?? ??? ????? ??? - ?? ??? ??? / Vida digital para pessoas Tue, 02 Jul 2024 17:44:25 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ??????????? ??- ??? ??? ???? / 32 32 ??? ??????2024? ??? ????? ?????? ??????? ?? //emiaow553.com/cientistas-estao-tornando-rinocerontes-radioativos-para-barrar-mercado-de-chifres/ Tue, 02 Jul 2024 19:32:10 +0000 //emiaow553.com/?p=578813 Em 2023, caçadores ilegais mataram quase 500 rinocerontes na África do Sul, apesar dos esforços do governo para combater a prática; saiba mais

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Cientistas da África do Sul estão implantando isotopos radioativos nos chifres de rinocerontes do país visando evitar a caça ilegal e torná-los sem valor no mercado medicinal.

Os isotopos consistem em dois chips minúsculos nos chifres dos rinocerontes, capazes de acionar detectores. Mas sem prejudicar a saúde dos animais.

Segundo James Larkin, líder da iniciativa e diretor da unidade de física de radiação e saúde da Universidade de Witwatersrand (Àfrica do Sul), os isotopos radioativos tornam os chifres dos rinocerontes venenosos para o consumo humano.

O pesquisador disse à agência France Presse que o projeto visa combater a ameaça de extinção de três espécies de rinocerontes no continente africano. Em 2023, caçadores ilegais mataram quase 500 rinocerontes na África do Sul, apesar dos esforços do governo para combater a prática.

Esse aumento, 11% maior em relação ao ano anterior, ocorreu por uma crescente demanda em países da Ásia.

Chifres são usados em medicina tradicional

Na China, os chifres de rinocerontes são usados pela medicina tradicional, mas o aumento na demanda e, consequentemente, na caça, ocorre pelo uso como símbolo de status e sucesso.

No mercado paralelo, os chifres de rinocerontes podem valer mais que ouro.

Anteriormente, ambientalistas tentaram reduzir a caça de rinocerontes pintando os chifres dos animais, mas sem muito sucesso. Alguns, até mesmo, recorreram à solução de remover os chifres para evitar a caça.

Otimismo nos “rinocerontes radioativos”

Mas, desta vez, os cientistas estão otimistas com a estratégia de inserir isotopos radioativos nos chifres de 20 rinocerontes.

Os isotopos radioativos podem alertar agentes de fronteira que possuem detectores de radiação, bem como os detectores instalados em portos e aeroportos, para rastrear contrabando dos chifres dos rinocerontes.

Em contrapartida, os caçadores não possuem formas de detectar os isotopos radioativos antes de matar os rinocerontes e extrair os chifres. Portanto, a estratégia pode ser ideal para proteger os rinocerontes da África do Sul.

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?? ???? ??????? ?? 15?? ???????,??????,????????? //emiaow553.com/ia-vai-ajudar-a-encontrar-companhia-para-planta-mais-solitaria-do-mundo/ Mon, 17 Jun 2024 22:46:09 +0000 //emiaow553.com/?p=576132 A IA funciona por um algoritmo de reconhecimento de imagem para identificar as plantas por suas formas.

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Cientistas contam com a ajuda da IA (Inteligência Artificial) para encontrar companhia para planta mais solitária do mundo. A planta em questão é da espécie Encephalartos woodii, considerada extinta. Atualmente, todos os membros existentes são clones machos, impossibilitando, portanto, a reprodução natural.

A única planta conhecida da Encephalartos woodii foi descoberta em 1895, na África do Sul, por John Medley Wood, que batizou espécie. Nas décadas seguintes, cientistas removeram os caules e os ramos e cultivaram essas plantas em jardins.

Em 1916, as autoridades da África do Sul removeram a planta da natureza, colocando em um espaço de proteção, tornando-a uma espécie extinta na natureza.

Agora, um projeto de pesquisa da britânica Universidade de Southampton está usando a IA para vasculhar milhares de quilômetros da floresta Ngoye, na África do Sul, para achar uma companheira para a planta mais solitária do mundo. 

Drones e IA

Laura Cinti, uma das pesquisadoras da Universidade de Southampton, lidera o estudo. Este é o primeiro projeto a usar drones e IA para encontrar uma fêmea dessa espécie de plantas. Cinti diz que a história da E. woodi a inspirou, pois é similar a “um romance de conto de fadas?

“Espero que haja uma fêmea por aí em algum lugar, afinal de contas, em algum momento da história, já houve. Seria incrível trazer de volta o processo de reprodução natural para esta planta, hoje tão perto da extinção? diz a pesquisadora.

De acordo com o estudo, a IA analisa as imagens da floresta capturadas por drones. A IA funciona por um algoritmo de reconhecimento de imagem para identificar as plantas por suas formas. “Geramos imagens de plantas e as colocamos em diferentes ambientes ecológicos para treinar o reconhecimento da IA? afirma Cinti.

É a primeira vez que um estudo vai explorar essa floresta para determinar a existência de uma fêmea da espécie de planta Encephalartos woodii. Porém, vale ressaltar que, até o último domingo (16), drones mapearam somente 2% da área.

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??? ??? ?? ????????? //emiaow553.com/arqueologos-encontram-escultura-de-areia-feita-por-humanos-ha-130-mil-anos/ Wed, 03 Apr 2024 20:04:55 +0000 //emiaow553.com/?p=561876 A escultura de areia é o registro mais antigo de uma arte rupestre representativa, que retrata outro ser vivo que não os próprios hominídeos

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Em 2018, uma pesquisadora avistou uma rocha peculiar a cerca de 330 quilômetros da Cidade do Cabo, na África do Sul. Simétrica, ela tinha o formato muito parecido com o de uma raia, mas não tinha um rabo. Na verdade, a rocha era antes uma escultura de areia.

Cientistas passaram a estudar o material e, recentemente, bateram o martelo: é realmente uma obra de arte rupestre. De acordo com a pesquisa, ela representa a raia-azul (Dasyatis chrysonata) e tem cerca de 130 mil anos de idade.

Dessa forma, os pesquisadores acreditam que a arte pertence a ancestrais humanos que viveram na África do Sul durante o período do Pleistoceno (35 mil e 400 mil anos atrás). Os resultados do estudo foram publicados em artigo na revista Rock Art Research.

Sobre a escultura de areia

Embora esteja cimentada e preservada em um tipo de rocha conhecido como aeolianito, os pesquisadores descobriram que a raia foi feita, na verdade, em areia. Segundo a pesquisa, fazer esculturas com esse material remonta ao Paleolítico Médio, ao menos.

Além disso, esse provavelmente é o exemplo mais antigo de arte representacional, ou seja, de seres humanos criando uma imagem de uma criatura que não são eles mesmos. Outro aspecto que os cientistas destacam é o nível de simetria da peça.

De acordo com Charles Helm e Alan Whitfield, autores do estudo, em texto publicado no site The Conversation, “os múltiplos níveis de simetria ocorrem não apenas no contorno da rocha e em áreas correspondentes às barbatanas, mas também no padrão gravado em sua superfície”.

Por fim, os pesquisadores não encontraram evidências de que a parte da cauda tenha se quebrado. Dessa forma, acreditam que ela pode ter sido intencionalmente criada assim.

Possíveis respostas

Os ammoglyphs, nome dado aos padrões feitos na areia por hominídeos ancestrais, só foram relatados da costa sul do Cabo. Por isso, são uma raridade da arte paleolítica antiga.

“A ausência de tal arte no registro arqueológico pode simplesmente ser atribuída à ausência de rochas adequadas preservadas das idades intermediárias”, escreveram Helm e Whitfield.

Por isso, os pesquisadores acreditam que a descoberta possa explicar um lapso temporal na produção de arte rupestre. Por exemplo, os registros artísticos do oeste europeu começam há cerca de 40 mil anos e parecem surgir abruptamente.

Entre eles e a raia de areia há um intervalo de cerca de 90 mil. Mas para os cientistas, isso fornece tempo suficiente para que as habilidades fossem aprimoradas. Eles também ressaltam que a obra em areia fazem lembrar que existem mais formas de arte rupestre antiga do que a gravação, a pintura ou o desenho.

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???????????, ?????????????? //emiaow553.com/toupeira-dourada-cega-considerada-extinta-e-encontrada-viva-apos-86-anos/ Fri, 08 Dec 2023 21:47:36 +0000 /?p=539422 A espécie de toupeira, que é cega e tem super audição, estava na lista Search for Lost Species; essa é a primeira vez que ela é vista desde 1936

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Considerada extinta por quase um século, a toupeira-dourada-de-winton (Cryptochloris wintoni) foi reencontrada na costa oeste da África do Sul. Essa é a primeira vez que ela é vista desde 1936. A espécie, que é cega e tem super audição, estava na lista Search for Lost Species (Busca de Espécies Perdidas, em tradução livre), da organização internacional Re:wild.

