??????????????????????? / Vida digital para pessoas Mon, 21 Oct 2024 14:30:01 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??????????????,??????,????????? / 32 32 ??? ?????? ?? ?? ??? ?? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/cientistas-criam-nova-tecnica-para-espionar-comunicacoes-extraterrestres/ Mon, 21 Oct 2024 13:21:47 +0000 //emiaow553.com/?p=603982 Astrônomos dos EUA mostraram um método que permite escutar sinais de rádio com faixas de frequência similares às de comunicações entre espaçonaves

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Graças a um sistema estelar próximo do nosso, cientistas norte-americanos desenvolveram uma nova técnica para buscar por sinais de vida e “espionar” comunicações extraterrestres, caso elas existam.

Em um estudo ainda sem revisão acadêmica, astrônomos de várias universidades dos EUA surgiram com um método que permite escutar sinais de rádio com faixas de frequência extremamente pequenas, similares às frequências de comunicações entre espaçonaves.

Para testar o método, os cientistas escolheram “espionar?possíveis comunicações no sistema estelar TRAPPIST-1, a 41 anos-luz da Terra.

Uma anã vermelha ao centro desse sistema estelar é rodeada por sete exoplanetas rochosos com tamanhos similares aos da Terra. Três desses planetas orbitam a zona habitável da estrela e, portanto, podem ter água e condições de suporte à formação de vida.

A técnica consiste em esperar o vazamento de sinais de rádio quando ocorrem ocultações de planetas por outros planetas. Explicando melhor, se uma civilização alienígena fosse como a nossa, ela enviaria sinais de rádio entre os planetas de seus sistemas, ou até para sondas, rovers e naves vagando pelo sistema.

Essas comunicações ocorreriam através de faixas estreitas de sinais de rádio porque demandam menos energia. No entanto, por serem bem pequenas, essas faixas são mais difíceis de detectar.

Por isso, os cientistas esperaram por uma ocultação entre planetas, algo similar a eclipses solares e lunares, mas com planetas. Quando isso ocorre, há uma chance rara de captar vazamentos de sinais de rádio transmitidos entre os planetas que estão bem próximos na ocultação.

Como detectaram as (ainda inexistentes) comunicações extraterrestres 

Na tentativa de “espionar?tais comunicações extraterrestres no sistema estelar, os cientistas usaram o famoso telescópio de 1 hectare, o Allan Telescope Array, formado por uma série de radiotelescópios.

Havia a previsão de sete possíveis ocultações de planetas em planetas no sistema estelar de TRAPPIST-1. A observação ?ou stalking ?durou 28 horas. A maior em um único alvo do sistema estelar e detectou produzindo 2.200 sinais de rádio que poderiam coincidir com o fenômeno astronômico.

No entanto, como os próprios cientistas afirmam, nenhum desses sinais “eram de origem não humana?

Portanto, os cientistas não ouviram comunicações, ou tecnoassinaturas extraterrestres. Porém, eles conseguiram demonstrar que a técnica funciona em qualquer lugar do cosmo.

“Os métodos e algoritmos que desenvolvemos para esse projeto podem, eventualmente, ser aplicados em outros sistemas estelares. Aumentando nossas chances de encontrar comunicações regulares entre planetas para além do nosso Sistema Solar ?caso elas existam? afirmou Nick Tusay, co-autor do estudo.

Além disso, os cientistas, que parecem ter uma obsessão em descobrir vida extraterrestre, afirmaram que vão continuar a busca por comunicações alienígenas.

“Com equipamentos melhores, como vindouro Telescópio de Um Quilômetro Quadrado [Square Kilometre Array (SKA), conjunto de rádio telescópios em construção na Austrália, que ficará pronto em 2027], conseguiremos detectar sinais de civilizações extraterrestres se comunicando por suas espaçonaves? finalizou o pesquisador.

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?????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/projeto-galileo-ira-buscar-tecnologias-alienigenas-no-sistema-solar/ Thu, 29 Jul 2021 14:00:13 +0000 //emiaow553.com/?p=388273 As atividades incluem pesquisas por satélites alienígenas em órbita ao redor da Terra.

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Um novo projeto busca descobrir evidências de alienígenas, não olhando para sistemas estelares distantes, mas encontrando traços de suas tecnologias dentro de nosso Sistema Solar ?e até mesmo na Terra.

A busca por inteligência extraterrestre, ou SETI (sigla em inglês), começou na década de 1960, mas os cientistas ainda não encontraram provas sólidas de sua existência. Os Fox Mulders do mundo podem argumentar o contrário, mas avistamentos de OVNIs, também conhecidos como avistamentos de Fenômenos Aéreos Não Identificados, não são evidências suficientes para os cientistas declararem a existência de civilizações alienígenas. Um relatório do Pentágono entregue ao Congresso em 25 de junho dizia o mesmo:

A quantidade limitada de relatórios de alta qualidade sobre fenômenos aéreos não identificados dificulta nossa capacidade de tirar conclusões firmes sobre sua natureza ou intenção.

Ainda assim, a busca por extraterrestres continua, pois isso representa uma das mais profundas questões sem resposta da ciência.

Para esse fim, uma iniciativa SETI recém-lançada, chamada Projeto Galileo, anunciou seu objetivo de procurar por sinais de assinaturas tecnológicas extraterrestres, mas em vez de caçar sinais de rádio alienígenas ou mensagens codificadas em luz laser, como outros projetos fizeram, estes os pesquisadores procurarão objetos físicos localizados nas proximidades. Eles podem assumir a forma de uma sonda de passagem, um pequeno objeto em órbita ao redor da Terra ou OVINIs.

O astrônomo Avi Loeb, da Universidade de Harvard, é o cofundador e chefe do projeto, que foi nomeado em homenagem ao injustamente caluniado astrônomo italiano do século 1917 . Você já deve estar familiarizado com o Loeb, pois ele ganhou muitas manchetes após sugerir uma polêmica que o objeto interestelar ‘Oumuamua, que passou brevemente pelo nosso sistema solar em 2017, era uma sonda alienígena. Além de ser um visitante exótico de longe, ‘Oumuamua exibia uma forma estranha de charuto e parecia acelerar sem a ajuda da gravidade, levando Loeb a inferir a presença de tecnologia alienígena.

Outros cientistas discordaram dessa afirmação, fornecendo explicações plausíveis de como ‘Oumuamua teve sua forma estranha e por que se moveu daquela maneira, mas Loeb estava, em minha opinião, certo em fazer sua afirmação.

A galáxia da Via Láctea provavelmente hospedou uma infinidade de civilizações alienígenas ao longo de sua longa história e, embora muitas dessas formas de vida possam ter desaparecido, quaisquer sondas que despacharam ainda podem estar vagando sem rumo pelo cosmos. Até mesmo a nossa frágil civilização humana lançou cinco sondas interestelares ou que logo serão: Voyager 1 e 2, Pioneer 10 e 11 e New Horizons. Consequentemente, não é irracional sugerir que nossa galáxia está repleta de sondas interestelares, tanto primitivas quanto avançadas. ‘Oumuamua provavelmente não é uma espaçonave alienígena, mas como a equipe do Projeto Galileo argumenta em sua página inicial, “A ciência não deve rejeitar dogmaticamente explicações extraterrestres em potencial por causa do estigma social ou preferências culturais.?/p>

As atividades planejadas para o Projeto Galileo incluem pesquisas por objetos interstelares semelhantes a Oumuamua e satélites alienígenas em órbita ao redor da Terra. A equipe irá procurar estudando pesquisas astronômicas existentes e futuras (incluindo observações feitas pelo próximo Observatório Vera C. Rubin). A caça se dará com uma rede de telescópios de média e alta resolução, além de um conjuntos de detectores e câmeras. A inteligência artificial será usada para distinguir fenômenos naturais ou feitos pelo homem – como pássaros, drones aéreos e jatos de combate F-22 Raptor – com aparelhos alienígenas reais.

Futuros telescópios, incluindo o Observatório Vera Rubin, devem ser capazes de detectar objetos na órbita da Terra. O truque, é claro, será validar os candidatos como sendo verdadeiramente extraterrestres por natureza. Conforme relata o Space.com, o projeto já recebeu $ 1,755 milhão em doações e a equipe está atualmente realizando reuniões semanais e considerando quais instrumentos comprar. Frank Laukien, presidente e CEO da Bruker Corp., uma empresa de fabricação de equipamentos científicos com sede em Massachusetts, é o outro co-fundador do Projeto Galileo.

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Se nenhuma tecnologia alienígena for detectada, o projeto ainda irá coletar dados científicos valiosos que poderiam ser usados ​​para estudar asteróides e cometas interestelares e revelar novos fenômenos atmosféricos, entre outras coisas.

Gosto muito deste projeto, pois preenche uma lacuna importante na busca por civilizações alienígenas. Como a equipe admite, este “projeto baseado em solo é complementar ao SETI tradicional? Dito isso, é importante não ir à frente das evidências e tirar conclusões precipitadas. Quando você deseja desesperadamente encontrar alienígenas, é fácil ver fenômenos naturais e feitos por humanos como evidência deles. A coleta de dados de pacientes pode não ser tão atraente quanto um vídeo granulado tirado de um caça a jato, mas é mais provável que forneça as respostas que procuramos.

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??? ??????? ??? ?? ?? ? ?? //emiaow553.com/pentagono-nao-confirma-nem-descarta-que-ovnis-avistados-sejam-naves-alienigenas/ //emiaow553.com/pentagono-nao-confirma-nem-descarta-que-ovnis-avistados-sejam-naves-alienigenas/#respond Mon, 07 Jun 2021 23:45:11 +0000 //emiaow553.com/?p=382461 Relatório não encontra evidências mas também não consegue identificar a origem dos objetos e mantém mistério sobre vida extraterrestre.

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A existência de alienígenas continua um mistério. Nos últimos anos, a Marinha dos Estados Unidos diz ter registrado objetos voadores não identificados (OVNIs) no céu do país. Contudo, o serviço militar e de inteligência do país possui um relatório que sugere que não há evidências de que eles sejam naves alienígenas — mas também não descarta a possibilidade.

As informações são do The New York Times, que entrevistou funcionários da administração que preferiram manter o anonimato, já que não estavam autorizados a falar publicamente sobre as informações do relatório.

Eles destacam que o governo estadunidense não pode descartar definitivamente as teorias acerca dos fenômenos envolvendo OVNIs, porque a equipe de inteligência também não consegue explicar a origem dos acontecimentos filmados pelos pilotos. Uma análise mais completa, porém inconclusiva, do relatório deve ser divulgada ao Congresso no dia 25 de junho.

Segundo a publicação, o relatório também indica que a maioria dos mais de 120 incidentes ocorridos nas últimas duas décadas não teve relação com tecnologias avançadas do governo ou das Forças Armadas dos EUA.

Recentemente, incidentes envolvendo equipamentos militares estrangeiros da China e Rússia foram investigados no mesmo período. O porta-voz do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, disse em comunicado à imprensa que “levam a sério todas as incursões em nossos espaços operacionais”.

Ainda assim, um dos entrevistados disse ao NYT que “as autoridades americanas sabiam que não se tratava de tecnologia estadunidense? mas que há preocupação com a Rússia e China, que podem estar utilizando tecnologia hipersônica (velocidades altíssimas).

Para Luis Elizondo, que trabalhou na investigação da fenômenos aéreos não identificados (UAP, em inglês) do Pentágono, “alguns dos avistamentos sugerem tecnologia extremamente avançada desconhecida pelos humanos? Segundo ele, é necessário revelar o que já se sabe sobre o tema.

O parecer também destaca que esses acontecimentos são difíceis de explicar por conta da aceleração dos objetos e a capacidade de mudar de direção ou desaparecer rapidamente.

Apesar de as questões sobre os OVNIs serem parte da cultura norte-americana há décadas, os vídeos da Marinha, divulgados pelo Pentágono, e o comentário do ex-presidente Barack Obama ao “The Late Late Show” — dizendo que “há filmagens e registros de objetos nos céus que não sabemos exatamente o que são?— abriram espaço para um debate forte e relevante.

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O fato é que o assunto levanta margem para questionamentos do tipo “estamos sozinhos no universo?? De acordo com o comentário do ex-diretor de inteligência nacional dos EUA durante os últimos meses do governo Donald Trump, de John Ratcliffe, à Fox News em março, isso pode se estender por mais tempo, já que, segundo ele, “há muito mais avistamentos do que foram divulgados”.

[Science Alert]

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????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/nenhum-sinal-alienigena-60-milhoes-estrelas/ //emiaow553.com/nenhum-sinal-alienigena-60-milhoes-estrelas/#respond Tue, 04 May 2021 13:27:20 +0000 //emiaow553.com/?p=379180 A busca por sinais de rádio extraterrestres está agora em sua sétima década, e ainda não encontramos qualquer vestígio de vida inteligente.

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Astrobiólogos do projeto Breakthrough Listen divulgaram os resultados preliminares de uma pesquisa SETI (sigla em inglês para “busca por inteligência extraterrestre?, na qual a equipe buscou sinais de rádio ao longo de uma linha de visão que se estende em direção ao centro galáctico.

A busca por sinais de rádio extraterrestres está agora em sua sétima década, e ainda não encontramos qualquer vestígio de vida inteligente. Devemos continuar a busca, entretanto, já que não existe mistério científico maior não resolvido do que a questão de estarmos ou não sozinhos no universo.

A busca por inteligência extraterrestre, ou SETI, está atualmente limitada a rastreamentos de supostas tecnossinaturas alienígenas — coisas como sinais ópticos e de micro-ondas e evidências de megaestruturas. Dito isso, os sinais de rádio continuam a ser o alvo mais popular do SETI, já que as emissões de rádio focalizadas podem sinalizar a presença de uma civilização alienígena, seja o vazamento desses sinais deliberado ou acidental.

O projeto Breakthrough Listen de US$ 10 milhões — uma iniciativa de 10 anos fundada há seis anos pelo bilionário russo-israelense Yuri Milner e pelo falecido físico Stephen Hawking — continua com essa tradição, procurando nas profundezas do espaço por sinais de sinais de rádio produzidos por alienígenas.

Para sua última pesquisa, a equipe Breakthrough Listen, baseada no SETI Research Center da Universidade da Califórnia, em Berkeley, usou o Green Bank Radio Telescope em West Virginia e o Parkes Radio Telescope da CSIRO, na Austrália, para reunir cerca de 600 horas de observações de rádio. O esforço mais recente foi único porque foi o “SETI mais sensível e profundo” já feito do centro galáctico, como os cientistas escreveram em um estudo que será publicado no Astronomical Journal (uma pré-impressão está atualmente disponível no arXiv).

Procurar alienígenas ao longo de uma linha de visão que se estende da Terra ao buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea traz vantagens e desvantagens.

