??????? ?????£»?? ??? ?? ?????? / Vida digital para pessoas Tue, 15 Oct 2024 16:38:23 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ????? ??£»?????? / 32 32 ?????? ????-habanero£»???£»??????? //emiaow553.com/internautas-acham-porta-misteriosa-na-antartida-com-o-google-maps/ Tue, 15 Oct 2024 19:52:56 +0000 //emiaow553.com/?p=602925 Na publicação, os internautas colocaram as coordenadas da porta secreta na Antártida para encontrá-la no Google Maps; confira

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Internautas que adoram uma teoria da conspiração “descobriram�uma enorme porta secreta na Antártida ao vasculhar o continente gelado usando o Google Maps.

Aliás, o Google Maps é o lugar ideal para revelar o inesperado aos internautas, que gostam de passar o tempo buscando por mistérios ao redor do mundo.

No entanto, o Google Maps já foi útil para descobertas importantes �e reais. Em setembro, por exemplo, um canadense que planejava uma viagem de acampamento usando o Google Maps acabou descobrindo uma possível cratera de impacto.

Além disso, em 2016, uma misteriosa “pirâmide�/a> já havia sido encontrada Antártida. Mas, na verdade, ela era apenas parte de uma cadeia de montanhas, esculpidas pela natureza ao longo do tempo.

Já a porta secreta foi revelada no sub “Conspiracy� do Reddit, que foca em todo o tipo de conspiração.

Na publicação, o internauta coloca as coordenadas da porta secreta na Antártida para encontrá-la no Google Maps. O local, ao sudeste da base de pesquisa japonesa Showa Station, não se parece tanto com uma porta gigante, mas os conspiracionistas se animaram. O link direto do Google Maps está aqui!

Massive door in Antarctica? 3/20/24
byu/realg00n inconspiracy

Google Maps revela outra evidência sobre a porta secreta da Antártida

Um dos internautas encontrou uma formação rochosa que, segundo ele, parece “um orbe projetando uma sombra. E é bastante alto, com quase 6 metros de altura e 4,5 metros de largura, segundo a ferramenta de medição�

Já outro usuário afirmou que a porta é a entrada para Agartha, um reino lendário que fica núcleo interno da Terra e possui um conceito similar ao da “Terra Oca”.

Apesar dessas conspirações, a porta secreta que os internautas encontraram é, na verdade, uma formação de gelo na Antártida, que, obviamente, projeta sombra. E o formato peculiar é uma possível consequência da formação bloquear a passagem de neve.

Aliás, um pouco mais ao norte da “porta secreta� também é possível encontrar várias formações idênticas.

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?????? ??????£»??????£»??????? //emiaow553.com/dedo-da-morte-esta-congelando-animais-na-antartida/ Fri, 04 Oct 2024 17:21:21 +0000 //emiaow553.com/?p=600208 Em 2011, o “dedo da morteâ€?foi registrado em vídeo, congelando animais no fundo do mar. Assista!

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Nas profundezas dos oceanos polares, existe um fenômeno incomum e letal, conhecido como “dedo da morte� que congela animais marinhos instantaneamente.

O “dedo da morteâ€?recebe o nome científico de “brinículas”, termo que combina as palavras “brineâ€?(salmoura) e “iciclesâ€?(pingentes de gelo). Portanto, o “dedo da morteâ€?são pingentes de salmoura similares a estalactites de gelo.

No entanto, ao contrário das estalactites, que ficam no teto de cavernas, as brinículas são estruturas tubulares que se formam na superfície e descem em direção ao fundo do mar.

Nesse processo, as brinículas congelam instantaneamente a vida marinha ao seu redor, tornando-o um perigo mortal para as criaturas que habitam essas águas frias.

A formação do “dedo da morte� Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Aliás, o dedo da morte se forma pela diferença de temperatura entre o ar e a água do mar nas regiões polares durante o inverno. O ar chega a temperaturas de -40°C, enquanto a água do mar fica em torno de -2°C. Essa diferença faz com que a superfície do mar congele, formando uma camada de gelo com pequenos buracos.

Através desses buracos, a água salgada, muito fria e densa, desce para o fundo do mar. Essa água salgada, em contato com a água do mar menos fria, faz com que a água ao redor congele.

Esse congelamento gradual forma a brinícula, que cresce em direção ao fundo do mar, como uma estalactite. Quando o mar está calmo, a brinícula pode chegar ao fundo do oceano e continuar crescendo, formando um “rio de gelo�que congela tudo em seu caminho.

O “Dedo da Morte�na Antártida

Embora os cientistas conhecerem o fenômeno do “dedo da morte�desde os anos 1960 e documentado em 1974, ainda não existiam imagens. Somente em 2011, o “dedo da morte�foi registrado em vídeo, congelando animais no fundo do mar da baía Érebo, na Antártida. Assista:

Impactos reais

Aliás, o apelido “dedo da morte�é bastante apropriado. As imagens do documentário mostram como essas estruturas de gelo congelam qualquer animal marinho que toquem, como estrelas do mar.

Apesar do vídeo, até hoje, a compreensão sobre essas formações de gelo não é completa. No entanto, cientistas obtiveram insights importantes sobre a formação e impacto das brinículas.

Andrew Thurber, professor de ecologia oceânica e biogeoquímica da Universidade do Estado de Oregon, nos EUA, ressalta que, apesar da brinícula matar animais marinhos, o seu impacto ao ecossistema é mínimo.

A natureza rara e de localização específica da formação das brinículas, bem como a abundância dos animais que “o dedo da morte�congela, sugere não haver ameaça significativa às populações marinhas.

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?? ??? ? ??£»? ?? ???£»?? ?? ??? //emiaow553.com/colapso-de-geleira-da-antartida-pode-ser-irreversivel-descobrem-cientistas/ Sat, 28 Sep 2024 17:45:23 +0000 //emiaow553.com/?p=597051 Segundo os cientistas, apenas o colapso dessa geleira pode elevar o nível do mar em 65 centímetros, o que pode causar impactar a camada de gelo

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Após seis anos investigando o futuro da glaciar Thwaites, na Antártida, cientistas revelaram que o colapso da “Geleira do Juízo Final�/a> pode ser irreversível. Veja mais abaixo.

Em um relatório publicado na última sexta-feira (20), os cientistas norte-americanos apresentaram os resultados de suas observações sobre o risco de colapso da geleira.

A “Geleira do Juízo Final�é uma enorme massa de gelo cuja extensão se compara a do estado de São Paulo. Portanto, apenas o colapso dessa geleira pode elevar o nível do mar em 65 centímetros.

E essa elevação do nível do mar pode causar o derretimento da camada de gelo na região ocidental da Antártida, consequentemente, elevando o nível do mar em 3,3 metros.

Desse modo, cidades litorâneas, inclusive no Brasil, correm o risco de estar debaixo d’água em um futuro próximo.