O animal só foi localizado graças ao esforço de pesquisadores e geneticistas da organização sul-africana EWT (Endangered Wildlife Trust) e da Universidade de Pretoria, da África do Sul.

Para encontrá-la, eles utilizaram uma técnica chamada de eDNA (environmental DNA). Com ela, através da coleta de amostras de pelos, células mortas do corpo ou fezes deixadas no solo, por exemplo, os cientistas conseguem confirmar o DNA de uma determinada espécie.

Após a confirmação da presença do animal no local analisado em 2021, a equipe percorreu uma área de 18 km de dunas até encontrá-lo de fato. Um artigo científico com a descrição do encontro da toupeira sul-africana foi publicado na revista Biodiversity and Conservation.

“Embora muitas pessoas duvidassem que a toupeira-dourada-de-winton ainda estivesse por aí, eu tinha boa fé que a espécie ainda não estava extinta? revelou ao Re:wild Cobus Theron, gestor de conservação do EWT e membro da equipe de busca.

Espécie rara e curiosa

A toupeira-dourada-de-winton é uma espécie de mamífero da família Chrysochloridae, endêmica da África do Sul. Seus habitats naturais incluem áreas de arbustos secos subtropicais, vegetação arbustiva do tipo mediterrâneo e praias arenosas. A espécie está ameaçada pela destruição do habitat e é considerada “criticamente em perigo”.

Apesar de viverem no subterrâneo e alimentarem-se de insetos e minhocas como as toupeiras de verdade, elas não são parentes próximas desses animais. Tampouco das toupeiras marsupiais, embora ambas as espécies sejam semelhantes. Na verdade, os parentes mais próximos das toupeiras-douradas são os tenrecos – pequenos mamíferos insetívoros que habitam principalmente Madagascar.

O animal que foi localizado recentemente é cego e suas partes superiores possuem pelos curtos e densos com uma tonalidade amarelada. Além disso, os pelos individuais têm bases cinzas, hastes esbranquiçadas e pontas de cor bege.

A garra no terceiro dedo da pata dianteira mede cerca de 10,5 mm de comprimento e 4 mm de largura na base. A garra dois é ligeiramente mais curta, e a garra um ainda mais curta. Assim formando uma ferramenta pontiaguda para escavação.

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?????????????? //emiaow553.com/voz-humana-assusta-mais-que-rugido-de-leao-para-animais-da-savana-africana/ Mon, 16 Oct 2023 11:51:50 +0000 /?p=525297 Estudo feito na região do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, registrou que a voz humana tem o dobro de chance de fazer animais fugirem

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Embora o leão seja conhecido como o rei da selva, é dos homens que os mamíferos da savana africana têm medo. Em um estudo publicado na revista Current Biology, pesquisadores descobriram que o som da voz humana assusta mais os animais desse bioma que os rugidos de leões.

Entenda a pesquisa

Primeiro, cientistas instalaram equipamentos de som e vídeo em alguns locais da savana na África do Sul, dentro e ao redor do Parque Nacional Kruger. Por lá, existem diversos animais selvagens, conhecidos pelos turistas que visitam a região em safáris.

Em geral, eles prenderam gravadores e alto-falantes a árvores próximas a 21 pontos de água. Isso porque a pesquisa foi realizada durante a estação seca e esses locais são habitats dos quais os animais sedentos relutam em sair durante essa época.

Dessa maneira, durante seis dias da semana, os dispositivos reproduziram sons aleatórios que variavam entre ruídos neutros e gravações ameaçadoras. Todas estavam no mesmo volume, para garantir que apenas o conteúdo influenciasse a resposta dos animais.

Entre as gravações, havia desde cantos de pássaros até tiros, rugidos de leões e seres humanos falando calmamente.

Assim, quando acionadas pelo movimento dos animais, as caixas de som emitiam algum som e passavam a gravar vídeos do ambiente. 

A voz humana como sinal do pior inimigo

Depois de analisar mais de quatro mil vídeos com 19 espécies, os pesquisadores perceberam que os animais tinham o dobro de probabilidade de fugir quando ouviam a voz humana. Veja mais no vídeo abaixo, feito pela New Scientist.

Além disso, ao som da voz humana, eles abandonaram os pontos de água 40% mais rapidamente do que quando ouviam leões, cachorros ou mesmo tiros.

Isso foi observado na maioria das espécies, incluindo elefantes, girafas, leopardos, hienas, zebras, kudus, javalis e impalas. Todavia, os rinocerontes surpreenderam: eles fugiram da voz humana duas vezes mais rápido que de outros sons.

Segundo pesquisadores, não à toa: durante o período da pesquisa, cinco rinocerontes brancos do sul, altamente ameaçados, foram caçados em reservas próximas.

De acordo com o estudo, os resultados destacam que a espécie humana é reconhecida como única e perigosa “porque somos super letais”. 

Em pesquisas futuras, eles pretendem investigar se o uso de reproduções de vozes humanas pode manter os animais afastados das cercas próximas a estradas, onde ocorre muita caça ilegal.

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??? ???? ?? - ???? ?? //emiaow553.com/este-hominideo-de-300-mil-anos-pode-ter-enterrado-mortos-e-feito-gravuras/ Fri, 30 Jun 2023 20:11:29 +0000 /?p=501217 Novas descobertas em caverna da África do Sul sugerem que o Homo naledi tinha comportamentos mais complexos do que o esperado. Entenda

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Em 2013, paleoantropólogos da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, encontraram mais de 1.550 fósseis em uma caverna a 40 quilômetros de Joanesburgo. Eles pertenciam a 15 indivíduos de uma nova espécie de hominídeos: o Homo naledi.

O Homo naledi provavelmente tinha 1,40 metro de altura e um cérebro com um terço do tamanho do cérebro humano. Indivíduos desta espécie apresentavam uma mistura de características primitivas e modernas, e viveram entre 300 e 200 mil anos atrás ?ou seja: podem ter encontrado o Homo sapiens, que evoluiu na África há 300 mil anos.

Agora, a equipe liderada por Lee Berger afirma que novas escavações no sistema de cavernas Rising Star revelaram evidências de que os Homo naledi enterraram seus mortos por lá. E mais: os pesquisadores encontraram gravuras nas paredes de rocha, supostamente feitas pelos nossos parentes recém-conhecidos.

As descobertas aparecem em estudos que serão publicados na revista científica eLife ?e, por enquanto, estão disponíveis no servidor de pré-impressão BioRxiv (aqui e aqui).

O anúncio, no início deste mês, gerou rebuliço entre paleoantropólogos. Isso porque hábitos funerários e confecção de gravuras são comportamentos bem mais complexos do que o esperado para uma espécie primitiva.

Lee Berger afirma, por exemplo, que as descobertas sugerem que cérebros grandes não são essenciais para tipos sofisticados de pensamento, como fazer símbolos, cooperar em expedições perigosas (como adentrar a caverna minúscula) ou até mesmo reconhecer a morte.

E este tipo de hipótese levanta questões ainda sem respostas fechadas, como: O que um cérebro 3x maior permitiu aos Homo sapiens? E o que nos faz humanos?

Possível enterro de Homo naledi

Os paleoantropólogos descobriram fósseis de Homo naledi adultos e crianças em posição fetal cobertos com terra. Em determinada câmara da Rising Star, eles encontraram 83 fragmentos de ossos e dentes, aparentemente de um único corpo, em uma buraco oval no solo, por exemplo.

Reconstrução artística do enterro de um Homo naledi adulto

Reconstrução artística do enterro de um Homo naledi adulto encontrado em uma das câmaras da Rising Star. Imagem: Lee Berger/Reprodução

Enterros são práticas difíceis de se discernir no registro fóssil. E os pesquisadores enxergam diferenças conceituais entre mover restos mortais para um buraco ou depressão pré-existentes e escavar o solo para enterrar alguém. A segunda opção exigiria motivos culturais e outros comportamentos complexos.

Caso o cenário encontrado pela equipe de Lee Berger for mesmo um enterro, este seria o enterro de hominídeos mais antigo já descoberto, pelo menos 100 mil anos mais velho do que enterros conhecidos de Homo sapiens.

Isso também significaria que os Homo naledi eram muito mais organizados do que se esperava e talvez tivessem uma cultura sendo passada de geração em geração.