A vantagem é que a densidade das estrelas aumenta com a distância ao centro galáctico. Consequentemente, esta linha de visão “oferece o maior número de sistemas potencialmente habitáveis ​​em qualquer direção no céu? de acordo com o estudo. Além do mais, a distância relativamente próxima dessas estrelas pode “acelerar o desenvolvimento da comunicação e das viagens interestelares? o que pode contribuir para o surgimento de “sociedades avançadas de viagens espaciais? como os cientistas do SETI escrevem em seu artigo.

A desvantagem é que as coisas ficam um pouco complicadas além de um certo ponto. Como o Sistema Solar, a Via Láctea tem sua própria zona habitável, além da qual a vida não pode emergir. Na verdade, a região interna de nossa galáxia (ou seja, a região fora da zona habitável) é um ambiente de alta radiação cheio de raios gama, supernovas em explosão e nuvens de gás que atingem milhões de graus. O buraco negro supermassivo no núcleo galáctico apresenta outro perigo.

Ainda assim, os autores do novo estudo, liderados por Vishal Gajjar do Departamento de Astronomia de Berkeley, decidiram que valeria a pena focar uma pesquisa abrangente perto do centro galáctico devido à abundância de estrelas daqui para lá. Como os cientistas observaram em seu estudo, “estimamos que pesquisamos cerca de 60 milhões de estrelas?

Curiosamente, a equipe não estava procurando por vazamentos acidentais de rádio, mas sim, transientes periódicos de rádio vindos de faróis hipotéticos (em outras palavras, rajadas de rádio repetidas regularmente provenientes de máquinas projetadas para chamar nossa atenção). O centro galáctico, de acordo com os cientistas, “fornece uma localização central ideal?para “civilizações avançadas colocarem um transmissor poderoso para enviar faróis de forma eficiente por toda a Via Láctea? o que é mais uma vantagem dessa estratégia.

Gajjar e seus colegas procuraram frequências entre 0,7 e 93 GHz. Os resultados do relatório preliminar foram limitados a frequências entre 1 e 8 GHz e em intervalos de 7 horas (conforme observado pelo Parkes) e 11,2 horas (conforme observado pelo Green Bay Telescope). Nenhuma rajada de rádio repetida consistente com um farol alienígena foi detectada dentro desses parâmetros.

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Nenhuma inteligência extraterrestre foi detectada, mas os cientistas conseguiram capturar eventos transientes consistentes com magnetares, de modo que será do interesse dos astrônomos que estudam este tipo de estrela de nêutrons. E, novamente, este é um relatório preliminar, então esperamos ansiosamente por novos resultados.

Em 2019, a mesma equipe ficou surpresa depois de analisar 1.372 estrelas próximas. Parece que não conseguimos encontrar nenhuma evidência de vida alienígena, apesar de nossas buscas cuidadosas. Está se tornando difícil não ser pessimista sobre todo o esforço do SETI, mas há algo que devemos ter em mente: a busca por vida alienígena inteligente está apenas no começo.

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?? ???? ??? ??? //emiaow553.com/vida-alienigena-oceanos-submersos/ //emiaow553.com/vida-alienigena-oceanos-submersos/#respond Thu, 25 Mar 2021 21:14:35 +0000 //emiaow553.com/?p=376352 Segundo astrônomo, os mundos de água subterrânea são provavelmente mais propícios à vida do que os ambientes semelhantes à Terra.

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Um cientista planetário diz que os mundos de água subterrânea são provavelmente comuns na galáxia e talvez ainda mais propícios à vida do que os ambientes semelhantes à Terra. Se uma espécie inteligente surgir sob a crosta congelada, no entanto, ela ficará em isolamento perpétuo, no que é uma possível solução para o Paradoxo de Fermi.

Várias luas de nosso sistema solar apresentam vastos oceanos de água líquida cobertos por uma espessa camada de gelo. Isso inclui Europa, Titã e Encélado, e elas representam alvos tentadores na busca por vida extraterrestre em nosso sistema solar.

Na verdade, essas luas, em órbita ao redor de Júpiter e Saturno, têm interiores quentes, o resultado de imensas forças de maré causadas pelo puxão gravitacional de seus planetas hospedeiros gigantes (Plutão pode ter abrigado um oceano interior em seu passado, mas isso ainda não foi provado). E há muita química complexa acontecendo dentro desses oceanos líquidos, levando os astrobiólogos a se perguntar se esses ambientes são habitáveis ​​e, em caso afirmativo, se estão atualmente hospedando formas de vida alienígena, sejam microrganismos semelhantes a bactérias ou tubarões bioluminescentes de 16 tentáculos.

Gráfico mostrando o hipotético interior de Enceladus, com ventilação através de rachaduras na superfície. Gráfico: NASA/JPL-Caltech/Southwest Research Institute.

Outra coisa interessante sobre esses mundos oceânicos de água interior, ou IWOWs na sigla em inglês, é que eles estão localizados fora da zona habitável do nosso sistema solar — aquele cinturão tão importante dentro do qual os planetas (ou luas) podem reter água líquida na superfície. A Terra está dentro da zona habitável circunstelar, mas Marte e Vênus também estão, então pertencer a esta área não é garantia de oceanos externos ou vida.

A água é, pelo o que sabemos, um pré-requisito para a vida, daí a importância deste recurso na avaliação da habitabilidade. Os astrobiólogos costumavam acreditar que a habitabilidade era restrita a esta zona, mas isso mudou devido à descoberta de mundos com água subterrânea orbitando ao redor dos gigantes gasosos.

Dada a prevalência surpreendente desses mundos em nosso sistema solar, S. Alan Stern, um cientista planetário do Southwest Research Institute, diz que eles “provavelmente são comuns em sistemas planetários extrassolares também”, como ele escreveu em um novo relatório apresentado recentemente na 52ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária. Além do mais, Stern defende que “os mundos dos oceanos interiores podem ser mais propícios à vida do que os mundos com ecossistemas de superfície?e uma “vantagem para o desenvolvimento e manutenção da vida?

Em seu relatório de uma página, Stern argumenta que a habitabilidade de tais mundos não depende de tipos específicos de estrelas, da necessidade de planetas hospedeiros para evitar órbitas excêntricas ou da distância das estrelas hospedeiras, entre outros fatores.

Na verdade, Stern diz que os mundos oceânicos subterrâneos nem precisam de um Sol para serem habitáveis, em referência às luas em órbita ao redor de planetas errantes. Para ser claro, sabe-se da existência de planetas errantes, também conhecidos como planetas não ligados ou planetas interestelares, mas os astrônomos ainda não detectaram uma lua ao redor de um. Astrônomos dizem que trilhões de planetas flutuantes podem estar vagando pela Via Láctea, então se Stern estiver certo sobre seu potencial para hospedar luas habitáveis, isso representaria um reservatório significativo de vida na galáxia.

Os mundos de água oceânica interior também têm um sistema de defesa embutido, de acordo com Stern. Qualquer vida que surja nesses locais é protegida, não por uma atmosfera, mas por uma crosta espessa e congelada que pode medir dezenas de quilômetros de profundidade. Esta camada confere “estabilidade ambiental contra ameaças externas? oferecendo proteção contra inúmeros perigos existenciais, sejam eles asteroides, erupções solares, radiação espacial, ciclos climáticos extremos e explosões de supernovas próximas, de acordo com Stern.

O que é frustrante, no entanto, é que essa mesma camada protetora poderia tornar quase impossível para os astrônomos na Terra detectar qualquer vida sob a superfície congelada. Na verdade, isso não só exigiria uma tecnologia telescópica incrivelmente sofisticada, mas também a capacidade de detectar exoluas — pode ser uma surpresa para alguns, mas isso ainda está além do nosso alcance. Embora os astrônomos tenham confirmado a presença de mais de 4.300 exoplanetas, eles ainda não confirmaram uma única exolua em torno de qualquer um deles.

A principal hipótese de Stern é que esses mundos poderiam conter vida em taxas mais altas do que em planetas como a Terra. Especulando um pouco mais, ele também se pergunta se esses planetas podem gerar vida inteligente e até que ponto esses alienígenas aquáticos podem se desenvolver dentro de seus domínios subterrâneos. Se isso for realmente possível — um grande “se? como Stern admite em um comunicado do SWRI — esses seres extraterrestres seriam permanentemente isolados da superfície e de tudo que está além dela. Como Stern escreve em seu relatório:

Pode ser que as espécies inteligentes que vivem em IWOWs não conheçam a superfície externa de seus mundos, muito menos o universo ao seu redor. E se conhecerem, não está claro por que elas explorariam, muito menos habitariam, o ambiente estranho e provavelmente letal na superfície de seu planeta. Essas civilizações também estariam em desvantagem de persistir lá ou de viajar de seus mundos natais para o espaço, em comparação com residentes de [mundos oceânicos externos], uma vez que são provavelmente limitados pela necessidade de transportar abundantes suprimentos de água para viver na superfície de seu mundo ou no espaço.

Isso soa como uma premissa incrível para uma obra de ficção científica, mas como a declaração do SWRI aponta, a teoria de Stern pode trazer a resposta para o Paradoxo de Fermi — a observação surpreendente de que ainda não detectamos sinais de inteligência alienígena. Várias soluções para o enigma foram propostas ao longo dos anos, mas nenhuma particularmente satisfatória.

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Na verdade, a questão não é sobre IWOWs e quantas inteligências existem na galáxia, mas sim, quantas civilizações inteligentes existem em mundos semelhantes à Terra — provavelmente existem muitas. Eu também acrescentaria que a perspectiva de complexas inteligências comunicantes de rádio emergindo na escuridão completa de um mundo subterrâneo é excepcionalmente implausível. O melhor que podemos esperar é uma inteligência semelhante a um golfinho ou um polvo (o que também pode ser um exagero), mas certamente não é algo capaz de construir reatores nucleares, antenas parabólicas e foguetes. Pelo menos, não como eu imagino.

Quanto à teoria de Stern sobre os IWOWs serem abundantes na galáxia e potencialmente repletos de vida simples, ela certamente é mais realista. É uma possibilidade que deveríamos investigar aqui mesmo em nosso sistema solar. Missões para explorar os oceanos subterrâneos de Encélado e Europa devem estar entre nossas maiores prioridades quando se trata de futura exploração espacial.

Claro, Marte é legal, mas agora é um mundo morto e vermelho, enquanto essas luas oceânicas ainda poderiam criar vida alienígena real e viva.

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??? ????? ????? ?? ??? //emiaow553.com/exotica-catalog-lista-lugares-poderia-existir-vida-alienigena/ //emiaow553.com/exotica-catalog-lista-lugares-poderia-existir-vida-alienigena/#respond Wed, 24 Jun 2020 21:52:29 +0000 //emiaow553.com/?p=356205 Um time que busca por sinais de inteligência extraterrestre elaborou o Exotica Catalog, uma lista de todos os tipos de objetos celestiais conhecidos, independente se entendemos algo sobre eles ou não.

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Uma equipe que busca por sinais de inteligência extraterrestre elaborou o Exotica Catalog, uma lista de todos os tipos de objetos celestiais conhecidos, mesmo que ainda não totalmente compreendidos pela ciência.

O Exotica Catalog foi elaborado por pesquisadores do Breakthrough Listen, um programa com duração prevista de uma década que procura sinais de vida inteligente no universo. O projeto ambiciosamente inclui “um pouco de tudo” na astronomia.

O que faz parte do catálogo

O catálogo tem mais de 700 alvos diferentes, que vão de asteroides, cometas e planetas a pulsares, galáxias, nebulosas e nuvens estelares. O objetivo dele é “expandir a diversidade de alvos pesquisados na Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI)”, segundo o artigo da equipe, mas o compêndio poderia ser alavancado para outros fins.

“No futuro, pode também beneficiar estudantes ou o público em geral, pessoas que estejam tentando obter uma visão geral da astronomia ou que estejam tentando decidir o que estudar”, explicou Brian Lacki, pesquisador do Departamento de Astronomia da Universidade da Califórnia em Berkeley e autor principal do trabalho, em um e-mail para o Gizmodo. “Alguns dos objetos das listas eram coisas que eu não sabia o que era até a graduação ou até mesmo até estarmos compilando o catálogo.”

Lacki espera que o catálogo inspire os cientistas a explorar alguns dos aspectos mais esotéricos ou misteriosos da astronomia, mas seu objetivo principal é auxiliar pesquisadores e astrobiólogos do SETI.

Vários esquemas de classificação já foram tentados antes, mas nada nesta escala. No total, Lacki e seus colegas identificaram 737 objetos astronômicos distintos, alguns muito bem compreendidos e outros que ainda precisam de atenção científica. Enquanto o catálogo estava sendo compilado, e à medida que o número de alvos crescia e crescia, Lacki se preocupava com o número cada vez maior, simplesmente para fins de praticidade.

“Felizmente, a equipe tem apoiado muito o projeto, mesmo com o crescimento desse número”, disse ele. “O que acontece é que à medida que você lê mais e mais literatura, e aprende mais sobre todas essas coisas diferentes, você encontra mais e mais objetos que se destacam o suficiente. Então, às vezes havia um sentimento de vamos ‘só mais um’.”

Lacki comparou o processo à biologia, na qual “você tem alguns grandes agrupamentos, mas pode continuar a ser mais detalhado até que você tenha milhões de espécies.” Veja, por exemplo, os planetas, dos quais existem vários tipos conhecidos, incluindo Jupiteres quentes, mini-Netunos, super-Terras e anões sub-anãs-marrons, só para citar alguns.

O novo catálogo também inclui alguns objetos tecnológicos no espaço, todos eles pertencentes a nós. Entre eles estão as sondas Voyager, a nave espacial New Horizons, satélites meteorológicos e até mesmo o Tesla Roadster vermelho de Elon Musk. Isso faz você se perguntar sobre as coisas estranhas que alienígenas podem ter jogado no espaço, algumas das quais podem até entrar neste catálogo algum dia.

Estratégia para buscar vida alienígena

O Exotica Catalog significa ainda a contínua mudança das estratégias do SETI. Tradicionalmente, os cientistas buscam sinais alienígenas “familiares” (como as emissões de rádio). Porém, há essa mudança para o Dysonian SETI, no qual os cientistas buscam assinaturas técnicas extraterrestres, ou seja, sinais de tecnologia alienígena: coisas como conchas Dyson (uma estrela cercada por painéis solares), resíduos industriais, habitats espaciais gigantescos, faróis, e coisas que nem podemos imaginar.

Uma motivação para Lacki ao compilar o catálogo foi a ideia de que algumas inteligências alienígenas poderiam ser excepcionalmente diferentes de nós, e por consequência, estarmos procurando por elas nos lugares errados.