“Até o final deste século, ou no início do próximo, é bem provável que veremos um rápido aumento na quantidade de gelo derretendo na Antártida� afirma Ted Scambos, glaciologista da Universidade do Colorado.

Scambos ressalta que o colapso da “Geleira do Juízo Final�é bastante provável, segundo as pesquisas conduzidas durante seis anos, com mais de 100 cientistas observando a situação da geleira da Antártida.

Reduzir emissões podem evitar colapso de geleira

A investigação, liderada pela International Thwaites Glacier Collaboration (ITGC), projeto de pesquisa dos EUA e do Reino Unido, enviou 100 cientistas à “Geleira do Juízo Final� Os pesquisadores conduziram o estudo sobre as dinâmicas dessa geleira da Antártida e seu possível colapso.

Os cientistas descobriram que o colapso da geleira da Antártida pode ser acelerado conforme as emissões de CO2. Contudo, a “Geleira do Juízo Final�apresenta instabilidade em quase todos os cenários de emissões dos modelos climáticos.

Por isso, a pergunta não é “se� mas, sim, “quando�vai ocorrer o colapso da geleira. Segundo os cientistas, é difícil cravar uma data exata par ao colapso da geleira, mas a principal estimativa é durante o fim do século 23.

A boa notícia é que a humanidade ainda tem tempo para realizar esforços que podem evitar o colapso da geleira, reduzindo as emissões de carbono que afetam a Antártida.

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??? ??? ??£»????????????,??????£»??????,??????,????? //emiaow553.com/artico-perdeu-um-estado-do-amazonas-inteiro-de-gelo-marinho-em-2024/ Wed, 25 Sep 2024 17:43:49 +0000 //emiaow553.com/?p=597674 Segundo as agências, 2024 ocupa a sétima posição no Top 10 dos anos de maior perda de gelo no Oceano Ãrtico.

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A NASA afirmou que o gelo marinho do Oceano Ãrtico registrou um declínio histórico na cobertura glacial, chegando a perder 1,94 milhões de quilômetros quadrados em relação à média dos anos de 1981 a 2010. Isso representa uma área maior do que o estado do Amazonas. E a agência espacial ressalta que o gelo continua a diminuir.

A extensão mínima do gelo marinho �que determina as áreas cobertas por gelo � foi medida pela NASA no último dia 11 de setembro. A data é próxima do fim do verão no hemisfério norte. Neste ano, as medições apontavam uma extensão do gelo marinho de 4,28 milhões de quilômetros quadrados. Por outro lado, a média para o fim de verão entre os anos de 1981 a 2010 foi de 6,22 milhões de quilômetros quadrados.

De acordo com pesquisadores da NASA e do NSIDC, o centro de informação de pesquisa polar e criosfera dos EUA, o declínio é uma tendência de décadas, que encolhe e afina a camada de gelo do Oceano Ãrtico. Assista:

2024 foi o sétimo pior ano para o gelo do Oceano Ãrtico

Segundo as agências, 2024 ocupa a sétima posição no Top 10 dos anos de maior perda de gelo no Oceano Ãrtico.

Até agora, o recorde mínimo alcançado foi em 2012, quando a extensão do gelo marinho reduziu a 3,39 milhões de km. Isso ocorre, no entanto, devido às diretrizes da NASA para monitorar a perda de extensão de gelo do Oceano Ãrtico. A agência define a extensão de gelo marinho como a área total do oceano com, pelo menos, 15% de concentração de gelo.

Vale lembrar que os cientistas passaram a observar a extensão do gelo do Oceano Ãrtico quando a NASA lançou o satélite Nimbus-7, em parceria com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, em 1978.

Em 1980, a espessura do gelo era de 2,7 metros. No entanto, durante esses 46 anos de observações por satélites, incluindo os ICESat e ICESat-2, nos anos 2000, destacam a tendência de derretimento de gelo.

De acordo com a NASA, as observações constataram que o gelo mais espeço e antigo do Oceano Ãrtico já não existe mais.

Além disso, o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) divulgou, recentemente, um estudo que mostra a redução da espessura do gelo na parte central do Oceano Ãrtico.

Após um período de redução na perda de gelo entre 2003 até 2007, os últimos 18 anos são, curiosamente, os 18 anos com maior perda de gelo no Ãrtico desde as observações de satélites.

Além disso, a tendência geral de queda na extensão mínima de gelo, entre 1979 a 2024, é de 12,4% por década em relação à média de 1981 a 2010. Veja como 2024 chegou a extensão mínima:

 

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?? ??? ?? Archives£»??? ??- ??? ???? //emiaow553.com/cientistas-ja-tem-data-para-o-derretimento-de-todo-gelo-da-antartida/ Sat, 21 Sep 2024 16:04:34 +0000 //emiaow553.com/?p=594903 Segundo o estudo, que observou modelos climáticos individuais sobre o gelo existente, o futuro das geleiras da Antártida será incerto após 2100.

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Mais de 50 cientistas climáticos publicaram um estudo cravando a data para o derretimento de todo o gelo da Antártida. Em um estudo publicado no último dia 4, cientistas lançam a primeira grande projeção de como as emissões de carbono podem causar o deterretimento total do gelo da Antártida nos próximos 300 anos.

Segundo o estudo, que observou modelos climáticos individuais sobre o gelo existente, o futuro das geleiras da Antártida será incerto após 2100.

Os cientistas combinaram dados de 16 modelos individuais e descobriram que o derretimento de todo o gelo da Antártida vai aumentar, embora gradualmente, nos próximos anos.

No entanto, essa consistência vai acabar após 2100, segundo os modelos dos cientistas, que observam o derretimento do gelo da Antártida sobre o nível atual das emissões.

Os cientistas, portanto, criaram um modelo que mostra como seria o derretimento da camada de gelo da Antártida em cenários de alta e baixa emissão de carbono até 2300.

Desse modo, os cientistas revelaram, através de experimentos numéricos, a projeção para o derretimento de todo o gelo da Antártida. Segundo o estudo, o evento ocorrerá a partir de 2300 devido a um aumento no nível do mar que ocorrerá um século antes.

Cientistas alertam sobre o papel das emissões

“Quando conversamos com autoridades sobre o aumento do nível do mar, eles focam, na maioria das vezes, no que vai acontecer até 2100. Há pouquíssimos estudos abordando o que acontecerá após essa data� afirma Hélène Seroussi, autora do estudo.

Segundo Seroussi, o estudo fornece as projeções de longo prazo que não existiam antes. No entanto, os cientistas revelaram que os modelos mostram uma variação na data exata do derretimento de todo o gelo.

Por outro lado, a velocidade do derretimento se manteve consistente em ambos os modelos, de acordo com o estudo.

“Apesar das emissões atuais de carbono terem apenas um impacto modesto nos modelos com projeções para este século, a diferença entre como os cenários de baixa e alta emissão contribuem para o aumento do nível do mar cresce exponencialmente após 2100. Esses resultados confirmam o óbvio: é crucial reduzir as emissões para proteger as próximas gerações� afirma o estudo.

