SKY deixa informações de 32 milhões de clientes expostas em base de dados
O Gizmodo Brasil conversou com Castro, que disse que, entre as informações disponíveis, estavam endereços de e-mails, nome, data de nascimento, tipo de assinatura, número de dispositivos contratados, número de telefone e endereço residencial. Senhas também apareciam nos arquivos, mas estavam criptografadas.
A falha da Sky é muito parecida com a que aconteceu com a FIESP no mês passado. O servidor da companhia utilizava o Elasticsearch, um motor de busca de código aberto que permite a análise de grandes volumes de dados quase em tempo real. Algumas empresas deixam o acesso ao Elasticsearch aberto, sem a necessidade de login e senha.
O Gizmodo Brasil também entrou em contato com a assessoria de imprensa da SKY e irá atualizar essa publicação caso tenha retorno.
Caso a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais estivesse em vigor, a SKY teria que notificar a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) sobre o vazamento. A lei, no entanto, só começa a valer em 2020. Dependendo de quanto tempo as informações ficaram disponíveis, é possível que atores maliciosos tenham armazenado os dados dos assinantes da SKY. Apesar de conter senhas criptografadas, as informações podem ser utilizadas para a aplicação de golpes de phishing sofisticados, uma vez que os atacantes possuem dados importantes como nome, e-mail, endereço completo, número de telefone e data de nascimento. Castro nos disse que chegou a encontrar expostas informações de pessoas ligadas ao governo. []