Novo método usa movimentos sutis das pessoas para detectar vídeos deepfake
Vídeos deepfake estão longe de serem perfeitos. Criados a partir de gigantescas bibliotecas de imagens tiradas da internet, estes arquivos são gerados em baixa resolução (o que ajuda a ocultar as imperfeições) e parecem excessivamente compactados. Mas a tecnologia está melhorando a um ritmo surpreendente, e falhas no processo, como vídeos deepfake que eram fáceis de detectar porque as pessoas nunca piscam, estão melhorando rapidamente para torná-los cada vez mais verossímeis.
Usando um processo semelhante ao modo como os deepfakes são criados — estudando as imagens existentes da atual safra de candidatos presidenciais —, eles treinaram uma inteligência artificial para procurar a presença de uma “assinatura biométrica suave” de cada pessoa.
Parece complicado, mas quando falamos, todos nós temos maneiras sutis, porém únicas, de movimentar nossos corpos, cabeças, mãos, olhos e até lábios. Tudo é feito subconscientemente — você não percebe o que seu corpo está fazendo, nem sua mente imediatamente reconhece quando outra pessoa está fazendo — mas, como resultado, é um detalhe que as técnicas atuais de deep Learning não levam em consideração para criar um deepfake.