“Há décadas que as pessoas se perguntam: e se elas são máquinas, ou não usam água, ou são baseadas em silício ou plasma ou matéria estelar de nêutrons? Claro, esse é um tema comum na ficção científica, mas essas ideias têm se espalhado um pouco pelo SETI também. É animador que possamos começar a responder a essa pergunta”, disse Lacki. “Pode até ser possível que haja coisas por aí que sejam ambíguas, se forem ‘inteligentes’, mas que, de alguma forma, sejam igualmente interessantes.”

Este catálogo deve ajudar nesse sentido, pois poderia sinalizar potenciais alvos de interesse entre os caçadores alienígenas. Além disso, o compêndio também poderia desempenhar a função oposta, fornecendo uma explicação natural para algo que parece ser artificial.

Lacki e seus colegas encaixaram objetos astronômicos em quatro categorias principais: Protótipos, Superlativos, Anomalias e Controles (basicamente, pontos de referência enfadonhos que não se espera que produzam resultados positivos).

Protótipos são coisas com que estamos bem familiarizados, como planetas, galáxias, aglomerados de estrelas, estrelas de nêutrons, buracos negros, e assim por diante. De forma impressionante, a cada item individual foi atribuído um exemplo arquetípico para referência.

Os superlativos servem como uma espécie de Guinness Book of World Records, fornecendo uma lista de objetos com as características mais extremas, como o maior planeta, a estrela mais quente, ou o pulsar mais rápido.

Anomalias são exatamente o que o nome diz: objetos que não entendemos completamente ?coisas como estrelas variáveis (por exemplo, a Estrela de Boyajian), estrelas em extinção, rajadas rápidas de rádio e outros fenômenos ainda sem explicação.

Dentre as várias anomalias listadas, Lacki disse que a NGC 247 está entre as suas favoritas. Este objeto é uma galáxia espiral relativamente próxima que parece ter um buraco em um lado de seu disco, com menos estrelas que o normal. Agora, uma ideia apresentada no SETI é que alguns alienígenas avançados podem saltar de estrela em estrela dentro de sua galáxia hospedeira e construir esferas de Dyson ao redor de cada estrela para colher o máximo de energia possível.

“É uma concha gigante ou enxame que envolve completamente um sol, o que o esconderia da nossa vista. Então se nós pegamos uma galáxia no meio desse processo, ou se eles pararam antes de cobrir a galáxia inteira, o esperado seria encontrar uma galáxia com um buraco nela”, disse Lacki ao Gizmodo. “Provavelmente não é isso que está acontecendo com o NGC 247 ?esperamos que a luz do sol aqueça a esfera de Dyson até que ela brilhe em luz infravermelha, e não vemos isso neste ‘buraco’, até onde eu sei.”

Mesmo assim, é definitivamente estranho, e Lacki diz que pouco trabalho foi feito para explicar completamente este estranho buraco.

Com este catálogo, cientistas e astrobiólogos do SETI finalmente têm um útil guia de referência para cruzar suas descobertas e, espera-se, inspirar novos caminhos de pesquisa. Talvez, em breve, possamos finalmente saber se alguém está por aí.

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????? ????????????? //emiaow553.com/religiao-alienigenas/ //emiaow553.com/religiao-alienigenas/#respond Mon, 16 Mar 2020 11:22:42 +0000 //emiaow553.com/?p=349764 Especialistas respondem como diferentes religiões, como cristianismo, islamismo e budismo, lidam com a ideia de seres de outros planetas.

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Na maioria das religiões mundiais, uma rápida aparição de um alienígena não soaria, pelo menos superficialmente, particularmente estranha. Ocorrências incomuns são meio vitais para o negócio como um todo. E os adeptos de ambos os campos — observadores de OVNIs e religiosos — sabem o que significa acreditar em certas coisas mesmo contra as probabilidades.

Se um membro do primeiro grupo decidir entrar em contato com o último, onde eles se sentiriam mais em casa? Que religião é mais receptiva ao conceito de vida em outros planetas? Para o Giz Pergunta desta semana, contatamos vários especialistas em religião para descobrir.

Diana Walsh Pasulka

Professora de Filosofia e Religião da Universidade da Carolina do Norte Wilmington e autora de American Cosmic: UFOs, Religion, and Technology

Antes que a pergunta possa ser respondida, é uma boa ideia considerar a questão da definição de religião. Para a maioria das pessoas da tradição ocidental, a religião é algo que segue uma forma definida de padrões. Existe um Deus, geralmente existem livros sagrados e lugares para as pessoas frequentarem.

Geralmente, quando é explicado que muitas culturas não-ocidentais e indígenas não pensam em religião dessa maneira, isso abre a mente para o fato de existir uma ideia de religião que não é universal no planeta todo.

Em muitas espiritualidades indígenas, por exemplo, extraterrestres, muitas vezes chamados de “povos das estrelas”, existem e são até ancestrais de certas tribos da Terra. Mesmo em certas espiritualidades indígenas ocidentais, como os irlandeses pré-cristãos, por exemplo, extraterrestres vieram das nuvens e forneceram aos seres humanos conhecimento sobre como viver.

Mesmo nas tradições ocidentais — como o catolicismo, por exemplo –, as conversas sobre vida extraterrestre acontecem há mais de mil anos. Em 1891, o Papa Leão XIII estabeleceu um observatório espacial (que já estava lá) para estudar “objetos voadores inexplicáveis”.

O budismo também faz referência à existência de outros mundos. É óbvio que a maioria das religiões e espiritualidades consideraram a existência de seres de outros mundos. Na verdade, não é novidade.

O que é novo, no entanto, é que existem “religiões ufológicas” ou religiões hoje em dia que incorporam idéias de que os extraterrestres estão aqui por várias razões. A nação do Islã é um exemplo clássico de tal religião. Obviamente, religiões como a fundada pelo francês Raël são uma religião OVNI, pois ele disse que teve uma experiência direta de um disco voador e sua espiritualidade emergiu diretamente dessa experiência.

Portanto, essas religiões já incorporam essas ideias, assim como muitas religiões indígenas. Na minha opinião, se os extraterrestres existirem, não acho que a maioria das religiões ou seus membros terão problemas com isso.

“Em muitas espiritualidades indígenas, os extraterrestres, freqüentemente chamados de ‘povo estelar’, existem e são até ancestrais de certas tribos da Terra”.

Karen Pechilis

Professora de Religiões Comparadas na Drew University

Acho que o budismo é um bom candidato para ser a religião mais amigável à ideia de existir vida em outros planetas, especialmente se a política puder ser deixada de fora.

O budismo é uma religião de “inscrição aberta” que tem um método de conversão (a Joia Tríplice) que é usada há milênios para recrutar membros entre populações muito diferentes entre si. Com esse método eles tem um histórico de interação com tradições locais pré-existentes, ao invés de oprimi-las. Assim, se mantém aberto à diferença.

Além disso, alguns textos budistas descrevem várias regiões, nem todas terrenas, nas quais as pessoas vivem simultaneamente, mas sem contato entre as regiões. Por fim, a oração budista universal é “que todos os seres sejam (desinteressadamente) felizes? que é direcionada a todos, em todos os lugares.

“Alguns textos budistas descrevem várias regiões, nem todas terrenas, nas quais as pessoas vivem simultaneamente, mas sem contato entre as regiões.”

Douglas Vakoch

Presidente da Messaging Extraterrestrial Intelligence (METI), uma organização de pesquisa sem fins lucrativos que cria e transmite mensagens interestelares para procurar civilizações extraterrestres

Depois que detectarmos vida extraterrestre, tudo mudará. As religiões que foram resistentes à perspectiva de vida extraterrestre serão forçadas a fazer um balanço e reavaliar suas posições. Não perguntaremos mais “Você acredita na existência de extraterrestres?” mas, em vez disso, nos perguntaremos: “O que a existência de extraterrestres significa para suas crenças?”.

Hoje, quando se pergunta às pessoas religiosas se a vida fora da Terra é consistente com sua fé, elas são colocadas em uma posição constrangedora. Espera-se que eles considerem uma questão científica através das lentes de suas crenças religiosas. As escrituras deles fazem referência explícita à existência de vida em planetas que orbitam outras estrelas? O silêncio sobre esse tópico implica na ausência de alienígenas, ou simplesmente o fato de os textos religiosos não estarem tentando responder a perguntas científicas que eram impossíveis de serem feitas antigamente?

Para as tradições religiosas mais antigas do mundo, muitas dessas perguntas não fazem sentido. Os textos sagrados escritos há milhares de anos foram baseados em cosmologias radicalmente diferentes da presente na astronomia moderna. Era inconcebível perguntar se existem Terras habitadas em torno de estrelas distantes, quando ninguém imaginava que as estrelas fossem algo como o nosso próprio Sol. Tentar extrair uma resposta científica de uma escritura religiosa tende ao fracasso.

É certo que algumas tradições terão mais facilidade do que outras em absorver a notícia de que não estamos sozinhos no universo. Numerosas escolas de budismo e hinduísmo postulam incontáveis ​​reinos celestes, povoados por seres mais espiritualmente avançados ou menos espiritualmente avançados que os humanos. Notícias de vizinhos extraterrestres seriam bem-vindas e facilmente assimiladas.

No cristianismo, duas denominações importantes surgiram recentemente o suficiente para serem informadas por observações astronômicas do século 19 de planetas em nosso próprio sistema solar. O fundador dos Adventistas do Sétimo Dia teve visões de extraterrestres, e as escrituras dos Santos dos Últimos Dias, A Pérola de Grande Valor, afirma a existência de outros mundos habitados além da Terra. Nessas tradições, supõe-se que os alienígenas existam, então nenhuma adaptação será necessária.

A questão mais interessante é se a descoberta da vida além da Terra criará uma abertura para o diálogo com uma espécie que evoluiu de maneira independente em outro mundo. Em caso afirmativo, quais indivíduos ou grupos iniciarão uma empreitada que não será concretizada durante a vida humana? Dadas as distâncias entre as estrelas, uma troca interestelar alternada pode levar séculos ou milênios.

Aqui na Terra, as religiões estão entre as organizações sociais de maior sucesso a operar em prazos tão longos. O conhecimento de que um exoplaneta distante é habitado será o ímpeto para o lançamento de um diálogo inter-religioso multigeracional e inter-espécies?

“O fundador dos Adventistas do Sétimo Dia teve visões de extraterrestres, e as escrituras dos Santos dos Últimos Dias, A Pérola de Grande Valor, afirma a existência de outros mundos habitados além da Terra.?/strong>

Liz Wilson

Professora de Religião Comparadada Universidade de Ohio de Miami

Budismo, com certeza. Nenhuma outra religião oferece uma representação tão vívida de como é a vida em planetas distantes dos nossos. Nos textos budistas, aprendemos como é, fenomenologicamente, estar em outro planeta. Aprendemos como seria viver em mundos habitados por seres sencientes, mundos imbuídos de qualidades sagradas.

Dentro do budismo mahayana, o estado de Buda pode assumir várias formas. Seus filósofos distinguem entre o corpo inefável do Buda — o eterno dharma-kāya (“corpo da verdade? — e corpos, como o nosso, sujeitos a decadência. Entre esses dois corpos estão os corpos celestes do Buda que estão associados ao espaço exterior, a universos fora do nosso. Esses “corpos de prazer?(saṃbhoga-kāya) são construídos com base nos votos que os budas fizeram muito antes de se tornarem budas.

Os corpos de prazer são compostos de energia sutil e não morrem como corpos comuns na Terra. Os reinos em que esses corpos de prazer presidem são chamados campos de Buda (Buddha-kṣetra), e diz-se que são incontáveis ​​em número.

Assim como todo ser é potencialmente um Buda, todos os Budas se lançam como seres volitivos que fazem votos para serem benéficos a seres sencientes. Esses votos assumem a forma de mundos no espaço sideral, onde um ser pode nascer. Os campos de Buda são projetados para ajudar até os seres mais tolos e obstinados a ver a realidade como ela realmente é. O melhor dos muitos campos de Buda que existem são descritos como paraísos puros, sem dor, repletos de calma e compaixão.

Terras puras são lugares ideais para alcançar o nirvana, já que a vida lá é ideal para aumentar as oportunidades de consciência. Para praticantes budistas iniciantes, o objetivo é conseguir o nascimento em um campo puro de Buda após a morte. Para praticantes avançados, o objetivo é criar o seu próprio.

Como cada campo de Buda é feito sob medida de acordo com o voto que se faz como um Buda em formação, é bom olhar em volta para o que outros Budas criaram com seus votos. Antes de criar o plano para o seu próprio futuro campo de Buda, você deve viajar em transes meditativos, olhar para outros mundos e observar as opções.

O budismo mahayana oferece uma cosmologia extraordinariamente rica. Para esses budistas, a vida no espaço sideral é um artigo de fé e uma prática essencial.

“Nos textos budistas, aprendemos como é fenomenologicamente estar em outro planeta. Aprendemos como seria viver em mundos habitados por seres sencientes, mundos imbuídos de qualidades sagradas.?/strong>

Chris Taylor

Professor de estudos islâmicos e diretor do Centro de Religião, Cultura e Conflitos da Universidade Drew (CRCC) na Universidade Drew

A maioria das religiões historicamente é bastante focada neste planeta, e muitas o conceberam como o centro do universo — se não literalmente, pelo menos efetivamente — então essa não é uma questão que as pessoas gastaram muito tempo escrevendo sobre, embora eu tenha certeza de que as pessoas se perguntam a respeito.

Como a maioria das religiões é complexa, não é possível perguntar qual é a mais “amigável?para uma ideia como a vida extraterrestre. Encontramos pensadores em várias tradições cujo pensamento pode não ter abordado especificamente essa questão, mas suspeitamos que eles teriam tido poucos problemas em aceitar a possibilidade de vida extraterrestre.

Na tradição islâmica, por exemplo, o grande filósofo místico do século 12 e 13 Ibn al-‘Arabi provavelmente ficaria muito à vontade com a teoria contemporânea em cosmologia física de que nosso próprio universo pode muito bem ser apenas um dos múltiplos universos, provavelmente ocupando múltiplos e diferentes dimensões de tempo e espaço.E já que você consegue aceitar algo tão estranho quanto isso, imaginar vida extraterrestre deve ser fácil.

A maioria das religiões tradicionais entenderam que o cosmos real é maior que o universo físico que experimentamos, e o cosmos real consiste em dimensões que transcendem o mundo físico. De fato, essas dimensões eram de maior interesse para eles do que nosso cosmos físico, porque a realidade suprema, de qualquer forma que a entendessem, existia em última instância nessas outras dimensões e transcendia necessariamente nosso próprio cosmo físico, porque para eles a realidade suprema era definida por qualidades que são impossíveis no contexto do nosso cosmos físico: (1) deve ser eterno; e (2) deve ser imutável.

