??? ??£»?? ?? / Vida digital para pessoas Mon, 22 Mar 2021 05:13:26 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?????? ¡¾????¡¿ ???? ??? ?? / 32 32 ????? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/ventos-em-jupiter/ //emiaow553.com/ventos-em-jupiter/#respond Mon, 22 Mar 2021 11:00:58 +0000 //emiaow553.com/?p=375844 Cientistas usaram mudanças de frequência na emissão de radiação de moléculas para medir a velocidade dos ventos.

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Um artigo publicado na Astronomy & Astrophysics está dando um novo significado ao termo “vórtice polar”. Pela primeira vez, os astrônomos mediram os ventos dentro da estratosfera de Júpiter, revelando correntes de jato inesperadamente rápidas nas camadas mais profundas do planeta.

Usando o Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array (ALMA) no Chile, os astrônomos mediram a velocidade dos jatos polares localizados bem abaixo do topo das nuvens. O mais rápido deles está se movendo a 1.440 km/h, o que é quase cinco vezes mais rápido do que os ventos produzidos pelos furacões mais fortes da Terra.

Thibault Cavalié, principal autor do estudo e cientista planetário do Laboratoire d’Astrophysique de Bordeaux, na França, disse que esses jatos encontrados sob as auroras principais de Júpiter parecem ser a “cauda inferior dos jatos supersônicos vistos a 900 km acimaâ€? como ele explicou em um e-mail ao Gizmodo.

Conforme Cavalié explica, essas correntes poderiam formar um enorme anticiclone de 3 a 4 diâmetros da Terra e uma extensão vertical de 900 km, o que torna este fenômeno único no sistema solar. Em uma declaração divulgada pelo Observatório Europeu do Sul, o cientista descreveu a característica recém-detectada como um “bicho meteorológico único”.

Medir a velocidade do vento abaixo da camada atmosférica superior de Júpiter não é fácil. As famosas faixas vermelhas e brancas que cruzam Júpiter são normalmente usadas para medir os ventos na camada superior, e as auroras do planeta, que estão ligadas a fortes ventos na alta atmosfera, também são usadas como pontos de referência. Mas, para ser justo, os cientistas ainda não tinha sido capazes de medir os ventos na estratosfera do planeta. Além disso, duas coisas tornaram essas medições possíveis: um famoso cometa e um telescópio muito poderoso.

Cometa Shoemaker-Levy 9 impactando Júpiter em 1994. Imagem: ESO.

O cometa em questão é o Shoemaker-Levy 9, que colidiu com Júpiter em 1994. O impacto deixou moléculas distintas na atmosfera, e elas estão soprando ao redor do gigante gasoso nos últimos 27 anos. A presença dessas moléculas de cianeto de hidrogênio possibilitou a Cavalié e seus colegas espiar abaixo do topo das nuvens e medir a velocidade dos jatos estratosféricos.

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Para detectar essas moléculas, a equipe usou 42 das 66 antenas de alta precisão do ALMA, marcando a primeira vez que os cientistas obtiveram tais medições na atmosfera média de Júpiter. Deste modo, os dados do ALMA permitiram aos cientistas medir pequenas mudanças de frequência nas emissões de radiação das moléculas, conforme são sopradas pelos ventos nesta parte do planeta.

Em outras palavras, eles utilizaram o efeito Doppler. Ao fazer isso, “fomos capazes de deduzir a velocidade dos ventos da mesma forma que alguém poderia deduzir a velocidade de um trem que passa pela mudança na frequência do apito do trem”, explicou Vincent Hue, um cientista planetário do Southwest Research Institute e um dos coautores do novo estudo, na declaração ao European Southern Observatory (ESO).

Essas medições mostraram que os ventos sob as auroras perto dos polos estavam se movendo a 1.395 quilômetros por hora, o que é mais do que o dobro da velocidade dos ventos que giram dentro da Grande Mancha Vermelha do planeta. Em direção ao equador, os ventos estratosféricos foram cronometrados a uma velocidade média de 600 quilômetros por hora.

Ventos de alta velocidade não são novidade, uma vez que já haviam sido detectados na camada atmosférica superior. Os cientistas haviam descoberto que quanto mais fundo se chegava, mais lenta era a velocidade do vento. Entretanto, a nova pesquisa sugere o contrário, para a surpresa da equipe.

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Os ventos recém-detectados são rápidos, mas não são os mais rápidos do sistema solar, nem mesmo os mais rápidos em Júpiter. Os ventos observados sob a aurora de Júpiter são “duas vezes mais rápidos que os ventos medidos no topo das nuvens de Júpiterâ€? disse Cavalié. “No entanto, mais acima, ainda sob a aurora em uma camada chamada ionosfera, existem ventos com velocidades supersônicas de 1 a 2 quilômetros por segundo, ou 3.600 a 7.200 quilômetros por hora. Netuno, por exemplo, tem os ventos mais fortes do sistema solar ao nível das nuvens e são 25% mais rápidos do que os ventos que medimos sob a aurora.â€?/p>

Esta pesquisa, além de medir os ventos na estratosfera de Júpiter, foi feita como uma prova de conceito para investigações semelhantes a serem realizadas pelo Submillimetre Wave Instrument (SWI) a bordo do Jupiter Icy Moons Explorer (JUICE). O lançamento está programado para o próximo ano, e será a primeira missão europeia a Júpiter, com chegada prevista em cerca de 10 anos.

