Pavel Durov, CEO do Telegram, segue preso na França; saiba o porquê
O fundador e CEO do aplicativo Telegram, Pavel Durov, foi preso no último sábado (24) em um aeroporto em Paris, na França. De acordo com as autoridades europeias, ele é cúmplice de “tráfico de drogas, crimes contra crianças e fraudes”.
Segundo a polícia francesa, a participação do bilionário nesses crimes é por suposta ausência de moderação de conteúdos no Telegram. Isso porque a falta de ação da empresa permitiria que grupos criminosos se comunicassem dentro da plataforma.Ainda de acordo com as autoridades, Durov pode ficar preso por mais alguns dias para prestar depoimento. Este período inicial de detenção para interrogatório pode durar até um máximo de 96 horas, ou seja, até esta quarta-feira (28).
A empresa, por sua vez, classificou como “” responsabilizar o proprietário por “abusos” cometidos na plataforma. O aplicativo de mensagens afirmou ainda que “cumpre as leis da União Europeia” e que a moderação está nos “padrões da indústria e constantemente melhorando”.“Desde a sua criação, o Telegram modera ativamente conteúdo prejudicial em sua plataforma. Os moderadores
usam uma combinação de monitoramento proativo de partes públicas da plataforma e denúncias de usuários para remover conteúdo que viole nossos termos de serviço”, diz a assessoria do aplicativo.
Polêmicas do Telegram e do seu CEO
Ativo no Brasil desde 2013, o Telegram ganhou popularidade no país a partir de 2015, e logo se tornou alvo constante de críticas e investigações. Isso porque o app permite o disparo de milhares de mensagens simultâneas e grupos com número ilimitado de participantes.O aplicativo já chegou a ser suspenso no Brasil por determinação do Supremo Tribunal Federal em 2022 por se recusar a cumprir decisões judiciais.