das atividades do dia. Dessa forma, faz com que você se sinta pior no dia seguinte e causa perturbação cognitiva.

Para recuperar a rotina de descanso, aproveite os dias pós-Carnaval para dormir nos horários adequados e a quantidade mínima de horas indicada por dia – para adultos, são ao menos sete horas.

Coma alimentos ricos em carboidratos

Idealmente, essa dica também deve ser seguida antes da ingestão das bebidas alcoólicas, uma vez que a comida no estômago diminui a taxa de absorção de álcool. No entanto, depois que a ressaca já se instaurou, comer alimentos que forneçam energia também é importante.

Isso porque o álcool pode diminuir os níveis de açúcar no sangue, de forma que parte da fadiga e das dores de cabeça podem ser provenientes de um cérebro funcionando sem energia suficiente. Portanto, insira no cardápio alimentos como pão, arroz, batatas e outros tubérculos.

Tome vitamina B6 e zinco

E não em suplementos: você pode encontrá-los na comida! Alimentos como aves, peixes, fígado, batatas e frutas não cítricas, por exemplo, possuem altas concentrações de vitamina B6.

Esses nutrientes se mostraram úteis no alívio da ressaca em um estudo publicado na revista The Journal of Clinical Medicine. Nele, pesquisadores avaliaram dietas antes e depois de pessoas ingerirem álcool excessivamente. Em geral, as que tinham maiores quantidades de zinco e vitaminas B acompanhavam ressacas menos graves.

Se for tomar um analgésico, que não seja o Tylenol

Muitas vezes, as dores de cabeça da ressaca são tão fortes que é preciso de um analgésico para aliviar. Contudo, especialistas não recomendam a mistura de álcool e Tylenol. Isso porque o remédio contém acetaminofeno, substância que faz com que seu corpo metabolize o álcool mais lentamente. Ele também pode acentuar os danos que a bebida causa ao fígado. Nesse caso, você pode substituir o Tylenol por aspirina ou ibuprofeno, por exemplo.

Por fim, não caia no mito de que a ingestão de café pode curar ressaca. Embora a cafeína “acorde” o organismo, ela piora os problemas que o excesso de álcool causa. Por exemplo, se você está privado de sono, precisa dormir, e não de algo que vai mantê-lo acordado. A cafeína também pode piorar dois aspectos principais da ressaca, que são náuseas e tremores.

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????? ????????, ?????? //emiaow553.com/ciencia-explica-a-dor-de-cabeca-apos-beber-vinho-tinto/ Sat, 25 Nov 2023 23:03:10 +0000 /?p=534419 Uma substância presente nas uvas pode interferir no processamento do álcool pelo organismo, causando a dor de cabeça. Saiba qual é a vilã!

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Não é preciso estar de ressaca. Para algumas pessoas, apenas uma pequena quantidade de vinho tinto já pode causar dor de cabeça entre 30 minutos e três horas após beber. E parece que, nesses casos, o mal estar está relacionado apenas ao vinho, porque não acontece com a ingestão de outras bebidas alcoólicas.

Por isso, pesquisadores buscaram compreender quais os efeitos do vinho no organismo que causam esse problema. E encontraram um culpado: um composto chamado quercetina. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports.

A culpada

De modo geral, a quercetina é um flavanol. Essa substância é antixioxidante e, por isso, traz diversos benefícios à saúde, sendo geralmente encontrada em várias frutas e vegetais, inclusive nas uvas. Contudo, sua concentração muda drasticamente sob a exposição ao sol.

Como muitos vinhos tintos são feitos a partir de cachos de uva que ficam expostos ao sol, ao vento e à chuva, os níveis desse flavanol podem variar de uma bebida para outra. Em alguns casos, pode ser quatro a cinco vezes maior.

Além disso, os níveis de quercetina também podem mudar dependendo de como o vinho tinto é feito. Há alguns processos que podem aumentar a concentração da substância, como contato da pele durante a fermentação, alguns processos de clarificação e também de envelhecimento.

Quando o vinho sobe à cabeça

Quando a quercetina entra na corrente sanguínea, é convertida para uma nova forma: a quercetina glicuronídeo. Essa substância, por sua vez, bloqueia o processamento do álcool ingerido, o que faz com que o corpo acumule toxina acetaldeído.

“O acetaldeído é uma toxina bem conhecida, substância irritante e inflamatória”, disse Apramita Devi, autora do estudo. “Pesquisadores sabem que níveis elevados de acetaldeído podem causar rubor facial, dor de cabeça e náusea”.

