Plástico de alga marinha pode ser a salvação da sacolinha no mercado
Todos os dias, de resíduos plásticos chegam aos oceanos, atrapalhando a alimentação de animais e desestabilizando ecossistemas. Esse material vem de sacolas, garrafas, canudos e embalagens utilizadas pelos humanos, que nem sempre são descartados de forma adequada.
Para minimizar os impactos negativos do plástico, a startup americana Sway, situada na área da baía de São Francisco, na Califórnia, começou a desenvolver plásticos a partir de componentes presentes em algas marinhas.
As algas marinhas desempenham um papel importante na regulação climática, já que removem dióxido de carbono do ambiente durante o processo de fotossíntese. Ao contrário de plantas terrestres, as algas não precisam de fertilizantes para crescer e nem requerem grandes espaços de terra. Além disso, há espécies de algas marinhas que ajudam a melhorar a qualidade e a , ao mesmo tempo em que reduzem impactos negativos de plásticos e outros tipos de poluição.
Por enquanto, a Sway ainda está na fase de testes em laboratório, utilizando a celulose das algas para desenvolver o plástico. Em breve, a startup deve utilizar o dinheiro investido (o aporte inicial foi de US$ 2,5 milhões) para iniciar a fase piloto, em que serão fabricadas sacolas de supermercado e embalagens finas de roupas vendidas no e-commerce.
O material da Sway já se mostrou mais resistente do que aquele utilizado em sacolas convencionais. Além disso, seu visual fica a gosto do freguês: a marca que tiver interesse em comprar pode pedir o plástico transparente ou em cores e texturas que lembram a própria alga, deixando clara a origem do produto para seus clientes.
De acordo com testes realizados pela empresa, o material também pode ser utilizado na compostagem. Ou seja, se você estiver plantando dentro de casa, não só poderá como deverá enterrar a nova sacolinha em sua horta. Suas plantas e o meio ambiente agradecem.