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O traje foi revelado durante o Congresso Astronáutico Internacional, realizado na última quarta-feira (16), em Milão, na Itália.

Na “Capital Mundial da Moda” e berço da grife de luxo, a norte-americana Axiom Space e a italiana Prada revelaram o AxEMU (Axiom Extravehicular Mobility Unit ), o traje que os astronautas usarão na Lua.

A parceria Axiom-Prada envolveu o design da camada exterior dos trajes, com a grife italiana contribuindo com sua expertise em técnicas de costura e materiais de alto desempenho.

Cerca de 10 funcionários da Prada participaram da criação do traje espacial, realizando trabalhos em Milão e na sede da Axiom, em Houston, nos EUA.

Prada focou na mobilidade dos astronautas na Lua, mas sem deixar de ser fashion

Antes de revelar o traje, Lorenzo Bertelli, diretor de marketing e herdeiro do Grupo Prada, afirmou que o espaço é a última fronteira da moda.

E, visualmente, o AxEMU consegue ser um pouco fashion. O traje possui uma espécie de cropped na parte superior e patches nas mangas na região do cotovelo. Na parte inferior, os patches cinza aparecem nas calças.

Apesar de não ter logos ou quaisquer símbolos em alusão à grife, o design da Prada conta com linhas vermelhas na região do antebraço, cintura e  nas mochilas de suporte à vida.

Imagem: Axiom Space/Divulgação

Essas linhas, sim, são uma alusão à Prada, mais especificamente à submarca da grife, Linea Rossa (linha vermelha, em italiano).

“Essa parceria é revolucionária�? afirmou Russell Ralston, vice-presidente executivo da Axion Space, durante uma coletiva. Segundo Ralston, os trajes misturam engenharia, ciência e arte. Além disso, com a parceria, os trajes dos astronautas não serão apenas de grife.

A contribuição da Prada, em parceria com engenheiros da Axiom, criou um traje que amplia a proteção contra as extremas temperaturas da Lua e a poeira lunar. A Prada também foi responsável por ajudar a melhorar a mobilidade do traje dos astronautas.

Imagem: Axiom Space/Divulgação

De acordo com Matt Ondler, presidente da Axiom, a parceria com a Prada quebrou paradigmas com os novos trajes que os astronautas usarão na Lua.

“Estabelecemos um novo modelo para colaboração entre indústrias, expandindo as possibilidades da exploração espacial comercial�? afirmou Ondler.

Parceria não é tão original assim…

No entanto, o modelo de parceria com grifes para popularizar a exploração espacial não é tão novo. Em 2020, a Virgin Galactic desenvolveu os trajes dos seus astronautas em parceria com a Under Armour.

No mesmo ano, Elon Musk contratou o figurinista-chefe de filmes da Marvel e da DC para desenvolver uniformes da SpaceX. Aliás, a Axiom fez o mesmo em 2023.

O traje AxEMU foi criado por Esther Marquis, figurinista-chefe da série “For All Mankind�? A cobertura preta e azul do traje era para ocultar elementos de propriedade da Axiom durante o desenvolvimento do traje.

Desse modo, o traje da Axiom já tinha um toque de cultura pop, mas com os astronautas vestindo Prada na Lua, o apelo comercial sobe de nível.

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Ao contrário do que ocorreu no programa Apollo, que levou humanos à Lua há 55 anos, a NASA pretende utilizar tecnologias já existentes nas missões Artemis para reduzir os custos.

Por isso, a NASA firmou uma parceria com a Nokia para desenvolver a primeira estação base de 4G da Lua, com lançamento previsto para o fim deste ano, a bordo de um foguete da SpaceX.

Além disso, a Axiom, que desenvolve os trajes dos astronautas das missões Artemis, também vai aproveitar a tecnologia.

Na última semana, a empresa revelou que o 4G da Nokia será o principal sistema de comunicação dos trajes dos astronautas da missão Artemis 3, chamados de AxEMU.

Legenda: Primeiro teste dos trajes dos astronautas da missão Artemis 3, em junho deste ano (ainda sem 4G). Imagem: SpaceX/Divulgação

Ironicamente, a NASA precisou gastar um pouco mais para financiar o projeto da Axiom, adicionando US$ 57 milhões. Agora, os trajes vão custar US$ 285,5 milhões.

