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Conforme a Portaria MDR nº 3.027, de 04 de dezembro de 2020, os alertas da Defesa Civil informam sobre a possibilidade de ocorrência de desastres — como tempestades, enchentes e inundações –, bem como recomendações ou ações emergenciais para a população em situação de risco.

O serviço está disponível para todos de forma gratuita. Atualmente, os estados, municípios e o Distrito Federal cadastram, enviam e gerenciam alertas para mais de 8 milhões de pessoas.

Como se cadastrar por SMS

Para se cadastrar, basta enviar um SMS com seu CEP para o número 40199. Então, você receberá uma mensagem dizendo “Cadastro realizado com sucesso”. Vale lembrar que é permitido cadastrar mais de um CEP por celular.

Já para deixar de receber os avisos, é só enviar SAIR e o CEP para o mesmo número.

E, para descobrir se você já possui cadastro, é possível enviar a palavra CONSULTAR. Assim, a plataforma irá informar se você cadastrou ou não algum CEP – e quais.

Além disso, os usuários também podem enviar a AJUDA para 40199 para receber o passo a passo de cada um dos comandos.

Como receber alertas da Defesa Civil pelo WhatsApp

Além do cadastro por SMS, os cidadãos também podem usar aplicativos como o WhatsApp ou Telegram para receber alertas da Defesa Civil.

No WhatsApp, cadastre o número 61 2034-4611 ou vá para //wa.me/556120344611. Então, envie um “olá” para o robô de alertas e siga os passos das mensagens para cadastrar as áreas de interesse para alertas ou pesquisar os que já estão vigentes.

Já no Telegram, procure o contato “Defesa Civil Alertas” e siga os mesmos passos do WhatsApp.

Por fim, na TV por assinatura, os avisos e alertas da Defesa Civil surgem automaticamente durante a programação, sem necessidade de cadastro.

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De modo geral, esse gesto pode aumentar em cerca de 20 vezes a pressão nas vias aéreas superiores.

Por isso, muitas mães e, claro, especialistas, indicam que não se deve segurar o impulso. Agora, um caso de um homem com aproximadamente 30 anos provou que eles estão certos: ao tentar conter o espirro enquanto dirigia, ele acabou rasgando um buraco na garganta.

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Danos à traquéia

O homem apertou o nariz e fechou a boca ao mesmo tempo, impedindo o espirro de sair. Imediatamente, ele sentiu uma dor aguda no pescoço. Então, com medo, buscou atendimento de profissionais da saúde.

“O paciente chegando ao hospital com um pescoço subitamente inchado após espirrar foi bastante surpreendente para nós”, disse Rasads Misirovs, um dos médicos que atendeu o paciente. Segundo o profissional, ninguém de sua equipe havia presenciado algo parecido. 

Após exames, o médico descobriu que o homem havia furado sua traquéia, órgão que faz parte do sistema respiratório e está localizado na região do pescoço. De acordo com dr. Misirovs, o raio-x mostrou ar retido em partes das estruturas do pescoço e do tórax, em locais onde não deveria haver ar.

Felizmente, o problema foi resolvido. Além de medicamentos para dor, o paciente ficou sob observação e, em cerca de cinco semanas, o tecido da traquéia havia cicatrizado.

No entanto, os especialistas alertam para o perigo. “O pior cenário poderia ser uma traquéia rompida, resultando em sufocação, ou até mesmo um sangramento no cérebro”, disse o médico.

Por que espirramos?

Os espirros são um mecanismo de defesa natural do corpo. Eles acontecem quando o organismo identifica alguma substância irritante nas vias aéreas, como nariz e garganta. Então, o cérebro ativa os músculos das costas e do abdômen, causando o impulso.

O ideal é permitir que seu corpo termine de expelir o que está incomodando. De acordo com o dr. Misirovs, “devemos cobrir delicadamente o rosto com a mão ou a parte interna do cotovelo para evitar que os irritantes, como vírus, junto com saliva e muco, atinjam os outros ao nosso redor”.

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Não há evidências que comprovem as recentes hipóteses sobre os benefícios do bórax. Trata-se de uma substância tóxica, o borato de sódio deca-hidratado, um sal produzido pela combinação de boro, sódio, oxigênio e hidrogênio. Ele se apresenta na forma de sólido cristalino incolor e pode ser facilmente dissolvido em água.

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Bórax e o ácido bórico relacionado são normalmente utilizados em itens domésticos, incluindo produtos de limpeza, conservantes de madeira, fertilizantes, soluções para higienização de lentes de contato e formicidas. O ácido bórico também é usado para eliminar baratas.

Os cristais de bórax também são facilmente encontrados em supermercados, lojas de ferragens e de jardinagem. Estes materiais são tipicamente feitos de bórax puro, mas podem trazer outros aditivos.

