A nave espacial OSIRIS-REx, da NASA, já detectou evidências de água no seu alvo, o asteroide Bennu, apenas uma semana após sua chegada.
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Os objetivos da missão OSIRIS-REx incluem entender que tipos de coisas os asteroides contêm, caracterizar o movimento do Bennu no caso de sua trajetória ameaçar a Terra e aprender sobre como era o Sistema Solar nos seus primórdios. A missão visa até mesmo pegar uma amostra do Bennu e trazê-la de volta à Terra para um estudo mais aprofundado. Nesta segunda-feira (10), a NASA anunciou que a OSIRIS-REx já coletou dados relacionados ao primeiro e ao terceiro desses objetivos, detectando sinais de água.
O asteroide não tem água líquida na sua superfície, aponta o comunicado de imprensa da NASA. Em vez disso, os dados sugerem que, “em algum momento, o material rochoso do Bennu interagiu com a água”.
A sonda, que foi lançada em 2016, chegou com sucesso a 19,3 quilômetros do Bennu, de 487 metros de largura, na segunda-feira passada (3), carregando um conjunto de instrumentos que serão usados para examinar o asteroide. Dois desses instrumentos incluem o Espectrômetro de Emissão Térmica e o Espectrômetro Visível e Infravermelho, que medem os comprimentos de onda de luz da rocha para determinar sua composição.
Nesta segunda-feira, os cientistas por trás desses instrumentos encontraram “hidroxilas”, moléculas de oxigênio e hidrogênio unidas — porém, em vez de existirem por conta própria, elas são ligadas provavelmente aos minerais de argila de Bennu, de acordo com NASA. Talvez o Bennu um dia tenha vindo de um asteroide maior que continha água líquida.
Essa não é uma enorme surpresa. Cientistas acreditam que podem ter sido os asteroides que depositaram água em nosso planeta. O maior asteroide do Sistema Solar, o Ceres, . A água, de fato, é um dos principais recursos que aspirantes a mineradores de asteroides esperam no futuro.
Embora a sonda só tenha detectado hidroxilas, e não a água líquida em si, este ainda é um marco importante para a missão OSIRIS-REx.
A OSIRIS-REx está agora fazendo um levantamento sobre o Bennu para escolher um caminho orbital, devendo começar a orbitar o asteroide em 31 de dezembro. Por fim, tentará tocar no asteroide para recolher uma amostra para trazer de volta à Terra.
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