Eles entenderam que tudo nesse cosmos não pode atender a nenhum dos critérios pelos quais eles definem define a realidade última. Assim, para muitas religiões tradicionais, a realidade suprema, por mais definida que seja, pode, em certo sentido, ser encontrada neste cosmos, mas não necessariamente pertence a esse cosmos. Quando você pensa sobre isso por um momento, é muito mais surpreendente do que a possibilidade de outra vida neste cosmos.

Assim, desconfio que as religiões tradicionais tipicamente tinham muito mais humildade do que a maioria das pessoas seculares do século 21 sobre o que é possível em última instância – tanto neste cosmos quanto além dele.

“Encontramos pensadores em várias tradições cujo pensamento pode não ter abordado especificamente essa questão, mas suspeitamos que eles teriam tido poucos problemas em aceitar a possibilidade de vida extraterrestre.”

Christian Weidemann

Conferencista, Teologia Protestante, Universidade de Muenster; artigos recentes incluem ‘Jesus morreu pelos klingons também??em> e ‘A origem da vida é um acaso? Por que a hipótese da chance não deve ser descartada tão rapidamente?/p>

Todas as principais religiões da Terra poderiam facilmente acomodar a descoberta de vida alienígena (inteligente), com uma exceção: o cristianismo.

Os cristãos sustentam que as pessoas que cometeram erros morais precisam desesperadamente de salvação divina. A boa notícia é que, por graça, Deus salvará muitos (de acordo com o universalismo, todos) pecadores humanos. Os cristãos também acreditam que Jesus Cristo desempenha um papel essencial na obra terrestre de salvação de Deus: Jesus era uma encarnação divina cuja expiação (sofrimento, ensino, bom exemplo…) acabaria reconciliando muitos (ou todos) pecadores humanos com Deus.

Agora imagine que o universo está repleto de outras civilizações inteligentes. O que um crente cristão deveria dizer? Afirmar que Cristo morreu apenas por nós, enquanto o resto do universo está ferrado, seria incompatível com o amor de Deus.

Se, no entanto, Jesus terrestre morresse por todo o universo, incluindo inúmeros pecadores extraterrestres, teríamos de aceitar um geocentrismo ainda mais absurdo do que a variante espacial.

Também não há uma saída sugerindo que outras espécies inteligentes podem não ser “caídas”. Essa proposta equivale a um excepcionalismo humano negativo que é totalmente inacreditável, dado que as espécies exóticas estão sujeitas aos mesmos mecanismos evolutivos gerais que nós. A seleção natural favorece traços “egoístas”.

E as múltiplas encarnações? Aqui outra dificuldade da doutrina cristã tradicional entra em jogo: Cristo tem duas naturezas — ele é “verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem”. Mas como os membros de espécies biológicas completamente diferentes (“verdadeiramente homem?e “verdadeiramente Klingon? digamos) devem permanecer em um relacionamento de identidade pessoal?

Pior ainda, se o número de espécies pecaminosas no universo exceder um certo limiar, Deus seria forçado a encarnar simultaneamente. No entanto, nenhuma pessoa que é um ser corporificado com natureza finita, isto é, um organismo biológico “verdadeiramente? pode ser mais do que um ser ao mesmo tempo. Se, por outro lado, as encarnações não fossem pessoalmente idênticas, resultariam muitas pessoas diferentes com uma natureza divina — muitas mesmo para um cristão.

Finalmente: os pecadores extraterrestres podem ter sido reconciliados com Deus por meios diferentes de uma encarnação divina? Talvez, mas mesmo que o crente cristão admita meios alternativos de salvação, ele está preso à alegação geocêntrica altamente implausível de que a encarnação, ou seja, um dos eventos mais notáveis ​​da história do cosmos, acontece há apenas 2000 anos em nosso planeta, embora inúmeros de outros planetas habitados também estavam disponíveis.

Portanto, concluo, o crente cristão tradicional não pode fazer sentido teológico da vida inteligente extraterrestre.

“Aqui outra dificuldade da doutrina cristã tradicional entra em jogo: Cristo tem duas naturezas — ele é ‘verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem’. Mas como os membros de espécies biológicas completamente diferentes (‘verdadeiramente homem’ e ‘verdadeiramente Klingon’, digamos) devem permanecer em um relacionamento de identidade pessoal??/strong>

Kelly Eileen Hayes

Professora Associada de Estudos Religiosos, Universidade de Indiana

Embora possa parecer a trama de um romance de ficção científica, a ideia de que seres benevolentes e altamente avançados de outros planetas estão secretamente facilitando a evolução humana é comum a várias religiões.

Membros da religião brasileira chamada Vale do Amanhecer, por exemplo, afirmam ser os descendentes espirituais de uma raça de seres da estrela distante Capella, enviados por Deus para impulsionar a evolução da Terra. De acordo com os ensinamentos do Vale, as pirâmides elaboradas construídas por vários povos antigos eram na verdade estruturas tecnologicamente sofisticadas para manter as comunicações com Capella.

No continente norte-americano, uma ideia relacionada é central para Unarius, cuja líder carismática Ruth Norman, também conhecida como Arcanjo Uriel, afirmou estar em contato com os “Irmãos Espaciais” — inteligências altamente evoluídas que habitam outras galáxias. Uriel prometeu a seus seguidores que os Irmãos Espaciais aterrissariam na Terra em suas enormes naves estelares para inaugurar uma nova era de paz e unidade, mas somente quando os seres humanos estiverem prontos para entender sua mensagem.

Seja expresso na ficção científica ou na mitologia religiosa, nosso fascínio pela possibilidade de seres extraterrestres é venerável. Muito antes de desenvolvermos a tecnologia para explorar o universo fora da atmosfera da Terra, pensadores do Iluminismo como Kant e Swedenborg e grupos organizados de espíritas e teosofistas admitiram a existência de formas de vida avançadas em outros planetas. E, portanto, a resposta para a questão de qual religião é mais amigável com a ideia de vida existente em outros planetas é: muitas!

“Membros da religião brasileira chamada Vale do Amanhecer, por exemplo, afirmam ser os descendentes espirituais de uma raça de seres da estrela distante Capella, enviados por Deus para impulsionar a evolução da Terra.?/strong>

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SM??? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/telescopio-busca-alienigena-grande-passo/ //emiaow553.com/telescopio-busca-alienigena-grande-passo/#respond Mon, 09 Mar 2020 19:08:00 +0000 //emiaow553.com/?p=349416 Uma vez operacional, o sistema PANOSETI será capaz de escanear o céu inteiro, aumentando nossas chances de detectar sinais de laser alienígenas.

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Está prevista a construção de um grande conjunto telescópico dedicado à detecção de fontes naturais e artificiais de luz óptica e infravermelha. Uma vez operacional, o sistema, chamado PANOSETI, será capaz de escanear o céu inteiro, aumentando significativamente nossas chances de detectar sinais de laser alienígenas.

Em desenvolvimento desde 2018, o PANOSETI, sigla de “Pulsed All-sky Near-infrared Optical SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence; “busca por inteligência extraterrestre? em tradução livre)? atualmente consiste em dois protótipos de telescópios estacionados no Observatório Lick, perto de San Jose, Califórnia, de acordo com um comunicado de imprensa da UC San Diego. Esses telescópios começaram a coletar dados brutos, permitindo que os pesquisadores, liderados pelo físico e astrônomo Shelly Wright, da UC San Diego, testem o novo design. É um começo modesto, pois todo o conjunto pode eventualmente consistir em centenas de telescópios.

Este projeto é uma colaboração entre UC San Diego, UC Berkeley, Observatórios da Universidade da Califórnia e Universidade de Harvard, cujo objetivo é construir um observatório óptico SETI dedicado capaz de escanear todo o céu observável. Sem dúvida, o sistema será usado para observar fenômenos naturais, como rajadas rápidas de rádio – pulsos misteriosos de energia que emanam de fora de nossa galáxia. O PANOSETI também pode ser usado para estudar pulsares, o desaparecimento de buracos negros primordiais, entre outros fenômenos celestes conhecidos e desconhecidos.

Dois telescópios PANOSETI instalados no Astrograph Dome, recentemente reformado, no Lick Observatory, em San Jose, Califórnia. Imagem: Laurie Hatch

O projeto parece ótimo – e certamente muito importante -, mas o verdadeiro objetivo do PANOSETI é detectar sinais alienígenas. Diferentemente do rádio SETI, esses telescópios buscarão breves, mas poderosos, flashes de luz óptica, além de rápidas rajadas de radiação infravermelha.

O rádio tradicional SETI, que existe desde os anos 1960 (e foi apresentado no filme de ficção científica de 1997 Contact), procura detectar vazamentos de rádio e sinais de rádio deliberados de fontes extraterrestres. O SETI óptico é semelhante, mas seu foco principal é a luz, como pequenas rajadas de raios laser. A luz do laser não tende a se degradar com a distância, como as ondas de rádio, tornando-a uma fonte de sinal ideal para uma civilização alienígena que procura entrar em contato com seus vizinhos extraterrestres (aqui na Terra, nos referimos a essa abordagem como METI – mensagens para inteligência extraterrestre). Essa luz laser poderia chegar na forma de pulsos semelhantes ao código Morse, sugestivos de origem artificial em vez de natural.

“?difícil prever o que outras civilizações podem estar fazendo, que tipo de tecnologia elas podem usar para comunicação, navegação, proteção planetária e como podemos detectar sua presença. Portanto, a melhor estratégia em SETI é uma estratégia múltipla, para procurar diferentes tipos de sinais e artefatos da tecnologia ET? explicou Dan Werthimer, membro da equipe PANOSETI e tecnólogo-chefe do SETI Research Center da UC Berkeley, em um e-mail ao Gizmodo. Ele acrescentou que “o rádio é bom para a comunicação omnidirecional, os lasers são bons para a comunicação ponto a ponto de alta taxa de dados”.

A possibilidade de existir vida inteligente em outros lugares da galáxia é uma das questões mais profundas e sem resposta da condição humana.

O PANOSETI também será capaz de detectar a radiação infravermelha (IR), que poderia ajudar na detecção de esferas extraterrestres de Dyson – megaestruturas hipotéticas popularizadas pelo falecido Freeman Dyson. Construídas por alienígenas avançados, essas estruturas maciças envolveriam uma estrela inteira com o objetivo de extrair energia solar. Essas estruturas não seriam completamente invisíveis do lado de fora, pois vazariam radiação infravermelha em certas bandas. O PANOSETI poderia, em teoria, detectar essa luz infravermelha. Werthimer alertou que o sistema “não foi projetado especificamente com megaestruturas em mente? Ele disse que é ‘possível?que o PANOSETI possa ser usado desta forma, mas o sistema funciona melhor na detecção de flashes curtos de vazamento de luz infravermelha, ao invés de lento.

Seja óptico ou infravermelho, no entanto, provar que esses sinais vêm de uma fonte alienígena representaria um conjunto diferente de desafios; mas isso é outra história. Obviamente, não sabemos se existem alienígenas ou se algum tipo de estratégia SETI é capaz de detectar alienígenas, mas temos que tentar. A possibilidade de existir vida inteligente em outros lugares da galáxia é uma das questões mais profundas e sem resposta da condição humana.

O PANOSETI realizará pesquisas exaustivas em resoluções sem precedentes. O sistema poderá detectar sinais em escalas de tempo de nanossegundos (um bilionésimo de segundo!), e escanear todo o céu observável. Cada telescópio observará um pedaço do céu medindo 10 graus por 10 graus (em comparação, a Lua ocupa cerca de 0,5 graus do céu), daí a necessidade de vários observatórios.

Uma vez ligado e totalmente operacional, o sistema examinará um espaço amplamente inexplorado.

“A maioria dos SETI é em frequências de rádio, e muito pouco tem sido feito na visível e IR, muito pouco em escalas de tempo de bilionésimos de segundo, e nenhum com um amplo campo de visão como o PANOSETI que pode detectar eventos raros? Werthimer disse ao Gizmodo. “A maioria das pesquisas SETI observa um milionésimo do céu de cada vez – como olhar através de um canudo -, se o sinal não estiver ligado o tempo todo, é quase impossível detectar [sinais] se você puder observar apenas uma pequena parte do céu de cada vez”.

A equipe PANOSETI ainda está considerando possíveis locais para o conjunto. Werthimer deu a entender que o Observatório Palomar, em San Diego, é um dos principais candidatos e que, idealmente, eles colocariam “um par de cúpulas no hemisfério sul e no outro lado do nosso planeta”. A construção está prevista para começar em 2021.

Para finalizar, tenho uma mensagem para alienígenas emissores de laser. Apareçam! Agora temos o poder de detectá-los.

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ABOUT US?????? //emiaow553.com/vida-marte-impacto/ //emiaow553.com/vida-marte-impacto/#respond Fri, 04 Oct 2019 11:42:20 +0000 //emiaow553.com/?p=289652 Cientista chefe da NASA, Jim Green, disse que é possível encontrar em breve evidências de vida em Marte, mas que não estamos preparados para os resultados.

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Em uma entrevista recente ao Telegraph, o cientista chefe da NASA, Jim Green, disse que é possível encontrar em breve evidências de vida em Marte, mas que “não estamos preparados para os resultados”. Green disse que a descoberta seria tão abaladora quanto a revelação de que o sistema solar não gira em torno da Terra. Mas, embora encontrar nossos primeiros alienígenas sem dúvida seja algo incrível, não se sabe se isso teria realmente um grande impacto na vida na Terra.

Green estava conversando com o Telegraph sobre as próximas missões a Marte, a saber, o futuro rover da NASA, Mars 2020, e o rover ExoMars da ESA, chamado Rosalind Franklin, que poderiam percorrer a superfície do Planeta Vermelho até 2021. Ele disse que existe uma “possibilidade real” de que um desses rovers, e possivelmente ambos, detecte traços de vida. Green está tão confiante com essa perspectiva fantástica que já está preocupado em ter que dar a notícia ao público, como explicou ao Telegraph:

“Será revolucionário”, disse ele. “?como quando Copérnico declarou ‘não, nós é que orbitamos o Sol’. Completamente revolucionário. Isso dará início a uma nova linha de pensamento. Acho que não estamos preparados para os resultados. Não estamos.

“Fiquei preocupado com isso porque acho que estamos perto de encontrar e de fazer alguns anúncios”.

É desnecessário dizer que essas são afirmações bastante grandes e ousadas. Para ficar claro, atualmente não há evidência definitiva de vida em Marte (extinta ou existente) e não há anúncios iminentes sobre a descoberta de vida em Marte. Só para ter certeza, contatamos Green para mais esclarecimentos.

