O primeiro bloco de Bitcoin foi minerado por Satoshi Nakamoto — anônimo que é considerado o pai da criptomoeda — em 3 de janeiro de 2009. Conhecido como bloco gênesis, ele validou a emissão de 50 bitcoins.
Na verdade, o bloco que deu origem a tudo não foi realmente “minerado”, da mesma forma que os blocos que vieram foram. Em vez disso, ele foi codificado no software do protocolo na blockchain. O primeiro bloco chegou para valer seis dias depois, em 9 de janeiro de 2009.
Atualmente, o Bitcoin é uma das criptomoedas, das mais valiosas do mundo — e, mais que isso, pavimentou o caminho para inúmeros outros ativos.
Em 2021, com valorização próxima a 70%, o Bitcoin foi o investimento mais rentável, conforme lista publicada pelo Goldman Sachs, superando o petróleo, o S&P500, a Nasdaq, ouro e títulos públicos americanos — considerados ultra-seguros.
Apesar do sucesso, o Bitcoin nunca teve vida fácil. No ano seguinte ao seu lançamento, em 2010, quando começou a circular fora do nicho dos seus criadores, diversos veículos de comunicação declararam a “morte” da criptomoeda mais de 400 vezes. Foram mais de 45 declarações apenas em 2021, segundo levantamento do portal 99Bitcoins, que considera apenas publicações em inglês.
É comum que vejamos a emergência e a morte de diferentes ativos digitais. O fato é que o Bitcoin galgou o posto de mais seguro, confiável e buscado por investidores — e não deve sumir do mapa tão cedo.