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?? ???£»?? ???£»?? ??? //emiaow553.com/astronomos-sinais-segundo-planeta-proxima-centauri/ //emiaow553.com/astronomos-sinais-segundo-planeta-proxima-centauri/#respond Fri, 17 Apr 2020 11:10:26 +0000 //emiaow553.com/?p=352088 Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, pode ter um segundo planeta. Os sinais encontrados por astrônomos, porém, são bastante fracos.

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Uma equipe de astrônomos chocou o mundo em 2016, quando revelou evidências de um exoplaneta do tamanho da Terra na zona habitável de nosso vizinho estelar mais próximo, uma estrela chamada Proxima Centauri. Os cientistas estão procurando um segundo planeta neste sistema — e talvez, talvez, tenham encontrado algo.

Uma equipe de pesquisadores liderada por Raffaelle Gratton no INAF-Observatório Astronômico de Pádua (INAF é a sigla do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália) está divulgando os resultados de uma pesquisa por este segundo planeta, usando imagens obtidas pelo instrumento SPHERE, no VLT (Very Large Telescope) instalado no Chile.

Eles detectaram algum sinal improvável de ser causado apenas por ruído aleatório. Mesmo assim, são francos sobre os resultados, como mostra seu resumo: “não obtivemos uma detecção clara”. Eles esperam que mais observações em breve confirmem ou descartem o sinal.

“O que estamos vendo é essencialmente um ponto”, explicou Gratton ao Gizmodo. “É mais ou menos o mesmo que quando você olha para um planeta do sistema solar iluminado pelo Sol, a luz do Sol reflete e nós vemos isso. Mas este objeto não está perto do Sol. Está perto de outra estrela, e isso torna as coisas muito mais difíceis, porque está muito longe de nós e muito perto da estrela.”

Os cientistas há muito especulam sobre a possibilidade de outros planetas ao redor de Proxima Centauri. Mas no último mês de janeiro, astrônomos liderados por Mario Damasso, do INAF-Observatório Astrofísico de Turim, descobriram evidências de um segundo exoplaneta.

A luz das estrelas parecia conter um sinal periódico, demonstrando uma mudança na sua velocidade, possivelmente a partir da influência gravitacional de um segundo planeta muito mais distante da estrela do que o primeiro — em torno de 1,48 UA, ou seja, em torno de 1,48 vezes a distância média entre a Terra e o Sol.

Damasso se juntou à equipe de Gratton, e o grupo capturou imagens tiradas pelo Very Large Telescope durante uma pesquisa de exoplanetas chamada SHINE, que durou quatro anos.

Mapas sinal-ruído mostrando exoplanetas candidatos circulados em amarelo. Imagem: Gratton et al

A análise tentou separar o que poderia ser um sinal em meio ao ruído das estrelas de fundo. E havia alguma evidência de um sinal — certamente não há evidência suficiente para ser uma detecção, mas uma mancha de luz cujo comportamento parecia improvável ter vindo apenas do ruído.

Se esse ponto for um planeta, ele deve ter 7,2 ou 8,6 vezes a massa da Terra, dependendo de como eles interpretaram os dados. Eles até especularam, com base em seus cálculos, que um planeta assim poderia ter um sistema de anéis ou nuvens de poeira em torno dele, de acordo com o artigo a ser publicado na Astronomy and Astrophysics, que notamos graças a um tweet de Lee Billings.

Alycia Weinberger, astrônoma do Instituto Carnegie de Washington, que não participou do estudo, disse ao Gizmodo que ainda não é hora de ficar muito animado. Ela chamou o artigo de um esforço valioso, mas disse que tinha algumas reservas sobre como a equipe calculava suas relações sinal-ruído. Também existem fontes potenciais em segundo plano em alguns dos dados de origem que a equipe usou para comparação.

Enquanto isso, Weinberger e Meredith MacGregor, professora assistente da Universidade do Colorado em Boulder, que não estavam envolvidas no estudo, apontaram que a análise se baseia em evidências da presença de um disco de poeira ao redor do Proxima Centauri. No entanto, observações mais recentes do observatório ALMA no Chile não encontraram nenhuma evidência desse disco. Portanto, MacGregor disse ao Gizmodo em um e-mail que estava muito cética em relação ao resultado.

Guillem Anglada-Escudé, outro astrônomo não envolvido no estudo e que foi o responsável por liderar a equipe que descobriu o primeiro planeta ao redor de Proxima, disse ao Gizmodo que gostou do estudo, mas enfatizou que ele ainda está em fase preliminar. Ele estava empolgado com o potencial de observação de acompanhamento.

“Estas foram imagens de busca que não foram necessariamente otimizadas para esse alvo em particular”, disse ele ao Gizmodo. Em princípio, se os observatórios retomarem as operações, uma observação direcionada poderá confirmar ou não a presença do planeta.

Gratton enfatizou que este não é um anúncio de uma descoberta; é apenas o resultado de uma análise que não confirma nem descarta a existência de outro planeta. Mas, com mais análises, podemos ter uma resposta em breve.

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?????? ????£»??????£»??????? //emiaow553.com/estrela-betelgeuse-supernova-100-mil-anos/ //emiaow553.com/estrela-betelgeuse-supernova-100-mil-anos/#respond Fri, 27 Dec 2019 14:30:32 +0000 //emiaow553.com/?p=315113 Astrônomos observaram que a estrela Betelgeuse está ficando mais fraca, mas isso pode ser o resultado do comportamento tipicamente variável da estrela.

