OpenIA é processada pelo The New York Times por violar direitos autorais
O processo é de autoria do The New York Times e acusa tanto a OpenAI quanto a Microsoft de violação de direitos autorais. Segundo o , o jornal estadunidense quer que ambas as empresas parem de utilizar conteúdos protegidos para treinar os chatbots.
Para o The New York Times, o uso de notícias, investigações, artigos de opinião, análises e guias para criar ferramenta de inteligência artificial “ameaça a capacidade do The Times de oferecer esses serviços”.
“Como os direitos autorais hoje cobrem praticamente todo tipo de expressão humana — incluindo postagens em blogs, fotografias, postagens em fóruns, fragmentos de códigos de software e documentos governamentais — seria impossível treinar os principais modelos de IA da atualidade sem usar materiais protegidos por direitos autorais. Limitar dados de treinamento a livros de domínio público e desenhos criados há mais de um século pode produzir um experimento interessante, mas não forneceria sistemas de IA que atendessem às necessidades dos cidadãos de hoje”.
Open AI, em declaração à Justiça do Reino Unido.
Mas, o que é uso justo?
- Pesquisas não comerciais e estudos privados;
- Obtenção de texto e dados para pesquisas não comerciais;
- Críticas, análises e reportagens de eventos atuais;
- Ensino;
- Auxílio a pessoas com deficiência;
- Paródias, caricaturas e obras de pastiche;
- Obter conhecimento suficiente;
- Consumir o mesmo conteúdo em outro momento.
Na ação, o The New York Times não pede compensação em dinheiro, mas exige que a OpenAI e a Microsoft sejam responsabilizadas pelos “bilhões de dólares gastos em danos legais e reais” pelo jornal.
O processo ainda exige que ambas as empresas destruam os modelos de chatbot, assim como todos os dados de treinamento que tenham sido alimentados com materiais protegidos por direitos autorais do The New York Times.
OpenAI e Microsoft respondem a diversos processos
Além do processo aberto pelo The New York Times, há outras ações na Justiça contra a OpenAI e a Microsoft. A maioria delas foi movida por autores de obras de não ficção, cujos advogados acusam as companhias de violação de direitos autorais para construir negócios bilionários e ter vantagem financeira.