OMS: não existe garantia que curados de COVID-19 estão imunes à doença
Nesta sexta-feira (24), a no qual afirma que “atualmente não há evidências” de que as pessoas que se recuperaram de COVID-19 e tenha anticorpos estão protegidas contra uma segunda infecção. O documento teve como objetivo explicar a posição da OMS sobre os chamados “passaportes de imunidade” ou “certificados sem risco” que estão sendo considerados por alguns governos durante a pandemia.
O Chile se tornou o primeiro país a anunciar o uso de para pessoas que haviam se recuperado de COVID-19. De acordo com a , o sistema estava programado para se lançado esta semana, mas foi adiado para os próximos dias. A ideia de certificados de imunidade também foi divulgada na e no .
Crítica ao posicionamento da OMS
O anúncio da OMS não está isento de críticas. Alguns membros da comunidade médica disseram que a agência está assustando desnecessariamente as pessoas, dizendo que há uma ausência de evidências sobre a imunidade.“Pacientes que se recuperaram completamente de uma infecção viral são tipicamente imunes. A imunidade pode durar meses ou anos; isso varia”, disse Dr. Faheem Younous, chefe de doenças infecciosas da Universidade Maryland Upper Chesapeake Health, no . “Ausência de evidência não é evidência de ausência. Não vamos assustar as pessoas. É desnecessário”.
Recentemente, houve várias preocupações com a imunidade ao COVID-19. No início deste mês, a OMS começou a investigar uma situação alarmante na Coreia do Sul, onde mais de . As autoridades de saúde do país nos sistemas dos pacientes, embora ainda não há uma resposta definitiva.