Mas, com essa adição do 4G, os trajes dos astronautas terão funcionalidades de redes móveis de alta velocidade. Assim, os astronautas vão gravar vídeos em HD e transmissões de voz a quilômetros de distância.

Antes da Artemis 3, 4G deve chegar à Lua ainda neste ano

De acordo com a Axiom, o 4G nos trajes vai permitir que os astronautas da Artemis 3 captem vídeos em tempo real e se comuniquem com a Terra, enquanto exploram a superfície lunar.

Conceito da base 4G lunar mostrando antenas da rede da Nokia. Imagem: Intuitive Machines/Nokia Bell Labs/Divulgação

A rede móvel na Lua consiste em uma estação que a Nokia desenvolveu especificamente para se adaptar aos desafios logísticos. Por isso, o design possui todos os equipamentos de uma torre de telefonia móvel, mas com design para caber em um lander.

Thierry Klein, presidente da Nokia, afirmou que essa base será o primeiro lançamento de tecnologia 4G no espaço. “Durante a missão Artemis 3, será possível contato por voz a 2 km de distância do lander onde a base móvel ficará�? disse Klein.

A Axiom, por sua vez, vai integrar componentes essenciais de smartphones nos trajes dos astronautas, mas que se adaptem ao ambiente espacial.

O primeiro teste da rede 4G lunar, o LSCS, Sistema de Comunicações da Superfície Lunar (ou em inglês, Lunar Surface Communications System), deve acontecer entre dezembro e janeiro de 2025.

A Nokia �?e também a NASA �?precisa esperar o lançamento da missão IM-2. Essa missão vai levar o novo lander lunar com a estação base e dois receptores 4G para começar os testes.

A Axiom vai testar os trajes dos astronautas com 4G para avaliar a resistência às condições do ambiente lunar antes da Artemis 3.

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Na última quinta-feira (11), os cientistas publicaram um estudo que detalha o desenvolvimento do traje espacial, destacando o potencial para revolucionar a exploração espacial, garantindo a sustentabilidade de missões longas.

O sistema que transforma urina em água nos trajes espaciais de astronautas. Imagem: Karen Morales/Divulgação

O novo traje espacial utiliza um sistema de coleta de urina baseado em vácuo, que direciona o líquido para um sistema de filtragem por osmose reversa.

De acordo com os cientistas, o sistema purifica a urina com uma eficiência de 87%, transformando em água em apenas cinco minutos. Além disso, o sistema do traje permite enriquecer a água com eletrólitos para o consumo dos astronautas.

Alternativa aos trajes da NASA

O dispositivo de purificação de urina do traje espacial é uma alternativa aos trajes de astronautas da NASA, que armazenam apenas um litro de água. Essa quantidade não é suficiente para caminhadas que podem durar até 24 horas.

Além disso, o traje resolve um problema antigo relacionado ao gerenciamento de resíduos: a utilização de fraldas, conhecidas como MAG (Maximum Absorbency Garment). Segundo os pesquisadores, essas fraldas são desconfortáveis, propensas a vazamentos e podem causar infecções urinárias. Por outro lado, o sistema de purificação de urina é leve, pesando cerca de 8kg. Assim, permite que seja carregado nas costas do traje espacial.

Antes de astronautas usarem o traje que transforma urina em água, os cientistas vão testar o sistema em ambientes seguros. Os testes vão ocorrer em condições de microgravidade simulada com a participação de voluntários para garantir a funcionalidade e segurança.

A tecnologia tem potencial para ser utilizada na missão Artemis 3, com previsão de lançamento a partir de para 2026. Além disso, o traje também pode ser útil para futuras missões a Marte. No entanto, a NASA já aprovou alguns designs de trajes espaciais para a Artemis III.

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Estas falhas foram descobertas na região polar sul da Lua e agora foram associadas a um poderoso terremoto lunar de magnitude 5 registrado na década de 1970. A descoberta recente revelou que a Lua encolheu mais de 45 metros de circunferência. Isso ao longo de centenas de milhões de anos à medida que seu núcleo esfriou gradualmente.

