Novo material aumenta a eficiência e a estabilidade de células solares de perovskita
Texto: Agência FAPESP*
Em publicado no Journal of Materials Chemistry C, pesquisadores brasileiros descreveram uma estratégia capaz de tornar mais eficientes e estáveis as células solares à base de perovskita, um material semicondutor produzido em laboratório. Os resultados do projeto podem trazer futuramente bons resultados para a produção de energia solar.
, primeiro autor do artigo e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais da Unesp, explicou que os resultados foram surpreendentes, pois a expectativa inicial era apenas de remediar a queda de performance causada pela adição da camada isolante de passivação.
O pesquisador contou ainda que o foco atual das pesquisas em células solares de perovskita é a sua fabricação industrial e que, para isso, buscam-se dispositivos mais estáveis para uso em grande escala e com alta performance. “Neste artigo, mostramos que a adição do material MXene pode não só representar uma realidade viável para a fabricação dos dispositivos, mas também mostrar o caminho para essa conquista. Além disso, exploramos diversas técnicas de caracterizações elétricas, morfológicas e estruturais que contribuem para o melhor entendimento científico do comportamento e funcionamento dessa classe de dispositivos tão complexa”, comenta Assunção.Algumas etapas da pesquisa, como a espectroscopia de fotoelétrons excitados por raios X, foram conduzidas no (), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão () da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
O artigo Interface passivation with Ti3C2Tx-MXene doped PMMA film for highly efficient and stable inverted perovskite solar cells pode ser lido em: .
* Com informações do CDMF.