Tipo raro de supernova extingue estrela em velocidade inédita
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A coisa mais impressionante sobre as FELTs, no entanto, não é que eles têm vida curta, mas, sim, que elas também são muito brilhantes. Cientistas, consequentemente, levantaram teorias de que essas supernovas sejam restos brilhantes de uma explosão de raio-gama (uma enorme explosão produzida por uma estrela em colapso que dá à luz um buraco negro), uma supernova abastecida por um magnetar (uma estrela de nêutrons com um campo magnético poderoso), ou uma supernova tipo Ia falhada (em que uma estrela-anã branca suga material de uma estrela próxima, uma hora fazendo-a explodir). A , publicada nesta terça-feira (27), na Nature Astronomy, sugere que não seja nenhuma das opções acima.
Usando dados pelo telescópio espacial Kepler, uma equipe internacional de astrônomos liderados por Brad Tucker, da Universidade Nacional da Austrália, documentou a morte de uma estrela localizada a 1,3 bilhão de anos-luz.Versão de um artista para um FELT (Imagem: NASA)
Um ano depois, a estrela explodiu, arremessando materiais para fora em velocidades extremas. Uma hora, essa onda de energia e detritos chegou à camada externa. A colisão resultante criou uma lâmpada incandescente de proporções cósmicas — uma que resultou em um brilho rápido e que desapareceu rapidamente; a maior parte da energia expelida pela supernova se transformou em luz quando colidiu com a camada de gás e poeira.
“Descobrimos mais um jeito de como as estrelas morrem e distribuem material pelo espaço”, disse Tucker em um comunicado. Essas observações foram possíveis graças ao telescópio espacial Kepler, da NASA, que registrou o evento em intervalos de 30 minutos. O Kepler normalmente é usado para detectar exoplanetas, mas, nesse caso, esteve a serviço do Kepler Extra-Galactic Survey, que inclui cientistas dos Estados Unidos, Austrália e Chile. Pesquisadores se aproveitaram da capacidade da espaçonave para observar mudanças repentinas na luminosidade de uma estrela a uma taxa rápida, e é a primeira vez que astrônomos puderam testar suas suposições e teorias sobre FELTs em tamanho grau de precisão. “O fato de que o Kepler capturou completamente a rápida evolução de fato restringe as maneiras exóticas como as estrelas morrem”, disse o coautor David Khatami, da Universidade da Califórnia em Berkeley, em um comunicado. “A riqueza de dados nos permitiu desemaranhar as propriedades físicas da explosão fantasma, como quanto material a estrela expeliu no fim de sua vida e a velocidade hipersônica da explosão.” Mais para a frente, os pesquisadores querem aprender mais sobre as estrelas que deram à luz os FELTs e capturar mais dessas supernovas raras em ação. []