Esse encolhimento causou deformações significativas em sua superfície, especialmente na região polar sul. É justamente no polo sul que os países planejam estabelecer uma presença humana na superfície lunar durante os próximos anos.

Detalhes sobre a pesquisa foram descritos em um artigo publicado no The Planetary Science Journal. A equipe descobriu que algumas áreas eram particularmente vulneráveis ​​a deslizamentos de terra causados ​​por tremores sísmicos.

Terremotos lunares podem afetar futuras missões

As deformações identificadas no novo estudo podem representar desafios para futuras missões de exploração. Isso porque os terremotos podem ser um perigo para a segurança das operações humanas na Lua, como a Missão Artemis 3, por exemplo.

Esses terremotos, embora superficiais, podem durar horas e causar danos a estruturas humanas na Lua, como edifícios e equipamentos, colocando em risco a segurança dos astronautas e das operações.

Os terremotos superficiais ocorrem perto da superfície da Lua, a apenas cerca de 160 quilômetros de profundidade na crosta.

O que causam os terremotos na Lua

Segundo os pesquisadores, os terremotos superficiais são causados ​​por falhas no interior da Lua e podem devastar uma possível colônia humana na Lua.

O Observatório Nacional, órgão brasileiro de pesquisa espacial, afirma que as descobertas recentes destacam a importância de considerar a distribuição e a estabilidade das falhas lunares ao planejar locais de pouso e instalações humanas na Lua.

Dessa forma, as informações são cruciais para garantir a segurança dos astronautas e do equipamento durante as missões de exploração, especialmente à medida que nos aproximamos do lançamento das missões tripuladas Artemis da NASA.

Assim, os próximos passos envolvem o mapeamento contínuo da Lua e de sua atividade sísmica para identificar mais locais potencialmente perigosos para a exploração humana.

Além disso, é fundamental desenvolver estruturas de engenharia mais robustas que possam resistir à atividade sísmica lunar e implementar medidas de proteção para garantir a segurança dos astronautas durante suas missões na Lua.

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Com base em entrevistas com a NASA e funcionários da indústria e na revisão da documentação, o GAO informou que encontrou uma quantidade significativa de trabalho técnico pendente no sistema de pouso humano. Além disso, resta um trabalho de design crucial para incorporar tanques maiores de oxigênio nos trajes espaciais que seriam usados ​​pelos astronautas na Lua, segundo o relatório.

Se a NASA adiar oficialmente a data de lançamento do Artemis 3 para 2027, acabaria sendo um ano antes de sua meta original, de 2028. Em 2019, a administração do ex-presidente Donald Trump definiu um cronograma de 2024. Depois, a NASA adiou para a estimativa de lançamento atual, em dezembro de 2025.

O ambicioso retorno à Lua com a Artemis

A Artemis 3 será a terceira missão do programa Artemis da NASA, uma série de missões de dificuldade crescente com destino à Lua, projetadas para estabelecer uma presença humana sustentável no satélite.

O programa começou em novembro de 2022, com a chegada da missão Artemis 1 na órbita lunar. Agora, a Artemis 2 está programada para repetir o feito com uma tripulação a bordo da espaçonave Orion, no final de 2024. A terceira missão, enfim, levaria pessoas novamente ao solo lunar em 2025.

Missões lunares

Em agosto, a Índia se tornou o primeiro país a pousar no polo sul da Lua com a missão não-tripulada Chandrayaan-3. O programa espacial foi o quarto a realizar um pouso lunar suave, depois dos Estados Unidos, a antiga União Soviética e a China. Enquanto isso, a missão Luna-25, da Rússia fracassou em sua jornada ao polo sul quando seu módulo de pouso colidiu com a superfície da Lua.

Agora, a China está planejando uma missão para o mesmo local a partir de 2030. Caso a NASA consiga levar seus astronautas para o polo de 2025, seria a primeira missão humana na Lua em mais de 50 anos.

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Embora pareça uma parceria improvável, ambas empresas alegam que há muito o que podem acrescentar uma à outra. “Eles são mais do que apenas uma empresa de moda. Eles realmente fazem muitas coisas tecnologicamente avançadas”, explicou Michael Suffredini, CEO da Axiom Space.