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??? ???£»??? ??? ???£»?? ??? //emiaow553.com/vortice-polar-da-antartida-muda-de-forma-e-acende-alerta-em-cientistas/ Mon, 09 Sep 2024 21:39:42 +0000 //emiaow553.com/?p=592528 A mudança de forma do vórtice polar pode representar consequências graves para o clima, segundo a NASA

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O vórtice polar da Antártida mudou de forma, chamando a atenção de cientistas para o fenômeno climático incomum. Os pesquisadores temem que ele venha colapsar, gerando efeitos negativos para o clima.

O vórtice polar sul, uma imensa massa de ar frio que circula sobre a Antártida, influencia os padrões climáticos em todo o Hemisfério Sul. Devido às altas temperaturas registradas em julho e agosto de 2024, o vórtice polar mudou de forma, que, segundo a NASA, deixou de ser circular para ser algo similar a um “amendoim�

Essa mudança ocorreu pelo mesmo motivo do possível colapso do vórtice: o enfraquecimento dos ventos e o aumento nas temperaturas da Antártida, que foram de -80°C para -60°C

Desse modo, a NASA investiga as possíveis causas pela mudança na forma do vórtice polar, conforme informou a agência na última sexta-feira (6). Os fatores que a NASA observa são a temperatura da superfície do oceano e a redução do buraco na camada de ozônio.

Consequências graves para o clima

Modelos do Escritório de Modelagem e Assimilação Global da NASA, o GMAO, mostram que o vórtice polar sul acima da Antártida se tornou alongado, quente e fraco durante o período de inverno.

Forma do vórtice polar na Antártida em agosto de 2023 x agosto de 2024. Imagem: Nasa/Divulgação

Essa forma do vórtice indica ventos mais fracos e lentos, segundo a NASA, além de ser responsável pelo aquecimento da região. “O evento de julho foi o primeiro aquecimento estratosférico observado pelo GMAO em seus 44 anos de existência� afirmou Lawrence Coy, da NASA.

Além disso, a mudança de forma do vórtice polar pode representar consequências graves para o clima, principalmente, se ele vir a colapsar. No Brasil, por exemplo, isso poderia gerar ondas de calor mais fortes e duradouras.

Por isso, cientistas continuam a monitorar o fenômeno para entender as origens e possíveis impactos dessa mudança.

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?????? ??????£»??????£»??????? //emiaow553.com/gelo-derrete-e-grama-verde-ja-comeca-a-se-espalhar-pela-antartida/ Sun, 18 Aug 2024 16:07:40 +0000 //emiaow553.com/?p=585343 Embora sejam uma fração minúscula do continente coberto por gelo, os pesquisadores ressaltam a necessidade de proteção e monitoramento das áreas verdes na Antártida.

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Com as mudanças climáticas, a Antártida sofre com o derretimento de gelo, mas, também, apresenta o surgimento de grama verde e outros tipos de planta. Um estudo recente mapeou a biodiversidade da Antártida e revelou descobertas surpreendentes no continente visto (até então) como uma paisagem infértil.

Pesquisadores de várias instituições conduziram o estudo, publicado no último dia 6, utilizando dados de satélite da ESA (Agência Espacial Europeia). O estudo mostra uma variedade de vegetação, incluindo a presença de musgos, grama, líquens e algas na Antártida.

Segundo o estudo, a Antártida possui quase 45 km² de vegetação. Embora seja uma fração minúscula do continente coberto por gelo, os pesquisadores ressaltam a necessidade de proteção e monitoramento das áreas verdes da Antártida.

Vegetação mapeada pelos pesquisadores do estudo

Papel da vegetação na Antártida 

A flora da Antártida, composta principalmente por musgos e líquens, passou por um processo de evolução para sobreviver às extremas condições polares. De acordo com o estudo, cada planta possui um papel vital no ciclo de carbono do continente.

Além disso, a “sensibilidade excepcional dessas plantas às mudanças ambientais�podem servir como um indicador confiável dos efeitos das mudanças climáticas na Antártida. 

Os musgos, por ajudar a prevenir a erosão do solo, contém umidade suficiente para serem habitats de pequenos organismos, enquanto os líquens contribuem como fonte de alimentos para vários animais.

O mapa criado pelos cientistas fornece insights importantes sobre os padrões de vegetação em áreas remotas, como a Antártida, aumentando a compreensão sobre os fatores por trás da distribuição das plantas no continente. Confira, abaixo:

Por isso, de acordo com os cientistas, é importante monitorar esses “organismos resilientes nesse ambiente desfavorável�para entender as respostas de vegetações similares em áreas vulneráveis do mundo.

Além disso, o estudo destaca o papel da tecnologia no desenvolvimento do mapa. Os pesquisadores utilizaram, além de imagens de satélite, drones e sistemas sensoriais remotos. 

Tais ferramentas permitiram que os cientistas coletasse os dados remotamente de maneira mais eficiente, além de contribuir para identificação de áreas em risco devido às mudanças climáticas ou pela atividade humana.

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??? ?? ???£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/maior-iceberg-do-mundo-encalha-e-comeca-a-girar-no-oceano-atlantico/ Mon, 12 Aug 2024 20:38:30 +0000 //emiaow553.com/?p=585298 O A23a é parte do iceberg A23, que era um dos três icebergs que se desprenderam da geleira Filchner, em 1986.

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Na última semana, o maior iceberg do mundo, o A23a, começou a girar na Antártida, rumo ao sul do Oceano Atlântico.

Por mais de 30 anos, o A23a ficou encalhado na Antártida. Com uma área de quase 4 mil km², o maior iceberg do mundo começou a se deslocar recentemente (em 2020), embarcando em uma jornada rumo ao sul do Oceano Atlântico.

No entanto, segundo especialistas, o A23a deveria estar se movendo junto da corrente mais poderosa da Terra. Em vez disso, o iceberg gigante encalhou em uma enorme coluna de água chamada “Coluna de Taylor� Com isso, a massa de gelo começou a girar, com um movimento lento de rotação a cada 24 dias.

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O fenômeno ocorre próximo das Ilhas Orkney do Sul, cerca de 600 km ao norte da Antártida. O iceberg mantém um movimento de rotação de 15 graus por dia, mas cientistas não sabem por quanto tempo o A23a continuará nesse estado.

 

Como o maior iceberg do mundo começou a girar

O A23a é parte do iceberg A23, que era um dos três icebergs que se desprenderam da geleira Filchner, em 1986. À época, uma estação de pesquisa da União Soviética ficava próxima ao local, mas os pesquisadores tiveram que abandonar a região devido ao risco.

