Policia usa DNA para gerar retrato de criminosos
Embora traga algum tipo de ajuda à investigações policiais, o método também foi alvo de críticas.
Uma tecnologia tem ajudado policiais em sua rotina de investigações no Canadá: retratos falados de suspeitos são produzidos a partir de amostras de DNA.
De acordo com o , a fenotipagem do DNA foi usada para identificar suspeitos de um crime sexual ocorrido na cidade canadense de Edmonton. A partir de uma amostra recolhida na investigação, foi possível determinar traços como a cor dos olhos, características do cabelo, cor da pele e demais informações que ajudaram a retratar o suspeito.
Controversas
Embora traga algum tipo de ajuda à investigações policiais, o método também foi alvo de críticas. Isso porque a EPS (Polícia de Edmonton) compartilhou a imagem em suas plataformas digitais.
Em , é possível entender melhor a técnica de uso do DNA para determinar os suspeitos, mas reforçou que esse não seria o método mais preciso para identificar autores de crimes.
“É importante notar que os compostos de fenotipagem de DNA são aproximações científicas de aparência com base no DNA e provavelmente não são réplicas exatas da aparência. Fatores ambientais como fumar, beber, dieta e outros – por exemplo, pelos faciais, penteado, cicatrizes, etc. – não podem ser previstos pela análise de DNA e podem causar mais variações entre as aparências previstas e reais do sujeito.”
Segundo o , especialistas em privacidade de dados afirmaram que a polícia foi irresponsável por divulgar o retrato de um homem negro suspeito. A ação gerou dúvidas sobre violações de privacidade dos bancos de dados de DNA usados nas investigações, bem como preconceitos raciais na fenotipagem.
Em resposta, a polícia de Edmonton divulgou um pedido de desculpas em suas redes sociais e removeu a imagem do suspeito.