De acordo com os pesquisadores, isso pode acontecer especialmente se as pessoas já tiverem uma enxaqueca preexistente ou outra condição que desencadeia dor de cabeça para além da ingestão do vinho tinto.

Agora, os cientistas pretendem realizar estudos com pessoas que têm essa sensibilidade ao vinho tinto. A ideia é comparar as bebidas que contêm muita quercetina com aquelas que têm muito pouco, a fim de compreender o mecanismo que causa a dor de cabeça.

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???? ????? ?? [?? ??]???? //emiaow553.com/delivery-de-alcool-na-pandemia-causou-aumento-do-consumo-de-bebida/ Sun, 09 Jul 2023 12:27:26 +0000 /?p=501717 Facilidade de entregar bebidas alcoólicas em casa também elevou o consumo de álcool durante a Covid-19

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O aumento da oferta de delivery de bebidas alcoólicas durante as restrições da pandemia, quando as pessoas não podiam sair de casa para conter a propagação da Covid-19, impulsionou o consumo de álcool nos Estados Unidos.

A constatação está em um estudo da Faculdade Johns Hopkins Bloomberg de Saúde Pública, em Baltimore (EUA), publicado em dezembro

A pesquisa mostra que mais estados norte-americanos permitiram a entrega domiciliar de álcool aumentou de 2020 a 2022. Em janeiro de 2020, dois meses antes da primeira contaminação no país, a modalidade existia em 21 dos 50 estados do país. Em janeiro de 2022, o número saltou para 38. 

Mas a facilidade de receber álcool em casa também elevou o consumo. Segundo o estudo, os participantes que receberam álcool em suas casas foram quase duas vezes mais propensos a relatar consumo excessivo da bebida do que aqueles que não tiveram acesso à tele-entrega. 

“Embora muitos estados tenham expandido suas leis [de delivery] durante a Covid-19 como forma de ajudar as empresas, poucos consideraram o potencial impacto na saúde pública? disse Elyse Grossman, a principal autora do estudo. 

Pesquisa não analisou consumo dos jovens 

O estudo entrevistou 838 adultos dos EUA em maio de 2020. Mas o potencial de danos do delivery de álcool pode ser muito maior. Isso porque a pesquisa não examinou os hábitos de consumo dos jovens. 

Mas, segundo Grossman, é possível que os menores de 21 anos também tenham consumido mais bebidas alcoólicas por causa dos incentivos ao delivery. O motivo: muitos varejistas e motoristas de entrega não verificavam as identidades no momento da compra. 

“Temos a hipótese de que os hábitos de consumo dos jovens também foram impactados negativamente pela expansão das leis de entrega em domicílio”, afirmou a pesquisadora. “No futuro, é importante que a saúde pública receba maior peso quando os estados estiverem considerando decisões políticas que aumentem o acesso ao álcool? pontuou. 

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??? ????????? //emiaow553.com/agua-reciclada-de-banheiro-para-fazer-cerveja-startup-apoiada-por-bill-gates-prova-que-sim/ Sat, 08 Jul 2023 17:21:36 +0000 /?p=502886 Água de esgoto tratada pode ser mais limpa do que a usada em cervejarias, diz CEO da Epic Cleantec. Veja o vídeo de como cerveja é fabricada

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Fifteen Fifty é um prédio novinho de 44 apartamentos e vidros espelhados que ultrapassa em altura todos seus vizinhos no bairro de SoMa, na cidade de São Francisco, nos EUA. Todo dia, ele produz 7.500 galões de água cinza, vindas do chuveiro e da lavanderia de seus moradores. Agora, essa água está virando cerveja.

Pode parecer nojento. Mas a água suja que se transforma na cerveja “Epic OneWater Brew” passa, claro, por um tratamento para reutilização. Depois, é testada em laboratório para que se confirme sua potabilidade.

O pessoal da Epic Cleantec, startup que até então recolhia a água do prédio para outros fins, afirma que a água pode ser mais limpa do que a usada normalmente em cervejarias.

A Epic surgiu em 2015, três anos depois de seus fundadores receberem financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates, a partir do “Desafio Reinvente o Toalete? A organização estimula a criação de tecnologias que “gerenciem de forma segura e eficaz os dejetos humanos?

A empresa trabalha com sistemas de reutilização e tratamento de água, mas se juntou recentemente à Devil’s Canyon Brewing Company, também de São Francisco, para produzir a cerveja.

fotografia de uma lata da epic onewater brew ao lado de uma caneca com a cerveja

As latinhas da Epic OneWater Brew, ainda não comercializada, têm uma ilustração do prédio Fifteen Fifty no rótulo. Imagem: Epic Cleantec/Divulgação.

