Por que o novo iPad Air tornou o iPad Pro obsoleto?

iPad Air chega com design semelhante e vários recursos do iPad Pro. Vale a pena optar pela versão mais barata?
Por que o novo iPad Air tornou o iPad Pro obsoleto?

Após o término do evento de lançamentos da Apple da última terça-feira (8), muita gente se perguntou: e o iPad Pro de 2022?

No lugar dele, veio o novo iPad Air, um produto que trouxe recursos que estavam presentes na versão Pro, mas que acabou gerando dúvidas se a Apple pode ter tornado — consciente ou inconscientemente — o iPad Pro um produto obsoleto.

À primeira vista, os dois produtos são muito parecidos. Ambos possuem um processador M1 e uma câmera frontal de 12 MP com zoom automático para videochamadas. Os dois dispositivos também são compatíveis com a Apple Pencil de 2ª geração, assim como o Magic Keyboard e o Smart Keyboard Folio. Isso sem falar que o novo gadget também conta com conectividade 5G, equiparando-se aos dispositivos iPad Pro de 12,9 polegadas (5ª geração), iPad Pro de 11 polegadas (3ª geração) e iPad mini (6ª geração). Por outro lado, os iPads Air são menores, tendo uma tela de 10,9 polegadas, o que é suficiente para boa parte das demandas do usuário médio. Eles ainda contam com a vantagem de serem mais leves e ter um tamanho menor para caber em mochilas.

O iPad Air também tem mais opções de cores (cinza-espacial, rosa, roxo, azul e estelar), enquanto o Pro vem apenas em duas versões (cinza-espacial e prateado).

iPad Air ou iPad Pro?

O iPad Pro, claro, tem algumas vantagens pontuais sobre o Air, como tela maior; mais opções de armazenamento, Face ID (em vez de Touch ID); porta de transferência de dados mais rápida; e mais câmeras traseiras. Porém, dependendo do uso, esses detalhes podem não fazer tanta diferença — principalmente se considerarmos o preço. Enquanto a versão mais básica do iPad Pro de 128 GB custa R$ 10.391 no Brasil, o iPad Air de 64 GB sai por R$ 6.799. Até o iPad Air de 256 GB é mais barato que o Pro, custando R$ 8.399.

Em resumo, o novo iPad Air surge como uma interessante opção em relação ao hardware do iPad básico, e também pode servir como uma alternativa comparável, porém, mais barata do que o Pro. Pelo menos, enquanto a empresa da maçã não lança uma versão atualizada do gadget mais caro. Contudo, a não ser que a Apple tenha um chip M2 escondido na manga, um novo iPad Pro em 2022 não faria sentido. E se ele vier a ser lançado sem o novo chip, pode acabar sendo apenas “mais do mesmo”. Vamos aguardar.
Hemerson Brandão

Hemerson Brandão

Hemerson é editor, repórter e copywriter, escrevendo sobre espaço, tecnologia e, às vezes, sobre outros temas da cultura nerd. Grande entusiasta da astronomia, também é interessado em exploração espacial e fã de Star Trek.

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