A nova experiência de realidade virtual do Facebook é socializada (e solitária)

Facebook Spaces chega nesta terça-feira ao Oculus Rift e possibilita a reunião de usuários em ambiente virtual

Em sua conferência anual de desenvolvedores em San Jose, nesta terça-feira, o Facebook revelou alguns de seus mais recentes projetos tecnológicos, assegurando a investidores que está alcançando competidores como o Snapchat. O próprio Mark Zuckerberg subiu ao palco para fazer piadas ruins sobre Velozes e Furiosos e opinar sobre o modo como o Facebook domina o que ele vê como a próxima grande plataforma: realidade aumentada.

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A empresa também apresentou o Facebook Spaces, que é essencialmente o Second Life integrado com o Facebook e alimentado por headsets de realidade virtual. O novo aplicativo de realidade virtual permite que os usuários estejam com seus amigos em um ambiente virtual interativo, como se todos estivesse na mesma sala. Com ele, você pode visualizar conteúdos disponíveis na rede social em realidade virtual, incluindo vídeos e fotos em 360 graus. No Facebook Spaces, é possível também desenhar no ar com um marcador virtual, além de ligar para um amigo no mundo real com as chamadas de vídeo do Messenger, trazendo ainda mais usuários para o espaço. O aplicativo está sendo lançado em beta para o Oculus Rift nesta terça-feira.

Claro, a tecnologia é legal, acho, mas quem de fato quer algo assim? Alguém, além das pessoas que se descrevem como “entusiastas da realidade virtual”, realmente quer amarrar um headset robusto e caro para que possam ter interações tanto mais embaraçosas quanto menos pessoais do que na vida real?

A premissa do Facebook aqui é essencialmente: “Por que tirar uma foto com seus amigos quando você pode fazer o mesmo, mas em realidade virtual, com a Estação Espacial Internacional de pano de fundo?” Parece que o Facebook Spaces também incluirá jogos, o que provavelmente é um recurso muito mais atraente. É apenas um brinquedo! Talvez seja legal de testar algumas vezes, mas o Facebook está o vendendo como um tipo de suplemento de socialização para substituir interação humana de fato. Mesmo em um palco grande, de uma conferência de desenvolvedores chamativa, essa coisa parece exagerada, mas na prática, parece uma experiência meio solitária.

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