Naquele ano, o A23a se separou do A23, se tornando o maior iceberg do mundo. Em 2020, o A23 saiu do local onde estava encalhado por 34 anos, até chegar à Coluna de Taylor, em 2021. Ela é formada por correntes de água separadas por uma protuberância de 100km no fundo oceânico. A Coluna de Taylor cria grandes fluxos cilíndricos estagnados no monte submarino, fazendo a água girar em sentido anti-horário abaixo do iceberg.

A formação da Coluna de Taylor e o encalhamento do iceberg causam incertezas aos cientistas devido à falta de dados de satélite e ao pequeno mapeamento submarino da região.

Contudo, uma coisa é certa: o derretimento do maior iceberg do mundo não vai causar enchentes. O degelo de icebergs não contribui de maneira significante para a elevação do nível do mar, pois o gelo já está sendo jogado nas águas do oceano.

Por outro lado, se o maior iceberg do mundo continuar a girar por muito tempo, seu derretimento pode causar impactos no ecossistema marinho da região.

O Giz Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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BC????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? //emiaow553.com/este-mosquito-e-o-maior-animal-terrestre-vivendo-no-gelo-da-antartida/ Fri, 02 Aug 2024 18:54:36 +0000 //emiaow553.com/?p=583399 O mosquito antártico (Belgica antarctica) é o maior residente terrestre em tempo integral nativo da Antártida; ele não voa e nem pica

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Ao pensar em Antártida, é comum imaginar um ambiente repleto de focas e pinguins, no entanto, quando o assunto é animais terrestres, a maior espécie presente no local é um mosquito. Medindo entre 2 e 6 milímetros de comprimento (menor que uma ervilha), o mosquito antártico (Belgica antarctica) é o maior residente terrestre em tempo integral e nativo do continente gelado.

Vale destacar que os pinguins e as focas não residem por lá o ano todo. Além disso, a maioria das espécies de pássaros aparecem de forma sazonal, com grande parte do tempo vivendo no mar. As informações são do IFLScience.

O mais surpreendente sobre o mosquito antártico é que, diferentemente da maioria das espécies de mosquitos, ele não voa e nem pica. Para se adaptar aos ventos incrivelmente fortes na região polar, eles perderam completamente suas asas como uma estratégia de sobrevivência.

Sendo assim, eles têm uma série de adaptações para sobreviver a -15°C, como a perda de 70% de seus fluidos corporais e passar um mês sem oxigênio, por exemplo. Além disso, também sobrevivem ao inverno acumulando açúcares como um anticongelante natural e ficando desidratados para evitar a formação de cristais de gelo dentro de suas células.

As espécies de insetos mais ao sul do mundo, aliás, podem sobreviver congeladas por até nove meses do ano. Dessa forma, eles levam dois anos para completar seu ciclo de vida completo – boa parte dele como larvas. Nessa fase, se alimentam sobretudo de bactérias, algas, musgo e cocô de pinguim.

Mosquitos antárticos se adaptam, mas sofrem com o aquecimento global

De acordo com o pesquisador da Universidade de Kentucky Nick Teets, em 2019, “evidências de estudos anteriores mostram que o mosquito antártico sobreviveu no continente desde o início”. “Eles são um bom modelo para aprendermos sobre a história da Antártida. E um bom modelo para os cientistas preverem como o continente responderá às mudanças climáticas”, completou.

Apesar de suas habilidades de adaptação, os mosquitos antárticos também estão em risco devido ao aquecimento global. Um estudo de 2022 mostrou que os Belgica antarctica são impactados negativamente pelas mudanças climáticas e podem estar em perigo à medida que as temperaturas em todo o mundo continuam a subir.

Recentemente, a NASA revelou que um dia na semana passada alcançou o posto de mais quente já registrado na história. Leia mais no Giz Brasil.

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??? ??£»??? ???£»??? ?? ??? //emiaow553.com/cientistas-encontram-antigo-sistema-fluvial-gigante-embaixo-da-antartida/ Wed, 03 Jul 2024 17:18:45 +0000 //emiaow553.com/?p=579003 Cientistas descobriram que a Antártida teve um sistema fluvial antigo antes do continente ser tomado por gelo.

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Cientistas em uma expedição descobriram um sistema fluvial antigo embaixo de uma enorme camada de gelo na Antártida Ocidental.

De acordo com os pesquisadores, a paisagem da Antártida era extremamente diferente há milhões de anos e a descoberta mostra os efeitos das mudanças climáticas que ocorreram na Terra.

No dia 5 de junho, os cientistas publicaram um estudo na revista acadêmica Science Advances relatando a descoberta e o que aconteceu com o rio. Os cientistas estudavam amostras de sedimentos do Mar de Amundsen quando descobriram evidências de um sistema fluvial de 40 milhões de anos que corria sob o Manto de gelo da Antártida Ocidental.

Entre 34 e 44 milhões de anos atrás, no final período conhecido como Eoceno, a atmosfera da Terra se transformou drasticamente. Os níveis de dióxido de carbono aumentam e o resfriamento global levou à formação das geleiras em um planeta anteriormente sem gelo.

O coautor do estudo, Johann Klages, afirma que estudar os registros históricos de catástrofes similares da Terra “�necessário para compreender as graves mudanças climáticas futuras� Klages afirmou ainda que os cientistas da expedição se interessavam por descobrir como esse grande evento climático ocorreu na Antártida, sobretudo pelas mudanças climáticas atuais.

A dificuldade, no entanto, é que a maioria da Antártida Ocidental é coberta por gelo, dificultando o acesso aos sedimentos do oceano, recursos importantes para estudar ambientes passados.

A descoberta do sistema fluvial antigo

Em 2017, Klages e outros cientistas começaram a expedição usando um equipamento avançado do fundo do mar para coletar sedimentos no leito marinho congelado. Ao perfurar 30 metros abaixo do oceano, a expedição descobriu camadas de sedimentos de duas diferentes eras. A camada inferior surgiu há 85 milhões de anos, durante o período Cretáceo, de acordo com a datação radioativa de elementos como chumbo e urânio.

A camada superior apresentou sedimentos do período eoceno, entre 30 e 40 milhões de anos atrás. Após as análises dessas camadas, os cientistas descobriram sedimentos presentes na formação fluvial de sistemas como o Delta do Mississippi.

Além disso, os cientistas descobriram uma molécula característica de cianobactérias de água doce, reforçando a tese sobre a existência de um antigo sistema fluvial na Antártida. Surpreendentemente, a maioria desses materiais e fragmentos vieram de outro lugar da Antártida, apontando para outro local, nos Montes Transantárticos, como a origem do rio.

De acordo com os cientistas, essa cadeia de montanhas nem sempre foi tão alta, mas começaram a crescer, progressivamente, desde o final do período Eoceno. O crescimento das montanhas é ligado acontecimento geológico que separou a Antártida em duas massas geográficas: Oriental e Ocidental.

