Internacional
Shein pretende fazer do Brasil um “armazém” da América Latina
Em abril, a Shein anunciou que irá investir R$ 750 milhões no Brasil, seu primeiro centro de produção fora da China
Imagem: Shein/Divulgação
Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciar que a Shein pretende fazer 85% de suas vendas dentro do Brasil até 2027, a diretora de produção da varejista, Fabiana Magalhães, anunciou que a marca quer começar a enviar os produtos fabricados no país para outros mercados da América Latina antes disso, ainda em 2026.
A Shein começou a fabricar roupas em território brasileiro, seu primeiro centro de produção fora da China, no início de 2023. Além disso, a empresa também começou a fabricar este ano na Turquia e, futuramente, planeja construir uma fábrica no México.Em abril deste ano, a Shein anunciou que irá investir R$ 750 milhões no Brasil nos próximos anos. 336 parcerias já foram firmadas, sendo 213 para a produção de roupas em 12 estados brasileiros, de acordo com informações do .
De acordo com Magalhães, “a ideia é que até 2026 o Brasil esteja pronto para servir a América Latina”. Contudo, ainda não se sabe quais países receberão os produtos. A varejista vai focar, inicialmente, na fabricação de itens com preços competitivos, como jeans e malhas, por exemplo. Fundado pelo empresário chinês Chris Xu, a Shein tornou-se um dos maiores mercados de moda online do mundo desde seu lançamento, em 2008. Atualmente, o Brasil é maior mercado latino e um dos cinco maiores do mundo da empresa, que atende mais de 150 países.