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As redes sociais e as manchetes estão em êxtase com a estrela gigante vermelha Betelgeuse, uma vez que os astrônomos observaram que ela está ficando mais fraca do que nunca. Sim, a estrela está chegando ao fim de sua vida, e esse fim provavelmente será explosivo.

Mas Betelgeuse está prestes a se tornar uma supernova? A resposta é complicada e, em suma, provavelmente não. O escurecimento pode muito bem ser o resultado do comportamento tipicamente variável da estrela.

Betelgeuse forma o canto superior esquerdo da constelação de Órion e está entre as estrelas mais brilhantes e reconhecíveis do céu. Também é enorme, pesando talvez 20 vezes a massa do sol. Seu raio também é cerca de 900 vezes maior que o do Sol. Se estivesse em nosso próprio sistema solar, ela “devoraria�os quatro planetas mais próximos.

A estrela é relativamente jovem, com menos de 10 milhões de anos, mas sua cor demonstra que está muito adiantada em sua vida. Dada a sua grande massa, os astrônomos esperam que a estrela morra em uma supernova de fogo. É emocionante imaginar como seria uma supernova próxima; Betelgeuse pode entrar em colapso, brilhando mais do que a nossa Lua no céu por semanas ou mais. Mas não espere esse evento em breve.

Os astrônomos têm falado sobre a estrela ficar mais fraca, ou “desmaiar” em termos científicos. Betelgeuse já varia em brilho, de uma magnitude de 0,0 (aproximadamente o brilho da quarta estrela mais brilhante do céu, Arcturus) a uma magnitude de 1,3, um pouco mais brilhante que o planeta Marte. Mas o desmaio que começou em outubro foi rápido e a estrela não está mais entre as 10 estrelas mais brilhantes do céu. De fato, a estrela está agora mais escura do que nunca.

Relacionar o desmaio a uma supernova iminente é uma ideia interessante, mas há muitas outras opções a serem consideradas primeiro. O EarthSky.org relata que processos químicos na superfície da estrela podem mudar seu brilho – o mesmo pode ocorrer com o gás ou a poeira que a obscurecem. Talvez vários ciclos de escurecimento tenham se alinhado. O material que se move ao redor da superfície da estrela também pode estar por trás do escurecimento, de acordo com a National Geographic.

É claro que seria incrível se Betelgeuse virasse uma supernova (e não, isso não nos prejudicaria aqui na Terra). Mas, se formos adequadamente céticos, há outras possibilidades mais mundanas que os astrônomos devem descartar antes de escolher a mais espetacular – e já sabemos que escurecer e clarear é simplesmente parte do comportamento regular de Betelgeuse. Os astrônomos esperam que a estrela se torne uma supernova completa talvez nos próximos 100.000 anos (embora a 640 anos-luz de distância, não veremos a explosão até séculos depois que ela acontecer). Mas o escurecimento atual não significa que uma supernova é iminente.

Eu gostaria de ver uma supernova tanto quanto você. Mas mesmo se ainda tivermos que esperar eras até Betelgeuse partir, existem muitas outras estrelas no céu. A astrofísica da Universidade de Toronto, Yvette Cendes, observou no Reddit que Eta Carinae pode ser a nossa melhor aposta para a próxima.

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??? ?? ????£»??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/galaxia-poeira-formou-menos-um-bilhao-anos-apos-big-bang/ //emiaow553.com/galaxia-poeira-formou-menos-um-bilhao-anos-apos-big-bang/#respond Fri, 13 Dec 2019 11:38:11 +0000 //emiaow553.com/?p=309296 Os astrônomos descobriram uma galáxia anormalmente distante, formadora de estrelas, cuja luz levou 13 bilhões de anos para chegar à Terra.

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Os astrônomos descobriram uma galáxia anormalmente distante, formadora de estrelas, cuja luz levou 13 bilhões de anos para chegar à Terra. Talvez o mais incrível, no entanto, seja o fato de a galáxia ter sido observada diretamente, sem a ajuda de um fenômeno celestial conhecido como lente gravitacional.

Essa galáxia é chamada MAMBO-9 e foi detectada há 10 anos com o instrumento Max-Planck Millimeter Bolometer (MAMBO) conectado ao telescópio IRAM de 30 metros na Espanha. Na época, os astrônomos eram incapazes de discernir a distância da galáxia da Terra devido à sua luminosidade incrivelmente baixa. Os astrônomos sabiam que ela estava longe, eles simplesmente não sabiam a que distância.

Mas agora eles sabem, graças à sensibilidade oferecida pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), localizado nos Andes chilenos. Novas pesquisas publicadas no Astrophysical Journal colocam a MAMBO-9 a uma distância de 13 bilhões de anos-luz da Terra – uma observação notável, dado que o próprio universo tem 13,8 bilhões de anos. O MAMBO-9 se formou meros 970 milhões de anos após o Big Bang. Esta galáxia antiga, portanto, é como um portal para o passado, permitindo que os astrônomos vislumbrem literalmente como era o universo durante esse estágio inicial de sua formação.

Uma imagem de rádio do ALMA da galáxia formadora de estrelas, que consiste em duas partes e está em processo de fusão. Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), CM Casey et al.; NRAO/AUI/NSF, B. Saxton

Galáxias mais antigas já foram vistas antes, incluindo a galáxia SPT0311-58, que se formou apenas 780 milhões de anos após o Big Bang. O que é particularmente especial no MAMBO-9, no entanto, é que essa é a galáxia empoeirada mais distante e subsequentemente a mais antiga a ser observada diretamente pelos telescópios, sem o benefício das lentes gravitacionais – um efeito de ampliação no qual a gravidade de uma galáxia em primeiro plano distorce a luz de uma atrás dela.