A elevação das Montes Transantárticos gerou uma enorme quantidade de detritos de erosão, que consistiam em rochas e minerais. Os cientistas acreditam que o sistema fluvial transportou esses detritos para o mar de Amundsen após a separação da Antártida.

“A existência de um sistema fluvial transcontinental mostra que, diferentemente de hoje, grandes partes da Antártida Ocidental ficavam acima do nível do mar na forma de extensas planícies costeiras�

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???? ??? ???(??) ????£»?????? //emiaow553.com/video-mostra-o-sol-andando-de-lado-no-ceu-da-antartida/ Sun, 19 May 2024 15:15:34 +0000 //emiaow553.com/?p=570523 Raridade deste evento é tanta que estima-se que existam menos de dez vídeos disponíveis documentando a ocorrência

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No coração da Antártida, acontece um espetáculo que poucos têm o privilégio de testemunhar. Ele marca o fim de uma era de escuridão e o início de um período de luz contínua.

Esta é a transição da noite polar para o dia polar, um raro fenômeno natural presenteia o horizonte antártico por apenas alguns dias a cada ano.

Um vídeo, gravado pelo engenheiro civil Matty Jordan, mostra o Sol “andando de lado�no céu da Antártida. As imagens foram gravadas em um time-lapse surpreendente. Confira:

“Aqui, o sol retorna à Base Scott e à Estação McMurdo, na Antártica, pela primeira vez desde abril. Ver o sol, mesmo por um período tão curto de tempo, foi revigorante. A energia parecia ter retornado ao continente que estava escuro há meses”, disse Jordan.

Vídeo raro do Sol da Antártida

A raridade deste evento é tanta que estima-se que existam menos de dez vídeos documentando a ocorrência, todos originários das extensões geladas da Antártica.

O vídeo, gravado em agosto do ano passado, mostra o ressurgimento do sol anuncia a conclusão oficial do inverno. À medida que os dias avançam, cada um traz consigo quase uma hora adicional de luz solar. Até 23 de outubro, a Base Scott e a Estação McMurdo desfrutarão do dia polar, onde o sol não se porá até o final de fevereiro.

Dia e noite polar

A Terra girando em torno do sol com uma inclinação de 23,5° em direção ao sol. Portanto, cada um dos polos da Terra inclina-se em direção ao sol por aproximadamente meio ano.

Durante esse tempo, um polo recebe mais radiação solar, e por mais de um mês, o sol nunca se põe neste polo durante as 24 horas do dia. Este é o chamado dia polar.

Na outra metade do ano, o polo recebe de volta o sol. Durante esse tempo, o polo recebe menos radiação, e por mais de um mês, o sol nunca nasce neste polo durante as 24 horas do dia. Esta é a chamada noite polar.

Durante a noite polar, o céu permanece escuro e as estrelas podem ser vistas durante 24 horas.

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????? Archives£»??? ??- ??? ??? ???? //emiaow553.com/cientistas-descobrem-gelo-azul-mais-antigo-incrustado-na-antartida/ Fri, 26 Apr 2024 22:39:47 +0000 //emiaow553.com/?p=566832 Com 6 milhões de anos, amostra de gelo azul da Antártida dá pistas sobre como era a Terra antes das eras glaciais

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Um novo estudo identificou que algumas amostras de gelo azul da Antártida têm cerca de 6 milhões de anos. Esse é o dobro do recorde de idade do gelo mais antigo já registrado até então.

Por enquanto, os resultados do estudo são preliminares e foram apresentados por Ed Brook, líder da pesquisa, na Assembleia Geral da União Europeia de Geociências.

Entenda o contexto

O gelo presente no interior e nas profundezas da Antártida são ouro para a ciência. Por lá, a neve se acumula ano após ano e, esmagada sob seu próprio peso, comprime-se em camadas de gelo azul com bolhas de ar em seu núcleo.

Em geral, o gelo antigo e profundo flui contra a rocha mãe e é impulsionado para a superfície, o que faz com que essas camadas sejam desorganizadas — nem sempre a mais antiga é a mais profunda.

O que diz a pesquisa do gelo azul

Em 2010, Brook e uma equipe de pesquisadores começaram a perfurar gelo na região das Colinas Allan, uma faixa de montanhas que fica na costa da Antártida. A ideia era verificar se o gelo azul poderia ajudar a encontrar camadas mais antigas das geleiras.

Então, em 2019, os cientistas relataram uma amostra de gelo com 2,7 milhões de anos. Agora, em nova análise, os pesquisadores utilizaram os isótopos de argônio contidos nas bolhas de ar das geleiras e conseguiram encontrar amostras ainda mais antigas.

Por enquanto, a equipe perfurou pequenos núcleos do gelo e descobriu que eles têm cerca de seis milhões de anos. Contudo, as amostras eram pequenas e, por isso, eles voltarão no próximo verão para recuperar gelos maiores.

Descobertas além da idade

Por meio da perfuração das bolhas de ar, os pesquisadores também encontraram gases do efeito estufa. Na descoberta de 2019, as análises indicaram que os gases encontrados tinham cerca de 1,5 milhão de anos.

Mas na última temporada, os pesquisadores conseguiram perfurar núcleos de gelo com até três milhões de anos. E, por serem amostras grandes, permitiram analisar também os gases. Os primeiros que foram encontrados pertenciam a era do Plioceno, um período com temperaturas mais altas, cujo fim deu origem às eras glaciais.

Os cientistas acreditam que os altos níveis de CO2 encontrados nas amostras foram responsáveis pelo calor do Plioceno. De acordo com os dados, os níveis de dióxido de carbono estavam tão altos quanto o de hoje.

Além disso, os pesquisadores conseguiram usar a análise para refutar uma hipótese forte sobre o período das eras glaciais. Até agora, muitos cientistas pensavam que a mudança climática que fez essas eras se tornarem mais longas e intensas tinha a ver com os níveis de CO2.

A ideia era de que esses níveis caíram, fazendo com que as camadas de gelo se tornassem muito espessas para derreter em um ciclo de 40 mil anos – assim, passaram a durar cerca de 100 mil anos.

Contudo, as análises de gases de efeito estufa no gelo azul sugerem que os níveis de CO2 se mantiveram entre cerca de 220 e 250 partes por milhão, o que é próximo ao padrão.

Agora, para descobrir o que realmente desencadeou a mudança das eras glaciais, os pesquisadores querem um núcleo contínuo que cubra a transição.

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????? ¡¾????¡¿ ??????£»?????? //emiaow553.com/drone-capta-momento-em-que-bebes-pinguins-se-jogam-de-penhasco/ Wed, 17 Apr 2024 15:47:46 +0000 //emiaow553.com/?p=564669 Vídeo impressiona pois mostra uma multidão de cerca de 700 filhotes de pinguim-imperador esperando sua vez para saltar. Assista

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Lembra do filme “Happy Feet”? Então, cientistas flagraram uma das cenas mais emblemáticas da animação na vida real. Imagens feitas com um drone capturaram o momento surpreendente em que centenas de filhotes de pinguins saltam de um penhasco de 15 metros de altura na Antártida .