“É incorreto pensar que encontramos vida e estamos trabalhando em um anúncio”, escreveu Green em um e-mail ao Gizmodo. “O que temos são missões que lançaremos em busca de vida?

Jim Green, cientista chefe da NASA. Imagem: NASA

Similar à maneira como “os pousos de humanos na Lua mudaram nossa concepção do nosso lugar no universo, a descoberta de vida em outros lugares também seria um evento de mudança na civilização”, disse Green.

Mas alguns especialistas com quem conversamos discordaram que encontrar vida alienígena realmente causaria grandes mudanças na Terra.

“Bem, sim, talvez [não estamos preparados]”, disse Wieger Wamelink, ecologista sênior da Wageningen University & Research e consultor do projeto MarsOne, em um e-mail para o Gizmodo. Mas isso “é principalmente uma questão filosófica que terá impacto, mas não no dia a dia”, disse ele. “A bolsa de valores não reagirá e os países não entrarão em guerra por causa disso”.

Steve Clifford, cientista sênior do Instituto de Ciência Planetária, não acha que não estamos preparados para essa descoberta, apontando para um episódio há 23 anos como um precedente importante.

“Em 1996, os cientistas do Johnson Space Center anunciaram que descobriram evidências de vida em potencial no meteorito marciano 84001”, escreveu Clifford em um e-mail ao Gizmodo. “Esse anúncio foi amplamente abordado na mídia e o público o acompanhou com grande interesse, mas [há] poucas evidências de que [provocou] qualquer preocupação generalizada. Penso que décadas de discussão científica racional sobre a probabilidade de que haja vida predominante no universo ajudaram a preparar o caminho para a possibilidade de descobrirmos evidências inequívocas de vida em Marte ou em outro lugar?

Imagem conceitual do rover ExoMars da ESA, chamado Rosalind Franklin. Imagem: ESA

Dado que o potencial de vida alienígena encontrado em nosso sistema solar é uma ideia predominante há décadas, é certo dizer que essa descoberta seria revolucionária?

“Acho que as notícias de vida em Marte, se encontrada, seriam uma grande coisa que abalaria o pensamento das pessoas sobre o quão rara ou comum é a vida no cosmos”, disse Bethany Ehlmann, pesquisadora do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA e membro da equipe rover da NASA 2020, ao Gizmodo. “Seria incrível e instigante, e é isso que aposto que o Dr. Green estava tentando transmitir”.

“Sim, acho que essa descoberta seria importante, mais importante do que a Revolução Copernicana, mas filosoficamente muito semelhante”, disse David Weintraub, professor de astronomia da Universidade Vanderbilt, ao Gizmodo por e-mail. “Antes de Copérnico, a maioria dos pensadores – por razões religiosas, filosóficas ou metafísicas – aceitava que a Terra era o centro do universo e, portanto, éramos provavelmente o centro da criação e da atenção de Deus…Copérnico descentralizou a humanidade. A descoberta da vida além da Terra, da mesma forma, descentralizará a humanidade. A vida na Terra não seria mais única. Honestamente, não consigo pensar em uma descoberta mais importante?

Bruce Jakosky, professor de ciências geológicas da Universidade do Colorado, concorda. Embora “suspeitemos que a vida possa existir em toda a galáxia”, disse ele, “encontrar até mesmo um único exemplo de vida fora da Terra seria algo grande”. Dito isso, a descoberta “não teria consequências imediatas para ninguém, exceto nós, cientistas, que estamos trabalhando nessa área?e isso “não mudaria as atividades cotidianas de ninguém, mas mudaria toda a nossa visão filosófica do universo?

E as implicações para as religiões? Encontrar vida alienígena causaria uma crise de fé em massa?

“Infelizmente, passei anos trabalhando nessas questões”, disse Weintraub. “Meu livro de 2014, Religiões e vida extraterrestre, é dedicado inteiramente a como as religiões do mundo reagiriam. A resposta curta é que alguns já acreditam em ETs (por exemplo, mormonismo, bahá’í), alguns simplesmente acreditam em uma forma de vida semelhante (hinduísmo, budismo), alguns pensam que ETs são preocupações de Deus, não nossa (judaísmo), e alguns (principalmente denominações cristãs conservadoras) teriam grandes problemas?

Como certos grupos religiosos já negam a veracidade dos fósseis de dinossauros, no entanto, não é difícil imaginar que eles também refutariam qualquer evidência de vida alienígena.

Encontrar vida em um planeta que não seja a Terra seria importante, mesmo que essa vida seja meramente microbiana. Mas uma descoberta em Marte – bem no nosso quintal, relativamente falando – traria implicações ainda mais profundas. Ao encontrar um segundo planeta habitável em nosso sistema solar (assumindo que ele surgiu independentemente da vida na Terra e não é o resultado da contaminação entre planetas), nossas concepções e expectativas de habitabilidade pan-galáctica teriam que passar por uma revisão completa. Isso sugere fortemente que nossa galáxia, e provavelmente todo o cosmos, é excepcionalmente amigável à vida (o chamado universo biofílico). Portanto, neste ponto, Green está absolutamente certo em dizer que a descoberta de vida em Marte seria algo grandioso.

Ao mesmo tempo, no entanto, um universo biofílico complicaria ainda mais o paradoxo de Fermi – a pergunta sem resposta sobre por que não vimos sinais de inteligência extraterrestre. Se a vida é onipresente, então onde diabos estão todos os alienígenas?

Que Marte já hospedou vida, ou ainda o faz, é uma possibilidade teórica fascinante. Mas não é justo dizer que uma descoberta é quase certa, como sugerem os comentários de Green ao Telegraph.

“Green está exagerando em dizer que estamos ‘perto?de encontrar [vida em Marte]”, disse Weintraub. “Ele não sabe de nada que você ou eu não sabemos…O rover Mars 2020 ou o ExoMars encontrarão evidências mais robustas? Pode ser. É para isso que eles foram projetados. Mas dizer que estamos perto de encontrar é uma afirmação enganosa e, na minha opinião, evidencia uma ciência – ou liderança científica – mal feita?

Jakosky disse que não estamos necessariamente perto de encontrar vida em qualquer lugar do Sistema Solar.

“Estamos fazendo e faremos medições com potencial para mostrar evidências de vida, se houver vida lá”, disse Jakosky ao Gizmodo em um e-mail. “Isso é muito diferente do que sugere a declaração de Green de que estamos muito perto de encontrar uma vida que suspeitamos ou sabemos que existe. Nós estamos indo para Marte para descobrir se há vida lá, não para encontrar vida que existe lá. Isso significa que podemos encontrar evidências da existência ou ausência de vida, ou podemos não ser capazes de tirar conclusões a partir das medições?

É importante ressaltar que Green está correto em afirmar um nível de despreparo na comunidade científica. Não está imediatamente claro, por exemplo, como lidaríamos de forma responsável com micróbios alienígenas, como o astrônomo da NASA e historiador de ciência Steven J. Dick apontou na Scientific American no ano passado:

…o fato assustador é que não existem orientações sobre o que fazer se a vida microbiana for realmente descoberta. No contexto dos micróbios, importa se adotamos uma ética antropocêntrica…que confere valor intrínseco apenas aos seres racionais, ou uma ética biocêntrica que valoriza todos os seres vivos. É importante saber se consideramos os micróbios apenas de valor científico, ou se são considerados de valor intrínseco; nesse caso, os micróbios também têm direitos – direitos que não damos a seus colegas na Terra. As políticas de contaminação planetária parecem conferir direitos a quaisquer micróbios que possamos encontrar em outros mundos; o objetivo central dessas políticas, afinal, é evitar a contaminação de todos os planetas que possam abrigar vida. Esse é um tipo de ética biocêntrica.

O Wamelink não concorda inteiramente com essa avaliação, dizendo que protocolos estavam em vigor durante o programa Apollo para coletar micróbios potencialmente perigosos.

“Além disso, temos protocolos rígidos para bactérias e vírus na Terra”, disse ele ao Gizmodo. “Esses protocolos são muito rigorosos e também existem na Universidade Wageningen para [organismos geneticamente modificados] e outras bactérias. Esses protocolos podem ser facilmente aplicados a formas de vida alienígenas?

“É claro que não estamos totalmente preparados”, disse David Grinspoon, cientista sênior do Instituto de Ciências Planetárias. “Se estivéssemos, nem seria uma descoberta interessante. Como você pode estar totalmente preparado para algo revolucionário? Não vejo por que isso é algo para se preocupar. Pelo contrário, é algo para ansiar com alegria. Estamos tão preparados quanto sempre estaremos. Pode vir!”

Desejamos muito sucesso para o rover 2020 da NASA e o Rosalind Franklin da ESA. Que a busca pela vida em Marte continue, com expectativas diversas.

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?? ?? ????????????? //emiaow553.com/menos-relatos-ovnis/ //emiaow553.com/menos-relatos-ovnis/#comments Tue, 03 Jul 2018 12:51:00 +0000 //emiaow553.com/?p=252481 Relatos de aparições de OVNIs têm sido cada vez menos frequentes nos últimos anos nos Estados Unidos. A informação é de uma organização responsável por reunir dados adquiridos por grupos de investigação civil desses objetos. ?Os detalhes do misterioso programa de investigação de OVNIs do Pentágono ?Novos resultados acabam com teoria da “megaestrutura […]

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Relatos de aparições de OVNIs têm sido cada vez menos frequentes nos últimos anos nos Estados Unidos. A informação é de uma organização responsável por reunir dados adquiridos por grupos de investigação civil desses objetos.

?Os detalhes do misterioso programa de investigação de OVNIs do Pentágono
?Novos resultados acabam com teoria da “megaestrutura alienígena?sobre a Estrela de Tabby

A Mutual UFO Network (MUFON) é uma organização sem fins lucrativos que investiga denúncias de observações de OVNIs. O grupo encoraja pessoas que tiveram encontros íntimos com alienígenas a documentarem suas experiências em um site.

A organização afirma receber cerca de sete mil relatos por mês ?mas os números estão caindo constantemente desde 2012.

“Definitivamente houve uma queda nos últimos tempos”, disse o estatístico da MUFON, David C. Korts, ao Gizmodo. “Não é algo tão definido como uma linha reta. Mas olhando para esses números, houve um pico em 2013, e agora tem ocorrido uma queda entre 30% a 40%, de 2012 a 2017”.

Korts é um estatístico aposentado que atualmente estuda esses dados para entender mais sobre observações de OVNIs, incluindo a época em que são mais propensos a ocorrer e como os eventos têm mudado com o passar dos anos.

Korts não foi o único a perceber a mudança. Cheryl Costa ?uma escritora indicada como Pesquisadora do Ano pelo Congresso Internacional de OVNIs de 2018 ?recentemente revisou dados de observações de OVNIs tanto da MUFON quanto da National UFO Reporting Center (NUFORC) dos últimos 17 anos, e relatou suas descobertas no Syracuse New Times. Sua análise mostra que depois de um aumento constante nas denúncias entre 2001 a 2012, houve uma queda.

Embora a MUFON e a NUFROC aceitem relatos via internet, os investigadores de campo da MUFON examinam as denúncias e tentam filtrar erros, mentiras e objetos que não podem ser identificados. De acordo com Korts, a MUFON consegue esclarecer cerca de metade dos relatos que as pessoas enviam. “Eu trabalho com um conjunto de dados altamente filtrado e altamente limpo? explica.

A partir desse conjunto de dados, Korts espera visualizar as alterações na frequência de determinados formatos (como pires e triângulos) e cores. E ele quer saber em quais áreas há mais ou menos relatos, depois de ajustar alguns fatores como a população e o tamanho da região em que os relatos são feitos.

“Neste momento, não está claro o que está acontecendo. É desconcertante? disse ele. “Eu não sei o porquê. Eu acho que é uma questão interessante. Esse é o tipo de coisa que você descobre fazendo esse tipo de trabalho”.

Essa é uma tendência curiosa, já que praticamente todos os outros aspectos do nosso mundo têm sido muito monitorado e documentado.

Mais pessoas carregam câmeras e possuem acesso à internet para compartilhar suas observações. Bolas de fogo meteorológicas, por exemplo, são amplamente documentadas, capturadas por câmeras de painéis de carros, de segurança e de smartphones. Então, por que não OVNIs?

Sharon Hill, uma geóloga e escritora que pesquisa pseudociência e cultura paranormal, tem algumas ideias sobre o porquê estamos experimentando uma queda nos relatos.

“Em nossa cultura de mídias sociais, costumamos expressar nossas experiências estranhas com algum tipo de vídeo no YouTube ou uma foto. E os OVNIs são realmente difíceis de fotografar? disse Hill ao Gizmodo.

“Não quer dizer que não existem mais coisas estranhas no céu, eu realmente acho que há objetos não identificados por aí”, disse Hill. “Acho que deveríamos estar investigando anomalias atmosféricas, provavelmente. Mas quando as pessoas interpretam essas coisas como objetos inteligentes ou objetos físicos que estão nos examinando, isso se torna um beco sem saída. Não é algo que possa ser cientificamente investigado”.

Hill também acredita que a cultura ao redor das investigações mudou e o foco agora está em conspirações exopolíticas ?supostas tentativas de governos de suprimir informações sobre visitantes extraterrestres. “Ideias sobre conspiração acabaram se infiltrando e distorcendo a ideia de investigar OVNIs? disse ela. “Você não pode investigar essas coisas. São conspirações”.

Mas a MUFON diz que ainda está comprometida em descobrir a verdade por trás dos OVNIs. “Não estamos sozinhos no universo e há vida inteligente por aí”, disse o diretor executivo da MUFON, Jan Harzan, ao Gizmodo. Ele disse que a MUFON compartilha os dados para que os pesquisadores possam entender melhor os fenômenos ufológicos.

Embora ainda existam centenas de relatórios por mês, os dados não incluem muitas fotos claras. Harzan tem uma explicação para tantas imagens borradas: “Os OVNIs estão basicamente manipulando o espaço-tempo. E quando eles fazem isso, é necessário um campo eletromagnético alto. Isso distorce as imagens”.

Harzan deu algumas dicas para quem quer ver um OVNI. “Apenas esteja ao ar livre, estar em um lugar calmo. Pensar sobre o tema tende a ser uma maneira de atrair as aeronaves”, disse Harzan. “Parece haver algum tipo de conexão da consciência”.

Uma suposta fotografia de um OVNI de 24 de julho de 1956 em San Bernardino, Califórnia. Foto: Michael Savage (AP)

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??????? Archives??? ??- ??? ??? //emiaow553.com/descobrir-vida-proxima-b/ //emiaow553.com/descobrir-vida-proxima-b/#respond Wed, 07 Sep 2016 12:08:43 +0000 //emiaow553.com/?p=211686 Graças ao Telescópio Espacial James Webb, poderemos descobrir se o exoplaneta Proxima b é capaz de abrigar vida.

