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Rapper Chino XL, rival de Tupac, morre aos 50 anos nos EUA

Artista faleceu no último fim de semana. "A principal coisa que sentimos agora é que nosso pai está em paz e, portanto, estamos em paz", dizem as filhas

chino xl

Morreu no último domingo (28), aos 50 anos, o rapper Chino XL, rival de Tupac. Sem revelar a causa da morte, a informação foi divulgada nesta terça-feira (29) por sua família em . O artista faleceu em casa durante o período da manhã.

Ele deixa as filhas Chynna, Bella, Lyric, Kiyana; o enteado Shawn; os netos Emmy, Emery, Chris, Luis e Dyani; a mãe Carole; e sua ex-parceira Stephanie. De acordo com a declaração, detalhes de um memorial serão divulgados em breve.

“Nosso pai tinha muitos títulos – rei das piadas, super-herói porto-riquenho — mas o mais importante era pai de menina”, disseram as filhas no texto. “E o que ele mais nos deu nesse papel foi sua força, franqueza e capacidade de ser super realista. A principal coisa que sentimos agora é que nosso pai está em paz e, portanto, estamos em paz.”

Carreira e influência de Chino XL

Derek Keith Barbosa nasceu no Bronx, em Nova York, nos EUA, em 1974, com ascendência porto-riquenha. Ele cresceu com a mãe em Nova Jersey e começou a carreira musical na adolescência com a dupla de rap Art of Origin.

Aos 16 anos, assinou com a gravadora American Recordings e, em 1996, lançou seu álbum de estreia, o aclamado “Here to Save You All”.

Aliás, a faixa “Riiiot!”, do disco, foi supostamente a origem da rixa com Tupac Shakur, devido ao verso “Estou tentando não ser f*** como Tupac na prisão”.

Anos depois, ele lançou outros três álbuns de estúdio, “I Told You So”, em 2001; “Poison Pen, em 2006; e “Ricanstruction: The Black Rosary”, em 2012. Entre os maiores sucessos da carreira de Chino XL estão “No Complex”, “Sickology 101” e “The Anthem”.

Além disso, ele também já esteve nas séries “Reno 911!” e “CSI: Miami” e em filmes como The Beat” e “Alex & Emma”, ​​com Kate Hudson e Luke Wilson. Nos últimos anos, ele também escreveu histórias em quadrinhos, incluindo “Black Mass”, ‘Lucy” e “Skin and Bones: The Descent of the Holy”.

Em 2018, Chino XL ainda participou do Hip-Hop Architecture Camp, projeto do arquiteto Michael Ford para capacitar jovens sub-representados na arquitetura através da cultura hip hop.

Conheça 6 rappers brasileiros em ascensão para você acompanhar nesta matéria do Giz Brasil.

Com informações da Rolling Stone.

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