O vídeo, divulgado na última semana pelo National Geographic, mostra imagens feitas pelo cineasta de vida selvagem Bertie Gregory. De acordo com Bertie, as imagens são “sem precedentes”.

Veja o vídeo dos filhotes de pinguim-imperador saltando da geleira:

“Este momento espetacular e de parar o coração já foi testemunhado por cientistas antes, mas esta é a primeira vez que o raro comportamento foi filmado para a televisão”, disse um comunicado da National Geographic.

O vídeo, feito na Baía de Atka, na plataforma de gelo Ekstrom, vai integrar um documentário que será lançado em abril de 2025. O vídeo impressiona pois mostra uma multidão de cerca de 700 pinguins esperando sua vez para saltar.

“Filmar os pinguins-imperadores apresentou um conjunto único de desafios, uma vez que a passagem só ocorre quando o gelo marinho atinge a época mais instável do ano� afirmou a National Geographic, em comunicado .

Bertie utilizou um drone com uma câmera recém-lançada com uma teleobjetiva, que serve para registrar imagens de pessoas, animais ou objetos distantes. Isso permitiu capturar o comportamento animal do ar sem perturbar ou impactar os pinguins.

O pinguim-imperador é a maior ave da família Spheniscidae. Os adultos podem medir até 1,22 metros de altura e pesar até 37 kg. Os machos desta espécie são um dos poucos animais que passam o inverno na Antártida.

Espécie de pinguins ameaçada

Em 2022, o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos declarou oficialmente o pinguim-imperador como uma espécie ameaçada de extinção.

Existem hoje 61 colônias reprodutoras de pinguins imperadores vivendo ao longo da costa da Antártida. Dessa forma, cientistas estimam que 70% dessas colônias podem ser extintas até 2050 se o gelo marinho continuar declinando nas taxas atuais.

Assim, até 2100, 98% das colônias podem desaparecer, impossibilitando a recuperação da espécie.

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??????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ??£»?????? //emiaow553.com/correntes-maritimas-ameacam-plataformas-de-gelo-da-antartida/ Mon, 15 Apr 2024 15:40:58 +0000 //emiaow553.com/?p=564211 De acordo com o estudo, as correntes marítimas tem papel no derretimento de plataformas do continente gelado

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Correntes marítimas profundas e quentes influenciam a entrada de água nas plataformas de gelo da Antártida, segundo estudo publicado na revista Nature Communications. Com isso, elas exercem um papel importante no derretimento das calotas do continente.

“A intensidade e trajetória das correntes marítimas circundando as plataformas de gelo governam diretamente a entrada de água quente, moldando intricadamente sua taxa de derretimento”, explicou Taewook Park, autor do estudo, em comunicado.

Em geral, a pesquisa envolveu cientistas do Instituto de Pesquisa Polar da Coreia, da Universidade de Hokkaido e da Universidade Nacional de Seul.

Entenda a pesquisa

Para o estudo, os pesquisadores analisaram a região do Mar de Amundsen, especialmente as calotas de gelo Pine Island e Thwaites. Elas atuam como barreiras que protegem os glaciares que ficam atrás delas, impedindo que fluam pro oceano e, assim, aumentem o nível do mar. 

Contudo, com o aquecimento das águas na região, elas estão derretendo a uma velocidade alarmante. Assim, os cientistas analisaram dados como as temperaturas em diferentes profundidades subaquáticas e também a salinidade do mar no local.

Utilizando modelos oceânicos, os cientistas observaram  ‘profundidade da termoclina’. Ela consiste na profundidade em que as águas profundas, mais quentes, interagem com as águas superficiais, que são mais frias.

O estudo focou no papel de uma camada de água quente abaixo das águas superficiais frias, conhecida como CWD (Ãgua Profunda Circumpolar Modificada, na sigla em inglês). Como resultado, descobriram que variações na profundidade de termoclina afetam significativamente essa camada.

De acordo com a pesquisa, essa variação induz a CWD a uma velocidade ascendente, ou seja, para cima, sentido às águas superficiais da Antártida. Com isso, alteram a entrada de água quente nas calotas de gelo. Esse fenômeno é particularmente pronunciado durante os eventos de El Niño.

“Nosso estudo enfatiza que a interação entre as correntes marítimas sinuosas e o leito oceânico gera velocidade ascendente, trazendo água quente para profundidades menores. Posteriormente, essa água quente alcança a interface gelo-oceano, acelerando o derretimento das plataformas de gelo”, explica Yoshihiro Nakayama.

Avanço na ciência

De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo, a descoberta desse processo oceânico interno introduz um novo conceito à pesquisa sobre o tema.

Até agora, acreditava-se que ventos intensificados de oeste ao norte do Mar de Amundsen eram os responsáveis por impulsionar as correntes marítimas em direção às calotas de gelo. Apenas assim elas transportavam água mais quente em direção às cavidades das plataformas polares.

Contudo, outros elementos precisam ser considerados agora. “Com isso em mente, precisamos reavaliar os ventos que impulsionam a perda de gelo na Antártida, o que pode impactar significativamente as projeções futuras”, conclui Nakayama.

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??? ??? ????? ???? ????£»??????? //emiaow553.com/clima-meteoritos-antartida-aquecimento-global/ Wed, 10 Apr 2024 22:21:38 +0000 //emiaow553.com/?p=563418 Com derretimento das calotas de gelo, cientistas se preocupam em perder as informações do Universo que os meteoritos da Antártida podem dar

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Para cada 0,1°C de aumento na temperatura do ar global, cerca nove mil meteoritos desaparecem da superfície da calota de gelo na Antártida. Dessa forma, pesquisadores acreditam que aproximadamente um quarto dos estimados 300 mil a 800 mil fragmentos do espaço que estão na região serão perdidos até 2050.

Em geral, a Antártida é o lugar mais prolífico para encontrar meteoritos. Isso porque as calotas de gelo concentram esses elementos em algumas partes de sua composição, chamadas de “zonas de encalhe de meteoritos”. 

Ali, a crosta escura dos fragmentos permite que sejam facilmente detectados. Dessa forma, cerca de 60% de todos os meteoritos já encontrados na Terra foram coletados na Antártida.

A pesquisa utilizou ferramentas de inteligência artificial, observações de satélite e projeções de modelos climáticos. Os resultados estão em artigo publicado na revista Nature Climate Change.

Como o clima quente influência 

De acordo com o estudo, a cor escura dos meteoritos faz com que eles se aqueçam e influenciem a temperatura da calota polar. Assim, o gelo circundante ao fragmento se derrete. Quando isso acontece, os meteoritos afundam e não podem mais ser detectados.