Gravuras da caverna

Enquanto a equipe trabalhava na Rising Star, também encontrou uma série de símbolos gravados em três áreas diferentes das paredes de pedra dura. São linhas de 5 a 15 centímetros, que geralmente se juntam em formas geométricas, como quadrados, triângulos, cruzes e padrões semelhantes a uma hashtag (#).

fotografia da gravura supostamente feita por indivíduos Homo naledi e esquema da gravura

Uma das gravuras encontradas na caverna é esta. Ao lado, um esquema dos desenhos feito pelos pesquisadores. Imagem: Lee Berger/Reprodução.

A equipe estima que as gravuras têm entre 241 mil e 335 mil anos ?mas continuará trabalhando para obter uma data mais precisa. Gravuras como estas só eram conhecidas em períodos mais recentes, em torno de 70 a 100 mil anos atrás, muito provavelmente feitas pela nossa espécie. 

Como ainda não há evidências de que alguém, exceto os Homo naledi, já estiveram na caverna há milhares de anos, os pesquisadores argumentam que os hominídeos extintos são os autores das marcas.

Mas elas não são muito diferentes de outras encontradas na África do Sul, o que leva à hipótese de que sejam criação de um hominídeo que chegou depois à caverna ?como o Homo sapiens.

Há controvérsias

Para Lee, acreditar que o Homo naledi estava realizando práticas complexas e simbólicas “parece uma conclusão inevitável? “Isso significaria que os humanos não são únicos no desenvolvimento de práticas simbólicas, e podem nem mesmo ter inventado tais comportamentos.?/span>

Mas vários especialistas em gravuras e enterros antigos discordam das conclusões. Ou, pelo menos, se mantêm cautelosos sobre as evidências encontradas na caverna ?e se agarram a explicações alternativas como as citadas anteriormente.

“Embora intrigantes, emocionantes e sugestivas, essas descobertas requerem mais evidências e análises para apoiar as alegações substanciais feitas sobre elas? disse Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, à New Scientist.

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?? ?????? ????? ??? //emiaow553.com/paises-emergentes-como-brasil-e-china-confiam-mais-em-ia-mostra-estudo/ Tue, 11 Apr 2023 11:41:55 +0000 /?p=481713 A Índia foi o país que declarou ter a maior taxa de confiança nessas ferramentas, com 75% de aceitação. Veja a pesquisa

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Países emergentes, como o Brasil, Índia, China e África do Sul, são os únicos onde mais da metade da população expressa “forte confiança?e “aceitação?sobre as novas tecnologias de IA (inteligência artificial), revelou pesquisa da multinacional KPMG. 

Segundo o levantamento, a Índia é o país com a maior taxa de confiança nessas ferramentas, com 75% de aceitação. No Brasil, 58% dizem que confiam em IA, enquanto 54% tendem a aceitar as novas ferramentas, que incluem o tecnologias como ChatGPT, Midjourney, Bing e Lensa. 

Tendência a confiar e aceitar nas ferramentas de IA ao redor do mundo

Países emergentes, como Brasil e China, confiam mais em IA, mostra estudo

Em roxo escuro está a porcentagem de usuários que se disseram abertos a confiar nos recursos de inteligência artificial disponíveis no mercado. A cor roxo claro mostra a quantia de pessoas que aceitam essas tecnologias. Imagem: KPMG/Reprodução

Além disso, 50% dos entrevistados do Brasil disseram usar IA em seu trabalho, percentual que ficou só atrás da China (75%) e Índia (66%).

Em contrapartida, cidadãos de países desenvolvidos estão mais céticos. Apenas 23% dos entrevistados no Japão e na Finlândia dizem “confiar?em sistemas de IA. Nos EUA, 40% dos usuários afirmam ter confiança nessas plataformas, mas apenas 24% estão dispostos a usá-las. 

O estudo entrevistou mais de 17 mil pessoas de 17 países, incluindo o BRICS (Brasil, Índia, China e África do Sul), EUA, Japão, Austrália e países europeus, nórdicos e asiáticos. Em todo o mundo, 82% da população tem algum conhecimento sobre IA. A Rússia integra o BRICS, mas não entrou na pesquisa. 

Otimismo

De modo geral, 67% dos entrevistados se disseram otimistas com o potencial da inteligência artificial. Já 24% afirmaram estar “indignados?com o avanço deste tipo de tecnologia. 

Mesmo com uma fatia de desaprovação, 82% de todos os entrevistados afirmam ter algum conhecimento sobre IA. Isso é mais comum na Coreia do Sul (98%), China (96%), Finlândia (95%) e Singapura (94%). A Holanda é o país onde menos pessoas dizem já ter ouvido falar na tecnologia (58%). 

Segundo o estudo, apesar dos países emergentes se mostrarem mais positivos sobre IA, isso não reflete “otimismo cego?ou “falta de consciência?sobre possíveis riscos dessas tecnologias. 

Os entrevistados brasileiros e sul-africanos, por exemplo, se mostraram até mais preocupados com possíveis implicações dessas tecnologias que outros países mais céticos. 

“A principal semelhança nos países do BRICS, apesar de suas diferenças, é a natureza emergente de suas economias? diz o relatório. “Isso pode encorajar uma mentalidade de crescimento em relação à tecnologia, uma vez que esta fornece um meio para acelerar o progresso econômico e a prosperidade? 

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?????? ?? //emiaow553.com/cientistas-se-aproximam-de-uma-nova-vacina-para-tuberculose/ Tue, 07 Mar 2023 23:25:59 +0000 /?p=473195 Vacina feita com mRNA desenvolvida por pesquisadores da África do Sul pode funcionar em pacientes de todas as idades

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Já existe uma vacina contra a tuberculose sendo oferecida gratuitamente no Brasil. É a famosa BCG, indicada para crianças de até quatro anos. Mas tem um problema: o imunizante só protege pessoas vacinadas na infância, o que acaba deixando a população adulta desamparada. 

Cientistas da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, pretendem mudar essa história. Eles estão trabalhando em uma vacina de mRNA contra a tuberculose que pode funcionar em pacientes de todas as idades. 

Para produzir o imunizante, a equipe teve que olhar para o passado. Mais especificamente, para o ano de 2005. 

Na época, foram coletadas amostras de sangue de aproximadamente 6 mil estudantes sul-africanos do ensino médio. Os exemplares, utilizados para uma série de pesquisas, continham pistas sobre como o sistema imunológico humano poderia matar o bacilo de Koch, responsável pela tuberculose. 

Mais de 80% dos sul-africanos foram expostos ao patógeno da doença, mas apenas um em cada dez desenvolve o problema. Como os cientistas coletaram outras amostras depois para fins de acompanhamento, foi possível comparar àquelas pessoas que desenvolveram e as que não desenvolveram a tuberculose.

Dessa forma, poderiam responder a pergunta: o que tornava parte dos adolescentes resistentes? Segundo um estudo publicado agora na revista Nature Medicine, esse grupo possui um conjunto diferente de células T, as quais se ligam de maneira diferente a determinadas proteínas. São elas que garantem a resistência. 

Vacinas de mRNA

A informação casa perfeitamente com a evolução das vacinas de mRNA. Sabendo as proteínas envolvidas, os cientistas podem inserir seu código genético na vacina e enviá-lo ao corpo como uma receita de bolo. O próprio sistema imunológico poderá produzi-las e combater o problema.

A vacina não deve chegar tão cedo. Afinal, além de desenvolvê-la, os pesquisadores devem submetê-la a testes em laboratório e depois em animais para testar sua eficácia e segurança. Ensaios clínicos envolvendo humanos virão bem depois. 

Todavia, esse é um grande passo para combater uma doença que mata cerca de 1,6 milhões de pessoas a cada ano.

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???? ?? Archives??? ??- ??? ??? //emiaow553.com/brasileiro-lanca-livro-apos-atravessar-oceano-ate-a-africa-do-sul-veja/ Sun, 22 Jan 2023 18:34:04 +0000 /?p=462098 Preparação para atravessar oceano Atlântico Sul demandou anos de preparação física, financeira e espiritual, contou o comandante

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Um grupo de três brasileiros usou um pequeno veleiro de pouco mais de 10 metros para atravessar o oceano Atlântico até a África do Sul. Da aventura saiu o livro “Travessia do Atlântico Sul? publicado em 2022 pela editora Viseu. 

Ao todo, foram mais de 6 mil quilômetros percorridos ao longo de 100 dias. Eles saíram de Ubatuba, no litoral de São Paulo, e foram até a cidade sul-africana de Cidade do Cabo. Mas, antes, batizaram o veleiro de Kanku-dai V, o nome de um movimento do karatê que significa “contemplando o céu? 