O bórax é um produto natural, mas isso não é garantia de segurança. O arsênio, a ricina e a toxina responsável pelo botulismo também são 100% naturais, mas podem ser altamente tóxicos para os seres humanos. As informações estão neste artigo assinado por Nathan Kilah, pesquisador da Universidade da Tasmania, na Australia, no site The Conversation.

Riscos do bórax para a saúde

Com a popularização da trend e até desafios propostas na rede social, especialistas têm alertado sobre as consequências do bórax para a saúde, inclusive no próprio TikTok. Apesar de o boro, especificamente, ser considerado essencial para as plantas e para alguns animais, o seu papel no funcionamento do corpo humano não é tão claro.

@prof_paulohenrique

DESAFIO DO BÓRAX: CAIA FORA DESSA!!! #desafiodoborax #borax #boratodesodio #detox #saude #alerta #medicina #fy #fyp #foryou #foryoupage #prof_paulohenrique

â™?som original – Professor Paulo Henrique

O boro pode ser encontrado em alguns dos alimentos que ingerimos, como uvas e batatas, mas não é classificado como nutriente essencial. O nosso corpo pode precisar de uma quantidade muito pequena de boro, que pode ser obtida com segurança com uma alimentação rica em frutas e legumes.

A dose letal de bórax em ratos é de cerca de 5 gramas por quilo de peso do corpo. É uma dose relativamente alta, o que significa que é improvável a morte de seres humanos por intoxicação aguda. Mas isso não significa que a substância seja inofensiva, e com certeza não atesta nenhum benefício para a saúde.

O bórax foi amplamente usado como conservante alimentar no início dos anos 1900, até que o químico americano Harvey Washington Wiley e sua equipe descobriram uma série de efeitos colaterais causados pelo consumo da substância, incluindo dores de cabeça, náuseas, vômitos e desconforto gástrico, entre outros. Atualmente, vários países proíbem o uso da substância como aditivo alimentar.

Não é a primeira “trend” questionável do TikTok

Estão pipocando diariamente no TikTok vídeos de usuários ingerindo soluções de bórax e água ou estimulando o uso da mistura, falando sobre os potenciais benefícios para a saúde. Eles defendem que a substância pode ajudar a tratar inflamações, dores nas juntas, artrite, lúpus e diversas outras condições médicas.

Outros acreditam que a mistura com bórax pode ajudar na desintoxicação do corpo. Muito utilizam a mistura no banho, para fazer uma espécie de “detox”. No entanto, a ingestão de bórax não é considerada segura. Trata-se de mais um “remédioâ€?que não funciona.

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Outro exemplo são os vídeos de pessoas usando uma fita adesiva na boca para dormir, o que supostamente ajudaria na respiração durante a noite, teoria já derrubada por especialistas.

No TikTok também há muitas pessoas fazendo uso excessivo de medicamentos e fomentando a aplicação sem supervisão médica. Foi também o caso do Ozempic, medicação para tratamento de diabetes tipo 2 que oferece riscos graves à saúde quando utilizada sem os cuidados necessários.

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Na investigação, jornalistas mostraram como criminosos violentam, humilham e exploram sexualmente crianças e adolescentes. Mas essa é só a ponta do iceberg em uma internet cada vez mais perigosa aos menores.

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Um estudo da ExpressVPN, serviço de rede privada virtual, divulgado no início do ano, mostrou que muitos outros sites e aplicativos de chamadas de vídeo e voz têm sido utilizados como instrumentos para facilitar crimes e golpes, como plataformas de games e redes sociais.

O levantamento entrevistou cerca de 2.000 famílias do Reino Unido e dos EUA. Os entrevistadores questionaram crianças e adolescentes sobre os maiores problemas online e em quais canais de comunicação. As principais questões informadas por elas foram:

• 34% relataram que o maior problema são as “pessoas hostis e/ou xingamentos”
• 31% falaram sobre “vídeos assustadores”
• 26% citaram as “fotos assustadoras”

Para os menores, o bullying ficou em quarto lugar entre as “piores coisas da internet”, com 22% das respostas. Este, porém, foi o problema mais notável entre os pais e responsáveis das crianças. Veja o que eles responderam:

• 59% disseram que o maior problema da internet é o bullying 
• 45% se disseram mais preocupados com a corrupção de menores
• 43% relataram preocupação com “imagens e vídeos ofensivos”

Além disso, crianças afirmaram já terem sido abordadas por “estranhos” lhes pedindo “informações inadequadas”. As abordagens foram as seguintes:

• 17% disseram que uma pessoa desconhecida da internet perguntou o nome da escola
• 14% relataram que estranhos pediram seus endereços

Quais são as outras redes que oferecem riscos?

