Sem Chrono Trigger, a edição clássica do Super Nintendo é só um tijolo chique
Nintendo anunciou releitura do console, mas deixou de fora o que, para mim, é o melhor título do videogame
Na segunda-feira, a Nintendo formalmente anunciou seu tão aguardado Super Nintendo Edição Clássica, uma versão em miniatura do amado console de 16-bit chegando às lojas em setembro, com 21 títulos bem escolhidos juntos com o dispositivo — mas com uma omissão crítica.
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Chrono Trigger. O maior jogo do Super Nintendo (e, discutivelmente, o maior game de todos os tempos) não fará, aparentemente, parte da releitura do console.
Isso é como relançar o Playstation sem Tony Hawk. Ou relançar Tony Hawk sem skates. Ou um skate sem rodinhas.
A Nintendo, é claro, merece bastante crédito pelos jogos que garantiram no Super Nintendo Edição Clássica. A lista inclui de tudo, de previsíveis e favoritos, como Super Mario Kart, a seleções mais chiques, como Earthbound e o (anteriormente não lançado) Star Fox 2. Sem o supracitado clássico de viagem no tempo, espadas e parasitas espaciais conscientes, no entanto, esses títulos são apenas 21 pontos de interrogação seguindo a frase: “Onde diabos está Chrono Trigger?”.
Eu admito, sou refém desse jogo e compro qualquer dispositivo estúpido pela chance de pular nas “Asas do Tempo” novamente. Isso inclui um (no fim das contas inútil) um case de controle para o iPhone e um Wii de uma loja de penhores que passei maior parte de uma semana modificando de leve. Então pode levar meu dinheiro, Nintendo! Pode sugar esse trouxa aqui quantas vezes for necessário até que ele se ligue.
Até que você faça isso, eu fico aqui, em torno da minha TV, tentando fazer meus aparelhos rodarem o único game que importa.