“Oppenheimer” é longo, mas traz uma experiência cinematográfica única

Escrito e dirigido pelo aclamado cineasta Christopher Nolan, o filme "Oppenheimer" estreia em 20 de julho nos cinemas de todo país. O Giz Brasil assistiu e traz seu resumão
Oppenheimer
Imagem: Reprodução/Universal Pictures

“Oppenheimer” chega aos cinemas nesta quinta-feira (20), junto com o aguardado “Barbie” de Greta Gerwig. A produção, estrelada por Cillian Murphy (“Peaky Blinders”), tem como foco a história do “pai da bomba atômica”. E marca o retorno do diretor Christopher Nolan (de “Batman: Cavaleiro das Trevas”) às telonas. As primeiras reações divulgadas não poupam elogios à trama. 

O Giz Brasil também assistiu “Oppenheimer” antes da estreia e damos a seguir o nosso resumão!

Primeiro se prepare, pois a obra de Nolan tem TRÊS HORAS de duração. Antes de entrar nas salas de cinema, dá uma passada no banheiro e não exagere no refrigerante. Feito isso, é importante ter em mente que se trata de um filme histórico, com foco em um público mais adulto. 

Ou seja: “Oppenheimer” não tem aquela comédia que estamos acostumados em filmes de super-herói, por exemplo. A trama é um pouco mais séria e densa. Mostra a história de J. Robert Oppenheimer na criação da bomba atômica e quem já conhece os trabalhos de Christopher Nolan sabe que ele é bem detalhista. Faz de tudo para trazer realidade aos seus longa-metragens. 

Oppenheimer“Oppenheimer” chega exclusivamente aos cinemas no dia 20 de julho – Imagem: Reprodução/Universal Pictures

Insano, mais muito longo 

Com “Oppenheimer” não é diferente. Sem usar o famoso CGI, – as imagens geradas por computador — Nolan conseguiu fazer explosões das quais você se sente dentro do filme. A trilha e o som são insanos. As imagens intercaladas em preto e branco nos leva ainda mais para o passado. O filme é uma grande experiência sensorial, visual e, principalmente, sonora. 

A trama é cercada de muita tensão, com o público envolvido no desenvolvimento da bomba atômica até chegar em um clímax impactante.

Spoiler: o final vai te surpreender. Por outro lado, três horas de duração é bem cansativo. Por ser longo, em certos momentos, o roteiro de “Oppenheimer” fica confuso, com diálogos dispersos. 

Até chegar ao fim, “Oppenheimer” passa por diversos momentos da história sem ao menos enumerar em que ano está. Além disso, a trama intercala passado e presente, causando confusão. A história é excelente, mas o caminho até a conclusão é longo.

Por isso, uma dica: fique atento a todos os detalhes. Caso contrário, vai ficar perdido na metade do filme. 

Show de atuação

O elenco dispensa apresentações. Cillian Murphy dá um show como J. Robert Oppenheimer, interpretando o personagem em diferentes fases da vida.Tem um jeito bem frio e calculista como já vimos em “Peaky Blinders”, só que ainda melhor.

Em alguns momentos, Murphy nem precisa falar, apenas com seu olhar já sabemos o que está sentindo ou acontecendo. Sem dúvidas, merece uma indicação ao Oscar. 

Outros destaques: Emily Blunt como sua esposa, a bióloga e botânica Katherine “Kitty” Oppenheimer; Robert Downey Jr. como Lewis Strauss, um dos comissários fundadores da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos; e Florence Pugh no papel da amante do protagonista, Jean Tatlock. 

Oppenheimer“Oppenheimer” chega exclusivamente nos cinemas no dia 20 de julho – Imagem: Reprodução/Universal Pictures

“Oppenheimer” é de tirar o fôlego

No geral, “Oppenheimer” é excelente, com uma história de tirar o fôlego. Baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer ”Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin, a trama entrega aquilo que promete e um pouco mais. Por outro lado, Nolan exagera quando se trata de perfeccionismo, e extrapola em um longa-metragem [literalmente] de três horas. 

“Oppenheimer” é o filme perfeito para quem curte histórias da Segunda Guerra Mundial, mas dessa vez focado em um físico que teve seu triunfo ao construir a bomba atômica, mas reflete na tragédia que causou tarde demais. Como a Universal descreve, a trama “leva o público ao cerne do pulsante paradoxo vivido pelo enigmático homem que deve arriscar destruir o mundo para tentar salvá-lo”. 

Vale lembrar que “Oppenheimer” foi filmado em IMAX 65mm e 65mm em grande formato combinados, incluindo, pela primeira vez, seções de cinematografia analógica em preto e branco em IMAX. Ou seja: é uma experiência única para assistir em tela grande.

Veja o da produção: 

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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