Na obra, o comandante Sigismundo Bialoskorski Neto, de 64 anos, traz o diário de bordo que escreveu durante a viagem. Segundo ele, a aventura foi um divisor de águas em sua vida. 

“Você está no meio do oceano, onde tem um horizonte de 360 graus no seu entorno, as noites sem iluminação, um céu profundamente estrelado que se reflete no mar, é uma sensação nítida de que você está em cima do globo terrestre navegando pelo Universo? contou o professor aposentado da USP. 

A aventura traz desafios que podem fugir do controle, como mudanças climáticas em alto mar e a exaustão. Isso porque o grupo velejou dia e noite: eles não pararam até atravessar o oceano. 

Nas noites insones, Bialoskorski Neto registrava suas impressões no celular. “Ficou cada vez mais particular, cada vez mais intimista e de repente isso originou um livro de 250 páginas escrevendo basicamente dois parágrafos por dia durante 70 dias de navegação e 100 dias de travessia? lembra. 

Anos de planejamento 

O comandante e seus companheiros ?Sergio Boris Davidoff Cracasso, 56, e Ricardo Nogueira de Athayde, 45 ?planejaram a viagem por anos antes de se lançarem ao mar. Essa foi a etapa mais complexa, segundo o ex-professor da USP. 

Ele compara a travessia com uma escalada ao Monte Everest. “?preciso estar bem física, financeira, técnica e espiritualmente, porque você vai estar no meio do nada durante vários dias enfrentando situações difíceis, o que requer não só força física mas também muito preparo espiritual? afirma.

Antes do embarque, o grupo recorreu ao apoio de um meteorologista profissional e especialistas em comunicação por satélite e rádio SSB. Eles também contaram com orientação médica e de nutricionistas. 

Isso porque os velejadores precisam dosar a quantidade exata de água e comida que precisam para se manter de pé durante cada dia de viagem. Isso porque toda a alimentação foi dosada antes da viagem, a fim de não comprometer a estrutura do veleiro. 

Além disso, um médico ficou de prontidão para orientá-los sobre anti-inflamatórios e antibióticos caso ficassem doentes durante o percurso. 

Mas, depois do retorno à terra-firme, a sensação de desbravar os mares mundo afora é gratificante. “Essa sensação te faz olhar para dentro e descobrir como nós somos infinitos dentro de nós mesmos? pontuou o comandante. 

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?????? ???????????? //emiaow553.com/rarissima-cobra-de-2-cabecas-aparece-no-jardim-de-morador-na-africa-do-sul/ Mon, 04 Jul 2022 13:47:51 +0000 /?p=427770 A serpente foi resgatada por um profissional local, que não deve devolver o animal ao ambiente devido aos riscos de predação

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Um morador da cidade de Ndwedwe, na África do Sul, teve uma surpresa ao dar uma volta por seu quintal. No gramado, encontrou uma cobra da espécie Dasypeltis inornata, que chamou a atenção pela presença de duas cabeças em um só corpo. 

O homem teve a melhor das reações. Temendo que alguém machucasse o animal, colocou-o dentro de uma garrafa e ligou para Nick Evans, um resgatador de cobras do país. O profissional postou imagens do animal em sua página no Facebook

Cobra duas cabeças

Imagem: Nick Evans/Facebook/Reprodução

A cobra possui policefalia, condição que remete a animais com duas ou mais cabeças. Apesar de assustadora, ela não é nada perigosa. De acordo com Evans, a espécie se alimenta apenas de ovos de pássaros e é totalmente inofensiva. 

O animal encontrado no quintal tem cerca de 30 centímetros de comprimento e ainda não atingiu a idade adulta. O resgatador ficou impressionado com a maneira de se locomover da cobra: Às vezes, as cabeças tentavam ir em direções opostas uma da outra. Em outros momentos, uma cabeça descansava sobre a outra, permitindo que o animal se movesse de forma mais eficaz. 

Cobras de duas cabeças são extremamente raras. Um estudo publicado em 2013 no Journal of Comparative Pathology indicou que, dentro de uma amostra de 4.087 filhotes do réptil, apenas três haviam eclodido com duas cabeças.

A cobra africana está agora sendo cuidada por profissionais e não deve retornar à natureza. A condição do animal atrapalha sua locomoção, tornando-o bastante lento e vulnerável a predadores. 

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Além disso, há um problema envolvendo seu estômago. Se o animal tiver dois órgãos do tipo, há maiores chances das cabeças brigarem por alimento, levando a morte do espécime. Por outro lado, a presença de apenas um estômago para “dois corpos” pode colocar o animal sob situações de estresse, reduzindo sua expectativa de vida.

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?? ?????? Archives??? ??- ??? ??? //emiaow553.com/fosseis-de-hominideos-sao-1-milhao-de-anos-mais-antigos-do-que-se-pensava/ Fri, 01 Jul 2022 18:02:16 +0000 /?p=427624 Estudo em sítio arqueológico sul-africano reacende debate sobre a origem dos parentes mais primitivos do Homo sapiens

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Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, apontam que restos fossilizados de ancestrais humanos encontrados na África do Sul são mais de um milhão de anos mais velhos do se imaginava. E isso indica também que a árvore genealógica humana é mais complexa do os cientistas supunham.

Os fósseis foram descobertos nas cavernas de Sterkfontein, localizada cerca de 50 quilômetros de Joanesburgo. Inicialmente, estimava-se que os esqueletos de membros da espécie Australopithecus africanus descobertos no local tinham entre 2 milhões e 2,6 milhões de anos.

Porém, a partir do uso de uma nova tecnologia de datação, o novo estudo concluiu que os fósseis ancestrais têm, na verdade, entre 3,4 milhões e 3,6 milhões de anos. Isso indica que estes hominídeos eram contemporâneos aos Australopithecus afarensis ?que viviam na África Oriental ? sendo assim improvável que eles sejam seus descendentes.

Inclusive, os restos fossilizados sul-africanos são mais antigos do que a icônica Lucy, membro do grupo Australopithecus afarensis, e que tem em torno de 3,2 milhões de anos.

Como a África Oriental é considerada a origem mais provável dos primeiros hominídeos que evoluíram para o gênero Homo, a nova pesquisa reacende o debate sobre o local de origem dos homens modernos.

Fósseis no “Berço da Humanidade”

O sítio arqueológico da África do Sul possui mais fósseis de Australopithecus do que em qualquer outro lugar do mundo, sendo inclusive parte do Património Mundial da Unesco, e conhecido como “Berço da Humanidade? É neste local que foi descoberto, por exemplo, o “Mrs. Ples? em 1974, o crânio mais completo de um Australopithecus africanus já encontrado.

Segundo o estudo ?publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences ?o sítio é alvo de debate, pois a cronologia dos Australopithecus sul-africanos é controversa há muito tempo. As pesquisas buscam entender como e onde esses hominídeos evoluíram e como eles se encaixam na história evolutiva humana.

“Como Sterkfontein tem a maior concentração de fósseis de Australopithecus de um local individual na África, tem sido uma parte crítica da pesquisa e debates sobre nossa ancestralidade? disse à NBC a professora Kathleen Kuman, que fazia parte da equipe de pesquisa.

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????????? ????????????? //emiaow553.com/enxurrada-de-garrafas-pet-na-africa-do-sul-escancara-crise-do-lixo-plastico/ Mon, 25 Apr 2022 19:54:53 +0000 /?p=418223 O lixo se acumulou na praia após a costa leste do país ser atingida por tempestades intensas, que mataram mais de 400 pessoas

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Em abril deste ano, a costa leste da África do Sul foi atingida por chuvas torrenciais que causaram pelo menos 440 mortes. As inundações e deslizamentos de terra ocorreram, principalmente, na cidade de Durban, que foi palco de jogos da Copa do Mundo de futebol em 2010.

Milhares de pessoas ficaram desabrigadas, enquanto parte da população teve o fornecimento de energia e água cortados. Como se não bastasse, foi divulgado na última semana um vídeo que mostra a enorme quantidade de garrafas plásticas que foram parar na borda da praia após o desastre ambiental. 

//www.instagram.com/p/Ccf7ox0M7jL/

A gravação foi feita por membros da organização sem fins lucrativos Clean Surf Project, que está coordenando as ações para limpar a praia de Umbogintwini. A ONG disse à EuroNews que as imagens capturadas mostram “apenas 500 metros de 100 km afetados?

As tempestades em Durban estão intimamente ligadas às mudanças climáticas. Países vizinhos são vítimas das tempestades tropicais com frequência, mas essa não é uma realidade para a África do Sul.

