Philips acusa Fitbit e Garmin de ter roubado suas tecnologias de dispositivos vestíveis
Philips acusa duas das empresas de maior sucesso no ramo de vestíveis de usar tecnologias proprietárias da companhia em pulseiras de atividade física.
A Philips está acusando dois dos principais fabricantes de dispositivos vestíveis, Fitbit e Garmin, de roubar sua tecnologia proprietária e quer que as empresas sejam julgadas por isso. Especificamente, ela está solicitando que as duas companhias, juntamente com outras três empresas, paguem tarifas ou sejam sujeitas a uma proibição de importação.
A anunciou nos EUA na última sexta-feira (10) que estava investigando “dispositivos, sistemas e componentes de monitoramento vestíveis” à luz de uma reclamação apresentada pela empresa-mãe da Philips e sua subsidiária norte-americana. A denúncia alega que certas empresas violaram as patentes da Philips ou se apropriaram indevidamente de sua propriedade intelectual.
Além da Fitbit e da Garmin, a a Ingram Micro Inc., a Maintek Computer e a Inventec Applicances de violarem os direitos de propriedade intelectual da Philips.
, o caso é baseado em quatro patentes de propriedade da Philips relacionadas a funções de smartwatch e rastreador de atividade física, como rastreamento de movimento e notificações, entre outras coisas. A Philips alega que tentou negociar acordos de licenciamento com a Fitbit e a Garmin por três anos, mas que as negociações foram encerradas.
“A Philips espera que terceiros respeitem a propriedade intelectual da Philips da mesma maneira que a Philips respeita os direitos de propriedade intelectual de terceiros”, disse um porta-voz da empresa ao .
Se você achou esquisita esta reclamação ao tentar se lembrar quais dispositivos vestíveis a Philips faz, você não está sozinho. Fitbit e Garmin são relativamente conhecidas internacionalmente pelo menos desde 2014, segundo dados do Além disso, em dezembro, a designou a Fitbit como uma das cinco empresas fabricantes de vestíveis do mundo por volume de remessas no terceiro trimestre de 2019.
No entanto, a , o . Ao contrário dos smartwatches e rastreadores de atividades físicas, a companhia posicionou seu dispositivo vestível principalmente como um dispositivo de saúde. O Health Watch, que tem preço sugerido de US$ 250, tem um design simples que não é necessariamente o que eu consideraria elegante. Ele também oferece recursos limitado, todos focados na saúde, que também estão disponíveis em outros dispositivos vestíveis.
O Health Watch permite que os usuários monitorem seus batimentos cardíacos, tenha detalhes sobre a respiração, acompanhem seus passos, tenham uma avaliação de seu sono e controlem calorias. O relógio também vem com um aplicativo, que a Philips alega oferecer aos usuários a oportunidade de monitorar seus sinais vitais e obter “feedback e conselhos personalizados” sobre sua saúde.
Atualmente, o Health Watch não está disponível para compra no site da Philips nos EUA, que apresenta uma mensagem que diz: “Infelizmente, este produto não está mais disponível”. Além do Health Watch, a Philips também oferece .
Captura de tela com descrição do relógio Philips Health Watch
A Fitbit rejeitou as acusações da Philips e disse que a reclamação está relacionada ao fracasso da empresa holandesa no mercado de vestíveis. Em comunicado à , a companhia norte-americana disse que se defenderia vigorosamente contra todas as acusações feitas na denúncia. A Fitbit foi comprada pelo Google por US$ 2,1 bilhões no final do ano passado.
“Acreditamos que essas reivindicações não têm mérito e são o resultado do fracasso da Philips em obter sucesso no mercado de vestíveis”, disse a Fitbit. O Gizmodo entrou em contato com a Philips para perguntar se a empresa teve alguma resposta à caracterização da Fitbit por sua reclamação. Também perguntamos se a empresa poderia confirmar se o Health Watch ainda estava disponível ou se o produto foi descontinuado. O Gizmodo atualizar o post, caso recebamos alguma resposta.