Oito fotos impressionantes de asteroides vagando pelo espaço

Visitamos poucas dessas rochas espaciais, mas isso logo mudará.

Os asteroides podem ter diversas formas e tamanhos; alguns são grandes o suficiente para ganhar o título de planeta anão, enquanto outros são . Essas rochas são objetos muito importantes para cientistas que buscam informações sobre o desenvolvimento do Sistema Solar e até mesmo sobre a vida na Terra. Alguns meteoritos (rochas espaciais que caem na Terra) contêm aminoácidos e muitos asteroides contêm evidências de que .

Visitamos apenas alguns desses corpos até agora, mas a NASA está trabalhando para mudar isso. A deve explorar os asteroides troianos de Júpiter, uma missão que nos trará uma compreensão totalmente nova desses estranhos objetos. Mas enquanto Lucy não traz novas imagens, veja as fotografias que a NASA já fez dessas belezinhas. 

1. Ceres

O rosto marcado de Ceres: antes asteroide, agora planeta anão, fotografado por Dawn em 2015. Imagem: NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA

Ceres é gigantesco no que diz respeito a categoria, constituindo 25% do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Na verdade, Ceres agora é e foi visitado pela espaçonave Dawn em 2015. Essa viagem deu aos pesquisadores imagens fantásticas do local, que

2. 2014 JO25

O asteroide apolíneo 2014 JO25 é uma rocha espacial de formato estranho que gira uma vez a cada 4,5 horas. Foi observado de perto em abril de 2017 pelo já destruído Observatório de Arecibo, quando o objeto estava a pouco mais de um milhão de quilômetros da Terra, o em 400 anos. As observações oferecem uma perspectiva única de como é a vida de uma rocha espacial: aparentemente esculturais em imagens estáticas, esses objetos estão, na verdade, voando pelo espaço a velocidades vertiginosas, girando o tempo todo.

3. Vesta

Uma das últimas imagens tiradas de Vesta pela nave Dawn, em 2012. Imagem: NASA

Se você olhar muito rápido, pode confundir Vesta com a Lua. O segundo maior objeto no cinturão de asteroides depois de Ceres, Vesta também foi visitado por Dawn. É diferente de outros corpos por ter sua própria crosta, manto e núcleo.

O asteroide superlativo Eros, em um mosaico de duas imagens obtidas pela espaçonave NEAR em 2001. Imagem: Wikimedia Commons

foi o primeiro asteroide próximo à Terra a ser descoberto, apareceu acidentalmente em uma placa fotográfica em 1898. Foi também o primeiro a ser fotografado por uma espaçonave em órbita. Foi submetido a um ensaio fotográfico pela espaçonave NEAR em 1998, um século após sua descoberta. E para torná-lo ainda mais memorável, a espaçonave também pousou em Eros em 2001 – o primeiro pouso de uma espaçonave em asteroide. E antes que pudéssemos usar o radar para observar objetos cósmicos, os astrônomos usaram-no para calcular a unidade astronômica, um parâmetro muito usado para o Sistema Solar.

5. Bennu

Bennu tem nos últimos anos graças a missão OSIRIS-REx em andamento. Essa tarefa contínua de sete anos viu uma espaçonave orbitar Bennu, e . Se a atividade for concluída com sucesso, será a maior quantidade de material extraterrestre trazido para cá desde as missões Apollo, e as revelarão novas pistas para a história do Sistema Solar, se não a origem da vida.

6. Ida

O asteroide Ida (à esquerda) e sua lua diminuta, Dactyl (à direita), fotografada pela espaçonave Galileo em 1993. Foto: NASA / JPL

Ida é o primeiro asteroide conhecido a ter sua própria lua, um pequeno pedaço de rocha chamado Dactyl. Acredita-se que seja um pedaço de entulho de uma antiga colisão entre dois objetos maiores. Ida (e Dactyl, cuja descoberta foi ) fazem parte da família Koronis de asteroides no cinturão principal

7. Gault

O asteroide Gault é o ponto à esquerda, com faixas de poeira estendendo-se por meio milhão de milhas atrás dele. Imagem: NASA, ESA, K. Meech e J. Kleyna (Universidade do Havaí) e O. Hainaut (Observatório Europeu do Sul)

Em 2019, o Telescópio Espacial Hubble capturou algo surpreendente, a destruição de um asteroide de 3 quilômetros chamado Gault, que estava ejetando enormes quantidades de poeira em seu rastro. Embora esse drama possa ter começado há muito tempo – há uns 100 milhões de anos – esses eventos ganham força à medida que avançam. Gault ainda não se foi, mas temos sorte de poder dar uma espiada nele pelo Hubble enquanto ele conclui sua última dança.

8. Cometa 67P / Churyumov – Gerasimenko

Explosões do cometa, fotografadas pela espaçonave Rosetta entre julho e setembro de 2015. Imagem: OSIRIS: ESA / Rosetta / MPS para Equipe OSIRIS MPS / UPD / LAM / IAA / SSO / INTA / UPM / DASP / IDA; NavCam: ESA / Rosetta / NavCam – CC BY-SA IGO 3.0

Ok, então este último não é realmente um asteroide. Mas é tão legal que estamos abrindo uma exceção. O cometa 67P / Churyumov – Gerasimenko foi  visitado em 2014 pela espaçonave ESA Philae, parte da sonda Rosetta, e as imagens são inacreditáveis. Poeira e detritos se filtram ao redor do cometa, fazendo com que pareça o topo de uma montanha com neve.

 

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