O filme “Oppenheimer” parece gostar de disputas e de ganhá-las. A biografia do pai da bomba atômica bateu de frente com “Bohemian Rhapsody” e virou a maior bilheteria de filme biográficos da história com quase dois meses nos cinemas.
Foram cerca de U$ 912 milhões arrecadados em bilheterias com a cinebiografia de Julius Robert Oppenheimer contra U$ 910 milhões da história de Freddie Mercury, lançada em 2018. A diferença é também nos valores das produções: Oppenheimer custou U$ 100 milhões; “Bohemian Rhapsody” teve orçamento de R$ 55 milhões.
Oppenheimer, inclusive, guarda uma coincidência: Rami Malek integra o elenco como David Hill, um dos cientistas que acompanha Julius Robert Oppenheimer. Em 2019, Malek ganhou o Oscar de Melhor Ator com o papel – e a responsabilidade – de ser Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”.
O marco histórico do filme estrelado por Cillian Murphy (“Peaky Blinders”) coloca expectativas para o Oscar de 2024. Será que o retorno do diretor Christopher Nolan (de “Batman: Cavaleiro das Trevas”) vai contar com estatuetas douradas?
Análise feita pela Variety aponta que com o adiamento de “Duna Parte 2”para março de 2024 – o primeiro filme levou seis estatuetas.
Até chegar na próxima edição do Oscar, “Oppenheimer” vai acumulando feitos: além de bater o recorde da última cinebiografia, o filme também superou “Os Guardiões da Galáxia 3” em números de arrecadação.
No Brasil, “Oppenheimer” acumulou U$ 11 milhões até 13 de agosto.