“Descobrimos a galáxia em uma nova pesquisa com o ALMA projetada especificamente para identificar galáxias empoeiradas e formadoras de estrelas no início do universoâ€? disse Caitlin Casey, um astrônomo da Universidade do Texas em Austin e principal autor do novo estudo, em um comunicado de imprensa. “E o que há de especial nessa observação é que esta é a galáxia empoeirada mais distante que já vimos de maneira desobstruída”.

Por “galáxia empoeirada”, Casey está se referindo a galáxias massivas cheias de poeira e formadoras de estrelas. Esses tipos de galáxias podem gerar estrelas com valor de milhares de massas solares por ano, sendo que uma massa solar corresponde ao peso do nosso Sol.

Em comparação, a Via Láctea produz cerca de três massas solares de estrelas a cada ano. A maioria dessas gigantescas fábricas estelares se formou muito tempo depois do universo atingir um certo nível de maturidade, mas algumas foram observadas em menos de um bilhão de anos após o Big Bang, incluindo o SPT0311-58. Dada sua aparência surpreendentemente precoce, as galáxias empoeiradas provavelmente desempenharam um papel importante no desenvolvimento do universo primitivo.

Casey e seus colegas também foram capazes de medir a massa total de gás e poeira compactada na MAMBO-9. Essa galáxia primordial contém gás e poeira no valor de 10 toneladas da massa de todas as estrelas da Via Láctea – é enorme. Essa é uma observação realmente interessante, porque significa que a MAMBO-9, há cerca de 13 bilhões de anos atrás, da nossa perspectiva, ainda não havia produzido a grande maioria de estrelas que estava destinada a criar (ela provavelmente conseguiu produzir essas estrelas, mas nós nunca teremos a oportunidade de vê-las a menos que conseguimos observar MAMBO-9 pelos próximos 4 a 6 bilhões de anos ou mais).

Os astrônomos detectaram duas seções discerníveis da galáxia, uma grande e uma pequena, que estão em processo de fusão.

Em um e-mail para o Gizmodo, o astrônomo Robert Minchin, cientista sênior do Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha (SOFIA) do Centro de Pesquisa Ames da NASA, disse que o novo artigo “certamente parece interessante”.

“Ao contrário das galáxias com lentes gravitacionais, temos uma visão não distorcida da MAMBO-9”, disse ele. “O ALMA conseguiu resolver a fonte em um par de galáxias que está possivelmente em processo de fusão, o que provavelmente desencadeou as explosões estelares na fonte – estamos basicamente vendo uma galáxia em seu processo de formação”, disse Minchin, que não estava envolvido com o novo estudo.

Como observado, a MAMBO-9 foi catalogada há uma década, mas somente agora os astrônomos conseguiram determinar sua distância.

“Já existem muitas fontes catalogadas que podem ser igualmente interessantes, mas que ainda não foram confirmadas espectroscopicamente”, disse Minchin. “Infelizmente, essa confirmação requer muito tempo valioso do telescópio, que está em alta demanda”.

No futuro, Casey e seus colegas esperam usar o ALMA para encontrar galáxias igualmente antigas e distantes para ter uma noção do quão comuns eram naquela época e descobrir como conseguiram adquirir tanto gás e poeira em um período tão curto após o Big Bang.

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??? ???£»?? ??? ???£»?? ??? //emiaow553.com/galaxias-massivas-big-bang/ //emiaow553.com/galaxias-massivas-big-bang/#respond Thu, 08 Aug 2019 12:52:52 +0000 //emiaow553.com/?p=286091 Cientistas confirmaram 39 galáxias massivas existentes em uma época de cerca de 2 bilhões de anos (ou menos) após o Big Bang.

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Astrônomos observaram uma população enigmática de enormes galáxias a grande distância que serão alvos cruciais para os próximos telescópios.

Hoje, os astrônomos lutam para explicar a origem das maiores galáxias do universo próximo. Esta nova descoberta, feita usando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) no Chile, oferece uma explicação – mas algo está errado. As novas galáxias vão contra os atuais modelos de formação de galáxias. A descoberta é uma grande conquista para os cientistas que estudam a evolução galáctica.

“Como um observador, nada pode ser comparado a descobrir algo novo”, disse Tao Wang, autor principal do estudo do Instituto de Astronomia da Universidade de Tóquio, ao Gizmodo em um e-mail. “Eu estou sempre intrigado com as grandes galáxias (além de buracos negros supermassivos e aglomerados de galáxias) em nosso universo, e tenho estudado sua formação e evolução desde o meu PhD. Saber que detectamos essas galáxias invisíveis no comprimento de onda submilimétrico com o ALMA é uma das minhas melhores lembranças na vidaâ€?

Anteriormente, o conhecimento dos cientistas sobre as galáxias mais distantes (e, portanto, mais antigas) provinha de sua luz ultravioleta, estendendo-se em luz infravermelha de menor comprimento de onda pelo universo em expansão e fotografado por telescópios como o Telescópio Espacial Hubble. Mas essa técnica exige que as galáxias, de fato, emitam luz ultravioleta, que a luz possa escapar das galáxias e que ela não seja absorvida pela intervenção de poeira. Os cientistas já sabiam que este método de observação subestima o número de galáxias massivas que eles veem, e faz as descobertas tenderem para as galáxias mais extremas de formação de estrelas, de acordo com o artigo publicado na Nature.