O Serviço Meteorológico do país explicou à AFP que a costa leste foi atingida por um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas e ventos intensos na região de Durban. Pesquisadores disseram que a cidade passou por inundações graves três vezes em menos de 10 anos, o que aponta para os efeitos claros do aquecimento global. 

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??? ???? ?? ??? ?? ?? //emiaow553.com/omicron-encontrada-em-70-dos-genomas-sequenciados-na-africa-do-sul/ Fri, 03 Dec 2021 19:35:20 +0000 //emiaow553.com/?p=401565 Nesta sexta-feira (3), 16,055 novos casos da doença foram registrados -- 468% mais do que na semana passada. Autoridades de saúde sugerem influência da nova variante

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A África do Sul está enfrentando sua quarta onda de Covid-19. Nesta sexta-feira (3), 16,055 novos casos da doença foram registrados — 468% mais do que na semana passada. A mudança vem pouco mais de uma semana após o país ter detectado a variante ômicron, que tem preocupado autoridades de todo o mundo. 

A ômicron é classificada pela OMS como variante de preocupação. Ela possui dezenas de mutações com potencial para torná-la mais transmissível do que outros vírus em circulação, e também mais resistente às vacinas já disponíveis no mercado. Ainda são necessários mais estudos para confirmar seus riscos, mas os cientistas já acompanham de perto seu comportamento.

De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD) da África do Sul, mais de 70% de todos os genomas de vírus que foram sequenciados no último mês eram da nova variante. Em meados de novembro, o país estava registrando cerca de 300 casos de Covid-19 por dia, e as autoridades de saúde acreditam que o aumento recente tenha relação com a ômicron. 

Ainda é cedo para dizer se a ômicron causa quadros graves ou é mais letal do que outras variantes já em circulação. De toda forma, o NICD informou que a maior parte das pessoas hospitalizadas na África do Sul não havia sido vacinada contra o Sars-CoV-2. 

Menos de 30% da população sul-africana foi imunizada. E, ao contrário do que acontece em outras regiões mais pobres da África, esse percentual não é explicada puramente pela falta de vacinas, mas sim pela baixa adesão da sociedade. Joe Phaahla, Ministro da Saúde do país, acredita que a desinformação e outros mitos criados em torno do imunizante estejam assustando a população, principalmente os mais jovens.

Logo após o anúncio da detecção da variante ômicron, muitos países fecharam suas fronteiras para viajantes do continente africano. Porém, não é possível afirmar que a mutação ocorreu lá, apenas que os sul-africanos foram os primeiros a detectá-la. O próprio chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chegou a dizer que as medidas restritivas estavam penalizando o sul da África. 

Agora, a ômicron já foi identificada em 38 países, incluindo Índia, Reino Unido, Estados Unidos e até mesmo o Brasil. Na última atualização do Ministério da Saúde, cinco casos já haviam sido confirmados por aqui.

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bet365 bonus codebet365 casinobet365 ??? //emiaow553.com/variante-omicron-e-identificada-no-brasil-instituto-adolfo-lutz-deve-fazer-confirmacao/ Tue, 30 Nov 2021 21:36:53 +0000 //emiaow553.com/?p=400949 A variante foi identificada em um casal de passageiros vindo da África do Sul. Eles chegaram ao Brasil antes de a nova cepa ser anunciada pela OMS

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (30) sobre a identificação preliminar de dois casos da variante ômicron no Brasil. O sequenciamento genético foi feito pelo Laboratório Albert Einstein, mas os resultados ainda devem ser enviados para o Instituto Adolfo Lutz (IAL), que fará novos testes para cravar a confirmação. 

Um passageiro vindo da África do Sul desembarcou em Guarulhos, São Paulo, no dia 23 de novembro com um teste RT-PCR negativo em mãos. O homem voltaria para o país africano dois dias depois, e por isso procurou o laboratório do aeroporto para repetir o teste. Na data, foi acompanhado por sua esposa, e ambos testaram positivo para a Covid-19.

O fato logo foi comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do estado. Então, o laboratório Albert Einstein tomou a frente e tratou de realizar o sequenciamento genético do vírus. Os resultados apontaram para a nova variante, que tem preocupado cientistas e autoridades devido às suas várias mutações.

O episódio envolvendo o viajante aconteceu antes da variante ômicron ser detectada na África no Sul, em 24 de novembro. Ou seja, os países ainda não haviam sido notificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre sua existência. 

Consequentemente, a chegada do passageiro também ocorreu antes do Brasil restringir, em 26 de novembro, a chegada de voos que tenham origem ou passagem pela África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.

De acordo com a Anvisa, os pacientes que testaram positivo para a variante ômicron não haviam sido vacinados. Eles cumprem isolamento em São Paulo.

A variante ômicron foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variante de preocupação, o que significa que ela possui alterações suficientes que podem facilitar a entrada no vírus nas células humanas ou escapar de algumas vacinas. Por enquanto, nada disso foi comprovado, e são necessários mais testes antes de que cientistas saibam qual os riscos da nova cepa.

Os resultados obtidos pelo laboratório Albert Einstein são considerados preliminares. Os protocolos nacionais adotados durante a pandemia exigem a confirmação por parte do Instituto Adolfo Lutz, o que deve ocorrer nos próximos dias.

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??? ????? ?? ???? ???? ???????? //emiaow553.com/nova-variante-de-coronavirus-da-africa-do-sul-volta-a-preocupar-o-mundo/ Fri, 26 Nov 2021 15:00:19 +0000 //emiaow553.com/?p=400478 Assim como aconteceu com outras variantes, cientistas acreditam que vacinas atuais podem não ter a mesma eficácia ao combater a nova cepa - o que liga o alerta para novas ondas de infecções

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O mundo volta ligar o sinal de alerta para uma variante do Sars-CoV-2. Potencialmente muito contagiosa e com múltiplas mutações, a nova cepa foi detectada na África do Sul. Nesta quinta-feira (25), cientistas sul-africanos anunciaram que veem sinais de uma nova onda da pandemia causada pela nova variante.

O que se sabe sobre a nova variante?

Apesar de ser muito cedo para qualquer conclusão sobre o quão grave e perigosa pode ser, a variante B.1.1.529 nomeada pela OMS de Omicron, apresenta um número extremamente alto de mutações. “Podemos ver que tem potencial para se espalhar muito rapidamente”, disse Túlio de Oliveira, diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação, na África do Sul.

Segundo ele, foram identificadas 50 mutações no total – mais de 30 delas na proteína spike (a “chave” que o vírus usa para entrar nas células, e que é alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).

Até agora, foram confirmados 77 casos na Província de Gauteng, na África do Sul. Foram também 4 casos em Botsuana, um em Hong Kong — de uma pessoa que voltou de uma viagem à África do Sul — e um em Israel, de uma pessoa que voltou do Malauí.

As vacinas atuais funcionam contra a nova variante?

Pesquisadores estão preocupados não só com a capacidade de transmissão facilitada, mas também com a possibilidade de que essa variante contorne as defesas de nosso sistema imunológico.

Isto porque as vacinas foram desenvolvidas mirando a cepa original do coronavírus, registrada inicialmente em Wuhan, na China. Ou seja: o fato da variante Omicron ser diferente do vírus inicial pode significar que as vacinas não funcionem com a mesma eficácia.

Recomendações da Anvisa

Na manhã desta sexta-feira (26), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária soltou uma nota com recomendações para o Brasil. A instituição recomendou que o governo adote novas medidas de restrições de viajantes vindos de parte da África.

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A Anvisa pontuou restrições para voos vindo de 6 países: África do Sul, Suazilândia, Namíbia, Botsuana, Zimbábue e Lesoto.

O vírus causador da Covid-19 já matou mais de 5,16 milhões de pessoas em todo o mundo desde seu aparecimento na China, no final de 2019.

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????? Archives??? ??- ??? ??? ??? //emiaow553.com/microfosseis-africa-sul/ Thu, 15 Jul 2021 21:03:13 +0000 //emiaow553.com/?p=386946 Os cientistas dizem que a descoberta pode ajudar a entender que tipo de vida pode existir em outros planetas.

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Uma equipe de pesquisadores da África do Sul descobriu o que podem ser restos de vida de 3,42 bilhões de anos atrás. Esses fósseis — restos microscópicos e irregulares de organismos que vivem de metano — ampliam o escopo de quais habitats eram adequados para a vida na Terra durante o período Éon Arqueano. Os resultados da equipe foram publicados na Science Advances.