Trata-se de uma cerveja ao estilo kölsch: uma bebida clara e leve, geralmente com um toque frutado sutil e picante. Entre as pessoas que experimentaram e compartilharam opiniões sobre a Epic Brew está o jornalista Nicolas Vega, da CNBC. “Eu tenho que admitir que a bebida tem gosto de cerveja normal? ele disse. “Se você é fã de cervejas estilo Kölsch, provavelmente vai gostar desta cerveja.?/span>

Tratamento da água e comercialização

A Epic Cleantec coleta a água usada do Fifteen Fifty ?que, em um ano, somam 2,7 milhões de galões. Posteriormente, passa o líquido por um sistema com uma série de “membranas de ultrafiltração? que são mil vezes mais finas que um fio de cabelo humano. Segundo a startup, depois que estas membranas filtram as impurezas da água, ela é desinfetada com luz ultravioleta.

Segundo Aaron Tartakovsky, CEO da Epic Cleantec, um laboratório terceirizado avalia o produto final, com o objetivo de atestar que ele atende ou excede os padrões federais de qualidade para água potável. Só então a água vai para a cervejaria Devil’s Canyon.

Você pode conferir o processo de fabricação da bebida na vídeo abaixo:

A cerveja ainda é um produto de demonstração: Epic e Devil’s não podem vender a cerveja por questões legais. Os estados da Califórnia, Colorado e Flórida estão formulando regulamentações para a transformação do esgoto em água potável. Por enquanto, apenas Texas e Arizona legalizaram o produto em torneiras públicas. Vendê-la é outra história.

Contudo, ao The Guardian, Tartakovsky afirma que não há problema em transformar água de banheiros e lavanderias em água segura para consumo. “O verdadeiro desafio é garantir que estamos na mesma página com os reguladores.?/span>

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?????? ??? ??? ??? | ????- ??? ??? ???? //emiaow553.com/alcool-acompanha-a-humanidade-desde-o-surgimento-de-cidades-e-agricultura/ Fri, 09 Jun 2023 16:45:03 +0000 /?p=495421 Há 10 mil anos, chineses faziam uma bebida fermentada a partir de uma mistura de arroz, mel e frutas

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Texto: Marcos Pivetta/Revista Pesquisa FAPESP

Há cerca de 10 mil anos, no chamado período Neolítico, marcado pelo surgimento dos esboços das primeiras cidades e início do processo de domesticação de plantas para a nascente agricultura, o homem provavelmente passou a conviver mais intimamente com um elemento constituinte dessa nova sociedade: as bebidas alcoólicas fermentadas (os destilados apareceriam milênios mais tarde). Em 2004, a equipe do arqueólogo norte-americano Patrick McGovern, da Universidade Estadual da Pensilvânia, detectou por métodos químicos resíduos de um fermentado elaborado a partir de uma mistura de arroz, mel e frutas, que poderia modernamente ser definido como algo entre um vinho e um saquê, em pedaços de vasos de 9 mil anos atrás encontrados no sítio arqueológico de Jiahu, no centro-leste da China. Esse é o registro mais antigo conhecido da produção de uma bebida alcoólica.

Em sua longa história, o álcool se tornou a droga psicoativa mais difundida nas sociedades. Ligadas ao convívio social, a rituais metafísicos ou a cerimônias religiosas, as bebidas estiveram presentes em todas as civilizações do passado e hoje permanecem aceitas na maioria dos países, com exceção de pouco mais de uma dezena de nações islâmicas. Na Mesopotâmia, há cerca de 6 mil anos, os sumérios já consumiam vinho e cerveja, hábito imortalizado em desenhos feitos em tabletes de pedra. No Antigo Egito, a cerveja era a bebida do povo e o vinho da elite.

A Antiga Grécia e depois Roma, com sua enorme influência cultural, difundiram e legitimaram o hábito de beber, sobretudo vinho, no Ocidente. O termo de origem grega simpósio, hoje usado para designar encontros intelectuais com a finalidade de discutir algum tema, significa originalmente beber junto ?e era isso que homens influentes faziam à mesa após festivas refeições em casas abastadas. O cristianismo também teve um papel importante na disseminação do vinho. Na Bíblia, a planta mais citada é a videira e o primeiro milagre atribuído a Jesus é a transformação da água em vinho, bebida que, posteriormente, seria adotada como o sangue de Cristo na cerimônia da eucaristia.