“Como um observador, nada pode ser comparado a descobrir algo novo�/h3>

Os pesquisadores identificaram 63 fontes de luz infravermelha que apareceram na câmera de luz infravermelha do Telescópio Espacial Spitzer, mas tinham um comprimento de onda muito longo para o Hubble detectar. Eles então seguiram com o ALMA, que também é sensível a esses comprimentos de onda do infravermelho distante, e confirmaram 39 dessas galáxias massivas existentes em uma época de cerca de 2 bilhões de anos (ou menos) após o Big Bang.

Essas galáxias são importantes, explicou Wang, porque os cientistas anteriormente não conseguiam encontrar candidatos para os progenitores das galáxias mais massivas dos dias atuais. “Nossa descoberta ajudou a responder a essas perguntas, fornecendo evidências de que os progenitores das galáxias mais massivas do universo são em sua maioria empoeirados e permanecem ocultos da luz óptica”, disse ele.

Mas novas questões substituíram questionamentos antigos. Os modelos atuais não conseguem explicar como esses potenciais progenitores de galáxias maciças se formaram tão rapidamente, disse Debra Elmegreen, professora de astronomia da Vassar e que não participou do estudo, ao Gizmodo. “Onde eles estão? Este artigo os encontra. Mas por que eles estão lá então? Nós não sabemosâ€? disse ela.

ALMA. Foto: Kotaro Kohno

Durante a primeira era do universo, os cientistas pensam que uma coisa misteriosa chamada matéria escura começou a se acumular primeiro, criando a forma de teia do universo. A radiação eletromagnética separou-se da matéria e a matéria começou a se aglomerar nos filamentos e nós dessa teia. As galáxias começaram a se formar a partir desse material acumulado e cresceram absorvendo gás da teia ou colidindo umas com as outras. Mas Elmegreen comparou esse crescimento a um gotejamento, e a descoberta dessas antigas galáxias maciças é como deixar uma torneira pingando e voltar um pouco depois e encontrar a banheira já cheia. Os cientistas simplesmente não acharam que essas grandes galáxias poderiam ter se formado tão rapidamente, com base em sua compreensão de como as galáxias crescem.

Esta descoberta não inclui muito em termos de espectroscopia, os comprimentos de onda específicos da luz que permitem aos cientistas determinar a composição de uma fonte, e ainda restam dúvidas quanto à sua idade exata, explicou Wang. A descoberta deixa os astrônomos com muito trabalho pela frente.

“Os próximos 10 a 20 anos consistirão em tentar entender essas galáxias e reunir como as primeiras galáxias se formaram e do que foram feitas”, disse Joaquin Vieira, professor associado da Universidade de Illinois Urbana-Champaign, que revisou o artigo, ao Gizmodo.

Este estudo marca uma descoberta oportuna. O Telescópio Espacial James Webb está programado para ser lançado em 2021 e é sensível a esses comprimentos de onda infravermelho, o que o tornará uma ferramenta útil para o entendimento dessas galáxias massivas iniciais.

“O resultado é que quando temos brinquedos maiores com maior capacidade de captação de luz e maior resolução, podemos descobrir mais coisasâ€? disse Elmegreen ao Gizmodo. “Isso está abrindo a próxima janela”.

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Os cientistas detectaram um sinal em torno de um exoplaneta que pode ser um sinal de um disco circunvizinho – um disco de detritos que poderia um dia se transformar em exoluas.

Os astrônomos teorizam que nos primórdios de Júpiter e Saturno, os planetas maciços prenderiam os detritos nesses discos circunvizinhos em órbita. A massa dos discos poderia então fazer uma das duas coisas: cair no planeta ou se transformar em luas. Novos resultados do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) no Chile mostram o que pode ser a evidência de um desses discos em torno de um exoplaneta jovem que fica a 370 anos-luz da Terra.

O exoplaneta em questão é chamado PDS 70c, o segundo exoplaneta conhecido mais próximo da estrela-mãe PDS 70. Ele orbita longe de sua estrela-mãe jovem (de aproximadamente 5 milhões de anos), além da distância entre o Sol e Netuno, e ligeiramente mais próximo que um vasto anel de poeira. Os cientistas descobriram pela primeira vez evidências do PDS 70c no início deste ano usando o Very Large Telescope (VLT). Os pesquisadores interpretaram seus resultados não apenas como a marca de um exoplaneta, mas um que estava devorando parte do gás e da poeira em sua vizinhança.

Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos, do Chile, da França e da Alemanha acompanhou as observações do VLT, reavaliando e recalibrando os dados anteriores do ALMA sobre o sistema estelar. Eles estavam à procura de luz submilimétrica, um comprimento de onda entre o infravermelho e a parte de microondas do espectro, e especialmente propício para observar nuvens de poeira. Eles avistaram uma fonte submilimétrica difusa no mesmo local que o PDS 70c.

Os cientistas afirmam que localizaram uma nuvem de poeira ao redor do grande planeta jovem e inferiram que a nuvem era um disco circumplanetário. Eles estimaram a massa do disco entre 0,002 e 0,0042 vezes a massa da Terra, ou algo em torno de um quarto da massa da nossa própria Lua.

