Por que não conseguimos prever sempre quando um asteroide está se aproximando da Terra
Este asteroide mais recente, o 2016 RBI, era ao mesmo tempo um pouco menor e passou um pouco mais próximo de nós que o QA 2016, um outro asteroide que “raspou” nosso planeta no fim de agosto. Ainda assim, suas características são bem similares. A medida do 2016 RB1 é algo entre 8 metros e 15 metros e passou a . O 2016 QAS2 estava há cerca de 80 mil km da gente e media cerca de 15 metros.
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O 2016 RB1 visto de um telescópio virtual na Itália. Imagem: VT/Masi
Parte disso ocorre por causa de um problema espacial clássico: o espaço é muito grande e é fácil não perceber que coisas estão próximas de chegarem próximo à nossa órbita. O outro problema é que fica cada vez mais difícil prever o que asteroides vão fazer ao se aproximar de nós, por causa de um curioso efeito de aproximação do Sol no caminho dos asteroides. Os asteroides giram conforme eles se aproximam do Sol, fazendo com que o lado mais próximo do astro-rei seja aquecido. Este calor pode, então, empurrar o asteroide a quilômetros de um caminho esquisito que é bem difícil de prever.Na noite desta quinta (8), a NASA vai lançar sua primeira missão para capturar vestígios de um outro asteroide que está próximo de nosso planeta, no caso o Bennu. Mas eles também têm a esperança de que a viagem ajudará a dar uma melhor ideia de como estes empurrões provocados pelo Sol, chamados de , funcionam. Se eles conseguirem, nós poderíamos melhorar as formas de previsão de aproximação de asteroides, antes que eles se aproximem da gente.
Foto do topo: Concepção artística de um asteroide se desfalecendo. Imagem: NASA/JPL-Caltech