SpaceX lança 60 satélites de internet para compor a constelação Starlink
Os 60 satélites da Starlink, cada um pesando 227 quilos, foram lançados na órbita terrestre baixa (LEO, em inglês) na quinta-feira (23) por volta das 23:32 (horário de Flórida, Orlando), a SpaceX em uma série de tuítes. Juntos, os satélites pesam 13,6 toneladas, “fazendo desse lançamento a missão mais pesada da SpaceX até agora”, com a SpaceNews.
Successful deployment of 60 Starlink satellites confirmed! — SpaceX (@SpaceX)
Falcon 9’s first stage has landed on the Of Course I Still Love You droneship – the third launch and landing of a booster that’s flown for a third time! — SpaceX (@SpaceX)
Assim que estiver completa, a constelação de satélites Starlink vai transmitir sinais para que clientes tenham acesso à internet de alta velocidade. O sistema de telecomunicações massivo deve estar online assim que 400 satélites estiverem em órbita e ativos, mas a Starlink quer atingir uma “capacidade operacional significativa” com 800 satélites, segundo Elon Musk, conforme reportado pelo SpaceNews.
A empresa espacial privada precisará conduzir pelo menos uma dúzia ou mais de lançamentos antes que isso se torne realidade. Musk afirmou que a Starlink vai se tornar “” com 1 mil unidades. Incrivelmente, um número de 12 mil satélites poderia um dia compor toda a constelação Starlink. A é que ela esteja online até metade de 2020. De fato, esse projeto, anunciado em 2015, poderia representar uma nova fonte de receita importante para a SpaceX. Musk anteriormente que o lucro gerado pelo projeto Starlink será utilizado para financiar eventuais missões a Marte. A expectativa é que o serviço de internet oferecido pela Starlink seja barato e acessível em áreas remotas do mundo em que há dificuldades em acessar a internet.Starlink’s flat-panel design allows for a dense launch stack to take full advantage of Falcon 9’s launch capabilities — SpaceX (@SpaceX)Dois satélites experimentais da Starlink em fevereiro de 2018. Ontem, o lançamento dos 60 satélites marcou a primeira expansão do sistema. Cada satélite da Starlink foi desenvolvido para durar no máximo cinco anos, e após esse período ele deve cair e queimar na atmosfera terrestre. Isso deve reduzir o lixo espacial, e permitir que a empresa espacial os substitua com versões mais avançadas, . Os satélites também são equipados com tecnologia para ajudá-los a evitar colisões na órbita terrestre baixa. Cada dispositivo é alimentado apenas por um painel solar e equipado com um sistema de navegação que vai permitir que a SpaceX rastreie os satélites com precisão. Pequenos motores em cada satélite vão mantê-los a uma altitude operacional de 550 quilômetros. A órbita terrestre baixa está prestes a se tornar um local bem lotado – e não é culpa apenas da SpaceX. Constelações similares estão sendo desenvolvidas pela OneWeb, Space Norway, e Telesat no mercado norte-americano, o que indica que esse será um ESPAÇO muito competitivo.