Acredita-se que essas nuvens de poeira exercem papéis importantes na formação planetária, de acordo com o artigo publicado no Astrophysical Journal Letters. Os astrônomos pensam que as luas de Júpiter e Saturno se formaram a partir de um anel como este, e que as propriedades do anel podem determinar as propriedades das luas resultantes. Atualmente, os astrônomos realmente se importam com luas como as que se formaram ao redor de Júpiter e Saturno, porque algumas delas podem abrigar as condições para vida extraterrestre.

Eles também encontraram uma fonte misteriosa de emissão submilimétrica um pouco próxima do PDS 70b, mas não puderam explicar bem o que era essa emissão.

Estas ainda são inferências baseadas em manchas difusas, e ainda há muito que os astrônomos não entendem sobre como os planetas se formam. Mas se esses resultados resistirem a um exame mais minucioso, então o PDS 70c poderia ser um planeta apenas terminando sua fase de formação e poderia ser uma boa fonte para entender como os planetas – e talvez suas luas – se formam.

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?????£»??????, ??????£»??????? //emiaow553.com/nova-tecnica-planetas-bebes-escondidos-estrela-recem-nascida/ //emiaow553.com/nova-tecnica-planetas-bebes-escondidos-estrela-recem-nascida/#respond Thu, 14 Jun 2018 16:02:52 +0000 //emiaow553.com/?p=251156 Desde a década de 1990, cientistas detectaram milhares de exoplanetas orbitando estrelas distantes, mas a descoberta de protoplanetas bebês inseridos em extensões estelares de gás e poeira provou ser um desafio. Uma equipe internacional de astrônomos usou uma nova técnica para enfim descobrir não um, mas três planetas bebês em torno de uma estrela recém-nascida […]

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Desde a década de 1990, cientistas detectaram milhares de exoplanetas orbitando estrelas distantes, mas a descoberta de protoplanetas bebês inseridos em extensões estelares de gás e poeira provou ser um desafio. Uma equipe internacional de astrônomos usou uma nova técnica para enfim descobrir não um, mas três planetas bebês em torno de uma estrela recém-nascida �uma descoberta incrível que está reafirmando suposições antigas sobre a formação de planetas.

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Normalmente, exoplanetas são detectados quando se movem na frente de sua estrela anfitriã, resultando em um breve efeito de escurecimento, ou quando sua gravidade faz com que uma estrela anfitriã se sacuda levemente. Mas essas técnicas não se prestam muito bem ao estudo de discos protoplanetários �extensões escuras cheias de pedras, poeira e gás. Isso é um problema porque os cientistas gostariam muito de detectar protoplanetas; a teoria é que planetas se formam dentro desses discos, mas os astrônomos nunca viram esse processo em ação, nem detectaram um planeta bebê dentro dessas incubadoras empoeiradas. Mas isso agora mudou, graças a dois novos artigos publicados nesta quarta-feira (13) no periódico Astrophysical Journal Letters.

Usando o rádio-observatório Atacama Large Millimeter / submillimeter Array (ALMA) no Chile, duas equipes de astrônomos detectaram três planetas infantis em torno da HD 163296, uma jovem estrela localizada a cerca de 330 anos-luz da Terra. Essa estrela tem o dobro do tamanho do nosso próprio Sol, mas, com quatro milhões de anos, tem apenas um milésimo da idade do Sol. Para detectar os novos planetas, os astrônomos usaram uma nova técnica que detecta padrões anômalos de fluxo de gás dentro dos discos formadores de planeta.

A equipe, liderada por Richard Teague, astrônomo da Universidade de Michigan, encontrou um par de protoplanetas com a massa de Júpiter localizados a 12 bilhões de quilômetros e a 21 milhões de quilômetros da estrela anfitriã �que tem 80 e 140 vezes a distância da Terra ao Sol (UA), respectivamente.

De forma independente, o astrônomo Christopher Pinte e sua equipe da Universidade Monash em Clayton, na Austrália, encontraram um planeta um pouco mais distante, a cerca de 24 bilhões de quilômetros da estrela anfitrã, ou 260 UA. Todos os três planetas estavam firmemente incorporados no disco protoplanetário da HD 163296.

Imagem do ALMA mostrando uma “dobra” no comprimento de onda do fluxo de gás dentro do disco protoplanetário em órbita em torno da estrela infantil HD 163296. Imagem: ESO, ALMA ESO / NAOJ / NRAO; Pinte et al.

O ALMA já foi usado antes para estudar discos protoplanetários, mas, desta vez, o telescópio foi usado para dar uma olhada bem mais de perto, especificamente na maneira como o gás monóxido de carbono (CO) flui dentro desta região formadora de planetas.

As moléculas de monóxido de carbono emitem uma assinatura de luz de comprimento de onda milimétrica distinta, que o ALMA é capaz de detectar. Os astrônomos usam o efeito Doppler para ver como esse gás se move dentro do disco. Contudo que tudo seja igual �pelo menos de uma perspectiva gravitacional � o gás deve fluir em um padrão estável e previsível. Mas não foi isso que os astrônomos viram.

Em três regiões específicas dentro do disco protoplanetário, o gás faz movimentos dramáticos na forma de deslocamento de comprimentos de onda de monóxido de carbono. Esses movimentos, argumentam os astrônomos, estão sendo causados por objetos massivos, que eles interpretam como sendo os três protoplanetas. O efeito pode ser comparado ao modo como os redemoinhos de água se formam em um rio ao redor de grandes rochas.

Cuidado com o vão: Esta imagem do ALMA mostra grandes vãos dentro de um disco protoplanetário, que pode ou não ser causado pela formação de planetas. Imagem: ESO, ALMA ESO / NAOJ / NRAO; A. Isella; B. Saxton NRAO / AUI / NSF

Estudos anteriores (também usando o ALMA) destacaram a presença de grandes vãos nos discos protoplanetários. Essas lacunas, teorizaram, foram causadas pela formação de planetas. Esse pode muito bem ser o caso aqui, mas, na melhor das hipóteses, a evidência foi circunstancial, e os dados usados nesses estudos não puderam ser usados para estimar o tamanho dos planetas suspeitos. A nova técnica pode fazer exatamente isso, ao mesmo tempo em que fornece uma maneira melhor de observar o interior desses discos formadores de planetas para ver o que realmente está acontecendo lá dentro.

É um resultado empolgante, que mostra a capacidade do ALMA de farejar planetas bebês. O sucesso desta nova técnica também significa que outros discos protoplanetários devem ser estudados de maneira parecida. E, de fato, ambas as equipes planejam fazer exatamente isso.

[Astrophysical Journal Letters, Astrophysical Journal Letters]

Imagem do topo: NRAO/AUI/NSF; S. Dagnello

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??? ????£»?????? //emiaow553.com/linha-de-gelo-estrela/ //emiaow553.com/linha-de-gelo-estrela/#respond Thu, 14 Jul 2016 19:23:45 +0000 //emiaow553.com/?p=207438 A linha do gelo tem papel importante na formação de planetas, e agora cientistas conseguiram detectá-la em ação.

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Um telescópio capturou a primeira imagem de uma linha do gelo em torno de uma jovem estrela no espaço – e isso pode mudar o que sabemos sobre a formação de planetas.

As condições extremas ao redor de estrelas jovens às vezes significam que a água vai diretamente do estado gasoso para a neve e gelo, pulando totalmente a fase líquida. A região em que essa transição acontece é chamada de linha do gelo.

Essa linha só foi vista porque a estrela em questão, a V883 Orionis, teve uma erupção maciça que empurrou a linha do gelo ao redor do seu disco protoplanetário, onde os planetas são formados, para fora. Isso fez com que o telescópio Atacama Large Milimeter/submilimiter Array (ALMA) conseguisse essa vista:

Não é só uma coisa legal de se ver, e pode ter consequências enormes para a forma como planetas são formados. Pesquisadores do ESO dizem que suspeitam que a localização da planeta em formação dentro da linha do gelo aparece na forma final do planeta.

Se um planeta é formado dentro dessa linha, onde a água aparece como gás, o planeta resultante é rochoso como a Terra. Planetas que se formam fora da linha do gelo, onde a água aparece como gelo, se tornam gigantes gasosos como Júpiter.

Agora que conseguimos ver essa linha em ação, os cientistas esperam conseguir explicar melhor qual é o papel dela na evolução planetária.

Imagem: Conceito artístico da linha do gelo ao redor de uma estrela jovem. Crédito: A. Angelich (NRAO/AUI/NSF)/ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)

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????? ¡¾????¡¿ 2024-2025? ??? ??? ?? //emiaow553.com/buraco-negro-banquete-nuvens/ //emiaow553.com/buraco-negro-banquete-nuvens/#comments Thu, 09 Jun 2016 20:03:12 +0000 //emiaow553.com/?p=204822 Equipe de pesquisadores conseguiu captar um buraco negro 300 milhões de vezes maior que o Sol que estava devorando três nuvens gigantes de gás.

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Uma das coisas mais incríveis sobre buracos negros é o quão grande eles são comparados com qualquer outros objetos espaciais. Agora, uma imagem capturada pelo observatório ALMA (Atacama Large Milimeter/submillimeter Array), no deserto do Chile, mostra que nós estávamos completamente errados sobre como eles conseguem crescer tanto.

>>> Cientistas responderam uma das grandes questões sobre como os buracos negros se formam
>>> Dezenas de buracos negros estão misteriosamente lançando energia para uma mesma direção

Uma equipe internacional de pesquisa observou buracos negros e conseguiu captar esta imagem de um buraco negro gigantesco, 300 milhões de vezes maior que nosso Sol, durante um banquete.

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Imagem ampliada do buraco negro no meio de um banquete de nuvens. Imagem por B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); G. Tremblay et al.; NASA/ESA Hubble; ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)

Esta imagem rara mostra o buraco negro engolindo três nuvens gigantes de gás frio �cada uma com mais matéria que nosso Sol em mais de um milhão de vezes e se movendo a uma velocidade superior a 1,2 milhão de quilômetros por hora.

Anteriormente, pensava-se que buracos negros engoliam lentamente nuvens de gás que ficavam em volta deles. Ainda acredita-se que essa é a forma que eles se “alimentam� No entanto, alguns buracos negros conseguem atingir tamanhos tão grandes que a interpretação mais conhecida sugere. Em raras ocasiões, buraco negros passam por um frenesi alimentar, o qual eles engolem grandes quantidades de nuvens de gás frio.

Até agora, essa era apenas uma das muitas teorias envolvendo como buracos negros ficam tão grandes. Mas esta evidência fotográfica parece que mostra que este é, de fato, um fenômeno real. Apesar disso, fica ainda a questão sobre o a frequência que ele fica neste estado.

