Rapper Pras, do Fugees, admite que era um informante do FBI
Cantor testemunhou em seu julgamento, admitindo ser um agente voluntário do FBI. Ele enfrenta onze acusações, e se condenado, pode pegar 22 anos de prisão
Acusado de fazer parte de uma conspiração milionária internacional, Pras Michel, do grupo musical Fugees, testemunhou em seu julgamento, admitindo ser um agente voluntário do FBI. O rapper enfrenta onze acusações, e se condenado, pode pegar 22 anos de prisão.
De acordo com as acusações, Pras supostamente atuava nos Estados Unidos como agente não registrado da China para obter conexões. O objetivo era advogar a favor do bilionário da Malásia Jho Low em suas investigações de fraude.
Conforme um artigo da , Pras revelou que “se reuniu voluntariamente com agentes do FBI sobre os esforços da China para extraditar um importante dissidente” dos EUA, o bilionário chinês Guo Wengui.
Segundo os promotores, Michel teria recebido milhões para garantir acesso aos governos de Barack Obama e Donald Trump. Além disso, ainda teria conseguido US$ 20 milhões para ajudar Low a tirar uma foto com Obama. Do valor, repassou $ 800 mil para a campanha política do ex-presidente por meio de terceiros. Ele alega que quis apoiar a campanha e que não sabia que estava infringindo uma lei.
Pras Michael se declara inocente e diz ter considerado os fundos de Low como “dinheiro grátis”, que gastou sem a direção do bilionário. Além disso, também afirma ser apenas um conector entre Low e um advogado, informando ao governo dos EUA, incluindo o FBI, que a China queria a extradição de Wengui.
Outros envolvidos na suposta conspiração federal se declararam culpados, incluindo o ex-especialista sênior em assuntos do Congresso no Departamento de Justiça George Higginbotham e o arrecadador de fundos republicano Elliott Broidy.
O grupo Fugees fez muito sucesso nos anos 90 com hits do hip-hop como “Ready or Not”, “Fu-Gee-La”, and “Killing Me Softly”. Além de Pras, o grupo contava com Lauryn Hill e Wycleaf Jean.
Assista ao clipe de “Fu-Gee-La”: