Ciência
Show de Taylor Swift em Seattle causa abalo sísmico real
Antes de Taylor Swift, um caso parecido foi registrado por sismógrafo em 2011, durante um jogo de futebol americano
Imagem: Reprodução
A empolgação dos fãs de Taylor Swift causou abalos símicos na cidade de Seattle, nos Estados Unidos, nos dias 22 e 23 de julho deste ano.
Segundo o , a dona do sucesso “Shake It Off” – que tem versão em português – causou um sinal de 2,6 hertz com amplitude da aceleração chegando a um centímetro por segundo, de acordo com a Rede Sísmica do Noroeste do Pacífico. Isso equivale a um terremoto de magnitude 2,3 na Escala Richter.
Em 11 de dezembro, a professora de geologia Jacqueline Caplan-Auerbach, da Western Washington University, nos EUA, apresentou os dados que coletou na reunião de outono da União Geofísica Americana em São Francisco. Os shows de Swift mostraram dois conjuntos distintos de sinais, um em frequências mais altas (30-80hz), e um em frequências mais baixas (1-8 hz).
As frequências mais altas aconteceram durante a passagem de som, ainda com a banda no palco e o estádio vazio. Ou seja, provenientes da própria música. Já as frequências mais baixas foram motivadas pela resposta do público às performances da cantora, sobretudo nas músicas tocadas de surpresa nos shows.
Nas apresentações de Taylor Swift, o maior pico foi no final de “Love Story”, atingindo o ápice no verso “Marry me, Juliet” (ou “Case comigo, Julieta”).
Torcedores de esporte já causaram “terremotos”
Um sismógrafo registrou um caso parecido nos EUA em janeiro de 2011. Na época, os torcedores do time de futebol norte-americano Seattle Seahawks reagiram com empolgação a um touchdown do jogador Marshawn Lynch, conhecido como “Beast Mode”. O momento entrou para a história do esporte local como o “Beast Quake”.
No geral, o impacto do show de Taylor Swift foi ainda mais forte do que o do Beast Quake. Isso aconteceu provavelmente devido à coordenação dos fãs conforme a batida da música, segundo o Economist.