A NASA está por dentro da parceria e apoia a iniciativa. Até agora, o valor disponível para o traje é de US$ 228,5 milhões (cerca de R$1,1 bilhão, em conversão direta), concedido em setembro de 2022 como parte do programa Exploration Extravehicular Activity Services.

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A tecnologia da moda

De fato, a Prada tem experiência no desenvolvimento de roupas a partir de material composto, com finalidade específica. Em 1990, a empresa participou da fundação da equipe de iatismo, Luna Rossa, que competiu na America’s Cup.

Por este motivo, a Axiom Space espera aproveitar a experiência da Prada em produtos têxteis e outras tecnologias. A ideia é que a marca de luxo trabalhe na camada externa do traje espacial, que é responsável por proteger a camada interna de elementos como a poeira lunar. 

O desafio é fazer isso sem prejudicar a mobilidade do astronauta. Para isso, além do uso de materiais, a Prada contribuirá também com o design da peça.

Eles pretendem utilizar compósitos, que são misturas de dois tipos de materiais, para tornar o traje mais leve. “Quando você vai para o espaço, a massa é fundamental, então isso pode ser uma grande vantagem para nós”, explicou Suffredini.

Embora o foco no design da camada externa seja em sua funcionalidade, ainda há espaço para a criatividade. Por isso, as empresas garantem que o traje espacial será surpreendente.

Parceria duradoura

“Realmente nos entendemos muito rapidamente, e acho que o que estamos fazendo será uma vitória para ambos”, disse Lorenzo Bertelli, diretor de marketing da Prada. Para ele, fica a certeza de que, no futuro, as empresas poderão voltar a trabalhar juntas.

A visão é compartilhada por Suffredini, que acredita que a parceria com a Prada pode se expandir para outros projetos, como os planos de estação espacial comercial da Axiom. Por enquanto, no entanto, o foco está no traje espacial.

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Este é o maior tempo em órbita de um astronauta da história dos EUA. Rubio ultrapassou o recorde anterior de 355 dias, três horas e 45 minutos de outro astronauta da NASA, Mark Vande Hei.

Contudo, como Rubio deve permanecer a bordo da ISS até 27 de setembro, ele alcançará o marco de 371 dias no espaço.

O astronauta da NASA saiu da Terra no último dia 21 de setembro de 2022. Ele estava a bordo da nave russa Soyuz MS-22, com os cosmonautas Sergey Prokopyev e Dmitry Petelin, da Roscosmos.

Rubio (à esquerda) e os cosmonautas russos tripulantes Soyuz MS-22. Imagem: NASA/Divulgação

O plano era retornar à Terra após seis meses no espaço. Contudo, em dezembro de 2022, controladores de voo da Rússia alertaram que a nave Soyuz MS-22 estava com uma falha que fez perder seu sistema de refrigeração. Isso colocava em risco um retorno seguro dos astronautas.

Em fevereiro deste ano, a Roscosmos enviou uma nave substituta de resgate, mas a equipe teria que ficar a bordo da ISS por mais seis meses, para não atrapalhar a programação de futuras missões. Foi desse modo que o astronauta da NASA quebrou, sem querer, o recorde de um ano no espaço.

No lado russo, o cosmonauta Valeri Polyakov ainda detêm o recorde de maior permanência no espaço. Ele ficou 437 dias seguidos a bordo da antiga estação espacial MIR, entre os anos de 1994 e 1995.

Rubio exalta os benefícios de ficar um ano no espaço

Em entrevista ao canal ABC, da TV americana, Rubio afirma ser uma honra conseguir ser uma das pessoas “que passaram um ano no espaço�? Contudo, Rubio é humilde em reconhecer que, certamente, o seu recorde será quebrado em breve.

“Esse tempo é, certamente, significante no sentido de nos mostrar o quanto o corpo humano pode suportar e se adaptar no espaço�? diz o astronauta. “Acredito ser realmente importante que nós [astronautas] possamos aprender como o corpo humano aprende a se adaptar e como podemos otimizar esse processo para melhorarmos nosso desempenho ao explorar lugares mais distantes da Terra�? conclui.

