No último domingo (28), o episódio final de “Succession” foi ao ar, encerrando uma das maiores séries do momento e um dos principais sucessos da HBO. A série é de 2018 e uma criação do roteirista de “Black Mirror”, Jesse Armstrong.
O décimo e último episódio “With Open Eyes” (“De olhos abertos”, em tradução livre) revela quem ficou no comando da Waystar Royco. Segundo a sinopse do longo capítulo de encerramento da série, Kendall (Jeremy Strong) e Shiv (Sarah Snook) tentam fortalecer seus interesses antes da reunião final do conselho sobre a venda dos negócios.
O final surpreendente da série despertou nos fãs fortes emoções. Mas o que será que o elenco achou do término?
O que diz Jeremy Strong sobre o final de “Succession”?
Em entrevista à , Jeremy Strong revelou que assistiu a um corte do episódio semanas antes da estreia, antes de participar do podcast da série. “É difícil para mim assistir. É um desastre em câmera lenta para ele e é insuportável para mim ver tudo se desenrolar dessa maneira. Eu me vi desejando que as coisas acontecessem de maneira diferente”, disse.
Para o ator, Kendall é como se fosse uma parte de si mesmo. “Ele se tornou muito real para mim e, de certa forma, é indistinguível de mim. Isso, para mim, era uma coisa de vida ou morte. E levei isso tão a sério quanto levo minha própria vida”, declarou.
Ele ainda revelou que a cena final de Kendall seria um pouco diferente. Contudo, ele sugeriu uma nova versão, que considerou mais fiel aos desejos do personagem.
“Conforme o roteiro, era para terminar com uma tomada aérea onde vemos Kendall andando e vemos Colin seguindo-o […] Tentei entrar na água depois que cortamos – levantei-me daquele banco e passei o mais rápido que pude pela barreira e subi nas estacas, e o ator que interpretava Colin correu. Eu não sabia que ia fazer isso, e ele não sabia, mas ele correu e me parou. Não sei se naquele momento senti que Kendall só queria morrer – acho que sim – ou se queria ser salvo essencialmente por um procurador de seu pai’, contou.
Mesmo considerando a cena “brilhante”, ele revela ter se sentido rejeitado. “Eu olhei para isso, erroneamente, como uma forma de rejeição. Eu estava bem com isso, mas me senti um pouco rejeitado. Senti um pouco, ‘oh, todo o trabalho que fiz. E finalmente eu ‘vou acabar como um nova-iorquino no tapete de um avião'”, disse.
Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.
fique por dentro das novidades giz
Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas
