Square Enix tem perda histórica em valor de mercado após lançar “Final Fantasy 16”
Embora “Final Fantasy XVI” tenha recebido avaliações positivas de público e da crítica especializada, suas vendas foram aquém do esperado. Este fato tem impactado negativamente o desempenho financeiro da Square Enix.
O título atingiu a marca de 3 milhões de cópias vendidas só na primeira semana. Contudo, este número ficou abaixo das projeções, ficando bem longe das 5 milhões de unidades vendidas em apenas 24 horas de “Final Fantasy XV” — game lançado simultaneamente para PlayStation e Xbox, em 2016.
Segundo a , as ações da empresa tiveram uma queda de aproximadamente 30% nos últimos três meses e atingiram o menor valor desde maio de 2022. Após o lançamento do jogo, a Square Enix perdeu quase US$ 2 bilhões — o equivalente a R$ 9,8 bilhões em valor de mercado.
Internamente, há uma preocupação com o atual sistema de desenvolvimento e o controle de qualidade dos jogos. Nos últimos anos, a publisher tem adotado uma postura de dar maior liberdade para os estúdios parceiros trabalharem em seus projetos. Porém, aparentemente, esta prática não está trazendo benefícios para a empresa.
“Final Fantasy” também chegará ao PC em breve
No início do ano, a companhia enfrentou problemas com o lançamento de “Forspoken”, projeto este que demandou muito investimento, mas que não obteve o resultado esperado. O público criticou o game por prometer demais e entregar apenas mais uma experiência genérica.
“Marvel’s Avengers”, de 2020, é outro título publicado pela empresa que também enfrentou sérios problemas após seu lançamento. Mesmo trazendo os amados Vingadores para o mundo dos games, o jogo não agradou ao público e foi mal nas vendas. Analistas do Bloomberg explicam que o fracasso do título é atribuído à falta de supervisão do processo de desenvolvimento.
O último título da franquia “Final Fantasy” receberá também uma versão para PC em breve. Porém, o port vem sendo tratado com muita cautela. A empresa só foi anunciar ele recentemente, já que um lançamento problemático — como a versão de desktop de “The Last of Us Part I”, por exemplo — pode agravar ainda mais a crise da companhia.