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A agência espacial do país confirmou a decisão no último sábado (2), logo após a sonda concluir sua missão de duas semanas no polo sul lunar.

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Durante as duas semanas em que explorou a Lua, a Chandrayaan-3 coletou informações sobre elementos como enxofre, ferro e oxigênio na superfície lunar. Aliás, a área onde a Chandrayaan-3 pousou (o polo sul) é muito importante para entender mais sobre a geofísica Lua.

Desse modo, o pouso bem-sucedido e a conclusão da missão da sonda lunar é um grande passo rumo à exploração da Lua pela Índia, pois mostra ao mundo o comprometimento do país.

Além disso, Com os ótimos resultados da missão Chandrayaan-3, aparentemente, a Índia está rapidamente se tornando uma das principais referências em exploração espacial. Por isso, há uma grande expectativa sobre os próximos passos da Índia.

Um exemplo da importância do histórico pouso da sonda Chandrayaan-3 no polo sul da Lua é em relação ao sucesso da missão Artemis 3. Essa missão da NASA pretende levar de volta humanos à superfície lunar no fim desta década. As informações que da sonda da Índia obteve são cruciais para ajudar nos da missão americana.

Chandrayaan-3 Mission:

Pragyan 100*

Meanwhile, over the Moon, Pragan Rover has traversed over 100 meters and continuing. pic.twitter.com/J1jR3rP6CZ

— ISRO (@isro) September 2, 2023

Além da Lua, A Índia também está olhando para outras partes do espaço, pois, no último sábado (2), o país enviou uma sonda para estudar o sol. O satélite Aditya-L1 examinará os ventos solares que criam as auroras na Terra.

As últimas notícias da ISRO são de que o satélite está em boas condições e pronto para sua longa jornada no espaço.

Aditya-L1 Mission:
The satellite is healthy and operating nominally.

The first Earth-bound maneuvre (EBN#1) is performed successfully from ISTRAC, Bengaluru. The new orbit attained is 245km x 22459 km.

The next maneuvre (EBN#2) is scheduled for September 5, 2023, around 03:00�?pic.twitter.com/sYxFzJF5Oq

— ISRO (@isro) September 3, 2023

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Para fazer isso, a agência espacial precisa, é claro, de uma espaçonave que possa levar pessoas da órbita lunar até a superfície e voltar para cima. Ela seria uma versão do veículo Starship, da SpaceX, cujo voo de teste explodiu logo após a decolagem, em abril.

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Jim Free, administrador associado da NASA, disse em entrevista coletiva na última terça-feira (8) que podem “acabar voando em uma missão diferente�? “Se tivermos esses grandes atrasos […] podemos fazer outras missões, existe uma possibilidade.�?Ele não detalhou se isso envolveria circular a Lua, por exemplo, sem fazer um pouso.

Free também disse que os trajes espaciais da missão ainda estão em desenvolvimento. Ele prometeu fornecer uma atualização sobre o calendário da Artemis 3 assim que todas as informações sobre o andamento do módulo de pouso forem digeridas pela agência espacial. “Não queremos um calendário sem margem�? ele disse.

O ambicioso retorno à Lua

A Artemis 3 será a terceira missão do programa Artemis da NASA. Ele é uma série de missões de dificuldade crescente com destino à Lua �?e projetadas para estabelecer uma presença humana sustentável no satélite.

O programa começou em novembro de 2022, com a chegada da missão Artemis 1 na órbita lunar. A Artemis 2 está programada para repetir o feito com uma tripulação a bordo da espaçonave Orion, no final de 2024. A terceira missão, em 2025, colocaria pessoas no solo lunar. Mas muitos especialistas acreditam que este plano ambicioso não é realista.

Lori Garver, ex-vice-administradora da NASA, disse em entrevista à US National Public Radio que não acha que os EUA terão um homem ou uma mulher na Lua em 2024 �?e que não conhece ninguém que ache.

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O vestuário recebeu o nome de Axiom Extravehicular Mobility Unit, ou AxEMU. É uma alusão às caminhadas lunares que os astronautas farão enquanto vestem as peças durante a missão Artemis 3, prevista para começar em 2025.