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Recentemente, astrônomos anunciaram que há um planeta potencialmente habitável na nossa estrela vizinha mais próxima, a Proxima Centauri ?pode ser que já exista vida alienígena por lá, ou até mesmo que ele possa se tornar um segundo lar para a humanidade. Mas antes de começarmos os planos para a mudança (ou para a festa de boas-vindas aos nossos vizinhos cósmicos), precisamos descobrir se o Proxima b é realmente capaz de abrigar vida. E graças ao Telescópio Espacial James Webb, essa questão pode ser resolvida em menos de três anos.

?Como a vida poderia existir no exoplaneta recém descoberto Proxima b?
?Novo exoplaneta parecido com a Terra pode ser a maior descoberta do século

“Há controvérsias sobre a possibilidade de existência de vida em sistemas de estrelas de baixa massa, como a Proxima Centauri”, conta o astrônomo da Universidade de Harvard, Avi Loeb, ao Gizmodo. “Algumas pessoas argumentam que tais planetas não possuem uma atmosfera.”

Por esse motivo, Loeb e a astrônoma Laura Kreidberg enviaram um estudo para o Astrophysical Journal Letters descrevendo como o Telescópio Espacial James Webb ?equipamento que deve ser o sucessor do Hubble a partir de 2018 ?pode ser usado para responder essas perguntas em apenas alguns dias de observação.

Captando emissões infravermelhas

Suspeita-se que o Proxima b pode ser um exoplaneta morto por orbitar uma anã vermelha a apenas 7,5 milhões de quilômetros de distância ?a Terra está a quase 150 milhões de quilômetros do Sol, para efeito de comparação. Essa proximidade possibilita a existência de água líquida, temperaturas semelhantes ao do nosso planeta, mas também o submete a ventos solares fortíssimos. Além disso, ele pode ter lados permanentemente claros ou escuros. Infelizmente, modelos sugerem que essas condições costumam gerar ambientes instáveis, já que gases voláteis congelariam na parte escura.

Porém, atmosferas podem se recompor por meio de atividades vulcânicas, e em planetas com fortes campos magnéticos, ela tem menos chances de escapar. Ainda não sabemos nada sobre a atividade vulcânica de Proxima b, ou de seu campo magnético, então não podemos apostar nada sobre as possibilidades da existência de uma atmosfera. Estamos ansiosos para saber, porque uma atmosfera significa que oceanos são possíveis – e os dois juntos significam vida.

É aqui que entra o Telescópio Espacial James Webb. Como revelam Loeb e Kreidberg no estudo, a chave para descobrir a atmosfera de Proxima b está na assinatura de calor infravermelho do exoplaneta. E o sucessor do Hubble é capaz de captar isso.

“Enquanto o Proxima b se move em torno de sua estrela, não há variação dia-noite,” explica Loeb. “O lado claro é quente, enquanto o lado escuro é frio. Mas a diferença de temperaturas depende da composição do planeta, se ele é apenas rochoso ou se tem uma atmosfera ou um oceano, porque esses elementos redistribuem o calor.”

Em outras palavras, a diferença de temperatura entre o lado claro e escuro será maior caso não exista uma atmosfera. De fato, a parte em que é dia irá reemitir toda a energia absorvida da Proxima Centauri como acontece nos corpos escuros, e poderíamos calcular exatamente quanta radiação do corpo escuro deve existir por lá. A parte em que é noite, por outro lado, seria extremamente gelada.

Se a diferença de temperatura entre o dia e a noite for menos extrema, podemos inferir a presença de uma atmosfera. O Telescópio Espacial James Webb não levaria muito tempo para medir as emissões infravermelhas nos dois lados da Proxima b ?um ano por lá equivale a apenas 11,2 dias terrestres.

Um passo de cada vez

E se o Proxima b tiver uma atmosfera, o próximo passo será descobrir do que ele é feito. Iremos procurar por coisas específicas, como oxigênio, vapor d’água e metano, que poderiam indicar condições habitáveis, senão um processo biológico ativo. Isso, no entanto, requer capturar a luz da estrela enquanto ela é desviada ou filtrada na atmosfera ?algo extremamente difícil de se fazer.

Ainda que o telescópio seja capaz de detectar alguns compostos como o ozônio, uma análise atmosférica completa precisaria esperar por observatórios terrestres, como o Extremely Large Telescope – que só deve ficar pronto em 2020.

“O importante é que, dentro de alguns anos, nós possamos começar a conhecer a atmosfera [do Proxima b]”, diz Loeb. “Se ela existe, é bem provável que aconteça um chamado para uma missão especial que irá estudar esse planeta.”

Enquanto continuamos o desenvolvimento de ferramentas que irão permitir o estudo do Proxima b a partir da Terra, Loeb já está pensando em como financiar uma visita ao planeta. Ele está liderando o comitê consultivo do Breakthrough Starshot, programa bilionário de pesquisa e engenharia que visa preparar a base para as futuras viagens interestelares. Embora o programa tenha sido planejado para fazer uma viagem até o sistema estelar Alpha Centauri, a descoberta do Proxima b mudou tudo.

“Acho que é extremamente importante, psicologicamente, ter um alvo”, disse Loeb. “Se você pede para que alguém construa um navio sem saber onde irá navegar, é muito diferente de quando já tem um destino em mente. O fato é que agora temos um alvo, numa zona habitável, e isso é muito animador.”

Imagem por ESO./L. Calçada/Nick Resigner

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????? ??? ?????? ???? ??????????? //emiaow553.com/vida-alienigena-proxima-b/ //emiaow553.com/vida-alienigena-proxima-b/#respond Thu, 25 Aug 2016 16:16:16 +0000 //emiaow553.com/?p=210746 Os astrônomos confirmaram a descoberta do Proxima b, um planeta potencialmente habitável. Entenda como a vida poderia existir por lá.

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Depois de uma semana de especulações os astrônomos confirmaram a descoberta do Proxima b, um planeta potencialmente habitável na nossa estrela vizinha mais próxima, a Proxima Centauri. Engenheiros estão preparando uma viagem interestelar para procurar sinais de vida no exoplaneta, mas alguns especialistas alertam que anãs vermelhas como a Proxima Centauri talvez não sejam capazes de serem habitáveis.

?Novo exoplaneta parecido com a Terra pode ser a maior descoberta do século
?A NASA conseguiu encontrar uma nave espacial perdida em 2014

Para quem está se perguntando o que iremos descobrir na superfície do Proxima b ?um deserto estéril ou uma biosfera alienígena vibrante ?um estudo nos dá um pouco de otimismo. De acordo com especialistas em astrobiologia da Universidade de Cornell, a vida poderia, em teoria, evoluir para sobreviver em ambientes de alta radiação de uma anã vermelha ao converter os raios mais danosos da estrela em luz visível inofensiva. Sabemos que isso é possível graças a um mecanismo ?chamado bio-fluorescência ?que se desenvolveu diversas vezes aqui na Terra.

“A principal questão que irá surgir da descoberta [da Proxima b] é como você poderia imaginar vida naquele planeta” conta Lisa Kaltenegger, coautora do estudo, ao Gizmodo. “Eu acho que é justo utilizar a Terra como uma inspiração.”

Como seria a vida no Proxima B

Antes de continuarmos, um pouco de contexto sobre as anãs vermelhas. Elas são menores, mais frias e escuras do que o Sol e são as estrelas mais abundantes da galáxia. Elas têm uma grande expectativa de vida ?a estimativa é de que a Proxima Centauri já tenha 250 milhões de anos terrestres e sobreviverá por mais de trilhões de anos. Além de tudo, pesquisas recentes mostram que as anãs vermelhas são ninhos de pequenos exoplanetas rochosos em uma zona habitável, onde a água líquida pode se formar. Todos esses fatores fazem com que elas sejam interessantes para se procurar vida alienígena.

Mas aqui vem um problema: o fato das anãs vermelhas serem tão fracas fazem com que a zona habitável seja muito, muito perto da estrela. A Proxima b fica a apenas 7,5 milhões de quilômetros da Proxima Centauri ?quase dez vezes mais perto da órbita de Mercúrio ao redor do sol.

Numa órbita tão justa, algumas coisas podem acontecer. Por exemplo, o planeta pode passar a ter lados permanentemente claros ou escuros, o que poderia causar ventos atmosféricos fortíssimos e algumas dinâmicas climáticas bem malucas.

Além disso, muitas anãs vermelhas, incluindo a Proxima Centauri, produzem erupções poderosas que expelem rajadas de radiação no espaço diariamente. Como notam os cientistas que descobriram o novo exoplaneta, o Proxima b sofre com fluxos de raios-x aproximadamente 400 vezes maiores se comparado à Terra. De acordo com Kaltenegger, as explosões da Proxima Centauri provavelmente levam muita radiação UV para a superfície do planeta, o que pode danificar o DNA.

A vida conseguiria se manter num mundo assim? Se você viver no subsolo, talvez. Infelizmente para nós, essas circunstâncias tornariam as chances muito menores.

Mas Kaltenegger e Jack O’Malley argumentam em seu estudo, que foi enviado para o The Astrophysical Journal, que pode existir outro jeito. Alguns organismos construtores de recifes de corais possuem proteínas capazes de absorver a radiação UV e reemitir essa energia em ondas mais longas e seguras; um processo conhecido como bio-fluorescência. Ao “reduzir” as ondas mais agressivas do sol, acredita-se que os corais são capazes de estabelecer uma relação simbiótica com as algas e protegê-las dos danos dos raios UV.

biofluorescencia Bio-fluorescência em peixes. Foto por: Wikimedia.

A bio-fluorescência não é exclusividade dos corais ?ela se desenvolveu de forma independente e em diferentes ocasiões, sugerindo que suas vantagens adaptativas são difusas.

Inspirados nessa observação, O’Malley James e Kaltenegger se propuseram a determinar como uma forma de vida bio-fluorescente poderia produzir um traço remotamente detectável num planeta que orbite uma anã vermelha. Utilizando proteínas fluorescentes de corais, eles modelaram uma assinatura espectral de um planeta com uma atmosfera semelhante à Terra numa zona habitável.

Eles descobriram que, se a bio-fluorescência estivesse presente na superfície do planeta ?em forma de vida terrestre ou em bacias oceânicas superficiais ?o planeta produziria uma bioassinatura distinta durante a emissão de raios UV. Basicamente, se houvesse vida, o planeta iria brilhar. “Você pode imaginar um mundo oceânico que é atingido por raios UV e de repente se acende,” disse Kaltenegger.

É uma ideia bem bonita ?mas a bio-fluorescência iria oferecer proteção o suficiente num planeta como o Proxima b? Ninguém tem a resposta, em parte porque não sabem ainda qual é a quantidade de radiação UV que chega à superfície dele. Mas em experimentos em laboratório, bioengenheiros conseguiram ter bastante sucesso com as proteínas e chegaram a 100% de eficiência. Dado um ambiente de alta radiação, é lógico que a seleção natural pode fazer o mesmo.

Charles Mazel, que é biólogo especialista em corais e bio-fluorescência, enfatiza: mesmo que o mecanismo de Kaltenegger e O’Malley James seja uma proposta plausível, um organismo também lida com grandes quantidades de radiação UV ao dissipar a energia em forma de calor ou fazendo com que ela seja aproveitada em suas células, assim como as plantas aproveitam a luz visível para a fotossíntese. “A ideia da florescência é uma entre diversas estratégias possíveis,” contou ao Gizmodo por email. “Provável? Eu não posso dizer. Possível? Suponho que seja.”

Como chegaremos ao Proxima b

Uma das coisas mais animadoras em torno dessa ideia é que talvez os astrônomos sejam capazes de detectar o brilho da vida alienígena em de alguns anos, graças à nova geração de telescópios gigantes que estamos desenvolvendo. E se acabarmos nos deparando com alguns sinais brilhantes no Proxima b? É um grande motivo para a iniciativa espacial Breakthrough Starshot replanejar a rota de sua viagem interestelar.

Anunciada por Stephen Hawking e Yurni Milner no começo desse ano, a iniciativa Breakthrough Starshot é um programa de pesquisa e engenharia que visa preparar a base para as futuras viagens interestelares. O primeiro passo envolve a construção de “nanonaves?movidas a luz que podem viajar a até 20% da velocidade da luz. Tais espaçonaves conseguiriam chegar ao sistema estelar Alpha Centauri em cerca de 20 anos após o lançamento. Atualmente, os cientistas do projeto tentam demonstrar a viabilidade de usar feixes de laser potentes para impulsionar uma vela leve.

“Uma coisa que eu acho incrível [sobre a Breakthrough Starshot] é que se tornou possível falar de viagem interestelar,” disse Kaltenegger. “Pessoas estão levando isso a sério. Eu acho que falar sobre isso nos inspira, e colocar essa tecnologia ao nosso alcance, será uma coisa incrível.”

Imagem do topo: Conceito de um planeta brilhando, em resposta a uma erupção solar de uma anã vermelha. Jack O’Malley James.

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???? ??? ??? ???????? //emiaow553.com/mensagem-alienigenas-disco-dourado/ //emiaow553.com/mensagem-alienigenas-disco-dourado/#comments Wed, 06 Feb 2013 12:17:03 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=98124 Em um futuro muito distante, uma espaçonave alienígena vai se deparar com uma das sondas Voyager. E quando isso acontecer, eles vão encontrar duas coisas: um disco de ouro – uma versão metálica de um disco de vinil contendo sons, músicas e imagens da Terra – e um toca-discos. Quando isso acontecer, vamos submeter os […]

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Em um futuro muito distante, uma espaçonave alienígena vai se deparar com uma das sondas Voyager. E quando isso acontecer, eles vão encontrar duas coisas: um disco de ouro – uma versão metálica de um disco de vinil contendo sons, músicas e imagens da Terra – e um toca-discos.

Quando isso acontecer, vamos submeter os aliens à mesma tortura que as empresas de gadgets nos fizeram sofrer por décadas: um manual de instruções. Se os aliens não tiverem paciência, isso é o bastante para causar uma guerra interplanetária.

A Voyager 1 é uma sonda lançada pela NASA em 1977 para estudar os limites do Sistema Solar. Ela tem uma gêmea, a Voyager 2, lançada no mesmo ano. Apesar de estarem chegando próximo ao espaço interestelar, elas ainda estão em funcionamento e transmitem dados de volta à Terra.

Quando a NASA começou a trabalhar nas Voyagers, Carl Sagan e outros cientistas que trabalhavam no projeto queriam incluir uma descrição dos humanos e do nosso planeta, feita para qualquer um que se deparasse com as naves, fosse alienígena ou humano. Sagan diz:

A nave espacial será encontrada e o disco será tocado somente se houver civilizações avançadas que naveguem pelo cosmos no espaço interestelar. Mas o lançamento desta ‘garrafa’ no ‘oceano’ cósmico diz algo bastante esperançoso sobre a vida neste planeta.

