Um submarino que levava turistas para ver os destroços do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico, nesta segunda-feira (19).
A Guarda Costeira de Boston (EUA) confirmou à rede britânica que já começou uma operação de busca e resgate. O submersível pertencia à OceanGate, a empresa que captou as primeiras imagens em 8K do navio naufragado, em setembro de 2022.
Quem estava a bordo
Ainda não se sabe exatamente quantas e quem são exatamente as pessoas na expedição. Mas um deles seria o explorador britânico Hamish Harding, que no domingo (18) anunciou que se juntaria à viagem.
Em post no Facebook, ele escreveu que a equipe incluía “exploradores lendários”. “Alguns fizeram mais de 30 mergulhos no RMS Titanic desde a década de 1980”, escreveu. Mas, segundo Harding, essa deveria ser “provavelmente a primeira e única missão tripulada ao Titanic” em 2023 por causa das “duras condições climáticas”.
.Em seguida, porém, ele deletou os posts e publicou outro comunicado. “Por privacidade, minha mãe pediu para deletar todas as postagens relacionadas, obrigado pelo apoio”, diz a última publicação.
Em comunicado, a empresa OceanGate disse que está “mobilizando todas as opções” para trazer a tripulação de volta com segurança. “Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias”, pontua o comunicado.
Como é a viagem
A empresa chega a cobrar US$ 250 mil, quase R$ 1,2 milhão no câmbio atual, por uma vaga nas expedições até os detroços do Titanic. Em geral, essas viagens duram oito dias. Para alcançar o naufrágio, são necessárias 8h, incluindo subida e descida.
O submarino acomoda até cinco pessoas, sendo o piloto, três pagantes e um “especialista em conteúdo” – ou seja, uma pessoa que serve como guia na expedição.
Não está claro se o submarino desaparecido alcançou os destroços do Titanic. O que sobrou do navio está a 3.800 metros de profundidade a 600 quilômetros da costa de Newfoundland, no Canadá.
O Titanic afundou em 1912 na sua primeira viagem. O navio tinha como objetivo partir de Southampton, na Inglaterra, atravessar o Atlântico e alcançar Nova York, nos EUA. As coisas não saíram como o esperado. Após quatro dias de viagem, o navio colidiu contra um iceberg e naufragou, matando mais de 1,5 mil pessoas das 2.200 que estavam no transatlântico.
Uma expedição da Marinha dos EUA só encontrou as ruínas o navio em 1985. Desde então, é comum haver turismo para ver o transatlântico no fundo do mar.
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