“Mesmo quando as temperaturas do gelo estão bem abaixo de zero, os meteoritos escurecidos se aquecem tanto no sol que podem derreter o gelo diretamente abaixo de si. Através desse processo, o meteorito quente cria uma depressão local no gelo e, com o tempo, desaparece completamente sob a superfície”, explica Veronica Tollenaar, autora da pesquisa.

Portanto, são perdidos para a ciência, que busca encontrá-los e estudá-los para compreender as condições ambientais do universo. 

Segundo a pesquisa, é o aquecimento global que corrobora esse processo, aumentando a temperatura atmosférica, que leva a maiores temperaturas na superfície de gelo e, por fim, intensifica a perda dos meteoritos.

Perda de conhecimento do espaço

Para cientistas, os meteoritos são amostras únicas de corpos extraterrestres. A partir dos fragmentos, pesquisadores podem obter informações sobre a origem da vida na Terra e a formação da Lua, por exemplo.

No total, o aquecimento contínuo resulta na perda de cerca de cinco mil meteoritos da Antártida por ano. Segundo os pesquisadores, o valor é cinco vezes maior do que a quantidade de fragmentos que os cientistas conseguem coletar no local anualmente.

Dessa forma, acredita-se que três quartos dos meteoritos no continente desapareçam até o final do século, em um cenário de aquecimento intenso.

A curto prazo, os pesquisadores alertam para a necessidade de acelerar e intensificar os esforços para recuperar os meteoritos da Antártida.

E, mais uma vez, a solução apontada a longo prazo é a redução imediata das emissões de gases de efeito estufa. Para os cientistas, essa é a única maneira de preservar a maioria dos meteoritos antárticos.

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????? ???£»??????, ???£»??????? //emiaow553.com/gripe-aviaria-atrapalha-estudos-sobre-os-pinguins-da-antartida/ Tue, 19 Mar 2024 22:13:29 +0000 //emiaow553.com/?p=559010 Depois que chegou à Antártida, vírus H5N1 limitou as atividades de pesquisa com animais da região, especialmente pinguins

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A cepa mortal de gripe aviária que está circulando pelo mundo chegou até os extremos do planeta. Desde 2023, o vírus H5N1 atinge animais da Antártida e, consequentemente, atrapalha as pesquisas que lá são feitas – inclusive aquelas sobre pinguins.

“Vários projetos foram cancelados este ano, porque queríamos reduzir o risco de ter uma infecção de pessoas ou ser o vetor que espalha doenças entre diferentes colônias de animais”, explica Antonio Quesada del Corral, coordenador do programa espanhol de pesquisa antártica.

O vírus H5N1 na Antártida

O H5N1 foi detectado pela primeira vez no continente antártico em outubro de 2023. De acordo com os pesquisadores, os primeiros infectados foram pássaros, entre eles gaivotas e skuas. Eles estavam no território subantártico das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul.

Depois, em fevereiro de 2024, skuas mortas também foram encontradas perto da estação de pesquisa Primavera da Argentina. Até agora, sabe-se que o vírus já se espalhou para elefantes, focas, albatrozes, pinguins-gentoo e pinguins-rei.

Gripe aviária traz problemas para pesquisas

Desde a primeira detecção da gripe aviária na Antártida, cientistas passaram a reorganizar os planos de pesquisa dos meses seguintes, especialmente da temporada de verão, que vai de outubro a março.

De acordo com Quesada del Corral, apenas pesquisadores especializados em doenças infecciosas e vírus têm sido autorizados a acessar colônias de animais. 

Além disso, alguns projetos que tiveram início em 2023 não puderam ser concluídos, porque os cientistas não conseguiram coletar dados de sensores localizados em colônias de animais. Somente assim eles poderiam reunir informações durante o ano todo.

Em tese, os dados podem ser recuperados durante este ano, mas os pesquisadores têm receio de que a bateria e a memória falhem.  “Esta é a primeira vez que me lembro de um acesso tão reduzido às colônias de animais desde que comecei minha carreira na Antártida em 1996”, conclui Quesada del Corral.

Além do programa espanhol de pesquisa na Antártida, as atividades de cientistas argentinos também foram interrompidas. De acordo com o ecologista Martín Ansaldo, todas as tarefas que demandam contato direto com animais, como os pinguins, que estão apresentando comportamento incomum foram cortadas. 

Já a pesquisa realizada pelo Programa Antártico dos EUA ainda não foi afetada pela gripe aviária. Contudo, é possível que algum surto futuro possa impactar os estudos.

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??? ????? ??? ??????£»??????? //emiaow553.com/aranha-do-mar-gigante-prefere-que-o-macho-carregue-seus-ovos-diz-pesquisa/ Sun, 25 Feb 2024 17:30:26 +0000 /?p=553460 Animais são encontrados em todos os oceanos, mas as maiores espécies habitam as águas geladas da Antártida, onde podem ter mais de 30cm

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Você já ouviu falar das aranhas marinhas gigantes? São animais invertebrados que se parecem com aranhas, mas que vivem no fundo do mar. A reprodução dessas aranhas marinhas gigantes era um mistério para os pesquisadores há mais de 140 anos. Mas agora isso acabou.

Cientistas da University of Hawaii at Manoa (EUA) viajaram até a Antártida e viram de perto os comportamentos dessas criaturas misteriosas. Os cientistas descobriram que, diferente de outras espécies, o animal prefere que o macho carregue seus ovos.

“Na maioria das aranhas marinhas, o pai cuida dos filhotes carregando-os enquanto eles se desenvolvem� disse ao SciencyDaily professora Amy Moran, da Escola de Ciências da Vida da UH Manoa, e pesquisadora líder do estudo.

“O que é estranho é que, apesar de descrições e pesquisas remontando a mais de 140 anos, ninguém jamais tinha visto as aranhas marinhas gigantes da Antártica cuidando de seus jovens ou sabia de nada sobre seu desenvolvimento�

As descobertas podem ajudar a entender um pouco mais da vida marinha e os ecossistemas oceânicos na Antártica e no mundo. O estudo dos pesquisadores foi publicado na revista Ecology no último mês.

Entenda a pesquisa

Em outubro de 2021, durante uma expedição de pesquisa de campo à Antártida, a equipe, incluindo Moran e os estudantes de doutorado da Escola de Ciências da Vida Aaron Toh e Graham Lobert, fez uma descoberta surpreendente.

Mergulhando sob o gelo, eles coletaram à mão grupos de aranhas marinhas gigantes que pareciam estar acasalando. Aí então os transportaram para tanques para observação. Assim, para seu espanto, dois grupos diferentes produziram milhares de ovos minúsculos.

Em vez de carregar os filhotes até eles eclodirem, como na maioria das espécies de aranhas marinhas, um dos pais (provavelmente o pai) passou dois dias fixando os ovos no fundo rochoso. Onde eles se desenvolveram por vários meses antes de eclodirem como larvas minúsculas.