A vida se originou muito antes da Explosão Cambriana de 541 milhões de anos atrás, que trouxe uma nova era de vida submarina mais complexa. Porém, os mais antigos sinais de vida na Terra foram encontrados em rochas de 3,5 bilhões de anos chamadas estromatólitos — pilhas de acréscimos petrificados de biofilmes onde as bactérias formam comunidades estruturadas. Os microfósseis recém-descobertos datam quase da mesma época, mas representam uma forma de vida diferente: uma espécie de micróbio que prosperou em um sistema hidrotérmico submarino. 

“Encontramos evidências excepcionalmente bem preservadas de micróbios fossilizados que parecem ter florescido ao longo das paredes de cavidades criadas por água quente de sistemas hidrotermais alguns metros abaixo do fundo do mar? disse Barbara Cavalazzi, geobióloga da Universidade de Bolonha e autora principal do jornal. “Os habitats subterrâneos, aquecidos pela atividade vulcânica, provavelmente hospedaram alguns dos primeiros ecossistemas microbianos da Terra, e este é o exemplo mais antigo que encontramos até agora”.

Os microfósseis encontrados pela equipe de Cavalazzi são filamentos ossificados; sob um microscópio, eles parecem rachaduras e manchas difusas. Os fósseis são compostos de um revestimento de carbono que abrigam a matéria central que é distintamente separada do material externo, indicativo de uma parede celular ao redor do material intracelular. Não é muito surpreendente encontrar vida em torno de um sistema hidrotérmico; hoje, as fontes hidrotermais fervilham de vida sobrenatural. Esses locais não são apenas interessantes para compreender as origens da vida na Terra, mas também para determinar as condições que poderiam hospedar vida em outros mundos, como Marte ou as luas Europa e Enceladus.

Imagem: B. Cavalazzi

A idade dos fósseis baseava-se na idade das rochas em que foram encontrados, determinada em estudos anteriores usando a cronologia de zircão. Outro trabalho identificou microfósseis do Éon Arqueano no mesmo cinturão de pedra, então a equipe tinha boas razões para pensar que poderia encontrar algo empolgante ali. 

No texto, a equipe observa que os microfósseis são putativos, o que significa que é possível que sejam outra coisa e não um registro de coisas vivas. Eles podem ter sido artefatos do sistema hidrotérmico, algo que pode simplesmente parecer vida. Com formas de vida tão antigas e primitivas, não é tão simples quanto procurar esqueletos ou pegadas fossilizadas.

Nesses sistemas hidrotérmicos, a água do mar fria se mistura com os fluidos aquecidos do subsolo, criando uma sopa química. Hoje, essa sopa é um lar feliz para minhocas e caranguejos. Já no Arqueano, essa vida complexa não existia, mas os micróbios que vivem do metano teriam um dia de batalha. As concentrações de níquel nos compostos orgânicos do depósito fóssil são consistentes com o conteúdo de níquel encontrado nos micróbios modernos, observaram os pesquisadores, que são anaeróbios (sobrevivem sem oxigênio) e metabolizam o metano.

O depósito de rocha de chert de onde vieram os fósseis. Imagem: Cavalazi e equipe.

“Os autores reuniram uma série impressionante de observações e apresentam um caso convincente de que os filamentos já foram micróbios antigos que habitavam fraturas antes de seu sepultamento por cimento de sílica”, disse Birger Rasmussen, geobiólogo da Universidade da Austrália Ocidental que não está envolvido na descoberta recente. Ele observou que alguns terão dúvidas sobre a forma dos filamentos, e outros especialistas podem querer mais evidências de que os microfósseis são ocos, o que indicaria a estrutura celular dos filamentos.

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“Deixando de lado essas reclamações, essa descoberta é certamente intrigante e aponta para a possibilidade de vida microbiana habitar os cantos e fendas abaixo da superfície da Terra há mais de 3,42 bilhões de anos. O tempo dirá se eles são considerados microfósseis ou se serão algo totalmente diferente”, completou Rasmussen.

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??????????? //emiaow553.com/variante-covid-19-africa-do-sul/ //emiaow553.com/variante-covid-19-africa-do-sul/#respond Tue, 05 Jan 2021 20:08:55 +0000 //emiaow553.com/?p=369411 Cientistas do Reino Unido estão preocupados com a rapidez do contágio e da eficácia das vacinas para esta nova cepa.

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Uma nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul que pode ser mais infecciosa do que o vírus original. Nomeada de 501.V2, oferece mudanças pequenas no código genético do vírus SARS-CoV-2 durante a sua replicação, que acontece durante o processo de infecção e contaminação.

As informações foram obtidas por Robert Peston, editor político da ITV, que conversou com um consultor científico não identificado do governo britânico. A notícia repercutiu mundialmente após o crescimento nos números de casos em diversos países, alguns deles com campanhas de vacinação já iniciadas.

Normalmente, as variantes não destoam drasticamente do vírus original, mas podem sofrer alterações que irão afetar a forma de contágio e como aqueles que o contraíram vão lidar com sua nova mutação.

Peston diz que esta nova cepa preocupa diversos especialistas, pois sua disseminação ocorre de maneira mais rápida e as vacinas desenvolvidas podem não ser eficazes em sua erradicação.

A 501.V2 tem uma mutação conhecida como E484K. De acordo com o professor Francois Balloux, do University College London, essa alteração ajuda a reduzir a capacidade dos anticorpos de reconhecer o vírus. Isso poderia contribuir para driblar a proteção imune conferida por uma vacina ou por uma infecção anterior, ele explica à BBC.

Matt Hancock, ministro da Saúde britânico, disse em entrevista à rádio BBC que está preocupado com esta variante sul-africana e que por isso estão “tomando as medidas de restringir todos os voos da África do Sul?

A 501.V2 teve início na região ocidental do país, mas foram encontrados casos em outros lugares como Áustria, Noruega e Japão. No Reino Unido foram detectados dois casos, e a partir desta terça-feira (5), o país inicia o seu terceiro lockdown.

Alguns cientistas, incluindo o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, e o professor de medicina John Bell, da Universidade de Oxford, alegam que várias análises estão sendo desenvolvidas sobre estas novas variantes e como elas reagem as vacinas, mas que os resultados e os ajustes só poderão ser realizados em cerca de seis semanas.

[O Povo, BBC, UOL, Veja SP]

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17? ??? ??? ??? | ????- ??? ??? ??? //emiaow553.com/cientista-cama-grama-cinza-200-mil-anos/ //emiaow553.com/cientista-cama-grama-cinza-200-mil-anos/#respond Tue, 18 Aug 2020 12:24:09 +0000 //emiaow553.com/?p=359416 Arqueólogos da África do Sul descobriram leitos rudimentares que os primeiros humanos fizeram colocando maços de grama sobre uma camada de cinzas

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Arqueólogos da África do Sul descobriram leitos rudimentares que os primeiros humanos fizeram colocando maços de grama sobre uma camada de cinzas. Parece básico, mas essas camas da Idade da Pedra eram mais sofisticadas do que parecem à primeira vista.

“Nós relatamos a descoberta de camas de grama usadas para criar áreas confortáveis para dormir e trabalhar por pessoas que viviam na Border Cave há pelo menos 200 mil anos? declararam os autores em estudo publicado na Science na semana passada.

Border Cave, um abrigo rochoso localizado nas montanhas Lebombo perto da fronteira da África do Sul com Essuatíni (antiga Suazilândia), foi ocupada intermitentemente por humanos de aproximadamente 227 mil anos atrás e 1.000 anos atrás. A cama de grama encontrada no local é a mais antiga no registro arqueológico ?o recorde anterior era uma cama de grama de 77 mil anos em Sibudu, na África do Sul.

Entendendo o estudo

Ossos massacrados, ferramentas de pedra e pinturas em cavernas obviamente fornecem um vislumbre da existência paleolítica, mas há muito sobre os povos da Idade da Pedra que não sabemos, incluindo alguns dos aspectos mais mundanos da vida diária. Sem as evidências necessárias, no entanto, os arqueólogos não podem tirar conclusões precipitadas. O material vegetal não se preserva bem ao longo de vastas escalas de tempo, destacando a importância das novas evidências encontradas na Border Cave.

Border Cave fica nas montanhas Lebombo, na África do Sul. Crédito: A. KrugerBorder Cave fica nas montanhas Lebombo, na África do Sul. Crédito: A. Kruger

Este abrigo rochoso é bastante amplo, com porções interiores bem protegidas das intempéries, permitindo uma excelente preservação dos materiais orgânicos escondidos no interior.