Pintura de Baco, o deus grego do vinho.

Pintura de Baco, o deus grego do vinho. Imagem: Uffizi Gallery? Wikimedia Commons

Essa dimensão espiritual e ligada a festividades está presente nas mais diversas culturas. No livro Selvagens bebedeiras: Álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil colonial (séculos XVI-XVII) (Alameda Editorial, 2011), o historiador João Azevedo Fernandes (1963-2014), que foi professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), fala, por exemplo, da produção do cauim, um fermentado à base de mandioca feito exclusivamente pelas mulheres de povos indígenas do Brasil. “Os cauins eram fundamentais para as cerimônias que marcavam alguns dos momentos mais importantes do ciclo de vida dos Tupinambá, como os casamentos e funerais? escreveu Azevedo na sua tese de doutorado em que se baseia a obra.

Hoje, o consumo de bebidas alcoólicas não está associado aos árabes, provavelmente devido à grande penetração, entre esses povos, da religião islâmica, que, a partir do século VII, baseada no livro sagrado do Alcorão, passou a condenar seu consumo. Mas o próprio termo álcool é de origem árabe, a exemplo da palavra alambique. Não por acaso, é atribuída aos árabes a introdução na Europa medieval, por volta do século X, do processo de destilação, que consiste na separação dos constituintes de uma mistura líquida por meio de sua vaporização parcial. Essa operação é a base da elaboração de uma categoria de bebidas, a dos destilados, que engloba o conhaque, o uísque, o gim e um sem-número de aguardentes.

Embora embriaguez, comportamentos antissociais e eventuais malefícios físicos tenham sido associados à ingestão excessiva de líquidos fermentados e destilados em diferentes momentos da história e sociedades, o álcool, em suas variadas formas, foi um companheiro da prática médica desde a Antiguidade. Vinhos, cervejas e destilados foram empregados como tentativas de amenizar os sofrimentos do corpo, ora como se fosse um remédio propriamente dito, ora como o veículo no qual se misturava um tratamento, ou, no caso das bebidas mais potentes, fazendo o papel dos modernos anestésicos. Até o século XVIII, era mais seguro beber vinho, cuja fermentação matava parte dos germes em seu líquido, do que a água que se conseguia nas cidades.

Representação de consumo de cerveja no Antigo Egito.

Representação de consumo de cerveja no Antigo Egito. Imagem: Staatliche Museen zu Berlin, Ägyptisches Museum und Papyrussammlung

Para o historiador Henrique Soares Carneiro, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), o álcool e as drogas em geral são um dos elementos fundadores da civilização humana por seu valor econômico, social e cultural. “Desde o fim do século XIX, a história das drogas é, antes de tudo, a história de suas regulações, de como elas são autorizadas a circular nas sociedades e das políticas de repressão, incitações e tolerância a seu uso? comenta Carneiro, coordenador do Laboratório de Estudos Históricos de Drogas e Alimentação da FFLCH. Mais do que possíveis danos à saúde, a proibição do uso de certas substâncias na sociedade industrial, como conta o historiador no livro Drogas ?A história do proibicionismo (Autonomia Literária, 2018), se dá por razões religiosas, econômicas (não afetar a produção de bens) ou simplesmente por controle do Estado. Nasce assim o conceito moderno de três tipos de drogas: as ilícitas, as lícitas medicinais e as também legais de uso recreativo, como o tabaco e as bebidas alcoólicas.

Embora por vezes resvalem em argumentos econômicos ou morais, as discussões atuais sobre quanto um bebedor moderado poderia consumir de álcool se insere, em grande medida, dentro do debate científico a respeito de (novos) efeitos deletérios associados a essa substância intoxicante. Mas sempre há quem prefira também colocar nessa equação argumentos socioculturais, além da questão física. “Não sou médico, mas, pelo que li, aceito que o álcool é prejudicial ao ser humano no sentido fisiológico. Porém, se olharmos para as pessoas de forma holística, pode ser que os efeitos de seu consumo moderado sejam benéficos em geral ?ou seja, que seu dano fisiológico seja equilibrado ou superado pelos benefícios emocionais, uma sensação de bem-estar, de relações sociais lubrificadas, ou desfrutar de ocasiões sociais? diz, em entrevista a Pesquisa FAPESP, o historiador neozelandês Rod Phillips, da Universidade Carleton, no Canadá, autor de livros sobre a história do álcool e do vinho. “?verdade que não precisamos do álcool para obter esses benefícios, mas nos acostumamos culturalmente a usá-lo para esses fins.?/p>

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