“Nós tivemos muita sorte de poder ver isso� disse Toh. “A oportunidade de trabalhar diretamente com esses animais incríveis na Antártica significou que poderíamos aprender coisas que ninguém jamais tinha imaginado.�/p>

Posteriormente, dentro de semanas após a postura, os ovos foram cobertos por algas microscópicas, proporcionando uma camuflagem perfeita.

“Nós mal podíamos ver os ovos mesmo quando sabíamos que eles estavam lá, o que provavelmente é o motivo pelo qual os pesquisadores nunca tinham visto isso antes� disse Lobert.

O que são as “aranhas” da Antártida

Esses animais são encontrados em todos os oceanos do mundo, mas as maiores espécies habitam as águas geladas da Antártida, onde podem ter mais de 30 cm de envergadura. Com suas patas incrivelmente magras, as aranhas-do-mar, que não são aranhas de fato, andam pelo chão do oceano com seu caminhar assustadoramente lento.

Elas comem animais imóveis como anêmonas e esponjas com suas longas probóscides, sugando pedaços de tecido amaciado por seus sucos digestivos

Essas aranhas marinhas, também chamadas de picnogônidas, são um exemplo de “gigantismo polar� Esse é um fenômeno em que certos organismos nas regiões polares crescem muito mais do que seus parentes em climas mais quentes.

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???? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? //emiaow553.com/esta-ilha-da-antartida-e-como-uma-pequena-amostra-de-marte-na-terra/ Tue, 06 Feb 2024 16:16:07 +0000 /?p=550718 Entre as erupções de um vulcão ativo e as geleiras da Antártida, a denominada Ilha da Decepção pode auxiliar cientistas a entender condições de vida em Marte

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No extremo sul do país, a apenas 420 quilômetros do sul do Chile, uma ilha de nome curioso combina dois extremos: fogo e gelo. Enquanto suas águas têm em torno de 70°C, as temperaturas do ar podem cair para -28°C.

Uma das ilhas da Antártida, a Ilha da Decepção desperta a curiosidade de pesquisadores por apresentar um cenário semelhante a Marte, onde há intensa atividade vulcânica e também atmosfera muito fria.

Para eles, estudar o local é a melhor aproximação possível de entender Marte sem pisar no planeta.

Sobre a ilha

A Ilha da Decepção recebeu visitas pela primeira vez em 1820, quando caçadores de focas britânicos em 1820 chegaram ao local. Desde então, a Grã-Bretanha tomou conta da ilha, intensificando a caça às focas e baleias no século 20.

Além disso, também estabeleceu bases na tentativa de ocupar territórios antárticos. No entanto, a ilha em forma de ferradura possui um vulcão ativo, que entrou em erupção algumas vezes há cerca de 50 anos – em 1967, 1969 e 1970.

Nesses momentos, as bases britânicas, chilenas e argentinas ficaram destruídas, o que forçou a evacuação. Até hoje há uma disputa pelo local entre os três países. 

Ainda assim, o Tratado Antártico de 1959 afirma que a ilha deve ser usada para fins pacíficos, garantindo liberdade para pesquisas científicas.

Atualmente, é esse o foco daqueles que frequentam o local, onde o vapor sobre das praias e os glaciares permeiam as encostas do vulcão. Além de estudarem características das formações da Ilha da Decepção, pesquisadores também encontram no lugar um prato cheio para estudar a vida antártica.

Por lá, vive uma das maiores colônias de pinguins-de-barbicha do mundo. Além disso, há uma variedade de aves marinhas, focas, peixes, anêmonas, esponjas-do-mar e leões-marinhos que sobrevivem nesse ecossistema de extremos.

Para compreender Marte

Atualmente, as temperaturas em Marte são extremamente baixas. De acordo com estimativas da NASA, ele está sob condições de -153°C. No entanto, evidências encontradas pelo rover Curiosity indicam que o planeta já teve um clima com estações cíclicas.

Para os cientistas, o que mudou as características da atmosfera de Marte foi uma imensa erupção vulcânica. Dessa forma, eles acreditam que estudar as condições da Ilha da Decepção, na Antártida, pode ajudar a compreender se as condições para o desenvolvimento da vida poderiam ter existido no planeta vermelho.

Por exemplo, a análise das rochas da ilha complementa o trabalho de engenheiros, cientistas e astrônomos que estudam Marte de longe. No entanto, cientistas acompanham atentos um movimento que pode prejudicar a pesquisa científica na região: a chegada de cruzeiros cheios de turistas.

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??? ??£»??????, ??????£»??????? //emiaow553.com/ate-mesmo-a-antartida-esta-enfrentando-ondas-de-calor/ Sun, 28 Jan 2024 23:30:48 +0000 /?p=547643 Região normalmente associada a condições extremamente frias, a Antártida viu temperaturas surpreendentemente altas com ondas de calor

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Uma equipe de 54 pesquisadores publicou um artigo na revista científica American Meteorological Society revelando detalhes sobre uma onda de calor recorde que atingiu a Antártida em 2022.

A onda de calor ocorreu entre os dias 15 e 19 de março de 2022. Isso resultou em anomalias de temperatura de 30°a 40°C em toda a camada de gelo na Antártida Oriental.

Esta região, normalmente associada a condições extremamente frias, viu temperaturas surpreendentemente altas, com a Estação Concordia registrando uma nova temperatura histórica de -9,4°C, em 18 de março.

O calor foi tanto que a plataforma de gelo Conger, considerada uma das mais estáveis, desmoronou. Com 1.191,3 quilômetros quadrados, esta foi a primeira vez que a desintegração do bloco de gelo foi registrada na história da Antártida Oriental.

Foto mostra a plataforma de gelo Conger antes e depois do colapso. Imagem: ESA/Reprodução

O que causou o calor recorde na Antártida

O levantamento aponta que, entre o final de fevereiro e o final de março de 2022, 12 tempestades tropicais se formaram. Dessas, cinco tempestades se transformaram em ciclones tropicais.

Aí então, o calor e a umidade de alguns desses ciclones se misturaram. Uma corrente de jato sinuosa captou esse ar e o transportou rapidamente por vastas distâncias pelo planeta até a Antártica.

Assim, abaixo da Austrália, essa corrente de jato também contribuiu para bloquear a passagem de um sistema de alta pressão em direção ao leste. Quando o ar tropical colidiu com essa chamada “alta de bloqueio”, causou uma espécie de “rio atmosférico” mais intenso já observado sobre a Antártica Oriental.

O estudo enfatiza o papel crucial de um rio atmosférico intenso na elevação das temperaturas, transportando calor e umidade subtropical para o interior da Antártida.

O estudo destaca não apenas a magnitude do evento, mas também a necessidade urgente de cooperação internacional para entender e enfrentar os desafios climáticos extremos.

O artigo aponta que é urgente a elaboração de ações colaborativas para entender e mitigar os efeitos das mudanças climáticas mesmo em regiões remotas e desafiadoras.

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