Escavações na Broder Cave de 2015 a 2019 revelaram vestígios de “grama fossilizada efêmera? nas palavras de Lyn Wadley, autora principal do novo estudo de arqueologia da Universidade de Withwatersrand na África do Sul.

Escavações na Border Cave, na África do Sul. Crédito: D. StratfordEscavações na Border Cave, na África do Sul. Crédito: D. Stratford

Cama bem fofinha

“A camada de grama teria sido bastante espessa ?provavelmente com uma espessura de pelo menos 30 centímetros ?e colocada sobre uma base de cinza limpa e macia, então seria tão confortável quanto qualquer cama de acampamento ou palheiro? explicou Wadley em um e-mail.

Era em cima dessa cama de grama que os humanos do Paleolítico dormiam, moldavam ferramentas de pedra e, possivelmente, até argila colorida, que eles podem ter usado para pintar objetos e até eles próprios. Embora não tenhamos certeza, estas camas de grama provavelmente também eram usadas para, digamos, fins mais recreativos.

Durante as escavações, a equipe de Wadley descobriu uma camada fina e estranha embutida no chão da caverna. Suspeitando de algo importante, os arqueólogos cortaram pequenos pedaços, envolveram-nos em uma cobertura protetora de gesso e os enviaram a um laboratório para análises posteriores. Lá, os pesquisadores investigaram as amostras com microscópio eletrônico de varredura e espectômetro, além de fazer uma análise de fitólitos, na qual são extraídos materiais vegetais de amostras de solo e sedimentos.

Este trabalho produziu evidências de células de folhas bilobadas, espinhos, estômatos e outras estruturas de grama. O material vegetal foi identificado como pertencente à família Panicoideae, que inclui um capim conhecido como Panicum maximum. Incrivelmente, essa grama “cresce profusamente perto da caverna hoje? disse Wadley.

 99/5000 Imagem do microscópio eletrônico de varredura de uma amostra de caverna, mostrando espinhos e estômatos. Imagem: L. WadleyImagem do microscópio eletrônico de varredura de uma amostra de caverna, mostrando espinhos e estômatos. Imagem: L. Wadley

Como os autores hipotetizam no estudo, as pessoas que viveram na Border Cave usavam maços desta grama para produzir uma forragem. Curiosamente, a grama foi colocada sobre camadas de cinzas. Isso provavelmente proporcionou maior conforto e uma superfície isolante limpa, mas, como os autores apontam no estudo, as cinzas também ofereciam certa proteção:

Especulamos que a instalação da cama, assim como o fato de ter cinzas previamente queimadas, foi deliberada, porque várias etnografias relatam que a cinza repele insetos rastejantes, que não podem ser mover facilmente através do pó fino porque bloqueia sua respiração e seu mecanismo de morder e eventualmente os deixa desidratados.

O fato de os primeiros humanos queimarem regularmente suas camas de grama despertou nossa curiosidade, então pedimos a Wadley que explicasse esse comportamento aparentemente contraintuitivo.

“Queimar forragem de grama livra o acampamento de pragas, de ratos a pulgas, e limpa áreas fuliginosas [obsoletas]? explicou ela. “A grama fresca seria então trazida para criar camas novas e limpas, e então seria possível ocupar o local por mais tempo, caso contrário, ela teria que ser abandonada?

Felizmente, esta cama de 200 mil anos em particular não foi queimada, o que sugere que o local foi abandonado e a cama não foi reabastecida após aquela ocupação específica, explicou ela. Camadas queimadas encontradas abaixo desta cama indicam que a prática começou muito cedo. Quanto às cinzas, as evidências coletadas na Border Cave sugerem que foram provenientes de camas em chamas e fogueiras.

Curiosamente, os pesquisadores também encontraram vestígios de flocos de pedra e fabricação de lâminas nas camas, bem como partículas de argila moídas. Assim, verifica-se que essas camas de grama, além de proporcionarem um local confortável para dormir, também eram um local para a realização de tarefas diárias. É possível, claro, que a argila não tenha sido processada nessas camas e que os pigmentos vermelho e laranja tenham caído de sua pele enquanto esses humanos descansavam. De qualquer forma, ainda é uma observação muito interessante.

Quando questionada se estes maços de grama poderiam ter sido usados para algo diferente que não fosse uma cama, como isca em fogueiras, por exemplo, Wadley disse que a grama foi arrumada de maneira deliberada, muitas vezes ao longo de vários metros, o que sugere um desejo de criar superfícies limpas para dormir e trabalhar. Também perguntamos se esse maços de grama poderiam ter se acumulado naturalmente, sem intervenção humana.

“Os pássaros fazem ninhos e alguns animais dormem na grama, então essa é uma boa pergunta? disse Wadley. “As camadas de cama ficam na parte de trás da caverna, protegida do vento e potencialmente protegidas de predadores quando fogos são feitos na frente deles. A caverna está completamente seca e nada cresce nela, então a grama na parte de trás da caverna foi trazida para lá; não poderia crescer no interior da caverna?

Além do mais, a caverna está à beira de um penhasco, tornando improvável que a grama crescesse dentro da caverna, disse ela.

“A grama ocorre em camadas e nas camadas estão ferramentas de pedra, ossos de alimentos, madeira, ou seja, coisas que as pessoas teriam usado em superfícies limpas que funcionariam bem como áreas de dormir? disse Wadley. “Ao lado das camas estão pequenas lareiras que seriam para uso doméstico e para manter os predadores afastados. Este tipo de arranjo é uma espécie de acampamento típico de caçadores-coletores?

Como Wadley explicou, essa descoberta aparentemente simples de cama de grama de 200 mil anos tem algumas implicações antropológicas muito significativas. Mostra que os primeiros humanos que viveram nessa época ?cerca de 100 mil anos após a estreia do Homo Sapiens ?já estavam usando seus cérebros para resolver problemas e inovar, o que é uma marca registrada de nossa espécie. Estes humanos também tiveram a capacidade de criar e utilizar o fogo e de encontrar utilidades para os seus subprodutos, como as cinzas e o fumo medicinal.

“Com o uso de cinzas e plantas medicinais para repelir insetos, percebemos que eles tinham algum conhecimento farmacológico? acrescentou. “Além disso, eles poderiam estender sua estadia nos acampamentos preferidos, planejando com antecedência e limpando-os formando camas. Eles, portanto, tinham algum conhecimento básico de cuidados de saúde por meio da prática de higiene?

Claramente, livrar-se de pragas problemáticas era um passatempo regular para esses humanos do Paleolítico. Não só isso, parece que eles ficaram muito bons nisso, encontrando maneiras inovadoras de manter suas casas livres de insetos rastejantes. Como mostra esta pesquisa, desejar e manter uma cama confortável e bem cuidada é uma atividade temporal.

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//emiaow553.com/cientista-cama-grama-cinza-200-mil-anos/feed/ 0
??? Archives????- ??? ??? ??? //emiaow553.com/aranha-recem-descoberta-poe-ovos-roxos-brilhantes/ //emiaow553.com/aranha-recem-descoberta-poe-ovos-roxos-brilhantes/#respond Wed, 11 Dec 2019 11:27:48 +0000 //emiaow553.com/?p=308309 A nova espécie, apelidada de "Phinda button", foi encontrada na África do Sul e habita um ecossistema ameaçado, conhecido como floresta de areia.

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Os cientistas descobriram uma aranha que vive na África do Sul que é realmente admirável. O aracnídeo apresenta uma mancha escarlate em forma de ponto de exclamação nas costas, juntamente com um padrão de rabiscos brancos que criam uma forma vagamente similar a um rosto humano, com a boca aberta expressando horror.

Ah, e elas põem ovos roxos brilhantes.

As aranhas sul-africanas são do tipo “viúva?ou “button?e, como tal, são parentes próximas de algumas das aranhas mais notórias da Terra. As aranhas Latrodectus – como viúvas negras, aranhas-das-costas-vermelhasaranhas-katipo – podem dar picadas desagradáveis ​​e perigosamente venenosas para os humanos. Já havia mais de 30 dessas espécies conhecidas em todo o mundo, mas a descoberta sul-africana é a mais nova em décadas.

Barbara Wright, entomologista do Wild Tomorrow Fund na província de Kwa-Zulu Natal, na África do Sul, e seus colegas se familiarizaram com a criatura colorida em 2014. Eles receberam notícias de um parque de elefantes nas proximidades de que alguém havia visto uma aranha de aparência estranha no buraco de uma árvore. Wright correu para ver.

“Ficamos chocados e completamente impressionados com o tamanho [da aranha] e as cores”, relatou Wright em um e-mail ao Gizmodo.

