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Cientistas batizaram uma proteína de Minion – sim, por causa daqueles minions

Os minions aparentemente são os personagens favoritos dos americanos e os cientistas ouviram um clamor: a ciência precisa de mais deles

Os minions aparentemente são os personagens favoritos dos americanos, e os cientistas atenderam a um clamor: a ciência precisa de mais deles. Pesquisadores da Genomics Institute of the Novartis Research Foundation descobriram uma pequena nova proteína e a batizaram de Minion, uma abreviação para microprotein inducer of fusion (ou microproteína indutora de fusão).

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Não é piada – a Minion parece ter uma função crucial em manter nossas células musculares juntas, e aparentemente camundongos morrem logo após o nascimento sem ela. O nome também foi dado por causa destes minions:

“Somos fãs do filme e fãs da proteína”, disse o autor do estudo, Srihari Sampath, ao Gizmodo. “O filme e a proteína possuem muito em comum”.

Imagem: Giphy

Sampath e seu irmão gêmeo encontraram a Minion enquanto buscavam por o que chamavam de microproteína, que possuem menos que 100 aminoácidos (os elementos constitutivos da proteína). Os irmãos descreverem esses genes da proteína como escondidas ou escuras, já que são difíceis de achar e localizar devido ao quão curtos são os segmentos correspondentes de DNA. A equipe encontrou a Minion ao analisar o RNA, filamentos simples que são basicamente cópias das instruções do DNA usadas para produzir proteínas. Esse RNA apareceu em resposta ao músculo lesionado do camundongo gerado pela minúscula proteína Minion.

Os pesquisadores utilizaram então o CRISPR/Cas9, a ferramenta de edição de genes, para remover o DNA gerador de proteína Minion do animal. Os camundongos sem Minion não conseguiram sobreviver após o nascimento, provavelmente devido a problemas respiratórios, uma vez que seus pulmões não conseguiam inflar. Os pesquisadores também observaram menos fibras musculares fundidas entre os camundongos sem Minion.

Imagem: Giphy

O RNA responsável pela proteína Minion já foi classificada por outros pesquisadores como não codificantes, o que significa que não produziam proteína, de acordo com o artigo na Nature Communications. Mas a Minion, no entanto, parece ser uma proteína importante para o desenvolvimento muscular.

A Minion pode, no final das contas, ajudar pesquisadores a fundirem algumas coisas: “Não seria legal fundir uma maçã e uma banana?”, disse Srihari. Falando um pouco mais sério, a Minion poderia ter aplicações terapêuticas interessantes no futuro. Os cientistas não entraram em detalhes porque a compreensão a respeito da proteína é muito recente ainda.

Imagem: Giphy

Os dois pesquisadores observaram que provavelmente existem muitas proteínas não descobertas, algo que achavam que seria controverso para os cientistas. Eles me disseram que é possível que muitas sequências de DNA que codificam proteínas não tenham sido analisadas simplesmente porque eram muito curtas.

Os pesquisadores por trás do estudo, pelo menos, acharam essa ideia de uma riqueza de proteínas não descobertas muito animadora. “O gene que encontramos é incrível”, disse Srinath Sampath ao Gizmodo. “É importante e útil, e isso é fantástico, mas queremos expandir o que realmente é o genoma”.

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Imagem do topo: Universal Orlando Resort/

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