Sagan também disse publicamente que “para entender o registro, é melhor vê-lo como uma cápsula do tempo ou uma declaração simbólica de algo além de uma tentativa séria em se comunicar com a vida extraterrestre”. Mas, sabendo seus pontos de vista quanto ao assunto, acho que ele provavelmente tinha alguma esperança que a mensagem seria encontrada por alguém.

Para isso, uma equipe começou a curadoria de uma lista de sons, músicas e imagens que seriam a representação perfeita da Terra. Ou, pelo menos, um bom testemunho de como nós vemos nosso planeta.

Eles registraram todos estes dados em forma analógica em um lado do disco. Essa era a única tecnologia disponível na época, quando o disco foi lançado ao espaço em 1977. Não havia MP3, nem JPEG, nem GIFs animados. No outro lado do disco, foram gravadas as instruções de uso – é a imagem acima (veja aqui em tamanho maior). E sinceramente, eu não consegui entender – espero que os engenheiros dos alienígenas consigam.

Se eles forem bem sucedidos em decifrar este jargão – o que é possível, dado que eles teriam naves interestelares – eles começariam a ouvir os sons neste vídeo. Alguns deles são bem assustadores! Não sei se eu gostaria de visitar a Terra depois de ouvi-los. Se bem que, quando alguém achar o disco, provavelmente tudo o que faz estes sons já terá sumido da face do planeta. Jimmy Carter, então presidente dos EUA, incluía a seguinte mensagem:

Este é um presente de um mundo pequeno e distante, uma amostra de nossos sons, nossa ciência, nossas imagens, nossa música, nossos pensamentos e nossos sentimentos. Estamos tentando sobreviver ao nosso tempo, para que possamos viver no tempo de vocês.

Esta mensagem é um pouco sombria para uma saudação.

Os aliens também começariam a ouvir músicas de Beethoven, Mozart, Bach e Stravinsky, junto com Blind Willie Johnson e Chuck Berry. Estou muito feliz em saber que a música de Chuck Berry, um dos pioneiros do rock and roll, dará vida a alguma sala estéril de um Imperial Star Destroyer.

Eles também vão encontrar imagens no segundo vídeo. 116 imagens codificadas em forma analógica, compostas por 512 linhas verticais – um sinal de vídeo que funciona bem em qualquer aparelho de TV antigo. As imagens foram selecionadas para dar uma boa ideia do nosso lugar no universo, mostrando desde os planetas do nosso sistema solar até nossa estrutura corporal interna (sempre bom mostrar suas entranhas a aliens famintos) e diferentes cenas da Terra.

Apesar de mostrar nosso corpo, as imagens não incluíam fotos de pessoas nuas, para nos mostrar como uma espécie. Aparentemente, a NASA disse a Sagan e seus colegas que queria evitar a controvérsia das placas Pioneer, colocadas a bordo das sondas espaciais Pioneer 10 (1972) e 11 (1973). As placas foram atacadas por grupos conservadores nos Estados Unidos: idealizadas por Sagan e seus colegas, elas tinham imagens nuas de um homem e uma mulher – junto a outros símbolos – para servir como mensagem a alienígenas ou futuros humanos.

Em todo caso, imagino que os aliens vão descobrir os humanos antes de encontrem este cartão dourado de saudação. Afinal, sinais de rádio viajam à velocidade da luz, muito mais rápido que a Voyager, e viajam em todas as direções – e nós os enviamos há décadas. Mesmo que os sinais de rádio degradem depois de 50 anos-luz, uma nave a poucos anos-luz de distância os obteria antes – e mais facilmente – do que encontraria a Voyager. Na imensidão do espaço, esta nave é o exemplo perfeito da proverbial agulha num palheiro.

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onlinecasinositelive??????,??????,????????? //emiaow553.com/io9-as-respostas-para-todas-perguntas-que-voce-tem-sobre-prometheus/ //emiaow553.com/io9-as-respostas-para-todas-perguntas-que-voce-tem-sobre-prometheus/#comments Sat, 23 Jun 2012 15:40:16 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=75710 Ainda está cheio de dúvidas depois de ver Prometheus de Ridley Scott? Nós também ?por isso nós perguntamos a todo mundo que poderia ter uma resposta para elas, desde o ator que interpretou o cientista Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) até o roteirista Damon Lindelof. E qualquer coisa que não conseguimos perguntar para alguém, nós […]

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Ainda está cheio de dúvidas depois de ver Prometheus de Ridley Scott? Nós também ?por isso nós perguntamos a todo mundo que poderia ter uma resposta para elas, desde o ator que interpretou o cientista Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) até o roteirista Damon Lindelof. E qualquer coisa que não conseguimos perguntar para alguém, nós encontramos a resposta online. Este é o guia para responder todas as perguntas a respeito do filme Prometheus.

[Atenção: Contém SPOILERS]

Qual foi a motivação de David para “infectar?Holloway com aquela gosma escura?

Damon Lindelof: Eu diria que a resposta curta é: ele foi programado assim. Na cena anterior a essa, ele está falando com Weyland (apesar de não sabermos disso no momento) e está dizendo a Weyland que isso é uma perda de tempo. Que eles não encontraram nada na missão além do líquido nos recipientes. E Weyland supostamente diz a ele, “Bem, o que tem nos recipientes??E David responde, “Eu não tenho certeza, nós temos que fazer alguns experimentos.?E Weyland supostamente diz, “O que aconteceria se você colocasse em uma pessoa??E David responde “Eu não sei, irei descobrir.?Ele não sabe que está envenenando Holloway, ele pergunta ao cientista, “O que você estaria disposto a fazer para conseguir as respostas para suas perguntas??Holloway responde “Qualquer coisa.?E isso basicamente substitui qualquer programação de ética que David siga, permitindo a ele contaminar a bebida.

Logan Marshall-Green [O ator que interpretou Holloway]: Minha definição de um robô, ou pelo menos um robô auto-sustentável, é algo que está lá para coletar informações. Tanta informação e dados quanto for possível. Para se desenvolver com esses dados. A única maneira que ele pode usar para crescer é usar esses dados para se desenvolver. Você viu o David coletando dados instantaneamente. Eu acho que provavelmente ele chegou num beco sem saída (por assim dizer) com esta missão. Em um primeiro momento, todos chegam a um beco sem saída com essa missão. E ao voltar até seu pai, Weyland, ele ouve que precisa “se esforçar mais? Eu acho que ele entende que irá ter que sacrificar uma vida humana para conseguir coletar dados.

Porque Holloway é tão babaca com David?

Logan Marshall-Green: Isso é algo que eu queria acrescentar e realmente gostei. Michael e eu nos divertimos muito com isso. É algo que eu não tenho visto em ficção científica, que é uma sensação de racismo ou intolerância com androides ou vidas sintéticas. Eu acho que vida sintética é inevitável, e junto com isso o preconceito e o racismo (se preferir definir assim) será inevitável também. Embora eu não possa abordar o papel definindo meu personagem como racista ou preconceituoso. Certamente eu posso agora olhar para trás e explicar o desdém por Michael assim. Eu meio que adorei… essa reflexão social sobre um ser do futuro, um androide sintético.

David estava assistindo repetidamente Lawrence da Arábia enquanto a tripulação do Prometheus estava em hibernação por dois anos, por que esse filme?

Lindelof: Ridley e eu começamos a conversar sobre Lawrence da Arábia por algum motivo, bem no começo do processo. Eu sou um grande fã de David Lean ?nós estávamos falando sobre A Ponte do Rio Kwai e Peter O’Toole etc, etc, então nós começamos a falar sobre como seria se David fosse obcecado com Lawrence da Arábia? E por que ele seria obcecado por Lawrence da Arábia? E eu acho que a resposta curta é: Lawrence é um estranho em uma terra estranha. Um homem branco, que é totalmente diferente, se torna a figura central do filme, independente de suas diferenças. Isso parecia levemente analógico ao que queríamos fazer com David.

[Nota do editor: A principal frase de David “Grandes coisas têm pequenos começos? também foi retirada de Lawrence da Arábia.]

Qual o motivo da obsessão de Lindelof por homens ricos e velhos que destroem a vida dos filhos?

Lindelof: Bem, eu tenho que dizer que eu não tive nenhuma experiência com homens ricos que arruinaram minha vida. Alguns homens menos ricos foram exemplos maravilhosos. Mas eu acho que o personagem clássico “homem velho e rico com uma intenção nefasta?é um personagem clássico tanto na ficção científica quanto em outros gêneros. E é bom demais para conseguir resistir.

Nós também vimos Lindelof abordar o tema parto antes, especificamente em mulheres perdendo a capacidade de ter filhos ou tendo-os de uma maneira meio deturpada em Lost. Por que foi importante entrar no tema de gravidez humana em Prometheus?

Lindelof: Eu acho que a ideia de fertilidade já estava ligada ao Alien original. Esta ideia de, por falta de maneira melhor pra explicar, de um espermatozoide e um óvulo precisar um do outro para formar uma nova vida. E nesta metáfora gestacional, o ser humano é o óvulo e o esperma é representado (no Alien original) por um facehugger. E em Prometheus é representado de uma maneira diferente. Eu apenas acho que a ideia de pegar estas três gerações de criadores e criaturas (os Engenheiros que nos criaram, passando por nós, e a nossa criação sintética sendo o robô David). Nós vamos pegar estas três gerações, trancar em um quarto e assisti-las fazendo sexo uma com a outra. E vamos ver o que sai. Esse foi o experimento que Prometheus estava fazendo. E independente de ter sido bem sucedido ou um fracasso, com certeza foi divertido escrever.

Eles realmente fizeram uma motivação para os Engenheiros, ou supostamente é para continuar ambíguo? Eles serão um mistério para sempre, ou nós poderemos entendê-los se prestarmos bastante atenção? Foi intencional ou eles acharam que ofereceram dicas suficientes para o telespectador dedicado, onde nunca saberemos com certeza o que os alienígenas queriam?

Lindelof: Ridley definitivamente tinha respostas muito específicas para estas questões e nós conversamos muito sobre como queríamos colocar estas respostas em Prometheus. E se queríamos ou não contá-las. É meio ofensivo dizer “bem, se você gostou desse filme, nós iremos dar o que você quer na sequência dele.?Então você tem que dar uma oportunidade justa para quem está assistindo deduzir baseado nas informações deste filme. Mas eu sinto que este filme tem as ideias fundamentais por trás do motivo pelo qual os Engenheiros queriam nos exterminar. Se esta é a pergunta que você está procurando. O filme faz a pergunta, nós fomos criados por estes seres? E responde essa pergunta com clareza. Mas ao desenvolver esta resposta, surge uma nova pergunta, que é, se eles nos criaram, por que mudaram de ideia? Esta é a pergunta que Shaw está pedindo no final do filme, aquela que ela quer que seja respondida. Eu acho que existe várias pistas neste filme que deixamos para você adivinhar o motivo. Mas não o suficiente para prejudicar o que Shaw pode descobrir quando ela for conversar por si mesma com as criaturas.

Prometheus é anti-ciência? [Nota do editor: nós perguntamos isso anteriormente na entrevista sem spoilers com Lindelof, mas eis aqui a versão da resposta com spoilers.]

Lindelof: Definitivamente não é anti-ciência. Na verdade, eu acho que é pró-ciência porque ele promove a ideia que parte da nossa própria programação como seres humanos, nós somos de muitas formas tão governados por nossa própria programação quanto David é. Nós temos que buscas as respostas para essas perguntas, mesmo que saibamos que nunca ficaremos satisfeitos com as respostas. Nós ficamos curiosos sobre o que acontece quando morremos. Nós precisamos saber de onde viemos. Qual o sentido da vida. Que tipo de vida deveríamos levar. Todas essas são perguntas não científicas, filosóficas, religiosas e espirituais. Mas a ideia de que nós podemos encontrar algum conforto na ciência, que a ciência pode nos dar uma espécie de caminho para seguir e entender as nossas raízes. Eu acho que nós estamos melhor agora que entendemos que somos descendentes de macacos do que se estivéssemos lendo as explicações de livros que foram escrito há 2000 anos sobre nossas próprias origens.

Eu definitivamente sou pró-ciência, mas acredito que o filme promove a ideia como: Os dois podem viver lado-a-lado em harmonia? É possível ser um cientista e manter a fé no desconhecido? E você é recompensado por ter fé cega? Eu acho que o filme está fazendo um meta-comentário ao mostrar que Shaw é a única com fé a bordo, e ela é a única que sobrevive. Então o que estamos tentando dizer com isso?

Os engenheiros queriam que nós fôssemos visita-los?

Em uma entrevista ao IGN, esta pergunta é respondida ?mas Lindelof só responde com mais perguntas.

Lindelof: Esta é uma excelente pergunta e uma que não irei responder. Mas eu direi que há algo fascinante sobre a humanidade em perceber isso como um convite. Você olha para uma parede de uma caverna, há alguém apontando para alguns planetas distantes, e uma interpretação é “Foi dali que nós viemos?e outra é “Nós queremos que você venha para cá? De onde tiramos isso? Eu acho que outra coisa interessante sobre o sistema que eles visitam é que a lua que eles aterrissam em Prometheus é a LV 233. E nós sabemos que a LV 425 é onde a ação acontece em Alien, então eles sequer estão no lugar certo? E quão perto eles estão do lugar que esses alienígenas nas paredes das cavernas os estão guiando? Eles estão apenas concluindo “Este é o sistema que tem o sol capaz de sustentar vida? Então há um bocado de suposição. Existe um pequeno trecho no filme onde David e Holloway estão conversando sobre David descontruir a linguagem baseado na tese de Holloway, e ele diz “se a sua tese estiver correta?e Holloway diz “Se estiver correta??ao que David responde “?por isso que eles chamam de tese, Doutor.?E o motivo pelo qual acrescentamos isso é que estamos lidando com uma área altamente hipotética em termos de quem esses seres são, quais convites eles mandaram, se tiverem realmente mandado algum, e quem é responsável por fazer aquelas pinturas nas cavernas. E se algo aconteceu entre quando essas pinturas foram feitas ?milhares de anos atrás ?e a nossa chegada agora, em 2093, 2000 anos depois de essas coisas terem morrido. Aconteceu alguma coisa no período intermediário que nós deveríamos estar levando em conta?

O que David está dizendo aos Engenheiros?

MTV News obteve essa resposta em uma extensa troca de e-mails com Lindelof, que também revela se Meredith Vickers é ou não um robô (ela não é).

Quando David se comunica com um dos Engenheiros no final do filme, o que diabos ele diz que os deixa tão furiosos? Você realmente escreveu como seria esse diálogo em nossa língua?