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Os trajes têm como base as roupas espaciais que já são usados pela NASA, mas com alguns adicionais. Eles incorporam tecnologias mais recentes, que possibilitam mais mobilidade e proteção, disse a criadora. 

Apesar de estar na cor preta para a divulgação, a roupa é, na verdade, branca. Isso porque um traje espacial usado na Lua precisa ser desta cor para refletir o calor e proteger os astronautas de temperaturas extremamente altas.

“Uma camada de cobertura está sendo usada atualmente para fins de exibição apenas para ocultar o design proprietário do traje”, afirmou a Axiom. 

A empresa contou com a colaboração de Esther Marquis, que é figurinista da série “For All Mankind” (Apple TV+). Foi ela que auxiliou na criação da camada de cobertura personalizada, que usa o logo da Axiom Space e as cores da marca.

Como são os novos trajes espaciais da NASA

A Axiom, que é uma das primeiras empresas privadas a desenvolver os trajes para a NASA, também tentou consertar algumas “reclamações�?antigas de astronautas, como as limintações de amplitude de movimento, por exemplo. 

Assim, o AxEMU deve ser mais flexível e confortável para a exploração da paisagem lunar. Isso inclui uma modificação no tamanho: o novo traje deve caber em pelo menos 90% dos astronautas homens e mulheres dos EUA. A missão Artemis 3 será a primeira em que uma mulher e uma pessoa negra vão andar na Lua.  

“Os trajes espaciais da próxima geração da Axiom não apenas permitirão que a primeira mulher caminhe na Lua, mas também abrirão oportunidades para que mais pessoas do que nunca façam ciência”, disse Bill Nelson, administrador da NASA. 

“Através da [missão] Artemis, a NASA abre caminho para uma presença lunar sustentável a longo prazo para explorar mais da superfície lunar do que nunca e se preparar para futuras missões de astronautas a Marte�? pontuou ele. 

Novo traje espacial desenvolvido pela Axiom Space para a missão Artemis 3, da NASA, lançado em 15 de março de 2023. Imagem: Axiom Space/Divulgação

Teste antes de ir ao espaço 

A Axiom e a NASA vão testar o traje em ambiente espacial antes do início da missão Artemis 3, que deve pousar no polo Sul da Lua a partir de 2025. 

Antes da missão Artemis 4 começar, em 2027, a NASA usará o contrato com a Axiom Space para desenvolver novos trajes de caminhada espacial para a ISS (Estação Espacial Internacional). 

Outra empresa envolvida no processo é a Collins Aerospace, que também compete por um contrato para desenvolver novos trajes espaciais para os astronautas norte-americanos. 

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O valor será usado para vestir os dois astronautas durante quatro caminhadas na superfície lunar. A Axiom Space é uma das duas empresas contratadas pela NASA para criar o traje espacial da Artemis, em junho. Ela divide a função com a Collins Aerospace. 

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Na prática, as roupas dos astronautas da NASA devem acomodar um leque maior de biotipos. Isso é importante porque a missão Artemis quer levar a 1ª mulher para a Lua. 

A NASA cancelou a 1ª caminhada espacial de mulheres planejada para 2019 por não ter equipamentos adequados para as astronautas. Na época, não havia o tamanho certo de roupa para o corpo da astronauta Anne McClain. Assim, ela foi substituída por um homem.

Agora, a NASA solicitou o projeto, desenvolvimento e produção final das roupas e equipamentos usados nos Serviços de Atividade Extraveicular da Artemis 3 �?que inclui mulheres e pessoas não-brancas. Os trajes devem ter flexibilidade e espaço para ferramentas de exploração. 

“Nossos trajes espaciais modernizados permitirão atualizações rápidas para implementar tecnologias melhores e mais seguras ao longo do tempo�? disse o CEO da Axiom, Michael Suffredini. 

“Isso abre caminho para uma presença lunar sustentável e serve como trampolim para futuras missões de astronautas a Marte�? pontuou a NASA. Ainda não há previsão da data de entrega das novas roupas espaciais. 

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