Wright e seus colegas observaram a aranha por dois anos, verificando e analisando-a em sua teia isolada. Quando a aranha depositou um saco de ovos brilhantemente púrpura, os pesquisadores suspeitaram que poderiam ter algo estranho em suas mãos.

Eventualmente, a aranha morreu de velhice. Mais tarde, quando Ian Englebrecht – um especialista em aracnídeos africanos – visitou uma das propriedades do Fundo, ele recebeu fotos da aranha e “imediatamente exclamou ‘meu Deus, é uma nova espécie'”, disse Wright.

Aranhas do tipo “button?macho (esquerda) e fêmea (direita). Phinda. Foto: Luke Verburgt

Depois de muita pesquisa na área, a equipe encontrou mais fêmeas da espécie (e mais casos de ovos roxos) em uma reserva particular de caça nas proximidades. Os pesquisadores fizeram comparações cuidadosas entre as características físicas das aranhas e as de espécies conhecidas, e analisaram e compararam seu DNA. Suas descobertas, publicadas recentemente na revista Zootaxa, sugerem que a aranha é uma espécie única e anteriormente desconhecida pela ciência – e possivelmente pela humanidade em geral.

“Ainda não encontramos ninguém que a tenha visto antes de descobrirmos o primeiro espécime, e isso inclui as comunidades locais”, disse Wright. “Elas são aranhas extremamente secretas e tímidas, e se escondem em cavidades de árvores em um tipo de vegetação que é raro e poucas pessoas têm acesso a ela”.

Esse habitat raro é um ecossistema criticamente ameaçado, conhecido como floresta de areia, encontrado apenas nesta parte da África e esporadicamente na América do Sul tropical. São lugares surreais: bosques densos caídos sobre as antigas dunas de areia, agora longe do mar.

Habitat de floresta de areia. Foto: Roger De La Harper

A nova espécie, apelidada de “aranha Phinda button” em homenagem à reserva em que muitas foram encontradas, possui algumas peculiaridades físicas. As fêmeas, com seus corpos do tamanho de uma moeda de dez centavos, são possivelmente as aranhas viúvas mais pesadas já descobertas, por exemplo. Mas os impressionantes laços brancos e manchas vermelhas do aracnídeo foram realmente o que inspirou seu nome científico: Latrodectus umbukwane. “Umbukwane?é uma palavra isiZulu para algo tão absurdamente atraente e bonito que você não pode simplesmente passar por ela.

A aranha Phinda button provavelmente tem um veneno perigosamente neurotóxico como outras viúvas, mas isso não foi confirmado, disse Wright. Embora, dada sua relação mais próxima com as viúvas marrons, sua picada possa ser relativamente fraca. No futuro, Wright espera investigar o veneno em detalhes.

Há também algumas preocupações de conservação a longo prazo sobre as espécies, que parecem viver apenas em áreas primitivas de floresta de areia.

“Não existe muito desse tipo de vegetação no mundo”, disse Wright, acrescentando que a floresta de areia é muito sensível às perturbações humanas. “É um crescimento extremamente lento, com algumas árvores com milhares de anos, para que não possam ser substituídas uma vez destruídas”.

Além disso, há a questão do saco de ovos intensamente roxo. Nenhuma outra aranha viúva tem ovos assim, e não está claro por que a cor surgiu ou qual poderia ser seu objetivo.

Paula Cushing, uma aracnóloga do Museu de Natureza e Ciência de Denver que não participou da descoberta, disse ao Gizmodo por e-mail que a cor púrpura é estranha, mas não totalmente inédita. Algumas aranhas de solo, ela observou, podem colocar sacos de ovos cor de rosa ou roxos.

Aranha Phinda button perto de um buraco de árvore. Foto: Wild Tomorrow Fund

Para Ingi Agnarsson, um biólogo evolucionário da Universidade de Vermont, também não envolvido com a descoberta, a nova aranha é uma prova de quanto ainda não sabemos sobre a estupefata diversidade de vida de invertebrados da Terra.

“Minha estimativa é que cerca de 70% das espécies de aranhas ainda são desconhecidas, então estamos realmente na era da descoberta e exploração quando se trata de classificação de aranhas”, disse Agnarsson ao Gizmodo por telefone.

Aparentemente, essas descobertas ainda podem acontecer em lugares considerados bem cobertos pela pesquisa de aranhas, como a África do Sul.

“Isso destaca o fato de que ainda há muito por aí, e muitas dessas espécies poderiam ser perdidas antes mesmo de as descobrirmos ou as descrevermos”, disse Wright.

Afinal, se nem notamos um “umbukwane?como essa aranha, o que mais estamos perdendo?

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??? ?????????, ?????? //emiaow553.com/cacador-ilegal-pisoteado-elefante-devorado-leoes/ //emiaow553.com/cacador-ilegal-pisoteado-elefante-devorado-leoes/#respond Mon, 08 Apr 2019 17:34:30 +0000 //emiaow553.com/?p=277183 O homem caçava rinocerontes no Parque Nacional Kruger, na África do Sul, uma área protegida, quando foi morto pelo elefante, com leões terminando o serviço

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Um homem suspeito de ter entrado no Parque Nacional Kruger, na África do Sul, perto da fronteira com Moçambique, na semana passada, com quatro compatriotas para caçar rinocerontes protegidos foi supostamente morto por um elefante antes de virar refeição para um grupo de leões, de acordo com uma reportagem do Letaba Herald, posteriormente confirmado por outros veículos.

O porta-voz Isaac Phaahla disse ao jornal que, “de acordo com a família do falecido, eles foram chamados pelos cúmplices do homem que os notificaram que seu parente tinha sido morto por um elefante enquanto eles estavam no Parque Nacional Kruger para caçar um rinoceronte na noite de terça-feira (2).

Os guardas do Parque Nacional Kruger, juntamente com oficiais do Serviço de Polícia Sul-Africano de Komatipoort e Skukuza, encontraram os restos mortais na seção da Ponte do Crocodilo do parque, durante uma busca em 4 de abril, escreveu o Letaba Herald.

O Letaba Herald descreveu também que, depois de o homem ser repentinamente atacado pelo elefante, leões devoraram grande parte de seu corpo:

De acordo com Phaala, as indicações encontradas na cena sugeriram que um grupo de leões tinha devorado os restos, deixando apenas um crânio humano e um par de calças. A polícia de Skukuza foi notificada imediatamente e está atualmente ocupada com mais investigações sobre o incidente.

… “Entrar no Parque Nacional Kruger ilegalmente e a pé não é sensato, tem muitos perigos, e este incidente é prova disso. É muito triste ver as filhas do falecido de luto pela perda de seu pai, e, pior ainda, só poder recuperar muito pouco de seus restos mortais”, disse Glenn Phillips, diretor executivo do parque.

Segundo a CNN, três pessoas suspeitas de participar da caça ilegal foram presas na semana passada, o que resultou em apreensões de armas de fogo. Elas estão detidas sob a acusação de “posse de armas de fogo e munição sem licença, conspiração para caçar e invadir propriedade privada” e foram mantidas sob custódia até o pedido formal de fiança, escreveu a CNN.

O Parque Nacional Kruger, uma zona altamente protegida e vigiada por tudo, desde cães a aviões, diz ser o lar de cerca de 349 a 465 rinocerontes-negros seriamente ameaçados de extinção, que, segundo aponta a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), costumavam contar entre as centenas de milhares de indivíduos. Acredita-se agora que o número seja de cerca de cinco mil, com quase todos vivendo em áreas protegidas em África do Sul, Namíbia, Zimbábue e Quênia. A CNN escreveu que o parque também diz abrigar entre 6,6 mil e 7,8 mil rinocerontes-brancos, que a Lista Vermelha da IUCN classifica como quase ameaçados e tem uma população de aproximadamente 19.600 a 21.100 indivíduos concentrados nos mesmos países (embora a subespécie do norte esteja à beira da extinção).

Tanto os rinocerontes-negros como os rinocerontes-brancos estão sujeitos à caça ilegal por seus chifres, que são vendidos no mercado negro internacional tanto como espécie de medicina alternativa quanto como símbolo de status. De acordo com a CNN, o Serviço de Polícia da África do Sul fez 680 prisões por caça ilegal e tráfico em 2016, das quais 417 foram “dentro e ao redor” do Parque Nacional Kruger. Como a BBC observou, as autoridades de Hong Kong recentemente fizeram sua maior apreensão do tipo em meia década, confiscando aproximadamente US$ 2,1 milhões em chifres de rinoceronte.

[Letaba Herald/CNN]

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