Sim. O diálogo de David com o Engenheiro tem uma tradução em inglês, mas Ridley tinha uma intenção muito clara de não adicionar legendas para isso. Eu falei bastante sobre isso nos meus comentários do DVD.

A cena em que David simula um arremesso do basquete é uma referência a Alien Resurrection?

Crave Online tem a resposta:

Lindelof: Eu acho que há várias referências em Prometheus a vários filmes e acho que é fácil sentar e apontar erros cometidos ou caminhos errados. Mas ao final de cada dia, eu sinto que cada um desses filmes teve pontos positivos e tenho um certo carinho. Tudo que irei dizer para responder a sua pergunta é: nada foi acidental em Prometheus. Cada decisão tomada por Ridley Scott foi feita por um motivo bem específico.

O primeiro planeta no prólogo é a Terra?

Movies.com conseguiu que Ridley respondesse essa:

Ridley Scott: Não, e não precisava ser. Aquilo pode ser em qualquer lugar. Aquele pode ser um planeta qualquer. Tudo que ele está fazendo é agindo como um jardineiro espacial. E as formas de vida criadas, na verdade, são a desintegração dele mesmo.

Os engenheiros queriam matar a humanidade por causa de Jesus?

Uma teoria hilária, que quase chegou ao script. Também saiu da ótima entrevista do Movies.com (sério, vá ler!). Eis a Resposta de Ridley:

Você joga religião e espiritualidade na equação de Prometheus, apesar disso, elas praticamente funcionam como uma granada de mão. Nós ouvimos que chegou ao script que os Engenheiros estavam planejando destruir nosso planeta porque nós crucificamos um dos representantes deles, e que Jesus Cristo poderia ser um alienígena. Isso foi realmente cogitado?

Ridley Scott: Nós realmente cogitamos, mas depois achamos que isso seria preciso demais. Mas se você considerar isso como um cenário “nossos filhos estão sendo mal comportados lá embaixo? existem momentos onde parece que nós saímos do controle, correndo por aí com armaduras e saiotes, o que é claro, seria o Império Romano. E foi pensado em longo prazo. Mil anos antes da sua desintegração realmente acontecer. E você pode dizer que eles tentaram “Ei, vamos mandar mais um de nossos emissários para ver se ele pode detê-los. E adivinha só, eles o crucificaram.

O que foi cortado de Prometheus?

Bastante coisa. De acordo com Collider existem 20 a 30 minutos de cenas deletadas que Ridley queria incluir no lançamento do DVD. E Logan Marshall-Green também revelou para nós que o personagem dele havia sido atenuado bastante nas refilmagens. Nós estamos assumindo que 30 minutos é subestimar.

Republicado de //io9.com

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??? ??? ?? ?? ??? ?? ?? //emiaow553.com/todos-na-terra-tem-partes-alienigenas/ //emiaow553.com/todos-na-terra-tem-partes-alienigenas/#respond Tue, 09 Aug 2011 20:08:14 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=44251 Pare de procurar por vida alienígena. Está bem aqui, na Terra. Você é um deles. Eu também. Todos nós somos. Afinal, cientistas descobriram evidências que apoiam a teoria que parte do nosso DNA na verdade vem das profundezas do espaço. As pessoas têm descoberto componentes do DNA em meteoritos desde a década de 60, mas […]

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Pare de procurar por vida alienígena. Está bem aqui, na Terra. Você é um deles. Eu também. Todos nós somos. Afinal, cientistas descobriram evidências que apoiam a teoria que parte do nosso DNA na verdade vem das profundezas do espaço.

As pessoas têm descoberto componentes do DNA em meteoritos desde a década de 60, mas os pesquisadores não tinham certeza se eles foram realmente criados no espaço ou se eles tinham vindo de contaminação pela vida terrestre. Pela primeira vez, nós temos três linhas de evidência que juntas nos dão confiança de que esses blocos de DNA na verdade foram criados no espaço.

Essas foram as palavras do Dr. Michael Callaham, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, em Greenbelt, Maryland. Ele é o autor principal da pesquisa que está sendo divulgada na publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A equipe encontrou adenina e guanina em amostras extraídas de doze meteoritos ricos em carbono. Essas são duas das bases do núcleo do ácido Desoxirribonucleico. As outras duas são citosina e timina. Juntas, as quatro carregam a codificação que torna possível a vida na Terra ?e possivelmente em outras partes do Universo.

[viddler //www.viddler.com/simple/844cabb4]

Callahan e sua equipe descartaram qualquer contaminação terrestre em potencial, ao demonstrar que essas bases foram produzidas em uma reação química, não biológica: “No laboratório, um grupo idêntico de bases do núcleo, e bases análogas foram geradas em reações químicas não biológicas contendo cianeto de hidrogênio, amônia e água. Isso fornece um mecanismo plausível para sua síntese no corpo do asteroide, e apoia a ideia de que eles são extraterrestres.?Eles também descobriram que nenhuma das bases análogas encontradas no interior desses meteoritos estava presente no ambiente dos meteoritos.

De acordo com a pesquisa, a descoberta “dá sustentação à teoria de que um “kit?de partes prontas criadas no espaço que chegou à Terra através de impactos de meteoritos e cometas, ajudou na origem da vida.?A implicação óbvia dessa descoberta é que, se os blocos de vida estão espalhados pelo universo através de cometas e asteroides que atingem planetas, as possibilidades de que exista vida que usa estes mesmos blocos em outros planetas é bem real. [NASA]

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??????????? ????? ??? ?? //emiaow553.com/quantos-de-voces-realmente-acreditam-que-existem-alienigenas-na-terra/ //emiaow553.com/quantos-de-voces-realmente-acreditam-que-existem-alienigenas-na-terra/#comments Mon, 11 Jul 2011 11:36:01 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=41215 Para ver em tamanho maior, clique aqui As pessoas amam aliens. É um fato. Mas é uma coisa eles estarem nos limites mais longínquos da galáxia, e outra coisa eles morarem na casa ao lado. Então o site GOOD e a Column Five Media criaram este gráfico, para ilustrar quantas pessoas acreditam em aliens que […]

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Para ver em tamanho maior, clique aqui

As pessoas amam aliens. É um fato. Mas é uma coisa eles estarem nos limites mais longínquos da galáxia, e outra coisa eles morarem na casa ao lado. Então o site GOOD e a Column Five Media criaram este gráfico, para ilustrar quantas pessoas acreditam em aliens que convivem conosco.

De acordo com uma pesquisa feita pela empresa de pesquisas Ipsos, uma em cada cinco pessoas no mundo acredita que existem ETs na Terra disfarçados de humanos. No Brasil, a proporção é maior: 24%, ou cerca de 1 entre 4 pessoas. Eu me pergunto quantos será que acreditam em aliens disfarçados de panelas na cozinha. Será que isso é menos provável? Os números também indicam que quem acredita nisso geralmente são pessoas mais novas e do sexo masculino, o que deve ser uma boa notícia para marqueteiros, eu acho.

Mas o que é fascinante em especial – o bastante para não me dar vontade de fazer piadinhas ruins, pelo menos – são as porcentagens de céticos e crentes entre países. Por que boa parte dos europeus em geral é descrente, mas a Ásia inteira acredita em aliens ao nosso redor? [GOOD]

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?????? ???????????? //emiaow553.com/nova-teoria-de-vida-alienigena-postula-que-civilizacoes-mais-quietas-provavelmente-vivem-mais/ //emiaow553.com/nova-teoria-de-vida-alienigena-postula-que-civilizacoes-mais-quietas-provavelmente-vivem-mais/#comments Tue, 12 Apr 2011 03:03:55 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=32384 Por décadas, o paradoxo de Fermi estabelece que, a menos que a vida seja algo que só exista na Terra, ela deveria existir em toda a galáxia. E, no entanto, não descobrimos vida fora da Terra. Portanto, temos aí um paradoxo. Mas uma nova teoria, baseada na seleção natural, pode explicar o porquê desse paradoxo. […]

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Por décadas, o paradoxo de Fermi estabelece que, a menos que a vida seja algo que só exista na Terra, ela deveria existir em toda a galáxia. E, no entanto, não descobrimos vida fora da Terra. Portanto, temos aí um paradoxo. Mas uma nova teoria, baseada na seleção natural, pode explicar o porquê desse paradoxo.

De acordo com Adrian Kent, pesquisador no Perimeter Institute (Canadá) e esmagador de paradoxos, se aliens existem (e são dotados de inteligência), eles provavelmente estão competindo por recursos (planetas onde se pode viver) em uma escala galáctica, assim como os terráqueos fazem quando disputam vagas de estacionamento no shopping, na época de Natal e Ano Novo.

Se essa teoria violenta for verdade, então a seleção natural iria favorecer a espécie mais quieta, diz Kent, já que os aliens que ficam mais quietos (ou que não têm ambição) iriam passar despercebidos. Espécies mais ruidosas, como nós por exemplo, chamariam a atenção de espécies mais avançadas, que iriam chegar aqui para nos conquistar e dividir, entre eles, as conquistas da guerra.

Pessoalmente, acho que vou permanecer com a teoria da longa distância (ir de um planeta a outro é difííícil), combinada com o limite de velocidade cósmico – a velocidade da luz – e com a mania da radiação cósmica de fundo interferir nos sinais de comunicação interestelares – afinal, o E.T. não consegue ser ouvido em seu planeta aqui da Terra. Nessa teoria eu confio. [arXiv via New Scientist]

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?????? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/vida-alienigena-descoberta-finalmente/ //emiaow553.com/vida-alienigena-descoberta-finalmente/#respond Mon, 07 Mar 2011 18:33:32 +0000 //www.gizmodo.com.br/?p=29008 No fim das contas, os organismos descobertos naquele hostil lago californiano não eram mesmo grande coisa. Mas sem problemas ?pelo menos eles descobriram algo interessante. Mas não tão interessante quanto isso: o Dr. Richard Hoover, um astrobiólogo do Space Flight Center da NASA, diz ter encontrado vida alienígena. Vida alienígena de verdade. Nada de […]

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No fim das contas, os organismos descobertos naquele hostil lago californiano não eram mesmo grande coisa. Mas sem problemas ?pelo menos eles descobriram algo interessante. Mas não tão interessante quanto isso: o Dr. Richard Hoover, um astrobiólogo do Space Flight Center da NASA, diz ter encontrado vida alienígena.

Vida alienígena de verdade. Nada de extremófilos terráqueos ou insinuações de novas formas de construção de vida que na verdade são apenas poeira nas lentes de um microscópio. Vida mesmo, e fora da Terra.

Se o relatório do Dr. Hoover se segurar contra uma análise mais minuciosa pela comunidade científica, poderemos, enfim, dizer: não estamos sozinhos.

De fato, se o relatório do Dr. Hoover se mostrar correto após tanta análise dos seus colegas, a vida como conhecemos pode ser na verdade bem comum e tediosa no grande esquema do universo.

Descoberta rara, vida comum

Então o que, exatamente, o Dr. Hoover descobriu? Algo bem impressionante: contidos dentro de nove meteoritos extremamente raros, chamados Condritos Carbonáceos CI 1, ele descobriu o que ele acredita serem fósseis de bactérias comuns que são ao mesmo tempo bastante similares e completamente diferentes do que existe no nosso planeta. Além de serem extremamente raros, esses meteoritos também são alguns dos mais raros do nosso sistema solar.

“A parte emocionante é que eles são em muitos casos reconhecíveis e podem ser associados de maneira muito próxima com as espécies genéricas aqui da Terra”, disse Hoover em uma entrevista com o Yahoo News. Alguns dos fósseis, porém, são bastante estranhos. “Há alguns que são simplesmente muito estranhos e não se parecem com nada que eu tenha conseguido identificar; eu os mostrei para muitos outros especialistas, que também não acharam nada.”

Mais especificamente, Hoover alega ter descoberto traços de filamentos e restos de organismos similares a algas chamados cianobactérias. Outro achado foi similar a uma bactéria chamada Titanospirillum Velox, que seria bem parecida com o que se encontra na Terra e pouco digna de nota, não fosse por um detalhe importante: a ausência de nitrogênio.

Esta diferença é importante, já que a falta de nitrogênio indica que as amostras são “os restos de formas de vida extraterrestres que cresceram nos corpos pais de meteoritos quanto a água líquida estava presente, bem antes dos meteoritos entrarem na órbita da Terra”, disse ele.

Uma validação e tanto

Hoover tem sido incrivelmente aberto quanto ao seu trabalho. Como dito anteriormente, a minuciosa análise por parte da comunidade científica já se iniciou, começando por 100 especialistas que começaram a dissecar o trabalho antes da sua publicação oficial. Um convite mais amplo e geral foi enviado a outros 5000 cientistas, tornando este um dos trabalhos científicos mais analisados da história. Esta análise e validação é algo bom, já que Hoover já fez afirmações similares sobre outros meteoritos que acabaram não se confirmando.

Se as descobertas forem validadas, no entanto, o jogo muda fortemente. Não apenas não estaremos sozinhos no universo, como seremos na verdade bastante comuns. [Yahoo News, The Guardian]

Atualização: já há contra-afirmações dizendo que o trabalho é uma piada.

Atualização 2: O Bad Astronomy, um blog que eu leio por considerar o autor inteligente e os seus comentários muito pertinentes, joga mais uma pá de cal na notícia. Que pena.

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??? ???? ???? ??? ?? //emiaow553.com/ovos-de-borboleta-nao-parecem-ser-deste-mundo/ //emiaow553.com/ovos-de-borboleta-nao-parecem-ser-deste-mundo/#comments Mon, 30 Aug 2010 17:31:51 +0000 Borboletas me apavoram um pouco. Primeiro, elas nascem como um outro tipo de inseto, aí entram num casulo. Quem faz isso? Agora veja este ovo! É praticamente um alienígena.

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Borboletas me apavoram um pouco. Primeiro, elas nascem como um outro tipo de inseto, aí entram num casulo. Quem faz isso? Agora veja este ovo! É praticamente um alienígena.

A National Geographic tem uma coleção de imagens de ovos de insetos. As imagens foram tiradas com um microscópio de elétrons, que usa raios para mapear o exterior de um objeto. As imagens recebem cor em pós-produção, mas de forma a refletir a sua aparência natural. De todos os ovos de insetos, o de borboleta é o mais assustador. Dê só uma lida na descrição da National Geographic para ele:

O tom de laranja deste ovo avisa aos predadores: me coma se tiver coragem. E a ameaça não seria em vão. O ovo contém cianeto e outras toxinas ingeridas pelos adultos das plantas que eles comem.

Cianeto e outras toxinas? Tô falando: borboletas não são tão boazinhas quanto parecem. Eu não confio nelas. [National Geographic via Neatorama]

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