O game Fortnite, a plataforma de jogos Roblox e o YouTube foram alguns dos canais online considerados mais perigosos para as crianças quando se trata de casos de assédio, segundo a pesquisa. As próprias famílias mencionaram esses canais como “preocupantes”.

Nos EUA, 43% colocaram o YouTube como a rede social com “maior potencial de risco”. No Reino Unido, o Roblox lidera a lista, sinalizado por 34% dos entrevistados. TikTok, Facebook e Instagram também aparecem no ranking de plataformas com mais perigo aos menores.

YouTube, TikTok, Instagram e Facebook não permitem que as crianças que declaram ter menos de 13 anos criem contas. Mas o Roblox, por exemplo, não exige especificação de idade.

O problema é que muitas crianças e adolescentes mentem a informação para usar as plataformas. Um quarto das crianças consultadas no levantamento declarou ter mentido sobre a sua idade online (24% delas).

O problema do Discord

O Discord é um aplicativo de voz lançado em 2015 criado, inicialmente, para que usuários pudessem conversar por áudio e vídeo enquando jogavam em partidas online.

Mas o destaque da plataforma são os servidores, uma vez que qualquer usuário pode criar uma dessas “salas” para discutir os mais variados assuntos. Ali podem entrar inúmeros usuários que conversam ao mesmo tempo em canais de voz ou texto.

É aí que entra o perigo. Muitos servidores podem reunir pessoas mal-intencionadas �ou, dependendo do caso, criminosas. Em abril, o programa da Rede Globo mostrou o potencial do Discord de envolver jovens em um submundo de violência extrema.

Segundo a reportagem, a falta de monitoramento e a dificuldade de fiscalização abrem caminho para crimes na plataforma, como crueldade contra animais e incentivo à automutilação. Abaixo, em vídeo do UOL no YouTube, especialistas discutem sobre a polêmica.

Agora, a investigação revelou novos crimes. “Tratam-se de criminosos, muitos maiores de idade, que utilizam a insegurança dessa plataforma em relação a crianças e adolescentes para praticar crimes gravíssimos contra essas meninas� disse à reportagem do Fantástico a promotora Maria Fernanda Balsalobre.

Ao cair na rede de um criminoso, a vítima é chantageada e obrigada a cumprir desafios. Se não aceitar, os criminosos ameaças vazar fotos íntimas na web. Essa é apenas uma das estratégias criminosas descobertas.

O que o Discord diz sobre isso

Em resposta a questionamento do Giz Brasil por e-mail, o Discord enviou uma nota comentando o assunto e explicando as medidas de segurança que está tomando para conter o avanço dos crimes.

“Por meio de nossos esforços em combater as ameaças à segurança infantil, nós proativamente removemos 98% das comunidades que identificamos nos últimos seis
meses por mostrar material com abuso de crianças no Brasil”, afirma o documento.

O informe também diz que, atualmente, mais de 15%” da equipe do Discord se dedica à segurança. Segundo a plataforma, no Brasil, 99,9% das comunidades na rede social nunca violaram as políticas do aplicativo.

“Temos cuidado especial com os usuários brasileiros e estamos ativamente buscando parcerias no Brasil com pessoas e entidades especializadas em temas de segurança infantil”, acrescenta a empresa no comunicado à imprensa. O posicionamento é assinado por Clint Smith, Diretor de Política e Segurança do Discord.

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Os alertas sobre o vulcão começaram ainda em dezembro. Ele fica a 5.592 metros acima do nível do mar e está no norte do Chile, próximo a fronteira com a Bolívia. A última vez que o vulcão entrou em erupção foi há 30 anos. 

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O Serviço Nacional de Geologia do Chile previu “pulsos eruptivos�com colunas maiores que cinco quilômetros de altura. Por causa da movimentação, blocos de pedra estão caindo da montanha e cinzas tornam o ar da região mais denso. 

Para evitar acidentes, as autoridades do Chile fecharam o acesso em até 10 quilômetros ao redor do vulcão. Agora, monitores técnicos continuarão a análise de possíveis efeitos da erupção sobre cidades vizinhas, especialmente as turísticas. 

San Pedro do Atacama, por exemplo, fica a 70 quilômetros de distância e é um popular destino turístico nos primeiros meses do ano por facilitar a vista para a Cordilheira dos Andes. 

É improvável que alguém chegue perto do vulcão Lascar neste momento. Além do alerta, a região é pouco habitada. Enquanto isso, o vulcão Villarrica, ao sul do país, também está ativo e sob vigilância. 

Nada disso é por acaso: o Chile está na zona mais sísmica do mundo, a zona sudeste do Anel de Fogo do Pacífico. Além disso, o país fica no encontro das placas tectônicas de Nazca sob a placa sul-americana, o que faz com que enfrente centenas de pequenos terremotos ao longo do ano. 

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