Este frenesi alimentar provavelmente só aconteceu por causa de funções climáticas muito específica �como as presentes quando a foto foi tirada. Até o momento, apenas estas três nuvens gigantes de gás frio foram vistas sendo engolidas pelo buraco negro. Os pesquisadores acreditam que pode haver milhares de nuvens similares próximas a este buraco negro em específico, prontas para serem devoradas no tempo certo.

Imagem do topo: Concepção artística de buraco negro se alimentando. Imagem: NRAO/AUI/NSF; D. Berry / SkyWorks; ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)

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????????£»??????,??????,????????? //emiaow553.com/video-transporte-antenas-telescopio/ //emiaow553.com/video-transporte-antenas-telescopio/#respond Sun, 14 Feb 2016 11:23:45 +0000 //emiaow553.com/?p=195481 Em meio a 66 antenas do observatório ALMA, no Chile, há dois caminhões gigantes responsáveis pela mudança de posição no monitoramento de estrelas e planetas.

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Transportar antenas de telescópio, com diâmetros de até 12 metros e peso ultrapassando as 100 toneladas, não está entre as tarefas mais fáceis. Por isso, a empresa alemã Scheuerle criou dois caminhões gigantes exclusivos para o observatório ALMA (Atacama Large Milimeter/submillimeter Array), que fica no deserto do Atacama, no Chile.

A máquina em si pesa 130 toneladas e tem 12 m de largura, 20 m de comprimento e 6 m de altura – ela impressiona pela grandiosidade. Ao se aproximar de uma antena, o caminhão a agarra e a posiciona em pé sobre o veículo. O transporte delas, como você pode imaginar, não é nada rápido: a velocidade máxima do caminhão é de 20 km/h.

O trabalho dos motoristas destes trambolhos é adequar a disposição das antenas conforme o tipo de observação. Às vezes, os astrônomos precisam de um campo de visão maior, então as antenas ficam agrupadas, como se fossem uma lente grande-angular.

Em outras ocasiões, é necessário ter um foco mais preciso, para “dar zoom” em um corpo celeste: nesses casos, as antenas são separadas â€?em alguns casos, ficam a mais de 10 km de distância. Essa técnica de combinação de telescópios é chamada de interferometria.

Os veículos, que custaram 1 milhão de euros cada, estão operantes desde 2008, quando o observatório começou o processo de transporte de antenas (as atividades de observação começaram apenas em 2011), e eles são responsáveis por mover constantemente as 66 antenas do local.

IMG_5609

Parte do arranjo de antenas do observatório ALMA, no deserto do Atacama, no Chile. Ao todo, são 66 

No dia da visita do Gizmodo Brasil ao ALMA, não foi possível ver o caminhão transportando as antenas, pois o observatório estava em período de desligamento. Apesar de tudo, deu para ver um pouco do veículo em ação sendo controlado por joystick.

Com a chegada do inverno altiplânico, as atividades são interrompidas, pois o céu da região fica cheio de nuvens �o que prejudica muito a observação do céu. Logo, durante o mês de fevereiro, as atividades são encerradas para manutenção do local.

O ALMA é uma parceria internacional entre diversas entidades e países: o ESO (Observatório Europeu do Sul), Estados Unidos, Japão, Canadá, Taiwan, Coreia do Sul e o Chile. O observatório é composto por 66 antenas que ficam a 5.000 metros de altitude.

O Gizmodo Brasil viajou para o deserto do Atacama, no Chile, a convite do ESO (Observatório Europeu do Sul).

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?????? ??????£»??????£»??????? //emiaow553.com/robo-tofu-tem-mais-soul-e-danca-melhor-do-que-95-dos-humanos/ //emiaow553.com/robo-tofu-tem-mais-soul-e-danca-melhor-do-que-95-dos-humanos/#respond Mon, 19 Jan 2009 18:02:59 +0000 Vocês leram primeiro aqui, pessoal: o futuro da robótica é peludo, macio e extremamente atrevido. [BoingBoing Gadgets, FastCompany]

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Vocês leram primeiro aqui, pessoal: o futuro da robótica é peludo, macio e extremamente atrevido. [BoingBoing Gadgets, FastCompany]

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?? ?? ?? £»??????£»??????? //emiaow553.com/balanca-tampo-de-privada-pesa-voce-em-momento-privado/ //emiaow553.com/balanca-tampo-de-privada-pesa-voce-em-momento-privado/#respond Mon, 12 Jan 2009 13:17:36 +0000 Muita gente se sente desconfortável em se pesar perto de outras pessoas. É justo e honesto. Essa é uma hora íntima, em que você consegue enxergar seu interior e conversar com sua própria alma sem nenhum intermediário. Momento profundo mesmo. Aliar esse sentimento ao tampo da privada é uma sensação inenarrável. Hora de se pensar na vida, hora de se pesar, hora de ter CERTEZA do seu peso, sem acessórios. Merece um prêmio. [youbentmywookie via geekologie]

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Muita gente se sente desconfortável em se pesar perto de outras pessoas. É justo e honesto. Essa é uma hora íntima, em que você consegue enxergar seu interior e conversar com sua própria alma sem nenhum intermediário. Momento profundo mesmo. Aliar esse sentimento ao tampo da privada é uma sensação inenarrável. Hora de se pensar na vida, hora de se pesar, hora de ter CERTEZA do seu peso, sem acessórios. Merece um prêmio. [youbentmywookie via geekologie]

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